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Guia prático de paisagismo

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Prévia do material em texto

Paisagismo 
para Interiores
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Me. Ana Cristina Gentile Ferreira
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Guia Prático de Paisagismo
• Introdução;
• Montando o Guia;
• Elementos de Composição;
• Elementos Arquitetônicos;
• Iluminação.
• Aprender a elaborar guias de paisagismo com as principais informações para o desenvolvi-
mento de projetos e saber escolher, por exemplo, tipos de vegetação, espécie, porte (largura 
e altura), clima e todas as informações necessárias para um bom desenvolvimento do projeto 
de paisagismo.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Guia Prático de Paisagismo
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de 
aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Guia Prático de Paisagismo
Introdução
A correta utilização da vegetação em paisagismo requer um profundo 
conhecimento das espécies vegetais, através de suas características que 
de um modo geral podem ser agrupadas em dois conjuntos. O primeiro 
tem a ver com o aspecto visual da planta, forma, tamanho, estrutura, 
densidade e disposição da folhagem, textura e cores do conjunto e de 
suas partes vegetais. São aspectos que dizem mais respeito à arquitetura 
da planta tomada como objeto, ou ainda relacionados à forma como o 
vegetal ocupa e se desenvolve no espaço. (SALVIATÍ, 1993, p. 9)
Para montar um guia prático de paisagismo é importante definir as carac-
terísticas da vegetação e os demais elementos compositivos para que o projeto 
tenha um resultado positivo. O primeiro item a ser pesquisado deve ser a espécie 
da vegetação, seu porte, altura e raio na vida adulta, formato e densidade da copa, 
existência ou não de flores e cores são questões essenciais para iniciar o projeto.
A possibilidade de utilização de certa vegetação deverá considerar uma análise 
do terreno e seus aspectos quanto ao tipo de solo, presença de águas superficiais, 
escoamentos de águas pluviais (drenagem), topografia, presença de corpos d´água 
subterrâneas, clima e orientação solar, entre outros.
Definida a vegetação, os demais elementos devem ser pensados considerando 
também algumas variáveis importantes, como controle de luz, iluminação artificial, 
sombreamento, umidificação do ar e barreiras de ventos.
Além de funcionar como uma biblioteca e material de consulta importante para 
desenvolver um projeto, o Guia Prático de Paisagismo servirá para elaborar o Me-
morial Descritivo, essencial nos projetos de paisagismo. O memorial poderá ter 
especificações diferentes, dependendo do local a ser desenvolvido o projeto – por 
exemplo: paisagismo residencial, paisagismo de praças, paisagismo de parques 
urbanos, entre outros.
O memorial deverá descrever os procedimentos a serem seguidos para a Execu-
ção do Projeto de Paisagismo e deverá conter a estrutura vegetal nos locais indicados, 
além de apresentá-los na planta técnica de paisagismo, atendendo às especificações 
das espécies e dos elementos compositivos definidos no memorial. Questões relacio-
nadas ao plantio, cultivo e manutenção também deverão constar no documento.
Montando o Guia
Os tipos vegetais utilizados na linguagem corrente, árvores, arbustos, tre-
padeiras, ervas, têm muito a ver com o primeiro conjunto de caracterís-
ticas, relativas à arquitetura da planta. Já os aspectos que se referem ao 
vegetal como um componente vivo da natureza não estão de modo mui-
to particular relacionadas aos tipos acima mencionados. Embora alguns 
8
9
tipos vegetais, como por exemplo as trepadeiras, possam ser encontra-
dos de preferência em matas ou florestas, que são formações caracte-
rísticas de climas úmidos, outros, como por exemplo as herbáceas, e 
entre estas particularmente as gramíneas, são plantas ubíquas, ou seja, 
que podem ser encontradas nos mais diversos ambientes e climas, com 
espécies peculiarmente adaptadas a viver nas condições mais adversas. 
