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ADMINISTRAÇÃO 
E GERENCIAMENTO 
DOS RESÍDUOS DE SAÚDE
UNIDADE I
FUNDAMENTOS 
EM RESÍDUOS SÓLIDOS
Elaboração
Thayná Samilla dos Santos
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................4
UNIDADE I
FUNDAMENTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS ...................................................................................5
CAPÍTULO 1 
RESÍDUOS: CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO ..................................... 5
CAPÍTULO 2 
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ................................................... 9
CAPÍTULO 3 
GERAÇÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL .................................................................................. 17
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................20
4
INTRODUÇÃO
Caro aluno, nesta disciplina iremos introduzir os conceitos básicos sobre administração 
e gerenciamento dos resíduos sólidos de saúde. Dessa maneira, aprenderemos como 
classificar os resíduos de saúde, como se dá a geração, o manejo, o armazenamento até 
sua destinação final ou disposição final. Assim, no final da disciplina seremos capazes de, 
juntos, construir o passo a passo para elaborar e implementar o Plano de Gerenciamento 
de Resíduos Sólidos nas nossas unidades de saúde. 
Por isso, iremos estudar sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que traz a 
importância do gerenciamento dos resíduos, sendo considerada, assim, um instrumento 
efetivo para a diminuição dos impactos negativos relacionados tanto a Saúde Pública 
quanto, na esfera socioambiental, da geração e manejo inadequado deles.
Para termos uma dimensão da quantidade de resíduos produzidos no Brasil, no período 
de 2010 a 2019, a geração de resíduos sólidos urbanos no Brasil mostrou um aumento 
de 67 milhões de toneladas de resíduos sólidos para 79 milhões de toneladas. Além 
desses números, a geração per capita também aumentou de 348 kg/ano para 379 kg/
ano (ABRELPE, 2020). 
Dessa forma, compreender a administração e o gerenciamento de resíduos dos serviços 
de saúde, além de ser capaz de construir um Plano de Gerenciamento, é uma atividade 
essencial para a organização plena dos serviços hospitalares.
Por fim, a gestão adequada de resíduos de saúde traz também inúmeros benefícios 
diretos à população, como proteção da saúde pública, visto que possibilita a melhoria 
da qualidade da água, do solo e do ar, bem como diminui a transmissão de vetores 
de doenças; contribui para a preservação do meio ambiente, através da redução dos 
impactos ambientais e emissões de gases que causam o efeito estufa; e por último, 
melhora o desenvolvimento econômico, promovendo novos mercados econômicos 
com a criação de postos de trabalho.
Objetivos 
 » Identificar e compreender a legislação relacionada a administração e gerenciamento 
dos resíduos de saúde.
 » Entender como classificar os resíduos de serviços de saúde.
 » Compreender as etapas de gerenciamento dos resíduos sólidos de saúde.
 » Entender como construir o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde e como 
implementá-lo na sua unidade de saúde.
5
UNIDADE IFUNDAMENTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS
CAPÍTULO 1 
RESÍDUOS: CONCEITUAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO 
E CARACTERIZAÇÃO
1.1. Conceituação 
Com o estabelecimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) em 2010, foi 
normatizado que toda a cadeia de setores, sejam eles públicos ou no âmbito privado, 
que estão envolvidos na geração dos resíduos em todo o país, deve gerenciar os resíduos 
sólidos com transparência.
Dessa maneira, de acordo com a PNRS (2010):
 » Rejeito: é aquele material ou objeto que, após todas as alternativas de 
procedimentos e recuperação que envolvam tecnologias de tratamento, como 
também todos os aspectos financeiros disponíveis foram utilizados, a sua 
disposição final, ambientalmente adequada, torna-se a única opção. 
 » Resíduos são objeto, substância, material ou bem descartado, advindo de 
atividades humanas, quer se encontrem em seus estados sólidos, semissólidos, 
gasosos dentro de recipientes e líquidos, cujas singularidades não permitam a 
sua destinação final na rede pública de esgoto ou em corpos d’água (rios, mares, 
oceanos). 
A PNRS trata também sobre aspectos referentes à sustentabilidade dos processos dos 
resíduos como: incita o consumo de maneira sustentável, encorajando os processos 
de reciclagem e o reuso dos resíduos sólidos que são permitidos pela legislação, trata 
ainda da disposição adequada dos rejeitos no meio ambiente. 
