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Trabalho psicologia Forense

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Introdução:
“” Palavra forense é originada da palavra latina forensis que significa “do fórum” e era usada para descrever um local na Roma Antiga. O Fórum era o local onde os cidadãos resolviam disputas, algo parecido com o nosso tribunal dos dias modernos. A partir desse contexto, evoluiu o significado da psicologia forense. O papel do psicólogo forense é na verdade muito simples e direto: os psicólogos forenses auxiliam o sistema legal.” (HUSS, Matthew T. Psicologia Forense: pesquisa, prática clínica e aplicações. Pag. 23)
A Psicologia Forense é uma área da psicologia que pode atuar em conjunto com o Direito, talvez por esse fato, por vezes, é confundida com a psicologia jurídica, sendo uma ramificação da mesma. Em suma, essa ciência analisa as capacidades psicológicas dos réus, bem como seus comportamentos. Em vista disso, a Psicologia Forense atua, principalmente, em processos jurídicos e investigativos. Por meio de uma análise comportamental e psicológica, o psicólogo forense pode contribuir na decisão judicial, sinalando se o réu é ou não capaz de responder pelos próprios atos.
A área serve para garantir que todos os envolvidos em um julgamento, por exemplo, tenham seus direitos garantidos A atuação nessa ramificação da psicologia requer responsabilidade e honestidade, já que esse profissional atua como um agente analítico de processos jurídicos. Através do extenso repertório acadêmico de ciência de sistemas e catalogação profissional, os psicólogos forenses podem satisfazer qualquer exigência legal sem fazer um julgamento de valor sobre ela. A psicologia forense responde legitimamente durante todo o processo, garantindo defesa legal para todos em uma sala legalmente supervisionada. É alguém que protege a integridade de qualquer sessão dessa natureza. As avaliações forenses rastreiam os padrões de comportamento e as responsabilidades dos criminosos envolvidos em processos judiciais. Como resultado, advogados, defensores públicos, promotores e juízes recebem relatórios científicos que auxiliam na tomada de decisões durante os julgamentos. Os métodos de trabalho são entrevistas e observações analíticas para entender os detalhes de cada contexto e fornecer material que aprofunde os aspectos comportamentais da situação criminal. Os profissionais também ajudam a basear a percepção em todos os pontos de vista e cobrem todas as arestas possíveis antes de fazer qualquer veredicto.
Psicologia forense pode ser aplicada em centros socioeducativos, presídios, programas de liberdade assistida, comunidades terapêuticas, centros de apoio a vítimas e clínicas. Nesses ambientes, os psicólogos forenses fazem o acompanhamento dos pacientes, estudando os comportamentos que os levaram até lá, dado cada contexto envolvido. Para programas de liberdade assistida, por exemplo, esses profissionais ajudam na reintegração. Dentro de centros de apoio a vítimas, psicólogos forenses trabalham diretamente com estresse pós-traumático
Segundo pesquisa do site Salario, a procura por psicólogos forenses tem crescido relativamente alto nos últimos anos, já que o salário mínimo mudou em aproximadamente 40,26%. E isso deixa uma brecha bem atrativa quando falamos sobre o futuro da profissão.
O presente trabalho tem como foco, à apresentação da área de atuação do psicólogo forense para a turma do primeiro semestre de psicologia da faculdade FAECE 2022, mostrando também as singularidades dessa profissão, utilizando como base norteadora as impressões do grupo obtidos através dos relatos do entrevistado, estes adquiridos através de uma entrevista semi -estruturada de 29 minutos por meio da plataforma virtual "zoom". Tendo como força motriz a elucidação dos principais questionamentos dos graduandos de psicologia acerca dessa área de atuação. Para Minayo (2009, p. 64-66) a “entrevista semiestruturada combina perguntas fechadas e abertas, em que o entrevistado tem a possibilidade de discorrer sobre o tema em questão sem se prender à indagação formulada”.
Desenvolvimento:
“A palavra forense é originada da palavra latina forensis que significa “do fórum” e era usada para descrever um local na Roma Antiga. O Fórum era o local onde os cidadãos resolviam disputas, algo parecido com o nosso tribunal dos dias modernos. A partir desse contexto, evoluiu o significado da psicologia forense. O papel do psicólogo forense é na verdade muito simples e direto: os psicólogos forenses auxiliam o sistema legal.” (HUSS, Matthew T. 
Psicologia Forense: pesquisa, prática clínica e aplicações. Pag. 23)
A Psicologia Forense atua lado a lado com o Direito, uma das principais funções é analisar as capacidades psíquicas dos réus e os comportamentos. A atuação é principalmente em processos jurídicos e investigativos, vale ressaltar que é de suma importância que se compreenda o direito penal na parte que lhe pertence, para poder realizar avaliações adequadas e interagir de forma correta, pois precisará passar bem a sua mensagem para o juiz, advogado ou qualquer outro. O psicólogo forense precisa construir uma boa inteligência emocional para não se envolver emocionalmente com os casos, pois precisa que seja imparcial.
