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Feito por: Emilly Rebeca Admissão de animais em um abrigo Resgate seletivo - Abrigo é um lar temporário/casa de passagem de animal - Por isso, ter um protocolo de resgate seletivo é essencial para que essa máxima seja verdadeira - Falta ou inefetividade de políticas públicas de manejo populacional ético de animais gera sobrecarga de abrigos e protetores independentes de animais Tempo de ação Sistema de classificação de risco Condição do animal Conduta Até 1h Emergência: Atendimento imediato Animal sem tutor e em extremo sofrimento Resgatar o animal e oferecer atendimento médico- veterinário Avaliar eutanásia Até 12h Muito urgente: Atendimento no mesmo dia A: Abandono de ninhada sem mãe B: Fêmea com filhotes/fêmea prenha sem tutor ou mantedor A: Resgatar a ninhada; acionar a rede LT B: Resgatar a cadela e o filhote; acionar a rede LT Até 48h Urgente: Avaliar a urgência para providenciar atendimento em até 48hrs Fêmea sem tutor ou mantedor - Castração da fêmea - Acionar rede de LR para pré ou pós cirúrgico - Divulgar animal para adoção ou devolvê-la ao local de resgate Pouco urgente Animais com pouco risco de morte e saudáveis que estejam na localidade -Não recolher Acionar a rede LT Castrar, vacinar, desverminar e divulgar animal para adoção Não urgente A:Animal saudável em via publica B:Gato feral A:Não recolher Conversar com o tutor Acionar rede de LT B: Capturar, esterilização e devolução (C.E.D) LT = Lar temporário Falta de critério para admissão - Aumento da população do abrigo - Diminui o grau de bem-estar animal - Aumenta o risco de transmissão de doenças - Aumento do tempo de estadia Fluxograma de um centro de controle de animal Lei nº 12.916, de 16 de abril de 2008 • Artigo 5º - Não se encontrando nas hipóteses de eutanásia, autorizadas pelo artigo 2º, os animais permanecerão por 72h à disposição de seus responsáveis, oportunidade em que serão esterilizados. • Parágrafo único – Vencido o prazo previsto no caput deste artigo, os animais não resgatados, serão disponibilizados para adoção e registro, após identificação Obs: Três dias é o tempo de espera de tutela, quando se resgata um animal. Os órgãos públicos poderiam castrar, mas o ideal é esperar a tutela do abrigo para realizar o procedimento. Triagem na admissão - São observados aspectos físicos - Histórico (Caso esteja disponível) - Comportamento (Pode ser diferente do comportamento natural) Feito por: Emilly Rebeca Capacidade X Fluxo • Dia de cuidado animal: A unidade básica de capacidade: - 1 dia de cuidado de animal, é uma unidade básica da capacidade. Isso equivale a um dia de vida do animal ou seja + um dia de cuidados por profissionais e voluntários, + um dia de consumíveis • Nem todos os dias de cuidado animal são iguais: - Os custos de abrigo e animal dependem da quantidade e qualidade de: ▪ Habitação ▪ Cuidados prestados ▪ Suprimentos consumíveis • Capacidade: - Total de dias de cuidados a qualquer momento = Capacidade ▪ É necessário ter um censo (população diária, inventário de tudo, dos animais e de onde estão cada animal) ▪ Tem que pensar nas necessidades de cuidados ▪ Suprimentos consumíveis = Capacidade Não é tão simples quanto quantas unidades habitacionais há disponível Capacidade de cuidado - Isso também tem relação entre: ▪ Quantos animais entram? ▪ Quantos saem? ▪ Quanto tempo em média os animais ficam na ONG? = TEMPO DE ESTADIA Tempo de estadia - Quanto tempo (dias) em média os animais ficam no abrigo? ▪ Como diminuir o tempo de estadia? - Aumentando a eficiência geral do abrigo - Não esperar muito tempo para realizar castrações - Executar planos de tratamentos eficazes e imediatos para os animais que necessitam de cuidados - Ter uma via rápida para os animais facilmente adotáveis - Mantenha- os saudáveis e trabalhados no marketing - Tenha mais espaço e recursos disponíveis para todos os outros Feito por: Emilly Rebeca Construindo protocolos sanitários - Avaliar os fatores de risco do abrigo - Desenvolver