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MANUAL DO PROFESSOR GEOGRAFIA 2 CADERNO CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS MAXIMIZE ENSINO MÉDIO ENSINO MÉDIO MAXIMIZE O material do Sistema Maxi de Ensino foi elaborado por professores que vivenciam, na prática, a dinâmica da sala de aula. Tem como objetivo contribuir para a formação do jovem no Ensino Médio e facilitar o dia a dia da escola. Bons estudos! 622395 EM.232.P_EM MAXI - GEOGRAFIA - 3» SERIE CAPA_GEOGRAFIA_VOL3_MP.indd All Pages 10/20/17 8:00 PM MANUAL DO PROFESSOR GEOGRAFIA Marcelo Anchieta Sardinha 2 CADERNO ENSINO MÉDIO MAXIMIZECIÊNCIASHUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS 8_MAXI_EM_MP3_2_CAD10_INI_GEO.indd 1 10/20/17 5:04 PM Direção de inovação e conteúdo: Guilherme Luz Direção editorial: Renata Mascarenhas Gerência de projetos editoriais: João Carlos Puglisi Coordenação de projetos editoriais: Renato Tresolavy, Thaís Ginícolo Cabral Edição, diagramação e revisão: Editorial 5 Gerência de produção editorial: Ricardo Braga Planejamento e controle de produção: Paula Godo (coord.), Adjane Oliveira Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.), Rosângela Muricy (coord.), Edição de arte: Daniela Amaral (coord.), Claudio Alves dos Santos, Fernando Afonso do Carmo Iconografia e licenciamento de textos: Sílvio Kligin (superv.), Carlos Luvizari (pesquisa) Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin Ilustrações: Paulo Manzi, Editorial 5, Casa de Tipos Cartografia: Eric Fuzii (coord.), Alexandre Bueno, Marcelo Seiji Hirata e Robson Rosendo da Rocha Capa: Adilson Casarotti Foto de capa: Morphart Creation/Shutterstock Projeto gráfico de miolo: erikTS Editoração eletrônica: Editorial 5, Casa de Tipos Todos os direitos reservados por SOMOS Sistemas de Ensino S.A. Rua Gibraltar, 368 – Santo Amaro CEP: 04755-070 – São Paulo – SP (0xx11) 3273-6000 © SOMOS Sistemas de Ensino S.A. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Sardinha, Marcelo Anchieta Sistema Maxi de Ensino : ensino médio : geografia 3º ano : cadernos 1 a 4 : manual do professor / Marcelo Anchieta Sardinha. -- 1. ed. -- São Paulo : Maxiprint Editora, 2018. 1. Geografia (Ensino médio) I. Título. 17-08573 CDD-910.712 Índices para catálogo sistemático: 1. Geografia : Ensino médio 910.712 2018 ISBN 978 85 7837 815-8 (PR) Código da obra EM.232.P_EM MAXI - HUMANAS - GEOGRAFIA - 3ª SERIE 1a edição 1a impressão Impressão e acabamento Uma publicação 8_MAXI_EM_MP3_2_CAD10_INI_GEO.indd 2 10/20/17 5:04 PM Geografia Manual do Professor Parte específica Geografia Geral Sugestão de aulas ...................................................................................... 5 Respostas comentadas .............................................................................. 6 Bibliografia .................................................................................................. 9 Geografia do Brasil Sugestão de aulas ..................................................................................... 10 Respostas comentadas .............................................................................. 11 Bibliografia ................................................................................................. 14 33 8_MAXI_EM_MP3_2_CAD10_INI_GEO.indd 3 10/20/17 5:04 PM 8_MAXI_EM_MP3_2_CAD10_INI_GEO.indd 4 10/20/17 5:04 PM 5 G e o g ra fi a G e ra l Parte específica Caro professor, disponibilizamos a seguir uma sugestão de condução das aulas, levando em consideração a teoria e as atividades propostas no material didático. É importante esclarecer que se trata apenas de uma sugestão, que pode e deve ser adaptada de acordo com a realidade da sua escola. Você notará que utilizamos o termo resolver em todas as aulas. Fizemos esse emprego considerando duas possibilidades: sugerir que os alunos resolvam as atividades e o professor as corrija em seguida ou que o professor resolva os exercícios junto com os alunos. Além disso, cabe a cada professor identificar a melhor maneira de correção da tarefa: resolver todas as atividades com os alunos, reservar um momento em aula para eventuais dúvidas ou, ainda, mesclar as duas possibilidades, dependendo do conteúdo envolvido. Esperamos que essa sugestão seja útil no planejamento e ao longo de todo o ano letivo. Boas aulas! Geografia Geral Sugestão de aulas Unidade Quantidade de aulas Descri•‹o C a d e r n o 2 1 Demografia 1 Aula 1 – Abordar os tópicos “Crescimento populacional mundial”, “Teorias demográficas” e “A estrutura da população”. – Resolver as seções “Em sala” e “Atividade discursiva”. – Indicar as seções “Para casa”, “Mais Enem” e “Sintetizando a unidade” como tarefa. 2 A centralização econômica mundial (I) – Estados Unidos e Canadá 2 Aula 1 – Abordar os tópicos ”Introdução” e “Estados Unidos da América”. – Resolver as seções “Em sala” (atividades 1 e 2) e “Atividade discursiva”. – Indicar as seções “Para casa” (atividades 1 e 2) e “Mais Enem” como tarefa. Aula 2 – Abordar o tópico “Canadá”. – Resolver a seção “Em sala” (atividade 3). – Indicar as seções “Para casa” (atividades 3 e 4), “Mais Enem” e “Sintetizando a unidade” como tarefa. 3 A centralização econômica mundial (II) – Europa e Japão 2 Aula 1 – Abordar o tópico “Europa”. – Resolver as seções “Em sala” (atividade 1) e “Atividade discursiva”. – Indicar as seções “Para casa” (atividades 1 e 2) e “Mais Enem” como tarefa. 8_MAXI_EM_MP3_2_CAD10_GEO_A.indd 5 10/20/17 5:03 PM 6 G e o g ra fi a G e ra l C a d e r n o 2 Unidade Assunto Quantidade de aulas Descri•‹o 3 Aula 2 – Abordar o tópico “Japão”. – Resolver a seção “Em sala” (atividade 2). – Indicar a seção “Para casa” (atividades 3 e 4) como tarefa. – Resolver a seção “Sintetizando a unidade”. 4 Os países emergentes da economia mundial (I) – México e Américas Central e do Sul 2 Aula 1 – Abordar os tópicos “México” e “América Central”. – Resolver as seções “Em sala” e “Atividade discursiva”. – Indicar as seções “Para casa” (atividades 1 e 2) e “Mais Enem” como tarefa. Aula 2 – Abordar o tópico “América do Sul”. – Indicar a seção “Para casa” (atividades 3 e 4) como tarefa. – Resolver a seção “Sintetizando a unidade”. – Indicar a seção “Estude+” como avaliação. Respostas comentadas UNIDADE 1: Demografi a Atividades Em sala 1. Resposta: a. O crescimento da população mundial se altera de acordo com o nível de desenvolvimento das nações, sendo tal processo mais elevado na África subsaariana, em razão da precariedade na saúde e educação. 2. Resposta: c. A teoria que demonstra a relação entre o crescimento demográfico e a pressão sobre os recursos naturais é a ecomalthusiana. A pro- posição a está incorreta, pois as teorias malthusiana e neomalthu- siana propõem controle populacional. A proposição b está incorreta, pois, de acordo com a teoria neomalthusiana, a pobreza aumenta a população. A proposição d está incorreta, pois a teoria malthusiana evidencia que o aumento da população (PG) ocorre mais rapida- mente que o de produção de alimentos (PA). A proposição e está incorreta, pois a teoria reformista afirma que, com a elevação da qualidade de vida, a taxa de natalidade diminui. 3. Resposta: d. A proposição I está incorreta porque a maior porcentagem de mu- lheres ativas está identificada no continente africano. As proposi- ções II e III estão corretas, pois, como observado no mapa, a parti- cipação da mulher na economia é homogênea pelo mundo, além de apresentar maior participação nos países subdesenvolvidos. 4. Resposta: a. O ano de 2016 apresenta uma tendência de redução do ritmo de crescimento da população com a queda das taxas de natalidade e fecundidade. A pirâmide que melhor representa esse processo é a da alternativa a, com predomínio de pessoas adultas e redução da população de jovens. Para casa 1. Resposta: c. De acordo com as projeções,a população da China está em declínio e atingirá 1 bilhão de habitantes entre 2080 e 2090. Em contrapar- tida, a população da África alcançará 3,5 bilhões por volta de 2090. A população da China em 1950 era de cerca de 500 milhões. Em 1970, havia 2,2 chineses para cada indivíduo africano, e estima-se que em 2045 a população da África será maior que 2 bilhões. 2. Resposta: d. A alternativa a está incorreta, pois a Fase 2 apresenta apenas queda da mortalidade. A alternativa b está incorreta, pois a teoria de Mal- thus preconizava um controle de natalidade por abstinência sexual e não por métodos contraceptivos. A alternativa c está incorreta, pois alguns países do continente africano apresentam comportamento demográfico de transição. A alternativa d está correta, pois altas taxas de natalidade e mortalidade são características de sociedades cuja população vive predominantemente no campo. A alternativa e está in- correta, pois, mesmo atraindo um número significativo de imigrantes, os países industrializados não apresentaram explosão demográfica. 3. Resposta: a. A violência contra o sexo feminino é produto de sociedades patriar- cais, em que o homem detém o poder e oprime as mulheres por meio da violência física e psicológica. 4. Resposta: a. O primeiro item é verdadeiro, pois países subdesenvolvidos re- gistram maior porcentagem de jovens (base larga na pirâmide). O segundo item é verdadeiro, porque a alteração das pirâmides é resultado da dinâmica populacional. O terceiro item é verdadeiro, porque a pirâmide etária é uma representação da população do país por gênero e faixas etárias. O terceiro item é falso, porque uma PEA maior aumenta a riqueza. O quarto item é falso, pois a queda da taxa de natalidade e elevada expectativa de vida são características de países desenvolvidos. Mais Enem Resposta: c. No continente africano, porção ocidental, tradicionalmente as mu- lheres realizam atividades no comércio informal, com destaque para os produtos alimentícios, vestuário e artesanato. Essa característica foi trazida para o Brasil colonial com a entrada dos africanos (escra- vizados naquela época). 