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Executar ações educativas em saúde e segurança do trabalho

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25/12/2023 16:42 Versão para impressão
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Segurança do trabalho
X
NR-1
A NR-1 dispõe sobre a obrigatoriedade de cumprimento de todas as NRs
por órgãos privados, públicos de administração direta e indireta, incluindo os
poderes legislativos e judiciários que admitam empregados com contratos
regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
NRs relativas a ações educativas de SST
Neste material, trataremos das Normas Regulamentadoras (NRs) do
Ministério da Economia (ME), que estabelecem as diretrizes relacionadas a
questões educativas em matéria de segurança e saúde do trabalho.
Como sabemos, as NRs devem ser utilizadas na implementação de
treinamentos e capacitações, de acordo com a Lei 6.514/77, Portaria 3.214/78.
Elas devem ser utilizadas para viabilizar a execução das ações educativas em
saúde e segurança do trabalho (SST).
Os diversos cursos, capacitações e treinamentos devem atender a normas
específicas do ME, de modo a proporcionar condições mais seguras ao exercício
das atividades laborais pelos trabalhadores envolvidos. Os riscos, as atividades
envolvidas e as condições ambientais devem ser sempre considerados para que a
execução eficiente desses projetos seja possível.
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A última atualização da NR-1 reforçou diversos conceitos relacionados aos
treinamentos de forma geral que valerão para todas as outras NRs. Devido a
isso, a NR-1 segue sendo a norma mais importante dentro desse conjunto, e
toda regra que for determinada por essa NR deve valer para todas as próximas
NRs específicas, exceto quando a NR específica determina uma regra diferente.
Um dos assuntos mais importantes abordados dentro da NR-1 refere-se às
responsabilidades com relação à saúde e à segurança dos trabalhadores, sendo
uma das obrigações dos empregadores informar aos trabalhadores os riscos
ocupacionais existentes nos locais de trabalho.
Os trabalhadores devem ser informados sobre os riscos e as limitações
das medidas de controle. Note que já existe, nesse ponto, a primeira situação
clara de que treinamentos devem acontecer para que tais trabalhadores estejam
cientes dos riscos dentro dos locais de trabalho.
Ainda segundo a NR-1, as medidas de controle adotadas pela empresa
para reduzir ou eliminar riscos de acidentes de trabalho devem ser informadas a
todos os trabalhadores.
Então, os trabalhadores devem estar cientes das medidas de controle
adotadas dentro da empresa antes de iniciar suas atividades, para evitarem os
riscos aos quais serão expostos e também para conhecerem a eficiência de tais
medidas.
Um dos itens mais importantes que surgiram dentro da NR-1 refere-se ao
direito de recusa. Todos os trabalhadores deverão ser informados sobre esse
direito dentro do treinamento que realizam sobre os riscos do processo
produtivo. Antigamente, o direito de recusa ficava restrito a algumas NRs, como
a NR-10 e a NR-35. Hoje, porém, não há mais essa restrição, pois o direito em
questão passou a ser uma matéria da NR-1 e, portanto, a valer para todas as
NRs que envolvem uma situação de grave e iminente risco à vida do
trabalhador.
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Segundo a NR-1, o trabalhador poderá interromper suas atividades quando
constatar uma situação de trabalho que, a seu ver, envolva um risco grave e
iminente à sua vida e à sua saúde, informando a situação imediatamente ao seu
superior hierárquico.
Em razão de tal item estar presente na NR-1, ele acabou sendo revogado
em todas as outras NRs, para evitar repetições. O direito de recusa é um ato
legítimo do trabalhador, para que este não se exponha a um risco
desnecessário, e vale para todas as atividades, diferentemente de antigamente,
quando apenas algumas NRs específicas tratavam do assunto.
A NR-1 também começou a tratar de alguns regramentos gerais
relacionados aos treinamentos que estarão presentes nas NRs mais específicas.
Segundo a NR-1, o empregador deve promover capacitação e treinamento dos
trabalhadores em conformidade com o disposto nas NRs específicas.
Basicamente, as NRs específicas apresentarão os conteúdos dos treinamentos
respectivos de algumas atividades, enquanto a NR-1 é responsável pelo
regramento.
Existem diversos treinamentos específicos nas NRs, tais como os
referentes a máquinas e equipamentos, eletricidade, altura, espaço confinado,
obras, produtos explosivos, produtos inflamáveis, riscos químicos, físicos,
biológicos e ergonômicos. Ao término dos treinamentos inicial, periódico e
eventual, previstos nas NR, deve ser emitido certificado contendo nome e
assinatura do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data, local de
realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e assinatura do
responsável técnico do treinamento.
Os certificados devem ser entregues para os trabalhadores, e a cópia pode
ser digitalizada.
A capacitação deve incluir:
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Treinamento inicial
Treinamento periódico
Treinamento eventual
Algumas normas específicas estabelecem as periodicidades dos
treinamentos que devem ser realizados no ambiente de trabalho.
Veja alguns exemplos de treinamentos e de suas periodicidades:
Treinamentos específicos estabelecidos por NRs (pdf/tabela01.pdf)
Quando o treinamento não apresentar prazos de periodicidades, poderão
ser utilizados os diálogos diários de segurança (DDS) para justificar a
continuidade nas informações de riscos prestadas aos operadores – algo que os
auditores fiscais do trabalho começaram a cobrar em todas as NRs específicas
que não apresentam prazos e critérios para reciclagem. Portanto, deve ser dada
muita atenção à NR-1 em matéria de treinamentos, porque a norma estabelece
essa regra para todas as outras normas.
O treinamento inicial deve ocorrer antes de o trabalhador iniciar suas
funções ou de acordo com o prazo especificado em NR. A única exceção refere-
se ao treinamento para CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) de
primeiro mandato e ao treinamento para operador de check-out, os quais podem
ser realizados 30 dias após o início das atividades.
O treinamento periódico deve ocorrer de acordo com periodicidade
estabelecida na NR ou, quando não estabelecida na NR, no prazo determinado
pelo empregador. A atenção deve ser dada quando não existe prazo na NR
específica do treinamento, porque então valerá o que está na NR-1: o
empregador deve estabelecer um prazo ou este será mantido a partir de DDS.
O treinamento eventual deve ocorrer:
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC11/conteudo/01_nrs/pdf/tabela01.pdf
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Quando houver mudança nos procedimentos, nas condições ou
nas operações de trabalho que implique alteração dos riscos
ocupacionais
Quando ocorrer acidente grave ou fatal que indique a necessidade
de novo treinamento
Após o retorno ao trabalho devido a afastamento por período
superior a 180 dias (única exceção: NR-10, que permanece com
o prazo de três meses)
A carga horária, o prazo para realização e o conteúdo programático do
treinamento eventual devem atender à situação que motivou o treinamento.
