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VITAMINA E - suplementação

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Vitaminas lipossolúveis
Universidade do Vale do Itajaí 
Curso de Nutrição
Suplementação e Fitoterapia
Acadêmicas: Ariane B; Bruna P.; Daniela R; Maiara L..; Nathalia V.; Paula.
Vit a: formas ativas e dosagens 
Acetato de vit A e palmitato de vit A;
Formas de dosagens: pastilhas e cápsulas e gel. 
UL: 900UI
3000mcg
25mg (betacaroteno)
Anvisa: 
10000UI
(PASCHOAL, 2012)
Vit a: toxicidade e contraindicações 
 Pode comprometer a função hepática por ser lipossolúvel;
Sinais: náuseas, vômitos, pele seca, unhas frágeis, perda de cabelo, dor óssea, dores de cabeça, vertigens, gengivite, dores musculares, hepatomegalia, anorexia, fadiga e aumento do risco de infecções. – doses altas utilizadas por anos (medicamentos).
Hepatotoxidade pode ser ainda potencializada pelo uso do álcool.
(PASCHOAL, 2012)
Vit a: CAUSAS E SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA
Dificuldade para adaptar-se à visão noturna; 
Pele seca; 
Cabelo seco, 
Unhas quebradiças 
Diminuição do sistema imunológico, com o aparecimento frequente de gripes e infecções.
(FILHO, A. Z, 2009)
Visão - rodopsina (púrpura visual)
Manutenção das células epiteliais de revestimento
Crescimento e remodelamento ósseo
Síntese de glicoproteínas
Vit A: APLICAÇÕES CLÍNICAS
Atividades induzidas:
mitose / diferenciação celular / síntese
de proteína e RNA / síntese de esteroides
(FILHO, A. Z, 2009)
Deficiência protéica: 
Pode levar a hipovitaminose A por diminuir seu transporte.
Parasitose intestinal: 
Pode levar a hipovitaminose A devido ao prejuízo ao enterócito, que apresenta menor conversão de b-caroteno em retinol.
Vit A: APLICAÇÕES CLÍNICAS
BETACAROTENO 
funções orgânicas:
 antimutagênico anticarcinogênico antioxidante
(FILHO, A. Z, 2009)
É hidrolisada no trato gastrintestinal em retinol e é absorvida dessa forma, através de células da mucosa, para o interior da célula, e volta a combinar-se com um ácido graxo, geralmente o palmitato ou o estearato.
O éster de retinol é transportado, nos
quilomicrons através do sistema linfático e da corrente sanguínea até o fígado, onde é armazenado.
Vit A: ABSORÇÃO E EXCREÇÃO
95% de toda vitamina A 
do organismo
(EDEM, 2009)
As reservas de vitamina A no fígado são hidrolisadas pelas enzimas em retinol livre, transportado por um complexo proteico ligante de retinol (RBP) aos tecidos do organismo onde existirem necessidades metabólicas. 
VIT A: ABSORÇÃO E EXCREÇÃO
A vitamina A na forma de retinol é tóxica ao organismo humano, por este motivo sempre que é transportada aos tecidos deve estar ligada a RBP e quando no meio intracelular encontra-se ligada a proteínas citoplasmáticas ligadoras de retinol.
Vitamina A 
5000UI
Vit A: SUPLEMENTAÇÃO
Retinol A 
600mcg 
Vitamina A
600mcg
Suplementação de vitaminas e minerais
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VIT D: FORMAS ATIVAS E DOSAGENS
D2: (ergocalciferol) obtida de leveduras, cogumelos e lanolina expostos a radiação UV
D3 (colecalciferol) é produzida na pele por uma reação fotolítica não-enzimática e obtida pela ingestão de peixes como salmão e sardinha, de óleo de fígado de bacalhau e gema de ovos.
