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O Regimento Interno do Conselho Nacional do Ministério Público

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O Regimento Interno do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) é um documento normativo que estabelece as regras, procedimentos e a estrutura interna do CNMP, órgão responsável por exercer o controle administrativo e financeiro do Ministério Público brasileiro. A Resolução nº 92/2013 diz respeito ao Livro I do Regimento Interno, que trata da Composição, Competência e Organização do CNMP.
A seguir, destaco alguns pontos relevantes do Livro I da Resolução nº 92/2013:
1. Composição:
· Define a composição do CNMP, indicando os membros que o integram. O Conselho é composto por membros natos e membros eleitos, representando diversas instituições, como Ministério Público da União, Ministério Público dos Estados, Ordem dos Advogados do Brasil, e outros.
2. Competência:
· Estabelece as atribuições e competências do CNMP. Entre suas principais funções estão o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público, a promoção da autonomia e a fiscalização do cumprimento dos deveres funcionais dos membros do Ministério Público.
3. Estrutura Organizacional:
· Regula a estrutura organizacional do CNMP, incluindo a composição das comissões temáticas, a distribuição de competências entre os órgãos e a forma de funcionamento do Plenário.
A estrutura organizacional do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) é delineada no Regimento Interno, conforme estabelecido pela Resolução nº 92/2013. Abaixo, apresento informações sobre a composição das comissões temáticas, a distribuição de competências entre os órgãos e a forma de funcionamento do Plenário do CNMP:
Composição:
O CNMP é composto por membros natos e membros eleitos. Os membros natos incluem o Procurador-Geral da República, que o preside, o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), um membro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), um membro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), um membro do Superior Tribunal Militar (STM) e quatro membros do Ministério Público da União, sendo dois do Ministério Público Federal (MPF), um do Ministério Público do Trabalho (MPT) e um do Ministério Público Militar (MPM).
Os membros eleitos são escolhidos pelos órgãos de representação dos Ministérios Públicos dos Estados, do Distrito Federal e Militar. A quantidade de membros eleitos é definida proporcionalmente ao número de unidades federativas.
Plenário:
O Plenário é o órgão máximo de deliberação do CNMP e é composto pelos membros do Conselho. Suas reuniões são realizadas, no mínimo, uma vez por mês, sendo extraordinárias quando necessário. O Plenário é responsável por tomar decisões sobre as matérias de sua competência.
Comissões Temáticas:
O CNMP possui diversas comissões temáticas que são compostas por membros do Conselho e têm como finalidade aprofundar estudos sobre temas específicos, subsidiando o Plenário com informações técnicas. Entre as comissões temáticas comuns estão:
1. Comissão de Planejamento Estratégico (CPE): Responsável pelo planejamento estratégico do CNMP.
2. Comissão de Orçamento e Finanças (COF): Trata das questões orçamentárias e financeiras do Conselho.
3. Comissão de Controle Administrativo e Financeiro (CCAF): Atua na fiscalização da gestão administrativa e financeira.
4. Comissão de Acompanhamento Legislativo (CAL): Monitora e emite parecer sobre projetos de lei e outros atos legislativos que impactam o Ministério Público.
Distribuição de Competências:
A distribuição de competências é detalhada no Regimento Interno e estabelece as responsabilidades de cada órgão e comissão do CNMP. Compete ao Plenário a deliberação sobre matérias de interesse do Ministério Público, enquanto as comissões temáticas realizam estudos e emitem pareceres para subsidiar as decisões do Plenário.
Essa estrutura tem como objetivo garantir o adequado funcionamento do CNMP, permitindo que suas atribuições sejam desempenhadas de forma eficiente e transparente. Recomenda-se consultar o Regimento Interno atualizado para obter informações detalhadas sobre a estrutura organizacional do CNMP.
4. Reuniões e Deliberações:
· Estabelece as normas para a realização das reuniões, as deliberações do Plenário e os procedimentos para a apresentação de matérias.
5. Comissões Temáticas:
· Define a criação e atribuições das comissões temáticas, que têm a finalidade de aprofundar estudos sobre temas específicos e subsidiar o Plenário com informações técnicas.
6. Relatorias e Processos:
· Regula a distribuição de processos e a atuação das relatorias no âmbito do CNMP, indicando como os processos são analisados e apresentados ao Plenário.
7. Sessões e Atos Normativos:
· Detalha as normas sobre as sessões do CNMP e a elaboração de atos normativos, incluindo a forma como são aprovados e publicados.
8. Código de Ética do Ministério Público:
· Inclui normas relativas à observância do Código de Ética do Ministério Público.
É importante ressaltar que o Regimento Interno do CNMP pode ser alterado ao longo do tempo, e é recomendável consultar a versão mais atualizada do documento para obter informações precisas. O estudo desse regimento é relevante para candidatos a concursos que envolvam temas relacionados ao Ministério Público e ao controle externo da atividade ministerial.
O Livro II do Regimento Interno do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), conforme estabelecido pela Resolução nº 92/2013, trata do processo no âmbito do Conselho. Ele estabelece as normas e procedimentos relacionados aos processos administrativos disciplinares, consultas, revisões, pedidos de providências e demais instrumentos de controle e fiscalização do Ministério Público.
A seguir, são destacados alguns pontos relevantes do Livro II – Do Processo:
1. Processo Administrativo Disciplinar (PAD):
· Instauração:
· O processo disciplinar pode ser instaurado de ofício ou mediante representação, denúncia ou requerimento.
· Comissão Processante:
· É designada uma comissão processante para conduzir o PAD, composta por membros do CNMP, e presidida por um deles.
· Defesa do Acusado:
· É assegurado ao acusado o direito à ampla defesa e ao contraditório, com a garantia de apresentar provas e ser assistido por advogado.
· Instrução Processual:
· São realizadas diligências e tomados depoimentos, garantindo a produção de provas.
· Relatório e Julgamento:
· Após a conclusão da instrução, a comissão elabora um relatório, que é submetido ao Plenário para julgamento.
· Sanções:
· Em caso de procedência da acusação, o Plenário pode aplicar sanções disciplinares, que variam de advertência até a aposentadoria compulsória.
2. Consultas:
· Natureza Jurídica:
· As consultas têm natureza jurídica e visam esclarecer dúvidas sobre matéria jurídica relacionada ao Ministério Público.
· Requisitos e Tramitação:
· São estabelecidos requisitos para apresentação das consultas, e o processo tramita por meio de relatoria designada.
3. Revisões:
· Pedido de Revisão:
· Qualquer interessado pode apresentar pedido de revisão de decisões do CNMP.
· Causas para Revisão:
· As revisões podem ser solicitadas com base em fatos novos ou circunstâncias que influam na decisão.
4. Pedidos de Providências:
· Objetivo:
· Visam a apuração de irregularidades no âmbito do Ministério Público, podendo ser apresentados por qualquer interessado.
· Tramitação e Julgamento:
· Após a admissibilidade, os pedidos de providências são distribuídos a um conselheiro-relator e posteriormente julgados pelo Plenário.
5. Outros Aspectos:
· Sigilo:
· O Regimento prevê casos em que o processo tramita em sigilo, resguardando informações sensíveis.
· Prazos e Publicidade:
· São estabelecidos prazos para as diversas fases dos processos, e a publicidade dos atos processuais é assegurada, ressalvadas as situações de sigilo.
Esses são alguns aspectos contemplados pelo Livro II do Regimento Interno do CNMP. É importante ressaltar que as normas podem sofrer atualizações, e recomenda-se consultar a versão mais recente do Regimento Interno para informações detalhadas e atualizadas sobre o processo no âmbito do CNMP.

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