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Procedimentos de intervenção paisagística

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Procedimentos de intervenção 
paisagística no espaço interno das 
edificações: jardins abertos ou fechados
Apresentação
Cada vez mais o ser humano transforma o mundo natural em função de seus desejos e suas 
necessidades. O que eram florestas, matas, prados, se tornaram cidades, campos de agricultura. 
Estradas e ferrovias são construídas; linhas de transmissão de eletricidade são instaladas. A 
natureza no seu estado original está preservada em pequenas partes do planeta, e apenas 
pequenos grupos de pessoas, os povos nativos das Américas, por exemplo, vivem de forma 
absolutamente integrada a ela. Ainda assim, a natureza é fonte de bem-estar para todos os seres 
humanos. Os jardins em edificações são exemplos dessa relação de admiração e de saúde física e 
mental com o meio natural. E é muito raro encontrar uma edificação que não tenha algum tipo de 
jardim.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você conhecerá algumas espécies vegetais comuns nos jardins 
brasileiros, como manter um jardim saudável e quais são os outros elementos, além da vegetação, 
que compõem o jardim em uma edificação.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Analisar o uso de plantas ornamentais em edificações.•
Definir desafios de manutenção de jardins internos.•
Aplicar os equipamentos para jardins internos.•
Desafio
As plantas têm dois nomes: o nome popular e o nome científico ou botânico. O nome popular é a 
forma como as pessoas comumente se referem às plantas, que pode mudar com o tempo 
e, principalmente, de lugar para lugar. O nome científico ou botânico é um nome que não varia, pois 
foi estabelecido por meio da classificação que a Botânica construiu, justamente para facilitar a 
identificação e a catalogação das espécies vegetais.
O nome científico é dado em latim, porque é uma língua morta, ou seja, não é mais falado, ficando 
cristalizado no tempo. Então, ele não sofre as variações que uma língua viva, como Português, por 
exemplo, adquire. As plantas, para a Botânica, têm nome e sobrenome referentes, respectivamente, 
ao seu gênero, com a primeira letra maiúscula, e sua espécie, com todas as letras minúsculas, em 
itálico.
 
 
Sendo assim, faça um pequeno croqui de cada planta, escreva seu nome popular e o nome 
científico ao lado e, por fim, identifique se ela é de sol, meia-sombra ou sombra.
Infográfico
Para compor o jardim de uma edificação, deve-se conhecer em profundidade as espécies mais 
comuns comercializadas na região; conhecer em detalhes o espaço em que o jardim vai ser 
implantado; e entender o perfil e as necessidades do cliente. Depois de reunidas todas essas 
informações, é possível começar a trabalhar no projeto.
No infográfico a seguir, você vai ver os temas de composição que devem 
ser considerados ao projetar um jardim. Um bom projeto deve conter uma combinação diversa de 
cores, texturas, tamanhos e formas coerentes.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/a0c245e5-19e6-46dc-96c0-8a51fb9e165a/799a7362-d039-4c95-9191-d27413e03989.png
 
Conteúdo do livro
Epicuro (341-270 a.C.), antigo filósofo grego, tinha uma escola de Filosofia conhecida em Atenas 
como O jardim. Ele acreditava que a Filosofia deveria ser vivenciada na prática, e os objetivos da 
vida eram o bem-estar mental e físico e o desfrute das coisas boas e simples. Assim, ele acreditava 
que o melhor lugar para a prática da Filosofia era em um jardim. De fato, as plantas melhoram as 
condições ambientais, permitindo que se viva melhor, ao mesmo tempo em que se experimentam 
formas de prazer sutis, agradáveis, relaxantes, que possibilitam, inclusive, refletir melhor.
No capítulo Procedimentos de intervenção paisagística no espaço interno das edificações: jardins 
abertos ou fechados, da obra Composição de jardins, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, 
você conhecerá estratégias e procedimentos para projetar um jardim em uma edificação. Ao final, 
saberá escolher as plantas ornamentais adequadas, saberá como manter um jardim bonito e 
saudável e conhecerá alguns equipamentos comuns nos jardins.
Boa leitura.
COMPOSIÇÃO DE 
JARDINS
Janaina Almeida Stédile 
Procedimentos de 
intervenção paisagística 
no espaço interno das 
edificações: jardins 
abertos ou fechados
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Analisar o uso de plantas ornamentais em edificações.
 � Definir os desafios de manutenção de jardins internos.
 � Aplicar os equipamentos para jardins internos.
Introdução
Os jardins são amplamente encontrados em edificações, com várias con-
figurações e dimensões, podendo ser externos, em espaços descobertos 
ou semicobertos; e internos, em ambientes cobertos ou descobertos. 