(SALVIATÍ, 1993, p. 9)
A seguir, sugestões sobre os itens necessários para uma boa elaboração do Guia 
Prático de Paisagismo:
• Espécie:
 » Nome Popular;
 » Nome Científico;
• Categoria;
• Clima;
• Origem;
• Porte;
• Luminosidade;
• Ciclo de Vida.
• Principais características/Resumo.
Além dos dados técnicos para a implantação da vegetação no projeto, devemos 
também incluir na biblioteca do guia os Elementos de Composição, como pisos, 
mobiliário, luminárias, elementos arquitetônicos, entre outros.
Espécie
Sobre os dados das espécies, deve-se encontrar os seus nomes populares e cien-
tíficos e, se possível, as informações quanto às famílias às quais são pertencentes, 
entre outras informações complementares. Por exemplo:
• Nome científico: Anadenanthera falcata 
(Benth.) Speg. 
• Nome popular: angico do campo, angico 
do cerrado, arapiraca, curupaí.
• Família: Leguminosae (Mimosoideae) .
• Uso: é utilizada na arborização urbana, pos-
sui madeira dura e compacta, utilizada na 
construção civil, marcenaria e carpintaria. 
A casca é utilizada na medicina popular para 
curar feridas, além de oferecer corante, utili-
zado para tinturaria.
Figura 1
Fonte: Wikimedia Commons
9
UNIDADE Guia Prático de Paisagismo
Ou
• Nome científico: Tabebuia áurea (Mart.) Bur. 
• Nome popular: ipê, ipê-amarelo, ipê-do-
-campo, ipê-do-cerrado, caraíba, caroba-
-docampo, carobrira, carobinha, pau d árco.
• Família: Bignoniaceae.
• Uso: é uma árvore ornamental. A madei-
ra é utilizada na construção civil, carpin-
taria e caixotaria, esse tipo de madeira 
é próprio para cabos de ferramentas e 
artigos esportivos.
Tabela 1 – Exemplo de tabela de espécies em trabalho de caracterização 
da vegetação e espécies para recuperação de mata ciliar, Ijuí/RS
FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME COMUM
Annonaceae Rollina salicifolia Schltdl Ariticum
Apocynaceae Aspidosperma australe Müll. Arg. Pitiá
Arecaceae Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman Jerivá
Bignoniaceae Jacaranda micrantha Cham. Caroba
Boraginaceae Cordia americana (L.) Gottschling $ J. E. Mill. Guajuvira
Ebenaceae Diospyros inconstans Jacq. Maria-preta
Erythroxylaceae Erythroxylum deciduum A. St. -Hill Cocão
Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana (Baill.) L. B. Sm. & Downs Branquilho
Fabaceae Albizia niopoides (Spruce ex Benth.) Burkart Angico-branco
Ateleia glazioviana Baill. Timbó
Bauhinia forficataLink Pata-de-vaca
Dalbergia frutescens (Vell.) Britton Rabo-de-bugio
Holocalyx balansae Micheli Alecrim
Machaerium paraguariense Hassl. Canela-do-brejo
Myrocarpus frondosus Allemão Cabreúva
Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Angico-vermelho
Categoria
Em relação às categorias, podemos dividi-las entre árvores, arbustos, palmeiras, 
flores, orquídeas, bromélias, suculentas, carnívoras, folhagens, gramados, forra-
ções, aquáticas, hortaliças, trepadeiras, ervas daninhas, pisos, mobiliário, luminá-
rias para jardins, entre outras. 
Dividir os elementos em categorias tem como principal objetivo facilitar o agru-
pamento ordenado do que podemos usar no projeto de Paisagismo. Nas categorias 
sugeridas, podemos ainda encontrar subcategorias, com informações ainda mais 
precisas e detalhadas. A Figura 3 sugere a classificação aqui citada.
Figura 2
Fonte: Getty Images
10
11
Figura 3 – Exemplo de Categorias de Vegetação
Fonte: Adaptado de Getty Images
Encontre muitas espécies classifi cadas a partir de categorias. Para cada categoria, você terá 
diversas opções de espécies e, para cada uma delas, uma pequena fi cha técnica. 
