Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
PROFESSORA Me. Giuliani Facco Estudo Contemporâneo e Transversal - Indústria e Transformação Digital Be m -V in do EXPEDIENTE Universidade Cesumar - UniCesumar. U58 Impresso por: Bibliotecária: Leila Regina do Nascimento - CRB- 9/1722. Ficha catalográfica elaborada de acordo com os dados fornecidos pelo(a) autor(a). Núcleo de Educação a Distância. FACCO, Giuliani. Estudo Contemporâneo e Transversal - Indústria e Transformação Digital. Giuliani Facco. - Indaial, SC: Arqué, 2023. 30 p. ISBN digital 978-65-5466-028-0 “Graduação - EaD”. 1. Digital 2. Transformação 3.Indústria. 4. EaD. I. Título. CDD - 658.4062 Quando identificar o ícone de QR-CODE, utilize o aplicativo para leitura de QR-CODE de sua escolha e tenha acesso aos conteúdos on-line. FICHA CATALOGRÁFICA IMERSÃO RECURSOS DE Ao longo do livro, você será convidado(a) a refletir, questionar e trans- formar. Aproveite este momento. PENSANDO JUNTOS NOVAS DESCOBERTAS Enquanto estuda, você pode acessar conteúdos online que ampliaram a discussão sobre os assuntos de maneira interativa usando a tecnolo- gia a seu favor. EXPLORANDO IDEIAS Com este elemento, você terá a oportunidade de explorar termos e palavras-chave do assunto discutido, de forma mais objetiva. AGORA É COM VOCÊ Neste elemento, você encontrará diversas informações que serão apre- sentadas na forma de infográficos, esquemas e fluxogramas os quais te ajudarão no entendimento do conteúdo de forma rápida e clara Quando identificar o ícone de QR-CODE, utilize o aplicativo para leitura de QR-CODE de sua escolha e tenha acesso aos conteúdos on-line. https://apigame.unicesumar.edu.br/qrcode/3881 APRENDIZAGEM CAMINHOS DE 1 2 3 4 5 INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA 6 DESAFIOS E OPORTUNIDADES DA INDÚSTRIA 4.0 NO BRASIL 9 13 NOÇÕES DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DA INDÚSTRIA 4 .0 17 IMPULSIONADORES NA INDÚSTRIA 4.0: IA, BIG DATA E IOT 23 NOÇÕES DE COMPETÊNCIA NECESSÁRIAS AOS PROFISSIONAIS DA INDÚSTRIA 4.0 5 • Compreender conceitos e histórico da Indústria 4.0 na trans- formação digital. • Identificar os desafios e oportunidades da Indústria 4.0 e da transformação digital no Brasil. • Adquirir noções dos principais componentes da Indústria 4.0; • Conhecer alguns impulsionadores na Indústria 4.0 e da trans- formação digital: IA, Big Data e IoT. • Assimilar e desenvolver as competências necessárias aos profissionais da Indústria 4.0. MINHAS METAS Você sabe o que é, exatamente, a Indústria 4.0? Com o passar dos séculos, o mundo vivenciou verdadeiras transformações em muitos sentidos. Nos contextos econômico, político e social, foram marcantes as revoluções no campo industrial, que iniciaram a partir da manufatura artesanal e culminaram no que vivemos hoje, a Quarta Revolução Industrial, ou Indústria 4.0. É por isso que, nesta disciplina de Estudos Transversais: Indústria 4.0, para que você entenda o contexto, o primeiro tópico abordará uma introdução com uma breve história das revoluções industriais, a começar pela manufatura arte- sanal, até chegar na era da interação digital da indústria. A Indústria 4.0 engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de auto- mação, controle e tecnologia da informação, aplicadas aos processos de manufatura. O que a Indústria 4.0 traz é o salto tecnológico de elevar essa automação à máxima potência, ao permitir, a robôs desempenharem funções cada vez mais complexas. O termo Indústria 4.0 é utilizado para caracterizar a utilização do que há de mais moderno para produzir bens de consumo: big data, internet das coisas, in- teligência artificial e muito mais. As tecnologias utilizadas pela Indústria 4.0 são capazes de induzir o surgimento de novos materiais com propriedades únicas, UNIDADE 1 UNIDADE 1 6 com a mudança das tecnologias existentes em diversos segmentos, como agri- cultura, alimentos, têxteis, eletrônicos, energia, dentre outros. NOVAS DESCOBERTAS Assista ao vídeo que preparamos para você e iniciaremos a nossa imersão no tema da Indústria 4.0. INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA 4.0 AS REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS Muitos produtos consumidos nos dias de hoje são provenientes de indústrias, fabricados em escala, porém, nem sempre, foi assim: até o final do século XVIII, os produtos eram fabricados por artesãos, de maneira muito rudimentar e com ferramental muito simples. Em sua maioria, produziam para o próprio consumo, mas alguns, também, comercializavam seus produtos. Mesmo com uma fabricação artesanal, Inglaterra e França contavam com grandes oficinas, nas quais diversos artesãos trabalhavam para o dono delas. Essas oficinas eram chamadas de manufaturas. Assim, as principais características desse período de manufatura artesanal são: ■ produtos despadronizados, com baixa qualidade; ■ baixo volume de produção, com alto custo de fabricação; ■ trabalhadores, altamente, qualificados, pois precisavam dominar todos os processos de fabricação e comercialização. A PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Em torno de 1750, começou a ficar mais acentuado o surgimento de equipamen- tos mecanizados. Muitos processos que eram realizados de forma manual, e, ape- nas, por trabalhadores altamente, especializados se tornaram não competitivos, https://vimeo.com/734695158/c78e82d36c?embedded=true&source=vimeo_logo&owner=16356889 7 o que deu espaço para as fábricas mecanizadas. Um fato importante foi a criação do tear a vapor, de James Whatt, que podia ser operado por um trabalhador não qualificado. Tal equipamento marcou o início da tecelagem a nível industrial na Inglaterra, e, assim, começou a chamada Primeira Revolução Industrial. As prin- cipais características dessa revolução podem ser resumidas como: ■ mecanização da produção com o uso de máquinas a vapor; ■ aceleração substancial da produção; ■ migração de mão de obra camponesa para a indústria; ■ surgimento de novos atores sociais, como os industriais (donos de indús- trias e homens de negócios) e o operariado (mão de obra das fábricas). A SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL No final do século XIX, a partir de 1860, o uso de energia elétrica impulsionou a modernização de máquinas e equipamentos industriais. A industrialização alcan- çou outros países, além da Inglaterra, como França, Alemanha, Estados Unidos, e, até mesmo, Japão. Nos Estados Unidos, surgiu um novo modelo de produção industrial, chamado fordismo, que tinha, como características, repetitividade, pa- dronização do produto e produção em massa. Assim, iniciava a Segunda Revolução Industrial, cujas principais características foram: ■ uso de novas tecnologias, como a eletricidade; ■ desenvolvimento tecnológico; ■ expansão da industrialização em diversos países; ■ produção em massa. A TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Também, conhecida como Revolução Digital e Revolução Técnico-Científica, a Terceira Revolução Industrial foi marcada pelo advento dos semicondutores, par- ticularmente, do “Transistor”, que proporcionou a modernização dos computado- res e