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Trabalho turismo

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2
NOME DA INSTITUIÇÃO 
NOME DO ALUNO 
Nome do curso 
PERSPECTIVAS DO TURISMO SOCIAL NO BRASIL 
CIDADE
2022
NOME DO ALUNO 
Nome do curso 
PERSPECTIVAS DO TURISMO SOCIAL NO BRASIL 
Monografia apresentada no curso de Turismo da Universidade XXX como método de obtenção de nota. 
Orientador: 
CIDADE
2022
FOLHA DE APROVAÇÃO
Nome do Autor
PERSPECTIVAS DO TURISMO SOCIAL NO BRASIL 
“Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Turismo da Faculdade XXX como método de obtenção de título ... 
Data da aprovação: ____/_____/20_____
Banca examinadora: 
Prof. 
Instituição: 
Prof. 
Instituição: 
Prof. 
Instituição: 
Dedico esse trabalho a minha família e aos meus amigos que me auxiliaram ao longo dessa caminhada, sabendo entender os momentos em que não estive presente. 
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pela força, sabedoria e ajuda para ultrapassar os obstáculos que foram encontrados ao longo da caminhada. 
Aos meus pais por todo o amparo emocional, experiência e apoio que nos deram para que chegássemos ao final dessa jornada. 
Á minha família por sempre nos motivar a ir pra frente. 
Aos nossos queridos orientadores pelas correções e lições de vida que nos foram passados para que permitisse um melhor desenvolvimento estudantil. 
Aos nossos professores que nos acompanharam ao longo de todo o curso. 
A todas as pessoas que colaboram de maneira direta ou indireta ao sucesso desse trabalho. 
RESUMO 
As atividades turísticas são comumente desenvolvidas nas regiões mais ricas, porém sua renda é mais relevante em regiões mais pobres, segundo dados do IBGE (2009), o turismo é responsável por abordar 6% dos empregos no Brasil, sendo a maior parte da população no país constituinte da classe média, a socialização da atividade é um fator importante a ser considerado, sendo assim esse trabalho possui como seu objetivo principal demonstrar a evolução do Turismo Social no Brasil numa perspectiva evolutiva do modelo de gestão. E como seus objetivos específicos: Contextualizar no mundo e no Brasil o turismo Social; Apresentar a evolução do conceito de turismo social; Analisar historicamente o turismo social no Brasil. Sendo assim esse trabalho trata-se de uma revisão sistemática visto que procura encontrar na literatura artigos que tratem do tema em questão. A pesquisa bibliográfica foi realizada nas plataformas do Scielo, PUBMED e GoogleAcadêmico. O turismo anteriormente era visto como algo a ser exercido apenas pelos que possuíam um maior valor de renda, fator esse que está em constante mudança, a melhoria nos projetos seria algo viável para o desenvolvimento de novas oportunidades. 
PALAVRAS-CHAVE : Turismo, Turismo social, Globalização. 
ABSTRACT 
Tourist activities are commonly developed in the richest regions, but their income is more relevant in the poorest regions, according to IBGE data (2009), tourism is responsible for approaching 6% of jobs in Brazil, with most of the population in the constituent country of the middle class, the socialization of the activity is an important factor to be considered, therefore this work has as its main objective to demonstrate the evolution of Social Tourism in Brazil in an evolutionary perspective of the management model. And as its specific objectives: To contextualize Social tourism in the world and in Brazil; Present the evolution of the concept of social tourism; Historically analyze social tourism in Brazil. Therefore, this work is a systematic review since it seeks to find articles in the literature that deal with the topic in question. The bibliographic research was carried out on the platforms of Scielo, PUBMED and GoogleAcadêmico. Tourism was previously seen as something to be exercised only by those with a higher income value, a factor that is constantly changing, improving projects would be something viable for the development of new opportunities.
KEYWORDS: Tourism, Social tourism, Globalization.
SUMÁRIO 
1.	INTRODUÇÃO	9
2.	TURISMO	10
2.1	Turismo no mundo	10
2.2	Turismo no Brasil	11
3.	TURISMO SOCIAL	12
3.1	Evolução do termo	12
3.2	Turismo social definições	12
3.3	Turismo social no Brasil	14
4.	METODOLOGIA	15
5.	RESULTADOS E DISCUSSÃO	17
1. INTRODUÇÃO 
O turismo constitui uma importante atividade econômica, essa torna possível a obtenção de renda, aumento de empregos, redistribuição de renda regional, é capaz de abranger todo o setor privado, atualmente é considerado algo capaz de abranger todas as classes devido a evolução que existe no setor (RABAHY, 2007).
