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Feito por: Emilly Rebeca 
 
Admissão de animais em um abrigo 
 
Resgate seletivo 
 
- Abrigo é um lar temporário/casa de passagem de 
animal 
- Por isso, ter um protocolo de resgate seletivo é 
essencial para que essa máxima seja verdadeira 
- Falta ou inefetividade de políticas públicas de manejo 
populacional ético de animais gera sobrecarga de 
abrigos e protetores independentes de animais 
 
Tempo de 
ação 
Sistema de 
classificação 
de risco 
Condição do 
animal 
Conduta 
Até 1h Emergência: 
Atendimento 
imediato 
Animal sem 
tutor e em 
extremo 
sofrimento 
Resgatar o 
animal e 
oferecer 
atendimento 
médico-
veterinário 
Avaliar 
eutanásia 
Até 12h Muito urgente: 
Atendimento 
no mesmo dia 
A: Abandono 
de ninhada 
sem mãe 
B: Fêmea com 
filhotes/fêmea 
prenha sem 
tutor ou 
mantedor 
A: Resgatar a 
ninhada; 
acionar a rede 
LT 
B: Resgatar a 
cadela e o 
filhote; acionar 
a rede LT 
Até 48h Urgente: 
Avaliar a 
urgência para 
providenciar 
atendimento 
em até 48hrs 
Fêmea sem 
tutor ou 
mantedor 
- Castração da 
fêmea 
- Acionar rede 
de LR para pré 
ou pós 
cirúrgico 
- Divulgar 
animal para 
adoção ou 
devolvê-la ao 
local de 
resgate 
 Pouco urgente Animais com 
pouco risco de 
morte e 
saudáveis que 
estejam na 
localidade 
-Não recolher 
Acionar a rede 
LT 
Castrar, 
vacinar, 
desverminar e 
divulgar animal 
para adoção 
 Não urgente A:Animal 
saudável em 
via publica 
B:Gato feral 
A:Não recolher 
Conversar com 
o tutor 
Acionar rede 
de LT 
B: Capturar, 
esterilização e 
devolução 
(C.E.D) 
LT = Lar temporário 
 
Falta de critério para admissão 
- Aumento da população do abrigo 
- Diminui o grau de bem-estar animal 
- Aumenta o risco de transmissão de doenças 
- Aumento do tempo de estadia 
 
Fluxograma de um centro de controle de animal 
 
 
 
Lei nº 12.916, de 16 de abril de 2008 
• Artigo 5º - Não se encontrando nas hipóteses de 
eutanásia, autorizadas pelo artigo 2º, os animais 
permanecerão por 72h à disposição de seus 
responsáveis, oportunidade em que serão 
esterilizados. 
• Parágrafo único – Vencido o prazo previsto no 
caput deste artigo, os animais não resgatados, 
serão disponibilizados para adoção e registro, após 
identificação 
Obs: Três dias é o tempo de espera de tutela, quando 
se resgata um animal. Os órgãos públicos poderiam 
castrar, mas o ideal é esperar a tutela do abrigo para 
realizar o procedimento. 
 
Triagem na admissão 
- São observados aspectos físicos 
- Histórico (Caso esteja disponível) 
- Comportamento (Pode ser diferente do 
comportamento natural) 
Feito por: Emilly Rebeca 
 
 
Capacidade X Fluxo 
 
 
• Dia de cuidado animal: A unidade básica de 
capacidade: 
- 1 dia de cuidado de animal, é uma unidade básica da 
capacidade. Isso equivale a um dia de vida do animal 
ou seja + um dia de cuidados por profissionais e 
voluntários, + um dia de consumíveis 
 