De acordo com Matthew T. Huss, em seu livro Psicologia Forense: Pesquisa, Prática e Aplicações, a psicologia forense (para os americanos) trata da aplicação da psicologia clínica no sistema de justiça. Avaliações psicológicas, atendimento psicossocial para pessoas que passam pelo sistema etc.” E aqui no Brasil?
Aqui, o juiz tem total autonomia para nomear um psicólogo para atuar na causa sempre que achar relevante. No entanto, é mais comum o psicólogo forense ser acionado nos seguintes casos: À custódia de incapazes, nesses casos o psicólogo forense avalia o perfil psicológico de todas as partes envolvidas para opinar sobre quem deve cuidar do indivíduo. À Mediação; Em casos que existem possibilidades de acordo, o mesmo contribui para que as partes encontrem interesses comuns, e o caso seja amigavelmente encerrado. À constatação de risco de violência; Nesses casos o mais comum é risco de violência doméstica, o foco do profissional é avaliar a potencial vítima, o potencial agressor e testemunhas para contribuir com o laudo e auxiliar na decisão do juiz. Ao estado mental de réus em processos criminais; Nesse caso o laudo técnico é crucial na sentença, é assim que comprovamos a capacidade do réu de assumir a capacidade de ser responsabilizado. Para isso a psicologia forense analisa o perfil psicológico do réu e determina até que ponto ele esta apto a responder pelos seus atos. Portanto, nos casos em que é cabível a psicologia forense funciona como auxiliar da justiça, sendo extremamente importante para o parecer do juiz na elucidação dos casos.
O Psicólogo forense Matheus de Oliveira entrevistado pelo grupo para desenvolvimento desse trabalho quando perguntado como ocorre a nomeação, diz:
“Quando o juiz não possui o psicólogo concursado a disposição dele, que é quase nunca. Já que temos ali dois ou três psicólogos para uma comarca de vinte varas, ele tem autonomia de contratar um psicólogo particular que a gente chama de nomeação. Ele nomeia um profissional particular para atuar como perito naquele caso. E aí o meu trabalho se dá através dessa nomeação em casos aí da vara criminal, realizo perícias psicológicas do contexto criminal e forense, né. Particularmente nos exames de sanidade mental.
Ressaltamos ainda que a figura do psicólogo forense não está somente inserida no direito criminal e penal, visto que além de atuar na esfera criminal, o psicólogo forense pode também atestar, a capacidade para os atos da vida cível, como em casos de tutela e curatela, em que pessoas com deficiência e idosos podem discutir em juízo se elas em tal situação estão aptas ou não para cuidar e gerir a própria vida.
Entretanto um ponto à ser melhorado no ambiente de ofício é a disponibilidade de um local estruturado para esse tipo de trabalho, na maioria das vezes são salas que não é necessariamente apropriada. 
O Psicólogo forense Matheus ainda em entrevista afirmaque:
“Seria ideal, por exemplo se toda instituição onde o eu vá realizar uma perícia ou uma avaliação tivesse um espaço próprio pra isso, mas dificilmente as penitenciárias são dotadas de uma sala de atendimento psicológico, por exemplo os próprios fóruns, a gente usa uma salinha que não é necessariamente apropriada para isso. Então seria bom se todo lugar onde a gente realiza a nossa perícia tivesse ali um local estruturado para esse tipo de trabalho. é quase nunca tem.
É de suma importância ressaltar que o psicólogo forense pode ter autonomia, como também pode trabalhar em conjunto com o psiquiatra ou assistente social, isso vai depender da exigência da perícia e do juiz, mas é considerável a união desses profissionais em determinadas situações. Uma vez perguntado sobre a parceria com outros profissionais Mateus de Oliveira diz:
“No caso da perícia de sanidade mental, uma perícia que realmente ela exija fidedigna ela tem que ser realizada tanto por psicólogo quanto por psiquiátrica, mas já teve vez do juiz apenas só nomear o psicólogo apenas o psiquiatra, então é sempre importante sim que haja esses dois profissionais, para que eu faça uma avaliação, levante uma hipótese diagnostica e o psiquiatra venha confirmá-la ou não.
 Psicólogo e psiquiatra O trabalho conjunto desses dois profissionais é direcionado para esfera criminal, como por exemplo um caso de sanidade mental, o psicológico levanta uma hipótese diagnostica e o psiquiatra venha confirmá-la ou não. 
Psicólogo e assistente social, esses profissionais em concílios se direcionam para vara da família e subseções, vara da infância e juventude, centro socioeducativos, abrigos, centro de apoio às vítimas.
