Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profa. Ma. Celia Braga UNIDADE II Logística 4.0 A logística reversa diferencia-se da logística tradicional que impulsionou o Supply Chain. O termo Logística Reversa, assim como os estudos desta temática, são facilmente encontrados na literatura dos anos 70 e 80, sendo que seu principal foco está relacionado com o retorno de bens que precisam ser processados para poder fazer a reciclagem dos materiais, dessa forma, são denominados e analisados como canais de distribuição reversos. Logística Reversa Mesmo com algumas diferenças entre as definições de LR, muitos autores distinguem os aspectos comuns, sendo eles explícitos ou implícitos, tais como os objetivos e a importância do ponto de vista sobre a agregação de valor, assim como os motivos dos retornos que visam estabelecer a diferença fundamental para a destinação final dos produtos: Mercado primário; Mercado secundário; Conserto; Remanufatura; Desmanche; Reciclagem; Aterro sanitário; Incineração. Logística Reversa Mesmo muitas empresas compreendendo a importância do fluxo reverso, muitas delas têm desinteresse para implementar a gestão da LR ou dificuldades, e isso ocorre por alguns problemas pontuais, tais como: Falta de sistemas informatizados integrados às práticas de gestão; A ideia errônea de que o fluxo reverso representa apenas custos e, consequentemente, recebe pouca, ou melhor, nenhuma prioridade nas empresas; Dificuldade em mesurar o impacto do retorno dos materiais e/ou produtos e, consequentemente, o desconhecimento da real necessidade em controlá-lo. Logística Reversa Um bom planejamento de Logística Reversa envolve, basicamente, os mesmos elementos do plano tradicional de Logística Direta, ou seja: nível de serviços, armazenagem, transporte, nível de estoques, fluxo de materiais e sistemas de informações. Logística Reversa Logística direta Logística reversa Mais certeza na estimação da demanda Incerteza na estimação da demanda Geralmente o transporte vai de um ponto a muitos pontos Transporte de muitos pontos a um ponto Qualidade uniforme Qualidade não uniforme Preço uniforme Preço não uniforme Diferenças entre a Logística direta e reversa Logística direta Logística reversa Custos claros e monitorados por sistemas de contabilidade Custos menos visíveis e poucas vezes contabilizados Gestão de inventário mais simples Gestão de inventário mais complexa Métodos de marketing bem conhecidos Métodos de marketing mais complexos Diferenças entre a Logística direta e reversa Custos logísticos dos fluxos reversos e diretos Custos Comparação com a logística direta Transporte Maior Inventário menor Obsolescência Pode ser maior Diagnóstico de qualidade Muito maior Manuseio Muito maior Reparação e reembalagem Significativo em logística reversa Quando se pensa em LR, não tem como não fazer referência à sustentabilidade e à responsabilidade social. Dessa forma, é correto afirmar que além buscar lucratividade, as empresas necessitam atender a uma gama de interesses sociais, ambientais e governamentais. Assim, nesse cenário, as empresas precisam se precaver, pois estão sempre sendo avaliadas sob diversas perspectivas, podendo ser satisfeitas por meio de um planejamento empresarial em seus níveis estratégico, tático e operacional. LR e estratégias empresariais A definição dos indicadores de desempenho, que visam formar um sistema compatível com as metas e objetivos estratégicos organizacionais, pode representar inúmeras oportunidades para implementação das estratégias em inúmeras áreas funcionais. Dessa forma, muitos sistemas de gestão de desempenho precisam se basear em sistemas de indicadores que demonstrem coerência entre: indicadores mensurados; fatores críticos; estratégias competitivas; objetivos adotados. LR e estratégias empresariais Muitos sistemas de gestão de desempenho precisam se basear em sistemas de indicadores que demonstrem coerência entre: indicadores mensurados; fatores críticos; estratégias competitivas; objetivos adotados. LR e estratégias empresariais Há relatos acerca de sistemas de medição de desempenho no século XX, época em que surgiram muitos, destacando-se: 1954: administração por objetivos. 