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MAXI_EM_3ANO_CAD1_MP_GEOGRAFIA

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MANUAL 
DO PROFESSOR
GEOGRAFIA
1
CADERNO
CIÊNCIAS
HUMANAS E SUAS 
TECNOLOGIAS
MAXIMIZE
ENSINO MÉDIO
ENSINO MÉDIO
MAXIMIZE
O material do Sistema Maxi de 
Ensino foi elaborado por professores 
que vivenciam, na prática, a dinâmica 
da sala de aula. Tem como objetivo 
contribuir para a formação do 
jovem no Ensino Médio e facilitar 
o dia a dia da escola.
 
Bons estudos!
297407
EM.231.P_EM MAXI - 
3ª SERIE - HUMANAS - 
GEOGRAFIA - 0114036206203
CAPA_GEOGRAFIA_VOL3_1MP.indd All Pages 10/3/17 9:31 AM
MANUAL 
DO PROFESSOR
GEOGRAFIA
Marcelo Anchieta Sardinha
1
CADERNO
ENSINO MÉDIO
MAXIMIZECIÊNCIASHUMANAS E SUAS 
TECNOLOGIAS
8_MAXI_EM_MP_1_CAD1_INI_GEO.indd 1 10/3/17 12:48 PM
Direção de inovação e conteúdo: Guilherme Luz
Direção editorial: Renata Mascarenhas
Gestão de projeto: Barbara Muneratti, Renato Tresolavy, Thaís Ginícolo Cabral
Edição, diagramação e revisão: Editorial 5
Gerência de produção editorial: Ricardo Braga
Fluxo de produção: Paula Godo (coord.), Fabiana Manna, Adjane Oliveira
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.), 
Rosângela Muricy (coord.)
Edição de arte: Daniela Amaral (coord.), 
Claudio Alves dos Santos
Iconografia e licenciamento de textos: Sílvio Kligin (superv.), 
Carlos Luvizari (pesquisa)
Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin
Ilustrações: Paulo Manzi, Editorial 5, Casa de Tipos
Cartografia: Eric Fuzii (coord.), Alexandre Bueno, 
Marcelo Seiji Hirata e Robson Rosendo da Rocha
Capa: Adilson Casarotti
Foto de capa: Morphart Creation/Shutterstock
Projeto gráfico de miolo: erikTS
Editoração eletrônica: Editorial 5, Casa de Tipos
Todos os direitos reservados por SOMOS Sistemas de Ensino S.A.
Rua Gibraltar, 368 – Santo Amaro
CEP: 04755-070 – São Paulo – SP
(0xx11) 3273-6000
© SOMOS Sistemas de Ensino S.A.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Sardinha, Marcelo Anchieta
 Sistema Maxi de Ensino: ensino médio, geografia 
3º ano : cadernos 1 a 4 : manual do professor / 
Marcelo Anchieta Sardinha. -- 1. ed. -- São Paulo : 
Maxiprint Editora, 2018.
 1. Geografia (Ensino médio) I. Título.
17-08573 CDD-910.712
Índices para catálogo sistemático:
1. Geografia : Ensino médio 910.712
2018
ISBN 978 85 7837 814-1 (PR)
Código da obra EM.231.P_EM MAXI - 3ª SERIE - 
HUMANAS - GEOGRAFIA 
1a edição
1a impressão
Impressão e acabamento
Uma publicação
8_MAXI_EM_MP_1_CAD1_INI_GEO.indd 2 10/3/17 12:48 PM
Geografia
Manual do Professor
Parte geral
Apresentação (Palavra ao professor) ......................................................... 4
Proposta pedagógica.................................................................................. 4
Conectando saberes: A proposta de interdisciplinaridade ......................... 5
Você no Mundo: Pedagogia Afetiva e Objetivos de 
Desenvolvimento Sustentável ................................................................... 5
Visão geral da coleção: Estrutura e seções .............................................. 10
Parte específica
Geografia Geral
Sugestão de aulas ...................................................................................... 11
Respostas comentadas ............................................................................. 12
Bibliografia ................................................................................................. 15
Geografia do Brasil
Sugestão de aulas ..................................................................................... 16
Respostas comentadas ............................................................................. 17
Bibliografia ................................................................................................ 22
33
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Parte geral
 Apresentação 
(Palavra ao professor)
Olá, professor
Gostaríamos de bater um papo a respeito da proposta deste 
material antes mesmo de você se debruçar sobre ele para conhe-
cê-lo e analisá-lo de modo mais detalhado.
Algumas perguntas iniciais nortearam nosso trabalho de re-
formulação. Por exemplo: Afinal, quais são as nossas intenções 
educacionais? O que de fato pretendemos que nossos alunos 
aprendam? Por que ensinar o que ensinamos? O que ensinamos 
e como ensinamos? Assumimos que todas essas questões, e ou-
tras mais, são fundamentais para contribuir com o desenvolvi-
mento de competências e habilidades essenciais ao jovem do 
século XXI, ou seja, ao jovem da Era Digital. E não estamos falan-
do apenas das competências previstas na Matriz do Enem.
Há um livro bastante interessante, cuja leitura recomenda-
mos, chamado Educação na Era Digital: a escola educativa, escrito 
pelo professor Ángel Pérez, da Universidade de Málaga, Espanha, 
que ressalta ao menos três competências básicas importantes 
para o jovem de hoje. A primeira competência é ligada ao saber e 
consiste na capacidade de utilizar e comunicar de maneira disci-
plinada, crítica e criativa o conhecimento e as ferramentas sim-
bólicas que a humanidade foi construindo até nossos dias. A se-
gunda competência tem como base a solidariedade e expressa a 
capacidade de viver e conviver em grupos humanos cada vez 
mais heterogêneos, na sociedade global. Para essa competência 
é fundamental cultivar o respeito, a compreensão, a empatia, a 
cooperação em trabalhos em grupos, além de assumir o compro-
misso com a ética, a política e a justiça social.
A terceira competência básica abordada no livro trata da ca-
pacidade de viver e atuar autonomamente e construir seu pró-
prio projeto de vida pessoal, social e profissional. Em nosso ma-
terial, procuramos enfatizar o desenvolvimento dessas compe-
tências gerais, que podemos traduzir em qualidades como saber, 
solidariedade e autonomia, em cada uma das disciplinas que o 
compõem. Este novo Ensino Médio foi elaborado com base em 
uma proposta pedagógica que prevê interações constantes en-
tre teoria e prática, entre alunos e professores, correção e atua-
lização de informações e conceitos, formação social, cultural, 
política e ambiental por meio de atividades ligadas a esses te-
mas, além da preparação para exames vestibulares e Enem. 
Nossa intenção, em resumo, foi entregar a você um material que 
o apoie em sua prática docente e que o auxilie na tarefa de de-
senvolver nos alunos competências e habilidades, motivando os 
jovens para a participação cidadã na vida pública e preparando-
-os tanto para a inserção no mundo do trabalho como para o 
prosseguimento nos estudos. 
Convidamos agora você, professor, a analisar mais de perto 
nossa proposta, explicada nas páginas a seguir, para compreen-
dê-la de maneira que tanto você quanto seus alunos possam 
aproveitá-la em todo o seu potencial. 
Um grande abraço, 
Autores e Editores da Somos Educação
 Proposta pedagógica
Reconhecendo que o processo de ensino-aprendizagem se 
dá pela interação permanente entre razão e emoção, teoria e 
prática, essa nova coleção traz um proposta pedagógica versátil 
apoiada na Pedagogia Afetiva, que oferece a professores e alunos 
subsídios para que as práticas de sala de aula privilegiem não só 
a construção crítica de conhecimentos do ponto de vista cogniti-
vo, mas também do ponto de vista sociocultural e emocional. A 
tarefa da escola contemporânea não deve se concentrar tanto e 
tão exclusivamente no conteúdo disciplinar presente no currículo 
oficial, mas, sim, ajudar os alunos a utilizar o conhecimento de 
maneira reflexiva, sensível e produtiva.
A Pedagogia Afetiva no Ensino Médio transita entre o que 
há de mais relevante no ensino tradicional (conteúdo, processa-
mento e tratamento de informação, raciocínios elaborados, co-
nhecimentos historicamente construídos) e uma proposta so-
ciointeracionista, solicitando do aluno postura ativa diante do 
conhecimento. 
Falar de Pedagogia Afetiva é também, sobretudo, valorizar as 
interações humanas no processo de ensino-aprendizagem. É,nos dizeres do filósofo espanhol José Ortega y Gasset, propor 
uma educação que exija o desenvolvimento de mentes incisivas e 
corações sensíveis.
Sabemos que o Ensino Médio tem se mostrado cada vez 
mais desafiador, tanto para alunos quanto para professores. 
Muitas vezes os alunos reclamam de tédio, desmotivação, repro-
dução descontextualizada de conteúdos e memorizações sem 
sentido de dados, fórmulas, conceitos e informações. Nesse ce-
nário, é cada vez mais urgente propor materiais didáticos que 
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consigam apoiar efetivamente o trabalho do professor em sala 
de aula e engajar os alunos para que consigam enxergar sentido 
na escola (além da óbvia conquista de um diploma apenas) e ter 
prazer em frequentá-la.
Para atingir os objetivos acima, desenvolvemos uma propos-
ta pedagógica que oferece um projeto educacional que se des-
dobra em três pilares:
1. Rigorosa informação técnica e científica, articulando teo-
ria e prática, proporcionando situações educacionais marcadas 
pela conexão permanente entre essas duas dimensões e pela in-
terdisciplinaridade.
2. Formação cultural, social, ambiental e política por meio das 
atividades e pesquisas com a Pedagogia Afetiva relacionada aos 
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Vamos ofe-
recer um material que estimule o exercício da cidadania e a par-
ticipação social ativa. Esse trabalho de articulação entre a Peda-
gogia Afetiva e a proposta da ONU para o desenvolvimento sus-
tentável será explicado adiante.
3. Preocupação com o prosseguimento dos estudos, no 
mundo do trabalho e o sucesso nos vestibulares e Enem sem 
perder de vista a valorização da cultura geral dos jovens.
Convidamos você, professor, a refletir sobre 
como o jovem enxerga hoje o mercado de 
trabalho e seu prosseguimento nos estudos. 