demais equipamentos elétricos e eletromecânicos, e fez surgirem, então, os equipamentos eletrônicos e digitais. Após o esgotamento do modelo americano fordismo, apareceu, no Japão, um novo modelo produtivo, o toyotismo, que tinha, UNIDADE 1 UNIDADE 1 8 como principal característica, a produção flexível, com uma produção conforme a demanda do mercado, conhecida, também, como Produção Enxuta, do inglês, Lean Manufacturing. A eletrônica foi evoluindo ao longo do tempo, tornou-se mais barata e com maior capacidade. Dentre as principais características dessa revolução, destacam-se: ■ produção flexível; ■ automação industrial; ■ nanotecnologia; ■ biotecnologia; ■ mecatrônica; ■ microinformática; ■ telecomunicações; ■ Tecnologia da Automação (TA); ■ Tecnologia da Informação (TI). A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A Indústria 4.0, a Quarta Revolução Industrial, é a era da interação digital da indús- tria, com a caracterização do conceito de Fábrica Inteligente, do inglês, Smart Factory. Inicialmente, o conceito de Indústria 4.0 foi fixado à manufatura, porém, houve uma disseminação para os outros setores, como a agricultura e os serviços. Foi criada em 2012, na Alemanha, com os intuitos de aumentar a produtividade da indústria e melhorar a competitividade com países asiáticos, e tal reviravolta tecnológica se espalhou mundo afora. Entretanto, não é, apenas, a respeito da automação de alto nível que a Indústria 4.0 trata: ela acontece a partir de ondas que afetam diversas áreas do conhecimento humano, como nanotecnologia, computação quântica, sequencia- mento de DNA, Internet das Coisas e vários outros exemplos que não só modificam áreas do conhecimento humano, mas, também, possibilitam uma interconexão com outras tecnologias. Assim, estamos no início de uma revolução que alterará as ma- neiras através das quais vivemos, relacionamo-nos e trabalhamos (SCHWAB, 2016). 9 A Indústria 4.0 promoverá transformações nas formas de produção e deverá pro- por novos desafios para o Brasil. Devido à digitalização e ao autogerenciamento das fábricas, haverá redução do quadro de funcionários, além de profissões que deixarão de existir, as quais darão espaço para outras. A Internet das Coisas e Serviços será um pré-requisito para tal. Dessa forma, haverá uma mudança de paradigma na interação entre homem e máquina, que, nesse novo contexto, tomarão decisões juntos. Com o surgimento das fábricas inteligentes, também, aparecerão os produ- tos inteligentes, capazes de se comunicar com os processos produtivos, a fim de enviar informações de uso, estado de conservação, desgastes prematuros e outras informações que serão úteis para ajustar, automaticamente, a produção, com a melhora do produto para tal requisito. DESAFIOS E OPORTUNIDADES DA INDÚSTRIA 4.0 NO BRASIL É possível classificar a produção industrial brasileira atual em quatro quadran- tes e, assim como ocorre em outros países, no Brasil, a difusão das tecnologias associadas à Indústria 4.0 não atingirá todos os setores da mesma forma, nem ao mesmo tempo. Figura 1 – Matriz produto versus processo na indústria 4.0. / Fonte: o autor. O objetivo é mover a economia para o quadrante 4, mas a extensão e a rapidez desse movimento dependem de características internas dos setores e das empre- sas, do aumento da pressão competitiva e da capacidade de o Estado executar políticas para fomentar a transição tecnológica. Processo Convencional 4.0 Produto Tradicional Tecnológico 1 2 3 4 UNIDADE 1 DESCRIÇÃO DE IMAGENS PÁGINA 09– Figura 1 – Matriz produto versus processo na indústria 4.0. INÍCIO DESCRIÇÃO – A imagem apresenta a Matriz produto versus processo na indústria 4.0. Na imagem temos uma tabela de três colunas, da esquerda para a direita intitulada: PROCESSO, PRODUTO TRADICIONAL e PRODUTO TECNOLÓGICO. PROCESSO: convencional; PRODUTO TRADICIONAL: 1; PRODUTO TECNOLÓGICO: 2 PROCESSO: 4.0; PRODUTO TRADICIONAL: 3; PRODUTO TECNOLÓGICO: 4. FIM DESCRIÇÃO UNIDADE 1 10 Novos avanços tecnológicos, como a Indústria 4.0, a automação, a robótica e a in- teligência artificial, muitas vezes, são vistos como ameaças, ao invés de oportunidades. DESAFIOS Analisados 140 países, o Brasil está na 72ª posição no ranking geral de compe- titividade. Já na categoria capacidade de inovação, encontra-se na 40ª posição. Isso ocorre devido à fraca integração de políticas e à falta de coordenação entre setores público e privado. Algumas barreiras que dificultam a implementação de tecnologias no Brasil são a falta de mão de obra qualificada, a ineficiência das telecomunicações, a dificuldade na identificação de tecnologias e parceiros, a ausência de linhas de financiamento apropriadas e a distância entre as universidades e as indústrias. Um dos principais desafios para o sucesso da Quarta Revolução Industrial está na segurança, pois problemas, como falhas de transmissão para a comunica- ção máquina-máquina, podem causar transtornos na produção. Além disso, são necessários sistemas que protejam o know-how da companhia. A implantação da Indústria 4.0 no Brasil traz desafios, como: ■ obter políticas estratégicas inteligentes, incentivos e fomentos por parte do governo; ■ reunir empresários e gestores da indústria com visão, arrojo e postura proativa; ■ dispor de desenvolvimento tecnológico e formação de profissionais, alta- mente, qualificados por parte das instituições acadêmicas e de pesquisa, preferencialmente, com grande proximidade com a indústria. O Brasil terá um duplo desafio para se adequar à Indústria 4.0: buscar a incor- poração e o desenvolvimento das soluções tecnológicas e ter agilidade para evitar que a distância, em termos de competitividade para os principais competidores, aumente. Os três desafios trazidos com a Quarta Revolução Industrial, que podem ser solucionados com investimento estatal e políticas públicas ativas, são: ■ aumento da desigualdade; ■ mudanças climáticas; ■ tendência recessiva das economias. 11 Foram identificados cinco eixos de atuação para que o Brasil possa seguir em busca de uma aproximação com a Indústria 4.0: 1. criar um programa brasileiro de manufatura avançada; 2. buscar acordo bilateral com a Alemanha, entre o programa de manufatura avançada criado e o alemão Industrie 4.0; 3. criar uma rede de testbeds (ambientes de teste e demonstração de tec- nologias que buscam simular a realidade de ambientes de produção) de manufatura avançada; 4. alinhar e criar linhas de fomento para a construção de testbeds e progra- mas específicos que contemplem lacunas de financiamento; 5. engajar pequenas e médias empresas. OPORTUNIDADES A Indústria 4.0 gerará impactos significativos na produtividade, na integração da produção e na gestão empresarial. Figura 2 – Impactos esperados na produção industrial Fonte: Tessarini; Ssaltorato (2018, s.p.). Produtividade Qualidade/Reprodução de Defeitos E�ciência no Uso de Insumos (exp. Energia) Tempo de desenvolvimento de produtos Flexibilidade da produção (customização em massa) Integração da Produção P&D, Design Desenvolvimento do Produto Insumos Produção Marketing Venda Distribuição Pós-venda (manutenção, reparo, etc.) Gestão