Vit D: FORMAS ATIVAS E DOSAGENS
 A principal fonte de Vitamina D é a exposição solar: 
20-30 minutos, 3x/semana, 10:00-15:00h
duração de ação 2x maior que a Vitamina D 
Ingerida equivale à ingestão de 10.000 a 25.000 UI 
Vit d: Ingestão recomendada
Vit d: Causas e sintomas da deficiência 
Estudos realizados por universidades nos Estados Unidos estabeleceram conexões entre a deficiência de vitamina D, o cansaço excessivo, a depressão, demora na cicatrização e queda de cabelo, principalmente entre as mulheres. 
Dores musculares e a perda de força nos músculos
Raquitismo
Osteomalácia 
Osteoporose 
Queda da imunidade e problemas tireoidianos 
Vit d: toxicidade 
Hipercalcemia
Calcificacao excessiva dos ossos
Calculos renais
Calcificacao metastica dos tecidos moles (rim, pulmão)
Cefaleia
Fraqueza
Constipação 
Poliuria
Polidpsia
Hiperfosfatemia
Calcifenose 
Dor de cabeça 
Nauseas e vomitos
Lactentes: Disturbios gastrointestinais, fragilidade ossea, e crescimento retardado
Vit d: Aplicações clínicas 
Vit d: Aplicações clínicas 
Vit d: Local de absorção 
Vit E: FORMAS ATIVAS
É uma mistura de vários compostos relacionados conhecidos como tocoferóis. O alfa-tocoferol é o mais potente dos tocoferóis.
Acetato; 
Succinato 
Nicotinato de a-tocoferol.
UL Adulto: 1000mg
Anvisa: 
1200 UI
(SCHIEFERDECKER, THIEME e HAUSCHILD, 2016)
Vit E: FUNÇÕES
Principal antioxidante lipossolúvel.
Possui papel na proteção contra doenças cardiovasculares e parece ter o potencial de modular os processos degenerativos relacionados com o envelhecimento.
Estimula o sistema imunológico e é essencial para a preservação da função imunológica. 
(SCHIEFERDECKER, THIEME e HAUSCHILD, 2016)
Mantém integridade das membranas celulares por inibir radicais livres e prevenir a propagação da peroxidação lipídica.
A captação para o interior do enterócito por meio de difusão depende da formação de micelas com o ácidos biliares e de enzimas pancreáticas
A eficiência varia entre 15 e 85 % da ingestão oral total. 
(SCHIEFERDECKER, THIEME e HAUSCHILD, 2016)
Vit E: ABSORÇÃO
A absorção ocorre no lúmen intestinal, na parte superior do intestino delgado, e depende de processos necessários para a digestão de gorduras e a presença de lipídeos na alimentação.
Vit E: ABSORÇÃO
Forma micelas com a bile, sendo incorporada aos quilomicrons e transportada por meio do sistema linfático até o fígado. 
(SCHIEFERDECKER, THIEME e HAUSCHILD, 2016)
Todas as formas de vit. E são absorvidas e secretadas nos quilomícrons e seus distintos gruas de atividade biológica não interferem na absorção intestinal, na secreção da linfa nem ao transporte ao fígado. 
A captação celular, se da por receptor ou por processo mediado pela lipoproteína lípase, a qual libera a vitamina das lipoproteínas.
Aproximadamente 3g de vitamina E são armazenados no corpo de um adulto saudável. 
(SCHIEFERDECKER, THIEME e HAUSCHILD, 2016)
Pode ocorrer na urina, mas a principal via de excreção é nas fezes, por meio da bile (80%)
Vit E: ARMAZENAMENTO
Excreção
As principais reservas encontram-se em gordura subcutânea, músculos e fígado. 
É uma das menos tóxicas, mas em doses elevadas pode prejudicar o armazenamento de vit. A no fígado e mineralização óssea. 
O consumo elevado pode antagonizar a vitamina K e em conseqüência, potencializar a terapia anticoagulante. 
