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ADMINISTRAÇÃO E GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE UNIDADE II CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE Elaboração Thayná Samilla dos Santos Produção Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração SUMÁRIO UNIDADE II CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE ............................................................................5 CAPÍTULO 1 ASPECTOS LEGAIS .............................................................................................................. 5 CAPÍTULO 2 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE ............................................... 13 CAPÍTULO 3 BIOSSEGURANÇA PARA AGENTES BIOLÓGICOS................................................................. 20 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................25 5 UNIDADE IICARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE CAPÍTULO 1 ASPECTOS LEGAIS 1.1. A Política Nacional de Resíduos Sólidos O Brasil passou por um longo período até conseguir definir em formato legal as questões relacionadas aos resíduos sólidos. Assim, a Lei n. 12.305/2010, que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos, é considerada um marco legal no envolvimento de toda a sociedade na mudança cultural em torno da geração e coleta seletiva, como também do reaproveitamento adequado e destinação final, ampliando, assim, o ciclo de desenvolvimento sustentável. A Política Nacional de Resíduos Sólidos vem com o intuito de relacionar a gestão integrada e o gerenciamento de resíduos sólidos, abrangendo, assim, os resíduos perigosos, fala também sobre a responsabilidade que recai sobre os geradores, assim como as entidades públicas e os mecanismos financeiros que deverão ser utilizados. Sendo assim, esta lei é aplicada às pessoas que são responsáveis pela geração de resíduos, tanto no âmbito público quanto no privado. Agora vamos estudar algumas definições trazidas na lei, no entanto, é necessário que você estude a lei com calma, reveja os principais pontos trazidos aqui nesta aula, e tenha a lei disponível e impressa no seu setor de gerenciamento. 1.1.1. Principais definições A nomenclatura das etapas do gerenciamento é muito importante, por isso, a lei n. 12.305 traz as definições do manejo dos resíduos que devem estar corretamente escritas nos documentos que serão utilizados. Na figura abaixo está descrita a diferença entre destinação e disposição final, atente-se a isso, pois é muito comum muitos profissionais utilizarem como sinônimos. 6 UNIDADE II | CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE Figura 10. Diferença entre Destinação Final e Disposição Final. Destinação final Nela está incluído reutilizar, reciclar, realizar a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético. Disposição final Trata-se de distribuir ordenadamente os rejeitos em aterros. Fonte: Brasil (2010). Então, todas as vezes que pensarmos em destinação final, lembraremos que esse material é passível de reutilização, reciclagem, compostagem ou recuperação. Já na disposição final, esse rejeito só poderá ser depositado em aterros. Além dessas, devemos entender sobre as seguintes definições da lei (Brasil, 2010): » Área contaminada: área onde há risco ou potencial risco de contaminação, sendo consequência de disposição, regular ou irregular de substâncias ou resíduos. » Área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela sua disposição não podem ser identificados. » Rejeitos: resíduos sólidos que após realizadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por procedimentos tecnológicos e economicamente viáveis, a disposição ambientalmente adequada torna-se a única possibilidade. » Resíduos sólidos: são classificados como objeto, substância, material ou bem descartado, advindos de atividades humanas, quer se encontrem em seus estados sólidos, semissólidos, gases dentro de recipientes e líquidos, cujas singularidades não permitam a sua destinação final na rede pública de esgoto ou em corpos d’água ou que necessitem que busquem a melhor tecnologia disponível. » Gerenciamento de Resíduos Sólidos: são as ações realizadas, de forma direta ou indireta, que contemplem as etapas de coleta, transporte, armazenamento, tratamento e destinação dos resíduos sólidos e disposição final dos rejeitos de acordo com Plano do município de gestão integrada ou com o plano de gerenciamento de resíduos sólidos. » Gestão integrada de resíduos sólidos: trata-se da integração das atividades relacionadas à busca do melhor manejo para os resíduos sólidos, considerando os níveis político, econômico, ambiental, sociocultural que visam estabelecer um desenvolvimento sustentável. » Reciclagem: processo que envolve a mudança das características físicas, químicas e biológicas, com o intuito de transformá-los em nomes materiais e produtos. 