Em resumo, a Proposta pedagógica visa acima de tudo for-
mar um aluno que consiga transitar, de forma crítica e criativa, da 
informação ao conhecimento, gerenciando razão e emoção, teo-
ria e prática. Tudo isso sem deixar de apoiar permanentemente o 
professor em suas ações em sala de aula. 
 Conectando saberes: A proposta 
de interdisciplinaridade
O mundo contemporâneo é marcado pela profusão de infor-
mações em quantidade, diversidade e velocidade cada vez maio-
res. Cada vez mais pessoas estão conectadas à internet, consu-
mindo informação e alimentando uma rede de dados que apre-
senta números cada vez mais superlativos. Isso é fato. No entan-
to, informação não se confunde com conhecimento. No dizer do 
professor e filósofo Mario Sergio Cortella, “A informação é cumu-
lativa, e o conhecimento é seletivo1”. Nem sempre a informação 
disponível se transforma em conhecimento efetivo. 
1 Sobre a relação entre informação e conhecimento, recomendamos a leitura do 
artigo “O naufrágio de muitos internautas”, de Mario Sergio Cortella, publicado 
no jornal Folha de S.Paulo e disponível em: <www1.folha.uol.com.br/fsp/
equilibrio/eq0607200025.htm>. Acesso em: 7 nov. 2016.
Um dos papéis da escola é contribuir para que esse processo 
de transformação se efetive, indicando caminhos, proporcionan-
do acesso, orientando ações para que o aluno tenha a informação 
e seja capaz de selecionar aquela que realmente importa para em 
seguida, por meio da significação e da aplicabilidade, transformá-
-la em conhecimento.
Nesse processo de aquisição de conhecimentos, essencial 
para lidar com fatos e fenômenos de nosso exigente cotidiano, 
a escola tem percebido a necessidade, cada vez mais urgente, 
de diminuir a distância entre as disciplinas, de quebrar a organi-
zação fragmentada e estanque com que elas são apresentadas, 
principalmente para atender as necessidades da sociedade e 
estabelecer uma relação mais produtiva entre o que acontece 
no interior dos muros escolares e o que se passa fora deles. Afi-
nal, o homem não é um ser isolado do mundo. E é nesse contex-
to que a questão da interdisciplinaridade surge com muita força. 
A interdisciplinaridade deve ser ferramenta fundamental para 
atenuar as rupturas entre as disciplinas, procurando atender a 
complexidade dos fenômenos, que não se limitam a um campo 
único de conhecimento. 
Para superar sua limitação com relação à organização de cur-
rículo e atribuir significado ao processo de aquisição do conheci-
mento, a escola deve começar a assumir outra maneira de pensar 
e de fazer educação, considerando as exigências da atual socie-
dade da informação e do conhecimento e a tendência de um en-
sino cada vez mais integrador. Essa superação também passa 
pela contextualização dos assuntos que fazem parte dos objetos 
de conhecimento das várias disciplinas. 
Contextualizar é articular o ensino com as diversas deman-
das sociais que se apresentam na vida cotidiana do aluno. Con-
textualização e interdisciplinaridade são importantes pilares para 
a construção de um ensino integrador e independente, que con-
tribua para a formação de indivíduos críticos e autônomos. 
Por essa razão, o importante é que a escola e seus agen-
tes (professores, coordenadores, diretores, pais e alunos) as-
sumam a interdisciplinaridade como uma proposta de trans-
formação dentro do ambiente educacional.
 Você no Mundo: Pedagogia 
Afetiva e Objetivos de 
Desenvolvimento Sustentável
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 
(ODS)
A humanidade e nosso planeta necessitam do empenho de 
todos para que possamos progredir em um caminho de justiça 
social e sustentabilidade. De acordo com a cartilha da ONU, de-
senvolvimento sustentável é definido como “desenvolvimento 
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que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem 
comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfaze-
rem as suas próprias necessidades.” Além disso, ainda segundo a 
ONU, o desenvolvimento sustentável só é alcançado quando se 
harmonizam três elementos centrais: crescimento econômico, 
inclusão social e proteção ao meio ambiente.
Acesse o QR Code com seu celular e 
assista ao vídeo oficial das Nações 
Unidas sobre os ODS.
A educação, com base no respeito ao meio ambiente e às 
pessoas e que tem como preocupação e objetivo final a qualidade 
de vida, é fundamental para se alcançar um futuro melhor. O “fu-
turo que queremos”, como foi nomeado o documento final da 
Rio+20, é aquele em que predominam a paz entre as nações e os 
povos, a equidade e o bem-estar econômico, social e ambiental. 
Assim, por acreditarmos que a educação é o principal caminho 
para a construção de sociedades mais éticas e justas, propomos, 
nesta obra, colocar em prática os Objetivos de Desenvolvimento 
Sustentável (ODS) da ONU combinados com a proposta da Peda-
gogia Afetiva. 
Trajetória dos Objetivos da ONU
Com vistas a um mundo mais justo e sustentável, a Organi-
zação das Nações Unidas (ONU) vem promovendo, desde 1990, 
conferências internacionais para discutir e analisar os grandes 
problemas que afligem a humanidade, elegendo como temas: 
população, meio ambiente, gênero, direitos humanos e desenvol-
vimento social. Em setembro de 2000, como resultado dessas 
discussões, foram estabelecidos oito Objetivos de Desenvolvi-
mento do Milênio (ODM), que, no Brasil, receberam o nome de 
8 Jeitos de Mudar o Mundo. Nessa data, líderes de 193 países as-
sinaram a Declaração do Milênio, documento que, além dos ODM, 
fixou uma agenda mundial, com metas e prazos, que sugeria o 
que precisaria ser feito para reduzir a pobreza e atingir o desen-
volvimento sustentável até 2015.
Pouco antes da chegada do prazo estipulado, durante a Con-
ferência Rio+20, os resultados foram avaliados e novos objetivos 
e metas começaram a ser traçados. Surgiriam, então, os Objeti-
vos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma agenda de prio-
ridades globais para o desenvolvimento sustentável que busca 
completaro trabalho inacabado dos ODM e responder a novos 
desafios. Esses objetivos foram consolidados e adotados pelos 
193 Estados-membros da ONU na Assembleia Geral das Nações 
Unidas no último trimestre de 2015.
Compromissos dos ODS: Acabar com 
a pobreza, lutar contra desigualdade 
e injustiça e combater as mudanças 
climáticas
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável trazem 17 
objetivos com 169 metas estipuladas a serem alcançadas até 
2030. Pois são esses objetivos definidos pelos ODS que abor-
damos nesta coleção, associados às competências e habilida-
des do Enem e à Pedagogia Afetiva. Entendemos que os ODS 
da Organização das Nações Unidas (ONU) estão em sintonia 
com a Pedagogia Afetiva e sua intenção primordial, que é a de 
valorizar as interações humanas no processo de ensino e 
aprendizagem.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável integram as-
pectos econômicos, sociais e ambientais e suas interligações, 
sendo definidas como metas globais aspiracionais, com cada go-
verno definindo seus próprios objetivos nacionais, guiados pelo 
nível global de aspiração, mas levando em conta as circunstân-
cias nacionais. 
De modo geral, as ações projetadas, e outras tantas que ain-
da deverão ser criadas, visam auxiliar na transformação necessá-
ria de nosso mundo e contribuir no processo de conscientização 
e de participação de todos na tarefa conjunta de cuidar do plane-
ta e de todos que nele vivem. Na verdade, a Agenda 2030 para o 
Desenvolvimento Sustentável está alicerçada em 5 Ps: pessoas, 
prosperidade, paz, parcerias e planeta:
A seguir estão listados os 17 ODS.
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Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 
da ONU
1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.
2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da 
nutrição e promover a agricultura sustentável.
3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, 
em todas as idades.
4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade e promo-
ver oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
5. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e 
meninas.
6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e sanea-
mento para todos.
7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço aces-
sível à energia para todos.
8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e susten-
tável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos.
9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização 
inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.
10. Reduzir a desigualdade entre os países e dentro deles.
11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, segu-
ros, resilientes e sustentáveis.
12. Assegurar padrões de produção e consumo sustentáveis.
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13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus 
impactos.
14. Conservar e fazer uso sustentável dos oceanos, mares e recursos 
marinhos, para o desenvolvimento sustentável.
15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossiste-
mas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a 
desertificação, deter e reverter a degradação da terra e estancar a 
perda de biodiversidade.
16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento 
sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir 
instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.
17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global 
para o desenvolvimento sustentável.
Por que os Objetivos de Desenvolvimento 
Sustentável nesta coleção?
O professor Celso Antunes, no livro A afetividade na escola: 
educando com firmeza (2006), destaca o seguinte aspecto da afe-
tividade na educação: 
As raízes biológicas da afetividade estão 
extremamente vinculadas à ação do cuidar e do receber 
cuidado, portanto não podemos pensar na educação da 
afetividade se afastarmos desse sentimento a presença 
de ações sempre ligadas ao cuidar do outro ou ao cuidar 
de elementos essenciais ao outro, como acabar com a 
fome e com a miséria, propor educação a todos, lutar 
pela valorização da mulher e pela igualdade entre os 
sexos, reduzir a mortalidade infantil e uma série de 
outras ações comunitárias possíveis.
De acordo com o professor Celso, cuja obra contribui para 
formar as bases teóricas da Pedagogia Afetiva, a educação 
pela afetividade tem papel fundamental na construção de um 
mundo socialmente mais justo, ecologicamente equilibrado e 
ético. Mais do que em qualquer época, hoje é fundamental for-
mar cidadãos que assumam responsabilidades individuais e 
coletivas pelo futuro do planeta, que tenham consciência de 
seus deveres e saibam fazer respeitar os seus direitos e que 
sejam comprometidos com a vida e com o bem-estar de cada 
um e o da sociedade.
Os parâmetros curriculares para o Ensino Médio, por sua 
vez, lembram que essa fase final da Educação Básica deve con-
solidar e aprimorar os conhecimentos do Ensino Fundamental 
2, preparar o jovem para o trabalho e para a cidadania, aprimo-
rar o estudante como ser humano (formação ética e pensamen-
to crítico) e levá-lo a compreender fundamentos das ciências e 
das tecnologias, relacionando teoria e prática. Os pressupostos 
e fundamentos para um Ensino Médio de qualidade social, se-
gundo as Diretrizes Curriculares para o segmento, também re-
forçam os aspectos listados a seguir. 