1960: gerenciamento pelas diretrizes. 1989: melhoria de desempenho. LR e estratégias empresariais Na década de 90, surgiram sistemas de avaliação de desempenho, que tinha a preocupação com questões como: desempenho dos processos; qualidade; satisfação dos clientes; motivação dos funcionários, entre outros. LR e estratégias empresariais Os sistemas de avaliação e resultado mais utilizados são: 1992: BSC – Balanced Scorecard; 1995: Navegador Skandia; 1997: Gerenciamento Total da Melhoria Contínua; 2001: Value Chain Scoreboard; 2002: Performance Prism. LR e estratégias empresariais Entre os sistemas de avaliação e resultado mais utilizados, qual está com a data incorreta? a) 1992: BSC – Balanced Scorecard. b) 1995: Navegador Skandia. c) 1997: Gerenciamento Total da Melhoria Contínua. d) 1999: Value Chain Scoreboard. e) 2002: Performance Prism. Interatividade Entre os sistemas de avaliação e resultado mais utilizados, qual está com a data incorreta? a) 1992: BSC – Balanced Scorecard. b) 1995: Navegador Skandia. c) 1997: Gerenciamento Total da Melhoria Contínua. d) 1999: Value Chain Scoreboard. e) 2002: Performance Prism. Resposta O que o omnichannel faz é incrível, ele converte a experiência do consumidor, estendendo-a para o universo da marca. Nesse caso, o que importa, de fato, é que o consumidor perceba que tal experiência faz parte de um todo, sendo que isso o induz a repensar em uma nova forma de ver o marketing. Para que ocorra o estabelecimento de uma experiência contínua do consumidor com a marca, é necessário fazer com que os canais da empresa interajam entre si. Omnichannel – a diferenciação no marketing Dessa forma: a loja virtual precisa saber qual foi a experiência dos consumidores na página da loja no Facebook; a central telefônica de vendas necessita saber quais foram as últimas compras realizadas por meio do app no smartphone; o e-mail marketing necessita identificar quais foram os produtos que despertaram o interesse dos consumidores nas lojas físicas; e todos os canais necessitam saber os nomes e os históricos dos clientes, afinal, cada cliente é único. Omnichannel – a diferenciação no marketing O omnichannel torna-se a realização de um negócio social, sendo que baseadas nele, diversas ações personalizadas de baixo investimento são realizadas, podendo ofertar serviços e produtos que os consumidores desejam realmente, atraindo-os a todas as lojas, sejam as digitais ou as físicas. Omnichannel – a diferenciação no marketing O primeiro passo para aplicar omnichannel em uma empresa é implementar a integração das áreas. Nesse cenário, os clientes podem, por exemplo, comprar na loja virtual e trocar na loja virtual ou em qualquer loja física. Para que isso ocorra, o processo logístico precisa estar integrado e os sistemas tecnológicos precisam permitir que isso aconteça sem maiores complicações. Omnichannel – a diferenciação no marketing O SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente precisa ser bem estruturado para ter condições de resolver todos os problemas dos consumidores, independentemente da abordagem ou da origem, pode ser: uma dúvida; uma sugestão; uma reclamação; um elogio. Omnichannel – a diferenciação no marketing O marketing torna-se orgânico e deve propor estratégias alinhadas com todos os canais, permitindo, dessa forma, que o cliente possa transitar livremente, sempre, entre as lojas, físicas ou virtuais. No que tange ao sistema de gestão, ele deve ser único, permitindo que as lojas garantam uma sinergia das informações, e isso incluipreços, estoque e contabilidade, entre outros. Omnichannel – a diferenciação no marketing É necessário introduzir uma análise histórica, para entendermos os limites do gerenciamento da logística e do SCM, devidamente conceituados pela Council of Supply Chain Management Professionals – CSCMP, (Associação Mundial de Profissionais da Gestão da Cadeia de Abastecimento), que no ano de 1998 visou aprimorar a definição da logística, após essa data, passou a integrar o processo da SCM, assim, a logística faz parte do SCM ao: planejar; implementar; controlar: - a eficiência do fluxo; - o montante do estoque de bens; - a jusante do estoque de bens; - os serviços; - as informações (entre os pontos de origem e consumo). Dessa forma, é correto afirmar que o gerenciamento do SCM consiste na realização do planejamento e gerenciamento das atividades envolvidas, tais como fornecer, obter e converter as atividades pertinentes à logística. Evolução do SCM Em uma visão mais tradicional das empresas, o Supply Chain, na melhor das hipóteses, remete-se às relações binárias, em que cada empresa se preocupa somente com seus clientes imediatos, ou seja: fabricante com atacadista; atacadista com varejista; varejista com consumidor. Evolução do SCM Prevaleceu até meados dos anos 60, tendo como característica a visão departamental, conforme demonstrado na Figura 16. Dessa forma, a cadeia de suprimentos incorporava somente os fornecedores e os clientes imediatos, e as atividades eram divididas em departamentos, havia muito estoque para administrar a falta: de sincronia; de controle; dos indicadores de desempenho. Primeira fase Essa fase teve início com algumas mudanças substanciais populacionais, tais como: migração dos agricultores das áreas rurais para os centros urbanos; mudança nos padrões dos consumidores decorrentes da demanda por diferenciação e maior variedade de produtos. Segunda fase Esta fase foi marcada pela independência total, sendo que em cada função do negócio, tanto de produção como de compra, foi executada em isolamento completo a sua tarefa acerca de outras funções do negócio. Dessa forma, o fluxo na cadeia de suprimentos era baseado nos estoques, sendo que a quantidade de material obsoleto era elevadíssima, apesar de ser necessária para tal balanceamento, além de se pensar nos valores agregados referentes aos custos em cada etapa: horas de trabalho; energia despendida; capital investido (máquinas e instalações); custos financeiros referentes aos estoques que apresentavam um crescimento exponencial. Segunda fase A terceira fase ocorreu no período de 1980 a 1990, sendo que nessa fase desenvolveu-se uma visão da cadeia interna em que as atividades foram desenhadas visando atender aos processos integrantes da cadeia interna, integradas de forma tática com foco na eficiência dos processos, no planejamento a médio prazo e nas decisões baseadas no histórico. Nessa fase ainda ocorreu no processo produtivo uma considerável redução dos estoques. Terceira fase Nessa fase se iniciaram muitas alianças estratégicas, sendo admitidas relações entre as empresas, que iam muito além dos fornecedores com os clientes imediatos, dessa forma, o fluxo informacional começou a ser desenvolvido a partir da década de 80, ocorreu um grande desenvolvimento da logística, aliás, tornando-a revolucionária mediante muitos fatores, tais como: explosão da TI; alterações estruturais decorrentes dos negócios; alterações estruturais na economia dos países emergentes; formação dos blocos econômicos; ocorrência do fenômeno da globalização. Quarta fase Essa fase caracterizou-se pela integração dos integrantes da cadeia de suprimentos internamente na empresa e nas inter-relações com seus fornecedores e seus clientes, apesar de haver dinamismo e flexibilidade nessas relações, que ainda ocorrem de forma parcial. Dessa forma, o intercâmbio de tais informações entre os dois elementos da cadeia de suprimentos passou a ser via eletrônica, mediante o EDI – Electronic Data Interchange (Intercâmbio Eletrônico de Dados). Quarta fase O desenvolvimento da TI possibilitou: uma maior integração entre as empresas; fornecimento de mais agilidade para a cadeia de suprimentos; busca de melhorias contínuas provenientes dos programas japoneses; produção puxada; conceito de estoque zero; competição acirrada decorrente dos mercados globais; reconhecimento da importância no atendimento das necessidades dos clientes (finais e intermediários). Quarta fase Ainda na quarta fase, ocorreu um salto qualitativo, ou seja, a logística passou a ser vista de forma mais estratégica, sendo que, em vez de otimizar as operações pontualmente, focando os procedimentos logísticos