Empresarial Relações entre diferentes áreas da empresa (exp. Produção e TI) Novos modelos de Negócios UNIDADE 1 DESCRIÇÃO DE IMAGENS PÁGINA 11 – Figura 2 – Impactos esperados na produção industrial INÍCIO DESCRIÇÃO – A imagem apresenta os Impactos esperados na produção industrial. Na imagem temos três sequencias de informações. PRODUTIVIDADE: Qualidade/Reprodução de defeitos; Eficiência no uso de insumos (exp. Energia); Tempo de desenvolvimento de produtos; Flexibilidade de produção (customização em massa). Integração da produção: P&D, Design desenvolvimento do produto; Insumos; Produção; Marketing Venda Distribuição; Pós-Venda (manutenção, reparo, etc.) Gestão empresarial: Relações entre diferentes áreas da empresa (exp. Produção e TI); Novos modelos de negócios. FIM DESCRIÇÃO. UNIDADE 1 12 As mudanças nos processos produtivos podem vir acompanhadas de inovações nos produtos fabricados, e a tendência é a de produtos mais inteligentes e autô- nomos em relação aos existentes atualmente. Na gestão empresarial, uma das principais transformações é a cooperação entre diferentes áreas, principalmente, entre a Tecnologia de Informação (TI) e a produção. “ A digitalização das indústrias e seus sistemas de produção inteligen-tes trazem maiores produtividade e competitividade; novas soluções tecnológicas surgem, e impulsionam o consumo cada vez maior de produtos conectados”. Com as informações coletadas por sensores e recursos de aprendizagem de má- quina, as fábricas podem operar de forma otimizada, a fim de reduzir desperdícios. A Quarta Revolução Industrial, também, proporciona o surgimento de novos materiais com propriedades únicas, que podem mudar as tecnologias existentes em diversos segmentos, como agricultura, alimentos, têxtil, eletrônicos, energia, dentre outros. Outras oportunidades trazidas com a Indústria 4.0 são: ■ Integração entre diversos produtos, como carro, celular, televisão, geladei- ra, relógio, por meio de uma rede digital. ■ Os dados gerados a cada uso moldam os produtos do futuro, com abor- dagens de engenharia e design centradas no consumidor. ■ Monitoramento em tempo real e diagnóstico rápido dos problemas do chão de fábrica, com serviços de manutenção inteligente e prevenção de falhas. ■ Customização dos produtos em larga escala, a partir da qual o consumidor pode interagir com a marca e sua linha de produção por meio de platafor- mas digitais que personalizam os produtos. Os setores mais promissores com a Indústria 4.0 são: ■ Indústria farmacêutica: melhorar os métodos de controle de qualidade e o gerenciamento das atividades da linha de produção. ■ Indústria de alimentos: possibilidade de rastreamento dos produtos para os consumidores. ■ Energia: economizar recursos energéticos por meio de fontes alternativas. 13 ■ Agroindústria: agricultura de precisão. ■ Construção civil: processos que desperdicem menos recursos, novos materiais mais resistentes e adaptáveis. ■ Distribuição e logística: entregas por meio de drones, rede interligada de parceiros. NOÇÕES DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DA INDÚSTRIA 4 .0 A Indústria 4.0 se apoia em nove pilares tecnológicos: Figura 3 – Pilares da indústria 4.0 / Fonte: o autor. Indústria 4.0 Ciberse- gurança Realidade aumentada Big Data Robótica autônoma Impressão 3DSimulação Integração de sistemas Computação em nuvem Internet das Coisas UNIDADE 1 DESCRIÇÃO DE IMAGENS PÁGINA 13 – Figura 3 – Pilares da indústria 4.0 INÍCIO DESCRIÇÃO – A imagem apresenta os Pilares da indústria 4.0. Na imagem temos um desenho de uma indústria no centro. Com a informação “INDÚSTRIA 4.0” abaixo. Ao redor temos ás informações: Cibersegurança, realidade aumentada, Big data, robótica autônoma, impressão 3d, simulação, integração de sistemas, computação em nuvem, internet das coisas. FIM DESCRIÇÃO. UNIDADE 1 14 ■ Big Data: é a análise de uma grande quantidade de dados, assim, considera volume, velocidade, variedade e complexidade. Um exemplo do uso de Big Data, na Indústria 4.0, é o caso da Danone, em que a empresa norte-americana tinha, como necessidade, a otimização da cadeia logística de um produto que perecia muito rápido, assim, ele precisava ser fabricado e entregue em um curto período e síncrono com o consumidor. Para tal, a empresa cruzou infor- mações de rotas, tempo de entrega e prazo de validade, para viabilizar a tarefa. ■ Robótica autônoma: a robótica já é uma tecnologia conhecida há muitos anos, desde o início da Indústria 3.0, mas, só no fim dessa fase e na entra- da da Indústria 4.0, ela ganhou inovações, como a Robótica Colaborativa, em que robôs e seres humanos dividem o mesmo espaço de trabalho com total segurança. Ainda, trabalham com algoritmos de Inteligência Artifi- cial, a partir da qual equipamentos podem tomar decisões e compartilhar experiências com outros equipamentos (SCHWAB, 2016) que ocupam o mesmo espaço de trabalho. Assim, o ser humano contribui com a capaci- dade cognitiva, e, o robô, com robustez, precisão, velocidade e repetibili- dade ininterrupta. Além disso, reduz problemas ergonômicos e melhora a produtividade significativamente, devido à alta velocidade de trabalho do equipamento, e os seres humanos deixam de realizar trabalhos re- petitivos, a fim de gerenciar a tarefa ou realizar outras com maior valor agregado. Um ótimo exemplo do uso de robôs colaborativos é o case da Sabó, empresa do mercado automotivo que enfrentava um problema de produtividade, devido à grande quantidade de tarefas manuais. Para resol- ver tal problemática, implantou equipamentos robóticos que auxiliassem em tais tarefas. Os equipamentos tiveram um payback de seis meses, e, hoje, a produção roda ininterruptamente. ■ Simulação computacional: com a evolução do poder computacional, tam- bém, surgiram os softwares de simulação, que são programas que podem simular, fielmente, comportamentos de produtos, processos, e, até mesmo, Ponto de inflexão é o ponto no qual a tecnologia atinge uma massa crítica suficiente para se espalhar pela sociedade, a fim de causar impacto. EXPLORANDO IDEIAS 15 plantas industriais completas (SCHWAB, 2016). Modelos computacionais são algoritmos e/ou equações usadas para capturar o comportamento do sistema a ser modelado. Simulação computacional é a execução real do programa que contém essas equações ou algoritmos; assim, a simulação é o processo de executar um modelo. Com isso, torna-se possível saber, antecipadamente, os pontos fortes e fracos do projeto, além de antecipar possíveis falhas e erros e corrigi-los antes da implantação. Um caso de uso de sucesso foi a análise computacional realizada pela TMSA, que conseguiu reduzir a massa de uma treliça em 25%, sem prejuízo à estrutura. ■ Internet of Things — IoT: em português, Internet das Coisas, caracteriza a interconexão de objetos, sensores, máquinas, equipamentos, automóveis e outros por meio da internet. Pela filosofia da Indústria 4.0, todos são in- teligentes e conectados à internet. Nesse conceito, podemos citar a DHL, empresa do ramo logístico que começou a usar a tecnologia da Internet das Coisas para ajudar clientes a rastrearem pacotes em tempo real. Esses