Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE - CEFID CURSO DE FISIOTERAPIA FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA FRANCINE ANDRADE NATÁLIA AGUIAR FLORIANÓPOLIS, 2019 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE - CEFID CURSO DE FISIOTERAPIA Trabalho apresentado à disciplina de Introdução ao Método Científico e aos Serviços de Informação como requisito parcial para aprovação FRANCINE ANDRADE NATÁLIA AGUIAR FLORIANÓPOLIS, 2019 1 RESUMO Este trabalho foi elaborado para apresentação à professora Deyse Borges Machado, a qual aplica a matéria de Introdução ao Método Científico e aos Serviços de Informação ao curso de bacharelado em Fisioterapia. Além disso, possui o intuito de prévio conhecimento dentro da área para as própria acadêmicas, as quais pretendem, futuramente, ingressar neste ramo. Dentro deste, trazê-se breves explicações sobre a fisioterapia, a pediatria, e as áreas mais comuns a serem trabalhadas pelos profissionais, tendo em vista as patologias a serem tratadas, o tratamento com seus diversos métodos, e os resultados apresentados após o tratamento estar completo, além de modos de prevenção para que o quadro não volte a piorar posteriormente. Palavras-chave: Fisioterapia. Pediatria. Tratamento. Disfunções. Saúde. Florianópolis, 2019 2 LISTA DE ABREVIATURAS MEC Ministério da Educação TCC Trabalho de Conclusão de Curso Crefito Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional PC Paralisia Cerebral COFFITO Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional VNI Ventilação não-invasiva RPPI Respiração por Pressão Positiva Intermitente EPAP Pressão positiva expiratória nas vias respiratórias 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 5 2 A FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA 6 2.1 FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA PEDIÁTRICA 7 2.2 FISIOTERAPIA CARDIORRESPIRATÓRIA PEDIÁTRICA 9 2.3 FISIOTERAPIA TRAUMATOLÓGICA E ORTOPÉDICA PEDIÁTRICA 10 2.4 FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA PEDIÁTRICA 11 2.5 FISIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS CARDÍACAS PEDIÁTRICAS 12 3 CONCLUSÃO 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14 4 1 INTRODUÇÃO A fisioterapia pediátrica é uma área voltada, especificamente, para o tratamento de recém-nascidos até a adolescência ou pré-adolescência. O profissional pode trabalhar em diversas disfunções, como esqueléticas, musculares, posturais, neurológicas, respiratórias, tanto congênitas quanto adquiridas.¹ Neste trabalho, iremos abordar um pouco sobre estes ramos em que o fisioterapeuta pediátrico pode atuar, destacando a importância do tratamento destes pacientes, juntamente com a colaboração da família. Ele está organizado em apresentação da profissão de fisioterapeuta, as áreas de atuação do profissional, seguido de conclusão e referências bibliográficas. 5 2 A FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA ‘’Fisioterapia é a ciência que estuda, diagnostica, previne e recupera pacientes com distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano. Trabalha com doenças geradas por alterações genéticas, traumas ou enfermidades adquiridas. ‘’ (CREFITO, 2019) Para tornar-se um fisioterapeuta pediátrico é necessário, primeiramente, concluir o curso de bacharelado em fisioterapia em uma instituição autorizada pelo MEC, com duração média de 5 anos, concluindo a grade horária de aulas, estágios e, ao final do curso, apresentar o seu Trabalho de Conclusão (TCC). Após isso, precisa registrado no Crefito de seu estado para poder iniciar sua carreira.