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Integração dos sistemas Metodologias para Implantação e Monitoramento

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19/11/2023, 13:25 Versão para impressão
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Meio Ambiente
Integração dos sistemas
Metodologias para implantação e monitoramento
Para que exista um sistema, é necessário
que exista uma organização.
O conceito de organização é definido como uma unidade social composta por
pessoas que atuam com relativa constância de propósitos para alcançar uma meta ou
conjunto de objetivos comuns. Em outras palavras, uma organização é um grupo social
formado por pessoas, tarefas, atividades e processos, que interagem sistematicamente
para atender seus objetivos.
Antes de traçar qualquer objetivo é necessário que a organização faça um
criterioso levantamento de seu contexto interno e externo e assim, conhecer as
necessidades e expectativas das partes interessadas (aqueles que são afetados
pela organização de alguma forma) para considerá-las no seu SGI.(Sistema de
Gestão Integrado)
Por contexto entendem-se todas as demandas do negócio, sua capacidade de
sustentabilidade, a competitividade, as questões ambientais (emissões atmosféricas,
efluentes líquidos e resíduos sólidos etc.), produtos e serviços, cultura da organização,
legislação, circunvizinhança, parceiros de negócios, equipe interna, disponibilidade de
recursos etc.
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Todas estas informações serão utilizadas para determinar o escopo do seu
Sistema de Gestão Integrado (SGI).
Escopo do sistema de gestão
Por escopo, entende-se o estabelecimento dos limites e da aplicabilidade do
sistema de gestão. O escopo deverá considerar:
As questões externas e internas.
Os requisitos legais e outros requeridos.
As unidades organizacionais, funções e limites físicos.
Suas atividades, produtos e serviços.
Sua autoridade e capacidade de exercer controle e influência.
Liderança
A alta direção deve estar comprometida com o estabelecimento de um Sistema
de Gestão Integrado assegurando que a política de qualidade, meio ambiente, saúde e
segurança, responsabilidade social e seus objetivos sejam estabelecidos e
compatíveis com o direcionamento estratégico e o contexto da organização. Também
deve assegurar um ambiente no qual todas as pessoas contribuam para o atendimento
dos requisitos estabelecidos, assegurando o apoio e os recursos necessários para a
eficácia do sistema e promovendo a melhoria contínua.
Política do SGI
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A Política é o principal condutor do SGI, que estabelece a estratégia da
organização, como um todo. Trata-se de uma declaração de intenções acerca dos
compromissos assumidos pela organização.
Deve ser apropriada aos propósitos e contexto da organização, deve conter os
objetivos do SGI, o compromisso com a proteção do meio ambiente, com a saúde e
segurança dos colaboradores, com a qualidade do seu produto e com a
responsabilidade social dos seus e da sua circunvizinhança, garantir o cumprimento
dos requisitos legais e com a melhoria contínua. Deve também ser documentada,
comunicada aos funcionários e estar disponível ao público. Papéis e responsabilidades
com a atribuição das respectivas autoridades também devem estar previstas.
Planejamento
Esta seção da norma determina as áreas de gestão, os aspectos ambientais, os
perigos e riscos, o que deve ser alcançado, requisitos legais, outros requisitos,
programas de melhoria, objetivos e metas. Além disso, também é apresentada nesta
seção a necessidade de se aplicar a gestão integrada a projetos relacionados a
mudanças nas atividades, produtos e serviços os quais ela possa controlar e
influenciar, e seus impactos associados, considerando uma perspectiva de ciclo de
vida. Ao planejar as ações para os itens elencados, a organização deve considerar
suas possibilidades tecnológicas, financeiras, operacionais e do negócio.
Apoio
A organização deverá determinar e prover os recursos necessários para a
implantação, manutenção e melhoria do sistema de gestão integrado. Também deve
determinar a competência necessária das pessoas no que concerne ao cumprimento
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de requisitos legais, deve assegurar-lhes o treinamento e os conhecimentos
necessários, bem como sua eficácia na aplicação do SGI. Além disso, deverá garantir
a conscientização dos envolvidos sobre sua política ambiental, por meio de uma
comunicação eficiente as partes interessadas, tanto interna quanto externamente.