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• Trabalho, ciência, tecnologia e cultura: dimensões da formação 
 humana 
• Trabalho como princípio educativo 
• Pesquisa como princípio pedagógico 
• Direitos humanos como princípio norteador 
• Sustentabilidade ambiental como meta universal
Assim, considerando que a proposta da Pedagogia Afetiva 
preza pela educação com qualidade cognitiva e científica e tam-
bém com qualidade social e afetiva, julgamos apropriado aliar os 
aspectos da afetividade salientados pelo professor Celso com as 
propostas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da 
ONU. Essa associação contribui para construir uma ponte sólida 
entre os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais de 
cada disciplina e os princípios educativos, norteadores e pedagó-
gicos próprios do Ensino Médio, como trabalho e pesquisa, além 
de propagar a sustentabilidade socioambiental como meta per-
manente na vida de todos nós.
Para cada disciplina desta coleção, propomos atividades va-
riadas na seção Você no Mundo, com propostas que abordam os 
objetivos da ONU e seus desdobramentos em metas. A intenção 
não é esgotar o assunto nem oferecer respostas a todas as ques-
tões, mas despertar o jovem para essa ação mundial tão impor-
tante e convidá-lo a participar ativamente da construção de um 
mundo melhor a partir de uma formação no Ensino Médio que 
privilegie a interdisciplinaridade, a contextualização, a colabora-
ção, a solidariedade e o pensamento crítico. 
Competências cognitivas e 
socioemocionais na seção Você no Mundo: 
Uma proposta de trabalho 
As competências não se ensinam; criam-se condições 
que estimulam sua construção. Para desenvolver 
competências é necessário colocar o aluno em situações 
complexas, que exigem [...] a mobilização de seus 
conhecimentos: um enigma a elucidar, um problema a 
resolver, uma decisão a tomar, um projeto a conceber e 
a desenvolver [...].
BEHAR, Patricia. Competências em educa•‹o a dist‰ncia, 
Porto Alegre: Penso, 2013.
Além do trabalho sincronizado entre objetivos e metas da 
ONU e os conteúdos das disciplinas, propomos na seção Você no 
Mundo situações em que as competências e habilidades do 
Enem (essencialmente cognitivas) possam ser estimuladas nos 
alunos com base nas diversas propostas de atividades elabora-
das, sejam elas um debate ou pesquisa, sejam trabalhosem gru-
po ou elaboração de um texto de opinião. 
Por exemplo, na disciplina de Matemática, 1o ano, Caderno 1, 
desenvolvemos o Objetivo 11 da ONU (Cidades e Comunidades 
Sustentáveis) conectado ao conteúdo de leitura de gráficos cons-
tante da unidade correspondente. A seção Você no Mundo contex-
tualiza o Objetivo trazendo para a discussão uma entrevista sobre 
transporte urbano com o ex-prefeito de Bogotá e a leitura de um 
gráfico que aborda o impacto dos diversos meios de transporte 
nas grandes cidades. A atividade proposta nessa ocasião é a pro-
dução de um texto de opinião sobre mobilidade urbana.
No exemplo citado, associamos à atividade a competência 6 
da Matriz de Referência do Enem e suas respectivas habilidades, 
porque consideramos que o trabalho proposto cria condições que 
estimulam a construção da referida competência:
Competência de área 6 – Interpretar informações de natu-
reza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, 
realizando previsão de tendência, extrapolação, interpolação e 
interpretação. 
H24 – Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas 
para fazer inferências. 
H25 – Resolver problema com dados apresentados em ta-
belas ou gráficos. 
H26 – Analisar informações expressas em gráficos ou tabe-
las como recurso para a construção de argumentos.
Sabemos, no entanto, que o desenvolvimento humano 
ocorre por vários estágios, nos quais a inteligência e a afetivida-
de (competências cognitivas e socioemocionais, respectiva-
mente) vão se alternando em termos de importância e se 
complementando em termos de necessidade. Dentro das pro-
postas da seção Você no Mundo, consideramos que não só as 
competências cognitivas do Enem podem ser estimuladas nos 
alunos, mas também as competências socioemocionais.
Para competência socioemocional, assumimos a definição 
que consta do documento da OCDE (Organização para Coopera-
ção e Desenvolvimento Econômico) intitulado Competências para 
o progresso social: o poder das competências socioemocionais: 
Competências socioemocionais – também chamadas 
competências não cognitivas, de caráter ou qualidades 
pessoais – são o tipo de habilidade envolvida na 
obtenção de objetivos, no trabalho em grupo e no 
controle emocional. Assim, manifestam-se em várias 
situações do dia a dia. A figura a seguir apresenta 
uma categorização das competências (cognitivas 
e socioemocionais) com base em algumas de suas 
funções mais importantes. É claro que essas habilidades 
desempenham papéis ao longo da vida: enquanto às 
crianças é ensinado como se comportar adequadamente 
ao brincar com outras, os adultos precisam aprender as 
regras do trabalho em grupo em ambientes profissionais, 
por exemplo. Os indivíduos buscam metas desde muito 
cedo, e isso se torna ainda mais importante na vida 
adulta. Aprender as formas adequadas de demonstrar 
emoções positivas e negativas e administrar o estresse 
e a frustração é tarefa para toda a vida, especialmente 
ao lidar com mudanças como divórcios, desemprego e 
incapacidades de longo prazo.
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Lidar com as
emoções
• Autoestima
• Otimismo
• Confiança
Trabalhar
em grupo
• Sociabilidade
• Respeito
• Atenção
Cognitivas
• Capacidade mental para
adquirir conhecimentos,
ideias e experiências.
• Interpretar, refletir e
extrapolar com base no 
conhecimento adquirido.
Conhecimento
extrapolado
• Reflexão
• Raciocínio
• Conceitualização
Conhecimento
adquirido
• Acessar
• Extrair
• Interpretar
Capacidade
cognitiva básica
• Reconhecimento
de padrões
• Velocidade de
processamento
• Memória
Conhecimento
adquirido
• Acessar
• Extrair
• Interpretar
Atingir
objetivos
• Perseverança
• Autocontrole
• Paixão pelos
objetivos
Socioemocionais
Capacidades individuais que
(a) são manifestadas em padrões
consistentes de pensamentos,
sentimentos e comportamentos,
(b) podem ser desenvolvidas mediante
experiências de aprendizagem
formal e informal e (c) influenciam
importantes resultados
socioeconômicos ao longo
da vida da pessoa.
OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômicos). Competências para o progresso social: o poder das competências socioemocionais.
São Paulo: Fundação Santillana, 2015: Disponível em: <www.moderna.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A808A82511476410151158EF501439E>. 
Acesso em: 1o dez. 2016. 
De fato, ao observar a figura, percebemos que as competên-
cias cognitivas e socioemocionais podem se complementar em 
prol de uma educação mais crítica, criativa e abrangente. Enquanto, 
de um lado, as competências cognitivas incluem conhecimentos, 
experiências, reflexão e ideias, as competências socioemocionais 
envolvem habilidades de trabalho em grupo, ênfase no cumpri-
mento de objetivos e gerenciamento de emoções, como otimismo 
e autoestima. Aliar essas competências não promove vantagens 
apenas aos alunos, mas aos professores também, ao permitir que 
os docentes consigam ampliar seu repertório de ações pedagógi-
cas dentro da sala de aula e também construir relações bem-suce-
didas entre aluno/professor e aluno/aluno na escola.
Retomando o exemplo da unidade de Matemática e seu tra-
balho conectado ao ODS 11 da ONU sobre mobilidade urbana, é 
interessante perceber que aspectos socioemocionais como so-
ciabilidade e otimismo, por exemplo, são abordados durante o 
desenvolvimento da discussão. Pensar em mobilidade urbana, 
em transportes coletivos sustentáveis, no uso de bicicletas, em 
como tornar as cidades mais voltadas às pessoas e menos aos 
carros, não só proporciona ao jovem o estímulo a ser mais sociá-
vel e otimista com relação a sua qualidade de vida como promove 
impactos que têm o potencial de influenciar a médio e longo pra-
zo importantes resultados socioeconômicos ao longo da vida do 
próprio estudante.
Contamos com você, professor!
A participação do professor será fundamental para garantir o 
desenvolvimento desta proposta. Sugerimos que se promova a 
interação do tema com a vida do aluno – seu meio, sua comuni-
dade –, proporcionando, além de conceitos e informações, o de-
senvolvimento de competências, habilidades e procedimentos 
que visem à formação de valores e atitudes. O documento da 
OCDE que citamos acima é um instrumento valioso para que você 
se aprofunde no tema e possa ampliar o repertório de competên-
cias que citamos aqui. 
Ao iniciar o trabalho com o tema proposto na seção Você no 
Mundo, é importante resgatar aquilo que, relacionado a ele, já faz 
parte dos padrões de comportamento dos alunos, vindos da fa-
mília, da sociedade e da mídia, pois entendemos que o conheci-
mento não é um processo isolado e de responsabilidade somente 
da escola, mas construído também nas relações do aluno com o 
meio em que vive. Desse modo, será possível estabelecer quais 
assuntos deverão ser aprofundados ou trazidos à discussão e 
quais já fazem parte da vida dos alunos. 
É importante ressaltar que, mesmo privilegiando um tema 
por vez na disciplina no decorrer do ano, os outros “Objetivos” 
estarão indiretamente presentes nas discussões e reflexões de 
todos os conteúdos, pois fazem parte dos propósitos educacio-
nais que buscam atingir a formação cidadã do aluno.
O conjunto de atividades relacionadas ao tema proposto 
pretende ser somente um estímulo para uma atividade ainda 
maior. Com base nelas e dependendo das condições de cada 
escola, poderão ser feitas pesquisas mais específicas para 
trabalhos, exposições, projetos interdisciplinares, estudos de 
meio ou outras atividades durante o ano letivo. O grande obje-
tivo é formar cidadãos engajados com os problemas da socie-
dade moderna e que sejam capazes de estabelecer julgamen-
tos, tomar decisões, atuar criticamente e propor soluções a 
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esses problemas por meio da ciência, da tecnologia, da cultu-
ra, da economia; enfim, do conhecimento.
