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Aula-Cespe-Linux

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Aula 
Curso: Noções de Informática 
Professor: Ramon Souza 
Curso: Noções de Informática 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Ramon Souza 
 
Prof. Ramon Souza 2 de 66 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
ASSUNTOS PÁGINA 
1. INTRODUÇÃO AO AMBIENTE LINUX ............................................... 4 
1.1 Introdução ....................................................................................... 4 
1.2 Tipos de usuários Linux ...................................................................... 9 
1.3 Modos de inicialização do Linux ......................................................... 10 
2. DISTRIBUIÇÕES LINUX .............................................................. 12 
3. ORGANIZAÇÃO E GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES, ARQUIVOS E 
PASTAS NO LINUX ................................................................................ 15 
3.1 Sistemas de arquivos Linux .............................................................. 15 
3.2 Estrutura de diretórios ..................................................................... 18 
3.3 Permissões para arquivos e diretórios ................................................ 22 
4. COMANDOS .............................................................................. 24 
5. QUESTÕES COMENTADAS ........................................................... 40 
6. RISCO EXPONENCIAL ................................................................. 48 
7. LISTA DE EXERCÍCIOS ............................................................... 58 
8. GABARITO ................................................................................ 65 
9. REFERÊNCIAS ........................................................................... 65 
 
 
Aula - Sistema operacional em ambiente Linux. 
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Curso: Noções de Informática 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Ramon Souza 
 
Prof. Ramon Souza 3 de 66 
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Para facilitar sua referência, abaixo listamos as esquematizações desta aula: 
Esquema 1 – Linux. ......................................................................................................... 4 
Esquema 2 – GNU/Linux. ................................................................................................. 5 
Esquema 3 – Interfaces gráficas. ...................................................................................... 6 
Esquema 4 – Licença Linux. ............................................................................................. 8 
Esquema 5 – Usuários no Linux. ....................................................................................... 9 
Esquema 6 – Modos de inicialização do Linux. ................................................................... 11 
Esquema 7 – Distribuição Linux. ...................................................................................... 12 
Esquema 8 – Principais distribuições Linux. ....................................................................... 13 
Esquema 9 – Sistemas de arquivos Linux. ......................................................................... 15 
Esquema 10 – Arquivos no Linux. .................................................................................... 15 
Esquema 11 – Arquivos ocultos no Linux. ......................................................................... 16 
Esquema 12 – Nomes dos arquivos em Linux. ................................................................... 17 
Esquema 13 – Estrutura de diretórios. .............................................................................. 20 
Esquema 14 – Permissões de acesso. ............................................................................... 22 
Esquema 15 – Comando ls. ............................................................................................. 25 
Esquema 16 – Comando cd. ............................................................................................ 26 
Esquema 17 – Comando cp. ............................................................................................ 27 
Esquema 18 – Comando cat. ........................................................................................... 29 
Esquema 19 – Comando apt-get. ..................................................................................... 31 
Esquema 20 – Comando chmod. ...................................................................................... 34 
Esquema 21 – Comando chmod (modo octal). ................................................................... 34 
Esquema 22 – Quadro de comandos do Linux. ................................................................... 38 
Esquema 23 – Atalhos globais. ........................................................................................ 39 
 
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Curso: Noções de Informática 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Ramon Souza 
 
Prof. Ramon Souza 4 de 66 
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1. INTRODUÇÃO AO AMBIENTE LINUX 
 
1.1 Introdução 
 O Linux, da mesma forma que o Windows (Microsoft) e o Mac OS (Apple), 
é um sistema operacional baseado em Unix criado para desktops, mas que 
também é usado em servidores, smartphones, tablets e outros tipos de 
dispositivos, incluindo caixas bancários. Ao contrário de seus concorrentes mais 
famosos, o Linux não foi desenvolvido para fins comerciais e seu software 
e desenvolvimento são feitos em código aberto, o que significa que 
qualquer pessoa pode criar e distribuir aplicativos para ele. 
 
O Linux herdou várias características do UNIX, entre as quais: 
▪ Sistema interativo multiusuário (permite multíplos usuários) e 
multitarefa (executa vários processos ao mesmo tempo). 
▪ Foi projetado inicialmente para programadores, permitindo a 
cooperação entre eles para produzir um único sistema e 
disponibilizando diversos recursos para compartilhamento de 
informação e trabalho cooperativo. 
▪ Fornece aos programadores simplicidade, elegância, consistência, 
desempenho e flexibilidade. 
 
 
Esquema 1 – Linux. 
Linux
Baseado em Unix
Não desenvolvido 
para fins 
comerciais
Software e 
desenvolvimento 
em código 
aberto
Multiusuário e 
Multitarefa
Recursos para 
compatilhamento
e trabalho 
cooperativo
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Curso: Noções de Informática 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Ramon Souza 
 
Prof. Ramon Souza 5 de 66 
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A parte básica do Linux é composta de um kernel. É o kernel que faz a 
interface entre os programas (softwares) utilizados pelo usuário e o 
hardware. O Kernel tem como principais funções gerenciar o processador, a 
memória, o sistema de arquivos e os dispositivos de entrada e saída. 
Tecnicamente, Linux refere-se apenas ao kernel do sistema 
operacional. Porém, para funcionar também é necessário aplicativos e 
bibliotecas específicas para eles. Os principais programas responsáveis por 
interagir com o kernel foram criados pela fundação GNU. Por este motivo é 
mais correto nos referenciarmos ao sistema operacional como GNU/Linux ao 
invés de apenas Linux. 
 
 
Esquema 2 – GNU/Linux. 
 
1- (CESPE - 2016 - ANVISA - Técnico Administrativo) 
Com relação ao sistema operacional Linux, ao editor de texto Microsoft Office 
Word 2013 e ao programa de navegação Microsoft Internet Explorer 11, julgue 
o próximo item. 
O sistema operacional Linux, embora seja amplamente difundido, está 
indisponível para utilização em computadores pessoais, estando o seu uso 
restrito aos computadores de grandes empresas. 
Resolução: 
O Linux, da mesma forma que o Windows (Microsoft) e o Mac OS (Apple), é 
um sistema operacional baseado em Unix criado para desktops, mas que 
também é usado em servidores, smartphones, tablets e outros tipos de 
dispositivos, incluindo caixas bancários. 
Gabarito: Errado. 
 
 
 
 
 
Linux 
(Kernel)
Aplicativos e 
Bibliotecas
Sistemaoperacional
(GNU/Linux)
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Teoria e Questões comentadas 
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1.2 Interfaces gráficas 
Um dos principais softwares ou 
aplicativos que acompanham o Linux é o 
software que fornece a interface gráfica, 
facilitando o uso do sistema por usuários 
comuns. As interfaces gráficas mais conhecidas 
são Unity, Gnome, KDE, XFCE, LXDE, 
Cinnamon e Mate. 
Uma interface gráfica geralmente executa com base XWindows ou X11 
(ou simplesmente X), que fornece uma camada de abstração de hardware, 
permitindo a independência de dispositivo e reutilização de programas em 
qualquer computador que implemente o X11. O X11 fornece os elementos 
necessários para uma interface gráfica. 
O X11 funciona segundo o modelo cliente-servidor: o servidor X 
recebe os pedidos via uma porta, um cliente X conecta-se ao servidor X e envia 
seus pedidos utilizando o protocolo X através da biblioteca X (Xlib). Este modelo 
de comunicação permite o uso de janelas de modo transparente através da 
rede. 
 
Esquema 3 – Interfaces gráficas. 
2- (CESPE - 2014 - TJ-SE - Conhecimentos Básicos 
para os Cargos 3,8 a 18) Acerca dos sistemas operacionais Windows e Linux, 
julgue os itens subsecutivos. 
No Linux, ambientes gráficos são executados por meio de um servidor, 
geralmente Xwindows ou X11, o qual fornece os elementos necessários para 
uma interface gráfica de usuário. 
Interface 
gráfica
Unity
Gnome
KDE
XFCE
LXDE
Cinnamon
Mate
XWindows 
(X11 ou X)
▪ Fornece os elementos necessários 
para uma interface. 
 
▪ Funciona segundo modelo cliente-
servidor. 
 
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Curso: Noções de Informática 
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Resolução: 
Uma interface gráfica geralmente executa com base XWindows ou X11 (ou 
simplesmente X), que fornece uma camada de abstração de hardware, 
permitindo a independência de dispositivo e reutilização de programas em 
qualquer computador que implemente o X11. O X11 fornece os elementos 
necessários para uma interface gráfica. 
As interfaces gráficas mais conhecidas são Unity, Gnome, KDE, XFCE, LXDE, 
Cinnamon e Mate. 
Gabarito: Certo. 
 
1.3 Licenças do Linux 
O Linux é um software livre e, portanto, possui a liberdade de ser 
usado, copiado, modificado e redistribuído. Opõe-se ao conceito de 
software proprietário. A possibilidade de modificações implica na abertura de 
seu código fonte. 
A maioria dos softwares livres é licenciada como GNU GPL ou BSD. O 
Linux é distribuído sob a licença GNU GPL. A Licença Pública Geral GNU 
acompanha os pacotes distribuídos pelo Projeto GNU (General Public License). 
Ela impede que o software seja integrado em um software proprietário 
e garante os direitos autorais. Não permite que as liberdades originais sejam 
limitadas, nem que sejam impostas restrições que impeçam a distribuição da 
mesma forma que foram adquiridos. 
 
