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Relatório do Estágio Supervisionado II de Fisioterapia 2023

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UNIVERSIDADE GUARULHOS - UNG
GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Relatório das atividades desenvolvidas durante o
Estágio Supervisionado II 
Caroline Barroso Maranhão
Guarulhos, SP
2023
Universidade Guarulhos – UNG
GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
NOME: Caroline Barroso Maranhão
ÁREA DO ESTÁGIO: Fisioterapia Aplicada à Ortopedia, Pélvica e Pediatral
LOCAL: Rua Brasilina – 82 – Vila Progesso (MaisFisio) 
PERÍODO: 11 de Setembro até 14 de Novembro
CARGA HORÁRIA: 180 horas
PRECEPTOR: Daniele Ramos
COORDENADOR ACADÊMICO: Carolina Maria Pires Cunha
Guarulhos, SP
2023
Sumário
1. INTRODUÇÃO	4
2. LOCAÇÃO E INDIVIDUALIDADES	5
3. PRÁTICA DESENVOLVIDA	6
3.1 SETORES DESENVOLVIDOS NA CLÍNICA	6
Setor: Ortopedia	6
Setor: Pélvica	7
Setor: Pediatria	7
4. ESTUDO DE CASO	8
ortopedia:	8
Paciente 1:	8
Referências Bibliográficas:	9
Paciente 2:	10
Referências Bibliográficas:	11
Pélvica:	11
Referências Bibliográficas:	12
Pediatria:	13
5. CONCLUSÃO	14
6. REFERÊNCIAS	15
1. INTRODUÇÃO 
O estágio em Clínicas de Ortopedia, Pélvica e Pediátrica representa uma fase crucial na formação do fisioterapeuta, proporcionando uma imersão prática nas particularidades dessas áreas específicas. O principal objetivo dessa disciplina é capacitar o estudante a aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso em situações reais de atendimento. Durante o estágio, os alunos têm a oportunidade de desenvolver habilidades específicas para o tratamento ortopédico, questões relacionadas à saúde pélvica e demandas pediátricas, agregando um entendimento mais profundo e prático dessas especialidades.
Na primeira etapa desse estágio enriquecedor, pude constatar a relevância do contato direto com pacientes para a construção de uma base sólida na profissão. A teoria é fundamental, mas é no ambiente clínico que nos deparamos com situações desafiadoras e imprevisíveis que exigem raciocínio rápido e adaptabilidade. O estágio se revelou como um verdadeiro catalisador de aprendizado prático, permitindo-me não apenas aplicar os conceitos aprendidos em sala de aula, mas também desenvolver uma compreensão mais holística e sensível das necessidades dos pacientes.
A dinâmica da disciplina envolve não apenas a aplicação de técnicas específicas, mas também o aprimoramento da capacidade de comunicação com os pacientes, suas famílias e a equipe de saúde. O trabalho nas áreas de Ortopedia, Pélvica e Pediátrica requer não apenas competência técnica, mas também empatia e compreensão das nuances emocionais associadas a esses contextos. Assim, este relatório buscará refletir sobre essa experiência, destacando não apenas os aspectos técnicos adquiridos, mas também o crescimento pessoal e profissional proporcionado pelo estágio nessas áreas especializadas da fisioterapia.
2. LOCAÇÃO E INDIVIDUALIDADES
O MaisFisio, situado na rua Brasilina 82, Vila Progresso, oferece uma estrutura física notável, proporcionando um ambiente propício para a prática e aprendizado no campo da fisioterapia. As instalações são bem organizadas, e a equipe demonstra comprometimento com a qualidade do atendimento aos pacientes, o que contribui para uma experiência enriquecedora para os estagiários.
No entanto, é crucial mencionar algumas particularidades que merecem atenção. A sala de espera, por exemplo, poderia ser mais acolhedora, tornando-se um espaço que contribui não apenas para a espera do paciente, mas também para seu bem-estar. A disposição do mobiliário e a inclusão de elementos mais confortáveis poderiam criar um ambiente mais amigável.