Além disso, a política fala sobre um aspecto muito importante, o fim do descarte 
impróprio em áreas tidas como “lixões”. Dessa forma, é importante ressaltar que a 
6
UNIDADE I | FUNDAMENTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS
destinação inadequada dos resíduos provoca uma série de consequências como: 
contaminação de rios e solos trazendo prejuízos para toda sociedade, riscos de acidentes 
com materiais perfurocortantes entre outros. Por isso, é imprescindível a obrigatoriedade 
da destinação adequada dos resíduos das instituições de saúde.
Assim, pode-se perceber a importância do gerenciamento dos resíduos, assim como d 
a instituição conhecer todas as etapas desse processo, e com isso, normatizar as regras 
para o manejo e a destinação segura, de acordo com cada classe de resíduo. Para isso, o 
entendimento da classificação é essencial para a implementação de um gerenciamento 
seguro.
1.1.1. Classificação
Os resíduos sólidos são categorizados de acordo com seus riscos potenciais à natureza, 
à saúde das pessoas (periculosidade), bem como por sua natureza e origem.
Dessa forma, a Norma Brasileira NBR10.004 classifica os resíduos sólidos de acordo com 
sua capacidade de causar riscos às atividades humanas e ao meio ambiente através das 
atividades às quais estão relacionados, podendo ser classificados em: Classe I - Perigosos 
e Classe II - Não Perigosos.
Os resíduos perigosos da classe I, de acordo com suas propriedades, podem apresentar 
riscos à saúde tanto para quem os manuseia diretamente quanto para aqueles que 
possam ter algum tipo de contato indireto com o resíduo. Têm pelo menos um desses 
atributos: ser inflamável, corrosivo, tóxico, patogênico (capaz de causar doenças) ou 
reativo. Essa classe de resíduos está muito presente nos hospitais e clínicas, e em 
algumas indústrias. Na figura abaixo veremos alguns exemplos de resíduos perigosos 
e suas características.
Quadro 1. Características de resíduos considerados perigosos à saúde pública e ao meio 
ambiente.
Resíduos Características
Resíduos hospitalar Patogênicos
Produtos químicos Tóxico, corrosivo, inflamável, reativo
Medicamentos Tóxicos
Produtos radioativos Radioativo
Lâmpadas fluorescentes Tóxico
Pilhas e baterias Corrosivo, tóxico
Tinta e solventes Inflamável, tóxico
Fonte: Ferreira et al. (2022).
7
FUNDAMENTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS | UNIDADE I
Os resíduos não perigosos, denominados também como classe II, são aqueles que, 
quando analisamos suas características físicas, químicas ou biológicas, não apresentam 
características de serem inflamáveis, corrosivos, tóxicos, reativos ou patogênicos nem 
têm possibilidade de fazer reações químicas. Apesar de não serem diretamente perigosos 
aos seres humanos, podem apresentar implicações ao meio ambiente, caso não sejam 
descartados adequadamente.
Os resíduos não perigosos classe II podem ser subdivididos ainda em duas classes: IIA 
- Não Inertes e classe IIB – Inertes. 
Os resíduos classe IIA - Não Inertes, embora não apresentem características dos resíduos 
de classe perigosa, podem ser biodegradáveis, comburentes ou solúveis quando em 
contato com a água. Os resíduos da classe IIA são muito variáveis, sendo o mais comum 
o lixo doméstico. 
Dessa forma, apesar de não serem inflamáveis ou patogênicos, apresentam um potencial 
risco de contaminaçãodos rios e do solo quando indevidamente descartados. Alguns 
exemplos de resíduos classe IIA: resíduos orgânicos, resíduos originários de indústrias 
alimentícias e restaurantes, madeira, papel/papelão, sucata de metais ferrosos, plástico 
polimerizado entre outros.
Figura 1. Exemplo de resíduo classe IIA - Não Inerte.
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/lixo-cesta-vazio-garrafas-lotado-5067398/.