A promessa de nãodeixar ninguém 
para trás, vídeo da ONU Brasil.
Assim sendo, sugerimos que se promovam atitudes positi-
vas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, 
pondo em discussão o que está ao alcance de cada um fazer.
É possível obter mais informações sobre o Programa das Na-
ções Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e suas publicações 
nos seguintes endereços:
Pnud Brasil 
 SCN quadra 2, bloco A, Ed. Corporate Financial Center, 7o andar 
CEP 70712-901 – Brasília, DF
Sites 
<www.pnud.org.br>. Acesso em: 7 dez. 2016.
<https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. 
Acesso em: 11 dez. 2016.
Cartilha sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável:
<www.undp.org/content/brazil/pt/home/post-2015/materiais/
perguntas-e-respostas.html>. Acesso em: 7 dez. 2016.
Declaração final da Conferência das Nações Unidas sobre 
Desenvolvimento Sustentável (RIO+20):
<www.mma.gov.br/port/conama/processos/61AA3835/O-Futuro-
que-queremos1.pdf>. Acesso em: 7 dez. 2016.
 Visão geral da coleção: Estrutura 
e seções
Estrutura da coleção
Esse material foi estruturado considerando a necessidade de 
organização, adequação e elaboração de propostas apropriadas 
para esse segmento de ensino, com ênfase no trabalho com a 
Pedagogia Afetiva conectada aos temas da ONU e na preparação 
para os principais vestibulares e Enem. O material é apresentado 
em quatro cadernos anuais para o 1o e o 2o ano. No 3o ano, de 
caráter revisional, são oito cadernos anuais: quatro de Humanas 
e Linguagens e quatro de Exatas. 
As unidades, inicialmente, podem tanto promover discus-
sões que estabelecem vínculos entre alunos e conteúdos abor-
dados, isto é, são mobilizados os conhecimentos prévios da tur-
ma, como podem introduzir conteúdos disciplinares sob a forma 
de contextualização histórica ou social. Essas discussões servem 
também como motivadoras da turma e podem até mesmo gerar 
debates e reflexões.
A estrutura das unidades, do ponto de vista metodológico, 
está sustentada por princípios teóricos definidos, organização 
didática consistente, com previsão de objetivos de aprendiza-
gem, conteúdo programático, desenvolvimento de atividades 
adequadas à aprendizagem do estudante e ações práticas tra-
duzidas em procedimentos didáticos que auxiliam o professor 
na condução de suas aulas.
Boxes, seções e recursos
Para organizar didaticamente as unidades, foram criados al-
guns boxes, recursos e seções:
• Você no Mundo: proposta de desenvolvimento de atividades 
eminentemente interdisciplinares, como pesquisas, entrevis-
tas, debates e questionários, que aliam a Pedagogia Afetiva 
(base da proposta pedagógica do material) com os temas pro-
postos nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. 
Essa seção também propõe o desenvolvimento de competên-
cias e habilidades do Enem, que são indicadas pelos códigos 
presentes na matriz do exame.
• Hipertexto: recurso que busca estabelecer ligações entre con-
teúdos desenvolvidos nas diferentes unidades dentro da disci-
plina. A ideia, em resumo, é promover conexões entre conheci-
mentos dentro da mesma disciplina. 
• Conectando saberes: a proposta deste recurso é estabelecer 
relações interdisciplinares entre as disciplinas que fazem parte 
do Ensino Médio. Toda vez que o autor considerou importante 
mostrar uma relação interdisciplinar, por exemplo, entre Física 
e Biologia, essa relação estará indicada e explicada no recurso 
Conectando saberes. 
• Saiba mais: sugestões de leitura para que os alunos aprofundem 
seus conhecimentos sobre assuntos selecionados na unidade.
• Atividade(s) discursiva(s): propostas com base em texto verbal, 
não verbal ou multimodal (tirinhas ou charges, por exemplo). A 
intenção dessa seção é promover atividades que extrapolem a 
resolução de questões exclusivamente objetivas, ou seja, ques-
tões de múltipla escolha. Ao contrário das questões objetivas, 
as atividades discursivas exigem dos jovens habilidades exclu-
sivas, como as de planejamento de resposta, produção de texto 
e revisão de resposta dada, uma vez que as respostas devem 
superar a simples indicação da alternativa correta. 
• Atividades: dividida em subseções que indicam o que é reco-
mendado para sala de aula e o que deve ser praticado em casa.
• Mais Enem: atividades exclusivas do Exame Nacional do Ensi-
no Médio para que os alunos se apropriem das características 
dessa avaliação.
• Sintetizando a unidade: seção de resumo. Atraente do ponto 
de vista visual, com formato esquemático, para que o aluno re-
veja os principais tópicos estudados. 
• Estude1: seção para avaliação dos principais conteúdos es-
tudados no caderno. São questões de teste e múltipla escolha 
para que o aluno revise os tópicos mais importantes das unida-
des, sendo que a frente de Produção de Texto, de Língua Portu-
guesa, traz uma proposta de produção textual. Com uma pági-
na frente e verso, a ideia é que o aluno responda às questões, 
recorte a página (há uma linha na lateral com essa indicação) e 
entregue para avaliação do professor. 
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Caro professor, disponibilizamos a seguir uma sugestão de condução das aulas, levando em consideração a teoria e as atividades 
propostas no material didático.
É importante esclarecer que se trata apenas de uma sugestão, que pode e deve ser adaptada de acordo com a realidade da sua escola. 
Você notará que utilizamos o termo resolver em todas as aulas. Fizemos esse emprego considerando duas possibilidades: sugerir 
que os alunos resolvam as atividades e o professor as corrija em seguida ou que o professor resolva os exercícios junto com os alunos. 
Além disso, cabe a cada professor identificar a melhor maneira de correção da tarefa: resolver todas as atividades com os alunos, 
reservar um momento em aula para eventuais dúvidas ou, ainda, mesclar as duas possibilidades, dependendo do conteúdo envolvido. 
Esperamos que essa sugestão seja útil no planejamento e ao longo de todo o ano letivo. Boas aulas!
Geografia Geral
Sugestão de aulas
Unidade
Quantidade 
de aulas
Descri•‹o
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1
Geopolítica – Das guerras mundiais à 
Guerra Fria
2
Aula 1
– Abordar os tópicos “Reorganização das fronteiras” e “Alianças 
em tempos de guerra”. 
– Resolver as seções “Em sala” (atividades 1 a 3). 
– Indicar a seção “Para casa” (atividade 1) como tarefa.
Aula 2
– Abordar os tópicos “O fim da Segunda Guerra Mundial e o início 
da Guerra Fria”, “Guerra Fria: tensão política e avanço tecnológico” 
e “Focos de tensão geopolítica no mundo hoje”. 
– Resolver as seções “Em sala” (atividades 4 e 5) e “Atividade 
discursiva”.
– Indicar as seções “Para casa” (atividades 2 a 6), “Mais Enem” e 
“Sintetizando a unidade” como tarefa. 
2 A globalização e a Nova Ordem Mundial 2
Aula 1
– Abordar o tópico “As faces de composição da globalização” (até 
“Os blocos econômicos”). 
– Resolver as seções “Em sala” (atividades 1 a 3) e “Atividade 
discursiva”.
– Indicar as seções “Para casa” (atividades 2 e 5) e “Mais Enem” 
como tarefa. 
Aula 2
– Abordar o tópico “Os blocos econômicos”. 
– Resolver a seção “Em sala” (atividades 4 e 5). 
– Indicar as seções “Para casa” (atividades 1, 3 e 4) e 
“Sintetizando a unidade” como tarefa.
Parte espec’fica
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 1
Unidade Assunto
Quantidade 
de aulas
Descri•‹o
3 Questões ambientais globais 2
Aula 1
– Abordar os tópicos “Breve histórico das questões ambientais” e 
“Impactos ambientais”. 
– Resolver a seção “Em sala” (atividades 1 a 6).
– Indicar as seções “Mais Enem” (atividade 1) e “Para casa” 
(atividade 1) como tarefa.
Aula 2
– Abordar os tópicos “Sistema de conservação no Brasil” e 
“Código Florestal”. 
– Resolver as seções “Atividade discursiva” e “Em sala” 
(atividades 7 a 9).
– Indicar as seções “Para casa” (atividades 2 a 4), “Mais Enem” 
(atividade 2) e “Sintetizando a unidade” como tarefa. 
4 Políticainternacional e o meio ambiente 1
Aula 1
– Abordar o tópico “ONU, Pnuma e as convenções e protocolos”. 
– Resolver as seções “Em sala” e “Atividade discursiva”. 
– Indicar as seções “Para casa”, “Mais Enem” e “Sintetizando a 
unidade” como tarefa.
– Indicar a seção “Estude+” como avaliação. 
 Respostas comentadas
UNIDADE 1: Geopolítica – Das guerras 
mundiais à Guerra Fria
 Atividades 
 Em sala
1. Resposta: c. 
Ao final do século XIX, no imperialismo, as potências europeias 
buscavam em outros continentes matérias-primas e mercados 
consumidores. A consequência desse processo foi a dominação 
econômica da África e da Ásia, onde foram utilizados mecanismos 
violentos de exploração humana.
2. Resposta: c. 
Uma das causas da Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918) foi a 
corrida imperialista entre as potências capitalistas industrializa-
das. Na busca por mercados consumidores e matérias-primas, 
esses países entraram em desacordo. O estopim da guerra foi o 
atentado ao príncipe herdeiro do trono austro-húngaro, Francisco 
Ferdinando, em 1914.
3. Resposta: e. 
Todas as proposições apresentadas estão associadas às causas da 
Segunda Guerra Mundial.
4. Resposta: a. 
O texto identifica a Guerra Fria, que teve origem após o fim da Se-
gunda Guerra Mundial. Entre 1945 e 1980, o mundo viveu à sombra 
das disputas entre EUA e URSS. A bipolaridade não gerou um con-
flito direto entre as duas potências, mas gerou disputas regionais, 
como a Guerra da Coreia e a Guerra do Vietnã. 