7 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE | UNIDADE II » Reutilização: processo de reaproveitar os resíduos, no entanto, sem que eles tenham sido descaracterizados, não sofrendo assim mudanças relativas ao caráter biológico, nem aos processos físico-químicos. A lei traz outras definições, por isso, é muito importante que você a leia na íntegra para entender os principais conceitos. Outro assunto que devemos entender bem é o de Logística Reversa. 1.1.2. Logística Reversa A política trouxe um conceito muito importante que vamos conhecer a partir de agora, o da Logística Reversa. O intuito da logística reversa é possibilitar a gestão compartilhada e o reaproveitamento e destinação final corretos. A Logística Reversa é conceituada pela reunião de atividades, processos e recursos destinados a melhorar as ações relacionadas à coleta e ao retorno dos resíduos sólidos ao setor responsável, para reutilização, de acordo com suas possibilidades de utilização ou outra destinação final. Trata-se assim, de uma ferramenta utilizada para o desenvolvimento financeiro e da sociedade (Brasil, 2010). Assim, a logística reversa responsabiliza as empresas junto aos municípios para a gestão adequada dos resíduos sólidos, especialmente aqueles que podem ser reaproveitados ou reciclados. Figura 11. Ciclo da Logística Reversa. Fonte: https://ecoprotech.com.br/o-que-e-logistica-reversa/. 8 UNIDADE II | CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE Um dos pontos mais importantes da Lei n. 12.305 é o compartilhamento das responsabilidades dos geradores de resíduos (consumidor, comerciante/distribuidor/ ponto de entrega voluntária, fabricante/importador) no processo de logística reversa. A lei traz que a responsabilidade deverá ser compartilhada no ciclo de vida dos resíduos ou rejeitos, com o intuito de diminuir a quantidade de resíduos gerados e consequentemente, reduzir os impactos ao meio ambiente e à saúde pública. Assim, estão obrigados a planejar e implementar o sistema de logística reversa através de regresso dos resíduos após serem utilizados pelos consumidores, independentemente dos serviços públicos de limpeza e de manejo dos resíduos sólidos dos fabricantes, importadores, distribuidores e fabricantes de: » agrotóxicos; » baterias, pilhas, lâmpadas fluorescentes (de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista); » pneus, óleos lubrificantes; » produtos eletroeletrônicos e seus componentes. Dessa maneira, a logística reversa é obrigatória para esses itens listados acima, no entanto, existem possibilidades de expansão para outros segmentos, desde que sejam feitos acordos setoriais. Esses acordos podem ser iniciados a partir de propostos de logística reversa pelo setor privado, como comerciantes, importadores ou distribuidores. Dessa maneira, a Política Nacional de Resíduos Sólidos também traz em seu texto alguns princípios básicos: » Reconhece como reutilizáveis e recicláveis os resíduos sólidos, além de ser um bem com valor econômico e social, trazendo como benefícios a geração de trabalho e renda. » Traz a noção de gestão compartilhadapor todo o ciclo de geração, manejo, armazenamento e disposição final. » Estimula práticas sustentáveis de produção e consumo. » Traz a importância da prevenção e precaução no manejo dos resíduos. Além disso, os objetivos principais da Política Nacional de Resíduos Sólidos são: proteger a saúde e o meio ambiente; não gerar desnecessariamente, reduzir, reciclar, reutilizar e tratar os resíduos sólidos, como também a fazer a dispensação adequada; estimular o desenvolvimento de tecnologias limpas para minimizar os impactos da geração inadequada de resíduos; diminuir a quantidade de resíduos classificados como perigosos; 9 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE | UNIDADE II incentivar a indústria de reciclagem; capacitar a gestão de resíduos; criar o plano de resíduos sólidos. Cada esfera da união ficará responsável pela criação e a inserção do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. À União compete criar, ao lado do Ministério do Meio Ambiente, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. A União determina as metas de diminuição, reciclagem, aproveitamento energético dos gases, de