Os resíduos classe IIB - Inertes não apresentam os atributos dos resíduos perigosos nem 
risco de serem solúveis em água, comburentes e permanecem inalterados ao longo do 
tempo. São exemplos de resíduos classe IIB: isopor, alumínio, aço, ferro, vidro, os quais 
podem ser reciclados ou dispostos em aterros sanitários, por não liberarem substâncias 
que possam contaminar o solo ou a água.
8
UNIDADE I | FUNDAMENTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS
Figura 2. Exemplo de resíduo classe IIB – Inerte.
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/copo-garrafas-vidro-reciclado-lixo-239348/.
Além desses, de acordo com PNRS (2010), os resíduos podem ser separados conforme 
sua origem, podendo ser: resíduos públicos de saneamento básico, resíduos da 
construção civil, resíduos de estabelecimentos comerciais, resíduos de serviços de 
transportes, resíduos sólidos de mineração, resíduos agrossilvopastoris, resíduos 
industriais, resíduos sólidos urbanos, e o mais importante para nós e que aprofundaremos 
a partir de agora, os resíduos de serviços de saúde. 
9
CAPÍTULO 2 
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS 
DE SAÚDE
2.1. Classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde
Segundo RDC n. 222/18, define-se como resíduos de serviços de saúde (RSS) todo 
produto gerado por meio dos serviços que estejam direta ou indiretamente associados 
com o acompanhamento da saúde de pessoas ou animais, incluindo-se aí os serviços 
de assistência no domicílio e no campo; laboratórios de produtos relacionados à 
saúde, serviços de necrotérios, funerárias e serviços de embalsamamento, medicina 
legal, drogarias e farmácias, inclusive as de manipulação; organizações que lidam 
com pesquisas na área da saúde, centros de zoonoses, distribuidoras de produtos 
farmacêuticos, empresas importadoras que distribuem materiais e fazem controle 
para diagnóstico in vitro, unidades móveis de atendimento à saúde, serviços de 
acupuntura, serviços de tatuagem, salões de beleza e estética, dentre outros afins 
(Brasil, 2018).
Os resíduos de serviço de saúde são considerados uma parte muito importante, pois, 
analisamos só o período da pandemia, foram utilizadas, aproximadamente, 87 mil 
toneladas de equipamentos de proteção individual (EPI), muitos desses descartados 
inadequadamente. Isso expôs a necessidade de se melhorar os processos de 
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (OMS, 2022)
Dessa maneira, os resíduos de serviços de saúde podem ser classificados considerando 
suas especificidades, entendendo que o profissional responsável pelo gerenciamento 
desse resíduo deve compreender desde a geração até o manuseio e descarte adequado 
para, assim, preservar a segurança tanto dos profissionais quanto da instituição de 
saúde.
Assim, podemos dividi-los em cinco grupos: 
 » resíduo infectante (grupo A);
 » resíduo químico (grupo B);
 » resíduo radioativo (grupo C);
 » resíduo comum (grupo D);
 » resíduo perfurocortante (E).
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UNIDADE I | FUNDAMENTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS
Figura 3. Classificação e simbologia dos Resíduos de Serviços de Saúde.
Fonte: Ferreira et al. (2022).
2.2. Resíduos Infectantes: Grupo A
Os resíduos infectantes (Grupo A) são aqueles que nos estados líquido ou sólido, existe 
a possibilidade de presença de agentes biológicos, podendo apresentar riscos de 
contaminação à saúde humana ou animal, bem como ao meio ambiente. Dessa forma, 
definem-se como agentes biológicos os microrganismos que têm a capacidade de gerar 
infecções, provocar processos alérgicos ou algum tipo de patologia, como, por exemplo, 
fungos, vírus, bactérias, micoplasmas, imunobiológicos, venenos, toxinas e organismos 
geneticamente modificáveis. 
Ainda de acordo com a RDC n. 222/2018, os resíduos infectantes podem ser subdivididos 
em grupos: A1, A2, A3, A4, A5. Os subgrupos abaixo foram retirados da RDC n. 222/2018 
e é muito importante que você conheça todos os grupos e subgrupos, pois quem é 
responsável pelo setor de geração de resíduos seja em hospitais seja em unidades de 
saúde, irá utilizá-los constantemente no seu dia a dia (Anvisa, 2018).
Figura 4. Simbologia Resíduo Infectante- Grupo A.