5. Resposta: e. 
Todas as alternativas estão corretas. Mikhail Gorbachev promoveu, 
ao final dos anos 1980, uma reestruturação econômica ( perestroika) 
e a transparência política (glasnost). Tais mudanças enfraqueceram o 
poder central da URSS e promoveram movimentos de separatismo 
na Europa oriental e dentro da própria União Soviética, culminando 
com a independência da Rússia. 
 Para casa
1. Resposta: c. 
Como resultado das disputas entre os EUA e a URSS, em 1961 o 
líder soviético Stalin mandou construir o Muro de Berlim, isolando 
a porção ocidental (capitalista) da porção socialista. Tal medida am-
pliou ainda mais as disparidades entre os países. 
2. Resposta: a. 
Segundo o texto, o palco de disputas entre as potências antagônicas 
da bipolaridade era justamente a Europa central, uma vez que essa 
área era o limite dos domínios entre o capitalismo e o socialismo. 
3. Resposta: d. 
O enfraquecimento da URSS, no final dos anos 1980, gerou, entre 
outras consequências: a queda do Muro de Berlim em 1989; a reu-
nificação da Alemanha (Oriental e Ocidental) em 1990; a fragmenta-
ção da Iugoslávia em vários países independentes; a queda da URSS; 
e a fragmentação da Tchecoslováquia, pela Revolução de Veludo, em 
República Tcheca e República Eslovaca. 
4. Resposta: a. 
Economicamente, a Nova Ordem Mundial divide o mundo entre 
Norte (desenvolvido) e Sul (subdesenvolvido), onde EUA, Japão e 
Alemanha passam a dominar o contexto econômico mundial, confi-
gurando-se uma ordem mundial multipolar. 
5. Resposta: a. 
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Com o fim da velha ordem mundial, surge a ordem multipolar, com 
centros de poder econômico estabelecidos por Estados Unidos, 
União Europeia e Japão.
 Mais Enem
 Resposta: b. 
A Otan foi criada no contexto da bipolaridade com o objetivo de con-
ter o expansionismo socialista. Na atualidade, a organização reforça 
os interesses geopolíticos das potências ocidentais. 
UNIDADE 2: A globalização e a Nova Ordem 
Mundial
 Atividades 
 Em sala
1. Resposta: d. 
Na Inglaterra, o governo de Margaret Thatcher adotou uma política 
neoliberal, na qual o Estado mínimo foi praticado com as privatizações, 
desregulamentação do setor financeiro, eliminação do salário mínimo, 
redução do estado do bem-estar social e combate aos sindicatos. 
2. Resposta: d. 
O papel da OMC é importante nas trocas comerciais entre os países, 
pois a padronização das tecnologias e das regras em setores como 
finanças, comércio exterior, indústria e agropecuária tem como ob-
jetivo facilitar os fluxos econômicos internacionais. 
3. Resposta: d. 
No processo de globalização ocorre a expansão da produção, pois, 
com o desenvolvimento das redes imateriais, as transnacionais exer-
cem o controle do processo produtivo. A flexibilização não elimina a 
divisão internacional do trabalho. O processo de terceirização desloca 
o processo de produção para países cuja mão de obra é mais barata. 
4. Resposta: 01 + 02 + 04 + 08 + 16 = 31.
(01) correta: o Nafta, por meio dos Estados Unidos, amplia seu mercado 
consumidor e sua fonte de recursos e mão de obra barata por meio 
da implantação das indústrias “maquiladoras” no México. (02) correta: 
a União Europeia apresenta processo de integração mais avançado, 
tendo percorrido as quatro fases da esfera dos blocos econômicos. 
(04) correta: a última fase de integração dos países que compõem um 
bloco é o da política econômica conjunta. (08) correta: a Apec agrega 
países da Ásia e da América, onde existem disparidades de níveis de 
desenvolvimento entre seus membros. (16) correta: os maiores países 
do Mercosul, Brasil e Argentina, respondem pelo maior fluxo comercial 
do bloco; no entanto, conjunturas econômicas e políticas podem levar o 
bloco a retrocessos no processo de integração. 
5. Resposta: e. 
O Mercosul está na segunda fase de integração dos blocos, que é a 
união aduaneira. Já o Nafta está na primeira fase de integração dos 
blocos, que é a zona de livre-comércio. A União Europeia está na quar-
ta fase de integração dos blocos, que é a de adoção de moeda única. 
 Para casa
1. Resposta: d. 
O meio descrito é o técnico-científico-informacional. De acordo 
com o texto, a sociedade constrói o espaço geográfico apoiada em 
inovações tecnológicas. 
2. Resposta: e. 
Todas as medidas apresentadas estão relacionadas às restrições 
impostas.
3. Resposta: e. 
A Ceca (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço), criada pelo Tra-
tado de Paris (1951), teve como objetivo a integração na produção 
de carvão, ferro e aço entre Alemanha Ocidental, França, Itália, Bél-
gica, Holanda e Luxemburgo.
4. Resposta: 01 + 02 = 03. 
O Tratado de Roma foi criado em 1957, e o MCE foi criado com o 
princípio de livre circulação de pessoas, serviços, bens e capitais e 
ampliado pelo Tratado de Maastricht, quando o bloco se transfor-
mou em União Europeia. A Apec é um bloco de livre-comércio entre 
os países do Pacífico, com destaque para Japão, Estados Unidos e 
China. O Nafta é um acordo de livre-comércio da América do Norte. 
O Mercosul tem como membros fundadores: Argentina, Paraguai, 
Uruguai e Brasil. A CEI (Comunidade dos Estados Independentes) é 
uma organização supranacional que agrega onze das quinze repú-
blicas que compunham a ex-URSS.
5. Resposta: c. 
Truste é o termo usado para designar uma corporação que detém 
controle acionário sobre várias empresas. No truste vertical, a cor-
poração controla empresas na cadeia produtiva (por exemplo, da 
exploração da matéria-prima) desde a indústria até a comerciali-
zação. Já no truste horizontal, as empresas são do mesmo ramo de 
atividade.
 Mais Enem
1. Resposta: e. 
O autor do texto citado critica o modelo instalado no mundo que 
privilegia a automatização (substituição da mão de obra humana 
por máquinas), gerando desemprego. 
2. Resposta: c. 
O mapa identifica o conjunto de países emergentes conhecidos como 
Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). São países com cerca 
de 45% da população e 25% do PIB mundial. O principal objetivo des-
ses países é ampliar principalmente o intercâmbio comercial. 
UNIDADE 3: Questões ambientais globais
 Atividades 
 Em sala
1. Resposta: d. 
Com base no excerto é possível concluir que a alternativa d é a que 
sinaliza para o desenvolvimento sustentável, pois o manejo do solo, 
a proteção de nascentes e o combate ao desmatamento podem 
minimizar os impactos no Ceará (Caatinga). 
3. Resposta: d. 
O aumentoda temperatura no centro de áreas urbanas em relação 
à periferia é conhecido como ilha de calor. 
4. Resposta: a. 
A emissão de CO2 na atmosfera é a principal causa do efeito estufa, 
pois esse gás tem a capacidade de reter calor. A inversão térmica 
está associada à sobreposição de uma massa de ar quente em uma 
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massa de ar frio, que, em suspensão, impede a circulação atmosfé-
rica. As chuvas ácidas são resultantes da emissão de SO2 e NO3, que, 
em suspensão, reagem com a umidade precipitando-se sob a forma 
de ácidos sulfúrico e nítrico. A eutrofização é a poluição de corpos de 
água em razão do acúmulo de nutrientes. 
5. Resposta: c. 
A figura 1 apresenta a situação normal da atmosfera: quanto maior 
a altitude, menor a temperatura. A figura 2 apresenta uma inversão 
térmica, ou seja, o ar frio próximo à superfície, principalmente no 
inverno, aprisiona os poluentes, piora a qualidade do ar e agrava 
problemas de saúde na população. 
7. Resposta: e. 
As áreas em destaque no mapa evidenciam as regiões industriali-
zadas do planeta cuja atividade resulta na emissão de gases, como 
dióxido de enxofre e nitrogênio, que, em suspensão na atmosfera, 
reagem com a umidade precipitando-se sob a forma de ácidos nítri-
co e sulfúrico, fenômeno conhecido como chuva ácida. 
8. Resposta: b. 
A alternativa b é falsa, pois desde 1972, na Conferência de Esto-
colmo, os governos de diversos países têm reforçado, por meio de 
leis e decretos, a criação de áreas de preservação e de projetos que 
tornem as cidades mais sustentáveis.
9. Resposta: c. 
As proposições a, b, d e e apresentam corretamente medidas e fun-
ções do Código Florestal. Já a proposição c está incorreta porque o 
percentual averbado como reserva legal varia de acordo com o bio-
ma, sendo a correspondência de 35% associada às áreas de Cerrado. 
 Para casa
2. Resposta: 02 + 04 + 08 = 14. 
As unidades de uso sustentável permitem a utilização dos recursos 
naturais, e seu objetivo é a proteção dos sistemas naturais. O Par-
que Nacional do Itatiaia, na Mata Atlântica, foi a primeira unidade 
de conservação no país. As comunidades ribeirinhas da Amazônia 
desfrutam dos benefícios da unidade de conservação de uso sus-
tentável. O Brasil é um país de grandes dimensões territoriais e 
muitos biomas. Se sua proteção e conservação não forem levadas 
a sério, o resultado pode representar uma grande perda para o país. 
3. Resposta: c. 
É comum que populações tradicionais, como indígenas, quilombo-
las e comunidades extrativistas, sejam excluídas do processo de 
criação e delimitação das unidades; por isso, a criação de unidades 
de conservação com proteção integral é criticada por essas popu-
lações. 
4. Resposta: 01 + 02 + 04 + 16 = 23. 
As críticas sobre o novo Código Florestal dizem respeito a uma maior 
liberalização de terras para o avanço do agronegócio, o que gera 
tensões no campo. O alagamento de áreas para a construção de 
usinas hidrelétricas favorece o deslocamento de populações locais, 
e a expansão da fronteira agrícola não atende a agricultura familiar. 
 Mais Enem
1. Resposta: e. 
Estão incorretas as proposições a, b, c e d, pois não associam os 
investimentos sociais à questão do desenvolvimento sustentá-
vel, relação defendida no enunciado. A proposição e é correta, pois 
defende de maneira consistente os investimentos sociais como 
imprescindíveis para o desenvolvimento sustentável. 
