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Programas de Gerenciamento de Resíduos Sólidos público-alvo, indicadores, metodologia e uso das tecnologias; registros; tipos de PGRS

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17/04/2023, 11:32 Versão para impressão
about:blank 1/55
MEIO AMBIENTE
Programas de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos: público-alvo, indicadores,
metodologia e uso das tecnologias; registros;
tipos de PGRS
O Técnico em Meio Ambiente em sua atuação como
profissional participará ou elaborará Programas de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), pois a Política
Nacional de Resíduos Sólidos exige que todas as empresas que
geram esse tipo de resíduo em sua operação e funcionamento
tenham PGRS para manter e/ou conseguir a licença de
operação.
Você, como Técnico em Meio Ambiente, precisa saber o que
são os Programas de Gerenciamento de Resíduos Sólidos,
quais os meios de comunicação entre as instituições,
comunidades e equipe atuante, qual a metodologia empregada e
tecnologias utilizadas e, por fim, quais os tipos que existem na
área ambiental profissional.
Programas de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos (PGRS)
Conceito
São documentos com valor jurídico que comprovam a
capacidade de uma empresa de gerenciar todos os resíduos
sólidos gerados em seu funcionamento. A intenção de ter e/ou
exigir um documento como esse é assegurar que os processos
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about:blank 2/55
produtivos, em um determinado município ou estado, sejam
controlados para evitar grandes impactos ambientais negativos
com consequências para a saúde pública e com desequilíbrio do
meio ambiente.
No Brasil, essa exigência teve início em 02 de agosto de
2010 para um determinado grupo de empresas. Os programas
de gerenciamento de resíduos sólidos são considerados fortes
instrumentos de aplicação da Lei 12.305/2010, que estabelece a
Política Nacional de Resíduos Sólidos. Esses programas devem
ser elaborados pelo setor público em nível federal, estadual e
municipal e por empresas públicas ou privadas.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos exige a elaboração
dos Programas de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)
de:
I – Geradores de resíduos sólidos, classificados
pela origem:
resíduos dos serviços públicos de saneamento básico (os
resíduos gerados nessas atividades, exceto os resíduos sólidos
urbanos de origem domiciliar e de varrição);
resíduos industriais (os resíduos gerados nos processos
produtivos e instalações industriais);
resíduos de serviços de saúde (os resíduos gerados nos serviços
de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas
estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS);
resíduos de mineração (os resíduos gerados na atividade de
pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios);
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II - Estabelecimentos comerciais e de prestação
de serviços que:
gerem resíduos perigosos;
gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos,
por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados
aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal;
III - Empresas de construção civil, nos termos do
regulamento ou de normas estabelecidas pelos
órgãos do Sisnama;
IV - Responsáveis pelos terminais e outras
instalações referentes a resíduos de serviços de
transportes (os originários de portos, aeroportos,
terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e
passagens de fronteira) nos termos do regulamento
ou de normas estabelecidas pelos órgãos do
Sisnama e, se couber, do SNVS, as empresas de
transporte;
V - Responsáveis por atividades
agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão competente
do Sisnama, do SNVS ou do Suasa.
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É importante saber!
O gerenciamento de resíduos perigosos é estabelecido por
regulamento mais específico devido às exigências da Política
Nacional de Resíduos Sólidos.
Um empreendimento ou atividade que gera resíduos perigosos
só pode realizar a sua instalação e seu funcionamento mediante
autorização das autoridades competentes após comprovação de
capacidade técnica e econômica. Além disso, deve estar em
condições para prover os cuidados necessários ao
gerenciamento adequado desses resíduos.
As pessoas jurídicas que operam com resíduos perigosos, em
qualquer fase do seu gerenciamento, são obrigadas a
cadastrarem-se no cadastro nacional de operadores de resíduos
perigosos.
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about:blank 5/55
Modelos de gestão de resíduos sólidos
Você, como Técnico em Meio Ambiente, tem de conhecer os
modelos de gestão de resíduos sólidos adotados pelas
administrações municipais. Esses principais modelos são
divididos em cinco: convencional, terceirização dos serviços,
consórcio intermunicipal, concessão e gestão compartilhada.
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Convencional
Esse modelo de gestão segue o gerenciamento
convencional em que a administração e o gerenciamento dos
resíduos sólidos são realizados diretamente pelo município,
por meio de uma secretaria que nomeia um departamento
para realização e fiscalização das atividades. A Figura 1
demonstra o fluxograma do modelo de gerenciamento
convencional.
Esse tipo de administração compartilhada com outros
segmentos da prefeitura, geralmente, possui um custo
bastante reduzido quando comparado com o custo de um
órgão ou de uma instituição especificamente voltada para a
gestão da limpeza urbana da cidade.
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Figura 1 – Gerenciamento convencional Fonte: BRIDI
(2008)
No município, o sistema de limpeza urbana, geralmente,
consome de 7 a 15% do seu orçamento. Sendo assim, há
uma tendência no país de as prefeituras remunerarem os
serviços de limpeza urbana por meio de uma taxa que
normalmente é cobrada na mesma guia do Imposto Predial e
Territorial Urbano (IPTU). Essa taxa é calculada pela área do
imóvel.