Em termos gerais, a GPL baseia-se em 4 liberdades: 
▪ A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito 
(liberdade 0); 
▪ A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo às suas 
necessidades (liberdade 1). O acesso ao código-fonte é um pré-
requisito para esta liberdade. 
▪ A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao 
seu próximo (liberdade 2). 
▪ A liberdade de aperfeiçoar o programa e liberar os seus 
aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade beneficie deles 
(liberdade 3). O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta 
liberdade. 
 
 
 
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Esquematicamente, temos: 
 
Esquema 4 – Licença Linux. 
 
3- (CESPE - 2013 - IBAMA - Analista Administrativo) 
A respeito dos conceitos fundamentais de informática, julgue os itens a seguir. 
O sistema operacional Linux pode ser utilizado, copiado, estudado, modificado 
e redistribuído sem restrição. 
Resolução: 
O Linux é um software livre e, portanto, possui a liberdade de ser usado, 
copiado, modificado e redistribuído. Opõe-se ao conceito de software 
proprietário. A possibilidade de modificações implica na abertura de seu código 
fonte. A maioria dos softwares livres é licenciada como GNU GPL ou BSD. 
O Linux é distribuído sob a licença GNU GPL. A Licença Pública Geral GNU 
acompanha os pacotes distribuídos pelo Projeto GNU (General Public License). 
Ela impede que o software seja integrado em um software proprietário e garante 
os direitos autorais. Não permite que as liberdades originais sejam 
limitadas, nem que sejam impostas restrições que impeçam a 
distribuição da mesma forma que foram adquiridos. 
Gabarito: Certo. 
 
 
Linux
Software livre e distribuído sob 
a licença GNU GPL.
Software livre
Possui a liberdade de ser 
usado, copiado, modificado 
e redistribuído.
Licença GNU GPL
Ela impede que o software 
seja integrado em um 
software proprietário e 
garante os direitos autorais. 
Não permite que as liberdades 
originais sejam limitadas, nem 
que sejam impostas restrições 
que impeçam a distribuição da 
mesma forma que foram 
adquiridos.
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1.4 Tipos de usuários Linux 
 Vamos analisar quais são os tipos de usuários que o Linux utiliza. 
Basicamente temos os usuários comuns, os usuários de sistema e o root. 
▪ Usuários comuns: são os usuários que podem se conectar. 
Geralmente, esses usuários possuem um diretório base 
(/home/usuario, por exemplo) e podem criar e manipular arquivos 
em seu diretório e em outros diretórios, isso quando o usuário 
tem permissão para tal. Porém, os usuários comuns normalmente têm 
acesso restrito a arquivos e diretórios na máquina e não podem 
executar muitas funções a nível de sistema. 
 
▪ Usuários de sistema: esses usuários, diferentemente dos usuários 
comuns, não se conectam. São contas usadas para propósitos 
específicos do sistema e não são de propriedade de uma pessoa 
em particular. Exemplos desses usuários são nobody e lp: 
o O usuário nobody é o responsável, normalmente, por 
manipular as solicitações HTTP. Ele não se conecta nem mesmo 
tem um diretório base. 
o O usuário lp normalmente manipula solicitações de impressão 
(lp significa "line printer", impressora de linha). 
 
▪ Root: o superusuário, normalmente chamado de "root". Ele tem 
controle total sobre todo o sistema operacional, podendo acessar 
todos os arquivos e é geralmente o único que pode executar certos 
programas. Exemplo, ele é o único usuário que pode executar o httpd, 
o servidor Apache, visto que ele se liga à porta 80, que é restrita ao 
root. A utilização desse tipo de usuário deve ser evitada por 
questões de segurança, sendo recomendável somente para os 
casos em que for estritamente necessária. 
De maneira esquemática, os usuários são: 
 
Esquema 5 – Usuários no Linux. 
Usuário comum
•Podem se conectar.
•Podem criar e 
manipular arquivos em 
seu diretório e em 
outros diretórios.
•Têm acesso restrito a 
arquivos e diretórios 
na máquina 
Usuário de sistema
•Não se conectam.
•São contas usadas 
para propósitos 
específicos do sistema.
•Não são de 
propriedade de uma 
pessoa em particular.
Root
•Superusuário.
•Tem controle total 
sobre todo o sistema 
operacional.
•Deve evitada quando 
houver outra 
alternativa.
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4- (CESPE - 2015 -TRE-GO - Técnico Judiciário - Área 
Administrativa) Julgue o item subsecutivo, acerca de procedimentos de 
segurança e educação a distância (EAD). 
No Linux, quando há mais de um administrador na rede, eles devem, sempre 
que possível, utilizar a conta root diretamente. Esse procedimento permite que 
os administradores tenham os privilégios mais elevados, sem restrição, para 
acessar o sistema e para executar aplicativos. 
Resolução: 
De fato, o usuário root é aquele que possui os privilégios de acesso e não 
possuem restrição para acessar os recursos do sistema. No entanto, por 
questões de segurança, esse tipo de usuário deve ser atribuído com cuidado, 
não sendo recomendado a sua atribuição a muitas pessoas. 
Assim, sempre que possível, deve se evitar a utilização dos privilégios de 
root e não utilizar esta conta diretamente. 
Gabarito: Errado. 
 
1.5 Modos de inicialização (ou de boot) do Linux 
Os sistemas operacionais Linux podem ser inicializados tanto no modo 
automático como no modo manual. 
No modo automático, o sistema executa o procedimento de 
inicialização completo por sua conta, sem qualquer comando externo. 
No modo manual, o sistema segue o procedimento automático até 
determinado ponto, a partir do qual, antes de a maioria dos scripts de 
inicialização ter sido executada, passa o controle ao operador da máquina. 
 
As etapas do processo de inicialização (ou de boot) são: 
1. Carga e inicialização do kernel; 
2. Detecção e inicialização de dispositivos; 
3. Criação e inicialização processos espontâneos; 
4. Intervenção do operador (somente no modo manual); 
5. Execução dos scripts de inicialização do sistema; 
6. Operação multiusuário. 
 
 
 
 
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Um esquema para fixar os modos de inicialização: 
 
Esquema 6 – Modos de inicialização do Linux. 
 
5- (CESPE - 2013 - TRT - 17ª Região (ES) - Todos os 
Cargos - Conhecimentos Básicos) Julgue o item a seguir, acerca do sistema 
operacional Linux e do editor de texto BrOffice Writer. 
O sistema Linux pode ser inicializado no modo manual, sendo necessária, nessa 
situação, uma interferência do operador antes da execução completa dos scripts 
de inicialização do modo automático. 
Resolução: 
Os sistemas operacionais Linux podem ser inicializados tanto no modo 
automático como no modo manual. 
No modo automático, o sistema executa o procedimento de inicialização 
completo por sua conta, sem qualquer comando externo. 
No modo manual, o sistema segue o procedimento automático até 
determinado ponto, a partir do qual, antes de a maioria dos scripts de 
inicialização ter sido executada, passa o controle ao operador da máquina. 
Gabarito: Certo. 
 
 
1. Carga e 
inicialização do 
kernel
2. Detecção e 
inicialização de 
dispositivos
3. Criação e 
inicialização 
processos 
espontâneos
4. Intervenção 
do operador 
(somente no 
modo manual)
5. Execução dos 
scripts de 
inicialização do 
sistema
6. Operação 
multiusuário
Modo automático: sistema executa todo o procedimento. 
Modo manual: sistema executa parte do processo e passa o controle para o operador. 
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2. DISTRIBUIÇÕES LINUX 
Sendo o Linux um software livre, permitindo-se assim a liberdade de ser 
usado, copiado, modificado e redistribuído, foram criadas diversas versões ou 
distribuições com base neste sistema operacional. 
Na verdade, como o Linux é somente o kernel, uma distribuição Linux 
(distro) é um sistema operacional criado a partir de uma coleção de 
software, com o uso do núcleo Linux, um sistema gestor de pacotes, e um 
repositório de programas, isto é, uma distribuição engloba o núcleo Linux e 
um conjunto de programas e bibliotecas necessárias para executar as 
tarefas em um sistema computacional. 
Dito de outro modo, uma distro reúne não apenas o kernel Linux, mas 
também aplicativos e utilitários diversos que agregam valor ao sistema. Muitas 
vezes, arquivos de documentação, como guias e manuais, também são 
produzidos e incluídos na distro. 
Uma distribuição Linux pode ser comercial ou não comercial. 
▪ Distribuição comercial ou corporativa: o usuário paga pelo 
sistema e recebe suporte técnico. 
 
▪ Distribuição não comercial ou livre: não há qualquer cobrança 
pelo uso do sistema, basta o usuário fazer o download na Internet. 
Como não há suporte técnico, o usuário deverá tentar resolver os 
problemas que ocorrerem através das listas de discussão da 
correspondente distribuição. 
 
De maneira esquemática, temos: 
 
Esquema 7 – Distribuição Linux. 
Distribuição (ou distro)
Arquivos de 
documenta
ção
Bibliotecas 
e 
Aplicativos
Núcleo 
Linux
Usuário paga e 
recebe suporte? 
 
Distro comercial ou corporativa 
Sim 
Não 
Distro não comercial ou livre 
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As principais distribuições são resumidas no quadro a seguir: 
Distribuições não comerciais ou livres 
 
Descrição: o usuário tem liberdade para definir o que vai ser instalado no 
sistema e os pacotes são disponibilizados como foram liberados pelos 
desenvolvedores originais, sem qualquer alteração. 
Nome: a palavra "arch" em inglês significa "arco" e reflete a ideia que o 
objetivo da distribuição é ser apenas a estrutura de apoio dos softwares 
desenvolvidos por outros autores. 
 