apenas como meros geradores de custo, todas as empresas que participam da cadeia de suprimentos começaram a buscar novas soluções, utilizando a logística para melhorar sua competitividade e induzir negócios novos. Quarta fase Esses stakeholders atuam de forma coordenada com todos os elementos da cadeia de suprimentos, ou seja, em parceria para agregar mais valor a produtos com o intuito de chegar ao cliente final. Essa fase quebra barreiras e impulsiona o Supply Chain Management (SCM), comumente conhecido como gerenciamento da cadeia de suprimentos. Quarta fase A quarta fase diferencia-se das demais porque: visa à satisfação plena do consumidor final; permite o acesso mútuo das informações operacionais e das informações estratégicas entre empresas; fomenta parcerias entre fornecedores e clientes; agrega valor máximo ao consumidor final; reduz custos e aumenta a eficiência; interpenetra elementos da cadeia de suprimentos. Nessa fase surgiram os conceitos de produção enxuta, como just in time, qualidade total, Kanban, Crossdocking e First In, First Out (Fifo), como veremos na sequência. Quarta fase A quarta fase do SCM diferencia-se das demais porque visa à satisfação plena do consumidor final; permite o acesso mútuo das informações operacionais e das informações estratégicas entre empresas; fomenta parcerias entre fornecedores e clientes; agrega valor máximo ao consumidor final; reduz custos e aumenta a eficiência; interpenetra elementos da cadeia de suprimentos. Nessa fase surgiram os conceitos de produção enxuta, exceto: a) Just in time. b) Qualidade total. c) Kanban. d) Crossdocking. e) Balanced Scorecard. Interatividade A quarta fase do SCM diferencia-se das demais porque visa à satisfação plena do consumidor final; permite o acesso mútuo das informações operacionais e das informações estratégicas entre empresas; fomenta parcerias entre fornecedores e clientes; agrega valor máximo ao consumidor final; reduz custos e aumenta a eficiência; interpenetra elementos da cadeia de suprimentos. Nessa fase surgiram os conceitos de produção enxuta, exceto: a) Just in time. b) Qualidade total. c) Kanban. d) Crossdocking. e) Balanced Scorecard. Resposta Com relação ao termo Supply Chain Management, apesar de ser muito popular, há muita divergência sobre esses enfoques, seja no meio acadêmico como no empresarial. Dessa forma, tem-se mais similaridade entre muitos autores no que tange à definição do Supply Chain do que para o Supply Chain Management. Assim, alguns autores buscam definir o SCM acerca das condições operacionais, o que envolve o fluxo dos materiais e dos produtos, sendo que alguns autores vislumbram o SCM como sendo uma filosofia de gerenciamento, já outros visualizam nos termos de processos de gerenciamento. Conceitos do Supply Chain Management Autores Conceitos de SC La Londe e Masters apud Mentzer et al., 2001, p. 8 Conjunto de três ou mais entidades (organizações ou indivíduos) diretamente envolvidos na montante e a jusante de fluxos de produtos, serviços, finanças,e/ou informações do fornecedor até o cliente. Christopher, 2007, p. 16 A SC refere-se a uma rede que vincula as organizações envolvidas, tanto a montante como a jusante, nos inúmeros processos e atividades divergentes que produzem valor no formato de produtos e serviços com destino aos consumidores finais. Simchi-Levi; Kaminsky; Simchi-Levi, 2003, p. 27 A SC é constituída por fornecedores, centros de produção, depósitos, centros de distribuição e varejistas, e ainda por matéria-prima, estoques de produtos em processos e produtos acabados que fluem entre as instalações. Conceitos de SCM Conceitos de SCM Autor Conceito CLMSC (1998) É um conceito que integra as empresas com diversas firmas da cadeia de: suprimento; fornecedores; clientes; provedores externos dos meios logísticos que compartilham informações e planejamentos necessários para tornar o canal o mais eficiente e competitivo. Tal compartilhamento é profundo, detalhado e acurado mais do que a tradicional e conflitante relação comprador versus vendedor. Slack et al. (2005, p. 415) A SCM nada mais é do que a gestão das interconexões entre