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Terceirização dos serviços
Esse modelo de terceirização exerce as funções
prioritárias de planejamento, coordenação e fiscalização, em
que as empresas privadas realizam a operação. Dessa forma,
o núcleo administrativo na prefeitura municipal pode ser
reduzido, e as empresas devem cobrar do governo municipal
preços que abrangem as despesas, tanto de custeio como de
capital, liberando o município de ter que investir recursos na
aquisição e na reposição de veículos e equipamentos. Essa
terceirização de serviços pode ser feita por empresas de
grande e pequeno porte e por profissionais autônomos. A
Figura 2 apresenta um exemplo de modelo de gestão com
terceirização de serviços, em que cabe ao município apenas
a fiscalização dos serviços executados pela empresa
terceirizada.
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Figura 2 – Gerenciamento terceirizado Fonte: BRIDI
(2008)
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Consórcio intermunicipal
Esse modelo de gestão é caracterizado pelo acordo entre
municípios com objetivo de alcançar metas comuns
previamente estabelecidas. Os recursos humanos ou
financeiros dos municípios integrantes são reunidos sob a
forma de um consórcio a fim de viabilizar a implantação de
ação, programa ou projeto desejado. Os consórcios servem
para que os municípios integrantes, com suas características
locais e suas dificuldades, não percam a sua autonomia ao
discutirem ações regionais.
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Concessão
Nesse modelo de gestão, a concessionária planeja,
organiza, executa e coordena o serviço. Para tanto, ela pode
terceirizar as operações dos serviços prestados e arrecadar
os pagamentos referentes à sua remuneração, diretamente
ao usuário/beneficiário dos serviços. Dessa forma, o
profissional que detém a titularidade do serviço e o poder de
fiscalização deve ter capacitação técnica e administrativa
para executar todos os atos pertinentes ao processo. Esses
atos incluem decisões técnicas, elaboração de termos de
referência, elaboração de edital e contrato, fiscalização e
controledos serviços prestados.
A grande dificuldade das concessões está nas poucas
garantias que as concessionárias recebem quanto à
arrecadação e ao pagamento dos seus serviços e na
fragilidade dos municípios em preparar os editais de
concessão, conhecer custos e fiscalizar serviços.
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about:blank 14/55
Reciclagem do metal
Esse modelo de gestão é caracterizado pelos programas
municipais de coleta seletiva em parceria com associações
e/ou cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
Apesar de esse tipo de gestão ser em pequena escala, gera
benefícios econômicos, ambientais e sociais. Os benefícios
econômicos caracterizam-se pela garantia de renda estável
às famílias envolvidas nessa parceria. Os benefícios
ambientais caracterizam-se pela forma de reciclagem de
diversos materiais e os benefícios sociais caracterizam-se
pela promoção de possibilidades de integração social entre
pessoas que sempre foram marginalizadas. Além disso, a
prefeitura municipal deve equacionar as questões referentes
à remuneração de forma correta e suficiente aos serviços
prestados pelos catadores de materiais recicláveis e ter a
garantia na arrecadação de receitas destinadas à limpeza
urbana do município.
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Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
Urbanos (GIRSU)
O gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos
caracteriza-se pelas ações no âmbito municipal, em que há
estreitas ligações entre as ações normativas, operacionais,
financeiras e de planejamento das atividades do sistema de
limpeza urbana do município. Dessa forma, é de suma
importância a participação da população, que ocupará papel de
significativo destaque, tendo reconhecida sua função de agente
transformador no contexto da limpeza urbana, ou seja, quando
tratamos de urbanização, a população está diretamente
relacionada com a geração ou a não geração de resíduos
sólidos.
São responsabilidade do GIRSU as seguintes ações
gerenciadas:
Geração dos resíduos sólidos urbanos (RSU): promover a
não geração e a mudança do padrão de consumo da sociedade;
incentivar o consumo de produtos sustentáveis, a segregação
dos resíduos com base em suas características, evitando, o
máximo possível, a mistura de resíduos que contamine os
materiais reaproveitáveis;
Acondicionamento de resíduos: orientar o correto
acondicionamento dos resíduos sólidos conforme as suas
características, facilitando a sua identificação e o manuseio
seguro durante as etapas seguintes;
Coleta e transporte: orientar as operações de remoção e
transferência dos resíduos para os locais de armazenamento,
processamento ou destinação final. Dependendo do município
em questão, pode ser realizada de forma seletiva ou pela coleta
de resíduos misturados.
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Reaproveitamento e tratamento: agregar, nesta etapa,
ações corretivas, objetivando a valorização dos resíduos e a
redução de impactos ambientais. As formas de reaproveitamento
e tratamento de resíduos sólidos são: reciclagem, reutilização,
recuperação ou compostagem.
Destinação final: encaminhar, após as etapas anteriormente
descritas, os resíduos sólidos não utilizados para os locais
reservados para sua disposição final com garantias sanitárias e
devidamente preparados para a captação dos efluentes líquidos
e gasosos. Esses locais são denominados aterros sanitários.
No gerenciamento de resíduos sólidos urbanos, é de suma
importância a implantação de políticas voltadas à redução de
geração de resíduos sólidos, ao reúso e à reciclagem de
resíduos sólidos a fim de minimizar os problemas ambientais que
envolvem a destinação final dos resíduos, como por exemplo, a
obtenção de novas áreas para a implantação de novos aterros
sanitários. Isso significa que, se toda a população reduzir o seu
consumo e a geração de resíduos sólidos e iniciar atividades de
reutilização e reciclagem de resíduos sólidos,
consequentemente, haverá a necessidade de implantação de
novos aterros sanitários, pois os aterros sanitários já existentes
serão suficientes.