eliminação e recuperação dos lixões, normatizações para a disposição final e os meios para fiscalização e controle no âmbito nacional. Os estados também precisam elaborar seu plano de resíduos sólidos, visto que este é a garantia para que eles tenham acesso aos recursos da União, que serão destinados a serviços que tenham relação com a gestão dos resíduos sólidos. O Plano Estadual de Resíduos Sólidos deve sempre seguir as normas e diretrizes para a disposição final dos rejeitos e, quando couber, a de resíduos, respeitadas sempre as normas estabelecidas pela União. Os municípios deverão elaborar seu plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos. Eles são responsáveis por indicar medidas que reduzam os impactos ambientais de áreas contaminadas e empreendimentos que fazem o gerenciamento dos resíduos sólidos, além de viabilizar a gestão regionalizada deles. 1.2. RDC 222/2018 A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, na qualidade de normatizar as matérias que se referem a riscos que envolvam a saúde, direta ou indiretamente, elaborou esta RDC no intuito de evitar o contágio de seres humanos e da natureza. Assim, o gerenciamento de resíduos sólidos de saúde está associado à biossegurança. Assim, considera-se biossegurança o conjunto de medidas que são realizadas para se prevenir e eliminar os danos à saúde humana, dos animais e da natureza, constituindo- se o gerenciamento de resíduos sólidos, assim como as medidas de proteção individual incluídos na biossegurança. A finalidade da RDC 222/2018 é dispor sobre as obrigações relacionadas às boas práticas de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde. Na saúde, o termo boas práticas remete às etapas que devem ser feitas para diminuir os riscos envolvidos, assim como a melhoria da qualidade do serviço de saúde. Quando inserida na prática dos serviços de saúde, essa resolução é aplicada aos resíduos de serviços de saúde (RSS), o qual as atividades se relacionem a qualquer etapa do manejo dos RSS, sejam eles nas esferas públicas, privados, filantrópicos, civis, militares, 10 UNIDADE II | CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE abrangendo também as atividades de ensino e pesquisa. Logo, esta norma deve ser seguida em todos os estabelecimentos que lidem com a saúde. Assim, devem seguir a RDC 222/2018 as atividades que estejam relacionadas com: » serviços de atenção à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar; » laboratórios analíticos de produtos da saúde; » necrotérios, funerárias e serviços de embalsamento; » serviços de medicina legal; » drogarias e farmácias, inclusive de manipulação; » estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da saúde; » centros de controle de zoonoses; » distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores de matérias e controles para diagnóstico in vitro; » unidades de atendimento móveis de saúde; » serviços de acupuntura, piercing, tatuagem, salões de beleza e estética e afins. Porém, a RDC 222/2018 não se aplica a instituições que sigam normas específicas como as instituições de saúde que lidam com fontes radiativas seladas. Essas devem observar as normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Outras intuições às quais não se aplica a RDC 222/2018 são as indústrias de produtos sob vigilância sanitárias, as quais devem seguir as condições específicas do licenciamento ambiental. 1.2.1. Definições Para facilitar o entendimento dos conceitos que serão utilizados para o nosso trabalho na Administração e Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Saúde, a RDC 222/2018 traz as definições dos termos utilizados na norma. Nesta apostila teremos os conceitos mais utilizados no programa de gerenciamento de resíduos nos serviços hospitalares que vão subsidiar a construção do nosso trabalho, veja abaixo. I. Abrigo externo e abrigo temporário: são locais (ambientes) onde serão armazenados os coletores de resíduos. A diferença é que o abrigo temporário fica dentro da instituição hospitalar, daí os resíduos são encaminhados para o abrigo externo. Como o próprio nome diz, o coletor será armazenado no ambiente externo da instituição até ser encaminhado a sua destinação final. 