2. Resposta: c. 
O aumento das emissões de gases de efeito estufa por atividades 
humanas é responsável pelo aquecimento global e, consequente-
mente, pelo encolhimento das calotas polares, pelo aumento do 
nível dos oceanos e pelas alterações climáticas pelo globo. Uma 
medida para conter as emissões de poluentes pode ser a amplia-
ção dos investimentos em transportes coletivos de massa (metrô), 
trens urbanos e ônibus que utilizem combustíveis menos poluentes. 
UNIDADE 4: Política internacional e o meio 
ambiente
 Atividades 
 Em sala
1. Resposta: a. 
O Protocolo de Kyoto, criado em 1997, foi resultado de uma COP 
(Conferência das Partes). Esse protocolo é um acordo internacional 
para a redução das emissões de poluentes. Tem como objetivo o 
combate ao aquecimento global. 
2. Resposta: d. 
O Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, com validade até 2012, 
foi o acordo de maior relevância para reduzir a emissão de gases de 
efeito estufa. As convenções de Genebra são tratados que regulam 
as leis sobre direito humanitário internacional. Já a Rodada do Uru-
guai foi uma negociação da OMC, e os Acordos de Basileia tratam 
do capital financeiro internacional. Finalmente, o Acordo de Bretton 
Woods criou o Bird, o FMI e o Gatt (atual OMC). 
3. Resposta: b. 
Estão incorretas as proposições a, c, d e e, pois elas não correspon-
dem ao fato descrito no texto. A proposição b é a correta, pois ela 
aponta a Conferência de Estocolmo como a primeira conferência 
das Nações Unidas sobre o meio ambiente. Nessa conferência fica-
ram claras as disparidades de interesses entre países ricos e pobres. 
4. Resposta: e. 
A 1a Conferência Internacional sobre Meio Ambiente foi realizada 
em Estocolmo, Suécia, em 1972. Já a Conferência Rio+20 reafirmou 
o conceito de desenvolvimento sustentável e defendeu os princí-
pios da economia verde.
 Para casa
1. Resposta: d. 
Transportes coletivos e iluminação pública fazem parte de políticas 
que estimulam o desenvolvimento da infraestrutura das cidades. 
A produção de soja está associada ao agronegócio e não busca a 
segurança alimentar. A transferência de renda e a valorização do 
salário mínimo não respondem pela infraestrutura, que inclui sa-
neamento, inovação industrial ou assentamentos urbanos. 
2. Resposta: c. 
O Brasil apresenta uma grande biodiversidade, portanto tem forte 
influência internacional nas questões ambientais. Por esse motivo 
foi escolhido como sede da conferência. As proposições a, b, d e e 
estão incorretas, pois não justificam a escolha do Brasil como sede. 
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3. Resposta: d. 
A interpretação do texto demonstra que o impacto ambiental dos 
países subdesenvolvidos poderia ser amenizado caso a exploração 
fosse sustentável. A alternativa d cita essa exploração em países de 
terceiro mundo. O texto não faz menção a práticas de recuperação 
ambiental, e não há no Brasil a prática de preservação dos recursos 
hídricos, como citado no texto. O desenvolvimento ecológico não 
tem sido praticado a fim de reduzir a pobreza, e não há possibilidade 
de se relacionar de forma direta a população absoluta de um país ao 
seu impacto ambiental. 
4. Resposta: b. 
O desenvolvimento sustentável pode ser definido como desenvolvi-
mento capaz de suprir as necessidades da geração atual. Contudo, 
mesmo que aborde o crescimento econômico, o desenvolvimento 
sustentável busca a eliminação da pobreza. A Agenda 21 é um 
instrumento de planejamento para a construção de sociedades 
sustentáveis (exploração racional dos recursos evitando seu esgo-
tamento). 
 Mais Enem
1. Resposta: d. 
As charges apontam o problema do aquecimento global, tendo como 
causas o desmatamento e as queimadas das florestas tropicais. 
2. Resposta: e. 
A fonte mais recomendável é o vento. Essa fonte de energia alternati-
va é limpa e fácil de ser utilizada em áreas onde as condições naturais 
colaboram para a diminuição do efeito estufa. As demais fontes cita-
das geram resíduos de queima de fósseis em sua utilização. 
 Estude1
1. Resposta: a. 
Ao término da Guerra Fria e com o fim da bipolaridade, as disparida-
des entre socialismo e capitalismo foram substituídas pela ampliação 
das disputas comerciais geradas pela globalização e pela ampliação 
do sistema capitalista.
2. Resposta: 01 + 04 + 08 = 13. 
As variáveis consideradas para se estimar o IDH de um país são 
longevidade, conhecimento, provisão econômica e inclusão social. 
A “linha da pobreza” éo termo empregado para identificar a baixa 
renda da população dos países. Para determinar o IDH são utiliza-
dos indicadores como taxa de mortalidade infantil, alfabetização e 
PIB per capita. O indicador mais adequado para analisar as desigual-
dades é o índice de Gini. 
3. Resposta: b. 
A canção identifica maior fluxo comercial global e populacional. As 
proposições a, c, d e e estão incorretas, pois o fluxo comercial indi-
cado representa controle alfandegário e do capital produtivo; além 
disso, não há referências às barreiras sanitárias nem ao controle 
informacional e ao sistema financeiro na canção. 
4. Resposta: a. 
As APPs (Áreas de Preservação Permanente), assim como as matas 
ciliares em planícies fluviais, protegem as margens contra a erosão 
e diminuem o assoreamento dos rios.
5. Resposta: 01 + 08 = 09. 
(01) correta: os EUA apresentam resistência em aderir ao Pro-
tocolo de Kyoto, pois ser signatário significa reduzir a emissão 
de CO2, o que afetaria sua indústria. (02) incorreta: a Conferência 
Rio+20 não foi o primeiro evento após a Eco-92. (04) incorreta: 
em 2002 a política mundial foi marcada pela multipolaridade do 
sistema capitalista. (08) correta: o Protocolo de Kyoto estabelece 
como objetivo a redução da emissão de gases de efeito estufa. 
(16) incorreta: a responsabilidade pela emissão de gases de efei-
to estufa foi associada aos países desenvolvidos. (32) incorreta: 
a falta de comprometimento de países como os EUA gera impas-
ses com relação ao meio ambiente. 
 Bibliografia
ADIB, Jorge (ed.). Guerra e paz. Rio de Janeiro: Rio Gráfica, 1984 (7 volumes).
CORRAL, Verdugo V. Comportamiento proambiental – Una introducción al estudio de las conductas protectoras del ambiente. Sant Cruz de Tenerife: Editorial Resma, 2001.
DIEGUES, Antonio Carlos Santana. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 1998.
FERREIRA, Maria Graça Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo: Moderna, 2005.
GARAY, Irene; DIAS, F. S. Braulio. Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais: avanços conceituais e revisão de novas metodologias de avaliação e monitora-
mento. Petrópolis: Vozes, 2001.
GIRARDI, Gisele. Novo atlas geográfico do estudante. São Paulo: FTD, 2005.
Sites consultados
WWF. <www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/sua_pegada/>.
Embrapa. <www.embrapa.br/codigo-florestal>.
Ministério do Meio Ambiente. <www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21> e <www.mma.gov.br/areas-protegidas/sistema-nacional-de-ucs-snuc>.
ONU. <https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>.
Ministério da Educação. <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf>
Todos os links acima foram acessados em: 31 mar. 2017.
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Geografia do Brasil
Sugestão de aulas
Unidade Assunto
Quantidade 
de aulas
Descri•‹o
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 1
1 Noções básicas de Cartografia (I) 2
Aula 1
– Abordar os tópicos “O Universo e o planeta Terra” e “A Geografia 
e o posicionamento geográfico”.
– Resolver as seções “Em sala” (atividades 1, 2 e 4) e “Mais 
Enem” (atividade 1).
– Indicar a seção “Para casa” (atividades 1 e 2) como tarefa.
Aula 2
– Abordar o tópico “Fusos horários”.
– Resolver as seções “Atividade discursiva”, “Em sala” (atividade 3) 
e “Mais Enem” (atividade 2).
– Indicar as seções “Para casa” (atividades 3 e 4) e “Sintetizando a 
unidade” como tarefa. 
2 Noções básicas de Cartografia (II) 2
Aula 1
– Abordar os tópicos “A evolução da Cartografia” e “As escalas e 
as representações cartográficas”.
– Resolver as seções “Em sala” (atividade 1) e “Mais Enem” 
(atividade 2).
– Indicar a seção “Para casa” (atividades 1, 3 e 4) como tarefa. 
Aula 2
– Abordar os tópicos “As projeções cartográficas” e “A legenda e 
as representações cartográficas”.
– Resolver as seções “Em sala” (atividades 2 a 4), “Atividade 
discursiva” e “Mais Enem” (atividade 1). 
– Indicar as seções “Para casa” (atividades 2 e 5) e “Sintetizando a 
unidade” como tarefa. 
3 Noções básicas de Geologia 3
Aula 1
– Abordar os tópicos “A origem do planeta Terra”, “As rochas, os 
minerais e as camadas da Terra” e “A história geológica da Terra”.
– Resolver as seções “Em sala” e “Mais Enem”.
– Indicar a seção “Para casa” (atividade 3) como tarefa. 
Aula 2
– Abordar os tópicos “A teoria da deriva continental e a teoria 
das placas tectônicas” e “As províncias geológicas ou estruturas 
geológicas”.
– Resolver a seção “Atividade discursiva”.
Aula 3
– Resolver as seções “Mais Enem” e “Sintetizando a unidade”.
– Indicar as seções “Para casa” (atividades 1 e 2) como tarefa. 
4 Noções básicas de Geomorfologia 2
Aula 1
– Abordar os tópicos “Os agentes modeladores da superfície 
terrestre” e “Agentes endógenos”. 
– Resolver as seções “Em sala” (atividades 1 a 3) e “Mais Enem” 
(atividades 1 a 3).
– Indicar a seção “Para casa” (atividades 3 e 4) como tarefa. 
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Unidade Assunto
Quantidade 
de aulas
Descri•‹o
4
Aula 2
– Abordar o tópico “Agentes exógenos”. 
