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CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAUDE Curso de Nutrição Disciplina: Dietoterapia Professora: Luciane Coutinho de Azevedo Acadêmicos: Bruna Pedro, Bruno Gusmão, Maiara Lacerda, Nathalia Vieira. CASO CLÍNICO 1 – CONTAGEM DE CARBOIDRATO HISTÓRICO CLÍNICO NUTRICIONAL: P.L.L., sexo feminino, 6 anos e 10 meses, reside em Brusque/ SC, com os pais (filha única). Está cursando o 1º ano no período vespertino (escola pública). Realiza exercício nas aulas de educação física, 2 x por semana. Veio para a consulta acompanhada de seus pais (criança bastante participativa e super interessada nos alimentos que poderá ingerir). Diagnosticado com DM tipo há 1 mês, quando internada no Hospital Santo Antônio com quadro de cetoacidose diabética (com vômitos acompanhados de desidratação e hiperglicemia severa; permaneceu na UTI por 11 dias). Medicação de uso atual: insulina NPH (desjejum = 7 UI e jantar = 3 UI) + insulina Regular (antes do Desjejum, Almoço e Jantar, conforme resultados de HGT). Resultado de HGT (esquema de reposição insulina): Glicemia de 100 a 200 mg/dL = 01 IR; Glicemia 201 a 300 mg/dL = 02 IR; Glicemia > 300 mg/dL = 03 IR). Realiza a aplicação da insulina com caneta. EXAMES LABORATORIAIS (na internação hospitalar – recém diagnosticada) •Gasometria venosa: pH=1,16; pCO2=33,3; pO2=57,1; BE=-15,1, HCO3=11,9 • Creatinina=0,6; Ureia=18,7 • Glicemia de jejum=282 • EQU glicose +++; corpos cetônicos=300 • Leucócitos=13000; hemoglobina=16,3; Hematócrito=49,4 Após a internação HbA1c=9,9% ANTROPOMETRIA • Peso usual anterior a internação: 25 kg • Peso na internação: 22 kg • Peso dia da consulta ambulatorial: 23,1 kg • Estatura: 1,23 m • CB: 22 cm • CA: 53 cm · PCT + PCSe: 9 mm + 8 mm 1. Analise os dados laboratoriais no dia da internação e na consulta ambulatorial relacionada os resultados ao caso clínico. A acidose metabólica, é causada pela desidratação e pela presença de corpos cetônicos no sangue. Sendo assim a cetoacidose diabética é uma condição grave que, se não tratada adequadamente, pode levar ao coma e à morte. Em crianças, uma das mais temidas complicações é o edema cerebral. Como o processo de destruição das células ß é um processo lento, normalmente as crianças apresentam um quadro de perda de peso, hiperfagia, polidipsia e poliúria. Em crianças já com um diagnóstico de diabetes mellitus, a falta do uso adequado da insulina é a causa mais comum de cetoacidose diabética. (ALBUQUERQUE C.T.M ; CARVALHO L.F.A ; 2013) GASOMETRIA VENOSA: Demonstra acidose metabólica, com diminuição do pH sanguíneo e do bicarbonato sérico. Esse exame pode ser utilizado como um meio indireto de diagnóstico de CAD, já que lactato sérico baixo associado a acidose metabólica e hiperglicemia é altamente sugestivo desta condição. Resultado: pH=1,16; pCO2=33,3; pO2=57,1; BE=-15,1, HCO3=11,9 (BAIXO) O pH está baixo, com HCO3 baixo. É uma Acidose Metabólica. As alterações no componente pCO2 baixa, ocorrem por um mecanismo compensatório. CREATININA: 0,6 (NORMAL): Crianças de 1 a 18 anos : 0,40 a 0,90 mg/dL; UREIA: 18,7 (Alta): Crianças : 5 e 18 mg/dL Ureia alta pode ser podem se elevar na cetoacidose pelo catabolismo protéico e desidratação. (FREITAS, 2009). GLICEMIA DE JEJUM: 282 (Alta): Crianças : 65 a 99 Na deficiência ou ausência de insulina associada à ação dos hormônios contra-reguladores, as células ficam impossibilitadas de captar e utilizar a glicose, ocorrendo glicogenólise muscular e hepática e tendo como consequência a hiperglicemia. Assim, os níveis de glicemia acima de 180 mg/dL excedem a capacidade máxima de reabsorção de glicose no