Fonte: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-uftm/documentos/
planos-e-programas/PGRSSverso3final1...pdf.
11
FUNDAMENTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS | UNIDADE I
2.2.1. Subgrupo Grupo A1
Neste grupo estão incluídos os resíduos gerados a partir de culturas e estoques 
de microrganismos, resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os 
hemoderivados, meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência; resíduos 
gerados a partir da inoculação ou misturas de culturas; resíduos de laboratórios de 
manipulação genética ou de geração de organismos geneticamente modificáveis; 
resíduos derivados da atividade de ensino e pesquisa ou atenção à saúde de seres 
humanos ou animais, com suspeita ou certeza que houve contaminação por agentes 
biológicos. Resíduos resultantes de atividades de vacinação com microrganismos vivos, 
atenuados ou inativados, incluindo-se os frascos de vacina vencidos, com conteúdo 
inutilizado, vazios ou com restos de produtos. Bolsas utilizadas em transfusões 
contendo sangue ou hemocomponentes que foram rejeitadas por contaminação ou má 
conservação, ou por estarem fora do prazo de vencimento. E, por fim, sobras de amostras 
de laboratório, contendo sangue ou líquidos corpóreos de forma livre (Anvisa, 2018).
2.2.2. Subgrupo Grupo A2
Neste subgrupo estão incluídos os seguintes resíduos: carcaças, peças anatômicas, 
vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de 
experimentação com inoculação de microrganismos, assim como os cadáveres de 
animais suspeitos de serem portadores de microrganismos que tenham importância 
epidemiológica e potencial risco de disseminação, que foram submetidos ou não a 
estudos anatomopatológicos ou a confirmação diagnóstica (Anvisa, 2018).
2.2.3. Subgrupo Grupo A3
Neste subgrupo estão incluídas as peças anatômicas (membros) de seres humanos; 
produtos advindos de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou 
estatura menor que 25 centímetros, ou idade gestacional menor que 20 semanas, e que 
não tenham valor científico ou legal e que não tenham sido requeridos pelo paciente 
ou familiares (Anvisa, 2018).
2.2.4. Subgrupo Grupo A4 
Neste grupo estão incluídos os resíduos dos kits de linhas arteriais, endovenosas e 
dialisadores; filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membranas filtrantes 
de equipamentos médico-hospitalares e de pesquisa; sobras de amostras de laboratórios 
e dos recipientes que contenham fezes, urinas e secreções de pacientes que não 
contenham agentes de classe 4 (peças anatômicas, por exemplo), nem relevância 
epidemiológica e risco de disseminação ou microrganismos que possam causar doenças 
12
UNIDADE I | FUNDAMENTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS
emergentes cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido, ou com suspeita 
de príons e resíduos de peças anatômicas (órgãos e tecidos, incluindo a placenta) 
provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de 
confirmação diagnóstica. Estão ainda os resíduos provenientes de tecido adiposo de 
cirurgias plásticas; recipientes como também materiais provenientes de procedimentos de 
assistência à saúde que não contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; 
cadáveres, carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos advindos de animais 
não submetidos a processos de experimentos com inoculação de microrganismos. E por 
fim, bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão(Anvisa, 2018).
2.2.5. Subgrupo Grupo A5 
Neste subgrupo estão incluídos os resíduos provenientes de órgãos, tecidos, fluidos 
orgânicos com potencial de alta infectividade para príons, de casos suspeitos e 
confirmado, como também qualquer material de animais ou indivíduos, suspeitos ou 
confirmados, que tiverem contato com órgãos, tecidos ou fluidos de alta infectividade 
para príons. Para sabermos se os tecidos ou fluidos são de alta infectividade para príons 
devemos seguir o que está definido em documentos oficias dos órgãos sanitários 
competentes (Anvisa, 2018).
2.2.5.1. Entendendo mais sobre os Riscos Biológicos
Além de entendermos sobre os resíduos biológicos tipo A, também é muito importante que 
saibamos identificar o risco desses agentes biológicos, para que, de acordo com esse risco, 
esse material seja armazenado e descartado adequadamente na nossa instituição hospitalar. 
Dessa forma, pode-se definir risco biológico, o risco potencial de exposição profissional 
a seres do tipo microrganismos, geneticamente modificados ou não, culturas de células, 
parasitas, toxinas e príons.
