Do conflito federativo

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ANO 2021 
PESQUISA DE JURISPRUDÊNCIA SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
 
TEMA: Do conflito federativo - EMENTA 01 
 
 
 
 
 
 
Nome da Fonte de Pesquisa (Site): Supremo Tribunal Federal 
Link da Pesquisa (Url do Site): https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search?base=acordaos& 
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Questões Inerentes ao Julgado: 
I- Qual o tipo de recurso analisado no presente caso? Recurso extraordinário 
II- Qual o Ministro Relator no presente caso? A Decisão foi tomada por uma das duas 
turmas do STF ou pelo pleno? Ministro Paulo Brossard e a decisão foi tomada pela turma 
III- a) O recurso foi conhecido (recepcionado) pelo órgão julgador? Conhecido 
b) Se sim, o recurso foi provido/acolhido ou foi improvido/rejeitado? Provido 
c) Houve mudança correlata a decisão ora atacada? Se sim, cite-a(s). Reconhecer em favor do 
contribuinte a inexigibilidade do imposto de renda estadual 
IV- Comente brevemente o seu entendimento inerente ao presente julgado, sem prejuízo das 
respostas anteriores. 
Adicional de Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer natureza. Instituição. Lei 
Estadual. Inconstitucionalidade. O Plenário desta Corte julgou inconstitucional a 
instituição do referido imposto, ante a inexistência de previa edição de Lei Complementar, 
indispensável a dirimencia de conflitos de competência entre os Estados. Recurso provido. 
(RE 148123, Relator(a): PAULO BROSSARD, Segunda Turma, julgado em 30/11/1993, 
DJ 20-05-1994 PP-12266 EMENT VOL-01745-02 PP-00268) 
 
 
 
 
 
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Discute-se acerca da lei estadual que instituiu adicional do imposto sobre a renda e proventos 
de qualquer natureza, previsto no art. 155, II, CF. Ao instituir este adicional a lei estadual 
extrapolou seus poderes, instituindo imposto antes da Lei complementar previsto no art 146 da 
CF. Em oportuna ocasião, o STF já se manifestou da impossibilidade de cobrança sem prévia 
lei complementar. Logo, sendo declarada a inconstitucionalidade da lei estadual, merece 
provimento ao recurso, reconhecendo em favor do contribuinte a inexigibilidade do imposto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PESQUISA DE JURISPRUDÊNCIA SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
 
TEMA: Do conflito federativo - EMENTA 02 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO 
TRIBUTÁRIO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. TAXA JUDICIÁRIA. PREPARO 
RECURSAL. PORTE DE REMESSA E RETORNO. ISENÇÃO. INSS. JUSTIÇA 
ESTADUAL. 1. A despesa com porte de remessa e retorno não se enquadra no conceito de 
taxa judiciária, uma vez que as custas dos serviços forenses se dividem em taxa judiciária e 
custas em sentido estrito. Precedente: AI-ED 309.883, de relatoria do Ministro Moreira Alves, 
Primeira Turma, DJ 14.06.2002. 2. O porte de remessa e retorno é típica despesa de um serviço 
postal, prestado por empresa pública monopolística e, assim, remunerado mediante tarifas ou 
preço público. Precedente: AI-QO 351.360, de relatoria do Ministro Sepúlveda Pertence, 
Primeira Turma, DJ 07.06.2002. 3. O art. 511 do Código de Processo Civil dispensa o 
recolhimento dessa despesa processual por parte do INSS, pois se trata de norma válida editada 
pela União, a quem compete dispor sobre as receitas públicas oriundas da prestação do serviço 
público postal. 4. A lei estadual, ora impugnada, apenas reproduziu o entendimento esposado 
no próprio CPC de que as despesas com o porte de remessa e retorno não se incluem no gênero 
taxa judiciária, de modo que não há vício de inconstitucionalidade no particular. 5. Verifica-
se que o art. 2º, parágrafo único, II, in fine, da Lei paulista 11.608/2003, é inconstitucional, 
uma vez que o Conselho Superior da Magistratura, como órgão de nível estadual, não possui 
competência para tratar das despesas com o porte de remessa e retorno. Declaração incidental 
de inconstitucionalidade da expressão “cujo valor será estabelecido por ato do Conselho 
Superior da Magistratura”. 6. Recurso extraordinário a que se dá provimento, para cassar o 
acórdão recorrido e determinar o processamento da apelação no Tribunal de origem. (RE 
594116, Relator(a): EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 03/12/2015, ACÓRDÃO 
ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-061 DIVULG 04-04-2016 
PUBLIC 05-04-2016) 
 
Nome da Fonte de Pesquisa (Site): Supremo Tribunal Federal 
Link da Pesquisa (Url do Site): https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search?base=acordaos& 
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Questões Inerentes ao Julgado: 
I- Qual o tipo de recurso analisado no presente caso? Recurso extraordinário 
II- Qual o Ministro Relator no presente caso? A Decisão foi tomada por uma das duas 
turmas do STF ou pelo pleno? Ministro Edson Fachin e a decisão foi tomada pelo 
Tribunal Pleno. 
III- a) O recurso foi conhecido (recepcionado) pelo órgão julgador? Conhecido 
b) Se sim, o recurso foi provido/acolhido ou foi improvido/rejeitado? Provido 
c) Houve mudança correlata a decisão ora atacada? Se sim, cite-a(s). Aplicou o § 1º do art. 511 
do Código de Processo Civil para dispensa de porte de remessa e retorno ao exonerar o seu 
respectivo recolhimento por parte do INSS 
IV- Comente brevemente o seu entendimento inerente ao presente julgado, sem prejuízo das 
respostas anteriores. 
Se refere à competência para tributar acerca de impedimentos impostos às sociedades 
profissionais de advogados, quanto à regimes de tributação, em demanda de entidade de classe 
em desfavor de órgão fiscal da municipalidade onde a dita entidade possui sede, uma vez que 
o Munícipio estabelece regras em assunto de competência da União, havendo, portanto, conflito 
federativo. Conhecido o recurso, lhe foi dado provimento, caminhando juntamente com o que 
restou-sedecidido pela decisão terminativa de 1º grau de jurisdição, ademais, ao firmar tal 
entendimento, em caráter de repercussão geral, o Ministro Relator que teve voto vencedor, 
ainda declarou inconstitucionais diversos artigos de Lei Complementar do Município de 
atuação da entidade de classe e do órgão fiscal, como também, Decreto Municipal da mesma 
localidade, que legislavam sobre assunto de competência da União. Vale dizer, que o que deu 
fundamentação para a decisão neste sentido, tem muito a ver com a competência tributária, que 
para casos análogos ao que se discute, é unicamente da União, não podendo municipalidades 
inovar a esse respeito, motivo pelo qual, insurgiram-se os requerentes a fim de que fossem 
declaradas inconstitucionais as normas da municipalidade.