8_MAXI_EM_MP3_2_CAD10_GEO_A.indd 6 10/20/17 5:03 PM 7 G e o g ra fi a G e ra l UNIDADE 2: A centralização econômica mundial ( I ) – Estados Unidos e Canadá Atividades Em sala 1. Resposta: d. A produção agrícola nos EUA está organizada em cinturões (belts) agrícolas. Nessas áreas a produção ocorre com tecnologia de ponta e alta mecanização, pouca mão de obra, transgênicos, sensoria- mento remoto e uso intenso de agrotóxicos. 2. Resposta: a. Está correta a alternativa a, a área de número 1 refere-se ao cintu- rão da produção de algodão, 2 à produção de milho e 3 à produção de trigo. 3. Resposta: a. No Canadá, na província de Quebec, a colonização foi francesa, o que favoreceu o surgimento de movimentos separatistas, já que em outras regiões do país a colonização foi inglesa. Para casa 1. Resposta: d. Detroit era considerada a capital do automóvel, porém o redirecio- namento dos investimentos para o sul e o sudoeste na costa do Pacífico impactou negativamente os investimentos na cidade. Isso favoreceu o declínio econômico da região. 2. Resposta: b. O cinturão dos laticínios (dairy belt) representa o maior rebanho de gado leiteiro do país, o que justifica a presença de importan- tes mercados consumidores nas megalópoles de Boswash e Chipitts. 3. Resposta: c. Entre as várias questões geopolíticas da América do Norte, po- demos citar o movimento separatista em Quebec, no Canadá. Os habitantes dessa província de colonização francesa reivindicaram a separação por causa das muitas diferenças culturais e econômicas em relação ao restante do Canadá. 4. Resposta: d. A falta de leis que estabelecem áreas de proteção da vida selvagem aumenta a expansão do capital e o impacto sobre as espécies. As demais proposições estão incorretas porque o desmatamento não é a única causa para a extinção de espécies, além de serem contornáveis e os EUA apresentarem mais empenho em práticas ambientais que o Brasil. Mais Enem Resposta: d. Os Estados Unidos, ao longo do século XIX, consolidaram grande expansão territorial com base na colonização realizada por imigran- tes. Essa expansão foi realizada em direção ao sul e ao oeste do país (México, Califórnia e Texas), territórios controlados por outros países e por indígenas. UNIDADE 3: A centralização econômica mundial ( II ) – Europa e Japão Atividades Em sala 1. Resposta: d. As florestas temperadas e subtropicais de zonas térmicas tempe- radas (média latitude) estão adaptadas a verões quentes e invernos frios, com alta amplitude térmica anual e boa distribuição do índice pluviométrico. Esses biomas aparecem na Nova Zelândia, no su- deste da Austrália, no Japão, no leste da China, no noroeste dos Estados Unidos, na Europa ocidental e na América do Sul (mata de Araucária no Brasil e matas andinas do Chile e da Argentina). Vale a pena ressaltar que grande parte dessas formações vegetais foram devastadas pela ação antrópica. 2. Resposta: a. O conceito de população relativa (densidade demográfica) diz res- peito à quantidade de pessoas por quilômetro quadrado, obtida pela divisão da população absoluta pela área. Com base nesse cál- culo, podemos estabelecer se uma região é muito povoada (grande quantidade de pessoas por quilômetro quadrado, como no Japão) ou pouco povoada (pouca quantidade de pessoas por quilômetro quadrado, como no Brasil). Para casa 1. Resposta: e. O clima temperado que prevalece na maior parte do continente eu- ropeu é caracterizado por elevada amplitude térmica anual. O verão é quente e com maior pluviosidade. O inverno é frio com precipita- ção nival (neve). 2. Resposta: b. A África e o Oriente Médio têm sido as principais áreas do fluxo migratório em direção à Europa nos últimos anos por causa da ins- tabilidade gerada pelas guerras da Síria e do Iraque. O item III está incorreto, pois o apartheid foi uma política de Estado da África do Sul, e o maior número de refugiados africanos é da Eritreia. 4. Resposta: b. O item I está correto: a condição de país insular, associada ao pre- domínio do relevo montanhoso, limita a produção agropecuária. O item II está correto: os países desenvolvidos apresentam o predo- mínio da população economicamente ativa nos setores secundário e terciário. O item III está correto: a escassez de matéria-prima e fontes energéticas é um fator decisivo para a localização das áreas industriais próximas aos portos. O item IV está incorreto: o país apresenta elevada instabilidade geológica com a presença de vul- cões ativos e atividades sísmicas constantes, pois está localizado no Círculo de Fogo do Pacífico. Mais Enem Resposta: a. Os centros urbanos de países desenvolvidos apresentam quedas nas taxas de crescimento populacional. Isso acontece porque a população prioriza viagens e lazer, diminuindo o número de casa- mentos ou casando-se com idade mais avançada, além do baixo interesse na geração de filhos. 8_MAXI_EM_MP3_2_CAD10_GEO_A.indd 7 10/20/17 5:03 PM 8 G e o g ra fi a G e ra l UNIDADE 4: Os países emergentes da economia mundial ( I ) – México e Américas Central e do Sul Atividades Em sala 1. Resposta: a. Na Colômbia existe um conflito interno entre o governo (apoia- do pelos Estados Unidos) e as guerrilhas de esquerda, como as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Já a Venezuela apresenta um governo de esquerda e contrário à influência dos Estados Unidos na América Latina. Por isso, Colômbia e Venezuela, apesar de serem importantes parceiros comerciais, apresentam divergências geopolíticas relevantes. Os vários conflitos nas zonas de fronteiras nos últimos anos estão associados à atuação da guer- rilha, de contrabandistas e de imigrantes. 2. Resposta: d. O autor faz referência às pseudodemocracias da América Latina no processo de globalização,marcadas pelas instabilidades política e econômica, pela diversidade cultural e étnica e pelo neoliberalismo. 3. Resposta: c. O México destaca-se como grande exportador de petróleo e gás natural, explorados na região litorânea do golfo do México. Para casa 1. Resposta: c. Nos últimos anos, Estados Unidos e Cuba realizaram uma apro- ximação diplomática e econômica, apesar das divergências histó- ricas e políticas. O Vaticano, sob liderança do papa Francisco, foi importante na aproximação entre os dois países. Já o governo de Nicolás Maduro, da Venezuela, é contrário à influência dos EUA na América Latina. 2. Resposta: a. As maquiladoras são indústrias estadunidenses que se instala- ram no México. Elas não cumprem a legislação trabalhista e se aproveitam da mão de obra barata para ampliar seus lucros. Em razão dos acordos comerciais com o Nafta, os produtos fabrica- dos no México, ao entrar nos Estados Unidos, deixam de pagar certos impostos. 3. Resposta: 01 + 04 + 16 = 21. A proposição 1 está correta, pois o narcotráfico é a atividade que amplia a pobreza e o subdesenvolvimento. A proposição 2 está in- correta, pois o subcontinente apresenta pesadas dívidas. A proposi- ção 4 está correta, pois os países citados ainda apresentam elevado índice de Gini (desigualdade social). A proposição 8 está incorreta, pois o subcontinente enfrenta o desemprego, especialmente em países como a Venezuela e a Argentina. A proposição 16 está corre- ta, pois a América Latina responde por grande parte da produção de cocaína e seus derivados. 4. Resposta: e. O item II está incorreto, uma vez que empresas transnacionais foram atraídas para países da América Latina a fim de atuar em diversos setores da economia ao longo do tempo. Os interesses são os novos mercados consumidores, maior lucratividade (incentivos fiscais e mão de obra barata) e facilidades para exportação. Porém, esse processo resultou em ampliação da dependência das econo- mias latino-americanas em relação às companhias estrangeiras. Mais Enem Resposta: b. O processo de globalização favorece o aumento dos fluxos de imi- grantes dos países emergentes e subdesenvolvidos para os países desenvolvidos. O processo de globalização também proporcionou avanços tecnológicos que permitiram agilizar as remessas financei- ras de imigrantes para seus países de origem. Essas remessas são relevantes para a economia, a exemplo de México, Índia, Filipinas e El Salvador. Estude1 1. Resposta: b. A base da pirâmide etária permite concluir que se trata de um grá- fico de um país que está reduzindo as taxas de fecundidade e de natalidade, ou seja, países começando a melhorar a saúde e a edu- cação. Não necessariamente esse processo está associado a uma política rígida de natalidade. O Japão apresenta uma pirâmide com o topo largo, assim como os países da América anglo-saxônica, que já demonstram maior quantidade de adultos e idosos, característico de final da transição demográfica. 3. Resposta: b. A globalização da economia intensificou-se a partir da década de 1990 e proporcionou o fortalecimento da política econômica neoli- beral em várias regiões do globo. Como resultado desse processo, observam-se a diminuição na participação do Estado na economia e, em muitos casos, nas políticas sociais, como saúde e educação; e o enfraquecimento dos estados, permitindo a permanência das desigualdades sociais. 