Operação
Este é o momento em que, efetivamente, a política do SGI é traduzida em
processos e atividades práticas dentro da organização e os planos são colocados em
ação. A organização deverá controlar e manter os processos essenciais para atender
os requisitos necessários do SGI.
Além disso, a organização deverá estabelecer controles coerentes com uma
perspectiva de ciclo de vida. Ou seja, controles que assegurem que os requisitos de
qualidade, ambientais, de saúde e segurança e sociais sejam atendidos, tratados e
controlados, serão adotados em cada fase do ciclo de vida de seus produtos ou
serviços. Estes controles relativos ao atendimento de requisitos abrangem o
desenvolvimento, as aquisições, os provedores externos, contratados, serviços de
transporte e entrega de produtos, uso até o descarte de seus produtos e serviços. A
organização deverá também estar preparada para responder a situações emergenciais
identificadas anteriormente.
Avaliação de Desempenho
Fase em que a organização mede, monitora e avalia seu desempenho,
comparando com os objetivos e metas definidos nas etapas anteriores. Pelos
instrumentos, critérios e processos preestabelecidos, a organização irá avaliar seu
desempenho e o cumprimento dos requisitos legais, por meio de indicadores
apropriados, tomando ações corretivas se necessário. Todas as informações desta
fase precisam ficar retidas como evidencia do resultado da avaliação do atendimento
de seus requisitos.
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É também nesta fase que a organização realiza auditorias internas para averiguar
as conformidades com os requisitos da norma e seus requisitos organizacionais. Bem
como, é realizada a análise crítica pela alta direção mantendo as conformidades,
assegurando a adequação, suficiência e eficácia do seu SGI para alcançar o
desempenho ambiental desejado.
Melhoria
Nesta fase a organização determinada as oportunidades de melhoria de seus SGI
e implementa ações necessárias ao alcance dos resultados pretendidos. Também atua
sobre as não conformidades e suas causas. Deve ser uma preocupação sempre
presente a melhoria contínua do SGI, a fim de garantir sua eficácia e aumentar o
desempenho ambiental da organização.
Clique ou toque nos botões abaixo para abrir o conteúdo.
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Liderança
A alta direção deve estar comprometida com o estabelecimento de um
Sistema de Gestão Integrado assegurando que a política de qualidade, meio
ambiente, saúde e segurança, responsabilidade social e seus objetivos sejam
estabelecidos e compatíveis com o direcionamento estratégico e o contexto da
organização. Também deve assegurar um ambiente no qual todas as pessoas
contribuam para o atendimento dos requisitos estabelecidos, assegurando o apoio
e os recursos necessários para a eficácia do sistema e promovendo a melhoria
contínua.
Política do SGI
A Política é o principal condutor do SGI, que estabelece a estratégia da
organização, como um todo. Trata-se de uma declaração de intenções acerca dos
compromissos assumidos pela organização.
Deve ser apropriada aos propósitose contexto da organização, deve conter
os objetivos do SGI, o compromisso com a proteção do meio ambiente, com a
saúde e segurança dos colaboradores, com a qualidade do seu produto e com a
responsabilidade social dos seus e da sua circunvizinhança, garantir o
cumprimento dos requisitos legais e com a melhoria contínua. Deve também ser
documentada, comunicada aos funcionários e estar disponível ao público. Papéis
e responsabilidades com a atribuição das respectivas autoridades também devem
estar previstas.