Eles possuem solo permeável com espécies vegetais plantadas no chão 
natural, ou solo impermeável coberto por piso e espécies vegetais em 
vasos ou floreiras. Eles também podem estar bem distantes do solo, em 
unidades habitacionais ou salas comerciais em edifícios com muitos 
pavimentos.
Neste capítulo, você estudará as plantas ornamentais mais comuns 
nos jardins brasileiros, como um jardim se desenvolve, a melhor forma 
de mantê-lo vivo e saudável, bem como os principais elementos e equi-
pamentos utilizados.
Plantas ornamentais em edificações
O arquiteto paisagista encontra diversas opções no Brasil, pois a flora brasileira 
é rica e diversa, com árvores ornamentais e mais de 500 espécies de plantas, 
o que possibilita uma grande variedade de composição, mas é difícil dominar 
as caraterísticas de todas.
O paisagismo não se trata apenas da vegetação, como também da paisagem 
que contempla os elementos construídos, não construídos, humanizados e 
naturais. Contudo, como a vegetação é uma parte importante da paisagem, 
o arquiteto paisagista deve gostar de plantas e dominar as características 
biológicas das mais comuns na sua região de trabalho, porque, ao conhecer 
as suas necessidades, ele saberá o que precisa prover para que vivam bem e 
saudáveis. Por exemplo, uma planta de pleno sol colocada no interior de um 
edifício provavelmente morrerá, pois precisa de luz e calor.
O primeiro passo é conhecer as espécies mais utilizadas na sua região 
por meio da observação dos jardins das edificações e de consultas aos 
fornecedores das plantas. A disponibilidade na área é um forte indicador 
de que a espécie que você usará no projeto está adaptada às condições 
climáticas do local e não esmorecerá. Importar plantas de outras regiões, 
as quais os produtores locais ainda não conseguiram adaptar, necessita de 
muito conhecimento técnico e cuidados especiais para que sobrevivam; se 
o jardim não pertencer a um colecionador aficionado, o custo da empreitada 
não agradará ao cliente.
Como o Brasil possui uma grande diversidade de flora e a escassez de va-
riedades não será um problema em qualquer região, concentre-se em conhecer 
primeiro as espécies disponíveis e mais comuns na sua área. Além dos fatores 
botânico e climático na sua escolha, deve-se considerar a cultura local. Muitas 
plantas são preferidas por determinada população, porque contam histórias, 
têm valor simbólico e representam algum mito, por exemplo, o mito tupi da 
criação da planta aquática típica da Amazônia: a vitória-régia.
Certa vez, estando à beira de uma lagoa, Naiá viu a imagem do seu amado 
refletida nas águas. Sem titubear nem um segundo, mergulhou ao seu encontro 
e morreu afogada. Sensibilizada com o fato, a Lua procurou compensar o 
sacrifício de Naiá, e transformou-a em uma estrela das águas, um verdadeiro 
poema de beleza e perfume. Depois disso, dilatou a palma de suas folhas, para 
que pudessem receber melhor os afagos de sua luz. E, para acolher os raios de 
luar - em verdade, os seus beijos apaixonados - a Lua fez com que as flores 
da vitória-régia abrissem somente à noite, exalando um aroma maravilhoso(VAINSENCHER, 2006, documento on-line).
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As plantas ornamentais têm como função principal ou secundária a orna-
mentação. Uma planta produtiva como o limoeiro é usada para a produção 
do limão; o algodão, a fim de utilizar suas fibras para a indústria têxtil; e 
a cana-de-açúcar para prover açúcar e combustível etanol. Dependendo do 
conceito do projeto de jardim, pode-se usar plantas produtivas, assim, hortas 
e pomares terão duas funções a mais: a contemplação e o desfrute.
As plantas ornamentais são classificadas por suas dimensões e estrutura 
como (LORENZI; SOUZA, 2001; WATERMAN, 2010):
 � árvores;
 � arbustos;
 � herbáceas ou ervas;
 � gramíneas ou forrações.
As árvores são espécies vegetais de médio e grande porte de tronco bem 
desenvolvido. Algumas espécies, como o manacá-da-serra (Tibouchina mu-
tabilis), se adaptam bem aos vasos e se transformam em arbustos, porém, no 
geral, as árvores se desenvolvem plenamente e com saúde quando plantadas 
diretamente no solo. Na Figura 1, você pode observar um manacá-da-serra 
plantado isoladamente. Uma das características dessa árvore nativa do Brasil 
é a mudança de cor das flores, que florescem no inverno brancas, depois roxo 
claras e, por fim, roxo escuras (LORENZI; SOUZA, 2001).