4. Resposta: c. A diminuição da pobreza foi mais acentuada na região denomina- da Ásia oriental e Pacífico. Nessa região, vários países sofreram intensa industrialização voltada para exportações com geração de empregos e elevação da renda dos trabalhadores. Além disso, em vários deles, observou-se investimento importante em educação, ciência e tecnologia. São exemplos: Tigres Asiáticos (Coreia do Sul, Taiwan e Cingapura), Novos Tigres Asiáticos (Tailândia, Malásia, In- donésia e Filipinas), Vietnã e China. 6. Resposta: d. A Rússia é um país populoso, com cerca de 140 milhões de habitan- tes. Sua população se reduziu nos últimos anos, uma vez que a taxa de mortalidade superou a taxa de natalidade (muito baixa). Trata-se do país com maior população absoluta no continente europeu. A Rússia apresenta parte de seu território na Europa e parte na Ásia. O lado europeu concentra cerca de 80% da população. O país apre- senta diversidade étnica, com ampla maioria de russos com religião ortodoxa. Como é o maior país do mundo em território, a densidade demográfica (população relativa) é baixa, apenas 9 habitantes por km2, portanto é um país pouco povoado. 7. Resposta: e. A alternativa e está correta porque o texto faz referência à grave crise de desabastecimento à qual a Venezuela – país identificado pelo número 5 – está submetida. As alternativas seguintes estão incorretas porque os países identificados pelos números 1, 2, 3 e 4 (Guiana, Colômbia, Bolívia e Peru, respectivamente) não correspon- dem ao contexto mencionado no texto. 8_MAXI_EM_MP3_2_CAD10_GEO_A.indd 8 10/20/17 5:03 PM 9 G e o g ra fi a G e ra l Bibliografia ALENCASTER, Amílcar. América Latina, África, Atlântico Sul. Rio de Janeiro: Paralelo, 1980. ATLAS geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. BENZ, W.; GRAML, H. “México, siglo veintiuno”. El siglo XX, Tomos 1, 2 e 3, 1983. CASTRO, Therezinha de. Nossa América: geopolítica comparada. Rio de Janeiro: IBGE, 1992. CUNILL, Pedro. A América andina. São Paulo: Difel, 1968. FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo: Moderna, 2002. FURTADO, Celso. A hegemonia dos Estados Unidos e o subdesenvolvimento da América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975. GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. GARAY, Irene; DIAS, Braulio F. S. Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais: avanços conceituais e revisão de novas metodologias de avaliação e monitora- mento. Petrópolis: Vozes, 2001. GIRARDI, Gisele. Novo atlas geográfico do estudante. São Paulo: FTD, 2005. IANNI, Octávio. A formação do estado populista na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975. Anotações 8_MAXI_EM_MP3_2_CAD10_GEO_A.indd 9 10/20/17 5:03 PM Sugestão de aulas Unidade Assunto Quantidade de aulas Descrição C a d e r n o 2 1 Noções básicas de Climatologia 4 Aula 1 – Abordar o tópico “A Climatologia e a atmosfera” (até “Elementos e fatores climáticos”). – Resolver a seção “Em sala” (atividades 2 e 5). – Indicar a seção “Atividade discursiva” como tarefa. Aula 2 – Abordar o tópico “A Climatologia e a atmosfera” (“Classificações climáticas”). – Resolver a seção “Em sala” (atividade 4). – Indicar uma pesquisa na internet sobre imagens de regiões do globo com climas diferentes como tarefa. Aula 3 – Abordar o tópico “A Climatologia e a atmosfera” (“Climas no Brasil”). – Resolver a seção “Em sala” (atividade 3). – Indicar as seções “Mais Enem” e “Para casa” (atividades 1 a 3) como tarefa. Aula 4 – Abordar o tópico “A Climatologia e a atmosfera” (“Anomalias climáticas”). – Resolver a seção “Em sala” (atividade 1). – Indicar a seção “Sintetizando a unidade” como tarefa. 2 Noções básicas de Biogeografia 3 Aula 1 – Abordar o tópico “A vida no planeta Terra e a vegetação no mundo” (até “Fitogeografia brasileira”). – Resolver as seções “Em sala” (atividades 1 e 2) e “Mais Enem”. – Indicar a seção “Para casa” (atividade 3) como tarefa. Aula 2 – Abordar o tópico “A vida no planeta Terra e a vegetação no mundo” (“Domínios morfoclimáticos do Brasil”). – Resolver as seções “Em sala” (atividade 3) e “Atividade discursiva”. – Indicar a seção “Para casa” (atividades 2 e 4) como tarefa. Aula 3 – Abordar o tópico “A vida no planeta Terra e a vegetação no mundo” (“A vegetação e o desmatamento”). – Resolver a seção “Em sala” (atividade 4). – Indicar as seções“Para casa” (atividade 1) e “Sintetizando a unidade” como tarefa. Geografia do Brasil 10 G e o g ra fi a d o B ra si l 8_MAXI_EM_MP3_2_CAD10_GEO_B.indd 10 10/20/17 5:03 PM C a d e r n o 2 Unidade Assunto Quantidade de aulas Descri•‹o 3 População brasileira (I) – Estrutura 4 Aula 1 – Abordar o tópico “Crescimento populacional e indicadores socioeconômicos” (até “Geografia do Brasil”). – Resolver as seções “Em sala” (atividade 1) e “Mais Enem”. – Indicar a seção “Para casa” (atividade 1) como tarefa. Aula 2 – Abordar o tópico “Crescimento populacional e indicadores socioeconômicos” (“Gênero e trabalho”). – Resolver as seções “Em sala” (atividade 2) e “Atividade discursiva”. – Indicar a seção “Para casa” (atividade 2) como tarefa. Aula 3 – Abordar o tópico “Crescimento populacional e indicadores socioeconômicos” (“Pirâmides etárias do Brasil”). – Resolver a seção “Em sala” (atividade 3). – Indicar a seção “Para casa” (atividade 3) como tarefa. Aula 4 – Abordar o tópico “Crescimento populacional e indicadores socioeconômicos” (“População economicamente ativa e os setores de atividade no Brasil”). – Resolver a seção “Em sala” (atividade 4). – Indicar as seções “Para casa” (atividade 4) e “Sintetizando a unidade” como tarefa. 4 População brasileira (II) – Composição e migrações 3 Aula 1 – Abordar o tópico “Composição étnica do Brasil”. – Resolver as seções “Em sala” (atividade 1) e “Atividade discursiva”. – Indicar a seção “Para casa” (atividade 1) como tarefa. Aula 2 – Abordar o tópico “Movimentos migratórios” (até “Problemas nos movimentos migratórios”). – Resolver as seções “Em sala” (atividade 2) e “Mais Enem”. – Indicar a seção “Para casa” (atividade 2) como tarefa. Aula 3 – Abordar o tópico “Movimentos migratórios” (“Migrações internas no Brasil”). – Resolver a seção “Em sala” (atividade 3). – Indicar as seções “Para casa” (atividade 3) e “Sintetizando a unidade” como tarefa. – Indicar a seção e “Estude+” como avaliação. Respostas comentadas UNIDADE 1: Noções básicas de Climatologia Atividades Em sala 1. Resposta: a. O fenômeno El Niño é o aquecimento anormal das águas superfi- ciais do oceano Pacífico equatorial centro-oriental. Ele acontece em razão da diminuição da velocidade dos ventos alísios de sudeste, que forma uma massa de ar quente que circula pelo globo terrestre e altera o clima nas zonas temperadas, principalmente na zona intertropical. No Brasil, causa o aumento da temperatura, chuva excessiva no Sul e seca no Nordeste e na Amazônia. 2. Resposta: e. A alternativa e está correta: ventos são circulações da atmosfera cujas escalas variam de pequenas brisas a furacões e tornados. A alternativa a está incorreta: o conjunto de características do estado da atmosfera ao longo do tempo é chamado de clima e em determi- nado momento é chamado de tempo. A alternativa b está incorreta: a camada de ozônio está localizada na estratosfera. A alternativa c está incorreta: de acordo com o gráfico, a temperatura na troposfera sofre uma variação entre 20 °C e –50 °C e, portanto, ocorre uma grande variação térmica. A alternativa d está incorreta: a radiação solar infravermelha está associada ao efeito estufa. 11 G e o g ra fi a d o B ra si l 8_MAXI_EM_MP3_2_CAD10_GEO_B.indd 11 10/20/17 5:03 PM 3. Resposta: d. No interior dos continentes, onde, em princípio, há menor umidade que nas áreas litorâneas, as temperaturas estão submetidas ao fator continentalidade, registrando maior amplitude térmica. 4. Resposta: e. As regiões destacadas no mapa se caracterizam pela presença do clima mediterrâneo, com verões quentes e secos e invernos ame- nos e úmidos. 5. Resposta: c. O clima é o conjunto de características gerais da atmosfera em de- terminada região. Entre os fenômenos atmosféricos podemos citar a variação da temperatura, da umidade do ar, das chuvas e da pressão atmosférica no decorrer do ano, após um longo período de análise. Para casa 1. Resposta: F – V – F – V – F. A primeira proposição é falsa: as caatingas não são perenifólias, são xerófitas, perdem suas folhas nas estiagens. A segunda proposição é verdadeira: o índice pluviométrico é elevado no sul da Bahia. A terceira proposição é falsa: a faixa norte não sofre ação acentuada na massa descrita e suas chuvas não são de inverno, acentuando- -se no final do verão. A quarta assertiva é verdadeira: verifica-se o regime de chuvas da Zona de Convergência Intertropical. A quinta proposição é falsa: a estação seca ocorre na área exposta, porém, com menor intensidade que na região interiorana do Nordeste. 2. Resposta: c. A mEa é a Massa Equatorial Atlântica, quente, muito úmida. Ori- gina-se nos Açores (núcleo de alta pressão) e atinge o litoral das regiões Norte e parte do Nordeste, trazendo elevação de tempera- tura, umidade e chuvas intensas. 3. Resposta: e. Os climogramas são: I. Equatorial – quente, baixa amplitude térmica e alta pluviosidade; II. Tropical de altitude – verão quente, queda de temperatura no inverno, verão chuvoso e inverno seco; III. Subtro- pical – verão quente, inverno frio e chuva bem distribuída durante o ano. Mais Enem Resposta: d. O intemperismo (processo de transformação e desgaste das rochas e solos por processos físicos, químicos e biológicos) é “muito baixo” no Sertão nordestino com clima semiárido. A baixa pluviosidade proporciona menor infiltração de água e menor intemperismo quí- mico, ocasionando a formação de solos menos desenvolvidos. UNIDADE 2: Noções básicas de Biogeografia Atividades Em sala 1. Resposta: e. A alternativa a está incorreta: o bioma da Mata Atlântica, identifica- do pelo número 2, caracteriza-se pelo clima tropical. A alternativa b está incorreta: o bioma do Cerrado, identificado pelo número 3, caracteriza-se pela presença de vegetação tropófila. A alternativa c está incorreta: a formação pneumatófora (raízes aéreas) é típica de formações litorâneas, como os manguezais. A alternativa d está incorreta: mesmo com o avanço do processo de desmatamento, o bioma da Floresta Amazônica, identificado pelo número 5, mantém a maior parte de sua área original. A alternativa e está correta: o Pantanal, número 6, caracteriza-se pelas inundações sazonais do rio Paraguai, resultantes do regime pluviométrico do clima tropical. 