11 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE | UNIDADE II Figura 12. Abrigo e armazenamento externo de resíduos. Fonte: Barros e Teles (2017). II. Acondicionamento: acondicionar é o ato de colocar o resíduo dentro de recipientes próprios para seu descarte. Este deve ser resistente e adequado ao estado físico do resíduo podendo ser líquido, gasoso ou químico (tóxico, corrosivo, irritante). III. Armazenamento externo: trata-se do local onde são acondicionados os coletores de resíduos, em local exclusivo para facilitar a coleta externa. IV. Armazenamento temporário: tem a função de apenas guardar temporariamente os coletores de resíduos, em locais próximos da sua geração para ser encaminhado a coleta externa. V. Armazenamento Interno: é a guarda do resíduo que contém produtos químicos ou rejeitos radioativos na área de trabalho, de modo definido na legislação. VI. Aterro de resíduos perigosos: local destinado à disposição final no solo de resíduos considerados perigosos, não causando danos ou riscos à saúde pública, sendo utilizados procedimentos específicos de engenharia para a disposição deles. VII. Coleta e transporte externos: é o processo de retirada dos resíduos de serviço de saúde do abrigo externo até o local de tratamento ou destinação, ou disposição final adequada, sempre utilizando a técnica correta para conservação das condições de acondicionamento. VIII. Coletor: recipiente utilizado para acondicionar os sacos com resíduos 12 UNIDADE II | CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE IX. Coletor com rodas ou carro de coleta: recipiente com rodas para guardar e transportar internamente o saco com resíduos. X. Identificação dos resíduos de saúde: conjunto de medidas adotadas que possibilitam a identificação de forma clara e legível, o reconhecimento do potencial de risco dos resíduos. XI. Licença ambiental: ato administrativo em que se estabelece pelo órgão ambiental responsável, as condições e restrições de controle ambiental que devem ser seguidas. XII. Licença sanitária: documento que deve ser emitido pelo órgão sanitário contendo a permissão para tratamento e disposição dos resíduos perigosos. XIII. Manejo dos resíduos serviços de saúde: atividade de manusear os resíduos de serviços de saúde. As etapas do manejo são: segregação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário, armazenamento externo, coleta interna, transporte externo, destinação e disposição final adequada. XIV. Segregação: separação dos resíduos, de acordo com os grupos A, B, C, D, E, no momento e local da sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, seu estado físico e periculosidade envolvidos.XV. Transporte interno: deslocamento dos resíduos do seu ponto de geração até o abrigo temporário ou o abrigo externo. XVI. Unidade geradora de resíduos de serviço de saúde: unidade funcional dentro do serviço de saúde no qual é gerado o resíduo. 13 CAPÍTULO 2 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE 2.1. Normas relacionadas às embalagens Os resíduos de serviço de saúde são classificados de acordo com normas específicas que os separam de acordo com suas características e riscos potenciais. Sendo assim, eles devem ser segregados e armazenados em embalagens adequadas para evitar riscos de derramamento, vazamentos e serem resistentes a punctura, ruptura, vazamentos e tombamentos. Tudo isso é normatizado pela RDC n. 222/2018. As metodologias utilizadas para avaliar o acondicionamento e transporte dos resíduos sólidos de saúde baseiam-se nas Resoluções da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), nas Portarias do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e nas Normas Brasileira (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Seguem algumas das normativas utilizadas: » ABNT NBR 32/2005. Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde. Ministério do Trabalho e do Emprego, Portaria n.º 485, de 2005. » ABNT NBR 7500/2021. Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produto. » ABNT NBR 9191/2008. Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Requisitos e Métodos de Ensaio. » ABNT NBR 13853/2018. Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes – Requisitos e métodos de ensaio. » ABNT NBR 15911-3/2010. Contentor móvel de plástico: Contentor de quatro rodas com capacidade de 660 L, 770 L e 1000 L, destinado à coleta de resíduos sólidos urbanos (RSU) e de saúde (RSS) por coletor compactador. » Portaria INMETRO N. 326/2006. Aprova o Regulamento de Avaliação da Conformidade para Embalagens Utilizadas no Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. » Resolução N. 5.947/2021 da ANTT. Atualiza o Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos e aprova suas Instruções Complementares. » Resolução RDC N. 222/2018 da Anvisa. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. 