Disponível em: https://goo.gl/CKZfDV
Ex
pl
or
Clima
“As características da vegetação variam de lugar para lugar e dependem de di-
versos fatores como localização, clima e altitude. Por ser um país de proporções 
continentais, o Brasil apresenta uma enorme biodiversidade” (MINHOTO, s.d.). 
De maneira geral, podemos dividir os climas em: equatorial, tropical, subtropical, 
temperado, mediterrâneo, desértico, semiárido e polar.1
A tabela presente na Figura 3 traz sugestões elaboradas pela paisagista Heloiza 
Rodrigues de plantas a serem utilizadas no Estado do Paraná, considerando os di-
ferentes climas desse Estado.
Exemplo de Categorias de Vegetação, disponível em: https://goo.gl/sz1BV7
Ex
pl
or
1 Ver mais em: <https://goo.gl/qHcU3U>.
11
UNIDADE Guia Prático de Paisagismo
Origem
Entendemos como origem o ponto de partida:
O início de uma ação ou de algo cujo desenvolvimento continua em um 
tempo ou espaço; o lugar em que uma pessoa nasce – de origem italiana; 
de origem paulistana; a ascendência; os antepassados ou a geração que 
antecede uma pessoa ou família – “envergonha-se de sua origem”. [Por 
Extensão] Fonte; local onde nasce um rio. [Figurado] Causa; aquilo que 
causa ou caracteriza um comportamento, ação, o nascimento de algo: o 
divórcio é a origem da minha felicidade.
 Fonte: https://bit.ly/2GrUAu9
O mesmo acontecerá com a vegetação, a origem será seu ponto de início. Lem-
brando que o Clima deverá ser respeitado para que a vegetação possa se desenvol-
ver em outro local. Por exemplo, uma espécie de clima polar não sobreviverá em 
um clima tropical, afinal, as características obtidas pelo clima não permitirão que a 
vegetação se desenvolva.
Porte
Na unidade anterior, foram descritas as principais características da vegetação a 
partir de seu porte. No Guia Prático, tais informações deverão ser mais detalhadas, 
colocando não apenas a média do porte, e sim a dimensão da espécie escolhida de 
maneira específica.
Na Cartilha de Arborização Urbana, da Prefeitura Municipal de João Pessoa, a 
publicação sugere algumas espécies a partir do porte, como consta na Figura 4. 
Nativas
ExóticasÁRVORES DE PEQUENO PORTE
Murta, Eugenia punicifolia (Kunth) DC.
Ipê-mirim, Tecoma stans(L.) Juss. ex Kunth.
Papoula, Hubiscus rosa-sinensis L.
Pata-de-vaca, Bauhinia monandra Kurz
Pitanga, Eugenia uni�ora L.
Romã, Punica granatum L.
Urucum, Bixa orellana L.
ÁRVORES DE MÉDIO PORTE
Aroeira, Schinus terebinthifolius Raddi
Algodão-da-praia, Hibiscus pernambucensis Arruda
Barbatenom, Abarema cochliocarpos (Gomes) Barneby & Grimes
Cássia-chuva-de-ouro, Cassia ferruginea (Schrader) Schrader ex DC.
Cássia-imperial, Cassia �stula L.
Leiteira, Himatanthus phagedaenicus (Mart.) Woodson
Mororó, Bauhinia for�cata Link
Murici, Byrsonima sericea DC.
Pau-lacre, Vismia guianensis (Aubl.) Pers.
Perobinha, Tabebuia roseoalba (Ribl.) Sandwith
ÁRVORES DE GRANDE PORTE
Açoita-cavalo, Luehea ochrophylla Mart.
Canafístula, Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.
Craibeira, Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau
Imbiribeira, Eschweilera ovata (Cambess.) Miers
Ipê-amarelo, Tababuia chrysotricha (Mart. ex A. DC. ) Standl.