sensores, também, estão aumentando a produtividade no setor de logística. ■ Cibersegurança: também, conhecida como segurança do ciberespaço, contempla o conjunto de técnicas e tecnologias que visam detectar, pre- venir e combater ataques a dados, programas, sistemas e redes. Podemos citar algumas abordagens, como reconhecimento de padrões e análise preditiva, algoritmos de autodetecção de tráfego de dados anormal na rede, autodetecção de comportamento anormal com segurança efetiva e outros. Assim, como, na Indústria 4.0, praticamente, tudo está conectado e integrado, proteger dados e sistemas se torna uma necessidade imediata. ■ Integração de sistemas: integra sistemas que compõem toda a cadeia de valor produtiva, como SAP, ERP, MES e outros, com fabricante, fornece- dores, distribuidores e clientes, o que facilita análise e tomada de decisão. ■ Cloud Computing (computação em nuvem): refere-se ao uso de servido- res e computadores hospedados em data centers e interligados por meio da internet, sendo possível fazer uso remoto de seu armazenamento, memó- ria e processamento. A computação na nuvem tem como vantagens a es- calabilidade de recursos computacionais, que pode ser utilizada conforme demanda; disponibilidade, uma vez que os data centers são munidos de sistemas redundantes; maior segurança das informações e maior agilidade nas mudanças tecnológicas. UNIDADE 1 UNIDADE 1 16 ■ Impressão 3D ou manufatura aditiva: já é utilizada nos dias de hoje em grande escala, para a criação de protótipos e produção de peças perso- nalizadas. As impressoras 3D são equipamentos de prototipagem rápida, com tecnologia CNC, e constroem uma peça ao adicionar material em sucessivas camadas (SCHWAB, 2016). Essa tecnologia permite que con- sumidores personalizem produtos e os imprimam. A Figura 4, a seguir, apresenta uma peça que foi digitalizada e, posteriormente, impressa. Figura 4 – Processo de digitalização, modelagem e impressão 3D, em que: a) modelagem computa- cional; b) scanner de digitalização; c) peça; d) impressora 3D; e) peça impressa. Fonte: https://br.depositphotos.com/173413180/stock-photo-3d-scanner-3d-printer-and.html. Acesso em: 10 jan. 2023. ■ Realidade aumentada: a Indústria 4.0 visualiza uma enorme aplicabili- dade da realidade aumentada, e interações entre os mundos real e virtual facilitam diversos procedimentos. Por exemplo, um mecânico de manu- tenção, com o uso de celular ou tablet com câmera e um software especifico, pode, no momento de uma manutenção, apontar a câmera para uma peça danificada e, instantaneamente, visualizá-la como era antes de quebrar, além de ter acesso a diversas informações ligadas a ela, como manual de instruções, dimensões, cotação direta com o fornecedor e outras. DESCRIÇÃO DE IMAGENS PÁGINA 16 – Figura 4 – Processo de digitalização, modelagem e impressão 3D, em que: a) modelagem computacional; b) scanner de digitalização; c) peça; d) impressora 3D; e) peça impressa. INÍCIO DESCRIÇÃO – A imagem apresenta o Processo de digitalização, modelagem e impressão 3D. Na imagem temos um monitor representando a modelagem computacional de uma peça; um scanner de digitalização; a peça; a impressora 3D; a peça impressa. FIM DESCRIÇÃO. 17 IMPULSIONADORES NA INDÚSTRIA 4.0: IA, BIG DATA E IOT INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL A inteligência artificial é um campo de estudo da Ciência da Computação a par- tir do qual, por meio de algoritmos computacionais, busca- se emular o cérebro humano (pensar e agir), assim como outros comportamentos dessa natureza. Na inteligência artificial, a resolução de problemas e pesquisas se refere a um grande conjunto de ideias centrais, que lidam com dedução, inferência, planejamen- to, raciocínio de bom senso, demonstração de teoremas e processos relacionados. Aplicações dessas ideias gerais são encontradas em programas para compreensão da linguagem, recuperação de informação, programação automática, robótica, cena de análise, jogo, sistemas especialistas e demonstração de teoremas matemáticos. Os algoritmos de inteligência artificial, para resolução de problemas, geral- mente, podem ser descritos em três componentes principais. O primeiro deles é um banco de dados, que descreve a situação atual do domínio da tarefa e o ob- jetivo. O banco de dados pode consistir em uma variedade de tipos diferentes de estruturas de dados, incluindo matrizes, listas, conjuntos de expressões de cálculo de predicado, estruturas de lista de propriedades e redes semânticas. Em aplicações de recuperação de informação, a situação atual consiste em um conjunto de fatos, e o objetivo é a consulta a ser respondida. Para a resolução de problemas de robô, uma situação atual é um modelo global que consiste em instruções que descrevam o ambiente físico do robô, e o objetivo é uma descrição que deve ser feita por uma sequência de ações desse robô. O segundo componente dos sistemas de solução de problemas é um conjunto de operadores que são usados para manipular o banco de dados. Alguns exemplos de operadores incluem a demonstração de teoremas e regras de inferência. O terceiro componente de um sistema de solução de problemas é uma estraté- gia de controle para decidir, a seguir, em particular, que operadora aplicar e onde aplicá-la. Às vezes, o controle é, altamente, centralizado em um executivo de contro- le separado, que decide como resolver problemas e que recursos devem ser gastos, e, em outras, o controle se difunde, difusamente, entre os próprios operadores. UNIDADE 1 UNIDADE 1 18 BIG DATA No contexto de Big Data, a referência que se faz à grande quantidade de dados está relacionada a um volume que os tradicionais sistemas não são capazes de suportar. A tecnologia não se limita a um grande volume de dados, mas a valor, veracidade, visualização, variedade, velocidade, viscosidade e vitalidade. Com toda essa tecnologia disponível, a tomada de decisão baseada em dados é reconhecida de for- ma ampla, e há um crescente interesse pelo uso dessa tecnologia. Assim, existe um amplo reconhecimento do valor dos dados e produtos obtido por meio de aquisição e análise. No entanto, há uma interpretação muito restrita do que isso significa, e, nem sempre, tem-se noção do fato de que existem várias etapas para o pipeline de análise de dados, se os dados são grandes ou pequenos. Em cada passo, há trabalho a ser feito e desafios com Big Data. O primeiro passo é a aquisição de dados. Algumas fontes de dados, como redes de sensores, podem produzir quantidades surpreendentes de dados brutos. Muitos desses dados são de interesse e podem ser filtrados e compactados por ordens de magnitude. O desafio é definir esses filtros de tal forma que eles não descartem in- formações úteis. O segundo grande desafio é gerar, automaticamente, os metadados corretos para descrever que dados são registrados e como eles são registrados e medidos. É provável que esses metadados sejam cruciais para a análise a jusante. Frequentemente, as informações coletadas não estão em um formato pronto para análise, de modo que o terceiro passo é a extração de informações necessárias das fontes subjacentes e a organização de uma forma estruturada e adequada para análise. Além disso, a tecnologia Big Data, nem sempre traz a informação correta, assim, é necessário lidar com dados errados ou imprecisos. A análise de dados é, consideravelmente, mais desafiadora do que, simplesmente, localizar, identificar, entender e citar. Para uma análise em larga escala, isso tem que acontecer de uma forma, completamente, automatizada, que requer diferenças na estrutura de dados, de modo que a semântica seja expressa em formulários com- preensíveis por computadores que, em seguida, são resolvidos roboticamente. Mesmo para análises mais simples, que dependem, apenas, de um conjunto de dados, per- manece uma questão importante no adequado design do banco de dados, no qual, geralmente, há muitas alternativas para o armazenamento das mesmas informações. 