as empresas que se inter- relacionam, mediante ligações, tanto no montante como na jusante entre os divergentes processos, com o intuito de produzir valor na forma de produtos e serviços para os consumidores finais. Lambert, Stock e Ellram (1998, p. 504) A SCM é a integração dos processos de negócios dos fornecedores originais aos consumidores finais, provendo-os de produtos, serviços e informações com valor agregado. Conceitos de SCM Autor Conceito Simchi-Levi, Kaminsky e Simchi-Levi (2003, p. 27) A SCM refere-se a conjuntos que fazem as abordagens utilizadas com o intuito de integrar, de forma eficiente, os fornecedores, os fabricantes, os depósitos e os armazéns, visando produzir mercadorias e distribuí-las na quantidade correta, nas localizações corretas e no tempo certo, buscando a minimização dos custos globais do sistema. Lambert, Cooper e Pagh (1998, p. 1) Adotam a definição que o Global Supply Chain Forum desenvolveu: a SCM consiste na integração dos processos- chave do consumidor final e outros stakeholders até o fornecedor da matéria- prima. Os conceitos em que o SCM é tido como a integração dos processos que ocorrem entre o primeiro fornecedor até o consumidor final podem ser visualizados na Figura seguir: SCM e a integração da cadeia Fonte: Martins e Laugeni (2005, p. 172). FLUXO INFORMACIONAL/FINANCEIRO FLUXO DE PRODUTOS/SERVIÇOS Fornecedor de 2ª camada Fornecedor de 1ª camada Empresa Focal Cliente de 1ª camada Cliente de 2ª camada Cliente final Sentido Montante (Upstream) Sentido Jusante (Downstream) De acordo com Mentzer et al. (2001, p. 7), todos os conceitos que focam o SCM como filosofia gerencial são convertidos em três características: 1) a abordagem sistêmica nos permite visualizar o Supply Chain como um todo, e nesse sentido visa gerenciar o fluxo de bens, desde os fornecedores até os clientes finais; 2) os esforços cooperativos utilizados para sincronizar e, consequentemente, convergir as capacidades estratégicas e operacionais são tidas como uma orientação em direção às intra e interempresas como um todo; 3) enfocam o cliente com o intuito de criar fontes individualizadas, buscando a satisfação do cliente. Conceitos de SCM Há sete atividades imprescindíveis para implementar uma filosofia do SCM com sucesso: 1) comportamento integrado; 2) compartilhamento de informações mútuas; 3) compartilhamento mútuo de recompensas e riscos; 4) cooperação; 5) enfoque no atendimento aos clientes e mesma meta; 6) processos integrados; 7) parcerias que visam à construção de relações a longo prazo. Sete atividades para implementar a filosofia do SCM Apesar de não serem unânimes os conceitos, enfoques e práticas sobre o Supply Chain Management, tem-se ainda algumas convergências nos quesitos: compartilhamento mútuo dos riscos; compartilhamento mútuo das informações; integração dos processos; relacionamentos confiáveis; esforços voltados para agregar valor para os clientes finais. Conceitos de SCM Assim, evidencia-se que todas as empresas tenham uma cadeia de suprimentos, podendo ser ou não gerenciadas. A figura a seguir demonstra os tipos de canais de relacionamentos presentes em tais cadeias: Tipos de canais de relacionamentos Fonte: Mentzer et al. (2001, p. 5). TIPOS DE CANAL DE RELACIONAMENTOS CADEIA DE SUPRIMENTO DIRETA CADEIA DE SUPRIMENTO ESTENDIDA CADEIA DE SUPRIMENTO TOTAL Fornecedor Empresa Focal Cliente Cliente Cliente do cliente Empresa Focal FornecedorFornecedor do fornecedor Último fornecedor Fornecedor Empresa Focal Cliente Último cliente O fluxo, a armazenagem de produtos, os serviços e todas as informações pertinentes às etapas, cobrindo o ponto de origem até o de consumo, sempre objetivando atender a todos os requisitos dos consumidores, devem ser executas eficientemente. Dessa forma, podemos afirmar que a meta principal da logística é garantir que haja sempre disponibilidade de produtos, materiais e serviços. Ou seja, é correto afirmar que cabe à logística manter disponibilidade e variedade de produtos no mercado e pontos de venda para o mercado consumidor: no tempo exato; na condição desejada; com o menor custo possível. Tecnologias logísticas Isto somente é possível mediante a administração das chaves logísticas: transporte; estoque; distribuição; localização; serviços aos clientes; inúmeras atividades adicionais de apoio. Tecnologias logísticas Quando definimos os Sistemas de Informação, nos deparamos com duas abordagens diferentes apresentadas por diversos autores: 1) Referem-se à abordagem sistêmica que foca a gestão da informação, com foco no Sistema de Informação, integrando os inúmeros setores das organizações, permitindo satisfazer às necessidades globais e específicas da mesma. 