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Estrutura dos documentos dos PGRS
Você, como Técnico em Meio Ambiente, ao atuar na área de
gerenciamento de resíduos sólidos, elaborará os programas de
gerenciamento de resíduos sólidos (PGRS). A elaboração
consiste na produção de um documento que contém todas as
informações necessárias da empresa contratante, incluindo,
principalmente, informações sobre a geração de resíduos sólidos
da instituição.
Para essa elaboração do documento do PGRS, o profissional
contratado deverá considerar o estado e o município em que a
empresa está instalada. Após essa consideração, o profissional
acessa as informações no site do órgão ambiental competente
do estado ou município para adquirir o termo de referência do
PGRS. Esse termo de referência contém todas as informações
necessárias para a elaboração do PGRS. Além disso, a Política
Nacional de Resíduos Sólidos, artigo 21, estabelece que os
programas de gerenciamento de resíduos sólidos devem conter
os seguintes conteúdos:
I - descrição do empreendimento ou atividade;
II - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou
administrados, contendo a origem, o volume e a caracterização
dos resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles
relacionados;
III - observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do
Sisnama, do SNVS e do Suasa e, se houver, o plano municipal
de gestão integrada de resíduos sólidos:
a) explicitação dos responsáveis por cada etapa do
gerenciamento de resíduos sólidos;
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about:blank 18/55
b) definição dos procedimentos operacionais relativos às
etapas do gerenciamento de resíduos sólidos sob
responsabilidade do gerador;
IV - identificação das soluções consorciadas ou
compartilhadas com outros geradores;
V - ações preventivas e corretivas a serem executadas em
situações de gerenciamento incorreto ou acidentes;
VI - metas e procedimentos relacionados à minimização da
geração de resíduos sólidos e, observadas as normas
estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, à
reutilização e reciclagem;
VII - se couber, ações relativas à responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais
relacionados aos resíduos sólidos;
IX - periodicidade de sua revisão, observado, se couber, o
prazo de vigência da respectiva licença de operação a cargo dos
órgãos do Sisnama.
Existem três tipos de programas de gerenciamentos de
resíduos sólidos e suas estruturas de elaboração do documento
são iguais, pois todos os programas contêm os itens como
informações da empresa com os dados gerais, incluindo
responsável técnico, descrição do empreendimento, legislação,
diagnóstico dos resíduos sólidos gerados e gerenciamento de
resíduos. O que difere os tipos de programas são os tipos de
resíduos sólidos gerados e suas respectivas normas de
classificação. Dessa forma, o termo de referência consiste na
seguinte estrutura do PGRS:
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about:blank 19/55
Tabela 1 – Características dos programas de gerenciamento
de resíduos sólidos e suas respectivas diferenças.
Características dos programas de gerenciamento de resíduos
sólidos e suas respectivas diferenças.
Clique sobre o para ver mais detalhes.
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about:blank 20/55
ITENS PGRI PGRSS PGRCC
(javascript:) DADOS
GERAIS
- Identificação
do empreendedor;
- Profissional
de contato;
- Responsável
técnico pela
elaboração/projeto;
- Responsável
técnico pela
implementação/
execução.
javascript:
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about:blank 21/55
(javascript:) DESCRIÇÃO
DO EMPREENDIMENTO
- Identificação
do
empreendimento;
- Estrutura
física.
(javascript:) CONCEITOS E
DEFINIÇÕES
Apresentar em
uma listagem os
conceitos
importantes e suas
respectivas
definições para o
desenvolvimento e
execução.
javascript:
javascript:17/04/2023, 11:32 Versão para impressão
about:blank 22/55
NORMATIVAS DE
REFERÊNCIA EM COMUM
- Lei Federal nº
6.938/81, Política
Nacional do Meio
Ambiente.
- Lei Federal nº
9.605/98, Lei de
Crimes
Ambientais.
- Lei Federal nº
12.305/10, Política
Nacional de
Resíduos Sólidos.
- Norma ABNT
NBR nº 10.004/04,
classificação de
resíduos sólidos.
- Resolução
CONAMA nº
275/01, código de
cores para os
invólucros de
resíduos.
- Resolução
CONAMA nº
257/99, descarte
de pilhas e
baterias usadas.
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about:blank 23/55
- Norma ABNT
NBR nº 11.174/90,
armazenamento
de resíduos classe
II.
- Norma ABNT
NBR nº 12.235/92,
armazenamento
de resíduos classe
I (perigosos).
17/04/2023, 11:32 Versão para impressão
about:blank 24/55
(javascript:) NORMATIVAS
DE REFERÊNCIA QUE
DIFERE
Lei Federal
nº 9.974/00,
alteração da
Lei Federal nº
7.802/89 sobre
agrotóxicos,
seus
componentes e
afins.
-Resolução
CONAMA nº
258/99, coleta
e destinação
final
ambientalmente
adequada dos
pneumáticos
inservíveis.
Resolução
ANVISA RDC
nº 306/04
dispõe sobre
gerenciamento
de RSS.
Resolução
CONAMA nº
358/05 dispõe
sobre
tratamento e
disposição
final de RSS.