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Planejamento
Esta seção da norma determina as áreas de gestão, os aspectos ambientais,
os perigos e riscos, o que deve ser alcançado, requisitos legais, outros requisitos,
programas de melhoria, objetivos e metas. Além disso, também é apresentada
nesta seção a necessidade de se aplicar a gestão integrada a projetos
relacionados a mudanças nas atividades, produtos e serviços os quais ela possa
controlar e influenciar, e seus impactos associados, considerando uma perspectiva
de ciclo de vida. Ao planejar as ações para os itens elencados, a organização
deve considerar suas possibilidades tecnológicas, financeiras, operacionais e do
negócio.
Apoio
A organização deverá determinar e prover os recursos necessários para a
implantação, manutenção e melhoria do sistema de gestão integrado. Também
deve determinar a competência necessária das pessoas no que concerne ao
cumprimento de requisitos legais, deve assegurar-lhes o treinamento e os
conhecimentos necessários, bem como sua eficácia na aplicação do SGI. Além
disso, deverá garantir a conscientização dos envolvidos sobre sua política
ambiental, por meio de uma comunicação eficiente as partes interessadas, tanto
interna quanto externamente.
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Operação
Este é o momento em que, efetivamente, a política do SGI é traduzida em
processos e atividades práticas dentro da organização e os planos são colocados
em ação. A organização deverá controlar e manter os processos essenciais para
atender os requisitos necessários do SGI.
Além disso, a organização deverá estabelecer controles coerentes com uma
perspectiva de ciclo de vida. Ou seja, controles que assegurem que os requisitos
de qualidade, ambientais, de saúde e segurança e sociais sejam atendidos,
tratados e controlados, serão adotados em cada fase do ciclo de vida de seus
produtos ou serviços. Estes controles relativos ao atendimento de requisitos
abrangem o desenvolvimento, as aquisições, os provedores externos, contratados,
serviços de transporte e entrega de produtos, uso até o descarte de seus produtos
e serviços. A organização deverá também estar preparada para responder a
situações emergenciais identificadas anteriormente.
19/11/2023, 13:25 Versão para impressão
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Avaliação de Desempenho
Fase em que a organização mede, monitora e avalia seu desempenho,
comparando com os objetivos e metas definidos nas etapas anteriores. Pelos
instrumentos, critérios e processos preestabelecidos, a organização irá avaliar seu
desempenho e o cumprimento dos requisitos legais, por meio de indicadores
apropriados, tomando ações corretivas se necessário. Todas as informações desta
fase precisam ficar retidas como evidencia do resultado da avaliação do
atendimento de seus requisitos.
É também nesta fase que a organização realiza auditorias internas para
averiguar as conformidades com os requisitos da norma e seus requisitos
organizacionais. Bem como, é realizada a análise crítica pela alta direção
mantendo as conformidades, assegurando a adequação, suficiência e eficácia do
seu SGI para alcançar o desempenho ambiental desejado.
Melhoria
Nesta fase a organização determinada as oportunidades de melhoria de seus
SGI e implementa ações necessárias ao alcance dos resultados pretendidos.
Também atua sobre as não conformidades e suas causas. Deve ser uma
preocupação sempre presente a melhoria contínua do SGI, a fim de garantir sua
eficácia e aumentar o desempenho ambiental da organização.
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Certificações ambientais e de eficiência ecológica
Quando uma organização adota as normas e implanta os processos indicados,
pode obter um certificado Acreditado, no caso do meio ambiente o mais indicado é o
Certificado ISO 14001. Este certificado é importante, pois atesta que a organização
possui responsabilidade ambiental, valorizando assim seus produtos e marca.
Para obter e manter o certificado ISO 14001, as organizações precisam seguir a
legislação ambiental do país onde atuam, devem diagnosticar os aspectos e
impactos ambientais que produzem e precisam aplicar adequadamente os
procedimentos para diminuir os danos causados ao meio ambiente, além de
treinar e qualificar seus funcionários para que sigam as normas estabelecidas.
Para buscar a certificação do sistema de gestão, a organização deve buscar a
contratação dos serviços de um organismo de certificação acreditado. Este organismo
será responsável por conduzir todo o processo de auditorias de avaliação e
certificação da organização candidata à certificação. Também decidir pela sua
recomendação à certificação ou pela necessidade de reavaliação do mesmo, caso não
esteja concomitante com os requisitos normativos definidos na norma adotada.