Os arbustos são espécies de troco lenhoso (rígido), que possuem tama-
nho médio, sendo a azaleia um dos mais utilizados nos jardins brasileiros. 
No Brasil, existem aproximadamente seis tipos de azaleias, o nome do 
gênero que corresponde a essa planta é o Rhododendron; e a espécie mais 
comum, Rhododendron simsii. Elas podem ser encontradas com flores de 
cor vermelha, rosa escuro, rosa claro, brancas e rachadas (rosa e branca). 
Na Figura 2, você pode ver uma composição de espécies de azaleias com 
quatro cores.
3Procedimentos de intervenção paisagística no espaço interno das edificações: jardins abertos ou fechadosProcedimentos de intervenção paisagística no espaço interno das edificações: jardins abertos ou fechados
Figura 1. Manacá-da-serra plantado isoladamente.
Fonte: artieQ/Shutterstock.com.
Figura 2. Composição com azaleias de diferentes cores.
Fonte: Max_555/Shutterstock.com.
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As herbáceas ou ervas possuem um caule formado por tecido pouco 
resistente e podem ser classificadas também pela forma com que ele se 
desenvolve:
 � de caule ereto, como o narciso — Narcissus hybridus, conforme você 
pode ver na Figura 3;
 � pendentes e de caule ou folhas (no caso de acaule) que se desenvolvem 
em direção descendente, por exemplo, chifre-de-veado — Platycerium 
bifurcatum (Figura 4).
As trepadeiras são plantas de caule rígido ou mole que possuem crescimento 
ascendente e dependem de suporte para se desenvolverem. Na natureza, elas 
usam outras plantas, em geral, árvores, para se apoiarem. Já nos jardins, seus 
suportes são variados, como telas metálicas, pergolados de madeira ou pare-
des e muros. Um bom exemplo é o popularmente conhecido jasmim-estrela 
(Trachelospermum jasminoide), o qual você pode ver na Figura 5, apoiado 
em um pergolado de madeira.
As gramíneas são plantas reptantes, desenvolvendo-se paralelamente à 
superfície, que podem ser usadas como pendente ou uma forração, porque 
cobrem o solo. Uma herbácea de pequeno porte também pode ser considerada 
uma forração, sendo a murta-rasteira (Vinca minor) uma das mais comuns, 
veja a Figura 6. Já um exemplo de forração reptante é a grama-amendoim 
(Arachis repens).
5Procedimentos de intervenção paisagística no espaço interno das edificações: jardins abertos ou fechadosProcedimentos de intervenção paisagística no espaço interno das edificações: jardins abertos ou fechados
Figura 3. Narcisos.
Fonte: Victoria Kurylo/Shutterstock.com.
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Figura 4. Chifre-de-veado utilizando árvore como suporte.
Fonte: kunanon/Shutterstock.com.
7Procedimentos de intervenção paisagística no espaço interno das edificações: jardins abertos ou fechadosProcedimentos de intervenção paisagística no espaço interno das edificações: jardins abertos ou fechados
Figura 5. Jasmim-estrela apoiado em pergolado.
Fonte: Torgonskaya Tatiana/Shutterstock.com
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Figura 6. Murta-rasteira forrando o solo.
Fonte: Kluciar Ivan/Shutterstock.com.
9Procedimentos de intervenção paisagística no espaço interno das edificações: jardins abertos ou fechadosProcedimentos de intervenção paisagística no espaço interno das edificações: jardins abertos ou fechados
Identificar as plantas é um fator essencial para começar um trabalho, 
já o segundo passo envolve conhecer bem o local que receberá o jardim. 
Na edificação, ele pode ser no exterior, em um espaço descoberto, como o 
jardim da frente ou lateral, pátio interno ou quintal nos fundos. Os jardins 
externos, mesmo quando forem parcial ou totalmente pavimentados, são 
mais fáceis de prosperar, pois possuem condições mais próximas do ambiente 
natural da planta, recebendo sol, chuva e proteção das espécies maiores. Se 
o jardim não tiver pavimento e dispor do solo natural, será outra vantagem, 
porque as plantas sempre se desenvolveram mais plantadas diretamente 
no solo, considerando que os vasos restringem o crescimento das raízes e 
delimitam seu crescimento.
O jardim pode estar localizado dentro da edificação em um local coberto, 
como o jardim de inverno com vidro ou telhas translúcidas, que permitem a 
passagem direta e constante da luz solar; as floreiras e os vasos em varandas; 
as hortas domésticas; ou simplesmente uma pequena área dedicada às plantas.