Descrição: usa o kernel Linux ou kfreebsd (kernel do FreeBSD). Como o 
Debian se baseia no projeto GNU, normalmente é chamado de Debian 
GNU/Linux ou Debian Gnu/kFreeBSD. Atualmente várias distribuições 
comerciais se baseiam no Debian como, por exemplo, Kurumin e Ubuntu. 
Nome: junção do nome do principal fundador, Ian, com o de sua esposa, 
Debra. 
 
Descrição: pode tanto ser baseado em Linux quanto em FreeBSD. Usa uma 
tecnologia chamada Portage que possibilita ao usuário customizar o sistema 
como quiser (escolher os pacotes que irão fazer parte do sistema operacional). 
Nome: "Gentoo" é nome de uma das espécies de pinguim da Antártida. 
 
Descrição: patrocinada pela Canonical e baseada na distribuição Debian. 
Atualmente, é uma das mais populares distribuições Linux. 
Nome: palavra sul-africana que significa “humanidade para com os outros” ou 
"sou o que sou pelo que nós somos". 
 
Descrição: voltada para desktop e patrocinada pela Red Hat Enterprise Linux 
(dona da marca Fedora). Ela nasceu quando a empresa norte-americana decidiu 
investir em uma versão comercial do Linux, o Red Hat. 
Nome: corresponde ao tipo de chapéu que aparece no logotipo da Red Hat. 
 
Descrição: distribuição de origem irlandesa e baseada nas distribuições Debian 
e Ubuntu. 
Nome: significa "hortelã" em inglês, por isso a cor e o formato do logo lembra 
essa planta. 
 
Descrição: distribuição que tem por objetivo fornecer um ambiente o mais 
próximo possível do ambiente Unix. Por isso, faz uso de arquivos de texto e de 
shell scripts para configuração e administração do sistema. 
Nome: pode ser traduzido por "cuidado com a escória" e é uma referência à 
Igreja de Subgenius (Church of SubGenius). 
 
Descrição: distribuição voltada para os profissionais da área de segurança da 
informação. Ela disponibiliza várias ferramentas para detectar falhas de 
segurança que permitem a invasão de um sistema, por isso ela é definida como 
Penetration Testing Distribution. 
Nome: deusa hindu com força destrutiva. 
Distribuições comerciais ou corporativas 
 
Descrição: distribuição voltada para clientes corporativos. Foi a primeira 
distribuição linux a usar um sistemade gerenciamento de pacotes. 
Nome: referência ao boné vermelho do time de Lacrosse da Universidade 
Cornell dado ao fundador da companhia Marc Ewing por seu avô. 
 
Descrição: distribuição com versões para empresa, servidor, computação em 
nuvem e virtualização. 
Nome: vem de um acrônimo em língua alemã para "Software und System-
Entwicklung" e que significa "Software e Desenvolvimento de Sistemas". 
Esquema 8 – Principais distribuições Linux. 
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http://www.debian.org/
http://www.ubuntu.com/
http://fedoraproject.org/
http://br.redhat.com/
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Por fim, os pacotes são as peças que formam todas as distribuições Linux 
e podem conter programas, bibliotecas de sistema ou mesmo coisas 
como papéis de parede e ícones. Alguns programas grandes (como o KDE 
por exemplo) são divididos em vários pacotes para que você possa instalar 
apenas as partes que lhe interessam, ficando com um sistema mais enxuto. 
Alguns pacotes dependem de outros (um certo programa pode precisar 
de uma biblioteca que faz parte de outro pacote por exemplo), as chamadas 
dependências. Para evitar que você fique com coisas sem funcionar ou com 
pacotes desnecessários, o instalador automaticamente verifica as dependências 
de cada pacote, adicionando ou removendo pacotes relacionados a ele. 
6- (CESPE - 2017 - TRE-TO - Conhecimentos Básicos - 
Cargos de Nível Superior) A distribuição do Linux de código aberto que se 
caracteriza por ser não comercial, amplamente utilizada e baseada na 
Debian/GNU, denomina-se 
a) Linspire. 
b) Fedora 
c) Slackware Linux. 
d) Ubuntu. 
e) Gentoo Linux. 
Resolução: 
A distribuição Ubuntu é patrocinada pela Canonical e baseada na distribuição 
Debian. Atualmente, é uma das mais populares distribuições Linux. 
Gabarito: Letra D. 
 
7- (CESPE - 2014 - FUB - Conhecimentos Básicos - 
Todos os Cargos de Nível Superior) Julgue o item a seguir, a respeito dos 
sistemas operacionais Windows e Linux. 
Os programas e aplicativos do Linux são os mesmos nas diversas distribuições 
existentes, o que o caracteriza como um sistema operacional de fácil utilização. 
Resolução: 
Uma distribuição Linux (distro) é um sistema operacional criado a partir 
de uma coleção de software, englobando o núcleo Linux e um conjunto 
de programas e bibliotecas necessárias para executar as tarefas em um 
sistema computacional. Os programas e aplicativos variam entre as 
distribuições e são justamente estes que as diferenciam. 
Gabarito: Errado. 
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3. ORGANIZAÇÃO E GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES, 
ARQUIVOS E PASTAS NO LINUX 
 
3.1 Gerenciamento de arquivos Linux 
 
Sistemas de arquivos 
O Linux reconhece uma infinidade de sistemas de arquivos. Como 
exemplos podemos citar o Ext2, Ext3, Ext4, ReiserFS, XFS, VFAT e SWAP. 
Atualmente, uma característica importante dos atuais sistemas de 
arquivos é o "journaling", que é um recurso que permite recuperar um 
sistema após um desastre no disco (ex.: quando um disco está sujo) em 
uma velocidade muito maior que nos sistemas de arquivos sem journaling. 
O Ext2 e o VFAT não possuem journaling. 
 
 
Esquema 9 – Sistemas de arquivos Linux. 
Arquivos 
 No GNU/Linux tudo que pode ser manipulado pelo sistema é tratado 
como arquivo. O sistema distingue se o arquivo é um arquivo regular, 
diretório, dispositivo, processo ou qualquer outra coisa a partir do 
cabeçalho do arquivo que informa o tipo do arquivo. 
 Como o GNU/Linux realiza a leitura do cabeçalho do arquivo, a 
extensão do arquivo geralmente não importa para o sistema 
operacional, ainda que seja, por vezes, usada para facilitar a identificação por 
parte do usuário. Em decorrência dessa sistemática, é muito comum 
encontrarmos arquivos sem extensão no GNU/Linux. 
 
Esquema 10 – Arquivos no Linux. 
Sistemas 
de 
arquivos
O linux reconhece uma infinidade: Ext2, Ext3, Ext4, ReiserFS, 
XFS, VFAT, SWAP, entre outros.
Journaling: permite recuperar um sistema após um 
desastre no disco com maior velocidade.
Arquivo Linux
- Não importa a extensão.
- Identificação do tipo 
(arquivo regular, diretório, 
processo, etc.) ocorre com 
base no cabeçalho.
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8- (CESPE - 2015 - TRE-GO - Analista Judiciário - 
Conhecimentos Básicos) Julgue o item a seguir, a respeito de organização e 
de gerenciamento de arquivos. 
No Linux, todo arquivo executável tem como extensão o sufixo .exe. 
Resolução: 
A extensão não é um elemento obrigatório para arquivos em um sistema Linux. 
Como o GNU/Linux realiza a leitura do cabeçalho do arquivo, a extensão 
do arquivo geralmente não importa para o sistema operacional, ainda 
que seja, por vezes, usada para facilitar a identificação por parte do usuário. 
Em decorrência dessa sistemática, é muito comum encontrarmos arquivos 
sem extensão no GNU/Linux. 
Gabarito: Errado. 
 
Arquivos ocultos 
No GNU/Linux também existem os chamados arquivos ocultos. Estes 
arquivos não são identificados por nenhum atributo específico, mas sim 
por um ponto no início de seu nome. Assim, 
▪ teste é um arquivo visível. 
▪ .teste é um arquivo oculto. 
 
Esquema 11 – Arquivos ocultos no Linux. 
9- (CESPE - 2013 - IBAMA - Analista Ambiental) Julgue 
os itens a seguir, acerca de sistemas operacionais e conceitos fundamentais de 
informática. 
Um arquivo oculto no sistema operacional GNU/Linux é identificado por um 
ponto no início do seu nome, como, por exemplo, no código .bashrc. 
Resolução: 
No GNU/Linux também existem os chamados arquivos ocultos. Estes arquivos 
não são identificados por nenhum atributo específico, mas sim por um 
ponto no início de seu nome. Assim, bashrc é um arquivo visível e .bashrc é 
um arquivo oculto. 
Gabarito: Certo. 
Arquivo visível
•Sem ponto no início.
•Ex.: teste.exe
Arquivo oculto
•Ponto (.) no início do nome.
•Ex.: .teste.exe
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Nomes dos arquivos 
Os nomes de arquivos no GNU/Linux podem ter até 255 caracteres, 
podendo utilizar espaços e acentos. Há exceção somente quanto ao uso dos 
caracteres especiais / \ | " * ? < > ! `. 
Um ponto muito importante que deve ser frisado é que o GNU/Linux é 
case sensitive, ou seja, diferencia letras maiúsculas de minúsculas. Sendo 
assim, os arquivos file.iso e File.iso são diferentes para o GNU/Linux. Sendo 
assim, quando for se referir a um arquivo, tenha a certeza de escrever com a 
capitulação correta. 
 