túbulo proximal, causando glicosúria e diurese osmótica. Embora na CAD a hiperglicemia seja a regra, podem ocorrer casos de CAD com níveis normais de glicemia (WOLFSDORF, et al, 2006). EQU GLICOSE +++; CORPOS CETÔNICOS: 300 (ALTO) Acima de 1.5 mmol/L, com um nível de glucose no sangue superior a 300 mg/dl, sugerem que poderá a estar em risco de desenvolver cetoacidose diabética (CAD). O quadro de hiperglicemia associada a um aumento na produção de corpos cetônicos é conhecido como cetoacidose diabética (CAD). A hiperglicemia leva à glicosúria e à desidratação, enquanto que a produção excessiva de corpos cetônicos agrava a acidose metabólica decorrente da desidratação (UMPIERREZ, 2004). A deficiência de insulina leva a uma hiperglicemia (devido a uma diminuição da utilização periférica e ao aumento da produção hepática de glicose) e à acidose devido à produção de corpos cetônicos pelo fígado. Agravando este quadro, a hiperglicemia causa glicosúria e conseqüente poliúria (JACOB, et al, 2014). LEUCÓCITOS: 13000; (ADEQUADO) O leucograma pode ajudar na investigação de uma causa infecciosa como origem da descompensação metabólica. Uma leucocitose é comum durante a cetoacidose diabética, mas um desvio para a esquerda é mais comum na presença de uma infecção (GROSSI, 2004). HEMOGLOBINA: 16,3; (ACIMA): Infantil :11,5 a 14,8 A GHb é o produto da reação não-enzimática entre glicose e o grupo amino terminal de um resíduo de valina na cadeia b da hemoglobina. O termo inclui todas as hemoglobinas modificadas com a glicose. A percentagem de GHb depende da concentração de glicose no sangue, do tempo de duração da exposição da hemoglobina à glicose e ao tempo de meia vida dos eritrócitos (~120 dias). Quanto maior a concentração de glicose e maior o período de contato, maior a percentagem da GHb (FREITAS, et a, 2002). HEMATÓCRITO=49,4 (Acima) Infantil: 37 a 44 2. Estado Nutricional, por meio da antropometria (IMC/idade, E/idade, %PP, %G, CA) Estatura/ Idade (escore Z): Escore Z entre 0 e +1 = estatura adequada para idade. IMC/ idade (escore Z): 23,1/1,5129 = 15,26 ≥ Escore z -2 e < Escore +1 Classificação: Eutrofia %PP (na internação): PU- PA x 100/PU= %PP= 25 – 22 x 100 / 25 = %PP= 300/ 25 = 12% Classificação >3% perda intensa. CMB (percentil): CMB = CB (cm) – (PCT x 3.14)= 22 – (9 x 3.14)= 6,26 classificação provável redução de massa adiposa. 2.1 . Analise dietetica REFEIÇÃO ALIMENTO g Kcal PTN LIP CHO FIBRA EQ DESEJUM Café 100 9 0,7 0,1 1,5 - * Leite integral 50 30,01 1,61 1,62 2,26 - Pão integral 50 126,50 4,7 1,85 24,95 3,45 2 Manteiga 20 145,20 0,08 12,36 0,02 - Queijo prato 15 4,16 3,40 4,36 0,28 - Maça 100 56 0,3 - 15,2 1,3 1 SUBTOTAL 335 370,87 10,79 20,29 44,21 4,75 3 REFEIÇÃO ALIMENTO g Kcal PTN LIP CHO FIBRA EQ ALMOÇO Arroz integral 100 124 2,6 1,0 25,80 2,7 2 Feijão 80 61,60 3,6 0,4 11,20 6,72 1 Carne moída 50 106 13,35 5,45 0 - 0 Couve flor 60 11,40 0,72 0,18 2,34 1,26 Tomate 30 4,5 0,33 0,06 0,93 0,36 Alface 10 0,9 0,06 0,01 0,17 0,1 Banana prata 65 63,7 0,84 0,06 16,90 1,3 1 SUBTOTAL 395 372,10 21,50 7,16 57,34 12,44 4 REFEIÇÃO ALIMENTO g Kcal PTN LIP CHO FIBRA EQ LANCHE Pão integral 50 126,50 4,7 1,85 24,95 3,45 2 Manteiga 20 145,20 0,08 12,36 0,02 - Morango 200 60 1,8 0,6 13,6 3,4 1 SUBTOTAL 270 331,70 6,58 14,81 38,57 6,85 3 REFEIÇÃO ALIMENTO g Kcal PTN LIP CHO FIBRA EQ JANTA Carne (músculo) 70 135,80 21,84 4,69 0 - Cenoura 50 15 0,4 0,1 0,67 0,26 Batata 70 36,4 0,84 - 8,33 0,91 1 Chuchu 30 5,7 0,12 - 1,44 0,3 Cebola 10 3,9 0,17 0,01 6,23 1,54 Alho 5 5,65 0,35 0,01 1,19 0,21 SUBTOTAL 235 202,45 23,72 4,81 17,86 3,22 1 REFEIÇÃO ALIMENTO g Kcal PTN LIP CHO FIBRA EQ CEIA Pão integral 50 