Resolução
CONAMA nº
335/03 dispõe
sobre o
licenciamento
de cemitérios.
Resolução
CONAMA nº
307/02,
gestão dos
resíduos da
construção
civil.
Norma
ABNT NBR nº
15.112/04,
áreas de
transbordo e
triagem.
- Norma
ABNT NBR nº
15.113/04,
projeto,
implantação e
operação de
aterros.
- Norma
ABNT NBR nº
15.114/04,
projeto,
implantação e
operação de
áreas de
reciclagem.
- Norma
ABNT NBR nº
15.115/04,
javascript:
17/04/2023, 11:32 Versão para impressão
about:blank 25/55
execução de
camadas de
pavimentação.
- Norma
ABNT NBR nº
15.116/04,
pavimentação
e preparo de
concreto.
(javascript:)
DIAGNÓSTICO DA
GERAÇÃO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS
javascript:
17/04/2023, 11:32 Versão para impressão
about:blank 26/55
(javascript:)
GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS
(javascript:) -
Estrutura
organizacional;
(javascript:) -
Programa de
redução na fonte
geradora;
javascript:
javascript:
javascript:
17/04/2023, 11:32 Versão para impressão
about:blank 27/55
(javascript:) -
Coleta interna;
(javascript:) -
Transporte interno;
(javascript:) -
Armazenamento
temporário;
javascript:
javascript:
javascript:
javascript:
17/04/2023, 11:32 Versão para impressão
about:blank 28/55
(javascript:) -
Tratamento;
(javascript:) -
Transporte
externo;
(javascript:) -
Destinação final;
javascript:
javascript:
javascript:
17/04/2023, 11:32 Versão para impressão
about:blank 29/55
(javascript:) -
Programa de
educação
ambiental;
(javascript:) -
Monitoramento.
(javascript:)
RESPONSABILIDADE
TÉCNICA
javascript:
javascript:
javascript:
17/04/2023, 11:32 Versão para impressão
about:blank 30/55
(javascript:)
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
(javascript:) ANEXOS
DADOS GERAIS
Nesse item, há a descrição da identificação do
empreendedor, com endereço completo, telefone de contato e
correio eletrônico (e-mail); profissional de contato com telefone
de contato e correio eletrônico (e-mail); responsável técnico pela
elaboração/projeto do PGRS com número do registro
profissional, telefone de contato e correio eletrônico (e-mail);
responsável técnico pela implementação/ execução do PGRS
com número do registro profissional, telefone de contato e
correio eletrônico (e-mail).
DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
javascript:
javascript:
17/04/2023, 11:32 Versão para impressão
about:blank 31/55
Nesse item, há a descrição da identificação do
empreendimento com a razão social, nome fantasia, CNPJ,
alvará de localização e funcionamento, ramo de atividade,
número da licença ambiental, endereço completo, telefone de
contato, correio eletrônico (e-mail), representante legal, número
total de funcionários e descrição das atividades desenvolvidas;
estrutura física com a planta baixa do empreendimento, planta
baixa da área de armazenamento temporário de resíduos, área
total e área construída.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Nesse item, devem ser apresentados em uma listagem os
conceitos importantes e suas respectivas definições para o
desenvolvimento e execução do PGRS.
NORMATIVAS DE REFERÊNCIA EM COMUM
Nesse item, há a listagem de todas as normas e legislações
referentes ao tipo de programa de gerenciamento de resíduos
sólidos. Essas legislações e normas são de âmbito federal,
estadual e municipal.
Lei Federal nº 6.938/81, Política Nacional do Meio Ambiente.
Lei Federal nº 9.605/98, Lei de Crimes Ambientais.
Lei Federal nº 12.305/10, Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Norma ABNT NBR nº 10.004/04, classificação de resíduos sólidos.
Resolução CONAMA nº 275/01, código de cores para os invólucros de resíduos.
Resolução CONAMA nº 257/99, descarte de pilhas e baterias usadas.
Norma ABNT NBR nº 11.174/90, armazenamento de resíduos classe II.
Norma ABNT NBR nº 12.235/92, armazenamento de resíduos classe I (perigosos).
Ê
17/04/2023, 11:32 Versão para impressão
about:blank 32/55
NORMATIVAS DE REFERÊNCIA QUE DIFERE
PGRI
Lei Federal nº 9.974/00, alteração da Lei Federal nº 7.802/89 sobre agrotóxicos,
seus componentes e afins.
Resolução CONAMA nº 258/99, coleta e destinação final ambientalmente adequada
dos pneumáticos inservíveis.
PGRSS
Resolução ANVISA RDC nº 306/04 dispõe sobre gerenciamento de RSS.
Resolução CONAMA nº 358/05 dispõe sobre tratamento e disposição final de RSS.
Resolução CONAMA nº 335/03 dispõe sobre o licenciamento de cemitérios.
PGRCC
Resolução CONAMA nº 307/02, gestão dos resíduos da construção civil.
Norma ABNT NBR nº 15.112/04, áreas de transbordo e triagem.
Norma ABNT NBR nº 15.113/04, projeto, implantação e operação de aterros.
Norma ABNT NBR nº 15.114/04, projeto, implantação e operação de áreas de
reciclagem.
Norma ABNT NBR nº 15.115/04, execução de camadas de pavimentação.