Assim, de acordo com Brasil (2017), os riscos biológicos que podem afetar e causar 
danos aos seres humanos podem ser divididos em 4 classes:
 » Classe de Risco 1 (baixo risco individual e para a coletividade): têm baixa 
probabilidade de causar doenças aos seres humanos ou animais. Exemplo: 
Escherichia coli (bactéria que habita naturalmente o intestino humano).
 » Classe de Risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): 
são agentes biológicos que causam doenças em seres humanos, porém a 
capacidade de causar doenças para a comunidade é limitada, e para quais existem 
medidas profiláticas ou tratamento. Exemplo: Schistosoma mansoni (agente 
biológico que causa a doença esquistossomose).
13
FUNDAMENTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS | UNIDADE I
 » Classe de Risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): 
a classe de risco 3 envolve os agentes biológicos que podem ser transmitidos, 
podendo causar doenças e infecções graves potencialmente letais em 
seres humanos e animais, para as quais existe possibilidade de tratamento 
e/ou prevenção. Apresentam risco de contaminação para a comunidade, podendo 
ser transmitidos de pessoa a pessoa, porém, nem sempre existem meios eficazes 
ou tratamento para prevenir sua disseminação. Exemplo: HIV (Vírus causador 
da AIDS).
 » Classe de Risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): esta classe inclui os 
agentes biológicos com alta capacidade de infecção das vias respiratórias ou de 
transmissão até então desconhecida. Apresenta alto poder de transmissibilidade 
de um indivíduo para outro, para a comunidade e para o meio ambiente, podendo 
causar graves doenças em seres humanos, para as quais ainda não existem 
profilaxia ou tratamento. Exemplo: vírus de febres hemorrágicas, Ebola.
Cabe ressaltar ainda a importância da estruturação de uma equipe multiprofissional e da 
abordagem interdisciplinar para analisar os riscos biológicos presentes nas instituições 
de saúde. Essa avaliação deve envolver tecnologias e treinamento da equipes que irão 
manipular os resíduos produzidos que se constituem em riscos. 
2.3. Resíduos Químicos - Grupo B
Os resíduos químicos são aqueles que contêm substâncias químicas que, dependendo de 
alguma característica, como inflamabilidade, corrosividade, reatividade, patogenicidade, 
toxicidade, mutagenicidade, serem carcinogênicos, teratogênicos, pesticidas; serem 
produtos de limpeza de vidros de laboratórios, substâncias para revelação de 
radiografias, baterias usadas, óleos, lubrificantes, entre outros apresentam potencial 
risco a saúde pública ou ao meio ambiente. 
Assim, para facilitar a identificação dos produtos químicos, podemos utilizar a Ficha de 
Informações dos Produtos Químicos (FISPQ). Ela deve sempre estar disponível em locais 
de fácil acesso e visível, próximos dos locais onde os reagentes estão guardados ou em 
uso. Apesar de podermos utilizar a FISPQ para caracterizar os produtos químicos, ela 
não poderá ser aplicada para produtos de farmácia e para cosméticos. 
Podemos listar como exemplo de resíduos químicos os produtos utilizados como 
reagentes de laboratórios, produtos de farmácias, resíduos saneantes, desinfetantes, 
resíduos de metais pesados, assim como os recipientes contaminados pelos exemplos 
anteriores. Além desses, temos reveladores e fixadores, os efluentes que são utilizados 
em análises clínicas.
14
UNIDADE I | FUNDAMENTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS
Figura 5. Simbologia Resíduos Químicos -Grupo B.
Fonte: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-uftm/documentos/
planos-e-programas/PGRSSverso3final1...pdf.
2.4. Rejeitos Radioativos – Grupo C
Para ser considerado rejeito do tipo radioativo, ele deve conter radionuclídeos em 
quantidades superiores aos níveis de dispensa recomendados nas normas da Comissão 
Nacional de Energia Nuclear (CNEN), sendo sua reutilização inapropriada ou não prevista. 
Assim, temos como exemplo os serviços de medicina nuclear, os laboratórios de pesquisa 
e ensino na saúde, e os de radioterapia, que têm quantidades de radionuclídeos acima 
da recomendada pela CNEN.