Figura 1 – Características dos treinamentos inicial e periódico
A capacitação dos treinamentos iniciais, periódicos e eventuais pode
incluir:
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Estágio prático, prática profissional supervisionada ou orientação
em serviço
Exercícios simulados
Habilitação para operação de veículos, embarcações, máquinas ou
equipamentos
Os treinamentos específicos ou os que envolvem operação de máquinas
e equipamentos podem conter uma parte prática. Alguns treinamentos podem
ser estabelecidos em norma e precisar de prova prática, assim como supervisão
das atividades por determinado tempo. Os treinamentos com características
práticas e supervisionadas evidentemente não podem ser realizadosna
modalidade de educação a distância (EAD).
O tempo despendido em treinamentos previstos nas NRs é sempre
considerado como de trabalho efetivo, ou seja, a carga horária deve ser
contabilizada como trabalho produtivo para qualquer treinamento em qualquer
NR.
Em qualquer treinamento ministrado, o certificado entregue ao trabalhador
deve estar no formato físico, e a cópia do arquivo pode ser digitalizada a critério
da empresa, ou seja, o empregador é que define se quer manter arquivada a
cópia do treinamento (no formato físico ou digital) dentro da empresa. A
capacitação deve ser consignada nos documentos funcionais do empregado.
Com relação ao critério de aproveitamento de treinamentos, os
treinamentos previstos em NR podem ser ministrados em conjunto com outros
treinamentos da organização, observados os conteúdos e a carga horária
previstos na respectiva NR.
Veja a seguir um exemplo de aproveitamento de conteúdos de treinamento
na mesma organização:
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O treinamento sobre riscos químicos, físicos e biológicos antes de o
trabalhador iniciar suas atividades já é estabelecido na NR-1 e na NR-9. Trata-
se do mesmo treinamento. A NR-26 também sugere o mesmo treinamento com
o adendo das fichas de inspeção de segurança para produtos químicos
(FISPQs), ensinando os trabalhadores a consultá-las. Não há a necessidade de
ministrar três treinamentos diferentes; basta um treinamento que acompanhe o
conteúdo específico dos treinamentos das normas.
É permitido aproveitar conteúdos de treinamentos ministrados na mesma
organização, desde que observados alguns pontos:
O conteúdo e a carga horária requeridos no novo treinamento
devem estar compreendidos no treinamento anterior.
O conteúdo do treinamento anterior deve ter sido ministrado no
prazo inferior ao estabelecido em NR ou há menos de dois anos,
quando não estabelecida essa periodicidade.
O treinamento deve ser validado pelo responsável técnico do
treinamento.
Observe mais um exemplo:
O treinamento de brigadistas é realizado para os profissionais que
combatem o fogo e para os que trabalham com produtos inflamáveis. Diversos
conteúdos relativos a princípio do fogo, a triângulo do fogo etc. são semelhantes
nos dois casos. Então, caso o trabalhador tenha recebido o treinamento de
produtos inflamáveis por um período inferior a um ano (periodicidade do
treinamento para produtos inflamáveis no caso do treinamento avançado), ele
poderá aproveitar esse conteúdo no treinamento de brigadista. A NR-1 passou a
definir essa nova consideração.
O aproveitamento de conteúdos deve ser registrado no certificado,
mencionando o conteúdo e a data de realização do treinamento aproveitado. A
validade do novo treinamento passa a considerar a data do treinamento mais
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antigo aproveitado.
O treinamento aproveitado, se tiver uma data muito antiga, poderá
ocasionar um prazo de validade muito curto do novo treinamento. Dependendo
do caso, poderá ser economicamente mais viável o treinamento sem
aproveitamento.
Ainda, os treinamentos realizados pelo trabalhador em outra empresa
poderão ser avaliados pela nova organização onde ele vier a trabalhar e
convalidados ou complementados.
A convalidação ou a complementação deve considerar:
As atividades desenvolvidas pelo trabalhador na organização
anterior, quando for o caso
As atividades que o trabalhador desempenhará na organização
O conteúdo e a carga horária cumpridos
O conteúdo e a carga horária exigidos
O prazo dos treinamentos (o último treinamento deve ter sido
realizado em período inferior ao estabelecido na NR ou em período
inferior a dois anos, nos casos em que não haja prazo estabelecido
em NR específica)
Os treinamentos convalidados considerarão as atividades práticas, quando
necessário, as atividades que o colaborador desempenhará na nova
organização, o conteúdo e carga horária. Caso o treinamento não tenha prazo
estabelecido por norma, deverá ser estabelecido um prazo de validade de dois
anos, não sendo a decisão, nesse caso, a critério do empregador.
Após a convalidação do treinamento, deve-se emitir novo certificado
mencionando o conteúdo, a carga horária e a data dos treinamentos
convalidados, e, caso haja complementação, esta também deverá ser
informada.
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Para efeito de periodicidade de realização de novo treinamento, considera-
se a data do treinamento mais antigo convalidado ou complementado. Mais uma
vez, dependendo do prazo e da data de realização do treinamento convalidado,
poderá ser inviável a complementação do treinamento devido ao curto prazo da
data de validade.
Os treinamentos podem ser ministrados na modalidade de EAD ou
semipresencial, desde que atendidos os requisitos operacionais, administrativos,
tecnológicos e de estruturação pedagógica previstos no anexo II da NR-1.
O anexo II da NR-1 estabelece os critérios para realização do treinamento
a distância. O conteúdo prático do treinamento pode ser ensinado na
modalidade de EAD ou semipresencial. Os treinamentos que não podem ser
realizados a distância serão estabelecidos na NR específica. Atualmente, o
ensino a distância está sendo permitido em todas as NRs específicas, exceto
quando a atividade prática exige presencialidade ou quando a NR específica
determina que o treinamento deve ser presencial.
Isso significa que o conteúdo teórico pode ser ministrado na modalidade de
EAD e que a atividade prática ou supervisionada do treinamento deve ser
presencial. A NR-10 estabelece que todo o treinamento dela deve ser presencial,
incluindo conteúdo e atividade prática. Outras NRs também podem exigir o
mesmo que a NR-10; caso contrário, o conteúdo teórico deve ser aplicado na
modalidade de EAD.
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X
NR-5
A NR-5 estabelece que as empresas que não se enquadrem no Quadro I
do dimensionamento da CIPA, promoverão anualmente treinamento para o
designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR. O treinamento
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poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, por entidade patronal, por
entidade de trabalhadores ou por profissional que domine os temas ministrados.
A NR-5 traz os aspectos mais importantes a serem observados, tanto na
implementação como na execução das ações envolvendo a CIPA, que é
formada por funcionários eleitos e por indicados pelo empregador. A comissão
deve executar ações por meio dos treinamentos e capacitações com o objetivo
de evitar acidentes e doenças laborais.
O treinamento deve atingir tanto os membros titulares da comissão quanto
os suplentes.