• Nem todos os dias de cuidado animal são iguais: 
- Os custos de abrigo e animal dependem da 
quantidade e qualidade de: 
▪ Habitação 
▪ Cuidados prestados 
▪ Suprimentos consumíveis 
• Capacidade: 
- Total de dias de cuidados a qualquer momento = 
Capacidade 
▪ É necessário ter um censo (população diária, 
inventário de tudo, dos animais e de onde estão 
cada animal) 
▪ Tem que pensar nas necessidades de cuidados 
▪ Suprimentos consumíveis 
= Capacidade 
Não é tão simples quanto quantas unidades 
habitacionais há disponível 
 
Capacidade de cuidado 
 
 
- Isso também tem relação entre: 
▪ Quantos animais entram? 
▪ Quantos saem? 
▪ Quanto tempo em média os animais ficam na 
ONG? = TEMPO DE ESTADIA 
 
Tempo de estadia 
- Quanto tempo (dias) em média os animais ficam no 
abrigo? 
 
▪ Como diminuir o tempo de estadia? 
- Aumentando a eficiência geral do abrigo 
- Não esperar muito tempo para realizar castrações 
- Executar planos de tratamentos eficazes e imediatos 
para os animais que necessitam de cuidados 
- Ter uma via rápida para os animais facilmente 
adotáveis 
- Mantenha- os saudáveis e trabalhados no marketing 
- Tenha mais espaço e recursos disponíveis para todos 
os outros 
Feito por: Emilly Rebeca 
 
Construindo protocolos sanitários 
- Avaliar os fatores de risco do abrigo 
- Desenvolver políticas sanitárias 
- Treinar funcionários/voluntários 
- Garantir uma implementação consistente 
 
Avaliando os fatores de risco do abrigo 
- População vulnerável 
- Doenças endêmicas na comunidade 
- Operando além da capacidade de cuidado 
- Alojamento/instalação abaixo do ideal, interfere na 
qualidade de vida e bem-estar do animal e prejudica a 
limpeza que pode facilitar na transmissão de doenças 
- Capacidade de pessoal 
- Estresse 
 
- Aglomeração além da capacidade de cuidado gera 
sanidade e biossegurança comprometidas, o uso 
inapropriado de habitação, aumento das taxas de 
contato e disseminação de doenças, aumento de 
estresse, qualidade do ar fica comprometida e a 
capacidade de pessoal comprometida 
 
▪ Para prevenir/reduzir a transmissão, é necessário: 
- Biossegurança adequada 
- Higienização adequada 
- Reconhecimento imediato de doenças 
- Isolamento de animais que começaram a apresentar 
algum sintoma clínico 
- Lar temporário para cuidar de animais que 
demandam mais atenção 
- Manutenção de capacidade de cuidado 
 
▪ Transmissão de doenças podem ser: 
- Direta 
- Oral 
- Aérea 
- Ambiental 
- Através de fômites (Pote de ração mal lavado, calçado 
ou roupa do cuidador/funcionário) 
 
▪ Para aumentar a resistência da população do 
abrigo: 
 
- Redução de estresse 
- Bem-estar 
- Manter a saúde das vias aéreas 
- Vacinação 
- Para promover saúde, é necessário fazer rondas 
diárias. Elas devem ser realizadas pelo menos uma 
vez ao dia por um individuo capacitado e treinado, 
com o objetivo de observar e monitorar 
visualmente a saúde e bem-estar de cada animal. 
(Importante anotar em sistema ou fichas – se fez 
cocô, qual a consistência, vômito, entre outros) 
 
- O monitoramento deve ocorrer antes da limpeza, 
de modo que o consumo de alimentos e a condição 
do recinto, bem como a presença de fezes, urina 
ou vômitos, possam ser anotados 
- Para os animais alojados em grupo, o 
monitoramento também deve ocorrer durante os 
horários da refeição, para que a ingestão alimentar 
ou os conflitos em torno dos alimentos possam ser 
observados 
 
▪ Considerações sobre a limpeza: 
A ordem de limpeza e cuidados, do primeiro ao último 
deve ser: 
Feito por: Emilly Rebeca 
1- Filhotes saudáveis, bem como fêmeas lactantes 
saudáveis 
2- Animais adultos saudáveis 
3- Animais não saudáveis (O ideal seria ter equipes 
diferente para que a equipe que trabalhasse como 
os animais não saudáveis, não entrasse em contato 
com os animais saudáveis) 
 