14 UNIDADE II | CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE Agora que sabemos onde vamos subsidiar as informações sobre como identificar e selecionar as embalagens corretas, veremos como utilizá-los no nosso serviço de saúde. 2.2. Embalagens para acondicionamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde 2.2.1. Embalagens do Grupo A As embalagens do grupo A devem ser identificadas pelo símbolo de risco biológico, sendo seu rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos, adicionado à descrição da palavra RESÍDUO INFECTANTE. Para esse grupo, as embalagens que serão utilizadas serão sacos plásticos e caixas perfurocortantes. O saco para coleta do resíduo biológicos grupo A serão embalagens como sacos plásticos com a cor BRANCO LEITOSO de polietileno, com o símbolo de resíduo infectante, classe II, Tipo A, conforme NBR 9191/2008 e NBR 7500/2018. Figura 13. Embalagem para descarte resíduo infectante. Fonte: https://pazzinicapaseembalagensonline.commercesuite.com.br/saco-de-lixo/saco-de-lixo- infectante-hospitalar-100-litros-com-100-unidades. A embalagem para armazenamento do material perfurocortante infectante é o coletor para descarte de material perfurocortante em material de papelão que possibilite a incineração, seja revestido internamente com saco plástico, com sistema de abertura e fechamento isento de ruptura, com alça para transporte, na cor amarela com símbolo de resíduo infectante conforme a NBR 13853/2020 e NBR 7500/2018, conforme a figura 14: Figura 14. Embalagem para material perfurocortante. Fonte: https://www.fisiofernandes.com.br/coletor-para-material-perfurocortante-papelao-descarpack/p. 15 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE | UNIDADE II 2.2.2. Embalagem Grupo B Neste grupo são utilizadas embalagens como sacos plásticos, caixas perfurocortantes e bambonas plásticas na cor laranja, de polietileno, sem transparência, com símbolo de RESÍDUO TÓXICO, de acordo com a NBR 9191/2008 e 7500/2018. Veja a figura 15, da embalagem do grupo B. Figura 15. Embalagem para resíduos químicos Grupo B. Fonte: https://www.oceanob2b.com/saco-para-lixo-toxico-reforcado-laranja-100-lirsos-pacote-100- unidades-p1005568. Existe também o coletor para material perfurocortante para resíduos químicos, que é igual ao de perfurocortante de resíduos infectantes, porém na cor laranja. Já a embalagem para resíduos químicos do tipo tóxico é confeccionada em material de polipropileno, deve conter sistema de fechamento e abertura com tampa, bocal e sobretampa de fechamento, ter cor laranja de acordo com NBR 13853/2020 e NBR 7500/2018. Segue figura 16. Figura 16. Coletor material para perfurocortante para resíduos químicos. Fonte: https://equipamentos.mogiglass.com.br/produto/coletor-rigido-para-residuos-toxicos-7-litros- laranja-descarpack/. 16 UNIDADE II | CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE 2.2.3. Embalagem do Grupo C Para embalagens do grupo C é utilizado o símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio) em rótulo de cor amarela, com a nomenclatura MATERIAL RADIOATIVO, REJEITO RADIOATIVO ou RADIOATIVO, conforme figura 17. Figura 17. Símbolo utilizado para materiais radioativos. Fonte: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-uftm/documentos/ planos-e-programas/PGRSSverso3final1...pdf. 2.2.4. Embalagem Grupo D Os resíduos que constituem o grupo D são semelhantes aos resíduos domésticos. Logo, devem ser embalados em sacos de polietileno, que sejam reforçados, usualmente na cor preta, porém a única objeção a cor é que NÃO seja a COR BRANCA, conforme NBR 9191/2008. Figura 18. Embalagem Grupo D. Fonte: https://www.hygibras.com/produto/produtos-de-limpeza/sacos-de-lixo/para-coleta-seletiva/. 2.2.5. Embalagem para o Grupo E - Materiais Perfurocortantes Essas embalagens são destinadas a materiais perfurocortantes e escarificantes, devem apresentar na embalagem o símbolo apropriado, infectante ou químico (tóxico). 17 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE | UNIDADE II As embalagens podem ser plásticas ou de papelão reforçado em diferentes tamanhos e formatos. As cores são: amarela, laranja ou parda. Figura 19. Embalagem o Grupo E. Fonte: https://www.labdel.com.br/shop/clean-box-iv-residuos-quimioterapicos-nao-perfuro-cortante-3/. 