¹,³A partir de então, pode atuar na área de sua preferência, como a pediatria, abordada neste trabalho. O fisioterapeuta pediatra trabalha na identificação, recuperação e prevenção de disfunções,² sempre procurando tornar o ambiente lúdico para o paciente, pois crianças vivem rodeadas de brinquedos, logo, dentro de uma consulta não pode ser diferente disso, pelo fato de que mesmo quando doente, a criança sente necessidade de brincar.7 Tendo isto em vista, percebe-se que é necessário fazer atividades dentro do mundo dele, respeitando suas limitações, para que também possa haver uma maior colaboração do paciente. Normalmente clínicas e hospitais possuem salas específicas para o tratamento de crianças, que são coloridas e com brinquedos, para que eles não se sintam desconfortáveis. Também podem optar pelo tratamento domiciliar, ou atuar até mesmo em escolas e creches. Além disso, a interação com a família destes é de suma importância, pois o profissional precisa estabelecer objetivos que não desrespeitem o método de ensinamento e aprendizado que os pais propõe para seus filhos,¹ também havendo a necessidade de os pais aderirem as atividades propostas pelo fisioterapeuta, cumprindo seu papel dentro de casa, na vida diária da criança, para que haja, desta forma, uma melhora mais significativa. As afecções que são mais comumente tratadas pelos fisioterapeutas em crianças são síndrome de Down, síndrome de West, PC, espinha bífida, doenças respiratórias, atrasos do desenvolvimento neuropsicomotor e distúrbios ortopédicos diversos.4 6 2.1 FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA PEDIÁTRICA A fisioterapia em neuropediatria é reconhecida como uma especialidade pelo COFFITO desde 1998, sendo portanto umas das mais antigas e a que possui o maior número de evidências científicas dentro da fisioterapia.10 Tem como objetivo tratar as alterações congênitas ou adquiridas que possa interferir no Sistema Nervoso Central ou Periférico em desenvolvimento e, para isso, é necessário o estudo sobre o desenvolvimento neuropsicomotor da criança.11,12 Além disso, ela também auxilia na prevenção e no acompanhamento das fases da criança, avaliando suas evoluções de maneira a identificar quaisquer patologias que possam vir a surgir. Com o avanço dos estudos sobre os melhores tipos de tratamentos na área da saúde, atualmente a fisioterapia pediátrica têm utilizado alguns métodos ainda pouco conhecidos, como a terapia por meio da robótica e da realidade virtual, a terapia por contensão induzida, a tarefa orientada, entre outros. É fundamental que os profissionais dessa área mantenham-se informados sobre as técnicas atuais para que possam exercer uma prática profissional eficiente e baseada em evidência.10 Outro ponto importante dentro da pediatria são os conceitos específicos. Eles norteiam todo o pensamento que precisa ser voltado para a criança e auxiliam no tratamento específico para cada caso. Um conceito muito importante e bastante utilizado em neuropediatria é a psicomotricidade, que enfoca a relação da motricidade 11 com as funções psicológicas, o movimento propriamente dito, o desenvolvimento intelectual e o desenvolvimento afetivo. Esta linha de pensamento é de grande importância para a avaliação pediátrica, uma vez que, por meio dele, é possível estimular a criança e ensinar sobre a sua própria noção de corpo e de espaço. Além disso, outro ponto a ser ressaltado é a importância do conceito de propriocepção. Ela é definida como a noção que se tem do próprio corpo, a consciência da postura, do movimento, das partes do corpo e do equilíbrio. É um dos pensamentos mais importantes dentro da fisioterapia pediátrica, por tratar-se de crianças em desenvolvimento e que precisam ser estimuladas ao autoconhecimento. Em crianças com problemas neurológicos, é de fundamental importância a aplicação dos conceitos específicos para um um eficiente progresso. O tratamento está voltado para atrair a criança à realização dos procedimentos necessários, sendo que as atividades devem ser desenvolvidas em um ambiente lúdico, com brincadeiras e tarefas de interesse do indivíduo, para que os atendimentos tornem-se mais agradáveis e interessantes, levando a criança à uma integração saudável com o