▪ Para limpeza e desinfecção efetivas deve-se 
sempre: 
1- Remover toda matéria orgânica bruta (Xixi e cocô) 
2- Pré-limpar superfícies com detergente ou 
desengordurante 
3- Aplicar desinfetante na concentração correta e por 
período suficiente 
4- Enxaguar 
5- Secar 
 
▪ Qualquer animal em que seja constatada a 
presença de: 
1- Dor 
2- Sofrimento ou angústia 
3- Deterioração rápida da saúde 
4- Problemas potencialmente letais 
5- Suspeitas de doenças zoonóticas 
- Deve ser avaliado e devidamente tratado em tempo 
hábil e oportuno 
- Quando animais aparentemente saudáveis 
permanecem abrigados por mais de 1 mês, alguns 
exames, incluindo a medição de peso e escore de 
condição corporal, devem ser realizados e registrados 
por uma equipe treinada, no mínimo uma vez por mês 
- Os exames veterinários devem ser conduzidos duas 
vezes ao ano ou com maior frequência caso se 
identifique algum problema 
- Animais geriátricos, doentes ou debilitados devem ser 
avaliados por um médico-veterinário, conforme a 
necessidade, para o devido tratamento do caso 
- Há muitos problemas desaúde que necessitam de 
avaliação e tratamentos contínuos, por isso a 
importância de um veterinário sempre acompanhando 
- As pelagens sujas, não penteadas ou embaraçadas 
causam desconforto, predispõem os animais a doenças 
de pele e, em casos extremos, podem levara a grave 
sofrimento 
- A tosa e banho adequados são um componente 
básico de saúde animal e nunca devem ser 
considerados como algo estético ou opcional 
 
▪ Como o risco de exposição a doenças é 
frequentemente alto em abrigos: 
- Os animais devem ser vacinados com as vacinas 
essenciais no momento de admissão no abrigo 
- Gestação e doença branda não são contraindicações 
para a administração de vacinas essenciais em grande 
parte dos contextos de abrigos 
- Risco de patógeno virulento em um animal não 
vacinado seria maior que risco relativamente baixo de 
problemas representados pela vacinação 
 - Atualmente, as vacinações essenciais para abrigos 
incluem vacinas contra rinotraqueíte viral felina, 
calicivírus e panleucopenia, para gatos; cinomose, 
adenovírus tipo 2, parvovírus, parainfluenza e 
bordetella broncchiseptica para cães 
- Vacinas de vírus vivo modificado produz uma resposta 
imune mais rápida 
- A vacinação contra a raiva na entrada dos animais não 
é considerada uma prioridade na maioria dos abrigos, 
pois o risco de exposição a essa doença não é alto em 
grande parte dos abrigos 
- Os animais devem ser vacinados contra raiva no 
momento da liberação ou durante sua estadia 
- O animal deve ser vacinado contra raiva na admissão 
nos seguintes casos: 
▪ Quando se prevê uma permanência prolongada no 
abrigo 
▪ Quando o risco de exposição é elevado 
▪ Quando for exigido por lei 
- Os abrigos que alojam animais por longos períodos de 
tempo tem a obrigação de garantir que as vacinas 
sejam repetidas 
- Os filhotes devem ser revacinados (cinomose, 
hepatite, parainfluenza e parvovírus canino) em um 
intervalo de 2-3 semanas durante o período de 
permanência no abrigo ou até que eles tenham mais de 
18-20 semanas de vida 
- Os protocolos para controlar e tratar reações 
adversas devem ser fornecidas por um veterinário; 
Feito por: Emilly Rebeca 
além disso, os tratamentos exigidos devem ser 
acessíveis 
- O treinamento sobre a armazenagem e a 
administração corretas das vacinas, bem como o 
tratamento das reações, devem ser supervisionados 
por um veterinário 
- As carteirinhas de vacinação devem ser guardadas 
enquanto os animais estiverem sob cuidado do abrigo 
e disponibilizada para os adotantes 
 