2.3. Orientações para embalagens para acondicionamento de Resíduos de Serviço de Saúde A aquisição de embalagens para acondicionar os resíduos de saúde deve ser feita com critério. Assim, é necessário que sejam feitos processos de validação devido à diversidade de marcas de embalagens existentes no mercado. É sugerível que esse processo de validação seja feito por profissionais da área de segurança do trabalho e da Gestão de Resíduos de Saúde da unidade hospitalar junto ao departamento de compras (Ferreira et al., 2022). Dessa forma, deve-se padronizar as avaliações e testes, junto a equipe de Segurança do Trabalho, e sempre que possível, elaborar relatórios do que foi feito para validação. Assim, será possível fazer um registro de todo o processo, facilitando a aquisição de novos materiais. 2.3.1. Exigências e procedimentos para validação das embalagens Para cada tipo de embalagem ou recipiente, deve-se levar em consideração algumas normas estabelecidas e realizar alguns testes. Seguem abaixo as orientações: 2.3.1.1. Sacos plásticos Deve-se avaliar se a simbologia está visível e legível, observar a aparência da embalagem, sua resistência a vazamentos, quedas e capacidade de volume em quilogramas e litros. 18 UNIDADE II | CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE Os sacos plásticos devem ser fabricados com material em polietileno de boa qualidade, pois não deve ser transparente e não se pode conseguir visualizaro material contido dentro da embalagem de saco plástico, exceto os recicláveis. O símbolo deve se localizar a 1/3 da altura da embalagem, de baixo para cima, e ocupar uma área mínima de 5% da face do saco plástico, conforme NBR 9191/2088. Veja no quadro abaixo as dimensões dos sacos plásticos para acondicionamento: Quadro 2. Dimensões para acondicionamento dos Resíduos de Serviço de Saúde. Capacidade Largura (cm) Altura mínima (cm) 30 Litros 59 62 90 Litros 92 90 100 Litros 75 105 Fonte: Ferreira et al. (2022). Para que se garanta a segurança das pessoas que irão manusear os resíduos acondicionados em sacos plásticos, deve-se realizar o teste de resistência e levantamento e o teste de queda livre, como normatiza a NBR 9191/2000. Assim, o teste de resistência consiste em preencher a embalagem com materiais que sejam similares aos resíduos que serão utilizados nas embalagens e deixar o saco suspenso por 2 minutos. Já o segundo teste consiste em preencher o saco com resíduos e submetê-lo a uma queda de 0,80m de altura. Nos dois testes devemos observar se houve ruptura da embalagem. 2.3.1.2. Coletores de Resíduos Perfurocortantes Nestes coletores para caixas de plástico ou papelão devemos avaliar: » a cor amarela para resíduos infectantes e laranja para os químicos; » simbologia, cor, montagem correta e se o kit está completo com saco, bandeja e cinta; » as caixas de papelão de cor parda para acondicionamento de grandes volumes, avaliar também a qualidade do lacre, além dos itens citados acima. 2.3.1.3. Coletores para acondicionamento de resíduos Os coletores para acondicionar os resíduos devem ser de material em polietileno de alta densidade (PEAD), com pedal de acionamento para abertura da tampa sem contato manual diretamente com o resíduo em caso de ser infectante ou químico. 19 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE | UNIDADE II 2.3.2. Embalagens validadas segundo a Resolução n. 5.947/2021 A Resolução n. 5947/2021 traz que devemos utilizar embalagens que sejam certificadas pelo INMETRO e verificar a simbologia da homologação impressa. Dessa forma, esse processo de homologação garante que as embalagens não sofram nenhum processo de deformidade durante o transporte externo. As embalagens homologadas mais utilizadas são as de polietileno de alta densidade (PEAD) com volumes de 5 e 20 litros, para acondicionar resíduos líquidos e caixas de papelão duplo ondulado na cor parda, superfície interna lisa, com fita adesiva para fechamento externo, saco plástico classe II com lacre de nylon, com volumes de 15, 20 ou 35 kg para acondicionamento e transporte externo de resíduos químicos sólidos. Figura 20. Modelo de embalagens homologadas. Fonte: Ferreira et al. (2022). Após a realização dos testes acima e da avaliação dos coletores de resíduos, deve-se emitir um relatório detalhando sobre as embalagens escolhidas, se foram aprovadas ou reprovadas, e guardá-lo no setor para futuras compras e avaliações. 