 Hematúria e epistaxe, por inibição da função plaquetária.
 Sintomas no TGI: úlcera péptica, constipação, diarréia, gastrite e náuseas.
 Fadiga, sonolência, cefaléia e enxaqueca. 
 Hipoglicemia e descorolação da pele. 
(SCHIEFERDECKER, THIEME e HAUSCHILD, 2016)
Vit E: TOXIDADE
 Efeitos adversos com a suplementação 
Vit E: SUPLEMENTAÇÃO
A indicação de suplementação por via oral utilizando-se alfa-tocoferol;
A quantidade recomendada de ingestão diária de vitamina E para adultos é de 15 mg/dia. 1 mg equivale a 1,5 UI. 
(SCHIEFERDECKER, THIEME e HAUSCHILD, 2016)
 O fornecimento insuficiente após o nascimento poderá implicar uma condição que possivelmente comprometerá o desenvolvimento do sistema imunológico e pulmonar do recém-nascido, além de torná-lo propenso a desenvolver anemia hemolítica, principalmente quando prematuro e com baixo peso;
 Geralmente os alvos de deficiência são o sistema neuromuscular, vascular e reprodutor;
 As manifestações clinicas podem levar anos mais incluem perdas do reflexo tendineos, fraqueza muscular e distúrbios visuais.
(KRAUSE, 2015)
Vit E: DEFICIÊNCIA
Vit k: Forma ativa e dosagem 
Filoquinona → K1
Menaquinona → K2
Menadiona → K3
Recomendação DRI: 
Homens: 120 mcg
Mulheres: 90 mcg
Recomendação Anvisa: 
25 mg
(DORES, 2010).
Vit k: Deficiência
Diversos fatores protegem os adultos da deficiência de vitamina K, como: 
 Distribuição ampla de vitamina K nos alimentos 
O ciclo endógeno da vitamina 
Flora intestinal.
(DORES, 2010).
Vit k: Deficiência 
Entre as principais causas de deficiência de vitamina K: 
Inadequação Dietética
DoençaHemorrágica do recém-nato
Medicamentos 
Nutrição parenteral total
Alterações da absorção intestinal
Megadoses de vitaminas A e E
(DORES, 2010).
Vit k: Deficiência 
Hemorragia: Para processo de coagulação sanguínea fibrinogênio → fibrina insolúvel. Essa conversão se dá pela ação de uma enzima proteolítica, a trombina. Esta se origina da protrombina através de vários fatores, sendo um deles a vitamina K. 
Osteoporose: É importante para a função de proteínas como osteocalcina, essencial para o desenvolvimento ósseo, participa da fixação do cálcio na matriz óssea convertendo a proteína óssea de sua forma inativa para a forma ativa, é necessária para unir a osteocalcina ao cálcio e ao seu depósito no osso. 
(KLACK; CARVALHO, 2006)
Vit k: Toxidade 
Não há evidências de efeitos adversos consequentes ao consumo de altas doses de vitamina K, seja a partir de alimentos, seja a partir de suplementos, motivo pelo qual não há valor de nível de ingestão máximo tolerável (UL). 
(DORES, 2010).
Ajuda prevenir a calcificação das artérias;
Melhora a densidade óssea;
Diminui a dor da cólica menstrual;
Ajuda a manter a saúde das gengivas e dentes;
Redução no risco de câncer de próstata, colón, estômago, nasal e oral;
Essencial para a coagulação sanguínea;
APLICAÇÕES CLÍNICAS
(KLACK; CARVALHO, 2006)
INTESTINO DELGADO
Transportada pelas vias linfáticas;
Necessita de um fluxo normal de bile e suco pancreático, além de um teor adequado de gordura na dieta;
FATORES QUE INTERFEREM NA ABSORÇÃO:
METABOLISMO DA VITAMINA K
Fisiologia do indivíduo, doenças específicas, má absorção gastrintestinal, secreção biliar, estado nutricional, ingestão insuficiente das fontes dessa vitamina, uso de anticoagulantes cumarínicos, nutrição parenteral total (NPT) e ingestão de megadoses de vitaminas A e E.