políticas sanitárias - Treinar funcionários/voluntários - Garantir uma implementação consistente Avaliando os fatores de risco do abrigo - População vulnerável - Doenças endêmicas na comunidade - Operando além da capacidade de cuidado - Alojamento/instalação abaixo do ideal, interfere na qualidade de vida e bem-estar do animal e prejudica a limpeza que pode facilitar na transmissão de doenças - Capacidade de pessoal - Estresse - Aglomeração além da capacidade de cuidado gera sanidade e biossegurança comprometidas, o uso inapropriado de habitação, aumento das taxas de contato e disseminação de doenças, aumento de estresse, qualidade do ar fica comprometida e a capacidade de pessoal comprometida ▪ Para prevenir/reduzir a transmissão, é necessário: - Biossegurança adequada - Higienização adequada - Reconhecimento imediato de doenças - Isolamento de animais que começaram a apresentar algum sintoma clínico - Lar temporário para cuidar de animais que demandam mais atenção - Manutenção de capacidade de cuidado ▪ Transmissão de doenças podem ser: - Direta - Oral - Aérea - Ambiental - Através de fômites (Pote de ração mal lavado, calçado ou roupa do cuidador/funcionário) ▪ Para aumentar a resistência da população do abrigo: - Redução de estresse - Bem-estar - Manter a saúde das vias aéreas - Vacinação - Para promover saúde, é necessário fazer rondas diárias. Elas devem ser realizadas pelo menos uma vez ao dia por um individuo capacitado e treinado, com o objetivo de observar e monitorar visualmente a saúde e bem-estar de cada animal. (Importante anotar em sistema ou fichas – se fez cocô, qual a consistência, vômito, entre outros) - O monitoramento deve ocorrer antes da limpeza, de modo que o consumo de alimentos e a condição do recinto, bem como a presença de fezes, urina ou vômitos, possam ser anotados - Para os animais alojados em grupo, o monitoramento também deve ocorrer durante os horários da refeição, para que a ingestão alimentar ou os conflitos em torno dos alimentos possam ser observados ▪ Considerações sobre a limpeza: A ordem de limpeza e cuidados, do primeiro ao último deve ser: Feito por: Emilly Rebeca 1- Filhotes saudáveis, bem como fêmeas lactantes saudáveis 2- Animais adultos saudáveis 3- Animais não saudáveis (O ideal seria ter equipes diferente para que a equipe que trabalhasse como os animais não saudáveis, não entrasse em contato com os animais saudáveis) ▪ Para limpeza e desinfecção efetivas deve-se sempre: 1- Remover toda matéria orgânica bruta (Xixi e cocô) 2- Pré-limpar superfícies com detergente ou desengordurante 3- Aplicar desinfetante na concentração correta e por período suficiente 4- Enxaguar 5- Secar ▪ Qualquer animal em que seja constatada a presença de: 1- Dor 2- Sofrimento ou angústia 3- Deterioração rápida da saúde 4- Problemas potencialmente letais 5- Suspeitas de doenças zoonóticas - Deve ser avaliado e devidamente tratado em tempo hábil e oportuno - Quando animais aparentemente saudáveis permanecem abrigados por mais de 1 mês, alguns exames, incluindo a medição de peso e escore de condição corporal, devem ser realizados e registrados por uma equipe treinada, no mínimo uma vez por mês - Os exames veterinários devem ser conduzidos duas vezes ao ano ou com maior frequência caso se identifique algum problema - Animais geriátricos, doentes ou debilitados devem ser avaliados por um médico-veterinário, conforme a necessidade, para o devido tratamento do caso - Há muitos problemas desaúde que necessitam de avaliação e tratamentos contínuos, por isso a importância de um veterinário sempre acompanhando - As pelagens sujas, não penteadas ou embaraçadas causam desconforto, predispõem os animais a doenças de pele e, em casos extremos, podem levara a grave sofrimento - A tosa e banho adequados são um componente básico de saúde animal e nunca devem ser considerados como algo estético ou opcional ▪ Como o risco de exposição a doenças é frequentemente alto em abrigos: - Os animais devem ser vacinados com as vacinas essenciais no