Segundo Netto (2003, p. 45):
“Há muitas dificuldades na definição das palavras turista, viagem, turismo, visitante e termos semelhantes. Estas definições tornam-se especialmente aparentes quando se começa a comparar as definições usadas por vários governos. Tem-se feito progresso em direção ao consenso de definições internacionais, mas ainda existe muita variação na terminologia do turismo doméstico.” (NETTO, 2003, p. 45)
	As atividades turísticas são comumente desenvolvidas nas regiões mais ricas, porém sua renda é mais relevante em regiões mais pobres, segundo dados do IBGE (2009), o turismo é responsável por abordar 6% dos empregos no Brasil, sendo a maior parte da população no país constituinte da classe média, a socialização da atividade é um fator importante a ser considerado, sendo assim esse trabalho possui como seu objetivo principal demonstrar a evolução do Turismo Social no Brasil numa perspectiva evolutiva do modelo de gestão. E como seus objetivos específicos:
1. Contextualizar no mundo e no Brasil o turismo Social;
2. Apresentar a evolução do conceito de turismo social;
3. Analisar historicamente o turismo social no Brasil; 
Segundo a Organização Internacional do Turismo Social, a definição de turismo social é “O turismo social compreende quaisquer atividades que contribuam, de forma justa e sustentável, para um maior acesso a férias e atividades turísticas para todos”. Havendo grande diversidade na quantidade de pessoas que realizam a atividade é necessário que o governo reconheça a necessidade de desenvolvimento 
2. TURISMO 
Segundo Haddad (2013, p. 175):
“Um dos aspectos mais significativos que marcam os estudos em antropologia do turismo é o da mudança cultural percebida em sociedades hospedeiras em conseqüência do impacto de um fluxo turístico. Muitas vezes essas mudanças são acompanhadas de uma reorganização da população hospedeira em linhas étnicas, ou seja, com o estabelecimento de etnicidades orientadas para o turismo. O artigo pretende examinar as relações entre turismo e etnicidade em termos teóricos e tentar promover uma melhor compreensão do turismo étnico para o meio acadêmico. (HADDAD, 2013, p. 175)
	A definição utilizada pela OMT (Organização Mundial do Turismo) em 1991, é que: "o turismo compreende atividades desenvolvidas por pessoas ao longo de viagens e estadas em locais situados fora do seu enquadramento habitual por um período consecutivo que não ultrapasse um ano, para fins recreativos, de negócios e outros". (CUNHA, 1997, p. 9)
	No plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espirito Santo, o turismo foi analisado criteriosamente sob aspectos relevantes da economia e sociedade, através de sua capacidade de produzir empregos e sua fonte inesgotável de conservar a história e produzir conhecimentos (ALMEIDA, 2015). 
2.1 Turismo no mundo 
O turismo mundial é considerado uma das atividades mais lucrativas, segundo a OMT o turismo internacional cresce em ritmo acelerado cerca de 200% nos primeiros três meses do ano, esse apresenta recuperação em período pós pandemia. O número de viagens internacionais é um fator a ser considerado nos últimos anos, desenvolvimentos tecnológicos, avanços ao longo do processo de globalização, aumento considerável do tempo de lazer são fatores responsáveis por explicar a situação atual (SILVA, 2017). Podemos verificar na figura 1 que o maior destino encontrado, possuindo dessa forma a maior renda é oCaribe. 
Figura 1: Destinos de turismo internacional 
Fonte: Gomes, 2022.
2.2 Turismo no Brasil 
Por sua origem de etnias variadas e com isso a adversidade cultural, tendo dessa forma o país uma das maiores economias do mundo, o Brasil é responsável por atrair diversos mercados e com isso segmentos variados do turismo. Alguns segmentos específicos do mercado brasileiro de turismo detêm significativas participações, segundo Diamandis (2012, p. 45):
“O turismo de lazer, voltado para o segmento de mercado de sol e praia, continua a se destacar, principalmente em áreas litorâneas como Rio de Janeiro, Santa Catarina e estados do Nordeste. Este segmento tem suporte das atividades de ecoturismo na região da floresta amazônica (incluindo aquelas no rio Amazonas), no eixo PantanalBonito, na região Centro-Oeste e em porções da Mata Atlântica no Sul e Sudeste. O turismo cultural e histórico é preponderante em Minas Gerais, Pernambuco e na Bahia, sendo o estado de São Paulo e a região Sul reconhecidos como destinos gastronômicos, assim como para negócios e eventos. Vários eventos culturais e religiosos do país também são populares, incluindo aqueles relacionados ao Réveillon, ao Carnaval, à Páscoa, às festas juninas e regionais.” (DIAMANDIS, 2012, p. 45)
3. TURISMO SOCIAL 
3.1 Evolução do termo
Segundo Alves (2004), o termo turismo social teve sua origem na Europa no final do século XX, sendo a Alemanha o país pioneiro a desenvolver a modalidade de maneira adequada e consistente, uma vez que os objetivos iniciais estiveram centrados, na maior parte em manipulação da população trabalhadora, do que no bem-estar adequado da população. Após a Segunda Guerra Mundial o turismo que antes era controlado pelo partido nazista passou a ser monitorado ás Federações e Sindicatos de operários no intuito de atender as diferenças de classes. 