O conhecimento do espaço dará os parâmetros para a composição do jardim, 
como dimensões, incidência de luz natural (luz e sombra), calor e frescor, 
intensidade dos ventos e outras interferências particulares do local (aclive, 
declive, acessos, etc.), mas eles também incidem na escolha das espécies vege-
tais. Um espaço com pouca incidência de luz deve ser projetado considerando 
plantas que gostem de sombra; um ambiente com luz, às vezes, não é quente 
o suficiente para determinada espécie; e a varanda em um apartamento alto, 
que recebe ventos fortes, talvez não seja o local ideal para uma herbácea muito 
delicada que não sobreviva sem a proteção de uma planta maior.
O levantamento inclui todos os aspectos que definem um lugar. É importante 
conhecer a história de um sítio — desde a formação do solo até sua ocupação 
e uso humano. É feita uma lista da vegetação encontrada no sítio. Elementos 
econômicos e sociais são analisados, por exemplo, se o terreno está localizado 
em uma área pobre ou em um subúrbio rico. A geologia, o tipo de solo e os 
recursos hídricos existentes no sítio são importantes. São observados os ventos 
dominantes e a exposição solar é registrada. Em regra, é necessário despender 
muito tempo no sítio para poder reunir esses estudos preliminares. Tudo isso 
compõe um perfil do terreno para que o projetista possa então começar a 
estudar e discutir. Finalmente, as primeiras impressões e reações emocionais 
e subjetivas do projetista em relação ao terreno devem ser cuidadosamente 
ponderadas com os fatos (WATERMAN, 2010, p. 54).
O terceiro fator que se deve considerar durante a escolha de plantas para 
jardins em edificações é a forma como os responsáveis pelo espaço farãosua 
manutenção.
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A importância da permeabilidade do solo
O verbo permear significa ação de passar através de alguma coisa. Já permeabilidade 
do solo se refere à capacidade dele, sem qualquer tipo de pavimento ou cobertura, 
de absorver a água da chuva (BRADY; WEIL, 2013).
Um dos maiores problemas das cidades, especialmente as brasileiras, é a inundação 
na época de chuvas. Ela tem diversas fontes de causa, como o lixo que obstrui os 
sistemas de drenagem urbana e, sobretudo, o fato de que a maior parte do solo está 
impermeabilizado e não consegue absorver a água da chuva que chega rapidamente 
às várzeas dos rios (SANTOS; RUFINO; BARROS FILHO, 2017).
Os rios enchem em épocas de chuva, e esse processo em um meio natural e não 
humanizado demora dias para acontecer. Nas cidades brasileiras, como São Paulo, que 
têm um alto índice de impermeabilização do solo e ocupam as margens dos rios com 
ruas e avenidas pavimentas, a água da chuva chega ao rio em minutos e não encontra 
espaço, nem solo na várzea para infiltrar, resultando em alagamentos.
Como cidadão, você deve jogar o lixo na lixeira e, como arquiteto paisagista, precisa 
retirar a pavimentação para aumentar a permeabilidade do solo, sempre que a situação 
física do espaço permitir.
Jardim vivo e saudável
Como todos os seres vivos, as plantas possuem necessidades materiais para 
existir e um ciclo de vida, em que nascem, se desenvolvem, se reproduzem 
e morrem. Assim, a boa manutenção de um jardim significa mantê-lo vivo 
e saudável. Para isso, deve-se conhecer as necessidades físicas das espécies 
escolhidas e entender que elas têm ciclos de vida e participam de um sistema.
Tanto na terra quanto no oceano, as plantas formam uma fina camada sobre 
toda a superfície da Terra. Elas são essenciais à cadeia alimentar, utilizando 
a clorofila para capturar e converter a energia do sol em nutrientes. Durante 
esse processo, as plantas consomem dióxido de carbono e liberam oxigênio 
na atmosfera. Esse alimento e ar fresco são essenciais para nossa existência. 
O ciclo de vida das plantas também é importante para a continuidade de toda 
vida. Quando as plantas morrem e se decompõem, o solo se torna apto para 
reter melhor a umidade e fornece nutrição para a próxima geração de plantas. 
Elas também circulam umidade na atmosfera, o que ajuda a amenizar o clima. 
Elas fazem parte do ciclo hídrico, no qual a água que cai no solo, em forma 
de chuva ou neve, volta ao céu para começar todo o processo novamente 
(WATERMAN, 2010, p. 72).