2. Resposta: e. A tundra é a vegetação que recobre as áreas de clima polar com invernos longos; taiga é a floresta aciculifoliada típica de climas frios ou subpolares; vegetação mediterrânea é a formação composta de maquis e garrigues. 3. Resposta: d. O excerto 1 trata do domínio dos Mares de Morros, caracterizado por planaltos cristalinos e dobramentos antigos com mares de morros e serras (escarpas de falha) submetidos ao intenso intem- perismo. O excerto 2 refere-se ao domínio do Cerrado, constituído por planaltos com chapadas e clima tropical. 4. Resposta: c. A alternativa c está correta, pois o avanço do grande capital na ocupação da última fronteira agrícola do país intensificou e agravou o processo de desmatamento. As alternativas incorretas são: a, pois o espaço produ- tivo criado pelo desmatamento é ocupado pelas grandes propriedades; b, pois não são as regiões metropolitanas que degradam a floresta; d, pois o monitoramento é feito pelo governo federal e organizações não governamentais; e, pois os projetos de infraestrutura causam grande degradação e abrem espaço para as grandes propriedades. Para casa 1. Resposta: b. A retirada da cobertura arbórea resulta no empobrecimento do solo em razão do aumento da lixiviação. 2. Resposta: b. A faixa do Sahel é uma zona semiárida ao sul do deserto do Saara, na África. O desmatamento e o uso incorreto do solo (pecuária ex- tensiva e agricultura) causam a desertificação, agravando o quadro socioeconômico. 3. Resposta: e. Em Morte e vida Severina, João Cabral de Melo Neto narra o trajeto de um retirante do Sertão nordestinoaté o litoral. Ao descrever elementos como terra branda e macia e água vitalícia, o autor indica a chegada do retirante à Zona da Mata, cuja vegetação original era a Mata Atlântica. 4. Resposta: d. O trajeto da ferrovia passa pelos domínios de Mares de Morros, Cer- rado na área central, Amazônico na porção noroeste do país e Andes Equatoriais na região andina. Mais Enem Resposta: e. O Cerrado é um bioma complexo e com alta biodiversidade. Apresen- ta estratos herbáceo e arbustivo dominantes, além de árvores com troncos tortuosos. Aproximadamente 49% do ecossistema foi de- vastado pelo avanço da agropecuária (soja e gado) nos últimos anos. 12 G e o g ra fi a d o B ra si l 8_MAXI_EM_MP3_2_CAD10_GEO_B.indd 12 10/20/17 5:03 PM UNIDADE 3: População brasileira (I) – estrutura Atividades Em sala 1. Resposta: e. A alternativa e está correta, pois o país apresenta queda da taxa de natalidade e aumento da expectativa de vida. Como conse- quência tem-se menor participação percentual do jovem na com- posição populacional. 2. Resposta: e. De acordo com o censo, o número de mortes do sexo masculino é maior do que o do sexo feminino em todas as idades. Contudo é maior no grupo de 15 a 29 anos, em decorrência de homicídios e acidentes de trânsito. 3. Resposta: a. A redução de jovens na base da pirâmide etária indica menor núme- ro de jovens, consequência da queda de fecundidade do país. 4. Resposta: a. A taxa de dependência demonstra a queda na proporção de jovens e idosos em relação aos indivíduos em idade ativa. Para casa 1. Resposta: d. O IDH-M no país subiu por causa da redução da mortalidade in- fantil e do aumento da expectativa de vida, indicando maiores investimentos sociais. 3. Resposta: d. A população do Rio Grande do Sul caracterizou-se no período de 1970 a 2010 pela queda da fecundidade, indicada na pirâmide pelo estreitamento de sua base. 4. Resposta: d. No Brasil, o setor terciário representa 60% da População Econo- micamente Ativa (PEA) e 65% da formação do Produto Interno Bruto (PIB). Mais Enem Resposta: a. O declínio da taxa de fecundidade em países como o Brasil foi de- corrente de fenômenos como o avanço da mulher no mercado de trabalho, a urbanização e as conquistas nos setores de educação e saúde. UNIDADE 4: População brasileira (II) – Composição e migrações Você no mundo As informações contidas nessa seção permitem discutir com os alunos os assuntos abordados acerca da composição étnica do povo brasileiro. Inicialmente, após a leitura sugerida, promova uma roda de conversa sobre as principais ideias extraídas do texto. Em segui- da, proponha aos alunos que descrevam suas origens, materna e paterna, como forma de fundamentar o que foi exposto acerca da diversidade étnica da população brasileira. Para problematizar o tema central, aborde a questão da discrimina- ção racial. Apresente questões que confrontem a diversidade étnica e cultural do Brasil com o preconceito e discriminação racial que permeiam a sociedade. Para levar os alunos à reflexão, proponha que discutam fatos divul- gados pela mídia envolvendo discriminação racial, como, por exem- plo, o caso do goleiro Aranha, do Santos, que ouviu ofensas racistas de torcedores do Grêmio e vaias na volta ao estádio após a punição do clube, nas oitavas de final da Copa do Brasil. Atividades Em sala 1. Resposta: 01 + 02 + 04 + 08 + 16 = 31. Proposição 01: correta, pois a segregação racial não foi eliminada. Proposição 02: correta, pois a população negra é marginalizada social e profissionalmente. Proposição 04: correta, pois, histori- camente, a segregação racial não foi eliminada. Proposição 08: correta, pois a segregação e marginalização de negros e pardos resulta em desemprego. Proposição 16: correta, pois a população negra é marginalizada. 2. Resposta: a. A imigração é uma questão de caráter global que ganhou maior pro- porção a partir do século XXI, em razão da instabilidade no Oriente Médio e na África. 3. Resposta: c. O mapa destaca fluxos migratórios relacionados à expansão da fronteira nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso, além de migrações de nordestinos para o Rio de Janeiro e Centro-Oeste. Para casa 1. Resposta: b. Como produto das profundas desigualdades sociais e étnicas no Brasil temos o preconceito e o racismo. Portanto são importantes as políticas de combate à pobreza e à miséria, de melhoria do aces- so à educação e de ações afirmativas. 2. Resposta: c. O fluxo de refugiados rumo à União Europeia aumentou devido a problemas socioeconômicos e conflitos no norte da África. O aumento da segurança e das barreiras amplia cada vez mais o sofrimento dessas pessoas. A ONU tenta reduzir o problema dis- tribuindo alimentos e medicamentos em campos de refugiados. 3. Resposta: b. A partir da década de 2000, a região Nordeste mantém saldo migra- tório negativo por causa do aumento da migração do Sudeste para o Nordeste, especialmente em decorrência de investimentos econô- micos na região, atração de mão de obra qualificada e o fenômeno da migração de retorno. Mais Enem Resposta: e. A crise migratória foi causada pelo aumento dos fluxos de refu- giados do Oriente Médio e da África em direção à União Europeia, 13 G e o g ra fi a d o B ra si l 8_MAXI_EM_MP3_2_CAD10_GEO_B.indd 13 10/20/17 5:03 PM provocado por guerras civis e conflitos étnicos e religiosos. Países europeus adotaram medidas de repressão e xenofobia contra os imigrantes. Longe de resolver o problema, tal política termina por reforçar tensões sociais. Estude1 1. Resposta: c. A situação atmosférica indicada no mapa é o fenômeno conhecido como El Niño. As outras proposições estão incorretas porque: a região Nordeste é afetada pelos alísios de sudeste; o Sul do Brasil não é atingido por ventos setentrionais; as anomalias estão associadas ao aquecimento do Pacífico Sul; o resfriamento e a massa polar atingem a região Sudeste no período de inverno, não sendo uma anomalia. 2. Resposta: c. O mapa e o texto identificam o bioma da Mata Atlântica. Ao longo da história, o bioma foi devastado em razão de diferentes atividades eco- nômicas. As demais alternativas estão incorretas porque alguns itens não correspondem ao bioma indicado no mapa, e na alternativa d a área indicada é menor do que a registrada no bioma Mata Atlântica. 3. Resposta: a. A primeira proposição é verdadeira, pois em países subdesenvol- vidos temos maior número de jovens. A segunda é verdadeira, pois alteração das pirâmides é reflexo da dinâmica populacional. A terceira é verdadeira, pois a pirâmide etária é uma represen- tação da população do país por faixas etárias e gênero. A quarta proposição é falsa, pois o aumento da PEA amplifica a produção de riquezas. A quinta proposição é falsa, pois a baixa taxa de na- talidade e a elevada expectativa de vida não são características de países pobres. 4. Resposta: d. O Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia ajuda a ampliar o conhecimento das comunidades tradicionais sobre os seus terri- tórios. Com acesso a tecnologias modernas é possível valorizar as identidades culturais locais e ampliar a capacidade de resistência a fatores externos. 5. Resposta: c. A alternativa c está correta, pois a maioria dos trabalhadores liber- tados é da porção oriental da Amazônia Legal. Bibliografia AB’SÁBER, A. Os domínios de natureza no Brasil. Potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. AYOADE, J. O. Introdução à Climatologia para os trópicos. São Paulo: Difel, 1986. Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. ________. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. BROWN, J. H.; LOMOLINO, M. V. Biogeography. 2. ed. Sunderland (MA): Sinauer Associates, Inc. Publishers, 1998. CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. Geomorfologia do Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. DIEGUES, Antonio Carlos Santana. O mito moderno da natureza intocada.São Paulo: Hucitec, 1998. GIRARDI, Gisele. Novo atlas geográfico do estudante. São Paulo: FTD, 2005. FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico – Espaço mundial. São Paulo: Moderna, 2007. FERRI, Mário Guimarães. Vegetação brasileira. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1980. FORSDYKE, A. G. Previsão do tempo e clima. São Paulo: Melhoramentos, [s.d.]. GARAY, Irene; DIAS, F. S. Bráulio. Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais: avanços conceituais e revisão de novas metodologias de avaliação e monitora- mento. Petrópolis: Vozes, 2001. GREGORY, K. J. A natureza da geografia física. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992. GUERRA, Antonio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-morfológico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. MARTONNE, Emmanuel de. O clima, fator do relevo. São Paulo: USP, [s.d.]. NEINAM, Zysman. Era verde? Ecossistemas brasileiros ameaçados. São Paulo: Atual, 1989. NIMER, E. Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1989. PETRI, Setembrino; FÚLFARO, Vicente José. Geologia do Brasil. São Paulo: Editor T. A. Queiroz, 1983. RATTNER, H. (Org.). Brasil no limiar do século XXI. Alternativas para a construção de uma sociedade sustentável. São Paulo: Edusp, 2000. ROSS, J. L. S. (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2001. SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2002. 14 G e o g ra fi a d o B ra si l 8_MAXI_EM_MP3_2_CAD10_GEO_B.indd 14 10/20/17 5:03 PM 365365 Unidade 1 – Demografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 366 Unidade 2 – A centralização econômica mundial ( I ) – Estados Unidos e Canadá . . . 378 Unidade 3 – A centralização econômica mundial ( II ) – Europa e Japão. . . . . . . . . . . . . . . . 389 Unidade 4 – Os países emergentes da economia mundial ( I ) – México e Américas Central e do Sul . . . . . . . . . 401 Geografi a Geral 365365 Unidade 2 – A centralização econômica mundial ( I ) – Estados Unidos e Canadá . . . 378 Unidade 4 – Os países emergentes da economia mundial ( I ) – México e Américas Central e do Sul . . . . . . . . . 401 f1 1 p h o to /S h u tt e rs to ck 365 9_MAXI_LA_EM3_2_CAD10_GEO_A_365A416.indd 365 10/20/17 3:07 PM 366 G e o g ra fi a G e ra l Unidade 1 Demografia Crescimento populacional mundial Há aproximadamente 2 mil anos, a população mundial era de 250 milhões de habitantes. Várias áreas da superfície terrestre eram desabitadas, e o crescimento da população era lento. Com o baixo desenvolvimento da agricultura e da pecuária nessa época e as frequentes guerras e epi- demias que afetavam todo o planeta, a população mundial era praticamente a mesma devido ao equilíbrio existente entre as taxas de natalidade e mortalidade. 6 5 4 3 2 1 0 8000 a.C. 1 d.C. 2000 População (em bilhões de hab.) Anos Evolu•‹o da popula•‹o mundial A partir das Grandes Navegações, no início da Modernidade, e da incorporação de novas áreas agrícolas, a oferta de alimentos aumentou e provocou uma sensível melhora na qualidade de vida da população mundial, a princípio na Europa. No século XIX, o crescimento populacional avançou e, nesse período, passou a contabilizar 1 bilhão de habitantes em 1850, ou seja, a população mundial, que levara um século e meio para duplicar, cresceu verti- ginosamente em 200 anos. Nesse momento, os países tinham atingido um grau elevado de desenvolvimento econômico e industrial, e as conquistas produtivas também foram estendidas para a vida social, como a cura de algumas doenças pelo avanço da Medicina e do saneamento básico. Com isso, houve uma grande queda da mortalidade infantil e a elevação da média de vida da população. Isso acarretou o aumento do número de habitantes, principalmente em países desenvolvidos. A Inglaterra foi a pioneira no processo de industrialização e, por volta de 1750, já tinha algo em torno de 5 milhões de habitantes. Em 1840 a população chegou a 10 milhões de habitantes, e no início do século XX ultrapassava a marca dos 20 milhões de habitantes. Após a Segunda Guerra Mundial, alguns países subdesenvolvidos passaram por um processo de indus- trialização tardia e de urbanização. Esse fenômeno favoreceu um crescimento populacional considerável e passou a ser conhecido como Baby Boom (explosão no nascimento de bebês ou explosão demográfica). Veja na tabela a seguir as maiores populações do mundo. Disponível em: <www.ufjf.br/ladem/2012/05/20/a-transicao-demografica-e-o-crescimento- populacional-no-mundo-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/>. Acesso em: 10 jul. de 2017. Objetivo(s) • Perceber a dinâmica populacional com base na análise de variáveis de indicadores sociais e econômicos. Professor, identifique a população relativa pelo globo terrestre. 9_MAXI_LA_EM3_2_CAD10_GEO_A_365A416.indd 366 10/20/17 3:07 PM 367 G e o g ra fi a G e ra l Anotações Os dez pa’ses mais populosos (2015-2050) País 2015 (em milhões de hab.) País 2050 (em milhões de hab.) China 1 376 Índia 1 705 Índia 1 311 China 1 348 Estados Unidos 322 Nigéria 399 Indonésia 258 Estados Unidos 389 Brasil 208 Indonésia 321 Paquistão 189 Paquistão 310 Nigéria 182 Brasil 238 Bangladesh 161 Bangladesh 202 Rússia 143 Congo 195 México 127 Etiópia 188 Disponível em: <https://esa.un.org/unpd/wpp/Publications/Files/WPP2015_DataBooklet.pdf>. Acesso em: 30 jan. 2017. (Adaptado.) Entre 1940 e 2017, a população mundial alcançou os 7 bilhões de habitantes, e, em pouco mais de meio século, aumentou em mais de 4 bilhões de habitantes. Ao observarmos a distribuição da população mundial sobre a superfície terrestre, percebemos áreas com alta densidade demográfica e áreas com baixa densidade demográfica (concentração populacional), ou seja, áreas com muitos habitantes e outras com poucos habitantes por quilômetro quadrado. O sul e o sudeste da Ásia são exemplos significativos de grande concentração populacional, pois nessa área vivem mais de 2,8 bilhões de habitantes. África Ásia Europa América do NorteAmérica Latina e Caribe Oceania To ta l d a po pu la çã o (b ilh õe s) População mundial em 2015 = 7,3 bilhões 2010 2015 2020 2025 2055 20702050 20652060 2080 210020952075 20902085 2030 204520402035 2 4 8 12 6 10 0 Disponível em: <https://esa.un.org/unpd/wpp/Publications/Files/WPP2015_DataBooklet.pdf>. Acesso em: 30 jan. 2017. (Adaptado.) A desigual distribuição populacional na superfície terrestre é explicada por diversos fatores. Veja-os a seguir: • Fatores econômicos: o surgimento da atividade industrial propiciou grande mudança na distribuição da população, que, atraída por melhores condições de vida, se deslocou em direção às cidades industriais, ocupando novas áreas. • Fatores naturais: a presença de água sempre foi um fator determinante para atrair população, como na região da Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, e no Egito, próximo ao rio Nilo. Ainda em relação a fatores naturais, áreas montanhosas, frias e desérticas oferecem maior dificuldade de ocupação. • Fatores históricos: o processo de colonização em diferentes regiões do mundo, principalmente o de- senvolvido pelos europeus, favoreceu a ocupação territorial próxima do oceano, como no Brasil. População mundial por continente 9_MAXI_LA_EM3_2_CAD10_GEO_A_365A416.indd 367 10/20/17 3:07 PM 368 G e o g ra fi a G e ra l Teorias demográ�cas Foi na Inglaterra que surgiu a primeira teoria demográfica sobre o crescimento populacional. Em 1798, o pastor protestante Thomas Robert Malthus escreveu uma obra chamada Ensaio sobre o princípio da população, que abordava questões demográficas. Segundo Malthus, o crescimento populacional não seria acompanhado pelo crescimento da produção dos bens e alimentos necessários à manutenção da vida. Popula•‹oPonto de crise Recursos Teoria b‡sica de Malthus Para ele, enquanto a produção de alimentos cresce em progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5, 6, ...), a popula- ção cresce em progressão geométrica (2, 4, 8, 16, 32, ...). A teoria malthusiana afirma que os povos sofreriam com a escassez de alimentos, doenças, epidemias, guerras pela disputa de alimentos, e também com a desestruturação da vida social. O que Malthus não anali- sou foi o aumento da produção agrícola pela mecanização do campo, o que evidencia que o problema da fome é a distribuição, e não a produção. Em seguida, a partir do século XX, com a queda das taxas de fecundidade, começou a ocorrer uma lenta diminuição nas taxas de crescimento vegetativo nos países industrializados. O grande crescimento populacio- nal nos países do mundo periférico, na segunda metade do século XX, despertou o debate sobre as relações entre crescimento populacional e subdesenvolvimento. Logo após a década de 1940, algumas teorias demográficas que surgiram nos países ricos passaram a responsabilizar o crescimento da população pelos baixos índices de crescimento econômico dos países pobres. Como a renda per capita era considerada um indicador básico do nível de desenvolvimento dos paí- ses, alguns teóricos postulavam que a diminuição da população constituía um caminho certo para que os países aumentassem essa renda e, consequentemen- te, alcançassem melhor desempenho econômico e social. Como esses teóricos do pós-guerra propunham o controle da natalidade para a solução das desigual- dades socioeconômicas, tal corrente demográfica fi- cou conhecida como neomalthusiana. Os neomalthusianos eram favoráveis ao uso de métodos anticoncepcionais, propunham a sua difusão em massa nos países periféricos. Conectando saberes Nesta unidade, vamos aprender um pouco sobre a teoria de Malthus e a ideia quanto à relação de crescimento populacional × produção de alimentos e a analogia com as progressões geométrica e aritmética. Esses assuntos serão tratados no 3o ano de Matemática A do Caderno 3. a re e y a _ a n n /S h u tt e rs to ck Pílulas anticoncepcionais. Professor, explique as teo- rias de Malthus, a neomal- thusiana, a ecomalthusiana e a reformista. Com base no gráfico sobre a transição demográfica, explique o re- gime demográfico tradicio- nal, a transição e o regime demográfico moderno. 