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Atividade Discursiva de Direito Ambiental 
Aluno: Nikolas Vinicius de Oliveira R.A. :108534916195 
FAB: Brasília – Taguatinga 
 
 
É sabido que a Competência dos Estados e do Distrito Federal conceder dar a 
concessão, ou a licença ou mesmo a aprovação para captação de recursos 
hídrico subterrâneos. 
Além disso, em nossa Constituição de 1988, ao fixar que as águas pertencem 
aos Estados e a União, adotaram o critério da exclusão, ou seja, as águas 
estaduais seriam aquelas que não pertencem à União. 
De tal forma, também podemos reiterar que a Constituição Federal divide entre 
a União e os Estados o domínio da água, da seguinte forma: 
(1) são bens da União os lagos, rios e quaisquer correntes de água em 
terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de 
limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele 
provenham (CF art. 20, inciso III); 
 
(2) são bens dos Estados as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, 
emergentes e em depósito, ressalvadas, na forma da lei, as decorrentes 
de obras da União ( 
De tal forma, que no exemplo dado, a competência para a concessão de 
concessão para captação de água é atribuída ao Instituto Mineiro de Gestão das 
Águas – IGAM juntamente com o SEMAD. 
A Lei Delegada 180 da Legislação Mineira, prevê em seu art. 207, inciso XVII 
que é atribuição do IGAM, apoiar a SEMAD no processo de outorga de recursos 
hídricos. 
Conforme: 
“Art. 207 – A autarquia Instituto Mineiro de Águas – IGAM –, a que se refere a 
alínea “c” do inciso XI do art. 12 da Lei Delegada nº 179, de 2011, tem por 
finalidade executar a política estadual de recursos hídricos e de meio ambiente 
formulada pela SEMAD, pelo CERH e pelo COPAM, competindo-lhe: 
XVII – apoiar a SEMAD no processo de outorga e fiscalização de recursos 
hídricos, bem como na aplicação de sanções administrativas no âmbito de sua 
atuação” 
 
 Ainda, de acordo com o artigo 26, inciso I, os Estados teriam domínio sobre as 
águas subterrâneas, superficiais, emergentes, fluentes e em depósito 
localizadas em seus territórios: 
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: 
I - As águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, 
ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União.

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