19 Um problema com a atual análise de Big Data é a falta de coordenação entre os sistemas de banco de dados, que hospedam os dados e fornecem consultas em SQL, com pacotes analíticos que executam várias formas de processamento não SQL, como mineração de dados e análises estatísticas. Os analistas de hoje são impedidos por um processo tedioso de exportar dados do banco de dados, assim, executam um processo não SQL e trazem os dados de volta. Ter a capacidade de analisar Big Data é de valor limitado se os usuários não conseguem entender a análise. Assim, um decisor, fornecido com o resultado da análise, tem que interpretar esses resultados. Geralmente, isso envolve examinar todas as suposições feitas e refazer a análise. Além disso, há possíveis fontes de erros; sistemas de computadores podem ter erros, modelos, quase sempre, têm suposições e os resultados podem ser baseados em dados errados. Por todas essas razões, os usuários devem tentar entender e verificar os resultados produzidos pelo computador. O sistema precisa tornar mais fácil fornecer informações su- plementares que expliquem como cada resultado é derivado e baseado, precisa- mente, em que entradas. Ao mesmo tempo, com a evolução tecnológica, com custos cada vez mais baixos de todos os elementos da computação — armazenamento, memória, pro- cessamento, largura de banda e assim por diante —, as abordagens intensivas de dados, anteriormente, caras, estão se tornando, economicamente, viáveis. Grandes quantidades de informação digital existem, praticamente, em qualquer área de interesse para um negócio — telefonia, compras on-line, redes sociais, eletrôni- cos, comunicação, GPS e máquinas —, e todos produzem grandes quantidades e variedade de dados como um subproduto de operações diárias. Nos dias de hoje, muitas das pessoas do mundo podem ser consideradas geradoras de dados. Os dados disponíveis, muitas vezes, não são estruturados — não são organizados em um banco de dados — e são de difícil controle, mas a análise trouxe técnicas rigo- rosas para a tomada de decisões, e o Big Data é cada vez mais simples e poderoso. Pipeline é um termo, em inglês, que significa tubulação, ou canalização. Entretanto, na computação, pipelines são tubulações virtuais usadas para segmentar da- dos e aumentar o rendimento de um sistema digital. EXPLORANDO IDEIAS UNIDADE 1 UNIDADE 1 20 INTERNET DAS COISAS – IOT A Internet das Coisas (do inglês, Internet of Things, IoT) se refere ao uso de disposi- tivos e sistemas conectados que, de forma inteligente, aproveitam os dados coletados por sensores e atuadores incorporados nessas máquinas e em outros objetos. Espe- ra-se que a IoT se espalhe rapidamente nos próximos anos e que essa convergência desencadeie uma nova dimensão de serviços que melhore a qualidade de vida dos consumidores e a produtividade das empresas. As redes de comunicação já oferecem conectividade a uma ampla gama de dispositivos, assim, permitem o desenvolvimento de novos serviços e aplicações inovadoras. Essa nova onda de conectividade está indo, além de tablets e laptops, para carros, edifícios conectados, TVs, consoles de jogos, medidores inteligentes de energia, controle de tráfego e outros, com a perspectiva de conectar, de forma inteligente, quase qualquer coisa e qualquer um. As soluções Machine to Machine (M2M) são um subconjunto da IoT. Essas máquinas já usam redes sem fio para conectar dispositivos uns aos outros e à inter- net, com mínima intervenção humana direta, para fornecer serviços que atendam às necessidades de uma ampla gama de indústrias. Em 2013, as conexões M2M representaram 2,8% das conexões móveis globais, o que indicava que o setor, ainda, estava em um estágio, relativamente, inicial de desenvolvimento, contudo, em 2018, alcançaram 33%, e a projeção, para 2023, é de aumento para 50% das conexões móveis globais, a categoria de dispositivo com maior crescimento, o que, também, revela o quão rápido estão ocorrendo as transformações digitais. O M2M, com a IoT, representa a coordenação de máquinas, dispositivos e aparelhos de vários fornecedores conectados à internet, e por meio de várias redes. Segue um comparativo das características da IoT e das soluções M2M. M2M IOT Comunicação ponto a ponto, nor- malmente, incorporada ao hardware local do cliente. Os dispositivos se comunicam com o uso de redes IP, e se incorporam a vários protocolos de comunicação. Muitos dispositivos usam celular ou rede sem fio. A entrega de dados é feita por meio de uma camada intermediária hos- pedada na nuvem. 21 Quadro 1 – Comparativo IoT e M2M Fonte: Cisco (2020). As previsões de mercado, identificadas pelo Relatório Anual da Internet da Cisco 2018 – 2023 (2020), indicam que, até o final de 2023, o número de dis- positivos conectados no mundo deve aumentar significativamente, chegando a 29,3 bilhões, com o auxílio da 5G. Deles, 10,6 bilhões se conectarão a partir da tecnologia móvel, com um SIM dedicado e uma conexão com uma rede móvel. Os dispositivos restantes usarão tecnologias de comunicação alterna- tivas, como conexões de rádio a um gateway de comunicação, rádio de área ampla (WAN), linha fixa de telecomunicações ou redes Wi-Fi. Esses dispositivos ligarão o mundo físico ao digital, a fim de possibilitar uma nova categoria de serviços que melhore a qualidade de vida e a produ- tividade de indivíduos, sociedade e empresas. Segue uma comparação com a relação de dispositivos por pessoas em função do tempo, realizada a partir do avanço de oito anos (2003 a 2010) e do crescimento posterior a cada cinco anos (último ano analisado 2020). Nessa comparação, fica evidente o quanto está avançando o acesso das pessoas a dispositivos de conexão à internet, in- cluindo o impacto dos aspectos relacionados à Indústria 4.0 no cotidiano da população, com geração de grandes transformações no campo digital. M2M IOT Dispositivos não dependem, neces- sariamente, de uma conexão com a internet. Na maioria dos casos, os dispositivos exigem uma conexão ativa com a internet. Opções de integração limitadas, como dispositivos, têm padrões de comunicação correspondentes. Opções de integração ilimitadas, mas requerem uma solução que possa gerenciar todas as comunicações. NOVAS DESCOBERTAS Que tal refletirmos a respeito da Indústria 4.0 e impactos na nossa