Controle de parasitas 
- Os animais devem ser submetidos a tratamento 
preventivo contra parasitas na entrada do abrigo e 
regularmente durante toda a sua permanência nesse 
alojamento, para evitar a contaminação do ambiente e 
minimizar os riscos para as pessoas presentes na 
instalação. 
- Em função do impacto na saúde pública, todos os cães 
e gatos devem ser vermifugados contra nematódeos e 
ancilóstomos antes de deixar o abrigo 
- Como é difícil erradicar muitos ovos de parasitas do 
ambiente é indicado fazer: 
• Remoção imediata das fezes 
• Medidas adequadas de higiene 
• Fazer instituição de tratamento quando houver os 
parasitas 
Essas são importantes etapas para ajudar a garantir 
que o parasitismo individual, ambiental ou 
populacional não ameace a saúde dos animais ou seres 
humanos 
 
Nutrição 
- Água fresca e limpa, bem como alimento próprio para 
a espécie, são necessidades nutricionais básicas para a 
saúde física dos animais 
- Água fresca e limpa sempre deve estar acessível aos 
animais, a menos que haja alguma razão médica para 
retirar a água por um período de tempo prescrito 
- A água deve ser trocada todos os dias e sempre que 
estiver visualmente suja 
- Também devem ser fornecidos alimentos compatíveis 
com a necessidades nutricionais e o estado de saúde 
de cada animal 
- A quantidade e a frequência da alimentação variam 
dependendo de fatores como estágio de vida, espécie, 
porte, nível de atividade, estado de saúde do animal e 
dieta específica escolhida 
- O alimento deve ser fresco, palatável, livre de 
contaminação e de valor nutricional suficiente para 
atender as necessidades diárias 
- O alimento colocado nos recintos dos animais deve 
ser inspecionado regularmente para garantir que eles 
esteja livre de detritos 
- Os alimentos não consumidos devem ser descartados 
após horas (O alimento tem uma camada de gordura 
que oxida em contato com o oxigênio, no final do dia a 
ração não estará mais gordurosa, com isso perdendo 
os nutrientes, o gosto e a palatabilidade) 
- O alimento que foi oferecido a um animal e não 
consumido, não deve ser fornecido a outro animal (Por 
conta de fonte de infecção, transmissão de doenças) 
 