No programa mínimo de treinamento a ser ofertado aos membros da CIPA,
alguns fatores importantes são priorizados, como o estudo do meio ambiente
(condições e riscos existentes), metodologia para investigação das doenças e
acidentes, conhecimento sobre doenças autoimunes, legislação previdenciária e
trabalhista, higiene do trabalho, organização e funcionamento da comissão.
O treinamento deve ser executado de forma a atender à demanda mínima
de carga horária de 8 horas por dia, e sempre no horário de trabalho.
Informações importantes
Carga horária: 20 horas
Validade do treinamento: 1 ano
Local: instalações da empresa
Multa no caso do não atendimento da NR: de R$ 1.196,74 a R$ 6.682,24
Baixe aqui o contéudo programático (pdf/nr5.pdf)
A CIPA poderá ser responsável por ministrar treinamentos específicos
sobre conscientização do trabalho seguro e práticas de segurança dentro das
organizações. Esses treinamentos poderão envolver ações sobre
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC11/conteudo/01_nrs/pdf/nr5.pdf
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conscientização no trânsito, importância dos procedimentos de segurança
dentro das organizações, importância dos EPIs, atenção necessária para
execução dasatividades dependendo da necessidade da empresa.
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X
NR-6
A NR-6 diz respeito a questões que envolvem a utilização de EPIs dentro
do ambiente de trabalho. Ela estabelece a necessidade de planejamento e
execução de ações educativas, treinamentos e capacitações visando à correta
utilização dos equipamentos.
O objetivo principal dos treinamentos indicados pela legislação é atender à
NR-6, que obriga a prática de treinamento a todos os trabalhadores que utilizam
EPIs. A sua finalidade é proporcionar a capacitação e a orientação aos
funcionários, garantindo a manutenção da sua segurança e integridade física.
A responsabilidade de fornecer treinamento ao trabalhador quanto ao uso
adequado, à guarda e à conservação dos EPIs é do empregador. O
descumprimento da norma pode gerar multas que variam de R$ 1.792,46 a R$
5.224,74.
O conteúdo programático deve contemplar alguns itens importantes quanto aos
EPIs, como:
Conceitos
Tipos
Orientação e treinamento quanto ao uso adequado, à guarda e à
conservação
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Sabemos também que não há na norma uma indicação de carga horária
mínima para o treinamento. Recomenda-se bom senso para que o objetivo
principal da preservação da vida e integridade dos funcionários seja alcançado
com êxito. A carga horária poderá variar conforme a quantidade de funcionários,
o tipo de tarefa e a complexidade de utilização dos equipamentos.
O treinamento da NR-6, além de ser responsabilidade do empregador,
deve ser ministrado por profissional qualificado em segurança do trabalho (por
exemplo: o técnico em segurança, o engenheiro de segurança, o enfermeiro do
trabalho, o médico do trabalho ou o técnico em enfermagem).
Em práticas específicas de alguns treinamentos, é necessário utilizar
alguns EPCs (equipamentos de proteção coletiva) e alguns EPIs (equipamentos
de proteção individual). A NR-35 estabelece a necessidade de plataformas de
segurança realmente seguras e também dos EPIs para atividade em altura, tais
como cinto de segurança com talabarte e trava, linha de vida. Para os agentes
químicos, os EPIs mais importantes são máscara, óculos de proteção, avental e
luvas. As FISPQs indicarão os EPIs que devem ser utilizados para determinado
agente. Além disso, o trabalhador será treinado para utilizar os equipamentos de
proteção, e a empresa também deve buscar ações de conscientização para
utilização dos EPIs.
Algumas empresas também adotam a prática de advertência pela não
utilização do EPI, sendo que, na terceira advertência, o trabalhador poderá ser
demitido por justa causa. A dispensa pode acontecer quando a empresa
comprove, por exemplo, a realização de treinamentos sobre uso de EPIs,
comportamento seguro e outros temas sobre saúde e segurança, para mostrar
que o trabalhador tinha condições de cumprir as regras de segurança, mas não
o fez, se colocando em risco mesmo após as orientações e mesmo após ter sido
advertido por tal atitude.
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X
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NR-9
A NR-9 passou por uma atualização recente e estabelece os requisitos
para a avaliação das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e
biológicos quando identificados no Programa de Gerenciamento de Riscos
(PGR) – previsto na NR-1 –, além de fornecer subsídios quanto às medidas de
prevenção para os riscos ocupacionais.
Desse modo, os treinamentos ministrados no âmbito da NR-9 devem estar
de acordo com aqueles estabelecidos dentro da NR-1, informando aos
trabalhadores os riscos ocupacionais aos quais serão expostos e as medidas de
controle que serão adotadas, assim como a eficácia destas.
Antigamente, dentro da NR-9, era importante reforçar as ações educativas
que abrangiam o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). A partir
do segundo semestre de 2021, a responsabilidade passa para o âmbito do
PGRO (Programa de Gestão de Riscos Ocupacionais), o qual tratará não
somente dos fatores de riscos físicos, químicos e biológicos, mas também dos
fatores de riscos de acidentes e ergonômicos.
A execução dessas ações pode garantir a segurança e a integridade física
de todos os envolvidos nos processos da empresa, podendo ser configuradas
como ações educativas, treinamentos, capacitações ou palestras.
Como visto na própria NR-1, não é estipulado um prazo de periodicidade
dos treinamentos citados, ficando a critério do empregador.
Os treinamentos referentes aos riscos ocupacionais dos agentes químicos,
físicos e biológicos são, segundo a própria NR-1, do empregador e podem ser
ministrados por profissional qualificado em segurança do trabalho (por exemplo:
o técnico em segurança, o engenheiro de segurança, o enfermeiro do trabalho, o
médico do trabalho ou o técnico em enfermagem).
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X
NR-10
O objetivo da execução dos treinamentos e capacitações envolvendo
atividades indicadas pela NR-10 é fornecer o treinamento destinado aos
trabalhadores que executam serviços em instalações elétricas. O treinamento
deve abordar os riscos decorrentes do contato com energia elétrica ou do
trabalho nas proximidades dela e a aplicação das medidas de prevenção de
acidentes e dos primeiros socorros.
Lembre-se de que um dos aspectos mais importantes a serem observados
antes de executar qualquer treinamento e capacitação dentro da NR-10 é
conhecer os conceitos de trabalhador qualificado, profissional legalmente
habilitado e trabalhador capacitado.
Trabalhador qualificado
Para fins da norma, pode-se definir trabalhador qualificado como aquele
que conclui curso específico em eletricidade reconhecido pelo sistema de
ensino oficial, por exemplo: o técnico em segurança que concluiu o curso
técnico ou o engenheiro eletricista que concluiu o ensino superior. Ambos
são profissionais qualificados, assim como o engenheiro de segurança, o
médico do trabalho e o enfermeiro do trabalho.