momento de admissão no abrigo - Gestação e doença branda não são contraindicações para a administração de vacinas essenciais em grande parte dos contextos de abrigos - Risco de patógeno virulento em um animal não vacinado seria maior que risco relativamente baixo de problemas representados pela vacinação - Atualmente, as vacinações essenciais para abrigos incluem vacinas contra rinotraqueíte viral felina, calicivírus e panleucopenia, para gatos; cinomose, adenovírus tipo 2, parvovírus, parainfluenza e bordetella broncchiseptica para cães - Vacinas de vírus vivo modificado produz uma resposta imune mais rápida - A vacinação contra a raiva na entrada dos animais não é considerada uma prioridade na maioria dos abrigos, pois o risco de exposição a essa doença não é alto em grande parte dos abrigos - Os animais devem ser vacinados contra raiva no momento da liberação ou durante sua estadia - O animal deve ser vacinado contra raiva na admissão nos seguintes casos: ▪ Quando se prevê uma permanência prolongada no abrigo ▪ Quando o risco de exposição é elevado ▪ Quando for exigido por lei - Os abrigos que alojam animais por longos períodos de tempo tem a obrigação de garantir que as vacinas sejam repetidas - Os filhotes devem ser revacinados (cinomose, hepatite, parainfluenza e parvovírus canino) em um intervalo de 2-3 semanas durante o período de permanência no abrigo ou até que eles tenham mais de 18-20 semanas de vida - Os protocolos para controlar e tratar reações adversas devem ser fornecidas por um veterinário; Feito por: Emilly Rebeca além disso, os tratamentos exigidos devem ser acessíveis - O treinamento sobre a armazenagem e a administração corretas das vacinas, bem como o tratamento das reações, devem ser supervisionados por um veterinário - As carteirinhas de vacinação devem ser guardadas enquanto os animais estiverem sob cuidado do abrigo e disponibilizada para os adotantes Controle de parasitas - Os animais devem ser submetidos a tratamento preventivo contra parasitas na entrada do abrigo e regularmente durante toda a sua permanência nesse alojamento, para evitar a contaminação do ambiente e minimizar os riscos para as pessoas presentes na instalação. - Em função do impacto na saúde pública, todos os cães e gatos devem ser vermifugados contra nematódeos e ancilóstomos antes de deixar o abrigo - Como é difícil erradicar muitos ovos de parasitas do ambiente é indicado fazer: • Remoção imediata das fezes • Medidas adequadas de higiene • Fazer instituição de tratamento quando houver os parasitas Essas são importantes etapas para ajudar a garantir que o parasitismo individual, ambiental ou populacional não ameace a saúde dos animais ou seres humanos Nutrição - Água fresca e limpa, bem como alimento próprio para a espécie, são necessidades nutricionais básicas para a saúde física dos animais - Água fresca e limpa sempre deve estar acessível aos animais, a menos que haja alguma razão médica para retirar a água por um período de tempo prescrito - A água deve ser trocada todos os dias e sempre que estiver visualmente suja - Também devem ser fornecidos alimentos compatíveis com a necessidades nutricionais e o estado de saúde de cada animal - A quantidade e a frequência da alimentação variam dependendo de fatores como estágio de vida, espécie, porte, nível de atividade, estado de saúde do animal e dieta específica escolhida - O alimento deve ser fresco, palatável, livre de contaminação e de valor nutricional suficiente para atender as necessidades diárias - O alimento colocado nos recintos dos animais deve ser inspecionado regularmente para garantir que eles esteja livre de detritos - Os alimentos não consumidos devem ser descartados após horas (O alimento tem uma camada de gordura que oxida em contato com o oxigênio, no final do dia a ração não estará mais gordurosa, com isso perdendo os nutrientes, o gosto e a palatabilidade) - O alimento que foi oferecido a um animal e não consumido, não deve ser fornecido a outro animal (Por conta de fonte