9_MAXI_LA_EM3_2_CAD10_GEO_A_365A416.indd 368 10/20/17 3:07 PM 369 G e o g ra fi a G e ra l Anotações Em contraposição a essa teoria, surge, nos anos 1970, a teoria reformista ou marxista (antineo malthusiana). Segundo a teoria reformista, uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas consequência do subdesenvolvimento. Nos países centrais, onde o padrão de vida da população é alto, o controle da natalidade ocorre para- lelamente à melhoria da qualidade de vida da população, de maneira espontânea. Nos países periféricos, a população jovem numerosa é obstáculo ao desenvolvimento das atividades econômicas quando não são exe- cutados investimentos sociais, em particular na educação e na saúde. Tal situação gera alto volume de mão de obra desqualificada, e, para que a dinâmica demográfica entre em estabilização, é necessário buscar, em primeiro lugar, melhorias nas condições sociais e econômicas. No final do século XX, surge a teoria ecomalthusiana. Essa teoria aborda a relação entre crescimento da população e a preservação do meio natural. O questionamento dos ecomalthusianos é que, quanto maior a quantidade de habitantes, maiores serão os problemas e impactos ambientais. Segundo os ecomalthusianos, para frear esse problema é necessário controlar a taxa de natalidade e ampliar a ideia de desenvolvimento sustentável. A expressão transição demográfica, elaborada pelo demógrafo estadunidense Warren Thompson (1887-1973), no ano de 1929, contestava matematicamente a Teoria Demográfica Malthusiana. A principal referência histórica para a elaboração dessa teoria foi a Revolução Industrial e a consequente constituição da sociedade moderna de consumo. A transição demográfica é um processo de queda das taxas de mortalidade e natalidade, no qual uma sociedade passa, demograficamente, por quatro fases ou estágios para chegar ao momento de amadureci- mento demográfico. Observe o esquema a seguir. Taxas elevadas Taxas baixas Taxas de crescimento vegetativo Taxas de mortalidade Taxas de natalidade Regime demográfico tradicional Regime demográfico moderno TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA 1ª fase 2ª fase 3ª fase 4ª fase Veja a seguir as características de cada fase. • 1a fase: a natalidade e a mortalidade são altas e ocorrem de forma descontrolada. Como resultado, temos um crescimento vegetativo baixo. Essa alta taxa de mortalidade ocorre por vários fatores, como conflitos, epidemias, precárias condições sanitárias e de higiene. • 2a fase: rápido decréscimo das taxas de mortalidade com a melhoria das condições médico-hospitala- res e higiênico-sanitárias, aumentando a esperança de vida, porém a natalidade ainda é alta, promo- vendo uma explosão demográfica. • 3a fase: a taxa de natalidade diminui com a difusão de métodos contraceptivos e com acesso a educa- ção (permitindo melhor conscientização e planejamento familiar). Com as taxas de mortalidade reduzi- das, o crescimento vegetativo diminui gradativamente, mantendo-se em um nível moderado. • 4a fase: Os índices de natalidade e mortalidade voltam a se estabilizar, com crescimento populacional novamente pequeno. Teoria da transição demográ�ca 9_MAXI_LA_EM3_2_CAD10_GEO_A_365A416.indd 369 10/20/17 3:07 PM 370 G e o g ra fi a G e ra l Anotações A estrutura da população Na atualidade, há grande preocupação em todo o mundo quanto ao que esperar das gerações que ha- bitarão a Terra nas próximas décadas. As atuais diferenças vão resultar em populações com características também diferentes. Uma população com elevada taxa de crescimento demográfico, por exemplo, terá maior número de jovens e crianças. Por outro lado, países com crescimento vegetativo baixo apresentarão muitos idosos em suas sociedades. Todas essas diferenças refletem-se na constituição da população ativa, na esperança de vida e nas ne- cessidades do mercado de trabalho. O conhecimento da distribuição dos habitantes por faixas etárias, gênero (sexo) e população ocupada por setores de atividade pode divulgar dados importantes sobre a realidade so- cioeconômica de um país. Observe o gráfico a seguir, que demonstra as faixas etárias por regiões no mundo. 41 19 34 5 26 17 46 11 12481624 21471419 24491116 23 15 45 16 0-14 15-24 25-59 60+ Porcentagem África América Latina e Caribe Ásia Oceania América do Norte Europa 0 10 20 30 40 60 80 10050 70 90 Porcentagem da população por faixa etária e por continente (2015) Disponível em: <https://esa.un.org/unpd/wpp/Publications/Files/WPP2015_DataBooklet.pdf>. Acesso em: 30 jan. 2017. (Adaptado.) Hoje, o perfil demográfico do mundo mudou, em razão do aumento da expectativa de vida e da diminuição das taxas de natalidade. Nas nações mais desenvolvidas, o número de idosos tem aumentado e os nascimen- tos, diminuído, a ponto de alguns países oferecerem ajuda financeira aos casais que resolvam ter filhos. Equador Trópico de Câncer Círculo Polar Ártico Trópico de Câncer Trópico de Capricórnio Equador Trópico de Capricórnio OCEANO PACÍFICO OCEANO PACÍFICO OCEANO ATLÂNTICO OCEANO ÍNDICO OCEANO GLACIAL ÁRTICO 95 ou mais 90-95 85-90 80-85 75-80 70-75 65-70 60-65 55-60 50-55 45-50 40-45 35-40 30-35 menos de 30 Sem dados Expectativa de vida (em anos) N 3115 km 0 Expectativade vida (2020-2025) Disponível em: <https://esa.un.org/unpd/wpp/Maps/>. Acesso em: 30 jan. 2017. (Adaptado.) Professor, utilize as tabelas e identifique as características gerais das faixas etárias e gênero pelo mundo, em seguida explique o que são pirâmides etárias com base nos gráficos desta unidade. Devido aos baixos indicadores apresentados, as cores no final da legenda ficam imperceptíveis na escala utilizada neste mapa. 9_MAXI_LA_EM3_2_CAD10_GEO_A_365A416.indd 370 10/20/17 3:07 PM 371 G e o g ra fi a G e ra l As mulheres deverão compor a maior parte dos idosos em razão de uma maior expectativa de vida femi- nina. Contudo, ao redor do mundo as mulheres ainda vivem uma situação trabalhista longe da realidade dos homens. Os homens recebem mais e ocupam os melhores cargos. A maior parte de trabalhadores é do sexo masculino, e nos países centrais da Europa e da América anglo- -saxônica essas diferenças são menores. Na Ásia e na África, essa diferença é mais acentuada. Uma forma de observar as faixas etárias e o gênero de um país é pela pirâmide etária. As pirâmides etárias são gráficos que demonstram as estruturas de uma população, como sua distribuição por gênero e idades. A faixa etária (jovens, adultos e idosos) é o indicador mais usado e basicamente pode ser de três tipos: população jovem, população em fase de envelhecimento e população envelhecida. • Populações jovens: ocorrem em geral nos países periféricos, onde o elevado crescimento vegetativo e a baixa expectativa de vida são responsáveis por pirâmides etárias de base larga e pequena altura, com mais de 45% de população jovem e menos de 10% na faixa dos idosos. A grande porcentagem de jovens requer altos investimentos em educação e saúde, para qualificar a mão de obra e obter melhores condições de competir na economia global. • Populações em fase de envelhecimento: ocorrem em países centrais jovens e países periféricos indus- trializados, nos quais predominam os adultos, mas o contingente abaixo de 20 anos representa parcela significativa da população. O crescimento demográfico é moderado, e a expectativa de vida é elevada ou está em elevação, refletindo um bom padrão de vida. • Populações envelhecidas: ocorrem em países centrais antigos, particularmente os do norte e noroeste da Europa. Nesse grupo, o desenvolvimento industrial contribuiu, já no século XIX, para a melhoria das condições socioeconômicas e médico-sanitárias da população. Veja as pirâmides etárias, a seguir. Hipertexto Esse assunto também é abordado no Caderno 2 de Geografia do Brasil. A partir da análise do que são as pirâmides e os tipos de pirâmides, estabeleça uma relação da teoria demonstrada nesta unidade com a evolução populacional e os tipos de pirâmides do Brasil. 15 10 5 0 5 10 15 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 95-99 100+ Percentual populacional Ásia 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 95-99 100+ 15 10 5 0 5 10 15 Percentual populacional Europa 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 95-99 100+ 15 10 5 0 5 10 15 Percentual populacional América do Sul e Caribe 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 95-99 100+ 15 10 5 0 5 10 15 Percentual populacional América do Norte 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 95-99 100+ 15 10 5 0 5 10 15 Percentual populacional Oceania 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 95-99 100+ 15 10 5 0 5 10 15 Percentual populacional África 2015 2050 Id a d e Id a d e Id a d e Id a d e Id a d e Id a d e 2015 2050 Homem Mulher Homem Mulher Disponível em: <https://esa.un.org/unpd/wpp/Publications/Files/WPP2015_DataBooklet.pdf>. Acesso em: 30 jan. 2017. (Adaptado.) 