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Atividade Direito processual civil

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1. A) O princípio da patrimonialidade estabelece que o patrimônio do devedor é o principal responsável pelo cumprimento das suas obrigações, ou seja, seus bens podem ser utilizados para pagar suas dívidas. B) O princípio da menor onerosidade determina que a execução deve ser realizada de forma a causar o menor ônus possível ao devedor, sendo escolhido o meio que seja menos gravoso para ele. C) O princípio da autonomia estabelece que a execução pode seguir seu próprio curso, independentemente da ação de conhecimento que lhe deu origem.
2. A execução é o processo judicial utilizado para satisfazer uma obrigação não cumprida pelo devedor. Para que a execução seja possível, são indispensáveis os seguintes requisitos: existência de título executivo (que pode ser uma sentença judicial transitada em julgado, um título extrajudicial ou uma decisão interlocutória que determine o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer), inadimplemento da obrigação pelo devedor e, no caso da execução por quantia certa, a solvência do devedor. Os requisitos estão previstos nos artigos 783 e 784 do Código de Processo Civil (CPC).
3. A execução por quantia certa contra devedor solvente é aquela em que o credor busca receber um valor em dinheiro que lhe é devido pelo devedor, que é considerado solvente por possuir bens que podem ser penhorados para garantir o pagamento da dívida. 
4. A expropriação de bens pode ser realizada por meio da penhora, que é a apreensão judicial de bens do devedor para garantir o pagamento da dívida, e posterior alienação desses bens em leilão público. Também é possível a alienação por iniciativa particular, desde que haja concordância do credor e do devedor.
5. O executado é citado para pagar o débito em três dias. O prazo para remir o débito é de 15 dias após a citação, acrescido de custas e honorários advocatícios.
6. As principais fases procedimentais da execução por quantia certa do devedor solvente são: a) citação do devedor para pagamento da dívida em três dias; b) penhora de bens do devedor para garantir a execução; c) intimação do devedor para apresentar eventuais impugnações à penhora; d) leilão dos bens penhorados para pagamento da dívida; e) pagamento ao credor.
7. Na fase de apreensão, os limites objetivos da penhora são os bens do devedor que possam ser convertidos em dinheiro, excluindo-se aqueles que são considerados impenhoráveis por lei.
8. Os bens impenhoráveis previstos no CPC são: a) os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução; b) os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;
9. A penhora possui diversos efeitos, entre eles: a indisponibilidade do bem penhorado, que não pode mais ser vendido, doado ou transferido pelo executado sem autorização judicial; a possibilidade de expropriação do bem para pagamento do crédito; a constituição de garantia para o exequente; e a ciência do terceiro que eventualmente adquirir o bem sobre a existência da penhora.
10. O regramento da execução das obrigações de fazer e não fazer e entregar coisa está previsto nos artigos 536 a 538 do Código de Processo Civil. Em relação aos títulos judiciais, a execução se dará por meio de multa diária fixada pelo juiz, denominada astreintes, ou por execução específica da obrigação. Já em relação aos títulos extrajudiciais, a execução se dará por meio de execução específica da obrigação, salvo se o juiz verificar que a medida é ineficaz ou se a obrigação for indivisível ou impossível.
11. As astreintes são uma multa diária aplicada pelo juiz em caso de descumprimento de uma obrigação de fazer ou não fazer, com o objetivo de coagir o devedor a cumprir a determinação judicial. Sua base legal está no artigo 537 do Código de Processo Civil.
12. A defesa do executado pode ser feita por meio de embargos à execução, que são uma espécie de ação autônoma que tem como objetivo impugnar a execução ou o título executivo. Além disso, o executado pode apresentar exceção de pré-executividade e alegar eventual nulidade do processo.
13. O prazo para apresentação dos embargos à execução é de 15 (quinze) dias, contados a partir da data da ciência da penhora.
14. A garantia do juízo é uma exigência legal para que os embargos à execução possam ser apresentados. Isso significa que o executado deverá depositar o valor integral da dívida, acrescido de custas e honorários advocatícios, para que possa apresentar os embargos. Tal medida tem como objetivo garantir o pagamento do crédito exequendo.
15. Em regra, os embargos não possuem efeito suspensivo. No entanto, em casos excepcionais, o juiz poderá atribuir efeito suspensivo aos embargos se entender que a execução poderá causar dano irreparável ou de difícil reparação ao executado.
16. A matéria de defesa dos embargos abrange diversos pontos, como alegação de nulidades no processo, impugnação ao título executivo, excesso de execução, apresentação de novas provas, entre outros.
17. Sim, o executado pode pedir o parcelamento da dívida, desde que haja previsão legal para tanto. O parcelamento poderá ser concedido pelo juiz se atendidos os requisitos previstos em lei, como a comprovação da dificuldade financeira do devedor e a garantia do juízo.
18. A impugnação ao cumprimento de sentença é uma forma de defesa do executado que pode ser utilizada quando há discordância com a forma como a sentença está sendo executada. O prazo para apresentação da impugnação é de 15 dias, contados a partir da data em que foi efetivada a penhora ou a intimação do executado.
19. A defesa através de impugnação abrange várias matérias, tais como alegação de pagamento, prescrição, ilegitimidade das partes, excesso de execução, nulidade da penhora, entre outras. 
20. A impugnação não precisa de garantia do juízo, mas não possui efeito suspensivo automático, a não ser que seja concedido pelo juiz mediante requerimento e demonstração de relevância da fundamentação.
21. A exceção de pré-executividade é uma defesa que pode ser utilizada pelo executado para discutir matérias que não dependam de produção de prova, como, por exemplo, alegação de prescrição ou nulidade da citação. Ela serve para evitar a continuidade da execução sem a prévia análise da defesa do executado.
22. As ações autônomas de defesa do devedor são ações que podem ser ajuizadas pelo devedor para discutir questões que não podem ser levantadas em sede de embargos à execução, como, por exemplo, a alegação de nulidade absoluta do título executivo. 
23. A fraude à execução ocorre quando o devedor, após a constituição do título executivo, realiza atos com o objetivo de prejudicar o credor na execução. Já a fraude contra credores ocorre quando o devedor realiza atos com o objetivo de prejudicar seus credores, em geral, sem que tenha ainda sido constituído o título executivo.
24. A averbação premonitória é um ato de registro de uma ação que ainda não foi ajuizada, mas que pode afetar o patrimônio do réu. Ela serve como forma de prevenção de atos de alienação fraudulentos por parte do réu antes do ajuizamento da ação. Já a penhora é um ato de constrição de bens do devedor na execução, visando garantir o pagamento da dívida. A diferença entre a averbação premonitória e a penhora é que a primeira é um ato preventivo e a segunda é um ato efetivo de constrição de bens.

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