A organização, após certificada, ficará sujeita a revisões periódicas de seu
sistema de gestão em um intervalo máximo de um ano, sendo que a cada três anos
passará pelo processo de recertificação. Seu certificado terá validade de três anos.
No Brasil, o selo de qualidade ambiental é de responsabilidade da ABNT e a
certificação ambiental está sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). O selo brasileiro é inspirado no modelo
francês - um dos mais completos – que considera, além da ausência de determinadas
substâncias poluentes no produto, a garantia de qualidade ambiental de todo o
processo produtivo, da matéria-prima até a disposição final de seus produtos.
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Importante ressaltar que a simples adoção da norma ISO 14001 não garante o
sucesso da gestão ambiental na organização e os resultados almejados. Por
isso, é preciso destacar que o comprometimento e a participação da alta direção
na condução da implementação de um Sistema Gestão Ambiental adequado às
estratégias e ao contexto da organização é de suma importância.
As organizações do mundo todo estão implantando projetos de redução da
emissão de gases causadores do efeito estufa, a fim de atenderem aos requisitos
internacionais de sustentabilidade e gestão ambiental, referentes às mudanças
climáticas decorrentes da poluição atmosférica, principalmente nas regiões
industrializadas, e da desenfreada utilização dos diversos recursos naturais do planeta.
Pensando nesta necessidade socioambiental, técnicos especialistas no assunto e
representantes de vários países elaboraram as normas internacionais que
estabelecem diretrizes e procedimentos para a implementação de Projetos de
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previstos no Protocolo de Quioto,
principalmente para as indústrias siderúrgicas e ao segmento de manejo florestal. Além
disso, foram incluídos os conceitos sobre mudanças climáticas, emissões e remoções
de gases de efeito estufa.
Quando tratamos de Gases efeito estufa, falamos da norma específica para este
atendimento que trata-se da norma 14064:2006.
A norma foi dividida em três partes:
Clique ou toque nos títulos para expandir o conteúdo.
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ISO 14064-1:2006
Especificação com guia no nível organizacional para a quantificação e relato de
emissões e remoções de gases de efeito estufa, focando empresas e outras
organizações que pretendem reportar seus inventários de emissões de gases de efeito
estufa.
ISO 14064-2:2006Especificação com guia no nível de projetos para a quantificação, monitoramento e
relato de reduções e remoções de gases do efeito estufa, focalizando projetos de
mecanismos de desenvolvimento limpo ou outros que tenham por objetivo a redução
de emissões.
ISO 14064-3:2006
Especificações com guia para validação e verificação de afirmações de gases do efeito
estufa.
Essas normas serão adotadas internacionalmente para o desenvolvimento de
projetos e controles de emissão de gases na atmosfera, e o Brasil por já possuir um
grande número de certificações em conformidade com a norma NBR ISO 14001
(Sistemas da Gestão Ambiental – Requisitos com orientações para uso) demonstra
uma postura responsável e pró-ativa, em relação a outros do mundo, no tocante a
gestão ambiental, o que garante uma perfeita sintonia das atividades industriais e as
questões do meio ambiente.
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Pensando na eficiência energética, tratamos da ISO 50001, que é uma norma
recente, e por este fato, o mercado sofre de uma carência de informações sobre sua
eficácia.
De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 4,2% do consumo
total de eletricidade poderá ser economizado no Brasil até 2021, graças à
redução no requisito de geração (carga de energia) em torno de 4,5 mil
megawatts (MW) médio, prevista para os próximos 10 anos e a indústria será a
classe responsável por quase metade do consumo total de eletricidade no país,
passando de 225 mil GWh em 2011 para 346 mil GWh em 2021, com taxa anual
de expansão de 4,4%.