profissional e possibilitando uma maior facilidade de avaliação.11 O papel da família é também extremamente crucial dentro da fisioterapia pediátrica.11 Durante os atendimentos, é necessário o apoio à criança, encorajando-a nas tarefas apresentadas; em casa, é fundamental que alguns procedimentosespecíficos sejam continuados com atenção, bem como o apoio total à criança, seguindo as orientações do profissional, pois a convivência maior é com os familiares, e é preciso que o tratamento continue progredindo mesmo fora do consultório. Portanto, a fisioterapia em neuropediatria é notoriamente importante, seja no tratamento de crianças com patologias neurológicas, seja como meio de prevenção de doenças e estímulo ao desenvolvimento, junto com o apoio familiar durante o processo. 7 2.2 FISIOTERAPIA CARDIORRESPIRATÓRIA PEDIÁTRICA Segundo Postiaux (2004), cerca de 15 milhões de crianças abaixo dos 5 anos de idade morrem anualmente no mundo por doenças respiratórias, principalmente de pneumonia e bronquiolite. Este valor representa uma morte para cada dez crianças desta faixa etária.7 A prática da fisioterapia respiratória é usada para promover uma melhor ventilação-perfusão, para, desta forma, diminuir o trabalho ventilatório, utilizando métodos de desobstrução, higiene brônquica, prevenção de atelectasias e recrutamento alveolar,5 que melhoram as trocas gasosas e a oxigenação dos tecidos.7 Além disso, a bronquite aguda vem sendo tratada por fisioterapeutas, por conta da grande solicitação de médicos, com técnicas como a bag-squeezing, EPAP, entre outras, mesmo que sua efetividade ainda não esteja comprovada.5 Algumas das principais técnicas utilizadas pela fisioterapia respiratória para casos em geral são a Drenagem Postural, Vibração Torácica, Compressão Torácica, Percussão ou Tapotagem e Aceleração do Fluxo Expiratório. (LAMARI et al, 2006)7 O fisioterapeuta pode atuar, ainda, no pós-operatório de cirurgias cardíacas, onde algumas complicações podem ocorrer, sendo as principais a pneumonia e a atelectasia.6 Cerca de 8 a 10 crianças a cada 1000 nascimentos vivos possuem cardiopatias congênitas, sendo necessário operações. Neste quesito o fisioterapeuta vai atuar no melhoramento do quadro do paciente, recuperar e prevenir complicações pulmonares,8 além de orientar os responsáveis para a cooperar com a prevenção.7 Os métodos de tratamento utilizados para estes casos são o VNI, RPPI, espirômetros de incentivo e exercícios respiratórios em geral.9 Terapias complementares também são benéficas, como a musicoterapia, já estudado por Hatem et al (2006). Acredita-se que a música estimula a glândula pineal na liberação de endorfina,8 que reduz a liberação de catecolaminas (as quais incluem a adrenalina, noradrenalina e a dopamina), ocorrendo, consequentemente, a redução da frequência cardíaca e da pressão arterial. 8 2.3 FISIOTERAPIA TRAUMATOLÓGICA E ORTOPÉDICA PEDIÁTRICA A fisioterapia ortopédica pediátrica é responsável pela prevenção e tratamento de patologias que atingem a musculatura, os ossos, as articulações e ligamentos, abrangendo uma enorme variedade de recursos curativos. O objetivo do profissional será o de restabelecer as funções do paciente de forma segura e rápida, respeitando os limites de cada criança, sendo que cada problema será tratado de forma diferenciada conforme a necessidade dela. O fisioterapeuta desempenha um papel muito importante no tratamento das doenças ortopédicas e traumatológicas das crianças, tanto patologias congênitas quanto patologias adquiridas. A abordagem fisioterapêutica nesses casos deve ser bem fundamentada e baseada nos estudos e especificidades do desenvolvimento físico e motor.12 Como as crianças estão em fase de crescimento e desenvolvimento, deve-se prestar muita atenção durante a realização do tratamento, levando em conta que cada caso é diferente. As crianças apresentam um alto risco de lesão. Pelo menos uma em