Segundo a Organização Internacional de Turismo Social (2018, s. p.): “O turismo social compreende quaisquer atividades que contribuam, de forma justa e sustentável, para um maior acesso a férias e atividades turísticas para todos”. O país considerava que qualquer forma de viagem em que fosse realizada descobertas, trocas e responsáveis por possibilitar conhecimento. 
3.2 Turismo social definições 
Panosso Netto e Ansarah (2009), nos diz que: 
“A demanda por turismo não é distribuída igualmente entre todos os indivíduos de uma determinada população, o mais comum é que a porção da população com maior poder de compra consuma mais produtos e serviços turísticos que a porção mais pobre, criando uma participação desigual no consumo do turismo. Surge então, a necessidade de se democratizar o acesso à atividade turística.” (PANOSSO NETTO e ANSARAH, 2009, p. 87)
	Tendo em pensamento a inclusão social é nesse contexto em que se insere o turismo social, Beni (2001), nos diz que:
“ Identifica que a demanda por turismo social utiliza meios de transportes mais econômicos, faz percursos mais curtos, permanece menos tempo nos locais visitados, restringe seus gastos às necessidades básicas, viaja predominantemente no período de férias, ocupa hotéis de nível médio ou albergues e utiliza sistemas de financiamento ou parcelamento da viagem.” (BENI, 2001, p. 15)
	Cabe ainda ressaltar que o Ministério do Turismo, define que o turismo social é a forma existente para conduzir o desenvolvimento de práticas na atividade turística promovendo a igualdade nas oportunidades, tendo em mente a equidade, exercício de cidadania e a solidariedade (EUGENIO, 2017). 
	Esse ainda nos diz que: 
“[...] o Turismo Social vem sendo tratado pelo Ministério do Turismo sob uma nova visão, como uma forma de se conduzir e praticar a atividade turística, visando promover a igualdade de oportunidades, sem discriminação, acessível a todos, de maneira solidária, em condições de respeito e sob os princípios da sustentabilidade e da ética. Portanto, as premissas, estratégias e ações definidas para o Turismo Social perpassam transversalmente todos os segmentos ou tipos de turismo, como forma de se promover a inclusão pela atividade turística.” (BRASIL, 2006a, p. 4)
	Tendo essa perspectiva Krippendorf (2001, p. 45):
“Depois do “direito às férias”, o “direito à viagem” tornou-se uma reivindicação sociopolítica: todas as camadas sociais devem ter acesso à mesma. Repouso e férias tornaram-se sinônimos de turismo. A necessidade de relaxamento é reconhecida e orientada para o turismo e transformada em viagem (grifo nosso).” (KRIPPENDORF, 2001, p. 45)
	A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 10 de dezembro de 1948 nos diz que “todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas” (UNESCO, 1998). Tendo isso em mente o artigo 7 da Constituição Federal do Brasil, assegura ao trabalhador o direito a férias remuneradas. 
“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.”
	O público-alvo do turismo social é a população de menor renda, sendo essa desenvolvida com o apoio considerável da iniciativa pública, a atividade deve ser uma preocupação de todos os mais diversos setores englobados, sendo considerada dessa forma uma ótima atividade econômica (SANTANA, 2014). 