Essa realidade nacional é o reflexo da realidade das grandes organizações
globais e da economia mundial. À medida que os preços de energia crescem e os
governos clamam por segurança energética, a demanda por ferramentas de eficiência
tem se tornado cada vez mais evidente. Eficiência Energética é o tema que pauta as
grandes discussões sobre desenvolvimento nos blocos econômicos. Às vezes
chamada de "combustível esquecido", já que o assunto costuma ser ignorado nas
discussões sobre fontes alternativas, a Eficiência Energética passou, em junho de
2011, a fundamentar a norma ISO 50001 que busca parametrizar a gestão eficiente da
energia nas empresas e pretende influenciar a redução de mais de 60% do seu
consumo em todo mundo, promovendo a otimização dos seus sistemas de gestão.
Eficiência ecológica
A eficiência ecológica consiste em agir de maneira equilibrada para minimizar
efeitos e consequências perigosas na natureza. Ela é um grande fator responsável
pelo desenvolvimento sustentável.
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Em 1987, a World Commission on
Environment and Development (comissão mundial
sobre o meio ambiente e o desenvolvimento),
grupo ligado à Organização das Nações Unidas
(ONU), reuniu-se e criou um documento chamado
“Relatório de Brundtland”, que avaliou as causas
dos problemas socioeconômicos e
ecológicos/ambientais da sociedade e sugeriu a
adoção imediata de uma postura ética e
responsável em relação ao meio ambiente.
O ser humano utiliza-se dos recursos naturais para satisfazer suas necessidades,
e ele deve levar em consideração a eficiência ecológica, a sustentabilidade econômica
e o aspecto social, isso reflete em desenvolvimento sustentável. A comissão sugere
uma série de medidas para atingir o desenvolvimento sustentável:
Planejamento do crescimento populacional.
Garantia da produção de alimentação a longo prazo.
Preservação da biodiversidade e dos ecossistemas.
Redução do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias para
o uso de fontes energéticas renováveis.
Aumento da produção industrial nos países não industrializados, com a
utilização de tecnologias que reduzam os danos ao ambiente.
E controle dos centros urbanos e melhor integração entre campo e
cidades.
A ecoeficiência combina desempenho econômico e ambiental. Permite que
processos produtivos possam ser mais eficientes, refletindo em novos e melhores
produtos e serviços, com menor utilização de recursos naturais e menos poluição em
todo o ciclo de vida. A ecoeficiência permite maximizar ganhos para as empresas e a
sociedade pela promoção do desenvolvimento sustentável.
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O Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (World
Business Council for Sustainable Development) define ecoeficiência como “a produção
sustentável de bens e serviços úteis à sociedade, agregando valor por meio da busca
pela redução de consumo de recursos naturais e da minimização/não geração de
qualquer tipo de poluição”.
Destacamos os 10 mandamentos para obtermos um
excelente resultado com a eficiência ecológica:
Vença a resistência às mudanças, gere confiança, preveja recursos para
o desempenho ambiental da sua empresa e para a conscientização dos
seus funcionários.
Encontre modos de evitar a geração de resíduos na sua empresa ou,
pelo menos, reduzir ao mínimo. Tenha metas concretas de redução.
Economize água e energia ao máximo, revendo a eficiência de cada
sistema e introduzindo sistemas mais eficientes.
Ouça seus vizinhos, fornecedores, clientes e funcionários quanto ao
impacto ambiental de suas atividades, de seus produtos e de seus
serviços.
Identifique os aspectos ambientais de suas atividades e seus impactos
decorrentes. Construa a partir de desses dados, um plano de ação com
objetivos e metas viáveis de implementação.
Verifique e documente todos os seus procedimentos. Controle a
documentação.
Atue na gestão interna de informações e na condução de auditorias
ambientais internas de modo permanente. Sempre monitore os
indicadores dos fatores ambientais-chave.
Diga o que vai fazer pela melhoria do meio ambiente e faça o que você
diz. Dica: comece pela política ambiental!