2) Essa abordagem relaciona os sistemas de informação com a utilização da informática, apenas. Diferenças entre sistemas de informação e tecnologias de informação O SI – Sistema de Informação refere-se a um sistema que visa criar um ambiente consistente e integrado, fornecendo informações cruciais para todos os usuários, assim como integra o homem com a máquina, sendo capaz de fornecer informações para dar suporte a: operações; gerenciamento; análise; funções para tomada de decisões nas organizações. Diferenças entre sistemas de informação e tecnologias de informação No que tange à segunda abordagem, o SI – Sistema de Informação refere-se a uma rede que se baseia nos computadores, que contêm os sistemas operacionais para fornecer à administração os dados mais relevantes que auxiliam na tomada de decisões. Assim, a TI – Tecnologia da Informação nada mais é do que um componente do SI – Sistema de Informação, que é considerado como: informação; ferramentas; políticas de trabalho; recursos humanos. Diferenças entre sistemas de informação e tecnologias de informação Dessa forma, a TI – Tecnologia da Informação contribui tanto com a Tecnologia como com a Administração, de forma a estabelecer a integração das estratégias, o que permite não apenas projetar, mas também instalar os sistemas de informação juntamente com as técnicas de organização e a gestão, devidamente alinhadas com as estratégias de negócios, com o intuito de obter mudanças organizacionais mais assertivas, sendo adequadas para a utilização de ferramentas como informática, comunicação e automação. Diferenças entre sistemas de informação e tecnologias de informação O SI – Sistema de Informação refere-se a uma rede que se baseia nos computadores que contêm os sistemas operacionais para fornecer à administração os dados mais relevantes que auxiliam na tomada de decisões. Assim, a TI – Tecnologia daInformação nada mais é do que um componente do SI – Sistema de Informação, que é considerado como, exceto: a) Missão, Visão e Valores. b) Informação. c) Ferramentas. d) Políticas de trabalho. e) Recursos humanos. Interatividade O SI – Sistema de Informação refere-se a uma rede que se baseia nos computadores que contêm os sistemas operacionais para fornecer à administração os dados mais relevantes que auxiliam na tomada de decisões. Assim, a TI – Tecnologia da Informação nada mais é do que um componente do SI – Sistema de Informação, que é considerado como, exceto: a) Missão, Visão e Valores. b) Informação. c) Ferramentas. d) Políticas de trabalho. e) Recursos humanos. Resposta A informação sempre foi de suma importância para as operações logísticas, entretanto, com tantas possibilidades ofertadas pela tecnologia, tais informações proporcionam, atualmente, a mola propulsora de diversas estratégias competitivas para a logística. TI e Logística Dessa forma, é correto afirmar que o gerenciamento eletrônico de informações e a transferência delas permitem que as empresas reduzam os seus custos por meio de uma coordenação eficaz. Além do mais, também é possível que as empresas prestem serviço com mais qualidade, por conta da melhoria de ofertas de informações para os consumidores. TI e Logística Há 3 (três) razões que justificam a relevância das informações mais rápidas e mais precisas para que os sistemas logísticos sejam mais eficazes. 1) Os consumidores notam as informações acerca da situação dos seus pedidos, disponibilidade dos produtos, da programação de entrega e das faturas. Todos esses elementos são pertinentes para serviços prestados aos clientes. 