cada quatro crianças sofrem anualmente uma lesão, ocorrendo uma alta prevalência de fraturas.13 As sessões de fisioterapia abordam todas as necessidades de cada criança, de acordo com a lesão apresentada. Essas lesões podem ser advindas de malformações congênitas, alterações no crescimento e/ou desenvolvimento, surgimento de tumores ósseos ou traumas. Em todos os casos, uma avaliação detalhada permitirá uma abordagem individualizada. O melhor método a ser utilizado no tratamento fisioterápico da criança é aquela que mais se adequa à ela; para isso, é necessário que seja criado um vínculo especial e convidativo para a colaboração da mesma com os procedimentos a serem realizados. A estimulação sensorial, da propriocepção e do equilíbrio devem permanecer ativos durante todo o trabalho com o paciente. Uma terapia bastante utilizada durante os tratamentos ortopédicos é a terapia aquática.12 Este ambiente dentro de piscinas especiais possui um alto poder de estimulação devido às propriedades físicas da água, e há uma menor sobrecarga sobre as articulações, podendo ser mais fácil andar e realizar os movimentos, além de auxiliar na criação de vínculos com a criança e na sua própria reabilitação. As indicações para o tratamento hidroterápico são principalmente para pacientes que possuem elevado nível de dor, alterações da marcha, diminuição da mobilidade e fraqueza muscular. 15 9 2.4 FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA PEDIÁTRICA A fisioterapia oncológica pediátrica é uma especialidade que tem como metas preservar e restaurar a integridade cinético-funcional de órgãos e sistemas, assim como prevenir, tratar e minimizar os distúrbios e sequelas causados às crianças pelo tratamento oncológico. Devido ao avanço das técnicas da fisioterapia oncológica, os pacientes têm apresentado uma grande melhora na qualidade de vida durante o tratamento. Percebe-se, cada vez mais, a contribuição do fisioterapeuta na reabilitação, nos cuidados paliativos, na manutenção das funções e consequentemente na melhora das atividades de vida diária e qualidade de vida. Vê-se que paralelamente a evolução do tratamento médico tornou-se muito importante a abordagem multidisciplinar do paciente. Não se preocupando somente com a recuperação do câncer, mas também com a reabilitação global, nos aspectos social, psicológico, físico, motor, e a própria reabilitação da essência infantil, que faz parte de todo o processo. Por apresentar um conjunto de possibilidades terapêuticas especiais, desde a recuperação funcional até os cuidados paliativos, o fisioterapeuta pediátrico se tornou um profissional imprescindível dentro da equipe de tratamento de crianças com câncer. Alguns objetivos do fisioterapêuta pediátrico são: aliviar a dor e os sintomas decorrentes da patologia e do tratamento; melhorar o conforto, minimizando as complicações e proporcionando a melhora da qualidade de vida dos pacientes, inclusive contribuindo para prevenir complicações advindas do câncer ou do seu tratamento - tudo isso de uma maneira leve e descontraída, buscando sempre adentrar o mundo das crianças com brincadeiras e tarefas; evitar sequelas que possam ser incapacitantes antes que elas ocorram; atuar na manutenção e restauração da função motora; estimular a propriocepção durante todo o tratamento, pois a consciência corporal é uma das coisas mais importantes dentro do tratamento fisioterápico. Os cânceres infantis variam dos encontrados em adultos. Conforme a literatura, os mais encontrados em crianças são a leucemia, os sarcomas e os tumores embrionários. No tratamento pediátrico, é interessante que o fisioterapeuta produza uma lista com objetivos de trabalho para a cura, além de citar que o paciente gosta e pode realizar - para facilitar o processo de recuperação - e o que não pode realizar, a fim de obter todas as informações necessárias para um trabalho eficiente. Dessa forma, o profissional