Ipê-branco, Tababuia elliptica (A. DC. ) Sandwith.
Ipê-roxo, Tababuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl.
Oitizeiro, Licania tomentosa (Benth.) Fritsch
Pau-brasil, Caesalpinia echinata Lam.
Pau-ferro, Caesalpinia ferrea Mart.
Sibipiruna , Caesalpinia peltophoroides Benth.
Sucupira, Bowdichia virgilioides Kunth
PALMEIRAS Tamanhos: Grande , Médio e Pequeno
Açaí, Euterpe edulis Mart.
Areca-bambu, Dypsis lutescens (H. Wendl.) Beentje & J. Dransf.
Aricuriroba, Syagrus schizophylla (Mart.) Glassman
Catolé, Syagrus cearensis Noblick.
Palmeira-de-manila, Veitchia merrillii (Becc.) H.E. Moore
Palmeira-imperial, Roytonea oleracea (Jacq.) O.F. Cook
Palmeira-leque, Coccothrinax barbadensis (Lodd. ex Mart.) Becc.
Palmeira-leque-de-Fiji, Pritchardia paci�ca Seem. & H. Wendl.
Palmeira-triângulo, Dypsis decaryi (Jum.) beentje & J. Dransf.
Pindoba, Attalea okeifera Barb. Rodr.
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Nativas
ExóticasÁRVORES DE PEQUENO PORTE
Murta, Eugenia punicifolia (Kunth) DC.
Ipê-mirim, Tecoma stans(L.) Juss. ex Kunth.
Papoula, Hubiscus rosa-sinensis L.
Pata-de-vaca, Bauhinia monandra Kurz
Pitanga, Eugenia uni�ora L.
Romã, Punica granatum L.
Urucum, Bixa orellana L.
ÁRVORES DE MÉDIO PORTE
Aroeira, Schinus terebinthifolius Raddi
Algodão-da-praia, Hibiscus pernambucensis Arruda
Barbatenom, Abarema cochliocarpos (Gomes) Barneby & Grimes
Cássia-chuva-de-ouro, Cassia ferruginea (Schrader) Schrader ex DC.
Cássia-imperial, Cassia �stula L.
Leiteira, Himatanthus phagedaenicus (Mart.) Woodson
Mororó, Bauhinia for�cata Link
Murici, Byrsonima sericea DC.
Pau-lacre, Vismia guianensis (Aubl.) Pers.
Perobinha, Tabebuia roseoalba (Ribl.) Sandwith
ÁRVORES DE GRANDE PORTE
Açoita-cavalo, Luehea ochrophylla Mart.
Canafístula, Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.
Craibeira, Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau
Imbiribeira, Eschweilera ovata (Cambess.) Miers
Ipê-amarelo, Tababuia chrysotricha (Mart. ex A. DC. ) Standl.
Ipê-branco, Tababuia elliptica (A. DC. ) Sandwith.
Ipê-roxo, Tababuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl.
Oitizeiro, Licania tomentosa (Benth.) Fritsch
Pau-brasil, Caesalpinia echinata Lam.
Pau-ferro, Caesalpinia ferrea Mart.
Sibipiruna , Caesalpinia peltophoroides Benth.
Sucupira, Bowdichia virgilioides Kunth
PALMEIRAS Tamanhos: Grande , Médio e Pequeno
Açaí, Euterpe edulis Mart.
Areca-bambu, Dypsis lutescens (H. Wendl.) Beentje & J. Dransf.
Aricuriroba, Syagrus schizophylla (Mart.) Glassman
Catolé, Syagrus cearensis Noblick.
Palmeira-de-manila, Veitchia merrillii (Becc.) H.E. Moore
Palmeira-imperial, Roytonea oleracea (Jacq.) O.F. Cook
Palmeira-leque, Coccothrinax barbadensis (Lodd. ex Mart.) Becc.