Tratamento de animais em abrigos 
- As decisões terapêuticas devem ser tomadas com 
base em uma série de critérios como: 
• A capacidade de proporcionar alívio para os 
animais de forma segura e humanitária 
• O prognostico quanto a recuperação 
• A probabilidade de recolocação dos animais após 
tratamento 
• O número de animais que devem ser tratados 
• A duração esperada do tratamento, bem como os 
gastos e recursos disponíveis para a execução dele, 
também devem ser considerados 
• É inaceitável permitir que os animais com doenças 
infecciosas graves permaneçam na população 
geral 
• Os funcionários devem ser treinados para 
reconhecer a presença de estresse, dor e 
sofrimento nos animais, bem como uma adaptação 
bem-sucedida ao ambiente do abrigo 
• Durante um surto, deve-se estabelecer uma 
separação física entre animais ou grupo de 
animais: expostos, em risco e não expostos 
• Em algumas circunstâncias, talvez seja necessário 
interromper as admissões ou adoções de animais, 
a fim de prevenir a disseminação de doenças 
• Em outras circunstâncias, uma sala de isolamento 
devidamente preparada pode ser suficiente para 
controlar a propagação de doenças 
Feito por: Emilly Rebeca 
• A movimentação de animais deva ser interrompida 
até que se consiga implementar uma estratégia de 
controle especifica 
• A manipulação dos animais e tráfegos de pedestres 
devem ser limitados 
• Em resposta a um surto, os protocolos (vacinação, 
higienização, movimentação etc.) devem ser 
reavaliados para garantir que as medidas tomadas 
sejam eficazes contra patógenos de interesse em 
todo o abrigo. 
• Os animas dever ser submetidos a monitoramento 
em busca de sinais de doenças durante um surto, 
no mínimo duas vezes ao dia 
• Os abrigos devem evitar o retorno ou devolução de 
animais recuperados ou expostos a população 
geral enquanto houver um risco significativo de 
que eles possam transmitir doenças a outros 
animais 
• Os animais com suspeita de doença infecciosa 
devem ser isolados até que o diagnóstico ou o 
subsequente tratamento os identifiquem como 
pacientes de baixo risco para a população em geral 
• Quando um animal morre de causas inexplicáveis, 
deve-se realizar uma necropsia, juntamente com 
exame histopatológico 
• Tais exames fornecerão informações para proteger 
a saúde do restante da população 
• Protocolos para definir e tratar doenças comuns 
com base nos sinais clínicos devem ser 
desenvolvidos e utilizados em consulta com um 
veterinário 
• Os protocolos devem dar detalhes sobre a 
evolução esperada da doença e a resposta ao 
tratamento. Quando a doença ou resposta ao 
tratamento não seguir o curso esperado, deve-se 
buscar por orientação veterinária 
 
Cuidados médicos de emergência 
- Um plano médico de emergência deve estar em vigor 
para prestar os cuidados médicos-veterinários 
adequados para qualquer animal que esteja ferido, em 
angústia ou sinais de doença significativa 
- Os funcionários devem ser treinados para identificar 
as condições que necessitam de cuidados de 
emergência 
- O plano de atendimento de emergência deve garantir 
queos animais possam receber atendimento médico-
veterinário adequado e controle imediato da dor (No 
próprio local ou através de transferência para outra 
instalação) ou ser submetidos a técnicas humanitárias 
de eutanásia realizadas por médico veterinário, ou sob 
a supervisão deste profissional e por um indivíduo 
treinado e habilitado 
 
Controle da dor 
- Os abrigos frequentemente cuidam de animais com 
condições clínicas agudas ou cronicamente dolorosas 
- O American College of Veterinary Anesthesiologist 
(ACVA,2016) define a dor como um fenômeno 
complexo que envolve componentes fisiopatológicos e 
psicológicos, muitas vezes de difícil reconhecimento e 
interpretação nos animais 
- A dor deve ser identificada e tratada para aliviar o 
sofrimento 
- A dor não aliviada pode resultar em manifestações 
físicas crônicas, como perda de peso, catabolismo dos 
músculos, aumento da pressão arterial e 
prolongamento na recuperação de lesões ou doenças 
- O controle precoce da dor é essencial 
- A falta de tratamento para dor é inaceitável 
- Embora existam inúmeros sistemas de escala e escore 
publicados para medir a dor em animais, poucos deles 
foram validados 
- Em geral, presume-se que, se um procedimento for 
doloroso em seres humanos, então ele também deverá 
ser doloroso nos animais 
- É responsabilidade do abrigo reunir os achados do 
exame físico, a familiaridade com as espécies e raças, o 
comportamento de cada animal e o conhecimento do 
grau de dor associado 
- A analgesia fornecida deve ser de potência e duração 
apropriadas para o alívio da dor 
- As abordagens não farmacológicas que ajudam a 
aumentar o conforto e a aliviar a ansiedade podem ser 
utilizadas para complementar as intervenções 
farmacológicas (Massoterapia, fisioterapia, 
acupuntura são exemplos) 
- Nos casos em que é possível prever a ocorrência de 
dor, deve-se fornecer a analgesia com antecedência 
- Os animais devem ser reavaliados periodicamente 
para proporcionar alívio contínuo da dor, conforme 
necessidade 
Feito por: Emilly Rebeca 
- Quando não se consegue obter o alívio 
adequado da dor, deve-se providência a transferência 
do animal para um estabelecimento capaz de atender 
as necessidades desse paciente ou, então, realizar 
eutanásia 
 