Norma ABNT NBR nº 15.116/04, pavimentação e preparo de concreto.
DIAGNÓSTICO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS
Nesse item, há as seguintes descrições para o diagnóstico
da geração de resíduos sólidos na empresa contratada:
determinar e identificar as áreas de geração de resíduos,
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about:blank 33/55
caracterizar os resíduos sólidos gerados por meio de
classificação por tipo (utilização de legislações e normas
pertinentes) e quantificá-los por cada área independente,
identificar os pontos de segregação dos resíduos sólidos que
estão munidos de recipientes coletores e apresentar a planilha
de diagnóstico disponibilizada no anexo I desse termo de
referência devidamente preenchida. Um modelo próprio da
empresa que contenha pelo menos as mesmas informações
poderá ser utilizado.
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
Nesse item, há a descrição referente a:
17/04/2023, 11:32 Versão para impressão
about:blank 34/55
Estrutura organizacional - Definir responsabilidades gerenciais e operacionais dos
profissionais envolvidos no gerenciamento de resíduos sólidos dentro dos
departamentos, unidades, núcleos e setores da empresa, bem como verificar a sua
qualificação para a execução do serviço.
Programa de redução na fonte geradora - Estabelecer, se possível, meta de
redução de geração da quantidade de resíduos, especificando métodos de
reaproveitamento e rotinas de segregação na origem.
Coleta interna - Descrever os métodos de acondicionamento interno de resíduos,
especificando os coletores utilizados nas áreas da empresa para cada grupo de
resíduo, informando seu volume e demonstrando sua identificação por meio de
relatório fotográfico. Apresentar os procedimentos de higienização dos recipientes
de coleta e dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) utilizados.
Transporte interno - Definir como ocorre o transporte dos resíduos internamente,
relacionando os equipamentos utilizados, delineando procedimentos a serem
adotados em caso de rompimento ou vazamento dos recipientes. Apresentar planta
baixa demonstrando as rotas internas dos resíduos.
Armazenamento temporário - Descrever a área de armazenamento temporário,
onde os resíduos aguardam a coleta da transportadorapara destinação final, no
que tange à identificação da área, à impermeabilização do piso, à cobertura, à
ventilação, à drenagem de líquidos lixiviados e de derramamentos acidentais, ao
isolamento e sinalização, ao acondicionamento adequado – de acordo com as
classificações dos resíduos – ao controle da operacional e ao treinamento de
funcionários. Apresentar planta baixa demonstrando o acesso dos veículos
transportadores e a localização de cada tipo de resíduo.
Tratamento - Descrever detalhadamente, caso sejam aplicados no
empreendimento, os métodos utilizados para pré-tratamento ou efetivo tratamento
de resíduos gerados dentro da área da empresa.
Transporte externo - Especificar a frequência, dia da semana e horário típicos da
coleta para cada classificação de resíduo, bem como os tipos de veículos coletores.
Identificar as empresas responsáveis por todas as coletas de resíduos com as
seguintes informações: nome, endereço, telefone, número da Licença de Operação
e dados do responsável técnico. Informar o funcionamento da logística de
transporte até a destinação final. Caso necessário, anexar as cópias das licenças
ambientais das empresas transportadoras. Anexar modelo de Manifesto de
Transporte de Resíduos (MTR) utilizado pela empresa para encaminhamento de
resíduos perigosos. Incluir plano de contingência adotado pelo transportador para
eventuais ocorrências de acidentes.
Destinação final - Descrever os princípios tecnológicos de tratamento ou destinação
final adotados para cada classificação de resíduos. Apresentar as cópias das
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licenças ambientais das unidades receptoras dos resíduos, bem como os contratos
com as empresas e os últimos comprovantes de destinação final dos resíduos.
Programa de educação ambiental - Dentro de um programa de educação
ambiental, desenvolver atividades de conscientização e treinamento para os
funcionários da empresa e terceirizados. Aprimorar, de modo análogo, a
conscientização do público usuário do empreendimento. Apresentar metas e
cronogramas de atividades e relatar resultados atingidos.
Monitoramento - Descrever os procedimentos internos de coleta de dados e a
organização da rotina de trabalho necessários para o monitoramento da aplicação
do PGIRS. Descrever a periodicidade de vistoria do responsável pela execução do
PGIRS. Informar a periodicidade prevista para revisão do PGIRS. Apresentar
cronograma para adequação da operação da empresa ao PGIRS para aqueles
itens que ainda não estão consolidados.
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Nesse item, deverá ser apresentada a Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART), ou documento equivalente, do
profissional responsável pela elaboração/projeto do PGIRS.
Também deverá ser apresentada a ART, ou documento
equivalente, do profissional responsável pela
implementação/execução do PGIRS. O mesmo profissional
poderá responder pelas duas etapas. A decisão pela habilitação
ou não de determinado profissional para assumir as
responsabilidades do plano cabe aos conselhos profissionais. As
previsões de início e fim das atividades do responsável técnico
na ART deverão ser condizentes com o tempo utilizado para
exercê-las. A substituição do(s) profissional(is) informado deverá
ser comunicada à SMAM. No Anexo II, encontra-se um modelo
de ART.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Nesse item, há a descrição de todas as referências
bibliográficas utilizadas no PGRS.
ANEXOS
Nesse item, há a apresentação de todos os anexos que
forem julgados importantes para elucidação dos itens
supracitados.