(KLACK; CARVALHO, 2006)
SUPLEMENTAÇÃO
Enzo Mateus
Uso oral:
Suplemento: Vitamina K1 (fitomenadiona).....................120mcg
 
Tomar 1 dose (cápsula) junto com o almoço ............... mandar para 30 dias
****Azeite de oliva extra virgem
**** Não repetir essa receita
Paula Romani
Nutricionista CRN10 XXXX
12/09/2017
Conclusão
As vitaminas necessárias em pequenas quantidades e obtidas através de uma alimentação equilibrada, as vitaminas são essenciais ao nosso organismo, atuando em conjunto com algumas enzimas, controlando atividades das células e diversas funções do corpo.
Como não há nenhum alimento que contenha todas as vitaminas na quantidade adequada, é essencial ter uma alimentação variada. É importante lembrar que muitas vitaminas se perdem no momento da industrialização de alguns alimentos, ou quando eles são cozidos, por isso é preciso comer vegetais frescos crus ou cozidos com pouca água pelo menor tempo possível, para que a perda das vitaminas não seja tão grande.
REFERENCIAS 
LIRA, Larissa Queiroz de et al.Níveis de alfa-tocoferol no soro e colostro de lactantes e associação com variáveis maternas. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. , v.34, n.8, p.362-368. 2012. 
MAHAN, K.L.; STUMP, S.E.; RAYMOND, J.L. Krause alimentos, nutrição e dietoterapia. Elsevier Brasil, 2015.
PADILHA, P.C.; PINHEIRO, R.L. O papel dos alimentos funcionais na prevenção e controle do câncer de mama. Revista Brasileira de Cancerologia, v.50, n.3, p.251-260. 2004.
SCHIEFERDECKER, M,E,M.; THIEME, R.D.; HAUSCHILD, D.B. Vitaminas, minerais e eletrólitos: aspectos fisiologicos, naturais e dietéticos. Rubio. v.1, p.344. 2016.
EDEM, D.O. Vitamin A: A Review. Asian Journal of Clinical Nutricion 1(1): 65-82, 2009.
FILHO, A. Z. Efeitos Diferenciais do Retinol e Ácido Retinóico na Proliferação, Morte e Diferenciação Celular. 2009. Mestrado em Ciências Biológicas: Bioquimica. Universidade Federal do Rio grande do Sul
MOREIRA, A.V.B. Vitaminas. In: SILVA, S.,M.,C.,S. e MURA, J.,D.,P. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Ed Roca, 2007. Capítulo 4, p.77-104.
REFERENCIAS 
Thacher TD, Clarke BL. Vitamin D insufficiency. Mayo Clin Proc. 2011; 86(1):50-60. 
Kennel KA, Drake MT, Hurley DL. Vitamin D deficiency in adults: when to test and 
how to treat - Concise review for clinicians. Mayo Clin Proc. 2010; 85(8):752-58. 
Adams JS, Hewison M. Update in vitamin D. J Clin Endocrinol Metab. 2010; 95(2):471–78. 
Rizzoli R et al. Bone (2008) 246-249 Institute of Medicine 2010 Endocrine Society 2011 
Holick MF. Vitamin D Deficiency. N Engl J Med. 2007; 357(3):266-81. 
Holick MF, Binkley NC, Bischoff-Ferrari HA, Gordon CM, Hanley DA, Heaney RP, et al. Evaluation, treatment, and prevention of vitamin d deficiency: an endocrine society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011; 96(7):1911–1930 
Holick MF. High prevalence of vitamin D inadequacy and implications for health. 
Mayo Clin Proc. 2006; 81(3):353-73. 
MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, nutrição e dietoterapia. 13ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 1227 p.

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