Construindo protocolos comportamentais 
- Avaliar os fatores de risco do abrigo 
- Desenvolver políticas sanitárias 
- Treinar funcionários/voluntários 
- Garantir uma implementação consistente 
 
Avaliando os fatores de risco do abrigo 
- População vulnerável 
- Doenças endêmicas na comunidade 
- Operando além da capacidade de cuidado 
- Alojamento/instalação abaixo do ideal 
- Capacidade pessoal 
- Estresse – Tanto dos funcionários quanto dos animais 
 
• Para aumentar a resistência é necessário: 
- Redução de estrese 
- Promover bem-estar animal 
- Manter a saúde das vias áreas 
- Vacinação 
 
Abrigo 
- Em um abrigo tem: 
• Desenho das instalações do abrigo 
• Superfícies e drenagens 
• Temperatura, ventilação e qualidade do ar 
• Iluminação 
• Som 
• Agrupamento 
• Enriquecimento ambiental 
• Programas sanitários 
• Comportamento 
Desenho de um abrigo 
- No abrigo se tem áreas que são: 
• 35% para suporte público (11% Recepção, 10% 
administração, 7% encontro com a comunidade 
com os possíveis animais adotantes e 7% suporte 
• 65% para áreas animais (Sempre separar cães e 
gatos) 
 
 
 
 
Alojamento em grupo – Riscos 
- Quando realizado de maneira inadequada, gera 
riscos físicos de exposição as doenças infecciosas e 
as lesões ou morte por brigas 
- O uso indevido desse tipo de alojamento também 
provoca estresse, medo e ansiedade em alguns 
membros do grupo 
- Torna o monitoramento individual dos animais 
mais difícil, resultando em falha na detecção de 
problemas ou no acesso inadequado as 
necessidades básicas por alguns animais 
- A segurança dos funcionários do abrigo também 
fica comprometida, pois geralmente é mais difícil 
lidar com mais de um animal em um recinto 
 
Alojamento em grupo – Benefícios 
- O agrupamento devidamente planejado para 
alojamento ou atividade lúdica pode ser aceito e 
até mesmo desejável, quando adaptado aos 
animais individualmente 
- É uma oportunidade de interação positiva com 
outros animais, incluindo brincadeiras, companhia 
conexão física e socialização 
Feito por: Emilly Rebeca 
- Pode ser usado para proporcionar um ambiente mais 
enriquecido e variado 
 
Alojamento em grupo – Instalação 
- Característica físicas essenciais: 
• Tamanho adequado do recinto 
• Vários pontos de alimentação e áreas de repouso 
• Espaço apropriado para micção e defecação 
• Dimensões corretas permitem que os animais 
mantenham o devido distanciamento social 
• Tamanho do alojamento deve ser grande o 
suficiente para permitir que eles expressem uma 
variedade de comportamentos naturais da espécie 
• Devem ser fornecidos recursos suficientes não só 
para evitar a competição, vigilância ou proteção do 
recurso, mas também para garantir o acesso de 
todos os animais 
 