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Tipos de Programas de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos
Os programas de gerenciamento de resíduos sólidos são
divididos em três tipos de programas: Programa de
Gerenciamento de Resíduos Industriais (PGRI), Programa de
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) e
Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
(PGRCC).
Programa de Gerenciamento de Resíduos
Industriais (PGRI)
No setor industrial, há a geração de resíduos industriais, que
podem ocasionar problemas ambientais. Dessa forma, é de sua
importância o seu correto gerenciamento, seja pelo tratamento,
disposição final, seja por reciclagem. Os resíduos sólidos
gerados nas indústrias devem ser segregados de acordo com a
NBR 10.004 da ABNT e serão tratados e/ou destinados
adequadamente de acordo com as suas características.
Você, Técnico em Meio Ambiente, foi contratado para a
verificação do correto gerenciamento de resíduos industriais em
uma determinada empresa que fica localizada em um município
no estado da Bahia. Ao chegar à empresa, você observou todas
as etapas do funcionamento dela e coletou todas as informações
necessárias para a sua verificação. Por fim, constatou que a
organização tem um correto gerenciamento de resíduos
industriais e descreveu as etapas a seguir:
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1º A empresa tinha o Programa de Gerenciamento de
Resíduos Industriais (PGRI) atualizado e de acordo com as suas
diretrizes.
2º A empresa tinha a Ficha de Emergência e o envelope. De
acordo com o Decreto 88.821/83 e a Resolução 420 da ANTT, a
ficha de emergência é um documento de responsabilidade do
expedidor. A norma que especifica todos os requisitos dessa
ficha é a ABNT NBR 7503.
3º A empresa tinha o licenciamento ambiental e emissão de
DTRP: de acordo com o Decreto Estadual Nº 14.024 de 06 de
junho de 2012, a Declaração de Transporte de Resíduos
Perigosos – DTRP deverá ser emitida pelo gerador de resíduos
perigosos, no caso de transporte intermunicipal, e deve constar a
quantidade anual estimada de resíduos transportada.
4º A empresa realizava a segregação de resíduos nos pontos
de geração de acordo com o tipo, conforme a LEI Nº 12.305, de
2 de agosto de 2010 e a NBR 10.004 da ABNT.
5º A empresa realizava adequadamente a armazenagem de
resíduos, considerando que esses resíduos sólidos devem ser
armazenados temporariamente para posterior tratamento e/ou
destinação final de acordo com o tipo. Para armazenamento de
resíduos perigosos, deve-se considerar a ANBT NBR 12.235/92
– Armazenamento de resíduos sólidos perigosos.
6º A empresa mantinha os registros de movimentação de
seus resíduos considerando que todos os registros relativos ao
tipo e à quantidade dos resíduos produzidos e o
encaminhamento dado a eles devem ser mantidos atualizados.
7º A empresa realizava a coleta de resíduos considerando
que o transporte deles é realizado em veículos adequados para
cada tipo de resíduo e suas embalagens. Os motoristas são
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capacitados com o Curso MOPP – Movimentação Operacional
de Produtos Perigosos. Os motoristas e coletores são treinados
para atendimento a emergências.
8º Tratamento de resíduos e/ou destinação final: o tratamento
consiste na aplicação de método, técnica ou processo que
modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos,
reduzindo ou eliminando o risco de dano ao meio ambiente.
Programa de Gerenciamento de Resíduos de
Serviços de Saúde (PGRSS)
O Programa de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de
Saúde (PGRSS) é o documento que registra e descreve as
ações relativas ao manejo de resíduos sólidos e que apresenta
as etapas de: segregação, acondicionamento, coleta,
armazenamento, transporte, tratamento e disposição final. O
documento deve considerar as características e riscos dos
resíduos, as ações de proteção à saúde e ao meio ambiente e
os princípios da biossegurança, de forma a executar as medidas
técnicas administrativas e normativas a fim de prevenir
acidentes.
O PGRSS deve contemplar medidas de envolvimento
coletivo, ou seja, em seu planejamento, o programa deve ser
realizado em conjunto com todos os setores da empresa, com
definição de responsabilidades e obrigações de cada um em
relação aos riscos. Dessa forma, a elaboração, a implantação e
o desenvolvimento doPGRSS devem envolver os seguintes
setores: higienização e limpeza, Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar (CCIH) ou Comissões de Biossegurança e
os Serviços de Engenharia de Segurança e Medicina no
Trabalho (SESMT). O setor de serviços do SESMT será incluído
no programa somente onde houver a obrigatoriedade de
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existência deles, por meio de seus responsáveis, abrangendo
toda a comunidade do estabelecimento, em conformidade com
as legislações de saúde, ambiental e de energia nuclear
vigentes.
O programa deve conter ações para emergências e
acidentes, ações de controle integrado de pragas e de controle
químico, incluindo medidas preventivas e corretivas. Deve
também incluir medidas de prevenção de saúde ocupacional.
Além disso, se houver operações de venda ou de doação dos
resíduos destinados à reciclagem ou compostagem, elas devem
ser registradas.