Pense em melhorias ambientais com uma projeção de pelo menos dois
anos.
Tenha em mente que poluição equivale a defeito, custa dinheiro e deve
ser evitada.
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Procedimentos legais e normativos do processo de
auditoria
ISO, ABNT e Norma
Antes de falar, especificamente sobre as normas ISO da Auditoria, é importante já
conhecer alguns termos como ISO e ABNT.
ISO é a sigla da Organização Internacional de Normalização (International
Organization for Standardization). Esta organização foi criada em 1947 e sua sede
está em Genebra na Suiça. A ISO é responsável pela criação das normas que vigoram
no mundo inteiro.
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Mas o que é normalização? É a atividade que estabelece, em relação a
problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum
e repetitiva, com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem, em um dado
contexto. Esta normalização é feita por meio de Documentos Normativos que
estabelecem regras, diretrizes ou características para atividades ou seus
resultados.
Neste contexto, a norma é um documento estabelecido por consenso e aprovado
por um organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras,
diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de
um grau ótimo de ordenação em um dado contexto.
A Qualidade pode ser definida como a entrega de produtos e serviços de acordo
com requisitos especificados – padrões. Ao mesmo tempo, a falta de qualidade em
algum processo ou produto pode ter um efeito negativo e gerar problema para a
organização. Assim, as auditorias de qualidade são utilizadas para determinar a
extensão do nível de qualidade seja em um sistema, processo ou produto.
Já a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), fundada em 1940,
teve participaçãona criação da ISO e é a representante oficial da ISO no Brasil, sendo
responsável pela normalização técnica no país, pela distribuição nacional das normas
e publicações da ISO.
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As auditorias constituem a base para a autoavaliação da capacidade da
organização em atender continuamente aos requisitos das partes interessadas. Os
sistemas de gestão proporcionam os meios para garantir essa capacidade, e as
auditorias são necessárias para avaliar a devida implementação e eficácia desses
sistemas. As auditorias são também a base para a certificação independente dos
sistemas de gestão. A confiança depositada nesses certificados por milhões de
parceiros empresariais, consumidores e agências governamentais se baseia, em
grande parte, na qualidade e na confiabilidade das auditorias de certificação
realizadas.
A ISO 19011 fornece diretrizes para a realização de auditorias de sistemas de
gestão de qualquer natureza. Esta Norma fornece orientação sobre auditoria de
sistemas de gestão, incluindo os princípios de auditoria, a gestão de um programa de
auditoria e a realização de auditorias de sistema de gestão, como também orientação
sobre a avaliação da competência de pessoas envolvidas no processo da auditoria,
incluindo a pessoa que gerencia o programa de auditoria, os auditores e a equipe
auditora. Ela é aplicável a todas as organizações que necessitam realizar auditorias
internas ou externas de sistemas de gestão ou gerenciar um programa de auditoria.
Auditar é analisar criticamente sistemas de gestão e processos de
negócios, verificando sua conformidade em relação a diversos ‘critérios’, tais
como legislação, procedimentos documentados e normas. O resultado de uma
auditoria serve para confirmar se o sistema de gestão está em conformidade
com os padrões e critérios estabelecidos ou se requer melhorias. Serve de
insumo para a alta administração verificar a eficácia e tomar decisões sobre o
sistema de gestão.
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A auditoria de qualidade, portanto, constitui-se numa ferramenta gerencial do
Sistema de Gestão da Qualidade, pois ela serve para verificar se o sistema está
funcionando conforme o planejado. A auditoria tem como objetivo determinar o grau de
conformidade do Sistema de Qualidade com as normas de garantia da qualidade, com
as normas internas da empresa e legislação vigente aplicada à empresa.
A auditoria corresponde a um exame formal de procedimentos por meio de
referência às testemunhas e aos comprovantes. Isto significa que o processo de
auditoria deve de ser formal para ter credibilidade junto a alta direção, deve promover o
diálogo entre as pessoas e examinar evidências objetivas. É importante esclarecer que
evidências objetivas correspondem às informações, cuja veracidade pode ser
comprovada pela observação.