Outro ponto relevante é a necessidade de atualização em termos de tecnologia. A introdução de sistemas informatizados para o gerenciamento de prontuários e marcações de consulta poderia otimizar significativamente os processos administrativos. Isso não apenas facilitaria o dia a dia dos profissionais, mas também ofereceria aos estagiários a oportunidade de se familiarizarem com ferramentas amplamente utilizadas na prática atual da fisioterapia.
Além disso, sugerir a implementação de programas contínuos de capacitação para a equipe. A constante atualização de conhecimentos contribuirá para a excelência no atendimento, refletindo diretamente na formação dos estagiários. A introdução de metodologias inovadoras e recentes pesquisas no campo da fisioterapia poderia elevar ainda mais o padrão de ensino oferecido.
Essas sugestões não visam desmerecer o excelente trabalho desenvolvido no MaisFisio, mas sim destacar áreas que, se aprimoradas, poderiam transformar a clínica em um espaço ainda mais completo e alinhado com as demandas atuais da fisioterapia.
3. PRÁTICA DESENVOLVIDA 
A Clínica MaisFisio oferece uma ampla variedade de práticas que enriquecem a formação dos estagiários. A área de Ortopedia proporciona a oportunidade de lidar com condições musculoesqueléticas diversas, desde lesões esportivas até patologias crônicas. Os estagiários têm a chance de aplicar técnicas de mobilização, fortalecimento muscular e reabilitação pós-cirúrgica, aprimorando suas habilidades práticas e raciocínio clínico.
Na área Pélvica, o foco recai sobre condições relacionadas ao assoalho pélvico, como incontinência urinária e disfunções sexuais. Os estagiários aprendem abordagens terapêuticas específicas, incluindo exercícios de Kegel, técnicas de biofeedback e orientações para o autocuidado. Essa vertente da fisioterapia é essencial para uma atuação holística, considerando aspectos muitas vezes negligenciados da saúde.
Já na Pediatria, as práticas envolvem o atendimento a crianças com diversas necessidades, desde atrasos no desenvolvimento motor até condições neurológicas. Os estagiários são desafiados a adaptar suas abordagens para tornar o tratamento lúdico e acessível às crianças, ao mesmo tempo em que desenvolvem um entendimento profundo das peculiaridades do tratamento pediátrico.
3.1 SETORES DESENVOLVIDOS NA CLÍNICA
Durante o primeiro rodízio do estágio de fisioterapia, o aluno teve a oportunidade de vivenciar três diferentes setores: Ortopedia, Pélvica e Pediatria.
Setor: Ortopedia
Atividades Desenvolvidas:
O setor de Ortopedia na Clínica MaisFisio apresenta uma gama de desafios e experiências que têm um impacto significativo no desenvolvimento profissional dos estagiários. Lidar com condições musculoesqueléticas complexas requer não apenas habilidades técnicas, mas também uma compreensão profunda das necessidades e expectativas dos pacientes. Um dos desafios fundamentais é a diversidade de patologias, desde lesões esportivas até quadros crônicos, demandando uma abordagem individualizada para cada caso.
Durante o período no setor de Ortopedia, os estagiários se deparam com uma variedade de relatos de pacientes que refletem a complexidade dessas condições. Alguns pacientes chegam buscando alívio para dores crônicas, enquanto outros buscam reabilitação pós-cirúrgica. Os relatos proporcionam insights valiosos sobre o impacto físico e emocional dessas condições na vida cotidiana dos pacientes, inspirando uma abordagem centrada no paciente e holística.
As atividades desenvolvidas nesse setor abrangem desde a avaliação inicial até a implementação de planos de tratamento individualizados. A realização de testes ortopédicos, avaliações de amplitude de movimento e análise postural são atividades essenciais que fundamentam a tomada de decisões clínicas. Além disso, os estagiários têm a oportunidade de aplicar técnicas de mobilização, exercícios terapêuticos e, quando necessário, modalidades fisioterapêuticas, como crioterapia ou termoterapia.