2) Uso da informação com o intuito de reduzir os estoques e minimizar incertezas acerca da demanda. 3) Flexibilidade que identifica os recursos utilizados para a obtenção de uma vantagem estratégica. TI e Logística As necessidades por obter informações logísticas dividem-se em 4 (quatro) quatro níveis funcionais nas organizações: 1) nível transacional: refere-se ao registro das atividades logísticas como consultas; 2) nível de controle gerencial: relaciona-se com a elaboração de relatórios e avaliação de desempenho; 3) nível de análise de decisão, utiliza a informação com o intuito de: - identificar; - avaliar; - comparar alternativas logísticas estratégicas e táticas. TI e Logística 4) nível de planejamento estratégico: refere-se às estratégias logísticas que envolvem as definições: de metas; de política; objetivos com o intuito de decidir a melhor estrutura logística. TI e Logística EDI refere-se à abreviação de Electronic Data Interchange, traduzido significa Intercâmbio Eletrônico de Dados, que nada mais é do que um meio de realizar transferência eletrônica de dados entre as empresas, de computador para computador, nos formatos padrões. EDI refere-se também à transferência eletrônica de dados entre os computadores das empresas que participam da rede, sendo que os dados são estruturados no mesmo padrão acordado previamente entre as partes. Electronic Data Interchange (EDI) O EDI – Electronic Data Interchange foi adotado, primeiramente, pelos Estados Unidos na década de 80, por setores importantes da economia, o de varejo e o de transportes, expandindo-se depois para os setores farmacêutico, automotivo, entre outros. Electronic Data Interchange (EDI) Quando as empresas comunicam-se entre si para cobrar seus clientes ou para agilizar a encomenda de mercadorias, elas podem transferir eletronicamente tais informações diretamente de seus computadores para os computadores dos seus parceiros por meio do EDI. Electronic Data Interchange (EDI) O EDI é divido em duas categorias: 1) refere-se ao EDI puro ou tradicional: compõe as mensagens padrões, utilizando os serviços da VAN – Rede de Valor Agregado, responsável por prover os meios para o transporte, sendo que nesse cenário, tem-se diversos tipos de mensagens sendo trocadas pelos parceiros comerciais. 2) refere-se a Web EDI: integra empresas menores ao sistema do EDI, em que o formulário que contém os dados com as mensagens é acessível mediante internet, sendo que tal serviço é suportado pelas VANs, assim como o EDI puro. Electronic Data Interchange (EDI) Sobre os benefícios proporcionados para as empresas adotantes do EDI baseado na síntese de trabalhos da EAN Brasil no ano de 2002, melhorou-se a comunicação entre a EAN e seus associados mediante o lançamento de um site que possibilitou acessar os códigos de barras presentes nos produtos das empresas associadas. Electronic Data Interchange (EDI) Esse site também deu como opção aos executivos filiarem-se ao EAN on-line. Nesse cenário, o programa EAN Brasil de Educação, com foco nos docentes de administração, destinava-se à formação de executivos, proporcionando-lhes a opção do curso e-learning: aumento da produtividade, externa e interna, por meio da transmissão mais rápida de informações; redução dos custos operacionais e administrativos; possibilita ao usuário obter mais conhecimento referente ao negócio; possibilita relacionamentos mais eficientes no canal; elimina informações redundantes; ganho de eficácia; elimina prováveis erros; reduz os estoques; diminui a utilização de papel, entre outros. Electronic Data Interchange (EDI) Referente aos obstáculos para sua implantação, Murphy e Daley (1999 apud FERREIRA; RIBEIRO, 2003) destacam: o alto custo de implantação; incompatibilidade de hardware e software; a cultura organizacional; o treinamento dos clientes; a resistência dos clientes; a falta de consciência dos clientes referente aos benefícios do EDI; a ausência de pessoal qualificado para tais operações; a falta de serviços de apoio por parte dos fornecedores da TI, entre outros. Electronic Data Interchange (EDI) O ano de 2022 foi marcado por momentos conturbados na