Figura 6. Simbologia dos resíduos radioativos - Grupo C.
Fonte: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-uftm/documentos/
planos-e-programas/PGRSSverso3final1...pdf.
2.4.1. Resíduos Comuns - Grupo D 
Este grupo não traz riscos biológicos, químicos ou radiológicos à saúde ou à natureza. 
Podem ser igualados aos resíduos domiciliares. Temos como exemplos os restos de 
alimento dos pacientes, luvas e materiais que foram utilizados em procedimentos que 
não contenham restos de sangue ou líquidos corpóreos e outros não classificados no 
subgrupo A1. São considerados resíduos comuns os resíduos de áreas administrativas, 
como também os resíduos de varrição, jardinagem e pelos de animais.
15
FUNDAMENTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS | UNIDADE I
Dessa forma, caso esses materiais não apresentem contaminação biológica, química 
ou radiológica, podem ser reutilizados ou reciclados, dependendo do material. 
Porém, caso o reaproveitamento seja inapropriado, devem ser considerados como rejeitos 
e, por isso, sua destinação adequada deve ser feita de acordo com as normas vigentes.
De acordo com Resolução Conama n. 275/2001, em seu art. 1º, os resíduos comuns 
devem ser identificados por cores para identificação dos coletores e transportadores 
de resíduos. As cores de identificação do grupo D são:
Figura 7. Identificação por cores e símbolo dos recipientes do Grupo D.
Fonte: https://www.i9ce.com.br/conama-no-275-voce-conhece-as-cores-da-coleta-seletiva/.
2.5. Resíduos Perfurocortantes - Grupo E
Os resíduos classificados como perfurocortantes ou escarificantes são aqueles que 
podem perfurar os sacos plásticos ou qualquer tipo de embalagem que seja utilizada 
para acondicioná-los. Os exemplos mais comuns são os bisturis, agulhas, lâminas de 
barbear, agulhas, ampolas de vidro, utensílios de vidro que possam ser quebrados em 
laboratórios (tubos de coleta, pipetas...) entre outros.
Logo, é necessário que o profissional que trabalhe na instituição hospitalar consiga 
avaliar o risco do material ser perfurocortante. Para isso, ele deve observar os cantos, 
as bordas, os pontos ou protuberâncias que sejam mais rígidos e pontiagudos que 
possibilitem riscos de cortes ou perfurações, como também o risco de contaminação 
por agentes infectantes, químicos ou radioativos.
Além disso, os materiais perfurocortantes são os principais responsáveis pelos acidentes 
de trabalho, sendo um perigo não só para aqueles que os manipulam diretamente, mas 
também para aqueles que os transportam até sua disposição final.
16
UNIDADE I | FUNDAMENTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS
Figura 8. Simbologia dos resíduos perfurocortantes – Grupo E.
Fonte: https://www.isgh.org.br/intranet/images/Dctos/PDF/HRC/HRC_MANUAIS/HRC_PGRSS_281117.pdf.17
CAPÍTULO 3 
GERAÇÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL
3.1. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil
A geração de resíduos sólidos tem se tornado, atualmente, um desafio que vem sendo 
enfrentado pelos gestores das unidades de saúde, principalmente em serviços de alta 
complexidade.
O Brasil ocupa o décimo lugar quando comparado aos países que mais produzem 
resíduos sólidos urbanos no mundo, consequência do crescimento desordenado 
das cidades e das quantidades de resíduos e rejeitos que não são tratados, além de 
legislações, que, na prática, não são cumpridas.
A geração de resíduos sólidos tem relação direta com o local onde são desenvolvidas 
atividades humanas, sendo esses, resultado da obtenção de bens e produtos dos mais 
variados processos.
O descarte inadequado dos resíduos vem trazendo uma série de consequências, uma 
delas é a quantidade massiva de poluentes ambientais que podem causar risco ao meio 
ambiente e à qualidade de vida das pessoas.
Dessa forma, os resíduos de serviços de saúde estão incluídos nesse problema e, com 
isso, vem tendo cada vez mais relevância a criação de leis específicas para o tema. 
As legislações ambientais têm incluído de forma progressiva a questão dos resíduos 
de saúde, sendo esses regulamentados por normas técnicas, resoluções, decretos e leis 
específicas (Ferreira et al., 2022). 