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Profissional legalmente habilitado
Considera-se legalmente habilitado o profissional previamente qualificado e
registrado no conselho da classe, por exemplo: o engenheiro eletricista que
concluiu o curso de Engenharia Elétrica e se registrou no Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). Os engenheiros de
segurança, os médicos do trabalho e os enfermeiros do trabalho têm um
conselho de classe responsável pelas funções desempenhadas por eles,
por isso são considerados profissionais habilitados em diversas NRs.
Porém, para a NR-10, que trata somente dos conceitos de eletricidade, o
engenheiro eletricista é o único profissional habilitado para esse
treinamento.
Trabalhador capacitado
Considera-se capacitado o trabalhador que, simultaneamente, tenha
recebido capacitação sob orientação e responsabilidade de um profissional
habilitado e que execute o trabalho também sob responsabilidade de algum
profissional habilitado e autorizado, por exemplo: o profissional que recebeu
o treinamento de NR-10 sob a responsabilidade de um profissional
habilitado e autorizado.
Trabalhador autorizado
Considera-se trabalhador autorizado o profissional que recebeu treinamento
de NR-10 e também foi autorizado pelo empregador a exercer atividades
em contato com energia elétrica ou na proximidade desta.
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about:blank 16/41
Assim, define-se que o profissional habilitado é aquele que apresenta o
seu registro no conselho da classe e que tenha formação ministrada por
instituição credenciada pelo MEC (Ministério da Educação). Esse profissional
pode ser, por exemplo, o engenheiro eletricista.
O treinamento de 40 ou 80 horas da NR-10 é composto por conteúdo de
três áreas distintas, que se complementam: a elétrica, a de segurança do
trabalho e a médica. Cada um dos assuntos deverá ser ministrado por um
profissional qualificado ou habilitado na sua especialidade.
Assim, levando em consideração os assuntos quedevem ser abordados no
treinamento de NR-10, pode haver parcerias com os seguintes profissionais:
Profissional da área de eletricidade
O treinamento referente aos riscos com eletricidade pode ser ministrado
por engenheiro eletricista e por técnico em eletrotécnica. Cabe mencionar ainda
que, no curso básico (SEC), o eletrotécnico tem autonomia; já no curso
complementar (SEP), o engenheiro eletricista tem responsabilidade legal.
Bombeiro ou profissional que tenha proficiência em prevenção e
combate a incêndio
O bombeiro ou o profissional que tenha proficiência em prevenção e
combate a incêndio podem ministrar o treinamento de prevenção e combate a
incêndio, mas devem ser supervisionados por profissional habilitado, que é o
engenheiro eletricista.
Médico do trabalho, enfermeiro do trabalho, técnico em enfermagem
do trabalho
O médico do trabalho, o enfermeiro do trabalho e o técnico em
enfermagem do trabalho podem ministrar o treinamento de práticas de primeiros
socorros por terem proficiência no assunto, mas devem ser supervisionados por
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profissional habilitado, que é o engenheiro eletricista. Também podem ministrar
cursos de primeiros socorros se tiverem profundo conhecimento sobre o
assunto.
Profissional com formação em segurança do trabalho
Desde que supervisionados pelo engenheiro eletricista, os profissionais
com formação em segurança do trabalho também cuidarão dos itens que têm
relação com a prevenção de acidentes, como EPIs e EPCs, rotinas e
procedimentos de trabalho.
O treinamento de segurança abordado pela NR-10 deve ser executado
conforme indicações do anexo II, destinado aos trabalhadores que trabalham em
redes energizadas e de alta tensão.
Importante
Qualquer trabalhador, habilitado, qualificado ou capacitado poderá ser
enquadrado como trabalhador autorizado. Ele deverá ter autorização
formalizada da empresa para executar os serviços. Além disso, precisará ter
realizado curso da NR-10, conforme os períodos de reciclagem definidos.
De acordo com o item 10.8.8.2 da NR-10, deve ocorrer treinamento de
reciclagem a cada dois anos nestas situações:
Quando o funcionário trocar de função ou no caso de mudança de
empresa
Quando o funcionário retornar de afastamento de trabalho ou se
ficar inativo por um período maior que três meses
Quando ocorrer qualquer alteração significativa em instalações
elétricas ou mudança de métodos e processos de trabalho
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Mesmo a NR-1 estabelecendo um período de afastamento de 180 dias, a
NR-10 permanece estabelecendo o período de três meses. Sempre que
ocorrerem divergências entre a NR-1 de disposições gerais e a NR específica,
deve-se considerar a NR específica. Caso a NR específica não mencione o
período, aí passa a valer o que diz a NR-1, que é a norma geral. Isso se chama
“princípio hermenêutico das normas regulamentadoras”. Quando a norma
específica não trata de determinado assunto, vale a norma geral.
Outra situação é que a NR-1 prevê treinamento eventual em caso de
acidente fatal, situação não mencionada dentro da NR-10. De acordo com o
princípio hermenêutico, esse treinamento deverá ser dado devido à sua
previsibilidade dentro da norma geral, mesmo que a norma específica não trate
do assunto.
Para proceder com a correta execução dos programas de treinamento e
capacitação, consulte o anexo II da NR-10. Ele fornece informações quanto à
definição de carga horária, currículo mínimo e algumas determinações, devendo
ser base de consulta tanto para o curso básico em segurança em instalações e
serviços com eletricidade como para o curso complementar que trata da
segurança nos sistemas elétricos de potência (SEP) e suas proximidades.
Baixe aqui o contéudo programático (pdf/nr10.pdf) Fechar
X
NR-11
A execução dos treinamentos e das capacitações referentes à NR-11 tem o
objetivo de atender à obrigatoriedade de fornecimento de treinamento específico
para todos os trabalhadores que realizam atividades de operação de
equipamentos de transporte com força motriz própria.
Segundo a NR-11, no item 11.1.6, os operadores de equipamentos de
transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se portarem,
durante o horário de trabalho e em lugar visível, um cartão de identificação com
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC11/conteudo/01_nrs/pdf/nr10.pdf
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nome e fotografia. Esse cartão não se refere à Carteira Nacional de Habilitação
(CNH) do motorista, mas, sim, ao treinamento específico dado pela empresa e
que habilita o motorista.
O treinamento para máquinas e equipamentos de transporte motorizado é
estabelecido pela NR-12. A NR-11, no anexo I, determina o treinamento
específico para movimentação, armazenagem e manuseio de chapas e rochas
ornamentais, que são atividades específicas da indústria de beneficiamento.
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X
NR-12
A NR-12 trata da segurança no trabalho em máquinas e equipamentos,
estabelecendo diretrizes mínimas para a prevenção dos acidentes e de eventos
indesejados relacionados a máquinas e equipamentos. Isso também inclui as
máquinas e os equipamentos motorizados tratados dentro da NR-11.