– Resolver as seções “Atividade discursiva”, “Em sala” (atividade 4) 
e "Mais Enem" (atividade 4).
– Indicar as seções “Para casa” (atividades 1 e 2) e "Sintetizando a 
unidade" como tarefa. 
5
As estruturas geológicas e os relevos do 
Brasil
2
Aula 1
– Abordar os tópicos “Estrutura geológica do Brasil” e “Formas do 
relevo brasileiro”.
– Resolver a seção “Em sala”.
– Indicar a seção “Para casa” como tarefa. 
Aula 2
– Resolver as seções “Atividade discursiva”, “Mais Enem” e 
“Sintetizando a unidade”.
6 Noções básicas de Hidrografia 3
Aula 1
– Abordar os tópicos “Hidrografia”, “As bacias hidrográficas 
brasileiras” e “Bacias secundárias”.
– Resolver as seções “Em sala” (atividades 1, 2 e 4) e “Mais 
Enem”.
– Indicar a seção “Para casa” (atividades 1 e 2) como tarefa. 
Aula 2
– Abordar os tópicos “Regiões hidrográficas do Brasil” e 
“Aquíferos no Brasil”.
– Resolver as seções “Em sala” (atividades 3 e 5) e “Atividade 
discursiva".
– Indicar as seções “Para casa” (atividades 3 e 4) e “Sintetizando a 
unidade” como tarefa. 
Aula 3
– Indicar a seção “Estude+” como avaliação. 
 Respostas comentadas
UNIDADE 1: Noções básicas 
de Cartografi a (I)
 Atividades 
 Em sala
1. Resposta: b. 
 A teoria do big-bang explica o surgimento do Universo. Segundo 
essa teoria, o Universo teria se originado a partir de uma grande 
explosão ocorrida bilhões de anos atrás e, desde então, estaria em 
processo de expansão.
2. Resposta: 01 + 04 = 05. 
 As alternativas incorretas são:
 02) Os quasares são objetos distantes e de grande carga energética. 
Não compõem o Sistema Solar. 
 08) Andrômeda e pulsares não fazem parte do Sistema Solar.
3. Resposta: d. 
 Os fusos horários, em escala global, foram criados no século XIX 
para facilitar as diversas atividades humanas. O planeta apresenta 
circunferência de 360°, divididos por 24 horas (movimento de ro-
tação), o que dá origem a 24 fusos, cada um com 15° de espessura 
e valendo 1 hora.
 Para casa
1. Resposta: a. 
 As alternativas incorretas são:
b) A órbita eclíptica da Terra é o movimento ao redor do Sol. A ro-
tação é responsável pela sucessão de dias e noites e não pelas 
estações do ano.
c) A afirmativa retoma a ideia da alternativa b.
d) A distância do planeta em relação ao Sol não interfere nas esta-
ções do ano, e sim a inclinação do eixo imaginário da Terra.
2. Resposta: c.
 Entre os dias 21 e 22 de março acontece o equinócio, isto é, a ra-
diação solar incide perpendicular à linha do equador. Dessa maneira, 
os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de radiação. No 
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hemisfério norte é o início da primavera e no hemisfério sul, o início 
do outono. As estações do ano resultam do movimento de transla-
ção da Terra combinado coma inclinação do eixo do planeta. 
3. Resposta: a.
 Chicago, Rio de Janeiro e Tóquio apresentam, respectivamente: 
Norte e Oeste; Sul e Oeste; Norte e Leste. 42º N e 82º O; 23º S e 
43º O; 38º N e 140º L. 
4. Resposta: a. 
 O Brasil possui 4 fusos horários, todos a leste do meridiano de 
Greenwich. Montes Claros (MG) encontra-se no 2o fuso horário, 
e Manaus no 3o fuso, 1 hora a menos. A partida, iniciando às 
19 horas em Manaus, corresponderia a 20 horas em Montes 
Claros. A cada 24 horas a Terra gira em torno de seu eixo em 
360º; portanto, cada fuso horário vale 15º em longitude (360º / 
24 h = 15º / h). Deslocando-se para leste, adianta-se o relógio e, 
para oeste, atrasa-se o relógio. No horário de verão, adiantam-se 
os relógios em 1 hora para economizar energia. Acrescentando 1 
hora pelo horário de verão, teremos 21 horas para o início do jogo 
em Montes Claros.
 Mais Enem
1. Resposta: e. 
 O período orbital de cada planeta está matematicamente associado 
à distância média que o separa do Sol. 
 As alternativas incorretas são:
 a) A Astronomia, como as demais ciências, avança superando algu-
mas ideias mais tradicionais, mudando formas de pensamento 
do momento. 
 b) Copérnico viveu bem antes dos Luíses de França. 
 c) Copérnico viveu num período em que certas formas de pensa-
mento eram perseguidas pela Igreja e seus elaboradores eram 
condenados. 
 d) Kepler viveu entre os séculos XVI e XVII, e suas pesquisas as-
tronômicas ocorreram num período pré-capitalista anterior à 
expansão da Alemanha. 
2. Resposta: a.
 Considerando a distância em fusos de Pequim ao Amapá, temos 
8 horas até Greenwich, mais 3 horas até o Amapá, com 11 horas 
de diferença. O Amapá encontra-se no fuso 3 horas a oeste de 
Greenwich (-3 horas), na hora oficial de Brasília. A abertura dos 
jogos às 20 h 8 min em Pequim corresponde a 20 h 8 min – 
11 fusos (o Amapá está a oeste de Pequim) = 9 h 8 min do dia 
8 de agosto de 2008.
UNIDADE 2: Noções básicas 
de Cartografia (II)
 Atividades 
 Em sala
1. Resposta: c. 
 O rio nasce em áreas com maior altitude (superiores à curva de nível) 
e se direciona para áreas com menor altitude; portanto, corre para a 
direção sudeste. A determinação das margens direita e esquerda dá- 
-se da nascente para a foz; portanto, a margem esquerda apresenta 
maior declividade pelas equidistâncias das curvas de níveis. 
2. Resposta: b. 
 O ponto localizado no fundo do vale é o ponto que possui as meno-
res cotas altimétricas. 
3. Resposta: d.
 A ampliação do continente asiático indica a presença maciça de 
países populosos. 
 As alternativas incorretas são:
a) A Austrália não é populosa e, portanto, fica sub-representada na 
anamorfose. 
b) Há distorções em todos os países da América do Norte em razão 
da proporção de suas populações. 
c) A África indica grande população absoluta. 
e) A Europa ocidental tem peso populacional. O mapa indica a popu-
lação absoluta e não relativa (populoso e não povoado). 
4. Resposta: b. 
 No símbolo da ONU foi utilizada a projeção azimutal equidistante 
cujo ponto central é o polo norte.
 As alternativas incorretas são:
a) A projeção cilíndrica da Terra é projetada sobre um cilindro. 
c) A projeção cônica da Terra é projetada sobre um cone. 
d) A projeção senoidal da Terra é projetada sobre um semicilindro 
com paralelos horizontais e equidistantes. 
e) A projeção cilíndrica da Terra é projetada sobre um cilindro.
 Para casa 
1. Resposta: d.
 Se 1 cm do mapa equivale a 7 000 000 cm do real, então 6,5 cm do 
mapa equivale a 45 500 000 cm ou 455 km. 
2. Resposta: e.
 A projeção de Mercator pode ser classificada como cilíndrica e con-
forme, mantendo os ângulos dos paralelos e meridianos idênticos 
ao do globo, causando, assim, deformações nas áreas de médias e 
altas latitudes. 
 As alternativas incorretas são:
a) projeção de Peters, o espaço entre os paralelos diminui com o 
aumento da latitude. 
b) projeção de Mercator, o espaço entre os paralelos aumenta com o 
aumento da latitude. 
c) tanto a projeção de Mercator quanto a de Peters utilizam-se da 
base cilíndrica, embora com propriedades geométricas distintas, 
haja vista que Mercator é conforme e Peters é equivalente. 
d) projeção de Peters, as distâncias não são proporcionais.
3. Resposta: 02 + 04 + 08 + 16 = 30. 
 01) incorreta – A projeção cartográfica é a tentativa de representar 
a forma esférica da Terra para um plano, portanto com dis-
torções. 
 02) correta – As imagens de satélites permitem o levantamento de 
dados e informações em tempo real. 
 04) correta – As coordenadas geográficas são medidas de loca-
lização de qualquer ponto da superfície da Terra a partir do 
cálculo da latitude e da longitude. 
 08) correta – O GPS fornece, entre outros dados, a altitude dos lo-
cais a serem analisados.
 16) correta – A evolução da tecnologia a partir da década de 1970 
permite a produção de mapas mais específicos e inclusive tridi-
mensionais.
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4. Resposta: b. 
 O mapa representa a área do Oriente Médio onde hoje se encontra 
o Iraque. Região drenada pelos rios Eufrates e Tigre, que, juntos, 
formam a região da Mesopotâmia, que abrigou uma importante 
civilização há aproximadamente 4 mil anos.
5. Resposta: b.
 A fotografia foi realizada a partir da posição 5 (baía de Guanabara), 
que permite a visualização do Pão de Açúcar (esquerda) com maior 
altitude (por volta de 350 m conforme as curvas de nível da carta 
topográfica) e do morro da Urca (direita) com menor altitude.
 Mais Enem
1. Resposta: d. 
 Dadas as condições geográficas do loteamento e observando a es-
cala da planta, entre os terrenos voltados para o leste, II, IV e V estão 
fazendo frente para o sol nascente, apenas o terreno IV, que possui 
200 m² (10 m x 20 m).
2. Resposta: c.
 A representação cartográfica centraliza Jerusalém, centro das ex-
pedições militares à Terra Santa, conhecidas como Cruzadas, com a 
finalidade de ocupá-la e mantê-la sob o domínio cristão. 
 As alternativas incorretas são:
a) Não há referência à questão demográfica. 
b) Não há referência aos conceitos políticos. 
d) Mostra o território para dominação territorial e não para gerenciar 
recursos naturais. 
e) O conceito trazido pela imagem não é eurocêntrico. 
UNIDADE 3: Noções básicas de Geologia
 Atividades 
 Em sala
1. Resposta: b.
 I. correta – A Era Mesozoica realmente durou mais de 165 milhões 
de anos.