Os geradores de resíduos de serviços de saúde
Resíduos sólidos, líquidos, ou semissólidos são gerados por
estabelecimentos de assistência à saúde humana ou animal. A
RDC ANVISA nº 306/04 e a Resolução CONAMA nº 358/05
definem como tal os seguintes estabelecimentos:
serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo;
laboratórios analíticos de produtos para saúde;
necrotérios, funerárias e serviços onde se realizam atividades de embalsamamento
(tanatopraxia e somatoconservação);
serviços de medicina legal;
drogarias e farmácias, inclusive as de manipulação;
estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde;
centros de controle de zoonoses;
distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores e produtores
de materiais e controles para diagnóstico in vitro;
unidades móveis de atendimento à saúde;
serviços de acupuntura;
serviços de tatuagem, dentre outros similares.
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Você, como Técnico em Meio Ambiente, ao elaborar o
Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
(PGRSS), deve considerar e obedecer aos seguintes critérios:
técnicos, legislação ambiental, normas de coleta e transporte
dos serviços locais de limpeza urbana e outras orientações
contidas no manual de gerenciamento de resíduos da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Quanto ao profissional que exercerá a função de responsável
pela elaboração, implantação e também pela coordenação da
execução do programa de gerenciamento, é obrigatório o
registro ativo junto ao seu conselho de classe, com
apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART),
ou certificado de responsabilidade técnica ou documento similar,
quando couber.
Fazem parte da elaboração do PGRSS ações de
capacitações e treinamento inicial de forma continuada para o
pessoal envolvido no gerenciamento de resíduos do
estabelecimento e/ou empresa. Essas ações devem ser
comprovadas para fins de termos de licitação e de contratação
de empresas que pretendem atuar nos estabelecimentos de
saúde, bem como no transporte, tratamento e disposição final
dos resíduos de serviços de saúde.
Quanto à terceirização dos serviços de tratamento ou
disposição dos resíduos de serviços de saúde, as empresas
prestadoras de serviços terceirizadas devem apresentar a
licença ambiental para o serviço prestado e documento de
cadastro emitido pelo órgão responsável de limpeza urbana para
a coleta e o transporte dos resíduos. Essas informações são de
extrema importância e devem ser de conhecimento do
profissional técnico responsável pela elaboração do PGRSS,
pois, devido aos princípios de responsabilidade compartilhada do
manejo de resíduos sólidos, o profissional tem a
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responsabilidade de indicar e contratar uma empresa adequada
aos serviços prestados a fim de evitar futuramente problemas,
como, por exemplo, de autuação de infração do estabelecimento
por manejo inadequado de resíduos sólidos.
Por fim, os órgãos públicos responsáveis pela execução de
coleta, transporte, tratamento ou disposição final dos resíduos de
serviços de saúde devem obter a documentação que identifique
a conformidade com as orientações dos órgãos de meio
ambiente quanto ao gerenciamento de resíduos de serviços de
saúde.
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Responsabilidade dos resíduos de serviços de
saúde (RSS)
Você, Técnico em Meio Ambiente, foi contratado para a
elaboração do Programa de Gerenciamento de Resíduos de
Serviços de Saúde (PGRSS) em um determinado
estabelecimento hospitalar. Ao chegar ao estabelecimento, você
conversou com todos os responsáveis dos setores e observou o
sistema de funcionamento.
A partir do fluxograma de gerenciamento de resíduos,
conforme Figura 3, você realizou as seguintes etapas para a
elaboração do PGRSS:
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ETAPA 1 – Observou o processo de segregação dos resíduos
de serviços de saúde realizados pelo estabelecimento.
ETAPA 2 – Observou o processo de destino para tratamento
dos resíduos de serviços de saúde considerando a empresa
prestadora desse serviço.
ETAPA 3 – Observou o processo de acondicionamento dos
resíduos de serviços de saúde realizados pelo estabelecimento.
ETAPA 4 – Observou a forma de identificação desses
resíduos de serviços de saúde que foram acondicionados pelo
estabelecimento.
ETAPA 5 – Observou o processo de realização da coleta
interna.
ETAPA 6 – Observou o processo de armazenamento interno
feito pelos funcionários do estabelecimento.
ETAPA 7 – Observou o processo de coleta externa
considerando a empresa contratada para esse fim.
ETAPA 8 – Observou o processo de disposição final
considerando a empresa contratada para esse fim.
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A partir de suas observações, você realizou as seguintes
melhorias para o gerenciamento adequado dos resíduos de
serviços de saúde:
1 – Propôs o correto processo de segregação,
acondicionamento e identificação dos resíduos de serviços de
saúde (Figura 4), considerando a norma de classificação e
gerenciamento estabelecida pela Resolução ANVISA RDC nº
306/04, que dispõe sobre gerenciamento de RSS.
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Figura 4 – Processo de segregação, acondicionamento e
identificação dos RSS Adaptado de OSÓRIO (2016)
2 – Você propôs que o procedimento da coleta e transporte
internos dos RSS no estabelecimento deve ser realizado
separadamente de acordo com cada grupo de resíduos, em
horários definidos, tomando o cuidado para não coincidir com a
distribuição de roupas, alimentos e medicamentos e com as
visitas ou maior fluxo de pessoas ou atividade no
estabelecimento.