20 CAPÍTULO 3 BIOSSEGURANÇA PARA AGENTES BIOLÓGICOS 3.1. Nível de biossegurança necessário para manipulação dos agentes biológicos No Capítulo 2 aprendemos a Classificação de Risco dos Agente Biológicos. Essa definição orienta o nível de biossegurança (NB) que é preciso para a manipulação dos agentes biológicos. Dessa maneira, define-se NB como o nível de contenção que é necessário para a manipulação de agentes biológicos com segurança considerando: a segurança dos seres humanos, dos animais e do meio ambiente. Consiste na junção de normas de biossegurança que atendam às boas práticas (normas padrões e especiais), à infraestrutura (desenho, instalações estruturais e equipamentos de proteção), à composição dos recursos humanos que instituem as medidas obrigatórias. Esse somatório de normatizações é classificado em 4 níveis (NB1 a NB4), obedecendo a ordem crescente de segurança (Unesp, 2016). A estrutura física, acesso aos laboratórios, roupas adequadas, cabines de segurança e sistema de ar são alguns dos exemplos de itens de biossegurança que podem ser necessários, conforme a classe de risco biológico. O nível de biossegurança para manipulação dos diferentes agentes biológicos é subdividido em: » NB1: Agente biológico classe de risco 1; » NB2: Agente biológico classe de risco 2; » NB3: Agente biológico classe de risco 3; » NB4: Agente biológico classe de risco 4. Quando se analisam as atribuições do NB que são fundamentais para a manipulação dos vários agentes biológicos são: virulência, modo de transmissão, estabilidade, concentração e volume a serem manipulados, origem do agente biológico, disponibilidade de ações de profilaxia e tratamentos eficazes, características gerais de quem irá manipular o agente, EPIs e o próprio treinamento do manipulador. É fundamental entender que quando a realização de algum experimento ou manipulação envolva mais de um agente biológico, o nível de biossegurança deve estar de acordo com a biossegurança do organismo de maior classe de risco. 21 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE | UNIDADE II 3.1.1. Noções gerais sobre as exigências de cada nível de biossegurança Toda área que tenha a possibilidade da presença de agentes biológicos, qualquer que seja a classe de risco, deve ter a simbologia de identificação, conforme figura abaixo: Figura 21. Modelo de identificação de uma área com possível presença de agente biológico. Fonte: https://valorcrucial.com.br/risco-biologico/. Para cada NB, são considerados os seguintes níveis de contenção: » Contenção Primária: proteção da equipe e do ambiente de trabalho com atenção à conduta de uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção coletiva (EPC). » Contenção Secundária: proteção do meio ambiente externo ao local onde são manuseados os agentes biológicos incluindo a conduta e as instalações físicas. Nos próximos tópicos, iremos fazer um resumo dos aspectos fundamentais a serem entendidos em cada NB de acordo com o Manual de Biossegurança da UNESP (2016). 3.1.1.1. Nível de Biossegurança 1 (NB1) A contenção NB1 é que deve estar presente em laboratórios de ensino básico e pesquisa onde se manipulam os microrganismos que pertencem à classe de risco 1, com menor nível de risco para os profissionais envolvidos e para o meio ambiente. Dessa forma, os trabalhadores devem ser capacitados quanto aos procedimentos que são realizados no laboratório. É necessário que no nível NB1 sejam utilizados EPIs adequados que protejam contra aerossóis e que busquem evitar o derramamento de materiais. O trabalho, em geral, é conduzido sobre a bancada, por isso, equipamentos de contenção são necessários. Além disso, deve-se realizar os procedimentos de descontaminação diária sobre a bancada, controle de pragas e destinação adequada de resíduos de serviços de saúde. A área de contenção NB 1 não necessita de um local exclusivo, porém, é fundamental que exista um planejamento do espaço adequado às boas práticas laboratoriais. 22 UNIDADE II | CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE Nestas áreas, também não são necessários bancadas e equipamentos de contenção específicos. Porém este laboratório deve ter: » porta, janelas lacradas; » pia para lavagem das mãos; » bancadas com superfície lisa que facilitem a higienização, mobiliário confeccionado com materiais resistentes a desinfetantes, ácidos, solventes orgânicos. » câmara de proteção biológica (classe I) necessária ao manuseio de materiais com agentes biológicos, como culturas primárias, estoques e amostras para diagnóstico. 