 II. incorreta – A Era Cenozoica durou menos que a Era Mesozoica. 
 III. correta – São proporcionais. 
 IV. incorreta – O Período Terciário da Era Cenozoica não durou apro-
ximadamente 63 200 anos. 
2. Resposta: c.
 As rochas representadas na figura são sedimentares (formadas 
pela deposição e compactação de partículas minerais e de matéria 
orgânica), ígneas ou magmáticas (formadas pelo resfriamento e 
solidificação do magma) e metamórficas (formadas pela transfor-
mação física e química de rochas preexistentes por aumento de 
temperatura e de pressão).
3. Resposta: a.
 Ardósia e mármore são resultantes, respectivamente, do processo 
de metamorfismo da argila e do calcário. 
 Basalto e micaxisto são classificadas, respectivamente, como vul-
cânicas e metamórficas. 
 Gnaisse e calcário são classificadas, respectivamente, como meta-
mórfica e sedimentar. 
 Granito e arenito são classificadas, respectivamente, como plutôni-
cas e sedimentares.
 Para casa 
1. Resposta: d. 
 A resposta apresentada explica a formação, evolução e movimento 
dos continentes, conceitos teorizados na “Deriva Continental” de 
Wegener e na teoria da “Tectônica de Placas”.
2. Resposta: c. 
 O mapa destaca os Dobramentos Modernos formados a partir da 
Era Cenozoica, Período Terciário. São grandes cadeias montanhosas 
de elevada altitude e recobertas de neve. Esses dobramentos são 
formados em zonas de convergência entre placas tectônicas a partir 
de dobras de sedimentos e rochas sedimentares submarinas que 
integravam geossinclinais.3. Resposta: 02 + 04 + 16 = 22. 
 01) falso – A Terra originou-se há, aproximadamente, 4,6 bilhões de 
anos. As formas de vida unicelulares surgiram no Período Prote-
rozoico, e atualmente nos encontramos no Período Quaternário 
da Era Cenozoica. 
 02) verdadeiro – A datação radiométrica é o método utilizado para 
indicar a idade dos elementos que compõem a história da Terra. 
 04) verdadeiro – A escala geológica mostra a sequência de eventos 
e processos que resulta na história geológica da Terra. 
 08) falso – O continente único, chamado Pangeia, iniciou sua sepa-
ração na era Mesozoica, há cerca de 200 milhões de anos. 
 16) verdadeiro – Geocronologia é uma subdivisão da Geologia e 
 Geomorfologia responsável pela datação dos eventos da história 
da Terra, cujo processo mais comum é a datação radiométrica. 
 Mais Enem
 Resposta: d.
 A Dorsal Mesoatlântica é a fratura encontrada longitudinalmente 
na bacia do Atlântico, e, portanto, sua origem está associada à 
formação do Atlântico com a separação da África e da América 
do Sul. 
 As alternativas incorretas são:
a) A separação da Pangeia teve início no Permiano, e a formação da 
Dorsal ocorreu no Cretáceo. 
b) A formação da Dorsal está associada ao Cretáceo. 
c) O movimento na Europa não ocorreu no Jurássico. 
e) A Dorsal é uma área divergente e não convergente.
UNIDADE 4: Noções básicas de 
Geomorfologia
 Atividades 
 Em sala
1. Resposta: d. 
 A figura representa um relevo formado por movimentos orogenéti-
cos ou dobramentos em rochas de maior plasticidade. 
 As alternativas incorretas são:
a) Os agentes exógenos são processos modeladores da crosta ter-
restre, ou seja, erosão, e, portanto, não são responsáveis por 
orogênese. 
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b) A figura representa uma dobra causada por tectonismo. O Perío-
do Devoniano caracterizou-se por intensa sedimentação conti-
nental intercalada por depósitos marinhos. 
c) A figura representa uma dobra, resultado de movimentos oroge-
néticos ou horizontais, cuja ação é determinada pela convergên-
cia de placas tectônicas. 
2. Resposta: a.
 Quando ocorre convergência entre placas tectônicas, uma placa 
sobe em direção ao manto superior (astenosfera), um fenômeno 
denominado subducção. Assim, uma placa é destruída, uma vez que 
se dissolve em decorrência das elevadas temperaturas.
3. Resposta: c. 
 Nepal, situado na borda da placa tectônica, está sujeito às ativi-
dades geológicas, como os abalos sísmicos. 
 As alternativas incorretas são:
a) Os movimentos de massa são deslizamentos de terra. 
b) Os deslizamentos são causados pelos agentes externos do rele-
vo, como a erosão. 
d) O intemperismo é um agente externo do relevo, responsável pela 
formação dos solos. 
e) O fenômeno descrito no texto é um terremoto. 
4. Resposta: e.
 A imagem indica uma falésia, formação litorânea escarpada resul-
tante da abrasão marinha.
 As alternativas incorretas são:
a) Inselbergs são formas residuais de antigas formações rochosas. 
b) Chapadas são formas de relevo tabulares cuja alternância de 
camadas rochosas propicia maior erosão nas áreas laterais. 
c) Fiordes são gigantescos vales escavados pela erosão glacial. 
d) Restinga é uma área arenosa e salina paralela à linha da costa.
 Para casa
1. Resposta: d.
 A erosão é o desgaste da superfície com remoção de partículas 
mi nerais (areia, argila, etc.) ou matéria orgânica. A erosão pode 
ser causada pela água de origem pluvial (chuva: sulcos e ravinas), 
marinha (mar: falésias), glacial (gelo: vales em U), fluvial (rio: vales e 
cânions) e eólica (vento: relevo na forma de cálice).
2. Resposta: d.
 A intensidade da erosão dos rios é condicionada pelo alto volume 
hídrico e relevo planáltico.
 As alternativas incorretas são:
a) A erosão causada pelas chuvas é maior em áreas sem cobertura 
vegetal e relevo planáltico. 
b) Em climas secos ocorre o predomínio do intemperismo físico. 
c) Em climas úmidos predomina o intemperismo químico.
3. Resposta: a.
 A Dorsal Atlântica é o indicativo da borda divergente entre as placas 
tectônicas africana e sul-americana (proposições I, II e III). A propo-
sição (IV) está incorreta porque as placas mencionadas são diver-
gentes e não convergentes.
4. Resposta: a. 
 O ponto A (hipocentro – origem do sismo ou terremoto), geralmente 
no subsolo. Já o ponto B (epicentro) corresponde à projeção do sis-
mo na superfície.
 Mais Enem
1. Resposta: c. 
 A forma representada na figura é uma “marmita”. Trata-se de uma 
cavidade circular escavada na rocha localizada no leito de rios pela 
ação das águas turbilhonares. Assim, trata-se de um tipo específico de 
erosão fluvial (causada por rio). Principalmente em rios com corredeiras 
formam-se “redemoinhos” de água que arrastam seixos (pequenos 
fragmentos de rocha arredondados) e areias em movimentos circula-
res, o que provoca a erosão no leito, como podemos observar na figura.
2. Resposta: a.
 O “alívio de tensão geológica” refere-se a um abalo sísmico ou ter-
remoto, cuja origem dá-se em profundidade (hipocentro). As ondas 
sísmicas atingem a superfície (epicentro) e se propagam, podendo 
causar danos socioeconômicos.
3. Resposta: a.
 A preocupação em remover a população de Kiribati é decorrência da 
perspectiva de que, com o aumento da temperatura média da Ter-
ra – aquecimento global –, haja elevação do nível do mar e, conse-
quentemente, a submersão de ilhas como Kiribati. Estão incorretas 
as alternativas seguintes porque tsunamis, vulcões, terremotos ou 
furacões resultariam em uma retirada provisória da população da 
ilha e não permanente, como indica o texto. 
4. Resposta: c. 
 A crosta terrestre possui dinâmica própria com ações de mode-
lagem do relevo, que atuam de modo concomitante. Os agentes 
endógenos (internos) atuam na construção do relevo por meio de 
movimentos de grande magnitude expressos em ações tectônicas. 
Simultaneamente, os agentes exógenos (externos) destroem o re-
levo por meio de processos erosivos, principalmente pela ação das 
águas, do vento, da insolação e do homem.
UNIDADE 5: As estruturas geológicas e os 
relevos do Brasil
 Atividades 
 Em sala
1. Resposta: a.
 Na linha A-B, as unidades de relevo são: planaltos e chapadas da 
bacia do Parnaíba (não apenas o rio Parnaíba), depressões Sertaneja 
e do São Francisco, planalto da Borborema, planícies e tabuleiros 
litorâneos. Por fim, a referência ao oceano Atlântico.
2. Resposta: 02 + 04 + 16 = 22. 
 01) incorreta – A sedimentação pluvial tende a ampliar a planície. 
 02) correta – Embora de formação antiga, a formação de origem 
cristalina oferece maior resistência à erosão, o que resultará em 
maiores elevações na área adjacente ao litoral. 
 04) correta – A planície do Pantanal, cortada pelo rio Paraguai, sofre 
inundação sazonal, fenômeno responsável pela sedimentação 
na área. 
 08) incorreta – A depressão do São Francisco apresenta relevo pe-
diplanizado, ou seja, aplainado. 
 16) correta – As cuestas são formas de relevo que alternam rochas 
cuja composição e nível de resistência à erosão são diferentes, 
levando a maior corrosão nas áreas frontais. 
 32) incorreta – Os dobramentos causadores da elevação dos pla-
naltos são antigos.
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3. Resposta: e. 
 As alternativas incorretas são:
 I. As porções mais escuras correspondem aos planaltos. 
 II. As porções mais escuras correspondem aos planaltos, a área em 
branco corresponde às depressões e o cinza-claro corresponde 
às planícies. 
 III. A classificação foi proposta por Jurandyr Ross. 
 IV. A classificação foi proposta por Jurandyr Ross. 
 V. A classificação de Jurandyr Ross divide o relevo brasileiro em 28 
compartimentos correspondentes aos planaltos, depressões e 
planícies. 
4. Resposta: 01 + 04 + 08 + 16 = 29. 
 As alternativas incorretas são:
 02) No mapa 2, planaltos e depressões apresentam proporções se-
melhantes.

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