de infecção, transmissão de doenças) Tratamento de animais em abrigos - As decisões terapêuticas devem ser tomadas com base em uma série de critérios como: • A capacidade de proporcionar alívio para os animais de forma segura e humanitária • O prognostico quanto a recuperação • A probabilidade de recolocação dos animais após tratamento • O número de animais que devem ser tratados • A duração esperada do tratamento, bem como os gastos e recursos disponíveis para a execução dele, também devem ser considerados • É inaceitável permitir que os animais com doenças infecciosas graves permaneçam na população geral • Os funcionários devem ser treinados para reconhecer a presença de estresse, dor e sofrimento nos animais, bem como uma adaptação bem-sucedida ao ambiente do abrigo • Durante um surto, deve-se estabelecer uma separação física entre animais ou grupo de animais: expostos, em risco e não expostos • Em algumas circunstâncias, talvez seja necessário interromper as admissões ou adoções de animais, a fim de prevenir a disseminação de doenças • Em outras circunstâncias, uma sala de isolamento devidamente preparada pode ser suficiente para controlar a propagação de doenças Feito por: Emilly Rebeca • A movimentação de animais deva ser interrompida até que se consiga implementar uma estratégia de controle especifica • A manipulação dos animais e tráfegos de pedestres devem ser limitados • Em resposta a um surto, os protocolos (vacinação, higienização, movimentação etc.) devem ser reavaliados para garantir que as medidas tomadas sejam eficazes contra patógenos de interesse em todo o abrigo. • Os animas dever ser submetidos a monitoramento em busca de sinais de doenças durante um surto, no mínimo duas vezes ao dia • Os abrigos devem evitar o retorno ou devolução de animais recuperados ou expostos a população geral enquanto houver um risco significativo de que eles possam transmitir doenças a outros animais • Os animais com suspeita de doença infecciosa devem ser isolados até que o diagnóstico ou o subsequente tratamento os identifiquem como pacientes de baixo risco para a população em geral • Quando um animal morre de causas inexplicáveis, deve-se realizar uma necropsia, juntamente com exame histopatológico • Tais exames fornecerão informações para proteger a saúde do restante da população • Protocolos para definir e tratar doenças comuns com base nos sinais clínicos devem ser desenvolvidos e utilizados em consulta com um veterinário • Os protocolos devem dar detalhes sobre a evolução esperada da doença e a resposta ao tratamento. Quando a doença ou resposta ao tratamento não seguir o curso esperado, deve-se buscar por orientação veterinária Cuidados médicos de emergência - Um plano médico de emergência deve estar em vigor para prestar os cuidados médicos-veterinários adequados para qualquer animal que esteja ferido, em angústia ou sinais de doença significativa - Os funcionários devem ser treinados para identificar as condições que necessitam de cuidados de emergência - O plano de atendimento de emergência deve garantir queos animais possam receber atendimento médico- veterinário adequado e controle imediato da dor (No próprio local ou através de transferência para outra instalação) ou ser submetidos a técnicas humanitárias de eutanásia realizadas por médico veterinário, ou sob a supervisão deste profissional e por um indivíduo treinado e habilitado Controle da dor - Os abrigos frequentemente cuidam de animais com condições clínicas agudas ou cronicamente dolorosas - O American College of Veterinary Anesthesiologist (ACVA,2016) define a dor como um fenômeno complexo que envolve componentes fisiopatológicos e psicológicos, muitas vezes de difícil reconhecimento e interpretação nos animais - A dor deve ser identificada e tratada para aliviar o sofrimento - A dor não aliviada pode resultar em manifestações físicas crônicas, como perda de peso, catabolismo dos músculos, aumento da pressão arterial e prolongamento na recuperação de lesões ou doenças - O