11Procedimentos de intervenção paisagística no espaço interno das edificações: jardins abertos ou fechadosProcedimentos de intervenção paisagística no espaço interno das edificações: jardins abertos ou fechados
As plantas nascem pequenas (mudas) e se desenvolvem atingindo a fase 
adulta restringidas por vasos ou plenamente quando plantadas diretamente no 
solo. Elas também sofrem interferência direta das estações do ano, podendo 
perder folhas no outono e florir em determinadas épocas. Por isso, o jardim é 
um espaço vivo que se transforma um pouco a cada dia. Cada tipo de planta 
tem necessidades distintas, mas existem alguns elementos aos quais você 
deve sempre estar atento.
Os antigos filósofos acreditavam que a Terra era formada por quatro ele-
mentos: terra, ar, fogo e água. A partir desse conhecimento, pode-se afirmar 
que as plantas sempre se relacionam com um tipo de terra, uma quantidade de 
vento, determinada incidência de sol (luz e calor) e uma quantidade de água.
As plantas precisam de nutrientes que retiram do solo, por isso, utiliza-se 
terra adubada para a execução dos jardins. A terra pode ser adubada com 
matéria orgânica ou aditivos químicos: a primeira recebe altas quantidades de 
matéria orgânica (esterco, cascas, resto de frutas e legumes, etc.); e a segunda 
é proibida em produções orgânicas e deve ser evitada, porque pode causar 
contaminação.
A matéria orgânica do solo desempenha papel fundamental na natureza, 
integrada aos processos de ciclagem de nutrientes e sustentabilidade dos 
sistemas agrícolas. Ela influencia atributos físicos, químicos e biológicos do 
solo, com reflexo na estabilidade e na produtividade dos agroecossistemas. 
Além disso, é considerada fonte de nutrientes para as plantas e influencia a 
infiltração, a retenção de água, a estruturação e a susceptibilidade do solo à 
erosão. Atua também sobre outros atributos, tais como: capacidade de troca 
de cátions, ciclagem de nutrientes, complexação de elementos tóxicos do 
solo e estimulação da biota do solo. A ciclagem da matéria orgânica do solo 
é controlada por taxas de deposição, decomposição e renovação dos resíduos, 
processos que ocorrem de forma dinâmica. Os diferentes sistemas de manejos 
adotados nos cultivos agrícolas têm grande influência sobre seus estoques, 
podendo fazer a matéria diminuir, se manter estável ou aumentar em relação 
à vegetação nativa. De acordo com a dinâmica da matéria orgânica do solo 
e os seus benefícios em sistemas agrícolas, você pode determinar as princi-
pais práticas que contribuem para o incremento e para a sustentabilidade em 
cultivos (REIS, 2017, p. 183).
Plantas herbáceas de caule com tecido menos rígido, em geral, são mais 
suscetíveis a perecer com a força dos ventos; já as árvores e os arbustos de 
caule mais robusto costumam ser mais resistentes a ela. Porém, qualquer 
planta criada em ambiente externo desenvolve mais resistência ao vento do 
que as desenvolvidas em espaços internos, porque o primeiro grupo é exposto 
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às ações eólicas com mais frequência. É necessário também utilizar arbustos 
fechados para minimizar ventos ou ruídos indesejáveis para o ser humano.
As plantas são classificadas como pleno sol, por exemplo, a gérbera (Ger-
bera jamesonii), que necessita de muitas horas de exposição à luz solar; de 
meia-sombra, como a planta-chocolate (Nautilocalyx lunchii), a qual precisa 
de média exposição; e de sombra, com baixa incidência luz. Contudo, toda 
planta precisa de alguma quantidade de luz, o que não significa calor. Existem 
plantas que precisam de luz, mas não toleram temperaturas altas, bem como 
espécies de meia-sombra que gostam de calor.
A água é um ingrediente indispensável para plantas saudáveis. Sua quan-
tidade necessária varia de espécie para espécie, da sua exposição ao sol e da 
época do ano. As regras para saber a quantidade incluem:
 � consultar o guia de botânica e se inteirar das características da espécie;
 � perguntar ao fornecedor a quantidade usual de água;
 � verificar a terra do vaso ou do entorno da planta colocada direto no 
solo para ver se está seca;
 � observar as folhas das plantas, se estão secas e/ou murchas.
Para manter um jardim bonito, as plantas precisam estar saudáveis. Sua 
saúde vem de uma terra rica em componentes orgânicos, da exposição adequada 
ao sol e vento, bem como da quantidade de água que elas recebem.
O jardim de uma residência em que os moradores gostem de plantas pode 
receber espécies que precisam de cuidados mais finos e atenciosos. Já o jardim 
na recepção de um hospital deve ter plantas mais resistentes que demandem 
menos manutenção, soltem menos folhas e mudem menos de caraterísticas 
de acordo com a estação do ano.