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A ISO 9000:2015 define auditoria com “um
processo sistemático, documentado e
independente para obter a evidência de auditoria e
avaliá-la objetivamente para determinar a
extensão em que os critérios de auditoria são
atendidos”.
A partir desta definição é importante destacar alguns termos:
Clique ou toque nos títulos para expandir o conteúdo.
Sistemático
Não aleatório. uma auditoria é uma atividade planejada, estruturada e direcionada.
Documentado
O processo de auditoria deve ter registro escrito para ser comprovado, não existe
auditoria feita “boca a boca”.
Independente
O auditor que realiza a auditoria não pode se influenciado por qualquer motivo e, no
caso de auditorias internas, o auditor não deve ter responsabilidade direta na área
auditada.
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Evidência de auditoria
Evidencia objetiva, observável.
Avaliação objetiva
Comparar as evidencias com os critérios de auditoria, utilizando fatos ao invés de
percepções, opiniões ou impressões subjetivas.
Critérios de auditoria
São os requisitos da auditoria, de acordo com o tipo de auditoria.
Atendidos
Se aconteceram de fato.
Ações corretivas e preventivas para a melhoria
contínua do processo
Ações corretivas e preventivas são aplicadas a quaisquer normas de sistemas de
gestão ou a quaisquer sistemas de gestão integrados.
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Uma inovação proposta, na revisão da ABNT NBR ISO 9001:2015 e da ABNT
NBR ISO 14001:2015, foi a adoção da mentalidade de risco, visando uma
“substituição” da ação preventiva. Esta abordagem trouxe um contorno ainda
mais estratégico à gestão da qualidade e ambiental ao aproximar a norma das
diferentes disciplinas e conceitos de gestão empresarial, relacionado às
decisões da alta direção e facilitando a integração aos demais sistemas de
gestão.
Primeiramente é importante entendermos o que é risco. A palavra risco deve ser
interpretada como um conjunto de incertezas e deficiência de informações sobre algo,
alguma situação ou evento e não apenas como um problema.
Ações corretivas
As conclusões da auditoria podem dependendo dos objetivos da auditoria, indicar
a necessidade para correções ou ações corretivas, preventivas ou de melhoria. Tais
ações são normalmente decididas e realizadas pelo auditado dentro de um período de
tempo acordado. Se apropriado, convém que o auditado mantenha a pessoa que
gerencia o programa de auditoria e a equipe de auditoria informada da situação dessas
ações. Convém que sejam verificadas a completeza e a eficácia das ações. Esta
verificação pode ser parte de uma auditoria subsequente. (ABNT NBR ISO
19011:2012).
O prazo normal estipulado pela NBR ISO 17021:2011, para este evento de
auditoria de acompanhamento é de três meses, caso o auditado não consiga atender a
contento e assim encerrar as não conformidades abertas ele ainda poderá reagendar a
avaliação para um prazo máximo de 180 dias considerando a realização de um evento
especial de auditoria.
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A organização em caso de certificação na NBR ISO 9001:2015, NBR ISO
14001:2015, OHSAS 18001:2007, SA 8000:2014, de forma individual ou de forma
integrada, terá sua certificação cancelada, findado o prazo de 180 dias sem atender os
apontamentos de auditoria.
Ao ocorrer uma não conformidade, a organização deve, conforme requisito
normativo:
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a. Reagir a não conformidade e, como aplicável:
1. Tomar ação para controlá-la e corrigi-la.
2. Lidar com as consequências, incluindo
mitigar impactos adversos.
b. Avaliar a necessidade de uma ação para eliminar as causas da
não conformidade, a fim de que ela não se repita ou ocorra em outro
lugar:
1. Analisando criticamente a não conformidade.
2. Determinando as causas da não
conformidade.