Palmeira-leque-de-Fiji, Pritchardia paci�ca Seem. & H. Wendl.
Palmeira-triângulo, Dypsis decaryi (Jum.) beentje & J. Dransf.
Pindoba, Attalea okeifera Barb. Rodr.
Figura 4 – Exemplo de Espécies a partir do Porte
Fonte: Adaptado de Getty Images
Luminosidade
Por luminosidade, entende-se o quanto a vegetação deve receber ou não de ilu-
minação natural, se a incidência do sol deve ser direta ou indireta. Para cada tipo de 
clima e espécie, encontraremos dados técnicos específicos. Na citação a seguir, po-
demos ver a classificação de luminosidade para as vegetações existentes nas florestas:
Quanto à luminosidade, as árvores podem ser classificadas como toleran-
tes ou intolerantes. Em Silvicultura, denominam-se tolerantes as árvores 
que na fase inicial do crescimento adaptam-se melhor às condições de 
luminosidade reduzida e que na fase adulta necessitam atingir a plena 
luz para o seu completo desenvolvimento. Denominam-se intolerantes as 
essências florestais que necessitam de alta intensidade luminosa em todasas fases de crescimento. Estas espécies crescem inicialmente apenas nas 
clareiras das florestas ou nas áreas desmatadas, enquanto que as espécies 
tolerantes à sombra predominam nos estágios mais avançados da suces-
são vegetal ou na floresta clímax. (POGGIANI, 1989)
Outra maneira de dividir a luminosidade necessária à vegetação pode ser: sol 
pleno, meia-somba e sombra. 
13
UNIDADE Guia Prático de Paisagismo
Para as plantas enquadradas no sol pleno, são consideradas aquelas que necessi-
tam de no mínimo 7 horas por dia de sol direto. Nesses casos, quanto mais sol direto 
e por mais tempo, melhor. São alguns exemplos: as forrações, pomares e hortas.
Para meia-sombra, 3 horas de sol por dia são suficientes para o desenvolvimento 
saudável das plantas, o restante do tempo a presença de luz indireta é aconselhável. 
Plantas herbáceas e algumas suculentas se desenvolvem bem em meia-sombra.
As vegetações que necessitam de ambientes de pouca luz, ou ainda sem incidên-
cia direta de sol, são consideradas plantas de sombra. Quando tais plantas recebem 
incidência de sol de forma direta, podem desenvolver patologias com fungos, por 
exemplo. As samambaias são o exemplo mais conhecido de plantas de sombra.
Ciclo de Vida
Em relação ao ciclo de vida, as classificações mais comuns são: plantas anuais, 
bianuais e perenes.
As plantas anuais são aquelas que completam o seu ciclo de vida em um 
ano precisando, após isso, serem replantadas com todo o preparo de ter-
reno adequado. Esse tipo de planta ornamental é semeada em determi-
nadas épocas e uma vez terminada a floração devem ser arrancadas, pois 
não terão maior duração. Já o segundo grupo, as plantas bianuais, tem 
seu ciclo de vida completado em dois anos, tendo que passar pelo mesmo 
processo de preparação. E, finalmente, as plantas perenes têm seu ciclo 
de vida perene, indefinido e, uma vez plantadas, só precisam de tratos 
culturais esporádicos de poda, de rega, e de adubação. (FILHO, 2002)
As plantas perenes são bastante escolhidas nos projetos de paisagismo, uma vez 
que podem florescer mais de uma vez ao ano. As anuais e bianuais são mais indicadas 
para pequenos espaços, jardineiras ou vasos e suas cores produzidas pelas plantas 
anuais podem criar diferentes efeitos, mudando o cenário do jardim durante o ano.
Principais características/Resumo
No item que traz as principais características, você deverá colocar as informações 
que encontrar da espécie pesquisada. O link a seguir traz o exemplo de uma ficha 
com os principais itens descritos nesta unidade, e que devem auxiliar na elaboração do 
guia; em seguida, as principais características com um resumo da espécie. O exemplo 
escolhido é da Palmeira-imperial.