Portanto, deve-se conhecer bem as espécies vegetais disponíveis na sua 
região, como as árvores (manacá-da-serra), os arbustos (azaleia), as herbáceas 
(narciso, chifre-de-veado e murta-rasteira), as trepadeiras (jasmim-estrela) e 
as gramíneas (grama-amendoim). Sempre que visitar um jardim, tire fotos, 
faça desenhos e anotações das plantas que você aindanão conhece e estude-as.
Deve-se também estudar com cautela o lugar onde o jardim será instalado 
e as informações de incidência de luz solar, tipo de solo, períodos de chuva 
e seca, força dos ventos, morfologia do terreno, etc., bem como o perfil do 
responsável pela manutenção do jardim e se este receberá cuidados constantes 
e/ou manutenções periódicas. Com esses três conjuntos de informação, pode-se 
começar a compor o jardim. Sua composição é harmonizar entre si diferentes 
tipos de plantas e deve considerar:
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 � forma;
 � tamanho;
 � textura;
 � cor.
Um jardim rico em sensações é composto de diversas formas, tamanhos, 
texturas e cores de plantas. Você pode experimentar sua composição variando 
dois elementos e repetindo outros dois.
Conheça o projeto residencial do premiado arquiteto japonês Ryue Nishizawa, em 
Tóquio, para um lote muito pequeno, de apenas 4 m de largura, localizado entre 
dois edifícios altos. Ryue não gostaria que o espaço interior tivesse uma sensação 
claustrofóbica e ficasse escuro, bem como queria aproveitar o máximo de luz natural.
A solução dada pelo arquiteto foi uma casa que se desenvolve verticalmente, in-
cluindo quatro pavimentos sem paredes, em que os jardins, presentes em todos, são 
tratados como salas. No link a seguir, veja seu croqui, que representa a ideia principal 
do projeto e os jardins estruturando a própria arquitetura.
https://qrgo.page.link/HvJoV
Equipamentos para jardim
As grandes protagonistas dos jardins são as plantas, porém, eles possuem outros 
elementos. Alguns podem ser chamados de equipamentos, pois incluem peças 
que equipam o ambiente; e outros de elementos, porque compõem o espaço.
 � Equipamentos de suporte às plantas: mesmo um jardim em solo per-
meável, em alguns casos, quando for desejável, pode ter pergolados, 
treliças, vasos e floreiras para o suporte de algumas espécies.
 � Equipamentos de permanência: como mobiliário e iluminação, permi-
tem o melhor usufruto do jardim pelos seres humanos, incentivando 
a permanência no jardim. Eles são bem variáveis e incluem bancos, 
redes, balanços, mesas, espreguiçadeiras, decks, postes de jardim, 
holofotes, luz de piso, etc.
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 � Equipamentos de contemplação: nem todos os jardins são acessíveis 
fisicamente e têm apenas a função de contemplação, para serem vistos, e 
não vivenciados. Mesmo aqueles que são feitos para serem vivenciados 
possuem elementos não vegetais cuja única função é a contemplação. Por 
exemplo, o lanternim japonês de pedra, as fontes de água e as esculturas.
 � Caminhos e pavimentos: o jardim de vivência permite e incentiva a 
entrada e estada nele, por meio de uma circulação ou um caminho, em 
que é possível pisar sem danificar a massa vegetal, ou pela locação 
dos equipamentos de permanência. Esses caminhos podem ser feitos 
de pavimento fixo, de pedras, madeira e/ou solo.
Os equipamentos e os elementos do jardim devem ser escolhidos e projeta-
dos de acordo com seu conceito inicial. A proposta pode ser, por exemplo, um 
jardim de descoberta com um caminho ladeado por vegetação mais fechada e 
alta que se alterna com clareiras mais abertas, em que existem bancos e mesas. 
Todos esses elementos são muito importantes na composição de um jardim 
associado à edificação. Jardins de tamanhos menores têm como ponto focal 
equipamentos como bancos, redes e balanços; já o jardim ainda menor pode 
ser composto de fontes de água e pequenas esculturas.
Assim, as possibilidades são inúmeras, e deve-se criar objetos para cada 
situação. Por exemplo, o projeto de suporte para hortas verticais urbanas, 
feito pelos arquitetos dinamarqueses, Sine Lindholm e Mads-Ulrik Husum, 
GrowMore é um projeto modular que pode ser implantado de diversas formas 
para atender espaços variados. Eles apresentaram-no na Bienal de arquitetura 
de Seul, em 2017, disponibilizando para download gratuito o arquivo, que 
pode ser enviado a uma máquina de comando numérico computadorizado 
(CNC), a qual produzirá as peças, e o interessado poderá montá-lo do modo 
que achar melhor.