Esquema 12 – Nomes dos arquivos em Linux. 
 
10- (CESPE - 2012 - TJ-AC - Técnico Judiciário) Em 
relação aos sistemas operacionais Linux e Windows, julgue os itens a seguir. 
No Linux, os nomes de arquivos podem ter até 256 caracteres, porém o nome 
de arquivo Um_nome_arquivo_longo+uma_longa_exntensão é inválido, pois o 
sinal + é um caractere reservado e não pode ser usado. 
Resolução: 
Temos dois erros nesta assertiva. Primeiramente, o nome dos arquivos no Linux 
podem ter 255 caracteres e não 256. Em segundo lugar, o sinal + não é um 
caractere reservado, mas somente os caracteres / \ | " * ? < > ! `. 
Gabarito: Errado. 
 
 
Nomes dos 
arquivos
• 255 caracteres 
• Caracteres especiais: / \ | " * ? < > ! `
• Case sensitive
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3.2 Estrutura de diretórios 
No GNU/Linux a árvore de diretórios é particularmente muito bem 
organizada, e os arquivos são divididos em categorias. Assim, arquivos 
executáveis (programas) são agrupados num determinado diretório, enquanto 
bibliotecas são arquivados em outro, e arquivos temporários em outro, e assim 
por diante. Isso garante uma boa organização do sistema e traz também uma 
grande praticidade. 
Os sistemas GNU/Linux possuem um padrão rígido e específico a 
respeito da organização hierárquica dos diretórios, definido pela 
Filesystem Hierarquy Standard (FHS). 
 
A figura a seguir apresenta a estrutura de diretórios do Linux. 
 
Não tente decorar todas os diretórios que fazem parte desta estrutura, 
mas é importante que você saiba para que serve o diretório principal e os que 
estão logo abaixo dele na hierarquia. 
 
O diretório principal que contém todos os demais diretórios é 
chamado diretório raiz e se encontra no topo da estrutura, sendo 
representado pelo sinal / (barra). Todos os demais diretórios devem ser 
referenciados a partir dele, assim como em /diretório. 
 
 
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Dentro da estrutura, cada um dos diretórios possui uma função: 
▪ /bin/: programas que são usados frequentemente pelos usuários. 
 
▪ /boot/: arquivos estáticos utilizados durante a inicialização do 
sistema. 
 
▪ /dev/: dispositivos de hardware. Existem vários arquivos, um para 
cada dispositivo. 
 
▪ /etc/: arquivos de configuração do sistema e dos programas 
instalados. 
 
▪ /home/: os usuários cadastrados no sistema possuem um diretório 
com seu nome dentro de /home. Em geral é a única área acessível aos 
usuários para gravarem seus arquivos. 
 
▪ /lib/: bibliotecas essenciais e os módulos do kernel Linux. 
 
▪ /media/: inseridos os pontos de montagem para as mídias 
removíveis, como CD's e disquetes. 
 
▪ /mnt/: utilizado para conexão com volumes presentes em outros 
computadores da rede ou para acessar dispositivos removíveis. Em 
outras palavras, aqui ficam os pontos de montagem temporários. 
 
▪ /opt/: softwares adicionais instalados de maneira não padrão devem 
ficar aqui. 
 
▪ /proc/: não é um sistema real de arquivos, mas sim uma interface 
para as estruturas de dados do kernel que oferece informações sobre 
os processos que estão sendo executados. 
 
▪ /root/: diretório pessoal do usuário root, o administrador do sistema. 
 
▪ /sbin/: local dos programas essenciais para o funcionamento e 
manutenção do sistema. Somente o administrador (root) tem 
permissão de executar esses programas. 
 
▪ /srv/: dados dos serviços fornecidos pelo sistema. 
 
▪ /tmp/: arquivos temporários gerados pelo sistema. 
 
▪ /usr/: arquivos acessados pelos usuários, principalmente programas 
e arquivos utilizados por esses programas. 
 
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▪ /var/: informações variáveis do sistema, como spool de impressora, 
caixas postais, logs do sistema, cache de programas, etc. 
 
Os principais diretórios da estrutura de diretórios do Linux são 
esquematizados a seguir: 
 
Esquema 13 – Estrutura de diretórios. 
 
 
 
 
 
 
Padrão 
FHS
/
bin Programas usados frequentemente
boot Arquivos usados na inicialização.
dev Dispositivos de hardware.
etc Arquivos de configuração do sistema e dos programas.
home Pasta para os diretórios dos usuários.
lib Bibliotecas essenciais e módulos Linux.
sbin Programas essenciais para o funcionamento do sistema.
root Diretório pessoal do usuário root.
opt Sofwares adicionados de maneira não padrão.
proc Informações sobre os processos sendo executados.
media Pontos de montagem de mídias removíveis.
mnt Conexão de volumes de rede e dispositivos removíveis.
temp Arquivos temporários do sistema.
usr Arquivos acessados pelo usuário.
var Informações variáveis do sistema (log, cache, etc.)
srv Dados dos serviços do sistema.
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11- (CESPE - 2017 - TRT - 7ª Região (CE) - 
Conhecimentos Básicos) Na estrutura de diretórios do sistema operacional 
Linux, os diretórios /tmp e /dev são destinados, respectivamente, a 
a) arquivos variáveis, ou seja, passíveis de mudanças, como arquivos de logs 
do sistema; e armazenamento de informações referentes aos usuários do 
sistema operacional. 
b) arquivos temporários; e arquivos de configurações específicas de programas. 
c) processos que estejam sendo executados; e arquivos de dispositivos. 
d) arquivos temporários; e arquivos de dispositivos. 
Resolução: 
Vamos identificar a quais diretórios se referem os trechos das alternativas: 
a) Incorreto: arquivos variáveis, ou seja, passíveis de mudanças, como 
arquivos de logs do sistema (/var); e armazenamento de informações 
referentes aos usuários do sistema operacional (/home). 
b) Incorreto: arquivos temporários (/tmp); e arquivos de configurações 
específicas de programas (/etc). 
c) Incorreto: processos que estejam sendo executados (/proc); e arquivos 
de dispositivos (/dev). 
d) Correto: arquivos temporários (/tmp); e arquivos de dispositivos (/dev). 
Gabarito: Letra D. 
 
12- (CESPE - 2016 - Prefeitura de São Paulo - SP - 
Assistente de Gestão de Políticas Públicas I) O diretório /home, que faz 
parte da estrutura do Linux, definida no momento da instalação desse sistema, 
a) armazena os arquivos dos dispositivos do sistema. 
b) é o diretório de trabalho do usuário. 
c) contém os arquivos de inicialização do sistema. 
d) armazena as ferramentas de administração do sistema. 
e) contém os arquivos de configuração dos principais serviços. 
Resolução: 
Vamos identificar a quais diretórios se referem os trechos das alternativas: 
a) Incorreto: /dev armazena os arquivos dos dispositivos do sistema. 
b) Correto: /home é o diretório de trabalho do usuário. 
c) Incorreto: /boot contém os arquivos de inicialização do sistema. 
d) Incorreto: /sbin armazena as ferramentas de administração do sistema. 
e) Incorreto: /etc contém os arquivos de configuração dos principais serviços. 
Gabarito: Letra B. 
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3.3 Permissões para arquivos e diretórios 
O controle de acesso a arquivos e diretórios no sistema Linux é baseado 
no acesso aos arquivos por donos, grupos e outros usuários. 
 
Dono é o usuário que criou o arquivo ou diretório. Somente o dono 
pode modificar as permissões de acesso a arquivos. 
 Para facilitar o acesso de vários usuários diferentes a um arquivo foi 
criado o conceito de grupo, que é um conjunto de usuários que pode ter 
ou não acesso a um determinado arquivo. 
Outros usuários são aqueles que não são donos ou não pertencem 
a um grupo. 
 
 Cada um possui 3 tipos básicos de permissões de acesso: 
▪ Permissão para leitura (r – Read): leitura de arquivos e listagem 
de conteúdo em diretórios. 
▪ Permissão de gravação (w – Write): escrita em arquivos e 
gravação ou exclusão de arquivos (ou diretórios) em diretórios. 
▪ Permissão de execução (x – eXecute): permissão de acesso à 
arquivos e diretórios. 
 
Uma permissão de acesso é atribuída considerando essas permissões de 
acesso para esses usuários e o tipo de arquivo, conforme o esquema a seguir: 
 
 
Esquema 14 – Permissões de acesso. 
 
 Quando as letras rwx, sempre nesta ordem, aparecem quer dizer que ousuário possui permissão de leitura (r), gravação (w), execução (x). Quando 
não possuir uma das permissões aparecerá o símbolo “-“ no lugar da letra. 
 Os principais tipos de arquivos são representados por: d => diretório; b 
=> arquivo de bloco; c => arquivo especial de caractere; p => canal; s => 
socket; - => arquivo normal. 
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EXEMPLO: 
Vamos ver alguns exemplos para facilitar o seu entendimento: 
-rwxrwxrwx quer dizer que o dono, o grupo e outros usuários possuem todas 
as permissões ao link de um arquivo. 
drwxr-x--- quer dizer que o dono possui todas as permissões a um diretório; 
o grupo possui somente a permissão de leitura (letra r) e execução (letra x); e 
outros usuários não possuem nenhuma permissão. 
 