conseguirá estabelecer metas funcionais para a criança que se relacionem com as necessidades dela e com as expectativas dos familiares. Algumas intervenções fisioterapêuticas para o tratamento de incapacidades relacionadas ao câncer são: exercícios de fortalecimento muscular; exercícios de amplitude de movimento; técnicas para prevenir lesões cutâneas e de decúbito; exercícios pulmonares e desobstrução; uso de órteses para promover o apoio do membro, aumento da estabilidade articular, e minimizaçãoda dor. O papel da família durante todo o processo é de fundamental importância. O apoio dado é eficaz na recuperação, tanto física quanto mental, o que auxilia o tratamento como um todo, visto que um complementa o outro. [14] 10 2.5 FISIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS CARDÍACAS PEDIÁTRICAS As cardiopatias estão entre os defeitos congênitos mais comuns ao nascimento e acometem de 8 a 10 crianças a cada 1.000 nascidos vivos. Estima-se que, anualmente, em todo o Brasil, haja o aparecimento de aproximadamente 28 mil novos casos de cardiopatias.6 Atualmente, a cirurgia cardíaca pediátrica possui um universo próprio. Esse envolve a integração entre os dados clínicos, os recentes avanços tecnológicos e o desenvolvimento de novas técnicas cirúrgicas. Assim, buscam-se resultados cada vez mais efetivos e que gerem menor agressão à criança.8 O fisioterapeuta atua nos períodos pré, peri e pós-operatório para melhorar o quadro clínico do paciente, prevenir e recuperar complicações pulmonares, auxiliar na reabilitação social, reduzir os efeitos negativos provenientes da cirurgia e da restrição ao leito.8 Alguns objetivos do fisioterapeuta são: melhora da oxigenação, preservação de condições satisfatórias de ventilação pulmonar e manutenção da permeabilidade das vias aéreas.6,8 A atuação do fisioterapeuta em pacientes que passam por cirurgia cardíaca diminua o tempo de permanência desses no centro de terapia intensiva, auxilia na deambulação o mais precocemente possível e reduz o tempo de internação hospitalar.9 No pré-operatório, a fisioterapia utiliza técnicas desobstrutivas, reexpansivas, apoio abdominal e orientação da importância e os objetivos da intervenção fisioterapêutica aos pais ou acompanhantes, ou aos pacientes capazes de compreendê-las.8 As técnicas utilizadas pela fisioterapia no pós-operatório incluem vibração na parede torácica, percussão, compressão, hiperinsuflação manual, manobra de reexpansão, drenagem postural, estimulação da tosse e alguns exercícios respiratórios.6,8 O hospital é um ambiente estressante para a criança, que acaba por somatizar a doença, a hospitalização e os procedimentos cirúrgicos e invasivos. Essa somatória leva à manifestação de ansiedade e de dor de caráter emocional, além da dor física. Nesses casos, terapias não-convencionais têm ganhado espaço junto à terapia tradicional; o fisioterapeuta pode estimular a criatividade e o bem estar da criança com brincadeiras e interações, ao mesmo tempo que ajuda a construir a recuperação do paciente.8 11 3 CONCLUSÃO O trabalho do fisioterapeuta pediátrico é de suma importância, pois este é habilitado a cuidar especificamente de crianças, e necessita estar apto a tratar doenças de origens diversas, como musculares, esqueléticas, neurológicas, respiratórias, entre outras. Para isso, o conhecimento do profissional deve ser atualizado constantemente, buscando seu aprofundamento. Ao cuidar de crianças, a interação com os pais e outros familiares responsáveis é super importante, e o profissional precisa ser capaz de realizar um trabalho em conjunto com os mesmos, estimulando a motivação e o interesse da criança e estabelecendo objetivos que respeitem a situação familiar, social e educativa do paciente, a fim de complementar o tratamento e potencializar os resultados através do apoio da família. Portanto, conclui-se que o fisioterapeuta pediátrico é fundamental para a área da saúde, realizando trabalhos específicos necessários ao desenvolvimento geral das crianças, tendo elas patologias ou não, atuando então na prevenção e na estimulação motora, psíquica e social. 