Segundo o autor de projeto:
A arquitetura não precisa ser tão estática; a mídia de massa é um bom exem-
plo disso. Queremos criar arquitetura em um nível humano, que seja fácil de 
entender, e possibilite ao usuário ser criativo e brincalhão e criar sua própria 
versão pessoal (THORNS, 2017, documento on-line).
Agora, você já sabe o que precisa para dar suporte às plantas, como con-
vidar as pessoas a desfrutarem do jardim e criar novidades que atendam às 
necessidades que surgem diariamente, bem como pode iniciar o projeto de 
um jardim.
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Bosco Verticale é um bosque vertical, um edifício construído em Milão, em 2014, pro-
jetado pelo escritório de arquitetura milanês Studio Boeri.
Saiba mais sobre o projeto no link a seguir e como as plantas ornamentais podem 
ser utilizadas nas edificações para criar um espetáculo visual e melhorar sua qualidade 
ambiental.
https://qrgo.page.link/xtDaJ
Compor um jardim com as chamadas plantas suculentas é uma tarefa fácil. Suculentas 
possuem folhas grossas que armazenam mais águas do que as plantas de folhagem 
simples e pequenas dimensões, sendo frequentemente usadas em vasos para pequenos 
jardins internos. Elas têm uma textura muito próxima da outra devido à característica 
de suas folhas, mas possuem uma variedade de formato. Apesar de haver suculentas 
com leve coloração avermelhada, no geral, elas apresentam variações na cor verde. 
Assim, um jardim de suculentas é composto de textura e cor similar, porém, com 
variação de forma.
Fonte: SunflowerMomma/Shutterstock.com.
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BRADY, N. C.; WEIL, R. R. Elementos da natureza e propriedades dos solos. Porto Alegre: 
Bookman, 2013. 716 p.
LORENZI, H.; SOUZA, H. M. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e tre-
padeiras. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2001. 1118 p.
REIS, A. C. Manejo de solo e plantas. Porto Alegre: Sagah, 2017. 153 p.
SANTOS, K. A.; RUFINO, I. A. A. BARROS FILHO, M. N. M. Impactos da ocupação urbana 
na permeabilidade do solo: o caso de uma área de urbanização consolidada em 
Campina Grande — PB. Engenharia Sanitária e Ambiental, Rio de Janeiro, v. 22, n. 5, 
p. 943–952, set./out. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
abstract&pid=S1413-41522017000500943&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 
24 out. 2019.
THORNS, E. Estrutura modular de madeira permite diversas configurações para o 
cultivo de plantas. ArchDaily, [S. l.], 6 out. 2017. Disponível em: https://www.archdaily.
com.br/br/881135/estrutura-modular-de-madeira-permite-diversas-configuracoes-
-para-o-cultivo-de-plantas. Acesso em: 24 out. 2019.
VAINSENCHER, S. A. Vitória-Régia. Fundação Joaquim Nabuco, Recife, 22 dez. 2006. 
Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_co
ntent&view=article&id=129&Itemid=1. Acesso em: 24 out. 2019.
WATERMAN, T. Fundamentos de paisagismo. Porto Alegre: Bookman, 2010. 200 p.
Leitura recomendada
PEIXOTO, N. S. O rio, a inundação e a cidade: a várzea do Tietê como situação crítica. 
Estudos Avançados, São Paulo, v. 31, n. 91, p. 157–170, set./dez. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-40142017000300157&lng=p
t&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 24 out. 2019.
17Procedimentos de intervenção paisagística no espaço interno das edificações: jardins abertos ou fechadosProcedimentos de intervenção paisagística no espaço interno das edificações: jardins abertos ou fechados
Dica do professor
Há muitas estratégias para a prática do paisagismo, porém duas são muito frequentes 
para arquitetos: estudar bons projetos e desenvolver projetos teóricos. Projetos teóricos são 
aqueles que não têm um cliente como uma necessidade a ser sanada ou um desejo a ser realizado. 
É possível propor soluções que não foram solicitadas para espaços problemáticos. Dessa forma, 
pratica-se a reflexão sobre questões que surgirão no cotidiano da vida profissional.
Nesta Dica do Professor você vai poder analisar alguns projetos e algumas intervenções viáveis.
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Exercícios
1) A trepadeira semilenhosa, popularmente conhecida como trombeta-chinesa, é originária da 
China e do Japão. Tem flores vermelho- alaranjadas, grandes, em forma de trombeta, 
formadas durante o verão e o outono.
Assinale a alternativa que traz a grafia correta do seu nome botânico:
A) Campsis Grandiflora.