13- (CESPE - 2010 - SERPRO - Analista - Comunicação 
Social) A respeito do sistema operacional Linux, julgue os itens que se seguem. 
Considere que, após a execução do comando l s, um usuário obtenha a seguinte 
resposta: 
 drwxrwxrwx João users teste 
Nesse caso, no trecho drwxrwxrwx, d identifica o tipo de arquivo como arquivo 
comum; a segunda, a terceira e a quarta letras — rwx — garantem a João a 
permissão de ler, gravar e executar o arquivo teste; respectivamente; e a 
quinta, a sexta e a sétima letras — rwx — especificam, respectivamente, que, 
do grupo users, apenas João terá acesso ao arquivo teste. 
Resolução: 
O trecho d identifica o tipo de arquivo como diretório e não como arquivo 
comum. Os principais tipos de arquivos são representados por: d => diretório; 
b => arquivo de bloco; c => arquivo especial de caractere; p => canal; s => 
socket; - => arquivo normal. 
Além disso, a quinta, a sexta e a sétima letras especificam que qualquer usuário 
do grupo users terá todas as permissões e não apenas João. 
Gabarito: Errado. 
 
 
 
 
 
 
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4. COMANDOS 
Os Sistemas Operacionais de hoje, incluindo o Linux, são todos (ou quase 
todos) baseados em interface gráfica, com o uso de janelas e do mouse. Isso 
faz com que a interação com o usuário seja fácil e rápida, pois é algo visual. O 
que faz com que mesmo no primeiro contato com um computador, a pessoa já 
consiga usá-lo sem grandes problemas. 
Todavia, no Linux, raras vezes pode ser que você precise utilizar o 
sistema em modo texto. Não apenas por necessidade, mas existem tarefas que 
podem ser realizadas de modo mais rápido e eficiente quando em modo texto. 
 
O modo texto não é tão amigável como uma interface gráfica, mas como 
as questões de concurso cobram bastante os comandos utilizados no terminal 
Linux, vamos abordar os principais comandos a seguir. 
 
man 
 O comando man carrega uma página de manual sobre os comandos 
do sistema, com definições não apenas do uso de cada ferramenta, mas 
também descrições detalhadas dos inúmeros parâmetros do software e 
exemplos de uso. 
 
 
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ls 
 O comando ls é usado para listar o conteúdo de um determinado 
diretório. Este comando aceita alguns parâmetros de configuração, mas se for 
utilizado sem parâmetros lista o conteúdo do diretório sendo explorado 
atualmente. 
 Caso seja necessário acessar um diretório específico basta indicar seu 
caminho após o comando: ls /caminho. Assim, caso queira, por exemplo, listar 
o conteúdo de sua pasta pessoal, basta utilizar ls /home/nome_do_usuario. 
 Também é possível usar o ls para conferir os detalhes dos arquivos ou 
diretórios listados, como o tamanho e a data de criação de cada arquivo ou 
pasta. Para isso, use o parâmetro -l, como no exemplo a seguir: ls -l. 
E se você também quiser listar os arquivos ocultos, que começam com 
um ponto, use a opção -a. 
As opções podem ser combinadas, assim o comando ls -a -l (ou ls -
al, ou ls - la) lista o conteúdo de um diretório mostrando seus detalhes e 
inclusive os arquivos ocultos. 
Vamos sintetizar os comandos ls com um quadro. 
ls listar conteúdo de um diretório 
ls Lista o conteúdo do diretório atual. 
ls /caminho Lista o conteúdo do diretório indicado por /caminho. 
ls -l Lista o conteúdo do diretório apresentando os detalhes dos 
arquivos e diretórios listados (tamanho, data de criação, etc.) 
ls - a Lista o conteúdo do diretório incluindo os arquivos ocultos. 
Esquema 15 – Comando ls. 
14- (CESPE - 2011 - EBC - Cargos de Nível Superior - 
Conhecimentos Básicos) Em relação a sistemas operacionais, Internet e 
aplicativos de planilha eletrônica, julgue os itens de 19 a 28. 
No ambiente Linux, o comando ls permite listar todos os arquivos do diretório 
atual. 
Resolução: 
O comando ls é usado para listar o conteúdo de um determinado diretório. 
Este comando aceita alguns parâmetros de configuração, mas se for utilizado 
sem parâmetros lista o conteúdo do diretório sendo explorado 
atualmente. 
Gabarito: Certo. 
 
 
 
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cd 
 O comando cd é utilizado para navegar pelo sistema de arquivos. 
Após o comando você deve indicar o caminho para qual deseja navegar, 
assim o comando é da forma básica cd /caminho. Caso o caminho não seja 
indicado, haverá a navegação para a pasta do usuário. 
 Existem alguns atalhos para facilitar esta navegação: 
A opção cd.. retorna para um nível hierárquico anterior na estrutura 
de diretórios. 
A opção cd – volta para o diretório acessado anteriormente. 
 
cd Usado para navegar pelo sistema de arquivos. 
cd Navega para a pasta do usuário. 
cd /caminho Vai para a pasta indicada por /caminho. 
cd.. Navega para o diretório de nível hierárquico anterior. 
cd - Navega para o diretório acessado anteriormente. 
Esquema 16 – Comando cd. 
 
15- (CESPE - 2015 - TRE-GO - Analista Judiciário - 
Conhecimentos Básicos) Julgue o item a seguir, a respeito de noções de 
sistema operacional. 
No Linux, o comando cd /etc/teste cria o diretório teste dentro do diretório /etc. 
Resolução: 
O comando cd não é usado para criação de diretórios, mas sim para 
navegação entre diretórios. 
O comando cd /etc/teste irá possibilitar a navegação até o diretório /teste dentro 
do diretório /etc. 
Gabarito: Errado. 
 
cp 
 O comando cp é utilizado para copiar um arquivo de um diretório para 
outro ou para o mesmo diretório. 
 Se você utilizar o comando seguido do nome do arquivo de origem e um 
nome de destino o arquivo será copiado no mesmo diretório, mas com outro 
nome: cp nome_do_arquivo_de_origem nome_do_arquivo_copia. Por 
exemplo, cp arquivo1.txt arquivo2.txt irá criar uma cópia do arquivo1 em seu 
mesmo diretório, mas com o nome arquivo2. 
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 Caso queira criar uma cópia em um diretório diferente, basta utilizar 
o comando seguido do nome de origem do arquivo e do nome do diretório de 
destino: cp nome_do_arquivo_de_origem diretório_de_destino. Por 
exemplo, cp arquivo1.txt pastanova/ irá criar uma cópia do arquivo1 no diretório 
indicado por pastanova/. 
 É possível ainda copiar um diretório completo, ao invés de apenas um 
arquivo. Para isso, utiliza-se o parâmetro -r. Assim, se quiser clonar uma pasta, 
use cp -r pasta1 pasta2, por exemplo. 
 A opção -l permite a criação de atalhos ao invés de cópias.Assim, cp -
l arquivo1.txt novapasta/ irá criar um atalho para arquivo1 no diretório 
novapasta. 
 
cp Usado para copiar arquivos. 
cp 
nome_do_arquivo_de_origem 
nome_do_arquivo_copia 
O arquivo será copiado no mesmo diretório, 
mas com outro nome 
cp 
nome_do_arquivo_de_origem 
diretório_de_destino 
Copia o arquivo para um diretório diferente. 
cp - r diretório_de_origem 
diretório_de_destino 
Copia o diretório por completo. 
cp – l 
nome_do_arquivo_de_origem 
diretório_de_destino 
Cria um atalho ao invés de copiar o arquivo. 
Esquema 17 – Comando cp. 
 
mv 
 Para mover arquivos existe o comando mv e ele pode ser usado tanto para 
remanejar arquivos como para renomeá-los. 
 Se quiser enviar o arquivo de uma pasta para outra, basta indicar o 
nome do arquivo de origem seguido da pasta de destino: mv 
arquivo_de_origem diretorio_de_destino. Assim, mv arquivo1.txt 
novapasta/ irá mover o arquivo1 do diretório em que se encontra para o 
diretório novapasta. 
 Se preferir apenas renomeá-lo, use mv nome_do_arquivo 
novo_nome. Por exemplo, mv arquivo1.txt arquivo2.txt irá alterar o nome do 
arquivo 1 para arquivo2. 
 
 
 
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16- (CESPE - 2013 - SEGESP-AL - Técnico Forense) 
Acerca de organização e gerenciamento de informações, julgue o próximo item. 
Em ambiente Linux, o comando mv é utilizado para mover ou renomear um ou 
mais arquivos e diretórios, o que facilita a organização das informações. 
Resolução: 
Para mover arquivos existe o comando mv e ele pode ser usado tanto para 
remanejar arquivos como para renomeá-los. 
Gabarito: Certo. 
 
more e less 
 Caso você precise ler o conteúdo de um arquivo de texto, use o 
comando more seguido do caminho e nome do arquivo: more 
/caminho/arquivo. Por exemplo, para ler o conteúdo do arquivo aula01.txt 
que está no diretório /home/Aprovado, basta usar o comando more 
/home/Aprovado/aula01.txt. 
 Todo conteúdo do arquivo será exibido no terminal, preenchendo a tela 
com texto. Para prosseguir com a leitura, pressione a barra de espaço e, 
caso precise voltar uma ou mais páginas, use a tecla "b". Se quiser sair 
antes do fim do arquivo, pressione "q". 
 O comando less também permite exibir o conteúdo de um arquivo, 
mas o fará de maneira paginada. 
 
df 
 O comando df exibe informações sobre espaço livre e espaço usado 
nas partições do sistema. 
 Use o comando df -h. A opção -h, aliás, quer dizer human-readable, ou 
seja, legível para humanos. Se você executar o comando sem ela, as 
informações serão exibidas em kilobytes e será necessário convertê-las 
mentalmente para outras unidades. 
 