3. Determinando se não conformidade similares
existem ou se poderiam potencialmente
ocorrer.
c. Implementar qualquer ação necessária.
d. Analisar criticamente a eficácia de qualquer ação
corretiva tomada.
e. Realizar mudanças no sistema de gestão, se
necessário.
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As ações corretivas devem ser apropriadas à significância dos efeitos das não
conformidades encontradas.
A organização deve reter informação documentada como evidência:
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Da natureza das não conformidades e quaisquer ações subsequentes
tomadas.
Dos resultados de qualquer ação corretiva.
Podemos destacar um fluxo a partir da abertura de uma não conformidade:
Relato da não conformidade.
Correção do problema.
Investigação das causas.
Plano de ação corretiva (o que, quem, quanto, como e quando fazer).
Registros das evidências da implantação da ação corretiva.Registros das evidências da eficácia.
Análise da eficácia.
Todos os passos, executados acima, têm um objetivo comum, que é a busca da
melhoria contínua. Que é um processo recorrente de se avançar com o sistema da
gestão com o propósito de atingir o aprimoramento do desempenho geral, coerente
com a política da organização.
As normativas trazem maior ênfase no fortalecimento do desempenho
organizacional e definem que este é um dos resultados esperados com a
implementação do SGI (sistema de gestão integrado). Ou seja, a organização deverá
demonstrar, por meio de critérios e indicadores apropriados, que obteve melhorias em
seu desempenho geral.
A melhoria contínua do SGI é um meio para
alcançar o fortalecimento do desempenho
organizacional.
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Como recomendação geral as organizações devem determinar que informações
elas precisam para avaliar o desempenho e a eficácia. Também devem ser conduzidas
auditorias internas em intervalos planejados com análises de gestão acontecendo para
analisar o sistema de gestão da organização e garantir sua sustentabilidade,
adequação e eficácia continuadas.
Este processo culmina na revisão do sistema pela alta direção, procedendo a
análise dos resultados do monitoramento de dados e indicadores sobre o desempenho
da organização.
É efetuada a avaliação global da eficácia do SGI para atingir os objetivos
traçados, revendo os aspectos não adequados. Esta fase constitui a oportunidade para
a organização avançar, traçando novos e mais ambiciosos objetivos e metas de
desempenho geral.
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Exemplos de critérios de desempenho da
organização:
Gestão de contratos.
Treinamento e responsabilidade dos empregados.
Aquisição de novas áreas ou instalações.
Encerramento de atividades.
Conservação de recursos.
Gestão de resíduos.
Produtos perigosos.
Gerenciamento da água (águas servidas, pluviais,
subterrâneas).
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Sabe-se que as organizações atuam em um contexto cada vez mais complexo,
instável e competitivo, que são mais pressionadas pela sociedade e que buscam se
adaptar ao novo perfil das partes interessadas, gradativamente, mais exigentes e
menos satisfeitas.
Também fica claro que, para obter sucesso na implantação e no desenvolvimento
de uma cultura de sistema de gestão integrado nas organizações, existe a
necessidade imperativa de se trabalhar numa perspectiva integradora e iterativa entre
os conceitos e elementos da cultura organizacional, inovações de qualidade,
ambientais, saúde e segurança e responsabilidade social, normatização e interesses
das partes interessadas.
Assim, após essa contextualização, cabe aos dirigentes de organizações
iniciarem o processo de inserção das variáveis destas normativas em seu
planejamento estratégico, mesmo ainda de forma incipiente, a curto ou médio prazo,
sob o risco de comprometer a sobrevivência da organização na qual atuam.
A disseminação da prática da gestão integrada contribuirá para conscientização
e maturidade da sociedade, gerando efeitos positivos na atuação das empresas
e estimulando atitudes proativas em todos os envolvidos e desenvolvendo
constantemente sua cultura organizacional para elas adaptarem-se às
mudanças propostas.
Portanto, pode-se afirmar que a gestão integrada se configura como exigência
posta a toda organização de qualquer dimensão.

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