126,50 4,7 1,85 24,95 3,45 2 Manteiga 20 145,20 0,08 12,36 0,02 - Suco de uva 200 116 - - 29,4 0,4 2 SUBTOTAL 270 387,70 4,78 14,21 54,37 3,85 4 TOTAL g Kcal PTN LIP CHO FIBRA EQ 1.505,00 1.664,82 67,37 61,28 212,35 31,11 15 3. Necessidade nutricional e o número de equivalentes de CHO quepoderão ser consumidos por dia. EER= 135,3 – (30,8 x idade) + PA x(10,0 x peso(kg) + 934 X estatura) + 20Kcal 135,3 – (30,8 x 6) + 1,16 x (10 x 23,1 + 934 x 1,23) + 20 = 1.571,09=>1600 Proteína = 20% 20 % ------------ x 100% ------- 1.600 X = 320kcal = 80g Lipídeos = 30% 30% --------- x 100% ------- 1.600 X= 480kcal / 9 = 53g Carboidrato = 50% 50% ------- x 100% ------ 1.600 800kcal / 4 = 200g / 15 = 13,33 equivalentes 4 – Esqueleto de cardapio, três exemplos de substituição a partir da lista de equivalentes de CHO e quantidade de insulina de ação rápida indicada a ser administrada antes de cada grande refeição (conforme HGT). HIPÓTESE: HGT do dia: 07 h = 237 mg/dL; administrar 02 IR após o desjejum. HGT 12 h = 345 mg/ dL ; administrar 04 IR após o desjejum. HGT 20 h = 379 mg/ dL; administrar 05 IR após o desjejum. Refeição Grupos alimentares 1º Cardápio 2º Cardápio 3º Cardápio Dejejum Amido (1) Leite (1) Carne (1) Fruta (1) Gordura (1) 1 fatia de pão de forma integral Iogurte light - 1 copo (200ml) 2 unidades de ovo frito Azeite - 1/2 colher de chá 10 unidades médias de morango Tapioca - 2 colheres de sopa Leite com achocolatado - 1/2 copo (100ml) 2 fatias de queijo minas Manteiga - 1 ponta de faca 1 unidade média de pêra Panqueca de banana- 1 unidade média 1 colher de sopa de aveia 1 ovo cru Oleo de coco - 1\2 colher de chá Banana - 1 unidade 1 xícara de cafe com leite Almoço Amido (2) Carne (1) Verdura (2) Gordura (2) 3 colheres de Arroz Integral 3 colheres de sopa de tutu 1 bife de boi grelhado médio Tomate a vontade Alface a vontade Azeite de oliva- 1/2 colher de chá Manteiga - 1 ponta de faca 2 colheres de sopa de Polenta 1 concha pequena de Feijão 1 pedaço médio de Frango ensopado com molho 3 colheres de sopa de cenoura Brocolis a vontade Azeite de oliva - 1/2 colher de chá Creme de leite - 1 colher de chá (para a polenta) 2 colheres de sopa de macarrão integral 3 colheres de servir de carne moída ensopada 2 rodelas de beterraba ralada Couve a vontade 1 ponta de faca de manteiga Azeite de oliva- 1/2 colher de chá Lanche da tarde Amido (2) Fruta (1) Leite (1) Gordura (1) Carne (1) Pão de queijo - 1 unidade media 3 colheres de sopa de granola sem açúcar Mamao papaia- 1 fatia media Iogurte natural desnatado- 1 copo (200ml) Castanha do para e nozes - 4 unidades Queijo minas- 2 fatias 1 fatia de pão integral Ketchup- 2 colheres de sopa 1 hambúrguer caseiro de carne moída Azeite de oliva- 1/2 colher de cha 1 xícara de cafe com leite 1 unidade pequena de goiaba Crepioca 2 colheres de sopa de tapioca 2 unidades de ovo 1 colher de sopa de geléia 1 xícara de cafe com leite Azeite de oliva - 1/2 colher de chá 1 maça Jantar Amido (2) Carne(1) Verdura (2) Gordura (1) 2 colheres de sopa de aipim 1 concha pequena de feijão 3 unidades de almôndega 3 colheres de sopa de berinjela cozida Acelga, alface ,agrião, brócolis , espinafre, couve e pepino a vontade 1/2 colher de cha de azeite de oliva 3 colheres de sopa de arroz integral 1 concha pequena de feijão 1 pedaço de peixe assado 1/2 colher de cha de azeite de oliva Acelga, alface, agrião, brócolis , espinafre, couve e pepino a vontade 1 colher de sopa de beterraba 4 colheres de sopa de abobrinha 1 concha media cheia de sopa de legumes 1 colher de sopa de macarrão 1/2 colher de cha de azeite de oliva 1 pedaço medio de frango grelhado 3 colheres de sopa de cenoura 