O item 12.1 da norma traz o seguinte conteúdo:
Esta Norma Regulamentadora e seus anexos
definem referências técnicas, princípios
fundamentais e medidas de proteção para
garantir a saúde e a integridade física dos
trabalhadores e estabelece requisitos
mínimos para a prevenção de acidentes e
doenças do trabalho nas fases de projeto e de
utilização de máquinas e equipamentos de
todos os tipos, e ainda à sua fabricação,
importação, comercialização, exposição e
cessão a qualquer título, em todas as
atividades econômicas, sem prejuízo da
observância do disposto nas demais Normas
Regulamentadoras – NR aprovadas pela
Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nas
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normas técnicas oficiais e, na ausência ou
omissão destas, nas normas internacionais
aplicáveis.
É importante lembrar que a norma não abrange a totalidade das máquinas
e dos equipamentos. Portanto, sempre considere o conteúdo da legislação.
A norma não é aplicável nos seguintes casos:
Máquinas ou equipamentos movimentados por força animal ou
humana
Máquinas e equipamentos destinados à exposição, com peças
antigas e sem fins produtivos, desde que adotadas as medidas de
segurança aplicáveis aos visitantes
Máquinas e equipamentos considerados eletrodomésticos
Capacitação
A operação, a manutenção, a inspeção e as demais intervenções em
máquinas e equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados,
qualificados ou capacitados e autorizados para tanto. O conceito de habilitação,
qualificação, capacitação e autorização tratado neste conteúdo é exatamente o
mesmo conceito citado na NR-10.
Os trabalhadores envolvidos na operação, na manutenção, na inspeção e
nas demais intervenções em máquinas e equipamentos devem receber do
empregador capacitação compatível com as funções desempenhadas, que
aborde os riscos a que estão expostos e as medidas de proteção existentes e
necessárias, nos termos da NR-12, para prevenção de acidentes e doenças.
A capacitação deve:
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Ocorrer antes que o trabalhador assuma a função para a qual foi
contratado
Ser realizada sem ônus para o trabalhador
Ter carga horária mínima, definida pelo empregador, que garanta
aos trabalhadores executarem as atividades com segurança
Ser realizada durante a jornada de trabalho
Apresentar conteúdo programático conforme o estabelecido no
anexo II da NR-12
Ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para
tanto e supervisionada por profissional legalmente habilitado,
responsável pela adequação do conteúdo, pela forma, pela carga
horária, pela qualificação dos instrutores e pela avaliaçãodos
capacitados
O treinamento é responsabilidade do engenheiro de segurança do
trabalho, que é o profissional habilitado. Porém, há uma exceção à regra.
A regra da NR-12 é a de que a capacitação poderá ser ministrada por
qualquer profissional capacitado, desde que supervisionado pelo engenheiro de
segurança do trabalho, que é o responsável pelo treinamento. Essa regra só
valerá para as empresas em geral. Com exceção das microempresas e das
pequenas empresas, o trabalhador capacitado poderá ser responsável pelo
treinamento, além de ministrá-lo, sem necessidade de supervisão do
engenheiro, desde que aquele tenha sido capacitado por profissional habilitado
em instituição reconhecida pelo MEC.
O conteúdo programático deve atender ao disposto no anexo II e ser
ministrado por trabalhadores ou profissionais qualificados.
A validade dos cursos, treinamentos e capacitações prescritos na NR-12 é
diretamente relacionada com as condições em que forem ministrados, devendo
atender às especificações do profissional legalmente habilitado.
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Para efeito prático na execução da norma, o trabalhador ou profissional
será considerado qualificado se comprovar que concluiu curso em sua área de
atuação reconhecido pelo sistema oficial de ensino. Para ser considerado
legalmente habilitado, ele deve comprovar conclusão em curso específico e
contar com registro no conselho competente.
Os trabalhadores autorizados são aqueles qualificados, capacitados ou
legalmente habilitados que receberam autorização formal do empregador (por
meio de documento). O trabalhador capacitado será aquele que comprovar, por
meio de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social, no mínimo dois
anos de experiência na atividade, desde que receba curso de reciclagem.
A capacitação para reciclagem deve ocorrer sempre que houver qualquer
modificação nas instalações ou nas operações de máquinas ou equipamentos,
bem como alteração de métodos e processos de trabalho. Ela deve ter conteúdo
programático que atenda às necessidades que motivaram sua execução, com
carga horária suficiente para garantir a segurança na execução das atividades.
O curso de capacitação para máquinas injetoras é o único que estabelece
uma carga horária mínima de oito horas por tipo de máquina. O instrutor
responsável pelo treinamento pode ser capacitado tendo no mínimo ensino
médio completo e deve ser supervisionado por trabalhador habilitado no caso
das grandes empresas.
O curso de capacitação para máquinas injetoras deve ser específico para
o tipo de máquina a ser utilizada pelo operador e atender ao seguinte conteúdo
programático:
Conteúdo: capacitação para máquinas injetoras (pdf/Conteudo-capacitacao-para-
maquinas-injetoras.pdf)
A capacitação para operação segura de máquinas em geral (com exceção
de injetoras e máquinas automotrizes) deve abranger as etapas teórica e
prática, a fim de proporcionar a competência adequada do operador para
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC11/conteudo/01_nrs/pdf/Conteudo-capacitacao-para-maquinas-injetoras.pdf
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trabalho seguro, abordando no mínimo:
Conteúdo: capacitação para máquinas em geral (pdf/Conteudo-capacitacao-para-
maquinas-em-geral.pdf)
Com relação às máquinas de transporte de pessoas e materiais, a
capacitação de operadores de máquinas automotrizes ou autopropelidas deve
ser constituída das etapas teórica e prática e conter o conteúdo programático
mínimo descrito nas alíneas do item 1 do anexo e ainda:
Conteúdo: capacitação para máquinas de transporte de pessoas e materiais
(pdf/Conteudo-capacitacao-para-maquinas-de-transporte-de-pessoas-e-materiais.pdf)
A etapa prática deve ser supervisionada e documentada, podendo ser
realizada na própria máquina que será operada.
Fechar
X
NR-17
A NR-17 estabelece a obrigatoriedade de treinamento para os funcionários
da empresa no âmbito da ergonomia, capacitando e orientando com relação a
formas, causas e consequências das doenças ligadas às atividades e indicando
medidas protetivas.
A multa para o caso de descumprimento da realização de treinamento pode
variar de R$ 1.792,46 a 5.224,74.
Baixe aqui o contéudo programático (pdf/nr17.pdf)
A execução do treinamento da NR-17, conforme o item 6, deve contemplar
os trabalhadores que exercem funções de check-out, ou caixa. Eles devem
receber treinamento que proporcione conhecimento suficiente sobre as relações
da atividade que exercem com a promoção de sua saúde.