sudo 
 Por razões de segurança, o Linux trabalha com permissões de usuários. 
Por isso, determinados comandos ou arquivos são acessíveis apenas pelo 
próprio dono ou pelo usuário administrador (root). Para que você não tenha que 
trocar de usuário a todo instante, existe o comando sudo, que garante 
credenciais de usuário root temporariamente, mediante a informação de 
uma senha. 
 A sintaxe do comando é bem simples, bastando usar sudo antes do 
aplicativo que se deseja utilizar temporariamente como supeusuário: sudo 
aplicativo. Por exemplo, sudo vipw irá fornecer temporariamente acesso como 
superusuário ao editor de texto vipw. 
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grep 
 O comando grep procura padrões em um texto. Este comando é muito 
útil para busca em arquivos texto. Assim, por exemplo, você pode buscar o 
nome de um aluno em uma lista de alunos, ou nome de um cliente em um 
arquivo de clientes. 
 Vamos exemplificar o uso deste comando para buscar o nome do professor 
Ramon em um arquivo que contenha a lista de professores do Exponencial. Para 
realizar esta tarefa é possível utilizar o comando grep Ramon 
/home/Exponencial/lista_professores.txt. 
 
cat 
 O comando cat envia o conteúdo de um ou mais arquivos para a saída 
padrão ou para um outro arquivo. Dito de outra forma, mostra o conteúdo de 
um arquivo. A sintaxe básica do comando é: cat arquivo. Por exemplo, para 
mostrar o conteúdo do arquivo1.txt, podemos utilizar o comando cat 
arquivo1.txt. 
 O comando cat pode ser utilizado para concatenar mais de um arquivo. 
Para isto, basta colocar os nomes dos arquivos sequencialmente: cat arquivo1 
arquivo2. Se você quiser colocar o resultado desta concatenação em um novo 
arquivo, utilize o redirecionador de saída >: cat arquivo1 arquivo2 > arquivo_X. 
Neste caso, o conteúdo do arquivo X será formado pela união do arquivo1 e do 
arquivo2. 
 O redirecionador de saída >> pode ser utilizado para concatenar um 
arquivo a outro. Dessa forma, cat arquivo1 >> arquivo_X irá inserir o 
conteúdo de arquivo1 no arquivo_X. 
 É importante destacar que o comando cat também pode ser usado para 
criar um arquivo. Basta utilizar o redirecionador de saída >: cat > arquivo. 
Dessa forma, será criado um arquivo em branco e aberto para edição. 
 
Esquema 18 – Comando cat. 
cat
arquivo1
Mostra o 
conteúdo do 
arquivo1.
arquivo 2
Mostra o 
conteúdo dos 
dois arquivos.
> arquivo_X
Coloca o 
resultado da 
concatenação no 
arquivo_X.
>> arquivo_X
Insere o 
conteúdo do 
arquivo1 no 
arquivo_X.
> arquivo
Arquivo em 
branco criado e 
aberto para 
edição.
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17- (CESPE - 2016 - TRE-PI - Conhecimentos Gerais 
para os Cargos 1, 2 e 4) Assinale a opção que apresenta o comando que um 
usuário deve utilizar, no ambiente Linux, para visualizar, em um arquivo de 
texto (nome-arquivo), apenas as linhas que contenham determinada palavra 
(nome-palavra). 
a) pwd nome-arquivo | locate nome-palavra 
b) find nome-palavra | ls -la nome-arquivo 
c) cat nome-arquivo | grep nome-palavra 
d) lspci nome-arquivo | find nome-palavra 
e) cd nome-arquivo | search nome-palavra 
Resolução: 
Questão que aborda o uso de dois comandos em conjunto. A | é utilizada com 
essa finalidade de utilizar mais de um comando. 
O comando cat seguido do nome do arquivo irá exibir o seu conteúdo. 
Portanto, para o caso trazido na questão irá permitir visualizar o conteúdo do 
arquivo nome_arquivo. Por sua vez, o comando grep permite buscar padrões 
em um texto. No caso trazido pela questão, grep nome_palavra irá retornar 
todas as ocorrências desta palavra no texto. 
Quanto aos demais comandos trazidos na questão, temos que 
▪ pwd exibe o nome do diretório atual. 
▪ locate lista arquivos que coincidem com um padrão. 
▪ find pesquisa arquivos em uma hierarquia de diretórios. 
▪ ls lista o conteúdo de um diretório. 
▪ lspci exibe informações sobre os dispositivos pci. 
▪ cd serve para navegar na hierarquia de diretórios. 
▪ Serch não é um comando Linux. 
Gabarito: Letra C. 
18- (CESPE - 2014 - MTE - Contador) Com relação aos 
sistemas operacionais Windows e Linux, julgue os itens subsecutivos. 
No Linux, o comando cat arq1 >> arq2 | less lista o conteúdo dos arquivos arq1 
e arq2 com paginação das telas. 
Resolução: 
Embora o comando less sirva para realizar a paginação, o comando cat arq1 
>> arq2 não irá listar o conteúdo dos arquivos. Dessa forma, o comando 
não poderá listar o conteúdo dos arquivos de forma paginada, pois sequer irá 
listar o conteúdo de forma alguma. 
O comando cat arq1 >> arq2 irá inserir o conteúdo de arq1 para o arq2, 
isto é, ocorrerá uma verdadeira concatenação dos arquivos. 
Gabarito: Errado. 
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clear 
 Um comando que ajuda a organizar um pouco a confusão de letras que 
ficam no terminal depois de horas de uso. Para limpar toda a tela, execute o 
comando clear. Depois, é só voltar a usar o terminal normalmente, como se 
nada tivesse acontecido. 
 
apt-get 
 O comando apt-get permite a instalação, atualização e remoção de 
pacotes do sistema. É importante ressaltar que como irá modificar os 
programas do sistema deve se utilizar o apt-get em conjunto com o comando 
sudo para usar as permissões de superusuário. 
▪ Para atualizar a lista das versões dos pacotes, utilize a opção update. 
o sudo apt-get update. 
▪ Para atualizar os pacotes instalados, utilize a opção upgrade. 
o sudo apt-get upgrade nome_do_pacote. 
▪ Para instalar pacotes, use a opção install seguida do nome dos pacotes. 
o sudo apt-get install nome_do_pacote. 
▪ Para remover pacotes, use a opção remove seguida do nome dos pacotes. 
o sudo apt-get remove nome_do_pacote. 
 
 De modo esquemático, 
 
Esquema 19 – Comando apt-get. 
 
Efeitos
Opções
Comando
Permissões 
temporárias de root
sudo
apt-get
update
Atualiza lista 
de versões 
dos pacotes
upgrade 
nome_do_
pacote
Atualiza os 
pacotes 
indicados
install 
nome_do_
pacote
Instala os 
pacotes 
indicados
remove 
nome_do_
pacote
Remove os 
pacotes 
indicados
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chmod 
 O comando chmod altera as permissões dos arquivos. Este comando 
utiliza os três tipos de usuário possíveis: dono, grupo ou outros usuários. Além 
disso trabalha com as três permissões possíveis para um arquivo: leitura (r), 
escrita (w) e execução (x). 
 Vamos estudar melhor a sintaxe desse comando e entender como ele 
funciona. 
 O comando chmod apresenta a seguinte sintaxe básica: 
▪ chmod [permissões] [diretório/arquivo] 
o As permissões indicam os usuários, as ações a serem 
executadas (inclusão ou retirada de permissão) e qual a 
permissão. 
o O diretório ou arquivo indicado é o que terá as permissões 
alteradas. 
▪ Neste comando, os usuários são indicados pelas seguintes opções: 
o u = o dono do arquivo (user); 
o g = os usuários que são membros do mesmo grupo do arquivo 
(group); 
o o = os usuários que não membros do grupo do arquivo 
(others); 
o a = todos os usuários do sistema (all). 
▪ O tipo de modificação é indicado pelas opções a seguir: 
o o operador + provoca a adição das permissões informadas às 
permissões já existentes; 
o o operador - provoca a remoção das permissões especificadas; 
o o operador = provoca a redefinição das permissões 
(semelhante a zerar as permissões e defini-las novamente). 
▪ A combinação das letras rwxst no comando chmod especifica as 
permissões de acesso: 
o r = leitura. 
o w = gravação. 
o x = execução (para arquivos) ou autorização de acesso (para 
diretórios). 
o s = permissão especial de execução de um arquivo ou de acesso 
a um diretório. 
o t = permissão especial de execução de um arquivo ou de acesso 
a um diretório para o resto dos usuários do sistema (não é o 
dono e não pertence ao mesmo grupo do arquivo/diretório). 
 
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EXEMPLO: 
Vamos ver alguns exemplos para facilitar o seu entendimento: 
chmod o-r exemplo.txt -> retira a permissão de leitura do arquivo exemplo.txt 
para outros usuários. 
chmod a=rw exemplo2.txt -> define a permissão de todos os usuários 
exatamente para leitura e gravação do arquivo exemplo2.txt. Este exemplo 
pode ser escrito da seguinte forma: chmod o=rw,g=rw,u=rw. 
 