12 https://www.guiadacarreira.com.br/carreira/fisioterapia-pediatrica/ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. GUIA da carreira. Tudo sobre fisioterapia pediátrica. Disponível em:<https://www.guiadacarreira.com.br/carreira/fisioterapia-pediatrica/>. Acesso em 10 jun. 2019. 2. CREFITO 9. O que é fisioterapia? Disponível em: <http://www.crefito9.org.br/pagina-inicial>. Acesso em 10 jun. 2019. 3. MUNDO vestibular. Descubra o que faz um fisioterapeuta e como se tornar um. Disponível em: <https://www.mundovestibular.com.br/articles/18895/1/Descubra-o-que-faz-um-fisioterapeut a-e-como-se-tornar-um/Paacutegina1.html>. Acesso em 10 jun. 2019. 4. E., Ensin. O que é fisioterapia pediátrica? Disponível em: <https://mastermindchannel.com/o-que-e-fisioterapia-pediatrica/>. Acesso em 10 jun. 2019. 5. LUISI, Fernanda. O papel da fisioterapia respiratória na bronquiolite viral aguda. Scientia Medica, Porto Alegre, v. 18, n. 1, p. 39-44, jan./mar. 2008. Disponível em: <file:///C:/Users/Dell/Downloads/2312-42411-1-PB%20(1).pdf>. Acesso em 13 jun. 2019. 6. CAVENAGHI, Simone, et al. Importância da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica. Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular/Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery [en linea] 2009, 24 (Julio-Septiembre). Disponível em: <https://www.redalyc.org/pdf/3989/398941872021.pdf>. Acesso em 13 jun. 2019. 7. CONCEIÇÃO, Elinaldo dos Santos da, et al. Atendimento pediátrico humanizado, reação da criança e satisfação dos pais no serviço público e privado de fisioterapia respiratória. Estação Científica (UNIFAP). Macapá, v. 1, n. 2, p. 69-84, 2011. Disponível em: <https://periodicos.unifap.br/index.php/estacao/article/view/242/elinaldov1n2.pdf> Acesso em 13 jun. 2019. 8. SILVA, MEM, et al. - Cirurgia cardíaca pediátrica: o que esperar da intervenção fisioterapêutica? Rev Bras Cir Cardiovasc vol.26 no.2 São José do Rio Preto Apr./June 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbccv/v26n2/v26n2a18>. Acesso em 13 jun. 2019. 13 9. COSTA, Talita Moreira da. Atuação da fisioterapia respiratória no pré e pós operatório de cirurgia cardíaca em pediatria: uma revisão bibliográfica. Ribeirão Preto, SP, 2013. Disponível em : <ses.sp.bvs.br/lildbi/docsonline/get.php?id=3880> . Acesso em 14 jun. 2019. 10. FACULDADE INSPIRAR. Fisioterapia neurofuncional pediátrica. Disponível em: <https://www.inspirar.com.br/cursos/pos-graduacao/fisioterapia-neurofuncional-pediatrica/>. Acesso em 14 jun. 2019. 11. OLIVEIRA, Letícia S. de. Fisioterapia em pediatria e neuropediatria. Folha Saúde, 2014. Disponível em: <http://www.jornalfolhadosul.com.br/noticia/2014/09/02/fisioterapia-em-pediatria-e-neurope diatria>. Acesso em 14 jun. 2019. 12. TRABALHOS FEITOS, 2012. Fisioterapia ortopédica na pediatria. Disponível em: <https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Fisioterapia-Ortop%C3%A9dica-Na-Pediatria/227 929.html>. Acesso em 15 jun. 2019. 13. ALBERT EINSTEIN, Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa. Fisioterapia aplicada a patologias ortopédicas no população pediátrica. São Paulo, SP, 2019. Disponível em: <https://www.einstein.br/ensino/atualizacao/fisioterapia_aplicada_a_patologias_ortopedicas_ na_populacao_pediatrica>. Acesso em 15 jun. 2019. 14. VOLL Pilates Group, 2017. Tudo o que Você Precisa Saber Sobre Fisioterapia Oncológica. Disponível em: <https://blogfisioterapia.com.br/fisioterapia-oncologica/>. Acesso em 15 jun. 2019. 15. CREFITO 15. Fisioterapia aquática: prevenção e reabilitação através da água. Disponível em: <http://www.crefito15.org.br/fisioterapia-aquatica-prevencao-e-reabilitacao-atraves-da-agua> . Acesso em 16 jun. 2019. 14
Compartilhar