Principais características e resumo da Palmeira-imperial (Roystonea oleracea). 
Disponível em: http://bit.ly/2GhNFlTEx
pl
or
A presença de fotos e figuras nas fichas elaboradas no guia prático do paisagis-
mo poderá ser um instrumento importante para auxiliar o profissional na escolha 
da espécie e dos elementos compositivos, além de ser capaz de permitir que o con-
tratante do projeto visualize as escolhas realizadas pelo profissional.
14
15
O exemplo do link a seguir traz imagens que ilustram como podem ser elabora-
dos guias práticos de paisagismo para vegetações em diferentes ambientes:
Guia de Vegetação para Ambientes Internos. Disponível em: http://bit.ly/2GhnxaQ
Ex
pl
or
Elementos de Composição
Para os elementos de composição, como pisos ou mobiliários, a ficha deverá 
buscar informações técnicas capazes de mostrar como o uso do elemento pode ser 
adequado ao projeto. Por exemplo, para pisos, a ficha deverá conter informações 
como (link a seguir):
• Especificações técnicas (Ficha Técnica);
• Altura;
• Largura;
• Profundidade;
• Material;
• Resumo.
Piso para Jardim
O Deck em Madeira da Massol é produzido em Madeira Eucalipto e tem tamanho de 50x50 
cm na cor stain (bege). Ideal para utilização em jardins e também na beira de piscinas ou 
quiosques de praia, por exemplo. O deck de madeira é produzido em sua totalidade com 
matérias-primas ecologicamente corretas, que conferem propriedades sustentáveis ao pro-
duto fi nal. Disponível em: http://bit.ly/2Gh6B4r
Ex
pl
or
No exemplo da Figura 5, temos diferentes tipos de pisos de acordo com caracte-
rísticas técnicas. Os exemplos foram elaborados para execução do projeto de urba-
nização e paisagismo referente a FURNAS, prédio da GRN.O, em Adrianópolis/RJ.
15
UNIDADE Guia Prático de Paisagismo
Figura 5 – Exemplo de tipos de Pisos de acordo com características técnicas
Fonte: ufsb.edu.br
O mesmo deve ser feito em relação ao mobiliário. O tipo de material escolhido 
deve ser resistente ao sol e à chuva, principalmente se colocado em áreas externas. 
Caso tenha tapeceira, também deverá ser adequado às questões de clima e manu-
tenção do material. No momento da escolha, o profissional já deverá ter definido o 
local de uso do mobiliário.
16
17
Ombrelone para Jardim
Figura 6 – Exemplo de Ombrelone para Jardim
Fonte: Getty Images
Banco para Jardim
Estrutura em Madeira Eucalipto Saligna com Tratamento Impregnante Polis-
ten – sendo muito resistente a intempéries.
Tecido: Bagum Jari 0,30 com 84% PVC e 16% Poliéster.
Contém: 01 Ombrelone fixo com armação redonda e base com floreira.
Fabricação: fabricado artesanalmente um a um, em caso de eventual dano, 
o cliente poderá adquirir separadamente qualquer peça do ombrelone.
Prazo de Entrega: 06 Meses.
Tabela 2
Tamanho da Armação Altura Área Livre
Tamanho da Floreira 
larg X prof X alt.
Quant. Pedra
2,10 m 1,82 m 0,70 X 0,70 X 0,41 160 kg
2,40 m 1,90 m 0,70 X 0,70 X 0,41 160 kg
2,90 m 1,90 m 0,70 X 0,70 X 0,41 160 kg
Descrição
Suas  áreas externa e interna, como jardins, ficarão mais modernas com 
esse lindo banco! Para os que adoram tornar as suas decorações mais vi-
vas e alegres, esse modelo é o ideal, acomodando confortavelmente até duas 
pessoas, além de levar todo o diferencial em sua cor vermelha, sendo o seu 
destaque principal.