vida, com alguns exemplos práticos? Então, vamos lá! Assista ao vídeo e conheça mais! UNIDADE 1 https://youtu.be/WAZ54__Xi0o DESCRIÇÃO DE IMAGENS PÁGINA 21 – Quadro 1 – Comparativo IOT e M2M INÍCIO DESCRIÇÃO – A imagem apresenta o Comparativo IOT e M2M. Na imagem temos uma tabela com duas colunas, da esquerda para a direita intitulada: M2M e IOT. M2M: Comunicação ponto a ponto, normalmente, incorporada ao hardware local do cliente; IOT: Os dispositivos se comunicam com o uso de redes IP, e se incorporam a vários protocolos de comunicação. M2M: Muitos dispositivos usam celular ou rede sem fio; IOT: A entrega de dados é feita por meio de uma camada intermediária hospedada na nuvem. M2M: Dispositivos não dependem, necessariamente, de uma conexão com a internet; IOT: Na maioria dos casos, os dispositivos exigem uma conexão ativa com a internet. M2M: Opções de integração limitadas, como dispositivos, têm padrões de comunicação correspondentes; IOT: Opções de integração ilimitadas, mas requerem uma solução que possa gerenciar todas as comunicações. FIM DESCRIÇÃO. UNIDADE 1 22 Figura 5 – Relação de dispositivos conectados por pessoa em função do tempo Fonte: Evans (2011, on-line). NOÇÕES DE COMPETÊNCIA NECESSÁRIAS AOS PROFISSIONAIS DA INDÚSTRIA 4.0 A INDÚSTRIA 4.0 E O MERCADO DE TRABALHO População mundial Dispositivos conectados Dispositivos conectados por pessoa 6,3 Bilhão 500 Milhão 12,5 Bilhão 25 Bilhão 50 Bilhão 6,8 Bilhão 7,2 Bilhão 7,6 Bilhão Mais dispositivos conectados do que pessoas 0,08 1,84 3,47 6,58 2003 2010 2015 2020 NOVAS DESCOBERTAS Sobre o livro: o autor aborda a complexidade dessa nova configura- ção produtiva, que necessita, na mesma medida, de diferentes olha- res para dar sentido às consequências sociais e profissionais dessa verdadeira quarta revolução industrial, que está em pleno processo de consolidação. A obra foi construída em linguagem acessível, se destinando a um público amplo, composto por acadêmicos e profissionais de diferentes áreas e organizações (empresariais, educacionais, governa- mentais, dentre outras), propondo reflexões sobre a militarização do cotidia- no por meio das vigilâncias digitais, as repercussões éticas das novas tecno- logias e os impactos da indústria 4.0 em algumas áreas específicas. A leitura possibilitará compreender como a tecnologia perpassa diferentes aspectos e dimensões da vida contemporânea. DESCRIÇÃO DE IMAGENS PÁGINA 22 – Figura 5 – Relação de dispositivos conectados por pessoa em função do tempo INÍCIO DESCRIÇÃO – A imagem apresenta a Relação de dispositivos conectados por pessoa em função do tempo. Na imagem temos um gráfico informativo, de baixa para cima, com as seguintes informações. Em 2003 - dispositivos conectados por pessoa: 0,08. Dispositivos conectados: 500 Milhão. população mundial: 6,3 Bilhão. Em 2010 - dispositivos conectados por pessoa: 1,84. Dispositivos conectados: 12,5 Bilhão. população mundial: 6,8 Bilhão. Em 2015 - dispositivos conectados por pessoa: 3,47. Dispositivos conectados: 25 Bilhão. população mundial: 7,2 Bilhão. Em 2020 - dispositivos conectados por pessoa: 6,58. Dispositivos conectados: 50 Bilhão. população mundial: 7,6 Bilhão. Entre os anos 2003 e 2010 temos a informação: Mais dispositivos conectados do que pessoas. Entre as informações dispositivos conectados e dispositivos conectados por pessoa temos o desenho de 4 bonecos. FIM DESCRIÇÃO. 23 Desde seu advento, a nova revolução industrial, ou Indústria 4.0, traz impactos e mudanças com uma onda de alterações radicais relacionadas à produção industrial, impulsionada por avanços da robótica, nanotecnologia, biotecnologia, tecnologias de informação e inteligência artificial, dentre outras, e causa alterações, também, nas relações com os clientes e colaboradores, além de diversas outras demandas. Para Schwab (2016), a revolução industrial atual difere em escala e complexi- dade de qualquer outro evento vivenciado pela sociedade: é a Quarta Revolução Industrial. As revoluções industriais anteriores foram impulsionadas pela introdu- ção da máquina a vapor e pelo uso do carvão como combustível, seguidas pelo uso da eletricidade e da produção em massa, com grandes transformações nos modos de produção, incluindo aquelas relativas à tecnologia e à automação, com o uso de computadores e da internet. Agora, na quarta versão, essa revolução industrial, impulsionada pela era digital e pelo mundo virtual, conduz a humanidade a outro patamar de interação e desenvolvimento. Se comparada às revoluções anteriores, a Indústria 4.0 (que tem, na base tecnológica, sistemas cibernéticos, Internet das Coisas, Big Data, Computação em Nuvem, Machine Learning, dentre outros) é a revolução industrial mais rápida vista até agora, e proporciona sensíveis mudanças nas cadeias globais de valor, a fim de alterar as formas de produzir, distribuir e consumir de toda a sociedade. As transformações relacionadas à Indústria 4.0 se apresentam com perspectivas e potencial para o aumento da flexibilidade, da velocidade, da produtividade e da qualidade dos processos produtivos (GELBERT et al., 2015). As influências delas, entretanto, permeiam outros âmbitos, como a política, a economia, as empresas e seus modelos de negócios, os governos, os indivíduos, e, principalmente, o mundo do trabalho. Nesse contexto, preveem-se impactos profundos nas relações de trabalho, uma vez que “ [...] a união da Internet das Coisas com a rápida automatização desenha um novo cenário dentro das fábricas de todo o mundo (ESTÚDIO ABC, 2015, s.p.), UNIDADE 1 UNIDADE 1 24 com a revolução de linhas de montagens e com a geração de produtos inovado- res e customizados, com robôs cada vez mais integrados aos processos. Exige-se assim, um novo perfil profissional a ser buscado pelas organizações: o de profis- sionais com novas habilidades, como a de atuar de forma colaborativa com os robôs, para aumentar a produtividade, dentre outras características. Esse novo perfil não é mais, apenas, responsável por uma parte específica da linha de mon- tagem, mas por todo o processo produtivo. Para Schwab (2016) e Hecklau et. al. (2016), os principais desafios sociais decorrentes da Indústria 4.0 são observados na força de trabalho, na empregabi- lidade e na exigência de que os indivíduos aperfeiçoem cada vez mais competên- cias para fazer frente às novas tecnologias, e, dessa forma, possam ter garantias de empregabilidade — aliadas às mudanças demográficas já em curso e ao envelhe- cimento da população, dentre outros desafios a serem superados. O Relatório Futuro do Trabalho: Emprego, Competências e Estratégia da Força de Trabalho para a Quarta Revolução Industrial apresentado no Fórum Econômico Mundial em 2016, em Davos, na Suíça, aponta impactos nas relações de trabalho nos países cobertos pelo estudo, que vão desde a perda de postos de trabalho concentra- dos, principalmente, em funções de rotina de escritório e administrativas; até um au- mento de milhões de empregos em áreas específicas (como computação, matemática, arquitetura e engenharia), incluindo exigências no sentido de maior produtividade do trabalho e ampliação das habilidades (SCHWAB; SAMANS, 2016). O referido relatório aponta que, juntos, aspectos tecnológicos, socioeconômicos, geopolíticos, evolução demográfica, incluindo interações entre esses aspectos, devem gerar novas categorias de empregos e ocupações, além de alterações nos conjuntos de habilidades exigidas em antigas e novas ocupações (grande parte nas indústrias). Ainda, vão transformar como e onde os indivíduos trabalham, o que traz, com isso, novos desafios administrativos e de caráter regulatório (SCHWAB; SAMANS, 2016). Ainda, segundo o mesmo documento, nesse cenário de emprego em rápida evolução, capacidades, como a de se antecipar e se preparar frente aos requisitos de habilidades futuras, conteúdo do trabalho e efeito agregado sobre o emprego, são cada vez mais necessárias para empresas, governos e indivíduos — para que possam aproveitar, plenamente, as oportunidades dessa nova revolução e mitigar qualquer resultado indesejável (SCHWAB; SAMANS, 2016). Esse cenário é confirmado por estudos, como o realizado por Tessarini e Saltorato (2018), a respeito dos impactos da Indústria 4.0 na organização do trabalho. Verifica- 25 das as principais publicações e feita uma revisão sistemática da literatura que abarca o tema, os autores destacaram os seguintes impactos: ■ aumento do desemprego tecnológico, em contrapartida à criação e/ou ao aumento de postos de trabalho mais complexos e qualificados; ■ necessidade de desenvolvimento de novas competências e habilidades; ■ maior interação entre homem e máquina; ■ transformações nas relações socioprofissionais. Nessa perspectiva, os profissionais que quiserem se manter ativos e con- quistar espaço na Indústria 4.0 necessitam desenvolver novas habilidades, além daquelas que já existiam e que já tinham. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS REQUE- RIDAS PELA INDÚSTRIA 4.0 Por se tratar de uma revolução, ainda, em curso, não existe um consenso dos autores no que diz respeito a competências e habilidades exigidas e esperadas na Indústria 4.0. Sabe-se, de antemão, que, a exemplo das revoluções industriais anteriores, tam- bém, estão postas exigências no que diz respeito à adaptação às novas tecnologias e às mudanças organizacionais provocadas por elas, de forma a manter a empre- gabilidade. Entretanto, verifica-se que estão sendo feitos inúmeros estudos, a fim de contemplar diferentes abordagens e metodologias, para detectar e qualificar as competências e habilidades comuns e que são indispensáveis aos profissionais nessa nova era, independentemente da função que exerçam e das particularidades. Com os objetivos de levantar e apresentar esses estudos a partir de diferentes perspectivas, Tessarini e Saltorato (2018) identificaram as principais competên- cias comuns nas pesquisas do tema, e as classificaram em três categorias: ■ competências funcionais: aquelas que se fazem necessárias para os de- sempenhos técnico e profissional das tarefas; ■ competências comportamentais: aquelas mais intrínsecas e que dizem respeito às atitudes do indivíduo; ■ competências sociais: aquelas que se relacionam com as capacidades de interação e trabalho com outras pessoas. UNIDADE 1 UNIDADE 1 26 Quadro 2 – Competências requeridas pela indústria 4.0 Fonte: adaptado de Tessarini e Saltorato (2018). Pelas competências apontadas, é possível perceber que as exigências da Indústria 4.0 não são, necessariamente, de novas habilidades. O que ocorre é a maior exi- gência dessas competências e a compreensão de que os profissionais que não as adquirem estão sujeitos a desemprego (EDWARDS; RAMIREZ, 2016). Pode-se apreender, ainda, que as competências requeridas pela Indústria 4.0 delineiam um profissional muito mais generalista do que especialista em função dos conheci- mentos interdisciplinares exigidos, considerados a organização, os processos e as tecnologias envolvidas. A partir dessas informações, os autores formularam as competências requeridas na Indústria 4.0, apresentadas a seguir: Competências funcionais • Resolução de problemas complexos. • Conhecimento avançado de TI, incluindo codificação e programação. • Capacidades de processar, analisar e proteger dados e informações. • Operação de controle de equipamentos e sistemas. • Conhecimentos estatístico e matemático. • Alta compreensão nos processos de manufatura. Competências comportamentais • Flexibilidade. • Criatividade. • Capacidades de julgar e tomar decisões. • Autogerenciamento do tempo. • Inteligência emocional. • Mentalidade orientada para aprendizagem. Competências sociais • Habilidade de trabalhar em equipe. • Habilidades de comunicação. • Liderança. • Capacidade de transferir conhecimento. • Capacidade de persuasão. • Capacidade de se comunicar em diferentes idiomas. DESCRIÇÃO DE IMAGENS PÁGINA 26 – Quadro 2 – Competências requeridas pela indústria 4.0 INÍCIO DESCRIÇÃO – A imagem apresenta as Competências requeridas pela indústria 4.0. Na imagem temos uma tabela com três linhas, com as seguintes informações. 1° Linha - Competências funcionais: Resolução de problemas complexos. Conhecimento avançado de TI, incluindo codificação e programação. Capacidades de processar, analisar e proteger dados informações. Operação de controle de equipamentos e sistemas. Conhecimentos estatístico e matemático. Alta compreensão nos processos de manufatura. 2° Linha – Competências comportamentais: Flexibilidade. Criatividade. Capacidades de julgar e tomar decisões. Autogerenciamento do tempo. Inteligência emocional. Mentalidade orientada para aprendizagem. 3° Linha – Competências Sociais: Habilidade de trabalhar em equipe. Habilidades de comunicação. Liderança. Capacidade de transferir conhecimento. Capacidade de persuasão. Capacidade de se comunicar em diferentes idiomas. FIM DESCRIÇÃO. 27 A partir disso, cabe verificar como é possível desenvolver as competências re- queridas pela Indústria 4.0 e elencar estratégias para promover o potencial humano nas organizações para fazer frente a essa necessidade. Para Tessarini e Saltorato (2018), é possível apontar, como principais estratégias emergentes, nesse sentido, a aprendizagem e a inovação no ambiente de trabalho e a reformulação nos sistemas educacionais, de forma a unificar interesses públicos, privados e científicos. Segundo a revista Exame, “o processo industrial está se transformando de forma irreversível — e quem quiser ter sucesso nesse novo cenário terá que de- senvolver novas habilidades” (ESTÚDIO ABC, 2015, s.p.). Nesse sentido, quatro características se destacam dentre as que os profissionais precisam desenvolver para fazer frente à Indústria 4.0: Formação multidisciplinar As indústrias continuarão precisando de gente com for- mação específica, mas terão que lidar, cada vez mais, com áreas a respeito das quais não estudaram na faculdade. Capacidade de adaptação Os profissionais precisarão aprender a lidar com máqui- nas e robôs inteligentes. Senso de urgência Exigir-se-á, dos profissionais, discernimento para enten- derem os limites entre o que é urgente e o que pode ser resolvido depois. Bom relacionamento O avanço da automação exigirá competências diferentes de cada um. Em um ambiente