3.3 Turismo social no Brasil 
Consequentemente ao planejamento alemão os países desenvolveram ao longo do século XX, modelos de turismo social elaborados de acordo com a particularidade pública e econômicas dos países começaram a ser implantadas, sendo atualmente desenvolvido em vários locais no Brasil o termo ainda é pouco conhecido. Segundo Trigo (2001, p. 40):
“O turismo e o lazer social são viáveis, têm uma importância sociopolítica e podem ser deliciosos para os consumidores e lucrativos para os produtores. Nos países desenvolvidos, ele é uma realidade, mas nos países subdesenvolvidos ainda é uma utopia, um sonho a ser realizado. Um assunto teórico para livros, jornais ou revistas.” (TRIGO, 2001, p. 40)
	Na concepção de Oliveira (2001) as grandes empresas e corporações teriam a responsabilidade em promover o turismo social, segundo o Ministério do Turismo (2006):
“O Ministério do Turismo entende que o papel do Estado é de agente incentivador e coordenador no que diz respeito à participação de outros órgãos de governo, da sociedade civil organizada e do setor privado em relação ao turismo, com objetivos claramente definidos de recuperação psicofísica e de ascensão sociocultural e econômica dos indivíduos. Assim, não são explicitadas as questões de subsídios e subvenções públicas como pressuposto para caracterizar o Turismo Social (não que não devam existir, apenas não devem ser estes os elementos diferenciais). Nessa perspectiva, procura-se desenvolver o turismo com vistas à inclusão, privilegiando a ótica de cada um dos distintos atores envolvidos na atividade: o turista, o prestador de serviços, o grupo social de interesse turístico e as comunidades residentes nos destinos.” (BRASIL, 2006b, p. 5)
	
4. METODOLOGIA
	Será realizado uma revisão de literatura que segundo Maden e Kotas (2016): 
“Revisão da literatura é o processo de busca, análise e descrição de um corpo do conhecimento em busca de resposta a uma pergunta específica. “Literatura” cobre todo o material relevante que é escrito sobre um tema: livros, artigos de periódicos, artigos de jornais, registros históricos, relatórios governamentais, teses e dissertações e outros tipos.” (MADEN e KOTAS, 2016)
	Existem atualmente 3 tipos de revisão de literatura, são estas segundo Maden e Kotas (2016): 
i. Revisão narrativa: não usa critérios para a busca e análise da literatura, é comumente usada para a fundamentação teórica de artigos, teses e dissertações; 
ii. Revisão sistemática: trata-se de uma investigação cientifica. São normalmente constituídas por estudos observacionais ou experimentais, são responsáveis por testar hipóteses e possuem como objetivo levantare avaliar criticamente um tema;
iii. Revisão integrativa: Trata-se de uma revisão rigorosa, no intuito de combinar diversas metodologias, tendo como base delineamento experimental e não experimental.
Sendo assim esse trabalho trata-se de uma revisão sistemática visto que procura encontrar na literatura artigos que tratem do tema em questão. A pesquisa bibliográfica foi realizada nas plataformas do Scielo, PUBMED e GoogleAcadêmico. Utilizando os seguintes descritores: Turismo, Turismo social, Globalização. 
Os critérios de inclusão foram: artigos de autoria própria que abordassem a temática proposta, casos clínicos, revisões de literatura que foram publicados dando prioridade para os últimos anos de publicação. Os critérios de exclusão foram: cartas de editor e artigos que não possuem o tema central do projeto. Segundo Bento (2012):
“A revisão da literatura é uma parte vital do processo de investigação. Aquela envolve localizar, analisar, sintetizar e interpretar a investigação prévia (revistas cientificas, livros, actas de congressos, resumos, etc.) relacionada com a sua área de estudo; é, então, uma análise bibliográfica pormenorizada, referente aos trabalhos já publicados sobre o tema. A revisão da literatura é indispensável não somente para definir bem o problema, mas também para obter uma ideia precisa sobre o estado actual dos conhecimentos sobre um dado tema, as suas lacunas e a contribuição da investigação para o desenvolvimento do conhecimento.”
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O turismo social é visto não apenas como um segmento, mas uma abordagem transversal, segundo o Ministério do Turismo (2006): 
“O Turismo Social compreende uma forma de turismo. A forma de conduzir refere-se à maneira de entender, conceber e direcionar políticas e orientar os processos que levam ao desenvolvimento do turismo. A forma de praticar refere-se às circunstâncias de acesso à experiência turística. Ambas devem ser mediadas pela premissa da ética (nas relações turísticas comerciais, com as comunidades receptoras e com o ambiente) e da sustentabilidade no seu sentido mais amplo (econômica, social, cultural, ambiental e política).”
	Sendo que segundo Zapata (2006) as atividades turísticas que são voltadas para o turismo social são as responsáveis por produzir maior renda. Esse ainda nos diz que: 
“No Brasil, notam-se iniciativas isoladas de empresas e associações de classe, voltadas ao fomento do turismo socializado, ao passo que a vasta maioria preocupa-se tão somente em intensificar o turismo de massa ou convencional, eis que este garante o retorno rápido dos investimentos no setor. Podemos afirmar a inexistência de uma política que vise especificamente atender as classes populares na prática do Turismo.”