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC11/conteudo/01_nrs/pdf/Conteudo-capacitacao-para-maquinas-em-geral.pdf
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC11/conteudo/01_nrs/pdf/Conteudo-capacitacao-para-maquinas-de-transporte-de-pessoas-e-materiais.pdf
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC11/conteudo/01_nrs/pdf/nr17.pdf
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Aspectos importantes dos postos de trabalho devem ser considerados,
como manipulação de produtos e mercadorias, organização do ambiente,
aspectos psicológicos e sociais e condições agravantes para a saúde dos
operadores.
A carga horária do treinamento deverá ser de, no mínimo, 2 horas,
devendo ele ser ministrado dentro de 30 dias após a admissão.
A reciclagem do treinamento deve ocorrer anualmente; e o material
didático, estar disponível ao trabalhador.
Outro tema importante que também é abordado no anexo II da NR-17 é o
teleatendimento e o telemarketing. São indicados os treinamentos e as
capacitações necessários para garantir a saúde e a integridade física dos
trabalhadores que atuam nessas áreas.
A capacitação deve estender-se inclusive aos trabalhadores temporários.
Suas diretrizes e conteúdos podem ser encontrados no anexo I da NR-17, nos
itens 6.1 a 6.3.
O curso destinado aos trabalhadores que atuam em teleatendimento e
telemarketing deve ser elaborado com a participação do responsável pela
organização do trabalho na empresa (se houver), dos integrantes do SESMT,
dos representantes da CIPA, do médico coordenador do PCMSO (Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional) ou dos responsáveis pelo PGR.
A elaboração do conteúdo técnico e a avaliação dos resultados do
treinamento devem contar com a participação de integrantes do SESMT, de
integrantes da CIPA, quando houver, do coordenador do PCMSO e dos
responsáveis pela elaboração e pela implementação do PPRA.
A norma não deixa claro quem pode ministrar o treinamento.
Fechar
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X
NR-18
A capacitação dos trabalhadores da indústria de construção será feita de
acordo com o disposto na NR-1, e a carga horária, a periodicidade e o conteúdo
desse treinamento devem obedecer ao anexo I da NR-18.
A NR-18 estabelece a obrigatoriedade do treinamento no formato
presencial, assim como a NR-10. Portanto, não há a possibilidade da
modalidade de EAD quando o assunto é NR-1.
A NR-1 também estabelece que seus treinamentos, exceto o inicial, devem
ter avaliação visando a aferir os conhecimentos dos trabalhadores capacitados.
A responsabilidade técnica da capacitação pelo treinamento, de acordo
com a NR-1, é do profissional qualificado ou legalmente habilitado, como o
engenheiro de segurança, o técnico em segurança, o médico do trabalho e o
enfermeiro do trabalho. Esses profissionais também são os mais qualificados
para ministrar os conteúdos de saúde e segurança do trabalho.
Os treinamentos que envolvem máquinas e equipamentos devem
considerar a NR-12, que é a norma geral para esse tipo de serviço. Desse
modo, conforme o critério estabelecido na NR-12, para máquinas e
equipamentos, deve haver a responsabilidade do conteúdo para capacitação do
profissional legalmente habilitado.
O PGR é responsabilidade do engenheirode segurança do trabalho em
casos de obras superiores a 7 m de altura. Nesse caso, o profissional ideal para
elaborar o treinamento de riscos ocupacionais é quem avaliou os riscos, ou seja,
o engenheiro de segurança.
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Quando a obra tem uma altura inferior ou igual a 7 m e uma quantidade
igual ou inferior a dez trabalhadores, aí a responsabilidade do PGR é do
profissional qualificado (não sendo necessária habilitação), por exemplo, o
técnico em segurança. Nesse caso, caberá a este elaborar e ministrar o
treinamento, por ser o profissional mais adequado.
O anexo I da NR-18, no quadro I, indica a carga horária mínima e a
periodicidade dos treinamentos:
Tipos de treinamento, carga horária e periodicidade (pdf/tabela02.pdf)
No caso das gruas e dos guindastes, além dos treinamentos teórico e
prático, o operador deve passar por um estágio supervisionado de pelo menos
90 dias. O estágio supervisionado pode ser dispensado para o operador com
experiência comprovada de no mínimo seis meses na função, a critério e sob
responsabilidade do empregador.
O conteúdo programático do treinamento inicial deve conter as seguintes
informações:
Conteúdo: treinamento inicial (pdf/Conteudo-treinamento-inicial.pdf) Fechar
X
NR-20
O objetivo dos treinamentos e das capacitações estabelecidos pela NR-20
é atender à obrigatoriedade de sua realização para todos os funcionários que
executem atividades que envolvam produtos inflamáveis ou líquidos
combustíveis, garantindo a sua segurança e a sua integridade física.
Sua execução deve considerar, conforme a classificação (tabela 3), os
critérios estabelecidos no anexo II da NR-20.
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC11/conteudo/01_nrs/pdf/tabela02.pdf
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC11/conteudo/01_nrs/pdf/Conteudo-treinamento-inicial.pdf
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Classe I
a) Quanto a atividades:
a.1 – Postos de serviço com inflamáveis e/ou líquidos
combustíveis
a.2 – Atividades de distribuição canalizada de gases
inflamáveis em instalações com pressão máxima de
trabalho admissível (PMTA) limitada a 18,0 kgf/cm2
(quilogramas-força por centímetro quadrado)
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma
permanente ou transitória:
b.1 – Gases inflamáveis: acima de 2 toneladas até 60
toneladas
b.2 – Líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: entre 10
m³ e 5.000 m³
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Classe II
a) Quanto a atividades:
a.1 – Engarrafadoras de gases inflamáveis
a.2 – Atividades de transporte dutoviário de gases e
líquidos inflamáveis e/ou combustíveis
a.3 – Atividades de distribuição canalizada de gases
inflamáveis em instalações com pressão máxima de
trabalho admissível (PMTA) acima de 18,0 kgf/cm²
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma
permanente ou transitória:
b.1 – Gases inflamáveis: entre 60 toneladas e 600
toneladas
b.2 – Líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: entre
5.000 m³ e 50.000 m³
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Classe III
a) Quanto a atividades:
a.1 – Refinarias
a.2 – Unidades de processamento de gás natural
a.3 – Instalações petroquímicas
a.4 – Usinas de fabricação de etanol e/ou unidades de
fabricação de álcool
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma
permanente ou transitória:
b.1 – Gases inflamáveis: acima de 600 toneladas
b.2 – Líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de
50.000 m³
Tabela 3 – Anexo 2 da NR-20
O item 20.12 trata da questão das capacitações necessárias para que os
trabalhadores possam exercer qualquer função que se relacione com a NR-20.
As capacitações relacionadas devem ocorrer a cargo do empregador sem que
seu custo seja repassado aos funcionários.
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Os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III e não
adentram na área ou no local de extração, produção, armazenamento,
transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis
devem receber informações sobre os perigos, os riscos e os procedimentos para
situações de emergência. Esse treinamento não tem uma carga horária
específica, ficando a decisão a critério do empregador.