Uma das principais peculiaridades da avaliação psicológica pericial ou perícia psicológica forense é que, por ter como objetivo final apoiar as decisões judiciais, torna-se diferenciada em relação a outros tipos de avaliação psicológica, que dependem de uma compreensão da psicologia. Operações do pessoal relevante. Diferenças importantes relacionadas às dimensões do processo de avaliação forense o diferenciam do modelo de avaliação psicológica clínica utilizada para fins terapêuticos e exigem que o psicólogo (especialista) compreenda a especificidade de sua atuação diante das exigências legais, a saber: avaliação, a distância emocional entre o sujeito a ser examinado e o psicólogo é maior, pois o sujeito não acredita que o profissional irá ajudá-lo.
As avaliações psicológicas forenses abordam prioridades específicas normalmente identificadas pelas autoridades judiciais. Necessidade de buscar informações precisas e precisas, incluindo escolas, locais de trabalho, clínicas e outras fontes. O sujeito pode não cooperar e pode resistir conscientemente à avaliação, porque a demanda pela avaliação não é por sua própria vontade, mas por sua confiança no arcabouço legal. Em um contexto forense, os sujeitos podem conscientemente e deliberadamente deturpar informações. O tempo destinado à avaliação foi menor, reduzindo a probabilidade de reflexão sobre a fórmula proposta do sujeito.
Sendo assim torna-se fundamental que o psicólogo, ao exercer a sua função na área forense, tenha estabelecido às distinções do seu trabalho podendo, deste modo, trazer contribuições ao campo do Direito também.
A psicologia forense tem uma atividade especializada dedicada ao esclarecimento de dúvidas localizadas no campo da psicologia, dúvidas que precisam ser esclarecidas perante o sistema de justiça criminal, compreendidas por juízes, promotores e até autoridades policiais (representantes de polícia) antes de tomar as decisões necessárias. Incorretamente, no Brasil, a psicologia jurídica é considerada sinônimo de psicologia forense, e essa confusão se consolida quando o Conselho Federal de Psicologia reconhece apenas a profissão de psicologia jurídica. A principal diferença entre a psicologia forense e a psicologia jurídica é o momento da ação. O trabalho realizado por psicólogos forenses geralmente ainda está na fase investigativa do processo penal, portanto, a situação jurídica a ser investigada ainda não foi apurada, e o trabalho forense (perícia) visa à produção de provas... Já os Psicólogos Jurídicos, embora também possuam atividades periciais, sua atuação é essencialmente na fase pós-processual.
“Quando uma ciência não consegue explicar algo a psicologia vai lá e preenche aquela lacuna.” Diz Mateus de Oliveira.
Portanto, os psicólogos forenses se envolvem em atividades forenses como: perfis psicológicos de possíveis criminosos, avaliação de depoimentos e credibilidade, verificação de danos mentais, etc. Normalmente, a psicologia forense é definida como a interseção da psicologia e do direito, mas os psicólogos forenses podem desempenhar muitos papéis, portanto, essa definição pode variar. Em muitos casos, as pessoas que trabalham na área não são necessariamente “psicólogos forenses”. Eles também podem ser psicólogos clínicos, psicólogos.
Conclusão:
 A partir do assunto explanado acima, concluímos que a psicologia forense tem-se um papel fundamental nos processos jurídicos e investigativos, onde fará sua contribuição para construção do caso estudo. Os laudos psicológicos têm um papel importante nesse processo, por meio desse recurso atestam a capacidade psicológica do réu, onde será usado em sentenças judiciais que comprovam a análise e fechamento do caso. Podemos afirmar que a atuação deste profissional é de suma importância, mas nós leva a questionar se esse profissional tem seu papel reconhecido e condições dignas de trabalho. 
 A psicologia forense é uma ramificação da psicologia jurídica, tendo uma diferença na sua atuação; a psicologia jurídica possuam atividades periciais, mas a sua atuação é essencialmente na fase pós-processual e a florense está na fase investigativa do processo penal, portanto, a situação jurídica a ser investigada ainda não foi apurada, fazendo perícia para produção de provas, cabe-se está esclarecendo essa dúvida e enfatizar importância do psicólogo forense.
BIBLIOGRAFIA
BOCK, A.M.B; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo. Ed. Saraiva, 2001. Cap. 2, p. 15-30.
DE ALMEIDA FREITAS, Marcel. Psicologia Jurídica e Psicologia Forense: Aproximações e Distinções. Psikeba: Revista de Psicoanálisis y Estudios Culturales, n. 10, p. 18, 2009.
DE MEDEIROS LAGO, Vivian et al. Um breve histórico da psicologia jurídica no Brasil e seus campos de atuação. Estudos de Psicologia, v. 26, n. 4, p. 483-491, 2009.

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