economia, sendo que as empresas precisaram se reinventar e inovar por conta do contexto pandêmico vivido nesse período sem estar previsto, levando muitas empresas a realizarem mudanças no seu negócio. E as mudanças não ocorreram apenas nos negócios, profissionais de logística e Supply Chain precisaram se reinventar por conta da relevância e visibilidade que ganharam, levando-os a participarem não apenas da criação, mas também da implementação de soluções novas. Case de sucesso sobre inovação em logística e Supply Chain Mediante a combinação da Machine Learning com técnicas de ciência de dados, a Arezzo&Co, com suas lojas presenciais fechadas e vendas focadas no e-commerce, buscou personalizar e melhorar a experiência de compra dos usuários, proporcionando aos visitantes do site uma forma de encontrar produtos que estariam dispostos a adquirir. Dessa forma, visando às vendas on-line, a Arezzo&Co lançou a ZZMall, um marketplace que reúne sete marcas da empresa em um único local, entre elas a famosa Vans, uma empresa americana sendo distribuída exclusivamente no Brasil pela Arezzo&Co. A combinação da Arezzo&Co com o Machine Learning A implementação dessa plataforma visa ao plano de digitalização da empresa, que tem a ver com o desafio de entregas para o dia posterior à compra na cidade de São Paulo. Essa plataforma tem: parceiros de vestuário, joias, relógios, acessórios de decoração, entre outros. A combinação da Arezzo&Co com o Machine Learning A plataforma ainda prevê conteúdos de moda, decoração, serviços de consertos de bolsas, entre outros. Entre as aplicações do machine learning, podemos destacar o desenvolvimento de um algoritmo que tem a capacidade de descrever as características de um sapato de forma mais detalhada, viabilizando, dessa forma, uma maior predição das inúmeras possibilidades para os consumidores serem direcionados, de forma adequada, para as opções que mais seadequem ao seu gosto, durante sua experiência no site. Seu intuito é fazer com que com a tecnologia baseada na nuvem, mediante insights fornecidos, seja possível otimizar o estoque em um ambiente (omnichannel) por meio de previsões de demandas locais. A combinação da Arezzo&Co com o Machine Learning Há 3 (três) razões que justificam a relevância das informações mais rápidas e mais precisas para que os sistemas logísticos sejam mais eficazes. I. Os consumidores notam as informações acerca da situação dos seus pedidos, disponibilidade dos produtos, da programação de entrega e das faturas. Todos esses elementos são pertinentes para serviços prestados aos clientes. II. Uso da informação com o intuito de reduzir os estoques e minimizar incertezas acerca da demanda. III. Flexibilidade que identifica os recursos utilizados para a obtenção de uma vantagem estratégica. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) III, apenas. d) I, II e III. e) II, apenas. Interatividade Há 3 (três) razões que justificam a relevância das informações mais rápidas e mais precisas para que os sistemas logísticos sejam mais eficazes. I. Os consumidores notam as informações acerca da situação dos seus pedidos, disponibilidade dos produtos, da programação de entrega e das faturas. Todos esses elementos são pertinentes para serviços prestados aos clientes. II. Uso da informação com o intuito de reduzir os estoques e minimizar incertezas acerca da demanda. III. Flexibilidade que identifica os recursos utilizados para a obtenção de uma vantagem estratégica. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) III, apenas. d) I, II e III. e) II, apenas. Resposta FERREIRA, K. A.; RIBEIRO, P. C. C. Tecnologia da informação e logística: os impactos do EDI nas operações logísticas de uma empresa do setor automobilístico. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 23., 2003, Ouro Preto. Anais […]. Ouro Preto: Abepro, 2003. MENTZER, J. T.; FLINT, D. J.; HULT, G. T. M. Logistics service quality as a segment-customized process. Journal of Marketing, v. 65, n. 4, p. 82-104, 2001. Disponível em: https://cutt.ly/9V6qchF. Acesso em: 4 out. 2022. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
Compartilhar