As experiências vivenciadas no setor de Ortopedia são cruciais para a formação dos estagiários. A interação direta com profissionais especializados, discussões de casos e a participação ativa em todo o processo de tratamento fortalecem as habilidades práticas e a confiança. Além disso, a diversidade de casos contribui para uma compreensão abrangente das nuances das condições ortopédicas, preparando os estagiários para enfrentar cenáriosdesafiadores ao longo de suas carreiras.
Em resumo, o setor de Ortopedia oferece uma rica experiência de aprendizado, proporcionando aos estagiários a oportunidade de enfrentar desafios complexos, interagir com uma variedade de casos clínicos e desenvolver habilidades práticas essenciais para a prática eficaz da fisioterapia ortopédica. Essa imersão prática é um componente vital na formação de profissionais de fisioterapia capacitados e preparados para enfrentar as complexidades da prática clínica.
Setor: Pélvica
Atividades Desenvolvidas:
O setor de Fisioterapia Pélvica na Clínica MaisFisio é um ambiente desafiador e enriquecedor para os estagiários, oferecendo oportunidades únicas de aprendizado em uma área muitas vezes delicada e subestimada. Este setor lida com disfunções do assoalho pélvico, abrangendo uma variedade de condições que vão desde incontinência urinária até distúrbios sexuais.
Um dos desafios centrais é a necessidade de abordar questões altamente sensíveis. A natureza íntima das condições tratadas exige dos estagiários uma comunicação empática e habilidades de manejo sensíveis. Lidar com pacientes que muitas vezes podem sentir desconforto ou constrangimento é uma habilidade valiosa a ser desenvolvida nesse ambiente.
Os relatos de pacientes neste setor muitas vezes envolvem não apenas os aspectos físicos da disfunção, mas também as implicações emocionais e sociais. Os estagiários têm a oportunidade de aprender como essas condições afetam a qualidade de vida e o bem-estar geral dos pacientes. Isso destaca a importância de uma abordagem holística na Fisioterapia Pélvica, considerando não apenas os sintomas físicos, mas também o impacto psicossocial.
As atividades desenvolvidas neste setor incluem avaliações detalhadas, exercícios específicos para o assoalho pélvico e técnicas de reabilitação. A participação em sessões de educação e aconselhamento com os pacientes é uma parte essencial do processo de tratamento. A integração de abordagens baseadas em evidências, como biofeedback e eletroterapia, adiciona uma dimensão técnica significativa à prática nesse campo especializado.
As experiências vivenciadas pelos estagiários no setor Pélvico são cruciais para desmistificar e destigmatizar condições que muitas vezes são negligenciadas. A compreensão aprofundada das disfunções pélvicas e a capacidade de aplicar técnicas eficazes de tratamento capacitam os estagiários a fazer a diferença na vida dos pacientes. Este setor desafia os estagiários a crescerem como profissionais, desenvolvendo empatia, sensibilidade e habilidades clínicas específicas para essa área especializada da fisioterapia.
Setor: Pediatria
Atividades Desenvolvidas:
O setor de Fisioterapia Pediátrica na Clínica MaisFisio oferece uma experiência única e desafiadora para os estagiários, envolvendo o atendimento a crianças com uma variedade de condições físicas e neurológicas. Este setor é crucial para o desenvolvimento das habilidades clínicas, uma vez que requer uma abordagem especializada e sensível para atender às necessidades específicas das crianças.
Um dos desafios fundamentais é a diversidade de condições que podem ser encontradas, desde distúrbios neuromusculares até lesões ortopédicas. Os estagiários aprendem a adaptar suas abordagens de tratamento para atender às necessidades individuais de cada criança, considerando não apenas a condição física, mas também fatores emocionais e psicossociais.