 
▪ As permissões de acesso também podem ser atribuídas por meio do 
modo octal, onde se definem tipos de acesso por meio de um 
conjunto de 8 números. Cada número representa um tipo de acesso 
diferente. 
o 0 - Nenhuma permissão de acesso. Equivalente a -rwx. 
o 1 - Permissão de execução (x). 
o 2 - Permissão de gravação (w). 
o 3 - Permissão de gravação e execução (wx). 
o 4 - Permissão de leitura (r). 
o 5 - Permissão de leitura e execução (rx). 
o 6 - Permissão de leitura e gravação (rw). 
o 7 - Permissão de leitura, gravação e execução. Equivalente a 
+rwx. 
o A lógica para definição desses números é que: 1 – execução, 2 
– gravação e 4 – leitura. Assim, por exemplo, 1+2=3 – 
gravação(2) e execução(1). 4+2=6 – leitura(4) e gravação(2). 
o Os números serão interpretados da direita para a esquerda na 
seguinte ordem outros usuários, grupo, dono. Portanto, o 
comando será, genericamente, chmod 
donogrupooutrosusuários nome_do_arquivo. 
 
EXEMPLO: 
Vamos ver um exemplo para facilitar o seu entendimento: 
chmod 764 exemplo.txt -> o dono terá permissão de leitura, gravação e 
execuação (7), o grupo terá permissão de leitura e gravação (6) e outros 
usuários terão acesso do tipo leitura (4). 
 
 
 
 
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 Vamos esquematizar o comando chmod. 
 
Esquema 20 – Comando chmod. 
 
E para o modo octal. 
 
Esquema 21 – Comando chmod (modo octal). 
19- (CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Nível Médio - 
Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos) Acerca dos sistemas 
operacionais Linux e Windows, julgue o item a seguir. 
Uma das formas de localizar arquivo ou diretório em ambiente Linux é por meio 
da execução do comando chmod, diretamente no console. 
Resolução: 
O comando chmod não é utilizado para localizar arquivo ou diretório, mas 
sim para modificar as permissões de acesso. O comando find é que deve 
ser usado para este propósito. 
Gabarito: Errado. 
• o - dono
• g - grupo
• o - outros usuários
• a - todos
permissões 
(usuário)
• + inclui permissão
• - remove permissão
• = redefine as 
permissões
permissões (tipo 
de modificação) • r - leitura
• w - gravação
• x - execução
• s - especial
• t - especial para 
outros usuários.
permissões (tipo 
de permissão)
Modo octal
chmod nnn arquivo
1º número: dono. 2º número: grupo. 3º número: outros usuários.
•0 - Nenhuma permissão de acesso. Equivalente a -rwx.
•1 - Permissão de execução (x).
•2 - Permissão de gravação (w).
•3 - Permissão de gravação e execução (wx).
•4 - Permissão de leitura (r).
•5 - Permissão de leitura e execução (rx).
•6 - Permissão de leitura e gravação (rw).
•7 - Permissão de leitura, gravação e execução. Equivalente a +rwx.
chmod [permissões] [arquivo] 
 
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cut 
 O comando cut seleciona parte de um arquivo e exibe na forma de 
coluna vertical. 
 
diff 
 O comando diff compara dois arquivos linha a linha. 
 
du 
 O comando du informa sobre o espaço usado pelos diretórios. 
 
find 
 O comando find pesquisa diretórios em uma hierarquia de diretórios. 
 
gzip 
 O comando gzip é usado para compactar ou descompactar arquivos. O 
arquivo (ou conjunto de arquivos) é substituído por um arquivo compactado 
com a extensão .gz. Entretanto, são mantidos o dono, as permissões e as datas 
de modificação do arquivo. 
 
head e tail 
 O comando head exibe as primeiras linhas de um documento texto. 
 O comando tail exibe as últimas linhas de um documento texto. 
 
kill 
 O comando kill encerra um processo. 
 
mkdir 
 O comando mkdir é utilizado para criar um diretório. Assim, caso queira 
criar um diretório Teste dentro do diretório atual, o usuário deve utilizar o 
comando mkdir Teste. 
 A opção -m pode ser usada para definir as permissões do diretório.Já 
a opção -p é usada para permitir a criação de uma hierarquia de 
diretórios. Sendo assim o usuário pode criar mais de uma diretório de uma 
única vez. Usando mkdir -p Testes/aula, será criado um diretório Testes e um 
diretório aula dentro deste. 
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rmdir 
 O comando rmdir permite remover diretórios vazios. 
 A opção -p é utilizada para remover uma hierarquia por completo. 
 Para remover diretórios não vazios, o comando rm pode ser utilizado. 
 
mount 
 O comando mount é usado para incluir o sistema de arquivos de um 
dispositivo qualquer no sistema de arquivos do Linux. 
 
pwd 
 O comando pwd exibe o nome do diretório atual. 
 
passwd 
 O comando passwd permite a alteração da senha de um usuário. 
 
ps e top 
 O comando ps exibe informações sobre os processos que estão 
executando na máquina. 
 O comando top também exibe informações sobre os processos que 
estão executando na máquina, mas com informações sobre quanto de 
memória e processamento eles consomem. 
20- (CESPE - 2016 - PC-PE - Conhecimentos Gerais) 
Para aferir o uso da CPU e da memória de uma estação de trabalho instalada 
com Linux, deve(m) ser utilizado(s) o(s) comando(s) 
a) top. b) system. c) proc e mem. 
d) cpu e memory. e) fs e du. 
Resolução: 
O comando top também exibe informações sobre os processos que estão 
executando na máquina, mas com informações sobre quanto de memória e 
processamento eles consomem. 
Dentre as demais alternativas, apenas o du é um comando que é responsável 
por exibir informações sobre o espaço usado pelos diretórios. 
Gabarito: Letra A. 
 
 
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shutdown 
 O comando shutdown desliga ou reinicializa o sistema. 
 Pode ser usado em conjunto com as seguintes opções: 
▪ -c: cancela um shutdown sendo executado. 
▪ -h: desliga o sistema. 
▪ -k: envia mensagem de alerta aos usuários logados e impede novos 
logins, mas não derruba o sistema. 
▪ +m, hh:mm: executa o comando após m minutos ou na hora hh:mm. 
▪ now: executa o comando imediatamente. 
▪ -r: reinicializa o sistema após a parada. 
 
su 
 O comando su permite mudar de usuário em um ambiente shell. Caso o 
nome do usuário não seja fornecido, assume-se que o objetivo é se tornar 
o usuário root. 
 
touch 
 O comando touch permite alterar a data e a hora do último acesso 
e/ou data de modificação de um arquivo. 
 Se o arquivo não existe, o comando touch cria um arquivo vazio. 
 
vi 
 O vi é um editor de textos em tela cheia. Assim ao utilizar esse 
comando, irá ser aberto este editor. 
 
Quadro de comandos 
 Vamos sintetizar os principais comandos usados no terminal Linux em um 
quadro para facilitar sua revisão. 
Comando Função básica 
man Carregar manual sobre os comandos do sistema. 
ls Listar o conteúdo de um diretório. 
cd Navegar pelo sistema de arquivos. 
cp Copiar um arquivo. 
mv Mover ou renomear arquivos. 
df Informações sobre espaço livre e usado nas partições. 
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sudo Garantir credencias temporárias de root. 
grep Procurar padrões em um texto. 
cat Mostrar o conteúdo de arquivo. Pode ser usado para concatenar 
arquivos. Pode ainda criar um arquivo. 
clear Limpar a tela do terminal. 
apt-get Instalação, atualização e remoção de pacotes. 
chmod Alterar permissões de acesso. 
cut Exibir texto na forma de coluna vertical. 
diff Comparar dois arquivos. 
du Informar sobre o espaço usado pelos diretórios. 
find Pesquisar diretórios em uma hierarquia de diretórios. 
gzip Compactar ou descompactar arquivos. 
head Exibir as primeiras linhas de um documento de texto. 
tail Exibir as últimas linhas de um documento de texto. 
kill Encerrar um processo. 
mkdir Criar um diretório. 
rmdir Remover diretórios vazios. 
rm Remover diretórios não vazios. 
mount Incluir o sistema de arquivos de um dispositivo qualquer. 
pwd Exibir o nome do diretório atual 
passwd Alterar da senha de um usuário. 
ps Exibir processos que estão executando. 
top Exibir processos que estão executando e informações sobre 
quanto de memória e processamento eles consomem. 
shutdown Desligar ou reiniciar o sistema. 
su Mudar de usuário. 
touch Alterar data e hora de acesso ou modificação de arquivo. 
vi Abre editor de textos em tela cheia. 
Esquema 22 – Quadro de comandos do Linux. 
 
 
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Atalhos globais 
Existem ainda alguns atalhos globais que são utilizados no terminal Linux 
para facilitar as tarefas do usuário. Estes atalhos são apresentados no esquema 
a seguir: 
 
Esquema 23 – Atalhos globais. 
 