cada vez mais digitalizado, a colaboração ganhará força. Quadro 3– Características dos profissionais da indústria 4.0 / Fonte: adaptado de Estúdio ABC (2015). Para Gonçalves (2018), as organizações passam a atuar, cada vez mais, com equi- pes multidisciplinares, que compreendam a indústria como um todo, e não so- mente de acordo com especialidades. Nesse sentido, o autor destaca a necessida- de e a importância de que os profissionais e organizações busquem capacitação relacionada ao funcionamento de novas ferramentas de gestão e produção que a Indústria 4.0 proporciona, por meio de cursos, treinamento e desenvolvimento e especializações — somente assim estão capacitados para a transição para o novo modelo de indústria e particularidades. UNIDADE 1 DESCRIÇÃO DE IMAGENS PÁGINA 27 – Quadro 3– Características dos profissionais da indústria 4.0 INÍCIO DESCRIÇÃO – A imagem apresenta as Características dos profissionais da indústria 4.0. Na imagem temos uma tabela com três linhas, com as seguintes informações: 1° linha – Formação multidisciplinar: As indústrias continuarão precisando de gente com formação específica, mas terão que lidar, cada vez mais, com áreas a respeito das quais não estudaram na faculdade. 2° linha – capacidade de adaptação: Os profissionais precisarão aprender a lidar com máquinas e robôs inteligentes. 3° linha – senso de urgência: Exigir-se-á, dos profissionais, discernimento para entenderem os limites entre o que é urgente e o que pode ser resolvido depois. 4° linha - O avanço da automação exigirá competências diferentes de cada um. Em um ambiente cada vez mais digitalizado, a colaboração ganhará força. FIM DESCRIÇÃO. UNIDADE 1 28 NOVAS DESCOBERTAS Deixamos, para você, uma leitura complementar que aborda todos os aspectos mais relevantes do que é e como está se desenvolvendo a Quarta Revolução Indústrial, ou Indústria 4.0. Vale a pena a leitura para fechar essa discussão! Caro acadêmico, com grande satisfação e sensação de dever cumprido, chega- mos ao fim da disciplina de Estudo Contemporâneo e Transversal – Indústria e Transformação Digital. Esta disciplina teve, como objetivo, auxiliá-lo para a compreensão dos con- ceitos e histórico da Indústria 4.0, a fim de promover noções dos principais componentes e dos impulsionadores da Quarta Revolução Industrial, além de identificar, assim, desafios e oportunidades no Brasil, e assimilar a necessidade de desenvolver as competências necessárias aos profissionais da Indústria 4.0. Temos certeza de que você conseguiu perceber a importância desse conheci- mento para as suas vidas pessoal e profissional, ao observar o quanto o mercado de trabalho, baseado no desenvolvimento da Indústria 4.0, exige muito mais dos profissionais, em relação a conhecimentos científicos e habilidades e competên- cias específicas para atender às necessidades urgentes da transformação digital. Aproveite para aprofundar os conhecimentos nesse tema, assim, realize lei- turas de obras e nos diversos meios de comunicação que discorrem a respeito do assunto. Sucesso na sua trajetória! https://fia.com.br/blog/industria-4-0/ 29 CISCO. 2018-2023. Relatório Anual da Internet. 2020. Disponível em: https://www.cisco. com/c/en/us/solutions/collateral/executive-perspectives/annual-internet-report/white-paper- -c11-741490.html. Acesso em: 15 dez. 2022. EDWARDS, P.; RAMIREZ, P. When should workers embrace or resist new technology? New Tech- nology, Work and Employment, [s. l.], v. 31, n. 2, p. 99–113, 2016. Disponível em: https://onli- nelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/ntwe.12067. Acesso em: 3 abr. 2019. ESTÚDIO ABC. Como será o profissional da indústria 4.0? 2016. Disponível em: https://exa- me.abril.com.br/tecnologia/como-sera-o-profissional--da-industria-4-0/. Acesso em: 3 abr. 2019. ESTÚDIO ABC. Indústria 4.0 exigirá um novo profissional. 2015. Disponível em: https://exame. abril.com.br/tecnologia/industria- 4-0-exigira--um-novo-profissional/. Acesso em: 3 abr. 2019. EVANS, D. The Internet of Things How the Next Evolution of the Internet Is Changing Ev- erything. Cisco Internet Business Solutions Group (IBSG), 2011. Disponível em: https://www. cisco.com/c/dam/en_us/about/ac79/docs/innov/IoT_IBSG_0411FINAL.pdf. Acesso em: 3 abr. 2019. GELBERT, P. et al. Industry 4.0: the future of productivity and growth in manufacturing indus- tries. Boston Consulting Group, [s. l.], 9 abr. 2015. Disponível em: https://inovasyon.org/imag- es/Haberler/bcgperspectives_Industry40_2015.pdf. aspx. Acesso em: 3 abr. 2019. GONÇALVES, E. Indústria 4.0: qual o impacto no mercado de trabalho? A Voz da Indústria, [s. l.], 25 set. 2018. Disponível em: https://avozdaindustria.com.br/industria-40-totvs/industria- -40-qual-e-o-impacto-no-mercado-de-trabalho. Acesso em: 3 abr. 2019. HECKLAU, F. et al. Holistic approach for human resource management in industry 4.0. Procedia CIRP, [s. l.], v. 54, p. 1-6, 2016. Disponível em: https://www. sciencedirect.com/science/ article/pii/S2212827116308629?via%3Dihub. Acesso em: 3 abr. 2019. MANYIKA, J. et al. O futuro do mercado de trabalho: impacto em empregos, habilidades e sa- lários. McKinsey & Company, [s. l.], nov. 2017. Disponível em: https://www.mckinsey.com/fea- tured-insights/future-of-work/jobs-lost-jobs-gained-what-the-future-of-work-will-mean-for-jobs- skills-and-wages/pt-BR. Acesso em: 3 abr. 2019. SCHWAB, K. A quarta revolução industrial. São Paulo: Edipro, 2016. SCHWAB, K.; SAMANS, R. The future of jobs: employment, skills and workforce strategy for the fourth industrial revolution. Global challenge insight report. Geneva: World Economic Forum, 2016. Disponível em: https://www.voced.edu.au/content/ngv:71706. Acesso em: 3 abr. 2019. TESSARINI, G.; SALTORATO, P. Impactos da indústria 4.0 na organização do trabalho: uma re- visão sistemática da literatura. Revista Produção Online, Florianópolis, SC, v. 18, n. 2, p. 743- 769, 2018. Disponível em: https://www.producaoonline.org.br/rpo/article/view/2967. Acesso em: 3 abr. 2019. https://avozdaindustria.com.br/industria-40-totvs/industria-40-qual-e-o-impacto-no-mercado-de-trabalho https://avozdaindustria.com.br/industria-40-totvs/industria-40-qual-e-o-impacto-no-mercado-de-trabalho http://www/ https://www.mckinsey.com/featured-insights/future-of-work/jobs-lost-jobs-gained-what-the-future-of-work-will-mean-for-jobs-skills-and-wages/pt-BR https://www.mckinsey.com/featured-insights/future-of-work/jobs-lost-jobs-gained-what-the-future-of-work-will-mean-for-jobs-skills-and-wages/pt-BR https://www.mckinsey.com/featured-insights/future-of-work/jobs-lost-jobs-gained-what-the-future-of-work-will-mean-for-jobs-skills-and-wages/pt-BR https://www.voced.edu.au/content/ngv:71706 http://www3.weforum.org/docs/WEF_Fu-ture_of_Jobs.pdf INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA 4.0 DESAFIOS E OPORTUNIDADES DA INDÚSTRIA 4.0 NO BRASIL NOÇÕES DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DA INDÚSTRIA 4 .0 IMPULSIONADORES NA INDÚSTRIA 4.0: IA, BIG DATA E IOT NOÇÕES DE COMPETÊNCIA NECESSÁRIAS AOS PROFISSIONAIS DA INDÚSTRIA 4.0 Button 18: Página 3: Botão 29: Botão 32: Botão 33:
Compartilhar