Os treinamentos dependerão, além das funções desempenhadas dentro da
área de risco, da classe da área de risco. A tabela do anexo 1 da NR-20 detalha
tais informações:
Atividade
Classe
Instalação
Classe I
Instalação
Classe II
Instalação
Classe III
Específica,
pontual e de
curta
duração
Curso básico
(4 horas)
Curso básico
(6 horas)
Curso básico
(8 horas)
Manutenção
e inspeção
Curso
intermediário
(12 horas)
Curso
intermediário
(14 horas)
Curso
intermediário
(16 horas)
Operação e
atendimento
a
emergências
Curso
intermediário
(12 horas)
Curso
avançado I
(20 horas)
Curso
avançado II
(32 horas)
Segurança e
saúde no
trabalho
XXXX
Curso
específico
(14 horas)
Curso
específico
(16 horas)
Tabela 4 – Anexo 1 da NR-20
A segunda tabela do anexo 1 da NR-20 estabelece os critérios para
atualização dos treinamentos – conceito muito parecido com o de reciclagem em
outras NRs ou até com o de periodicidade.
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Curso Periodicidade Cargahorária
Básico Trienal 4 horas
Intermediário
Classe
I
Classe
II
Classe
III 4 horas
Trienal Bienal Bienal
Avançado I Bienal 4 horas
Avançado II Anual 4 horas
Tabela 5 – Anexo 1 da NR-20
O curso de atualização deve ser oferecido aos trabalhadores no caso de
qualquer uma destas situações:
Modificação significativa
Morte de trabalhador
Ferimentos que tenham como causa explosões ou queimaduras de
segundo ou terceiro grau, implicando necessidade de internação
hospitalar
Exigência conforme o histórico de acidentes ou incidentes
relacionados
Os trabalhadores que cursaram o curso básico e que posteriormente
necessitem do curso intermediário precisam de complementação, com carga
horária de 8 horas, conforme os conteúdos definidos nos itens 6, 7 e 8 do curso
intermediário, incluindo a sua parte prática.
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Já os trabalhadores que realizaram o curso intermediário e que precisem
fazer o curso avançado I devem complementar o conteúdo com carga horária de
8 horas, conforme definido nos itens 9 e 10 do curso avançado I, incluindo a sua
parte prática.
Os trabalhadores que cursaram o curso avançado I e que posteriormente
necessitem realizar o curso avançado II devem complementar conteúdo com
carga horária de 8 horas, conforme definido nos itens 11 e 12 do curso
avançado II, incluindo a sua parte prática.
O conteúdo programático do curso de NR-20 variará de acordo com o tipo
de treinamento (curso de iniciação de inflamáveis, curso básico, curso
intermediário, curso avançado I e curso avançado II):
Conteúdo: capacitação NR-20 (pdf/Conteudo-capacitacao-NR-20.pdf)
Os instrutores da capacitação dos cursos de iniciação sobre inflamáveis e
combustíveis, básico, intermediário, avançado I, avançado II e específico devem
ter proficiência no assunto para ministrar o treinamento.
Os cursos de iniciação sobre inflamáveis e combustíveis, básico e
intermediário devem ter um responsável pela organização técnica, qual seja um
dos instrutores.
A responsabilidade técnica do treinamento para os cursos avançado I e
avançado II será do trabalhador habilitado (por exemplo: o engenheiro de
segurança com registro no conselho de classe).
Exercícios simulados devem ser realizados durante o horário de trabalho,
com periodicidade no mínimo anual, podendo ser reduzida em função das falhas
detectadas ou da recomendação da análise de riscos.
Fechar
X
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC11/conteudo/01_nrs/pdf/Conteudo-capacitacao-NR-20.pdf
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NR-23
Ações educativas relacionadas com a NR-23 devem abordar a proteção
contra incêndios. Para a execução dos programas de treinamentos ou
capacitações, é preciso ainda considerar a legislação específica de cada estado
ou município, ou seja, cada município definirá os critérios de responsabilidade
técnica para ministrar o treinamento e se responsabilizará por este.
Por tratar de conteúdo limitado, a norma indica itens abrangentes e
generalizados, devendo o empregador disponibilizar meios e informações sobre
o uso de equipamentos de combate a incêndios, procedimentos de abandono e
evacuação, dispositivos de alarme e emergência.
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X
NR-25
A elaboração da NR-25 se deve à necessidade de normatização referente
ao manejo de resíduos provenientes de processos mecânicos e industriais, os
quais podem ser encontrados em estado líquido, sólido, gasoso ou combinado.
Devido às suas características, eles não podem ser considerados resíduos
domésticos.
Questões educativas importantes são abordadas pela norma. O item 25.5
estabelece a exigência de capacitação para todos os trabalhadores que realizam
tarefas de coleta, manipulação, transporte, armazenagem, tratamento e
disposições dos resíduos indicados.
Esse treinamento deve ser ministrado por profissional qualificado em
segurança do trabalho (por exemplo: o técnico em segurança, o engenheiro de
segurança, o enfermeiro do trabalho, o médico do trabalho ou o técnico em
enfermagem).
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about:blank 34/41
A norma não menciona responsabilidade técnica para esse treinamento.
Fechar
X
NR-26
A NR-26 também estabelece treinamentos específicos para os
trabalhadores compreenderem a rotulagem preventiva e as fichas de dados de
segurança dos produtos químicos, assim como os perigos, os riscos, as
medidas preventivas e os procedimentos de emergência com tais produtos.
A rotulagem e as fichas de informação são responsabilidade dos
fabricantes e dos fornecedores desses produtos. Os trabalhadores que forem
manipular e manusear os produtos químicos devem receber treinamento com
essas informações. Esse treinamento pode ser ministrado por profissional
qualificado em segurança do trabalho (por exemplo: o técnico em segurança, o
engenheiro de segurança, o enfermeiro do trabalho, o médico do trabalho ou o
técnico em enfermagem).
Nesse caso, a norma não menciona a necessidade de responsabilidade
técnica para esse treinamento.
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X
NR-33
Toda empresa que execute trabalhos em espaços confinados deve
proporcionar treinamento específico sobre medidas de controle, riscos,
emergência e salvamento. Nesse sentido, a NR-33 busca garantir a saúde e a
segurança dos trabalhadores que executam suas atividades nesses locais.
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Os treinamentos prescritos pela norma devem atender todos os
trabalhadores autorizados, vigias e supervisores de entrada com ações
periódicas, com carga horária mínima de 8 horas, considerando cada caso e
processo.
A multa para o caso de descumprimento da legislação no caso do
treinamento e capacitação poderá variar de R$ 1.196,74 a R$ 6.682,24.
Entre as responsabilidades do empregador, está a obrigatoriedade de
capacitar continuamente os trabalhadores a respeito de riscos, medidas de
controle, emergência e salvamento nos espaços confinados. Também lhe cabe
proceder junto às empresas contratadas para que capacitem seus próprios
trabalhadores.