O banco é produzido em madeira, sendo que a sua resistência permanece por 
um período de tempo duradouro, visto que será capaz de fazer a diferença em 
seus jardins ou decorações em geral. Garanta já o seu!
17
UNIDADE Guia Prático de Paisagismo
Medidas aproximadas:
Altura: 90 cm;
Largura: 120 cm;
Profundidade: 55 cm;
Altura do assento até o chão: 45 cm.
Fonte: https://bit.ly/2VJIAJK
Figura 7 – Exemplo de Banco para Jardim
Fonte: Getty Images
Elementos Arquitetônicos
Elementos arquitetônicos podem estar presente no paisagismo, completando 
a composição do projeto, e muitas vezes definindo a distribuição das funções e 
dos ambientes nele. Presença de varandas, pergolados, gazebos, caramanchões, 
redários, quiosque, fontes, esculturas e outros permitem tornar os ambientes mais 
acolhedores e, muitas vezes, mais funcionais.
Por isso, a inclusão de tais itens no guia prático também deve ser considerada. 
Ter opções de elementos arquitetônicos permite que o profissional de paisagismo 
traga ao projeto opções interessantes de projeto e soluções adequadas ao uso do 
espaço construído.
Pergolado em Madeira Plástica 3,00m x 2,10m In Brasil
Pergolado In Brasil contém pilares com bitolas de 12x12cm e travessas de 
15x6cm. É ideal para áreas externas, é um produto 100% ecológico para 
quem quer beleza e praticidade aliado há durabilidade e baixa manutenção. 
A madeira plástica In Brasil é produzida através de plásticos reciclados pela 
18
19
fábrica mais sustentável do planeta. É um material durável ao sol, chuva, e 
pode ser mantido em contato permanente com o solo. Também é imune 
a pragas, não mofa ou cria fungos. Outra vantagem é a segurança, pois a 
madeira plástica não solta farpas ou tem rachaduras. O produto acompanha 
manual de montagem e é um processo muito simples. O material é livre de 
manutenção e pinturas e já vem em coloração semelhante a madeira natu-
ral. Conceda mais beleza ao seu ambiente sem agredir a natureza.
Tabela 3
Altura2,50 m
Figura 8 – Exemplo de Pergolado de Madeira
Fonte: Getty Images
Largura 300 cm
Profundidade 2,10 m
Garantia 3 meses
Material principal Madeira plástica
Necessita Montagem Sim
Tipo Pergolado
Complexidade da montagem Média
Suporte para luminária Não
Resistência à temperatura Sim
Possui pés Não
Acompanha Manual de Instalação Sim
Cor predominante Marrom
Peso 185 kg
Resistência a umidade Sim
Possui vidro Não
Recomendações de uso, 
manutenção e limpeza 
Limpeza com água e sabão neutro
Iluminação
Anteriormente, vimos a importância da luz artificial no projeto de paisagismo. 
Atualmente, são inúmeros os modelos tanto de luminárias como de tipos de lâmpa-
das. A atividade que será exercida no espaço e o estilo do jardim do projeto deverá 
nortear a escolha das luminárias e das lâmpadas, portanto, incluir o maior número 
possível de modelos disponíveis no mercado e manter as informações atualizadas 
também deve ser uma prioridade do profissional.
Descrição
Para evidenciar cores e indicar caminhos, a linha LED Jardim da Stella 
conta com completo portfólio de produtos com design próprio, marcados 
pela alta resistência e a versatilidade. Apresentando soluções inéditas para 
as mais diversas aplicações, as peças permitem a criação de variados efeitos 
luminosos em áreas externas.