Figura 5 – Formas de coletores de RSS Fonte: OSÓRIO
(2016)
3 – Você propôs uma sala devidamente identificada,
denominada Sala de Resíduos, com, no mínimo, 2m² de área
para o armazenamento temporário. E, ainda, informou aos
funcionários que os sacos com resíduos devem permanecer nos
recipientes de acondicionamento. A sala de resíduos foi
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escolhida de forma que a sua localização fosse a mais próxima
possível do armazenamento externo para que a transferência
desses resíduos não ocupasse por muito tempo os corredores
do estabelecimento.
Figura 6 – Sala de armazenamento de RSS Fonte: OSÓRIO
(2016)
4 – Você propôs que o armazenamento externo seja um local
exclusivo, devidamente identificado como abrigo de resíduos,
coberto e com acesso facilitado para os veículos coletores.
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Figura 7 – Armazenamento externo de RSS Fonte: OSÓRIO
(2016)
5 – Você propôs a contratação de uma empresa prestadora
de serviços de coleta, transporte, tratamentoe destinação final.
A empresa coleta os RSS devidamente identificados e
acondicionados no estabelecimento hospitalar com horário e dia
marcados por meio de contrato.
6 – Por fim, você propôs uma capacitação aos funcionários
sobre o manuseio correto dos resíduos de serviços de saúde
para que a saúde dos funcionários não seja prejudicada.
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Programa de Gerenciamento de Resíduos da
Construção Civil (PGRCC)
O programa de gerenciamento de resíduos da construção
civil (PGRCC) consiste em um documento técnico que identifica
a quantificação de geração de resíduos da construção civil
proveniente de construções, reformas, reparos, demolições de
obras civis e da preparação e escavação de terrenos, com o
objetivo de estabelecer os procedimentos necessários para o
manejo e destinação ambientalmente corretos dos resíduos da
construção civil, como, por exemplo, tijolos, blocos cerâmicos,
concreto, solos, rochas, entulhos e outros tipos de resíduos.
Essa destinação é indicada pelo programa conforme a
classificação de resíduos definida pela Resolução CONAMA nº
307/2002 e alterações.
O PGRCC indica que a segregação dos resíduos de
construção civil deve ser realizada na própria obra sob
responsabilidade do gerador, considerando a garantia do
adequado manejo nas etapas de geração, acondicionamento,
transporte, transbordo, tratamento, reciclagem e destinação final.
A elaboração e a implementação do PGRCC é obrigatória
para todas as empresas do ramo de construção civil conforme a
Política Nacional de Resíduos Sólidos. A exigência dessa
elaboração do PGRCC é feita pelo órgão ambiental competente
que, por sua vez, deve apresentá-lo juntamente com o projeto do
empreendimento para análise do poder público municipal, sob
condição de aprovação dos projetos e emissão do alvará de
construção, segundo regulamentação municipal específica no
município em que está localizado o empreendimento. Isso é
exigido também pelo órgão ambiental competente para
aprovação do licenciamento.
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A equipe que atua na elaboração do programa de
gerenciamento de resíduos da construção civil é multidisciplinar
nas áreas de engenheira civil, engenharia ambiental, engenharia
agronômica, geografia, arquitetura, biologia, técnico em meio
ambiente etc.
A elaboração, a implementação e a exigência dos programas
de gerenciamento de resíduos sólidos são de sua importância
para reduzir a geração de resíduos a fim de evitar riscos aos
trabalhadores, à saúde pública e danos ao meio ambiente.
Nesse caso, por exemplo, um gerenciamento inadequado dos
resíduos de serviço da saúde pode ser considerado crime
ambiental devido à possibilidade de ocorrência de danos
ambientais de grande proporção, desde contaminação de lençóis
freáticos e de córregos até casos de infecção e geração de
epidemias e endemias relacionadas a materiais infecto-
contagiosos presentes nos resíduos de serviço de saúde.
Referências bibliográficas
BRIDI, E. Resíduos sólidos urbanos - uma proposta para
otimização dos serviços de coleta e da disposição final.
Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2008.
Portal Masterambiental. Plano De Gerenciamento De
Resíduos Da Construção Civil. Disponível em:
<https://www.masterambiental.com.br/consultoria-
ambiental/gerenciamento-de-residuos/plano-de-gerenciamento-
de-residuos-da-construcao-civil/ > Acesso em: 10 de jul. 2016.
Portal dos resíduos sólidos. Disponível em:
<http://www.portalresiduossolidos.com/elaboracao-de-planos-de-
gerenciamento-de-residuos-solidos/ > Acesso em: 29 de jun.
2016.
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about:blank 55/55
SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE (SMAM).
Termo de Referência. Plano de Gerenciamento de Resíduos de
Serviços da Saúde (PGRSS). Porto Alegre. Disponível em:
<http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smam/default.php?
p_secao=348 > Acesso em: 30 de jun. 2016.
SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE (SMAM).
Termo de Referência. Plano de Gerenciamento de Resíduos da
Construção Civil (PGRCC). Porto Alegre. Disponível em:
<http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smam/default.php?
p_secao=349 >Acesso em: 30 de jun. 2016.
SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE (SMAM).
Termo de Referência. Plano de Gerenciamento de Resíduos
Industriais (PGRI). Porto Alegre. Disponível em:
<http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smam/default.php?
p_secao=347 > Acesso em: 30 de jun. 2016.
OSÓRIO, S. D. Resíduos de serviços da saúde. Disponível
em: <http://pt.slideshare.net/santhdalcin/aula-residuos-de-
servios-da-sade > Acesso em: 10 de jul. 2016.

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