Quando analisamos por região, o Sudeste ocupa o primeiro lugar na geração de resíduos 
sólidos com cerca de 113 mil toneladas diárias, representando 50% de todo o resíduo 
gerado no Brasil. Já a região norte produz 6 milhões de toneladas. Na figura abaixo 
podemos visualizar a quantidade de resíduos gerado por região no nosso país.
18
UNIDADE I | FUNDAMENTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS
Figura 9. Geração de resíduos sólidos por região.
Fonte: Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2021 – ABRELPE (2021).
A destinação final ou a disposição final, quando analisadas as leis específicas de cada 
localidade, devem seguir as normatizações trazidas pela Política Nacional de Resíduos 
Sólidos de modo a diminuir sempre a geração de resíduos, e não causar danos ou algum 
risco à saúde pública e à segurança do meio ambiente. 
No Brasil, quando analisamos o manejo dos resíduos sólidos, a maior parte dos resíduos 
de natureza urbana coletados seguem para disposição em aterros sanitários. Só em 
2019 foi registado um aumento de 10 milhões de toneladas, passando de 33 milhões 
em 2009 para 43 milhões de toneladas em 2019, seguido do aumento da disposição 
inadequada (lixões e aterros controlados) (ABRELPE, 2020).
19
FUNDAMENTOS EM RESÍDUOS SÓLIDOS | UNIDADE I
Ao se analisar a capacidade de produção dos serviços de coleta, tratamento e disposição 
final dos resíduos de serviço de saúde do Brasil, percebemos que ela veio aumentando 
de 221 mil toneladas em 2010 para 253 mil toneladas em 2019, consequência do 
investimento em tecnologias que melhoraram grande parte dos serviços (ABRELPE, 2020).
Porém, em 2020, com a pandemia, foi registrada uma ampliação no número de pacientes 
internados em hospitais e atendimentos de saúde e, com isso, cerca de 290 mil toneladas 
de resíduos de serviços de saúde foram segregadas e coletadas nos vários municípios 
do país. Ainda assim, aproximadamente 30% desses resíduos têm sua disposição final 
sem tratamento prévio, apresentando riscos aos trabalhadores que lidam direta ou 
indiretamente com a saúde pública (ABRELPE, 2021).
Assim, percebe-se como o Brasil ainda se encontra com um sistema ineficiente de 
gestão de resíduos de serviços de saúde, apesar de políticas especificas, como a Política 
Nacional de Resíduos de Saúde que está em vigor desde 2010, e da proibição de 
atividades de destinação inadequada como a prática de lixões a céu aberto, muitos 
ainda em funcionamento.
Por isso, no nosso país, órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 
e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) estão incumbidos de direcionar, 
regulamentar e definir os parâmetros e condutas dos diferentes agentes, no que 
concerne à geração, manejo, armazenamento, coleta e dispensação final dos resíduos 
de serviço de saúde, garantindo a preservação da saúde e do meio ambiente. E para 
que essas etapas sejam corretamente realizadas, a Resolução Conama n. 005/1993 traz 
como obrigatório que os serviços de saúde elaborem seu Plano de Gerenciamento de 
Resíduos de Saúde, que será tema dos nossos próximos capítulos.
Por isso, torna-se muito importante o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde 
para a prevenção e precaução para todos os tipos e classes de materiais gerados nos 
serviços de saúde, que envolvem desde a pesquisa em saúde até o atendimento final 
de cada usuário que busca os serviços hospitalares.
Assim, nesta unidade pudemos entender o que são os resíduos sólidos e como 
classificá-los, assim como o panorama da geração de resíduos no Brasil. Na próxima 
unidade entenderemos os principais pontos previstos na Política Nacional de Saúde 
e na RDC 222/18, veremos a importância de aplicar a legislação no nosso serviço 
possibilitando, assim, sua utilização em documentos oficiais da forma correta.
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REFERÊNCIAS
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	Introdução
	UNIDADE I
	Fundamentos em Resíduos Sólidos
	Capítulo 1 
	Resíduos: conceituação, classificação e caracterização
	Capítulo 2 
	Classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde
	Capítulo 3 
	Geração de resíduos no Brasil
	REFERÊNCIAS

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