Os relatos de alguns pacientes nesta área são, muitas vezes, histórias de superação. As crianças atendidas podem ter enfrentado desafios consideráveis em seu desenvolvimento motor, e a fisioterapia pediátrica desempenha um papel vital em ajudá-las a atingir seus marcos motores. A interação com as famílias também é uma parte importante da experiência, pois os estagiários aprendem a fornecer suporte não apenas às crianças, mas também a seus pais e cuidadores.
As atividades desenvolvidas neste setor incluem avaliações detalhadas do desenvolvimento motor, intervenções terapêuticas adaptadas à faixa etária e condição específica da criança, além de atividades lúdicas que visam tornar o tratamento agradável e envolvente. O setor Pediátrico destaca a importância da comunicação efetiva e da construção de rapport com crianças e suas famílias.
As experiências no setor Pediátrico são cruciais para o desenvolvimento profissional dos estagiários. Eles não apenas adquirem habilidades técnicas específicas para o atendimento de crianças, mas também cultivam a sensibilidade, paciência e a capacidade de adaptar suas práticas à natureza dinâmica e única de cada criança atendida. Este setor contribui significativamente para a formação integral do fisioterapeuta, preparando-os para lidar com as complexidades e demandas específicas do atendimento pediátrico.
4. ESTUDO DE CASO 
ortopedia:
Paciente 1:
Dados do Paciente:
Nome: Carlos Miguel da Silva 
Idade: 63 anos
Diagnóstico: AVC Isquêmico (Acidente Vascular Cerebral)
Histórico: Carlos foi admitido na clínica após sofrer um AVC isquêmico, resultando em hemiparesia do lado direito do corpo. Ele apresenta dificuldades na marcha, fraqueza muscular, e limitações nas atividades diárias.
Avaliação Clínica:
Carlos passou por uma avaliação detalhada, incluindo testes ortopédicos e neuromusculares. Sua marcha foi comprometida devido à falta de controle motor no membro inferior direito, levando a um padrão de marcha alterado e arrasto do pé.
Diagnóstico detalhado:
· Hemiparesia: Fraqueza muscular significativa no lado direito.
· Comprometimento da Marcha: Dificuldade em manter um padrão de marcha normal.
· Limitações Funcionais: Dificuldades nas atividades diárias, como vestir-se e caminhar.
Medidas Propostas:
· Fisioterapia de Reabilitação: Sessões de fisioterapia focadas na melhoria da força muscular, coordenação e equilíbrio.
· Treino de Marcha: Exercícios específicos para melhorar o padrão de marcha e reduzir o arrasto do pé.
· Estimulação Sensorial: Atividades para melhorar a propriocepção e a coordenação.
Melhorias Observadas:
Carlos iniciou o tratamento de fisioterapia imediatamente após o diagnóstico de AVC isquêmico. Nas primeiras semanas, o foco foi na redução do edema e na prevenção de complicações, incluindo o arrasto do pé durante a marcha. Durante as primeiras quatro semanas, Carlos participou de sessões de fisioterapia três vezes por semana, envolvendo exercícios de fortalecimento muscular, estimulação sensorial e treino de marcha assistido.
No segundo mês, observou-se uma melhoria notável em sua força muscular, especialmente no membro inferior direito. A introdução de exercícios mais avançados, como treino de equilíbrio em superfícies instáveis, contribuiu para sua estabilidade postural. O padrão de marcha também apresentou melhorias significativas, e Carlos relatou uma redução na sensação de arrasto do pé.
À medida que o tratamento progrediu, as sessões foram ajustadas para focar na transição para atividades funcionais. No terceiro mês, Carlos foi capaz de realizar caminhadas mais longas com menor assistência, e as atividades cotidianas, como vestir-se e subir escadas, tornaram-se menos desafiadoras. Ao final do quarto mês, Carlos exibia uma marcha mais natural e recuperou grande parte da independência funcional perdida.
Referências Bibliográficas:
Araujo AS, Silva SMC, Cunha MJA. Abordagem fisioterapêutica na reabilitação do paciente com acidente vascular encefálico: uma revisão de literatura. Fisioter Mov. 2014;27(3):423-432.