	São demonstradas ainda poucas iniciativas voltadas para a promoção de turismo social, aparecem dessa forma como precursoras do tema, conforme demonstrado no gráfico 1 a atividade é encontrada como a segunda a ser executada. 
Gráfico 1: Turismo no Brasil. 
Fonte: Gonçalves, 2017. 
	Entre os programas de destaque o desenvolvido pelo Serviço Social do Comércio no Brasil é um exemplo relevante de boas práticas esse que possui como sua finalidade promover de forma adequada a inclusão social e a sustentabilidade através da realização de atividades turísticas, segundo o SESC (2018): 
“A entidade possui uma central de viagens que planeja e executa as ações de turismo social, oferecendo ao participante diversos pacotes para destinos dentro do território nacional e possibilitando o pagamento parcelado das despesas da viagem.” 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O turismo social é considerado um produto turístico de qualidade, esse possui preço acessível e formas facilitadas de pagamento, podendo ser realizado o parcelamento em formas mais diversificadas, sendo o SESC considerado referência no assunto esse disponibiliza ainda desconto para seus funcionários, podendo esse servir como motivador para a implementação do projeto em outras empresas.
Ainda são poucos os projetos voltados para o turismo social esse é constantemente marginalizado pelo mercado poderia se tornar um método de garantir passeios e lazer aos que possuem menor renda, tendo em mente o orçamento disponível para esses. 
O turismo anteriormente era visto como algo a ser exercido apenas pelos que possuíam um maior valor de renda, fator esse que está em constante mudança, a melhoria nos projetos seria algo viável para o desenvolvimento de novas oportunidades. 
	
	
	 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALMEIDA, M. V. de. Turismo Social. In: TRIGO, L. G. G.; PANOSSO NETTO, A.; CARVALHO, M. A.; PIRES, P. dos S. P. (orgs.). Análises regionais e globais do turismo brasileiro. São Paulo: Roca, 2015, p. 345-354.
Alves, V. F.N., Miranda Júnior, M. C., & Martins, R. D. (12 a 15 de setembro de 2004). Turismo e Lazer: em Busca da Cidadania e da Inclusão Social. Anais... 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, Belo Horizonte, UFMG, 1-8. 
BRASIL. Segmentação do turismo: marcos conceituais. Brasília: Ministério do Turismo, 2006a.
BENTO, A. Como fazer uma revisão da literatura: Considerações teóricas e práticas. Revista JA (Associação Académica da Universidade da Madeira), nº 65, ano VII (pp. 42-44). ISSN: 1647-8975. 2012.
DIAMANDIS, Peter H. Abundância: o futuro é melhor do que você imagina. São Paulo: HSM Editora, 2012.
Eugenio, J., & Cheibub, B. (2017). As políticas públicas de lazer atreladas ao turismo social como possibilidade de inclusão. Anais... XIV Seminário ANPTUR, Balneário Camboriú, Santa Catarina.
Haddad, E. A.; Porsee, A. A. & Rabahy, W. A. (2013). Domestic tourism and regional inequality in Brazil. Tourism Economics, 19(1), 173-186. https://doi.org/10.5367%2Fte.2013.0185
KRIPPENDORF, J. Sociologia do Turismo: para uma nova compreensão do lazer e das viagens. 3. ed. São Paulo: Aleph, 2001.
MADEN, M.; KOTAS, E. Evaluating approaches to quality assessment in library and information science lis systematic reviews: A methodology review. Evidence Based Library and Information Practice, v. 11, n. 2, p. 149–176, 2016.
PANOSSO NETTO, A.; ANSARAH, M. G. dos R. Segmentação em Turismo: panorama atual. In: ______. Segmentação do mercado turístico: estudos, produtos e perspectivas. Barueri: Manole, 2009, p. 19-44.
Rabahy, W. A.; Silva, J. C. D. & Vassallo, M. D. (2007). Os Efeitos Assimétricos da Taxa de Câmbio Real sobre a Conta de Viagens Internacionais do Balanço de Pagamentos Brasileiro. Boletim de Informações FIPE. São Paulo: FIPE. https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v19i2p293-306.
Santana, V. & Castelar, M. (2014). A população em situação de rua e a luta pela cidadania. Revista Baiana de Saúde Pública, 38(2), 357-369.
SILVA, Leonardo Aureliano, OLIVEIRA, Paulo Sergio Gonçalves de, ALVES Carlos Alberto. A relação entre a felicidade e o desejo por hospitalidade mediada pela autoimagem do turista e a imagem do seu destino. Rev. Bras. Pesq. Tur. São Paulo, 11(3), pp. 436-453, set./dez. 2017. http://dx.doi.org/10.7784/rbtur.v11i3.1324

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