9_MAXI_LA_EM3_2_CAD10_GEO_A_365A416.indd 371 10/20/17 3:08 PM 372 G e o g ra fi a G e ra l Anotações Segundo a ONU, em seu relatório Revisão de Perspectivas da População Mundial, 2015, a população glo- bal está envelhecendo. Em 2015, 12% da população mundial, ou 901 milhões de pessoas, tinham 60 anos. O número de pessoas idosas está crescendo a uma taxa anual 3,3% mais rápida do que qualquer outra faixa etá- ria. O envelhecimento da população continuará a níveis elevados globalmente, e, em 2050, 22% da população total, ou 2,1 bilhões de pessoas, terá 60 anos ou mais. Todas as principais áreas do mundo, com exceção da África, terão quase um quarto ou mais de sua popu- lação com 60 anos ou mais até 2050. Os países precisam antecipar e planejar o envelhecimento da população. É preciso assegurar o bem-estar das pessoas idosas por meio do Estatuto do Idoso, assim como garantir sua segurança econômica e acesso a serviços de saúde adequados. Atividade discursiva (UFU-MG) Statistics Bureau, MIC; Ministry of Health, Labour and Welfare. a) Por que motivo a pirâmide etária do Japão vem modificando substancialmente sua forma a partir de 1950? A partir de 1950, o Japão teve um grande crescimento econômico e melhoria nos indicadores de educação e saúde, tornando-se um país desenvolvido. Desde então, houve uma queda da taxa de natalidade e um aumento substancial na expectativa de vida. Assim, o percentual de jovens foi se reduzindo e o de adultos e idosos, crescendo. b) Apresente duas consequências socioeconômicas enfrentadas pelo Japão, levando em consideração as alterações na estrutura de sua pirâmide etária. Entre as consequências das mudanças demográficas no Japão, destacam-se: • baixa taxa de natalidade e redução da população absoluta; • crescimento da população de terceira idade e dos custos com previdência social e saúde; • escassez de mão de obra, obrigando o país a utilizar um contingente importante de imigrantes no mercado de trabalho; • baixo crescimento do mercado consumidor e do consumo, levando ao baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). R e p ro d u ç ã o /V e s ti b u la r U F U 9_MAXI_LA_EM3_2_CAD10_GEO_A_365A416.indd 372 10/20/17 3:08 PM 373 G e o g ra fi a G e ra l Atividades Em sala 1. (UPE) Tend•ncias globais em fecundidade A população mundial ultrapassou os 7 bilhões e está proje- tada para alcançar 9 bilhões até 2050. Em termos gerais, o crescimento populacional é maior nos países mais pobres, onde as preferências de fecundidade são mais altas, onde os governos carecem de recursos para atender à crescente demanda por serviços e infraestrutura, onde o crescimento dos empregos não está acompanhando o número de pessoas que entram para a força de trabalho e onde muitos grupos populacionais enfrentam grandes dificuldades no acesso à informação e aos serviços de planejamento familiar. Population Reference Bureau, 2011. Com base no texto, é CORRETO afirmar que: a) as taxas de nascimento da população mundial têm declinado vagarosamente, contudo há grandes disparidades entre as regiões mais e menos desenvolvidas, como na África subsaariana, onde as mulheres têm três vezes mais filhos, em média, que as das regiões mais desenvolvidas do mundo. b) a pobreza, a desigualdade de gênero e as pressões sociais revelam acesso desigual aos meios de prevenção à gravidez, mas não são consideradas nos índices demográficos como indicadores da persistente alta da taxa de fecundidade no mundo em desenvolvimento. c) o aumento do uso de contraceptivosé consideravelmente responsável pelo aumento das taxas de fecundidade nos países desenvolvidos. Globalmente, cerca de quatro mulheres escolarizadas, sexualmente ativas e na idade reprodutiva não adotam o planejamento familiar. d) a taxa de fecundidade total é uma medida mais direta do nível de longevidade que a taxa bruta de natalidade, uma vez que se refere ao envelhecimento da população feminina. Esse indicador mostra o potencial das mudanças de gênero nos países. e) uma média de cinco filhos por mulher é considerada a taxa de substituição de uma população, provocando uma relativa instabilidade em termos de números absolutos. Taxas acima de cinco filhos indicam população crescendo em tamanho cuja idade média está em ascensão. 2. (Vunesp-SP) No estudo do crescimento demográfico mun- dial, a teoria que considera a sociedade de consumo e os impactos do consumismo denomina-se: a) teoria antinatalista, ponderando o aumento populacional atrelado à lentidão na recomposição do meio ambiente. b) teoria neomalthusiana, relacionando o crescimento populacional às políticas de recuperação do meio ambiente. c) teoria ecomalthusiana, avaliando a pressão do crescimento populacional sobre os recursos naturais. d) teoria malthusiana, associando o número de pessoas no planeta ao custo do passivo ambiental esperado. e) teoria reformista, analisando as populações dos países a partir da gestão de seus recursos naturais. 3. (UFRGS-RS) Observe o mapa abaixo. Considere as informações abaixo, contidas no mapa, sobre Mulheres Economicamente Ativas em 2010 no mundo. I. Os países mais ricos têm, proporcionalmente, maior quan- tidade de mulheres que participam do mercado de trabalho. II. O mapa mostra que a participação da mulher nas ativida- des econômicas está presente na maior parte dos países. III. Os países considerados menos desenvolvidos possuem a maior participação relativa das mulheres na população economicamente ativa. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 4. (Uerj) TAXA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL DO MUNDO DA ANTIGUIDADE ATƒ 2100 1,8% 2,0% 1,6% 1,4% 1,2% 1,0% 0,8% 0,6% 0,4% 0,2% 0,0% 0 -1 0 0 0 10 01 -1 5 0 0 15 01 -1 7 0 0 17 01 -1 8 2 0 18 2 1- 19 13 19 14 -1 9 5 0 19 5 1- 19 7 0 19 7 1- 19 9 0 19 9 1- 2 01 2 20 13 -2 03 0 20 31 -2 05 0 20 51 -2 07 0 20 71 -2 10 0 Resposta: A. Resposta: C. Fonte: <http://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/ mundo_mulheres_economicamente_ativas.pdf>. Acesso em: 11 set. 2015. R e p ro d u ç ã o /V e s ti b u la r U F R G S Resposta: D. Adaptado de huffingtonpost.com. 9_MAXI_LA_EM3_2_CAD10_GEO_A_365A416.indd 373 10/20/17 3:08 PM 374 G e o g ra fi a G e ra l Com base nas informações do gráfico, a pirâmide etária que representa a população mundial no ano de 2016 é: a) b) c) d) Para casa 1. (UEMG) A população e as questões de reprodução humana na África e na China. Segundo a projeção média da ONU, devido às diferenças nas taxas de fecundidade, o ritmo de crescimento demográ- fico será completamente diferente entre a África e China no século XXI (...). A pressão ambiental vai ser muito grande. A China, mesmo com a população em declínio, deve apresentar muito crescimento econômico com grande aumento do consu- mo. Na África, a combinação de crescimento econômico com crescimento desigual do consumo pode provocar uma situa- ção de agravamento da pobreza social e ambiental. Portan- to, mesmo com enormes diferenças do ritmo de crescimento populacional, os desafios serão enormes para ambos (...) Disponível em: <www.ecodebate.com.br>. Acesso em: 13 jul. 2012. Adaptado. 19 50 19 60 19 70 19 80 19 90 20 0 0 20 10 20 20 20 30 20 40 20 50 20 60 20 70 20 80 20 90 21 0 0 ÁFRICA População da África e China: 1950-2100 CHINA 4.000.000 3.500.000 3.000.000 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 Po pu la çã o (e m m il) - pr oj eç ão m éd ia Com base nas informações obtidas acima, é CORRETO afir- mar que: a) a população da China era de 751 milhões de habitantes em 1950, enquanto a população de todo o continente africano era de 230 milhões de habitantes. b) em 1970, a população da China era de 815 milhões, e a da África era de 368 milhões; portanto, ainda havia 3,2 chineses para cada africano. c) segundo a projeção média da ONU, a população da China vai cair para 941 milhões de habitantes em 2100, e a população da África deve alcançar 3,57 bilhões de habitantes. d) em 2045, a população da África, com 1,42 bilhão de habitantes, será maior do que a população da China, com 1,39 bilhão de habitantes. 2. (Fac. Pequeno Príncipe – Medicina) Transição demográfica é o processo pelo qual as sociedades passam do estágio de altas taxas para o de baixas taxas de natalidade e de mortalidade. Mas, entre um estágio e outro, ocorre um “descolamento” en- tre o comportamento dessas taxas, ocasionando a aceleração do crescimento vegetativo. Adaptado de MAGNOLI, D. Geografia para o ensino médio: Brasil, Estado e espaço geográfico. São Paulo: Saraiva, 2010. v. 2, p. 136. Esses estágios podem ser visualizados no gráfico abaixo: R e p ro d u ç ã o /V e s ti b u la r U E R J R e p ro d u ç ã o /V e s ti b u la r U E R J R e p ro d u ç ã o /V e s ti b u la r U E R J Resposta: A. R e p ro d u ç ã o /V e s ti b u la r U E R J Publicado em 13 de julho de 2012 por HC. Adaptado. Resposta: C. Disponível em: <http://alunosonline.uol.com.br/geografia/ transicao-demografica.html>. Acesso em: 18 mar. 2016. R e p ro d u ç ã o /V e s ti b u la r F a c u ld a d e s P e q u e n o P rí n c ip e – M e d ic in a 9_MAXI_LA_EM3_2_CAD10_GEO_A_365A416.indd 374 10/20/17 3:08 PM 375 G e o g ra fi a G e ra l O enunciado e o gráfico permitem entender que: a) no mundo atual, os países de maioria muçulmana vivem a Fase 2 da transição demográfica devido à redução da mortalidade e da natalidade, o que é resultado da proibição do uso de métodos anticoncepcionais por questões religiosas. b) a teoria de Malthus sobre o descompasso entre crescimento demográfico e produção de alimentos descrevia a dinâmica demográfica da humanidade até o século XIX, porém o uso de métodos contraceptivos artificiais no século XX permitiu que a teoria malthusiana não se confirmasse. c) a África subsaariana ainda não deu início à sua transição demográfica porque as taxas de natalidade e de mortalidade mantêm-se elevadas devido ao baixo crescimento da população urbana. d) as sociedades camponesas tradicionais marcam a Fase 1 da transição demográfica, pois apresentam natalidade e mortalidade alta. A carência de serviços médicos e de condições sanitárias estão entre as causas dessa realidade. e) os países industrializados atraem muitos trabalhadores imigrantes, resultando em um crescimento vegetativo elevado, o que pode ser caracterizado como “explosão demográfica”. 