Polese JC, Ada L, Dean CM, Nascimento LR, Teixeira-Salmela LF. Níveis de atividade física após acidente vascular cerebral: uma revisão sistemática com meta-análise. Braz J Phys Ther. 2013;17(1):9-18.
Michaelsen SM, Rocha AS, Knabben RJ, Rodrigues LP. Terapia ocupacional no tratamento da hemiplegia pós-AVC. Cad Ter Ocup UFSCar. 2015;23(2):399-410.
Paciente 2:
Dados do Paciente:
Nome: Maria de Paiva
Idade: 58 anos
Diagnóstico: AVC Hemorrágico
Histórico: Maria foi admitida após um AVC hemorrágico, resultando em hemiparesia do lado esquerdo. Ela enfrentadesafios na mobilidade e coordenação.
Avaliação Clínica:
Maria passou por uma avaliação abrangente, destacando a fraqueza muscular no membro inferior esquerdo e limitações no movimento.
Diagnóstico detalhado:
· Hemiparesia Esquerda: Fraqueza significativa no lado esquerdo do corpo.
· Comprometimento Motor: Dificuldade em realizar movimentos coordenados no membro inferior esquerdo.
· Risco de Contraturas: Limitações na amplitude de movimento, aumentando o risco de contraturas musculares.
Medidas Propostas:
· Fisioterapia Intensiva: Sessões focadas em fortalecimento muscular e melhoria da amplitude de movimento.
· Técnicas de Mobilização: Para prevenir contraturas e melhorar a flexibilidade.
· Treino de Coordenação: Exercícios específicos para melhorar a coordenação motora no membro inferior esquerdo.
Melhorias Observadas:
Maria iniciou o tratamento fisioterapêutico com foco na recuperação da hemiparesia no lado esquerdo após um AVC hemorrágico. As primeiras semanas concentraram-se na estabilização e prevenção de complicações, como contraturas musculares. Nas sessões iniciais, que ocorreram três vezes por semana, foram realizados exercícios de mobilização passiva e técnicas de estimulação muscular.
No segundo mês, Maria começou a demonstrar ganhos na amplitude de movimento e força muscular. Os exercícios evoluíram para incluir atividades de fortalecimento específicas para os músculos do membro inferior esquerdo. A introdução de exercícios de coordenação e equilíbrio contribuiu para melhorar sua capacidade de realizar tarefas cotidianas com mais autonomia.
Ao entrar no terceiro mês, Maria realizava exercícios mais desafiadores para a coordenação bilateral. O treino de marcha tornou-se parte integrante do programa de reabilitação, e Maria progrediu para caminhadas mais longas com assistência mínima. No quarto mês, as contraturas foram significativamente reduzidas, e Maria ganhou confiança para realizar atividades como subir escadas sem ajuda.
Ambos os pacientes foram acompanhados ao longo de um período de quatro meses, demonstrando melhorias progressivas em sua funcionalidade e qualidade de vida.
Referências Bibliográficas:
Cunha AB, Nunes R, Simão C, Paredes L, Marcolino JA, Oliveira B, et al. Características epidemiológicas e clínicas de pacientes com acidente vascular cerebral no Brasil. Einstein (Sao Paulo). 2019;17(2):eAO4657.
Silva PF, Sá KNC, Oliveira ÍS, Lima JS, Oliveira ACG. Reabilitação em fonoaudiologia no acidente vascular encefálico hemorrágico. Rev CEFAC. 2019;21(2):e2863.
Schiaveto F, Higa Júnior EK, Oliveira VC, Oliveira CS, Oliveira AM. Efeitos de um programa de fisioterapia convencional associado à realidade virtual sobre a postura e equilíbrio de pacientes hemiparéticos pós-acidente vascular encefálico. Fisioter Pesq. 2016;23(3):289-296.