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UNIDADE Guia Prático de Paisagismo
Tabela 4
SKU 1007640
Figura 9 – Exemplo de Luminária para Jardim
Fonte: Getty Images
Marca Stella
Referência STH7702/30
Tempo de Despacho Até 4 dias úteis
Fluxo Luminoso 150 lm
Cor Não
Dimensões (A x L x P) 21 x 4 x 6,6m
Ângulo de abertura 25º
Temperatura de cor 3000K (Branco Quente)
Índice de reprodução de cor (IRC) >80
Permite dimerização Não
Tensão Bivolt
Vida útil do LED 25.000 horas
Uso (Interno/Externo) Externo
Potência 3W
Tipo de Soquete/Lâmpada –
Enfim, criar um guia prático de paisagismo subsidiará ao estudante e ao pro-
fissional uma série de opções e informações técnicas de vegetações e elementos 
compositivos, que poderão ser sugeridos e escolhidos para o planejar o espaço, 
implantar, escolher plantas, mobiliários, luminárias, pisos, enfim, estimular ainda 
mais o projeto de paisagismo em diferentes locais, de uma varanda a uma área 
comum, até mesmo em se tratando de um parque público. 
Portanto, a partir das sugestões de formatos de fichas, busque informações téc-
nicas, soluções e tendências de mercado e se mantenha atualizado, isso permitirá 
desenvolver um projeto adequado e de qualidade.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Jardim com plantas que exigem pouca água
https://youtu.be/9MJZxyElihg
7 Plantas Esculturais para seu Jardim
https://youtu.be/09Y6BxwGxeM
Canal Vida de Jardim
https://goo.gl/MFXtmX
 Leitura
Como projetar um Guia Rápido para Paisagismo:
https://goo.gl/V75mzV
Paisagismo dentro de casa: 56 ideias para jardins em espaços pequenos
https://goo.gl/Ke8MJ3
Dicionário de Jardinagem
https://goo.gl/wmX9Ee
Top 10 livros de paisagismo para dar um UP na sua carreira!
https://goo.gl/pyG15H
Catálogo de luminárias
https://goo.gl/Zzk5Rn
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UNIDADE Guia Prático de Paisagismo
Referências
ÁVILA, Â. L; ARAÚJO, M. M; LONGHI, S. J; GASPARIN, E. Caracterização da 
Vegetação e Espécies para Recuperação de Mata ciliar, Ijuí, RS. Ciência Florestal, 
Santa Maria, v. 21, n. 2, p. 251-260, abr./jun. 2011.
BRAGA, M. A. (Coord.). Curso Municipal de Recursos Paisagísticos. São Paulo: 
Escola Municipal de Jardinagem/UMAPAZ – Universidade Aberta do Meio Am-
biente e da Cultura de Paz, Departamento de Educação Ambiental da Secretaria 
Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), 2012. Disponível em: <https://
www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/recursos_paisagis-
ticos_1431454341.pdf>. Acesso em: 14 set. 2018.
FILHO, A. L; PAIVA, H. N; GONÇALVES, W. Paisagismo: Elementos de Com-
posição e Estética. Viçosa, MG: 2002. (Coleção jardinagem paisagismo. Série Pla-
nejamento Paisagismo, Volume 2. Aprenda Fácil).
MINHOTO, L. Tipos de vegetação do Brasil – Amazônia, cerrado, pampas, caa-
tinga, mata atlântica, são alguns dos principais biomas brasileiros: conheça cada 
um, suas características e peculiaridades. Estudo prático. S.d. Disponível em: 
<https://www.estudopratico.com.br/tipos-de-vegetacao-do-brasil/>. Acesso em: 5 
out. 2018.
POGGIANI, F. Estrutura, Funcionamento e Classificação das Florestas Impli-
cações Ecológicas das Florestas Plantadas. Piracicaba: Departamento de Ciên-
cias Florestais - Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de 
Queiroz”, 1989.
PREFEITURA DE SÃO PAULO. Manual de Arborização Urbana da Secretaria 
Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA). 2015. Disponível em: <https://
www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/MARBOURB.
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SALVIATÍ, E. J. Tipos vegetais aplicados ao paisagismo. Paisagem e Ambiente, 
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v0i5p9-45>. Acesso em: 12 nov. 2018.
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