controle precoce da dor é essencial - A falta de tratamento para dor é inaceitável - Embora existam inúmeros sistemas de escala e escore publicados para medir a dor em animais, poucos deles foram validados - Em geral, presume-se que, se um procedimento for doloroso em seres humanos, então ele também deverá ser doloroso nos animais - É responsabilidade do abrigo reunir os achados do exame físico, a familiaridade com as espécies e raças, o comportamento de cada animal e o conhecimento do grau de dor associado - A analgesia fornecida deve ser de potência e duração apropriadas para o alívio da dor - As abordagens não farmacológicas que ajudam a aumentar o conforto e a aliviar a ansiedade podem ser utilizadas para complementar as intervenções farmacológicas (Massoterapia, fisioterapia, acupuntura são exemplos) - Nos casos em que é possível prever a ocorrência de dor, deve-se fornecer a analgesia com antecedência - Os animais devem ser reavaliados periodicamente para proporcionar alívio contínuo da dor, conforme necessidade Feito por: Emilly Rebeca - Quando não se consegue obter o alívio adequado da dor, deve-se providência a transferência do animal para um estabelecimento capaz de atender as necessidades desse paciente ou, então, realizar eutanásia Construindo protocolos comportamentais - Avaliar os fatores de risco do abrigo - Desenvolver políticas sanitárias - Treinar funcionários/voluntários - Garantir uma implementação consistente Avaliando os fatores de risco do abrigo - População vulnerável - Doenças endêmicas na comunidade - Operando além da capacidade de cuidado - Alojamento/instalação abaixo do ideal - Capacidade pessoal - Estresse – Tanto dos funcionários quanto dos animais • Para aumentar a resistência é necessário: - Redução de estrese - Promover bem-estar animal - Manter a saúde das vias áreas - Vacinação Abrigo - Em um abrigo tem: • Desenho das instalações do abrigo • Superfícies e drenagens • Temperatura, ventilação e qualidade do ar • Iluminação • Som • Agrupamento • Enriquecimento ambiental • Programas sanitários • Comportamento Desenho de um abrigo - No abrigo se tem áreas que são: • 35% para suporte público (11% Recepção, 10% administração, 7% encontro com a comunidade com os possíveis animais adotantes e 7% suporte • 65% para áreas animais (Sempre separar cães e gatos) Alojamento em grupo – Riscos - Quando realizado de maneira inadequada, gera riscos físicos de exposição as doenças infecciosas e as lesões ou morte por brigas - O uso indevido desse tipo de alojamento também provoca estresse, medo e ansiedade em alguns membros do grupo - Torna o monitoramento individual dos animais mais difícil, resultando em falha na detecção de problemas ou no acesso inadequado as necessidades básicas por alguns animais - A segurança dos funcionários do abrigo também fica comprometida, pois geralmente é mais difícil lidar com mais de um animal em um recinto Alojamento em grupo – Benefícios - O agrupamento devidamente planejado para alojamento ou atividade lúdica pode ser aceito e até mesmo desejável, quando adaptado aos animais individualmente - É uma oportunidade de interação positiva com outros animais, incluindo brincadeiras, companhia conexão física e socialização Feito por: Emilly Rebeca - Pode ser usado para proporcionar um ambiente mais enriquecido e variado Alojamento em grupo – Instalação - Característica físicas essenciais: • Tamanho adequado do recinto • Vários pontos de alimentação e áreas de repouso • Espaço apropriado para micção e defecação • Dimensões corretas permitem que os animais mantenham o devido distanciamento social • Tamanho do alojamento deve ser grande o suficiente para permitir que eles expressem uma variedade de comportamentos naturais da espécie • Devem ser fornecidos recursos suficientes não só para evitar a competição, vigilância ou proteção do recurso, mas também para garantir o acesso de todos os animais Terapia comportamental e enriquecimento ambiental - Os procedimentos podem ser adaptados, respeitando as