3. (UEPB) A charge e o texto abaixo retratam um dos temas trabalhados pela Geografia: Questão de Gênero. O direito a uma vida livre de violência é um dos direitos básicos de toda mulher. É pela garantia desse direito que marchamos hoje e marcharemos sempre, até que todas sejamos livres. Esse texto constava entre os inúmeros cartazes na Segunda Marcha das Vadias no Distrito Federal. Com base nas informações da charge, do texto e seus conhecimentos sobre o tema, são verdadeiras as afirmativas, EXCETO: a) A violência física contra a mulher é o estágio de uma série de violências verbais, simbólicas, psicológicas que atingem mulheres todos os dias. A discriminação histórica contra a mulher não é fruto de uma concepção patriarcal que ainda impera, mesmo inconscientemente, na sociedade. b) A marcha das vadias objetiva conscientizar a sociedade de que a culpa do estupro não é da mulher e o estupro não dever estar associadoao modo como ela se veste. Protestam contra a culpabilização das vítimas nos casos das violências sofridas. Criticam também as instituições que sustentam a dominação e a exploração contra a mulher. c) A mercantilização do corpo da mulher, do prazer e a banalização da exploração sexual são dimensões da globalização econômica. A mulher é considerada alvo estratégico do consumismo e o apelo sexual o elemento central nesse método. d) Mulheres trabalhadoras assalariadas, depois do trabalho nas fábricas, no comércio, no campo ou como empregadas domésticas, são subordinadas à dupla jornada de trabalho ao realizarem as tarefas domésticas ao chegarem em casa. Já as mulheres burguesas ou de classe média alta, mesmo que trabalhem, relegam as mulheres mais pobres a essa segunda atividade. Logo, em sua grande maioria são as mulheres pobres e trabalhadoras exploradas e oprimidas que lutam de forma consciente contra a opressão. e) A opressão ao sexo feminino nas empresas se dá na prática do assédio e abuso sexual em troca da manutenção do emprego e das promoções de cargos. As mulheres que não aceitam esses “pré-requisitos” têm que se desdobrar e demonstrar capacidade e superioridade para se manter em seus empregos. 4. (UEL-PR) Leia o texto e analise os gráficos, a seguir, que representam as pirâmides etárias da população (em %) de países subdesen- volvidos e desenvolvidos, em 2000. A estrutura etária da população tem reflexos importantes na economia de um país. A população economicamente ativa (PEA), ou seja, aquela que trabalha e produz riquezas, é composta, em sua maioria, de adultos (de 20 a 59 anos de idade). É essa população que, por meio do recolhimento de impostos, ajuda o Estado a sustentar a economia nacional. Uma defasagem muito grande no número de ativos em relação aos inativos desequilibra essa equação. Resposta: D. R e p ro d u ç ã o /V e s ti b u la r U E P B Resposta: A. 9_MAXI_LA_EM3_2_CAD10_GEO_A_365A416.indd 375 10/20/17 3:08 PM 376 G e o g ra fi a G e ra l (Adaptado de: MOREIRA, J. C.; SENE, E. Geografia. São Paulo: Scipione, 2005. p. 440.) Com base no texto, nos gráficos e nos conhecimentos sobre estrutura etária da população, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir. ( ) A pirâmide etária dos países subdesenvolvidos apresenta uma base larga e um topo estreito, em virtude da baixa expectativa de vida da população. ( ) O estudo sobre pirâmides etárias possibilita compreender, entre outros fatores, a dinâmica populacional e econômica de um país e sua história recente. ( ) O aumento da expectativa de vida da população, acompanhado da queda das taxas de natalidade e mortalidade, provoca mu- danças na pirâmide etária. ( ) O aumento da população economicamente ativa em relação aos inativos desequilibra a produção de riquezas e diminui o recolhimento de impostos. ( ) Nos países subdesenvolvidos, a combinação entre baixa natalidade e alta expectativa de vida tem levado ao progressivo envelhecimento da população e à recessão econômica. Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta. a) V, V, V, F, F. b) V, F, V, F, V. c) V, F, F, V, V. d) F, V, V, F, F. e) F, F, F, V, V. Mais Enem (Enem) A África Ocidental é conhecida pela dinâmica das suas mulheres comerciantes, caracterizadas pela perícia, autonomia e mobilidade. A sua presença, que fora atestada por viajantes e por missionários portugueses que visitaram a costa a partir do século XV, consta também na ampla documentação sobre a região. A literatura é rica em referências às grandes mulheres como as vendedoras ambulantes, cujo jeito para o negócio, bem como a autonomia e mobilidade, é tão típico da região. HAVIK, P. Dinâmicas e assimetrias afro-atlânticas: a agência feminina e representações em mudança na Guiné (séculos XIX e XX). In: PANTOJA. S. (Org.). Identidades, memórias e histórias em terras africanas. Brasília: LGE; Luanda: Nzila, 2006. A abordagem realizada pelo autor sobre a vida social da África Ocidental pode ser relacionada a uma característica marcante das cidades no Brasil escravista nos séculos XVIII e XIX, que se observa pela: a) restrição à realização do comércio ambulante por africanos escravizados e seus descendentes. b) convivência entre homens e mulheres livres, de diversas origens, no pequeno comércio. c) presença de mulheres negras no comércio de rua de diversos produtos e alimentos. d) dissolução dos hábitos culturais trazidos do continente de origem dos escravizados. e) entrada de imigrantes portugueses nas atividades ligadas ao pequeno comércio urbano. R e p ro d u ç ã o /V e s ti b u la r U E L Resposta: A. Resposta: C. 9_MAXI_LA_EM3_2_CAD10_GEO_A_365A416.indd 376 10/20/17 3:08 PM 377 G e o g ra fi a G e ra l Sintetizando a unidade Chegamos ao final da unidade e é hora de sintetizar os conteúdos trabalhados. Como você verá no esquema a seguir, os conteúdos que estudamos mantêm relações entre si e servem de fundamento para assuntos que ainda trabalharemos neste material. Observe com atenção o esquema a seguir e explique o que se pede de acordo com os conteúdos apresentados. Estrutura da população Gênero Idades Pirâmides etárias Crescimento populacional Teorias demográficas Transição demográfica Neo- -malthusiana Reformista Malthusiana a) Teoria malthusiana: Afirma que os povos iriam sofrer com a escassez de alimentos, doen- ças, epidemias, guerras pela disputa de alimentos, além da desestru- turação da vida social. Propõe o controle de natalidade por abstinência sexual. b) Teoria neomalthusiana: Surge nos anos 1940 nos países ricos, que passaram a responsabilizar o crescimento da população pelos baixos índices de crescimento eco- nômico dos países pobres. Os neomalthusianos eram favoráveis ao uso de métodos anticoncepcionais, propunham a sua difusão em massa nos países periféricos. c) Teoria reformista: Surge nos anos 1970 a teoria reformista ou marxista (antineomalthusia- na). Segundo a teoria reformista, uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas conse- quência do subdesenvolvimento. Nos países periféricos, a população jovem numerosa é obstáculo ao desenvolvimento das atividades eco- nômicas quando não são executados investimentos sociais, em particu- lar na educação e na saúde. Tal situação gera alto volume de mão de obra desqualificada, e, para que a dinâmica demográfica entre em estabilização, é necessário buscar, em primeiro lugar, melhorias nas condições sociais e econômicas. 9_MAXI_LA_EM3_2_CAD10_GEO_A_365A416.indd 377 10/20/17 3:08 PM 378 G e o g ra fi a G e ra l Unidade 2 A centralização econômica mundial ( I ) – Estados Unidos e Canadá Introdução Após analisarmos, ao longo dos conteúdos iniciais, as características sociais, econômicas e políticas em diferentes regiões do globo, passaremos a destacar as particularidades dos países centrais (desenvolvidos) e periféricos (subdesenvolvidos, emergentes e marginalizados). Essa análise passará pela identificação dos aspectos naturais (recursos energéticos, minerais e hídricos), em seguida pensaremos essas sociedades e seu desenvolvimento humano e, por fim, um levantamento de sua eco- nomia e aspectos geopolíticos. Aproveite, esse será um momento revelador e de ampliação do conhecimento. Vamos começar pelos Estados Unidos e pelo Canadá, mas antes é importante entendermos a América e seu contexto. Segundo maior continente do mundo, a América, com uma extensão territorial de 42 560 270 km2, é dividida em subcontinentes conhecidos como América do Norte, Central e do Sul. A América localiza-se no he- misfério ocidental, entre o oceano Pacífico e o oceano Atlântico. Em sua extensão norte e sul está delimitada pelo oceano Glacial Ártico e pelo cabo Horn. Em razão de sua diversidade natural, humana e econômica, a América pode ser regionalizada de duas formas. •
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