B) campsis grandiflora.
C) campsis.
D) Campsis grandiflora.
E) Campsis grandiflora.
2) O jardim é um lugar de contemplação e deleite. É um espaço aberto ou fechado que evoca 
sensações positivas. Para projetar um jardim bem-sucedido, devem-se levar em 
consideração alguns fatores em relação às espécies escolhidas.
Assinale a alternativa que expressa corretamente o trabalho e a preocupação do arquiteto 
paisagista com relação às espécies vegetais.
A) As plantas mais usadas são aquelas comercializadas pelos produtores que já adaptaram a 
espécie ao clima local; portanto, não há preocupações com relação a outras necessidades 
físicas das plantas.
B) Conhecer as necessidades físicas das espécies é fundamental para um jardim vivo e saudável. 
Os nomes populares das plantas é a forma mais fácil de obter informações sobre as 
necessidades físicas das plantas nos guias de botânica.
C) É possível afirmar que são quatro as necessidades físicas das plantas: solo adubado, frescor 
ou calor, luz e água. Cada espécie necessita de quantidades diferentes desses quatro fatores.
D) As plantas são seres vivos muito adaptáveis. Espécies originárias do Japão e da China vivem e 
se reproduzem com excelência no Brasil. É possível especificar quaisquer espécies de plantas 
para qualquer lugar.
E) É possível afirmar que são quatro as necessidades físicas das plantas: solo adubado, frescor 
ou calor, luz e água. Todas as espécies necessitam das mesmas quantidades desses quatro 
fatores.
3) O cipó-roxo é uma planta semilenhosa nativa do pantanal mato-grossense, ainda de cultivo 
pouco comum a despeito de sua grande beleza. Ela pode ser empregada com sucesso em 
pergolados e em portais.
A partir da descrição de Arribidaea patellifera, pode-se afirmar que é uma planta do tipo:
A) forração.
B) arbusto.
C) árvore de porte grande.
D) árvore de porte médio.
E) trepadeira.
4) Um jardim é feito principalmente de espécies vegetais, mas, para atingir seus objetivos de 
deleite e de bem-estar, usamos alguns outros elementos nos jardins.
Assinale a alternativa que descreve equipamentos que incentivam a permanência e a 
frequência das pessoas nos jardins.
A) Xaxins e treliça.
B) Vasos de vidro e vasos cerâmicos. 
C) Escultura e fonte de água.
D) Estátua religiosa e espelho d’água.
E) Espreguiçadeiras e redes.
5) Fotossíntese é um processo físico-químico, em nível celular, realizado por todas as plantas. 
As plantas transformam, por meio da energia da luz solar, o dióxido de carbono e a água em 
glicose.
Sendo assim, pode-se afirmar em relação à incidência de luz necessária à sobrevivência das 
plantas:
A) Todas as plantas precisam de pleno sol para se desenvolverem com saúde.
B) Existem plantas de sombra que não precisam de incidência de luz solar para sobreviver.
C) Existem plantas de sombra ou meia-sombra melhor adaptadas aos climas frios.
D) Existem plantas de pleno sol e calor, bem como plantas de pleno sol melhor adaptadas a 
climas frios.
E) As plantas expostas a muito alta incidência de luz solar necessitam de mais água do que 
aquelas locadas à meia-sombra.
Na prática
Um jardim não é apenas um espaço que gera bem-estar e desfrute visual. Ele também carrega 
valores simbólicos de determinada sociedade. Por vezes, o objetivo de uma construção desse tipo 
é estabelecer uma relação entre a paisagem da cidade e seus valores simbólicos, criando um marco 
distinto no horizonte. 
Confira o projeto do New Korean Garden, que utiliza elementos não vegetais para 
representar elementos do jardim tradicional coreano. É feito de elementos infláveis na cobertura de 
um prédio de Seul, na Coreia do Sul.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Arquiteturas - Instituto Inhotim
Neste vídeo você conhecerá o Instituto Inhontim, um parque na região metropolitana de Belo 
Horizonte dedicado à arte contemporânea. Veja a relação direta entre arte e paisagismo. 
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Um pé de quê?
O programa Um pé de quê? fala da planta Sapucaia e sua história íntima com Imperador Dom 
Pedro. 
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Rosa Kliass
Conheça mais sobre a arquiteta e paisagista Rosa Kliass, a primeira mulher a ganhar a medalha de 
Ouro do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB).
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https://www.youtube.com/embed/j0Q7-o-mNw0
https://www.archdaily.com.br/br/924662/rosa-kliass-primeira-mulher-a-receber-o-colar-de-ouro-do-iab?ad_source=search&ad_medium=search_result_all

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