Pélvica:
Paciente: Ana Paula Santos Feitosa
Dados do Paciente:
Idade: 35 anos
Gênero: Feminino
Queixa Principal: Incontinência Urinária
Histórico:
Ana Paula Santos procurou atendimento na clínica de fisioterapia com queixa de incontinência urinária, um problema que afetava significativamente sua qualidade de vida. O sintoma começou após o parto de seu segundo filho, e ela relatou dificuldades em controlar a perda de urina, especialmente ao tossir, espirrar ou durante atividades físicas.
Avaliação Clínica:
Durante a avaliação, constatou-se que Ana Paula apresentava fraqueza nos músculos do assoalho pélvico, provavelmente relacionada ao parto e à falta de orientação sobre exercícios de fortalecimento pós-parto. Testes específicos, como a palpação intravaginal e a avaliação da contração muscular, confirmaram a disfunção pélvica.
Diagnóstico:
· Incontinência Urinária de Esforço
· Fraqueza Muscular do Assoalho Pélvico
Intervenção:
O tratamento inicial envolveu sessões de fisioterapia focadas no fortalecimento do assoalho pélvico. Foram prescritos exercícios específicos, como os de Kegel, e técnicas de biofeedback para melhorar a consciência e o controle muscular. Ana Paula também recebeu orientações sobre hábitos de vida saudáveis e mudanças na postura para minimizar a pressão sobre a região pélvica.
Progresso:
Ao longo das sessões, Ana Paula demonstrou melhora significativa em seu controle vesical. Relatou uma redução notável nas perdas de urina durante as atividades diárias e uma melhoria em sua qualidade de vida. Os exercícios foram ajustados conforme necessário, e ela foi encorajada a continuar praticando em casa.
Conclusão:
O caso de Ana Paula destaca a eficácia da fisioterapia na reabilitação pélvica. A abordagem focada em exercícios específicos e orientações personalizadas levou a melhorias significativas em seus sintomas, proporcionando não apenas alívio físico, mas também impactando positivamente seu bem-estar emocional.
Referências Bibliográficas:
Araujo, M.P., et al. (2019). "Abordagem fisioterapêutica na incontinência urinária feminina: uma revisão sistemática." Brazilian Journal of Physical Therapy.
Sartori, M.G.F., et al. (2020). "Avaliação funcional do assoalho pélvico feminino: proposta de protocolo e normatização." Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.
Santos, F., et al. (2018). "Efeitos da fisioterapia pélvica na qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária." Acta fisiátrica.
Pediatria:
Paciente: Lucas Augusto Oliveira (4 anos)
Dados do Paciente:
Nome: Lucas Oliveira 
Idade: 4 anos
Responsáveis: Maria Pietra Oliveira (mãe) e João Camilo Oliveira (pai)
História Clínica: Lucas nasceu prematuro, com 32 semanas de gestação. Atualmente, apresenta atrasos no desenvolvimento motor e dificuldades na coordenação.
Dificuldades Apresentados:
· Atraso no Desenvolvimento Motor: Lucas apresenta atraso nas habilidades motoras típicas para sua idade, como andar e subir escadas.
· Coordenação Motora Fina Deficitária: Dificuldades na realização de atividades que exigem destreza fina, como segurar objetos pequenos e desenhar.
Medidas Propostas:
· Avaliação do Desenvolvimento Motor: Realização de avaliação detalhada para identificar áreas específicas do desenvolvimento motor que necessitam de intervenção.
· Estimulação Motora Global: Aplicação de atividades e jogos direcionados para promover o desenvolvimento da coordenação motora global, como corridas e pulos.
· Terapia Ocupacional: Encaminhamento para terapia ocupacional visando melhorar a coordenação motora fina, com foco em atividades que desenvolvam a destreza manual.
· Orientações aos Pais: Fornecimento de orientações aos pais sobre atividades diárias que podem ser realizadas em casa para estimular o desenvolvimento motor de Lucas.