É importante lembrar que cada função exige um tipo de treinamento e
carga horária e conteúdo diferentes.
Trabalhador autorizado
É aquele que recebe capacitação para entrar em espaço confinado. Deve
estar ciente de seus direitos e deveres e ter também conhecimentos específicos
a respeito de riscos e medidas de controle.
Vigia
Deve permanecer fora do espaço confinado. Faz o acompanhamento dos
trabalhadores e é responsável pela comunicação e pelo comando de abandono
do local.
Supervisor de entrada
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É a pessoa que tem capacitação para realizar a operação e permitir a
entrada dos trabalhadores. Preenche e assina a permissão de entrada e
trabalho (PET), para garantir a entrada e o trabalho seguro nos espaços
confinados.
Os programas de treinamentos e capacitações continuadas devem ocorrer
na seguinte situação:
Demonstração de desvios no uso ou nos procedimentos de entrada
nos espaços confinados ou inadequação dos conhecimentos
Os critérios de reciclagem estabelecidos na NR-1 valem para o treinamento
de NR-35, de acordo com o princípio hermenêutico das normas
regulamentadoras.
Todo trabalhador autorizado, vigia ou supervisor de entrada deve realizar
capacitação periódica a cada 12 meses e com carga horária mínima de 8 horas.
Conforme o item 33.3.5.4, a capacitação de trabalhadores autorizados e vigias
terá carga horária mínima de 16 horas, devendo ser realizada dentro do horário
de trabalho e com o seguinte conteúdo programático mínimo:
Definições
Reconhecimento, avaliação e controle de riscos
Funcionamento de equipamentos utilizados
Procedimentos e utilização da PET
Noções de resgate e primeiros socorros
A capacitação dos supervisores de entrada será realizada dentro do horário
de trabalho e terá carga horária mínima de 40 horas, com conteúdo
programático de acordo com o item 33.3.5.4, acrescido de:
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Identificação dos espaços confinados
Critérios de indicação e uso de equipamentos para controle de
risco
Conhecimentos sobre as práticas seguras em espaços confinados
Legislação de SST
Programa de proteção respiratória
Classificação de área
Operação de salvamento
O treinamento da NR-33 deve ser dado por profissional proficiente no
assunto sob a responsabilidade do profissional qualificado em segurança do
trabalho. O profissional qualificado pode ser o técnico em segurança, o
engenheiro de segurança, o enfermeiro do trabalho, o médico do trabalho ou o
técnico em enfermagem.
Os profissionais proficientes, segundo o glossário da NR-33, são
profissionais com competência, aptidão, capacitação e habilidade aliadas à
experiência.
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X
NR-35
A NR-35 trata de ações educativas referentes a SST em altura. O
trabalhador capacitado a exercer atividades que envolvem o trabalho em altura é
aquele que foi submetido e aprovado no treinamento teórico e prático, com
carga horária mínima de 8 horas e com este conteúdo programático:
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Normas e regulamentos aplicáveis no trabalho em altura
Análise de risco e condições impeditivas para a execução dos
serviços
Riscos potenciais relativos ao trabalho em altura e medidas de
prevenção e controle
Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva
EPIs para o trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e
limitação de uso
Acidentes típicos em trabalhos em altura
Conduta em situações de emergência, incluindo noções de
técnicas de resgate e primeiros socorros
O treinamento eventual deve ocorrer:
Quando houver mudança nos procedimentos, nas condições ou
nas operações de trabalho que implique alteração dos riscos
ocupacionais
Quando ocorrer acidente grave ou fatal que indique a necessidade
de novo treinamento
Após o retorno ao trabalho devido a afastamento por período
superior a 180 dias
Esse treinamento deve ser dado por profissional proficiente no assunto
sob a responsabilidade do profissional qualificado em segurança do trabalho. O
profissional qualificado pode ser o engenheiro de segurança, o médico do
trabalho, o técnico em segurança ou o enfermeiro do trabalho.
Note uma semelhança entre a NR-35 e a NR-33: a eventualidade do
treinamento já está de acordo com a eventualidade geral estabelecida na NR-1.
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X
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Diretrizes da OIT para educação e formação em
saúde e segurança
O item 3.4 da publicação da OIT (OrganizaçãoInternacional do Trabalho)
recomenda algumas diretrizes a respeito de competências e capacitação
relativas a SST. Devemos tê-las como referência para a aplicação de programas
de treinamento e capacitações.
Uma das diretrizes estabelece que o empregador deve ser competente
para proceder com a identificação, a eliminação e o controle de qualquer fator
de risco (perigo) relacionado às atividades de trabalho. Também lhe cabe, é
claro, implementar os sistemas de gestão em SST.
Estes também são alguns aspectos de condução importantes:
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Os programas de capacitação devem proporcionar o envolvimento de
todos os membros da empresa ou organização. A condução das capacitações
deve ser realizada por pessoas que apresentem competência para tal ação. As
capacitações iniciais devem ser eficientes, e as atualizações devem ocorrer em
intervalos adequados. A participação do trabalhador deve ser avaliada a partir de
indicadores de conhecimento. As capacitações devem ser avaliadas
periodicamente e alteradas sempre que houver necessidade conforme as
situações apresentadas. As capacitações devem ser documentadas, oferecidas
sem ônus ao trabalhador e preferencialmente realizadas no local de trabalho.
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X
Considerações finais
A execução de ações educativas, treinamentos, capacitações, campanhas
e programas deve atender ao objetivo principal dos profissionais da segurança e
saúde ocupacional: prevenir acidentes e doenças ocupacionais e garantir a
integridade física dos trabalhadores.
A legislação deve ser atendida e interpretada com muita atenção. Cada
item da NR deve ser contemplado individualmente, principalmente no caso de
atividades específicas, que envolvem trabalho com inflamáveis, combustíveis e
explosivos ou que se desenvolvem em altura ou espaços confinados.
Implementação e execução podem parecer coisas idênticas, mas são
completamente distintas. Para implementar algo, devemos primeiramente
consultar os programas de prevenção, como o PPRA, PCMAT, PGR, PCMSO
etc. Isso será importante para indicarmos a metodologia ideal para cada
realidade. No processo de implementação, também é importante que sejam
previstos os profissionais necessários, a infraestrutura, recursos e
equipamentos, entre outros.
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Ou seja, pode-se dizer que a implementação é o planejamento para que os
treinamentos sejam possíveis. Já a execução trata de pôr em prática os itens
levantados no processo anterior. Trata-se de um processo mais administrativo,
em que se devem verificar itens como produção de material didático, instalação
da infraestrutura, logística, transporte, disponibilidade de recursos materiais e
humanos, produção dos certificados e organização e guarda de documentos
comprobatórios.
Para complementar os seus estudos, consulte as NRs. Elas estão
disponíveis no site do ME, na Escola Nacional de Inspeção do Trabalho (ENIT).
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