3.1.1.2. Nível de Biossegurança 2 (NB2) Este nível é aplicado a áreas onde são matriculados micro-organismos pertencentes à classe de risco 2 como laboratórios clínicos, laboratórios de pesquisa ou hospitalares, de nível primário de diagnóstico. Além dos quesitos que são incluídos no nível anterior, no NB2 utilizam-se as barreiras físicas primárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e secundáriasque incluam a organização estrutural e laboratorial. A área NB2 deve ter acesso limitado e estar separada da área pública. Deve ter portas trancadas, local para paramentação, pia para lavagem das mãos, superfícies de trabalho de fácil manutenção, bancos impermeáveis, mobiliário resistente a produtos adequados de limpeza, iluminação adequada e janelas lacradas, como também ter equipamentos como lava-olhos e cabine de segurança classe II e idealmente, deve possuir sistema de descontaminação. No caso de não ter o local para descontaminação, a autoclave deve ficar próxima à área e apenas o material adequadamente acondicionado em recipientes e embalagens lacrados pode sair para a área de descontaminação imediata. Além disso, todos os trabalhadores devem receber periodicamente treinamentos específicos sob a supervisão com um profissional com conhecimentos das normas de biossegurança dos agentes biológicos dessa área. 3.1.1.3. Nível de Biossegurança 3 (NB3) Este nível de contenção é aplicável aos locais onde forem desenvolvidos os trabalhos com agentes biológicos de nível classe de risco 3 e, com isso, têm potencial de causar doenças graves, com poder letal e/ou de fácil transmissão, por exemplo os agentes biológicos transmissíveis por aerossol. 23 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE | UNIDADE II A área deve ser totalmente independente, e não permitir o acesso de pessoas não autorizadas. E por isso, deve possuir: » presença de barreiras físicas, autoclave de porta-dupla, cabine de segurança biológica classe III; » sistema de entrada e exaustão de ar controlado por filtros; » sistema de áudio e vídeo que possibilite o contato com o ambiente externo e uma área destinada à paramentação dos trabalhadores são necessidades específicas ao NB3. Além disso, deve ter todos os procedimentos previstos no NB2. Deve-se utilizar EPIs específicos como vestimenta protetora completa e máscara facial contendo respirador. Dessa forma, todos os resíduos gerados devem ser autoclavados ainda dentro das instalações e o efluente originário dessas instalações deverá ser tratado em caixas de contenção antes de ser liberado para disposição na rede de esgoto sanitário. A equipe que estiver autorizada a entrar na área NB3 deve receber treinamento específico periódico, supervisionado por profissional experiente e capacitado na manipulação desse(s) agente(s), que inclua, além dos aspectos de biossegurança no manejo do agente biológico, normas para a utilização da área e medidas a serem tomadas em caso de emergência. 3.1.1.4. Nível de Biossegurança 4 (NB4) A contenção do nível NB4 é utilizada nos locais onde são realizados trabalhos com agentes infecciosos de classe 4 ou sempre que existir organismo receptor, parental ou doador com potencial patogênico desconhecido. Assim, o laboratório de NB4 ou de contenção máxima é indicado para os trabalhos que abranjam os agentes biológicos de risco elevado de transmissão por aerossóis e perigosos com alto risco de contaminação por agentes com potencial letal. Do mesmo modo dos processos que são realizados no nível NB3, todos os resíduos que são gerados no nível NB4, bem como os efluentes, devem ser descontaminados previamente. Esses resíduos devem ser descontaminados em autoclave de dupla porta e os efluentes só devem ser depositados para o esgoto sanitário após serem descontaminados. É fundamental que pessoas especializadas e treinadas atuem em áreas NB4 para atuar com agentes extremamente perigosos. Além disso, é necessário elaborar um manual de trabalho com todos com os procedimentos que devem ser testados previamente por 24 UNIDADE II | CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE meio de exercícios de treinamentos. Os trabalhadores devem ser supervisionados por profissionais altamente competentes, treinados e com vasta experiência no manuseio dos agentes de classe de risco 4, além do conhecimento dos procedimentos e técnicas de segurança específicos. A manipulação dos agentes de classe de risco 4 no laboratório deve ser realizada em cabine de segurança biológica Classe III, ou cabines Classes I ou II, nesse caso, usadas em associação com roupas de proteção pessoal com pressão positiva, ventiladas por sistema de suporte de vida. 25 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA URBANA (ABRELPE). Panorama de Resíduos Sólidos do Brasil 2021. São Paulo. ABRELPE, 2019. Disponível em: https://abrelpe.org.br/download- panorama-2018-2019/. Acesso em: 5 jan. 2023. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA URBANA (ABRELPE). Panorama de Resíduos Sólidos do Brasil 2021. São Paulo. ABRELPE,2021. https://abrelpe.org.br/panorama-2021/. Acesso em: 5 jan. 2023. ANVISA. 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