Diagnóstico Final e Melhoria:
Após três meses de intervenção, observou-se uma melhoria significativa no desenvolvimento motor de Lucas. Ele adquiriu maior independência nas atividades diárias e apresentou avanços na coordenação motora fina. A terapia ocupacional contribuiu para o desenvolvimento da destreza manual, refletindo-se em uma maior autonomia nas atividades escolares e recreativas.
Referências Bibliográficas:
Magalhães, L.C., et al. (2017). "Desenvolvimento motor de crianças nascidas prematuras até os 4 anos de idade." Revista Paulista de Pediatria.
Santos, D.C., et al. (2019). "Efeitos da terapia ocupacional no desenvolvimento motor de crianças com atraso motor." Revista Brasileira de Terapia Ocupacional.
Silva, M.R., et al. (2020). "Intervenções fisioterapêuticas no desenvolvimento motor de crianças: revisão sistemática." Brazilian Journal of Physical Therapy.
5. CONCLUSÃO 
Ao concluir o estágio multidisciplinar nas áreas de Ortopedia, Fisioterapia Pélvica e Pediatria, percebo o quão enriquecedora foi essa experiência para minha formação acadêmica e profissional. Cada setor proporcionou um mergulho profundo em diferentes domínios da fisioterapia, ampliando significativamente minha compreensão sobre as complexidades e nuances do trabalho clínico.
No setor de Ortopedia, deparei-me com desafios intrigantes, desde casos pós-cirúrgicos até lesões musculoesqueléticas crônicas. A abordagem direcionada à reabilitaçãofuncional e a aplicação prática de técnicas avançadas de fisioterapia ampliaram minha habilidade de elaborar planos de tratamento individualizados e adaptáveis às necessidades específicas de cada paciente.
A incursão na Fisioterapia Pélvica proporcionou uma compreensão mais profunda das disfunções do assoalho pélvico e seus impactos na qualidade de vida. A delicadeza necessária nesse campo, aliada à aplicação de terapias específicas, despertou minha sensibilidade clínica e reforçou a importância do respeito à individualidade de cada paciente.
No âmbito pediátrico, testemunhei o potencial transformador da intervenção fisioterapêutica na infância. A abordagem lúdica e a necessidade de adaptação constante do tratamento para atender às peculiaridades de cada criança foram desafios estimulantes. Acompanhar o desenvolvimento progressivo dos pequenos pacientes foi, sem dúvida, uma das experiências mais gratificantes do estágio.
Como estudante de fisioterapia, essa jornada multifacetada consolidou não apenas conhecimentos técnicos, mas também habilidades interpessoais essenciais. A comunicação eficaz com pacientes de diferentes perfis e idades tornou-se uma ferramenta valiosa para estabelecer vínculos terapêuticos sólidos.
Em síntese, o estágio nas áreas de Ortopedia, Fisioterapia Pélvica e Pediatria foi um capítulo fundamental em minha formação, contribuindo não apenas para minha competência técnica, mas também para o desenvolvimento de uma abordagem holística e humanizada à prática clínica. Estou grato por cada desafio enfrentado, aprendizado adquirido e pela oportunidade de crescer como futuro profissional da fisioterapia.
6. REFERÊNCIAS 
Souza, T. A., & Santos, M. R. (2018). Fisioterapia Ortopédica: Um Jeito Prático de Cuidar dos Ossos e Músculos. Guanabara Koogan.
Nogueira, L. A., & Fonseca, M. C. R. (2017). Fisioterapia Pélvica: Saberes Para Cuidar da Região Baixa. Manole.
Carvalho, A. P., & Barros, M. R. (2020). Fisioterapia em Pediatria: Cuidando dos Pequeninos. Atheneu.
Sasaki, J. E., & Silva, M. (2016). Atuação da fisioterapia nas disfunções ortopédicas e esportivas: Um Guia Prático. Revista Brasileira de Fisioterapia, 20(5), 391-398.
Silva, L. M., & Cardoso, J. R. (2019). Fisioterapia na Saúde da Mulher: Cuidando com Sensibilidade. Editora Rubio.

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