diferenças entre as espécies - Os objetos de enriquecimento ambiental, no caso dos gatos, devem ser mais interativos do que para cães, visando prender a atenção do animal por mais tempo - São recomendados os brinquedos que se movam erraticamente e jogos com estímulo alimentar, os quais liberam petiscos - Disponibilizar locais para o animal exibir o comportamento de arranhadura, bem como melhorar a disposição de objetos e investir no espaço vertical onde o gato vive, podem enriquecer o ambiente e possibilitam a exploração física do mesmo, permitindo dessa forma expressão de um repertorio comportamental natural - Impossibilitar o acesso do gato ao local onde ele costuma eliminar erroneamente - Estabelecimento de uma rotina de estimulação física e mental por meio de exercícios físicos dentro de canil, outro espaço dentro doa brigo ou em ruas e parques também são práticas recomendáveis - Realiza-los nos momentos que antecedem a saída da figura de apego (tratador), para que o período de sua ausência coincida com o período de necessidade de descanso pelo animal - O enriquecimento social, por meio simples de inserção de outro animal na casa nem sempre é recomendável - O sucesso da terapia comportamental é extremamente dependente das atitudes do tratador e da sua percepção sobre o resultado das práticas de manejo Fármacos ou feromônios - São hormônios sintéticos parecidos com os hormônios dos animais. Serve para cães e gatos e auxilia na adaptação dos animais em situações adversas no dia a dia, seja no consultório médico veterinário, no abrigo ou em casa. (Barulhos de fogos, raios, chuvas, ambiente novo, ficar sozinho) - Não são fármacos que tem efeitos colaterais Adoção é a solução - Um abrigo é um lar temporário para o animal - Os animais têm o direito de terem um lar definitivo - Para isso, o abrigo deve trabalhar com o animal para que ele se torne adotável e alcance o êxito o quanto antes, utilizando seus recursos de maneira planejada Adoção criteriosa - Um animal requer cuidados e gera grandes responsabilidades ao tutor - O tutor deve ter condições físicas, mentais e econômicas para lidar com um animal - A adoção de um animal não deve ser realizada por impulso - Um animal não deveria ser um objeto de presente - A adoção criteriosa evita devoluções ou abandono - Um monitoramento pós-adoção é desejável para evitar abandono Etapas de adoção Feito por: Emilly Rebeca Pré-adoção: Avaliação comportamental, física e todas as informações físicas de um animal - Adoção - Pós-adoção Como melhorar a experiência dos adotantes com o abrigo? - Os adotantes precisamentrar em um ambiente que estejam limpos para os animais e cause uma boa impressão - Ter fontes de informações confiáveis sobre o temperamento e a saúde dos animais - Ter um pessoal simpático e bem treinado para atendê-lo - Ter sistemas para feedback dos clientes para impulsionar melhorias futuras - Melhor acesso aos serviços, incluindo horários amigáveis ao adotante - Marketing e comunicação aprimorados, com visibilidade na mídia local - Exposições interativas e quadros de avisos no lobby e nos corredores - Perfis de personalidade para todos os cães e gatos adultos (ASPCA Meet your Match) - Site claro, atualizado e acessível que inclua: • Passeios virtuais on-line em abrigos, incluindo um passeio com animais de companhia que leva um animal desde sua chegada ao abrigo até sua adoção por um novo tutor entusiasmado • Listagem de adoção atuais • Informações práticas sobre adoção, voluntariado, promoção e doação • Um site que oferece as pessoas recursos para realojar/doar seus animais sem entregá-los ao abrigo • Um link paras as páginas do abrigo no instagram, twitter, youtube, Pinterest e facebook (a página do facebook inclui um álbum onde as pessoas são incentivadas a postar fotos de seus animais) Documentos das diferentes etapas da adoção - Existem questionários pré-adoção, que tem várias perguntas para que os futuros responderem, e também um termo de responsabilidade e ficha de avaliação pós-adoção.