21- (CESPE - 2015 - TCU - Técnico Federal de Controle 
Externo) A respeito dos sistemas operacionais Linux e Windows, do Microsoft 
PowerPoint 2013 e de redes de computadores, julgue o item a seguir. 
No console de uma distribuição qualquer do Linux, como, por exemplo, o 
Ubuntu, é possível cancelar um comando em execução a partir do uso da 
combinação das teclas CTRL + C. 
Resolução: 
Um dos atalhos globais que pode ser utilizado no terminal Linux, é o CTRL + C, 
que é usado para cancelar o comando que está em execução. 
Gabarito: Certo. 
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5. QUESTÕES COMENTADAS 
22- (CESPE - 2016 - PC-GO - Conhecimentos Básicos) Para o correto 
funcionamento de determinado ambiente computacional, é necessário que o 
programa gravado no diretório seja executado simultaneamente aos outros 
programas do sistema operacional Linux que estejam em execução. 
A respeito dessa situação, é correto afirmar que a execução do programa 
a) pode ser verificada por meio do comando ls xpto/sys/proc. 
b) não ocorrerá, pois o programa se encontra no diretório /home, onde o Linux 
não permite gravação de arquivos binários 
c) pode ser verificada por meio do comando ps – ef | grep xpto. 
d) pode ser verificada por meio do comando ls /home/fulano/xpto| proc. 
e) pode ser verificada por meio do comando ls process xpto| /sys/proc. 
Resolução: 
Para resolver esta questão é suficiente saber para que servem os comandos os 
e ls. 
O comando ls é usado para listar o conteúdo de um determinado diretório. 
O comando ps exibe informações sobre os processos que estão executando 
na máquina. 
Assim, a única alternativa que lista os programas em execução é a C. Nesta 
alternativa, o comando grep é usado para procurar o programa específico que 
se deseja verificar, pois é o comando capaz de buscar padrões em um texto. 
Gabarito: Letra C. 
 
23- (CESPE - 2016 - TRE-PI - Conhecimentos Gerais para os Cargos 5, 
6 e 7) Assinale a opção que apresenta o comando, no sistema operacional 
Linux, que deve ser utilizado para determinar quanto espaço em disco está 
sendo ocupado por um diretório e seus subdiretórios. 
a) pwd b) file c) du 
d) head e) lshw 
Resolução: 
Vamos comentar cada um dos comandos: 
a) Incorreto: pwd exibe o nome do diretório atual. 
b) Incorreto: file informa o tipo de arquivo. 
c) Correto: du exibe informações sobre o espaço usado pelos diretórios. 
d) Incorreto: head exibe as primeiras linhas de um arquivo texto. 
e) Incorreto: lshw exibe informações sobre o hardware. 
Gabarito: Letra C. 
 
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24- (CESPE - 2016 - TRE-PI - Conhecimentos Gerais para o Cargo 3) 
Assinale a opção que apresenta o comando por meio do qual um usuário poderá 
criar um arquivo vazio com o nome arquivo.txt no sistema operacional Linux. 
a) pwd > arquivo.txt 
b) echo "oi mundo" > arquivo.txt 
c) grep 'root' /etc/passwd > arquivo.txt 
d) touch arquivo.txt 
e) ls –la /home > arquivo.txt 
Resolução: 
Vamos discutir sobre o que acontece com a execução de cada comando: 
a) Incorreto: pwd é comando para exibir o nome do diretório atual. 
b) Incorreto: echo "oi mundo" > arquivo.txt irá escrever “oi mundo” no 
arquivo.txt. 
c) Incorreto: grep 'root' /etc/passwd > arquivo.txt irá procurar a palavra ‘root” 
em /etc/passwd e irá escrever no arquivo.txt. 
d) Correto: O comando touch permite alterar a data e a hora do último 
acesso e/ou data de modificação de um arquivo. Se o arquivo não 
existe, o comando touch cria um arquivo vazio. 
e) Incorreto: ls –la /home > arquivo.txt irá listar os arquivos e diretórios da 
pasta home incluindo os arquivos ocultos e os seus detalhes e irá escrever essa 
lista em arquivo.txt. 
Gabarito: Letra D. 
 
25- (CESPE - 2015 - MEC - Web Design) A GNU GPL (GNU General Public 
License) estabelece basicamente quatro pilares básicos do software livre. 
Considerando esses quatro fundamentos para software livre, julgue o próximo 
item. 
A GNU GPL estabelece que é permitido redistribuir cópias de um programa de 
maneira gratuita, de modo que isso venha a auxiliar outras pessoas. 
Resolução: 
O Linux é distribuído sob a licença GNU GPL. A Licença Pública Geral GNU 
acompanha os pacotes distribuídos pelo Projeto GNU (General Public License). 
Ela impede que o software seja integrado em um software proprietário 
e garante os direitos autorais. Não permite que as liberdades originais sejam 
limitadas, nem que sejam impostas restrições que impeçam a distribuição da 
mesma forma que foram adquiridos. 
Em termos gerais, a GPL baseia-se em 4 liberdades: 
▪ A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito 
(liberdade 0); 
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▪ A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo às suas 
necessidades (liberdade 1). O acesso ao código-fonte é um pré-
requisito para esta liberdade. 
▪ A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao 
seu próximo (liberdade 2). 
▪ A liberdade de aperfeiçoar o programa e liberar os seus 
aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade beneficie deles 
(liberdade 3). O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta 
liberdade. 
Gabarito: Certo. 
 
26- (CESPE - 2015 - Telebras - Conhecimentos Básicos para o Cargo 
13) Julgue o item subsecutivo acerca de computação na nuvem, de conceitos 
de organização e gerenciamento de arquivos e de segurança da informação. 
Para que um arquivo seja executado por usuário no ambiente Linux, é suficiente 
acrescentar a extensão sh ao arquivo para torná-lo executável. 
Resolução: 
A extensão não é um elemento obrigatório para arquivos em um sistema Linux. 
Como o GNU/Linux realiza a leitura do cabeçalho do arquivo, a extensão 
do arquivo geralmente não importa para o sistema operacional, ainda 
que seja, por vezes, usada para facilitar a identificação por parte do usuário. 
Em decorrência dessa sistemática, é muito comum encontrarmos arquivos 
sem extensão no GNU/Linux. 
Gabarito: Errado. 
 
27- (CESPE - 2015 - TRE-MT - Conhecimentos Gerais para o Cargo 6) 
Em um sistema operacional Linux já instalado e configurado em um 
computador, um usuário com direitos de root criou novos usuários, que por 
padrão cria seus respectivos diretórios. 
Assinale a opção que apresenta a localização padrão em que são criados os 
diretórios particulares dos usuários. 
a) /home 
b) /var 
c) /opt 
d) /tmp 
e) /usr/sbin 
Resolução: 
Vamos analisar todas as alternativas: 
a) Correto: Os usuários cadastrados no sistema possuem um diretório com seu 
nome dentro de /home. Em geral é a única área acessível aos usuários para 
gravarem seus arquivos. 
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b) Incorreto: /var armazena informações variáveis do sistema como o log, o 
cache, spool de impressão, etc. 
c) Incorreto: /opt guarda os softwares instalados de maneira não padrão. 
d) Incorreto: /tmp armazena os arquivos temporários do sistema. 
e) Incorreto: /usr guarda os arquivos acessados pelo usuário e /sbin os 
programas essenciais para o funcionamento do sistema. 
Gabarito: Letra A. 
 
28- (CESPE - 2015 - TRE-GO - Técnico Judiciário - Área Administrativa) 
Julgue o item que se segue, relativos a organização e gerenciamento de 
informações, arquivos, pastas e programas. 
Os documentos pessoais dos usuários, quando se requer segurança em seu 
acesso, devem ficar armazenados em locais específicos: no ambiente Windows, 
na pasta /Windows/system; no Linux, no diretório /bin. Em ambos os casos, a 
organização dos arquivos se dá por meio de acesso restrito da raiz até a folha. 
Resolução: 
No Windows, as informações, arquivos e personalizações de cada usuário ficam 
dentro da pasta C:\Usuários\<nome do usuário> ou C:\Users. No Linux ficam 
dentro da pasta /home/<nome do usuário>. 
Gabarito: Errado. 
 
29- (CESPE - 2015 - TRE-GO - Técnico Judiciário - Área Administrativa) 
Julgue o item a seguir, acerca de sistemas operacionais. 
No Linux, a execução do comando ps-aexf | grep arq mostrará uma lista de 
processos em execução que tenham em sua descrição a sequência de caracteres 
arq. 
Resolução: 
O comando ps exibe informações sobre os processos que estão executando 
na máquina. 
As opções -aexf servem para: 
▪ -a: mostra os processos de todos os usuários. 
▪ -e: mostra as variáveis de ambiente no momento da inicialização do 
processo. 
▪ -f: mostra a árvore de execução de comandos. 
▪ -x: mostra os processos que não foram iniciados no console. 
Nesta assertiva, o comando grep é usado para procurar os programas 
específicos que se desejam verificar, pois é o comando capaz de buscar padrões 
em um texto. 
Gabarito: Certo. 
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30- (CESPE - 2014 - Polícia Federal - Agente de Polícia Federal) Julgue 
o item a seguir, relativo aos sistemas operacionais Linux e Microsoft Word 2013. 
Comparativamente a computadores com outros sistemas operacionais, 
computadores com o sistema Linux apresentam a vantagem de não perderem 
dados caso as máquinas sejam desligadas por meio de interrupção do 
fornecimento de energia elétrica. 
Resolução: 
A perda de dados com o desligamento da máquina está relacionada às 
características das memórias ou dispositivos de armazenamento e não aos 
sistemas operacionais. Se a memória em que o arquivo estiver armazenado for 
volátil, ocorrerá perda, caso contrário, os dados não serão perdidos mesmo em 
caso de desligamento da energia. 
Dessa forma, mesmo que uma máquina esteja executando o Linux, se os dados 
estiverem em memórias voláteis, ocorrerá perda dos dados em caso de 
interrupção da energia. 
Gabarito: Errado. 
 
31- (CESPE - 2014 - ICMBIO - Nível Médio - Conhecimentos Básicos) No 
que diz respeito ao sistema operacional Linux e ao programa BrOffice Calc, 
julgue o item seguinte. 
Constitui desvantagem do Linux o fato de sua instalação ser aceita apenas em 
arquiteturas de hardware consideradas incomuns. 
Resolução:

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