3 colheres de sopa de abóbora 3 colheres de sopa de chuchu 3 colheres de sopa de vagem Tomate e repolho a vontade Ceia Amido (1) Fruta(1) Gordura(1) 1 colher de sopa de mel 4 colheres de sopa de abacate 1/2 copo de Leite de amêndoas (100ml) 3 unidades de pinhão 4 unidades de castanha do para 1 fatia media de manga 1/4 xícara de pipoca 1 ponta de faca de manteiga 1 cacho pequeno de uva 5. Receita nova que deverá ser entregue para o paciente. Indique onde incluir a receita e por qual (ais) equivalente (es) substituir no esqueleto de cardápio proposto acima. A receita escolhida foi o bolinho de caneca, pois é de fácil preparo além de ser uma ótima alternativa com crianças. Ela pode ser substituida no lanche da tarde, dando possibilidades da dieta não ficar monótoma. Carboidrato: 45,95g / 15 = 3 equivalentes Substituição: 2 amido , 1 fruta, 1 proteina e 1 gordura Nome da Receita: BOLO DE CANECA DE BANANA COM CALDA. BOLO DE CANECA: BANANA COM CALDA Ingredientes: · 1 ovo · 1 banana amassada · 2 colheres de sopa cheia de aveia em flocos (ou pode ser: quinoa em flocos, farinha de linhaça, farinha de chia, farinha de coco) · 1 colher de cafezinho de canela · 1 colher de chá de fermento · Calda: · 1 colher de café de óleo de coco · 1 colher de chá de cacau · 1 colher de café de açúcar Modo de Preparo: Massa: Amasse bem a banana com um garfo até ficar uma papa depois misture com os demais ingredientes, misturado com um garfo na caneca mesmo, e leve ao microondas por 2 a 3 minutos (depende do seu micro-ondas). Calda: Misture os ingredientes (óleo de coco, cacau e açúcar), leve ao micro-ondas por alguns segundos, e depois é só regar o bolinho. Características da Preparação: Tempo de pré-preparo: 2 min Tempo de preparo: 3 mim Nível de dificuldade: ( )Difícil ( )médio ( x ) Fácil 6. Caso a insulina NPH (manhã e noite) fosse substituída pela insulina Glargina (manhã), qual a quantidade de insulina de ação rápida deveria ser aplicada antes do Desjejum, Almoço e Jantar, considerando os valores de HGT citados na questão anterior e a quantidade de CHO proposta no esqueleto do cardápio. Quantidade média de insulina total aplicada por dia = 18UI R: 500/18 = 27,77g de CHO para cada 1 UI de insulina. Café da manhã = 60g de CHO = 2 UI pra corrigir. Almoço = 30g de CHO = 1Ul para corrigir. Lanche da Tarde = 45g de CHO = 1,5 Ul para corrigir. Jantar = 30g de CHO = 1Ul para corrigir. Ceia = 30g de CHO = 1Ul para corrigir. 7. Caso, a paciente 2 h após a refeição apresentasse glicemia de 350 mg/dl, defina quanto deverá ser o bollus de correção para atingir uma glicemia de 110 mg/dl, utilizando para corrigir insulina de rápida (IR). R: 1500/18 = 83,3 (fator de sensibilidade -> para cada 1 UI de insulina vai baixar 83,3 de glicemia) 350 – 110 = 240 / 83,3 = 2,88 = 3 UI de insulina regular Referencias: FREITAS, M. C.; FOSS M. C. Cetoacidose diabética e estado hiperglicêmico hiperosmolar. Medicina Ribeirão Preto, v. 36, pg. 389-393, 2009. FREITAS, M. C. et al. Diabetes Melito: Diagnóstico, Classificação e Avaliação do Controle Glicêmico. Arq Bras Endocrinol Metab, v. 46, n.1, 2002. GROSSI, S. A. A. O manejo da cetoacidose em pacientes com Diabetes Mellitus : subsídios para a prática clínica de enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem, v. 40, n.4, 2006. JACOB, A. T. et al. Cetoacidose diabética: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, v.6, n.2,pg.50-53, 2014. PIVA, et al. Perspectivas atuais do tratamento da cetoacidose diabética em pediatria. J. Pediatr., v.83 n. 5, 2007. REZENDE G. Emergências no Diabetes Mellitus. Mesquita ET (ed). 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