Terapia comportamental e enriquecimento 
ambiental 
- Os procedimentos podem ser adaptados, respeitando 
as diferenças entre as espécies 
- Os objetos de enriquecimento ambiental, no caso dos 
gatos, devem ser mais interativos do que para cães, 
visando prender a atenção do animal por mais tempo 
- São recomendados os brinquedos que se movam 
erraticamente e jogos com estímulo alimentar, os quais 
liberam petiscos 
- Disponibilizar locais para o animal exibir o 
comportamento de arranhadura, bem como melhorar 
a disposição de objetos e investir no espaço vertical 
onde o gato vive, podem enriquecer o ambiente e 
possibilitam a exploração física do mesmo, permitindo 
dessa forma expressão de um repertorio 
comportamental natural 
- Impossibilitar o acesso do gato ao local onde ele 
costuma eliminar erroneamente 
- Estabelecimento de uma rotina de estimulação física 
e mental por meio de exercícios físicos dentro de canil, 
outro espaço dentro doa brigo ou em ruas e parques 
também são práticas recomendáveis 
- Realiza-los nos momentos que antecedem a saída da 
figura de apego (tratador), para que o período de sua 
ausência coincida com o período de necessidade de 
descanso pelo animal 
- O enriquecimento social, por meio simples de 
inserção de outro animal na casa nem sempre é 
recomendável 
- O sucesso da terapia comportamental é 
extremamente dependente das atitudes do tratador e 
da sua percepção sobre o resultado das práticas de 
manejo 
 
Fármacos ou feromônios 
- São hormônios sintéticos parecidos com os 
hormônios dos animais. Serve para cães e gatos e 
auxilia na adaptação dos animais em situações 
adversas no dia a dia, seja no consultório médico 
veterinário, no abrigo ou em casa. (Barulhos de fogos, 
raios, chuvas, ambiente novo, ficar sozinho) 
- Não são fármacos que tem efeitos colaterais 
 
Adoção é a solução 
- Um abrigo é um lar temporário para o animal 
- Os animais têm o direito de terem um lar definitivo 
- Para isso, o abrigo deve trabalhar com o animal para 
que ele se torne adotável e alcance o êxito o quanto 
antes, utilizando seus recursos de maneira planejada 
 
Adoção criteriosa 
- Um animal requer cuidados e gera grandes 
responsabilidades ao tutor 
- O tutor deve ter condições físicas, mentais e 
econômicas para lidar com um animal 
- A adoção de um animal não deve ser realizada por 
impulso 
- Um animal não deveria ser um objeto de presente 
- A adoção criteriosa evita devoluções ou abandono 
- Um monitoramento pós-adoção é desejável para 
evitar abandono 
 
Etapas de adoção 
 
Feito por: Emilly Rebeca 
 
 Pré-adoção: Avaliação comportamental, física e todas 
as informações físicas de um animal 
- Adoção 
- Pós-adoção 
Como melhorar a experiência dos adotantes com o 
abrigo? 
- Os adotantes precisamentrar em um ambiente que 
estejam limpos para os animais e cause uma boa 
impressão 
- Ter fontes de informações confiáveis sobre o 
temperamento e a saúde dos animais 
- Ter um pessoal simpático e bem treinado para 
atendê-lo 
- Ter sistemas para feedback dos clientes para 
impulsionar melhorias futuras 
- Melhor acesso aos serviços, incluindo horários 
amigáveis ao adotante 
- Marketing e comunicação aprimorados, com 
visibilidade na mídia local 
- Exposições interativas e quadros de avisos no lobby e 
nos corredores 
- Perfis de personalidade para todos os cães e gatos 
adultos (ASPCA Meet your Match) 
- Site claro, atualizado e acessível que inclua: 
• Passeios virtuais on-line em abrigos, incluindo um 
passeio com animais de companhia que leva um 
animal desde sua chegada ao abrigo até sua 
adoção por um novo tutor entusiasmado 
• Listagem de adoção atuais 
• Informações práticas sobre adoção, voluntariado, 
promoção e doação 
• Um site que oferece as pessoas recursos para 
realojar/doar seus animais sem entregá-los ao 
abrigo 
• Um link paras as páginas do abrigo no instagram, 
twitter, youtube, Pinterest e facebook (a página do 
facebook inclui um álbum onde as pessoas são 
incentivadas a postar fotos de seus animais) 
 
Documentos das diferentes etapas da adoção 
- Existem questionários pré-adoção, que tem várias 
perguntas para que os futuros responderem, e 
também um termo de responsabilidade e ficha de 
avaliação pós-adoção.

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