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concurso público
005. Prova objetiva
cirurgião dentista – esf
� Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questões objetivas.
�	Confira	seus	dados	impressos	na	capa	deste	caderno	e	na	folha	de	respostas.
�	Quando	for	permitido	abrir	o	caderno,	verifique	se	está	completo	ou	se	apresenta	 imperfeições.	Caso	haja	algum	
problema,	informe	ao	fiscal	da	sala.
�	Leia	cuidadosamente	todas	as	questões	e	escolha	a	resposta	que	você	considera	correta.
�	Marque,	na	folha	de	respostas,	com	caneta	de	tinta	preta,	a	letra	correspondente	à	alternativa	que	você	escolheu.
�	A	duração	da	prova	é	de	3	horas	e	30	minutos,	já	incluído	o	tempo	para	o	preenchimento	da	folha	de	respostas.
�	Só	será	permitida	a	saída	definitiva	da	sala	e	do	prédio	após	transcorridos	75%	do	tempo	de	duração	da	prova.
�	Ao	sair,	você	entregará	ao	fiscal	a	folha	de	respostas	e	este	caderno,	podendo	levar	apenas	o	rascunho	de	gabarito,	
localizado	em	sua	carteira,	para	futura	conferência.
�	Até	que	você	saia	do	prédio,	todas	as	proibições	e	orientações	continuam	válidas.
aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno de questões.
21.01.2018	|	manhã
Nome	do	candidato
Prédio sala carteiraInscriçãorg
2pmbr1705/005-CirurgiãoDentista-manhã
conhecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 10.
Enquanto experimento o aquecimento global e o desapare-
cimento das meias-estações, confirmados por várias opiniões 
ilustres, fico me perguntando que reação terá um dia o meu 
neto, que no momento tem dois anos e meio, quando ouvir a 
palavra “primavera” ou ler na escola alguma poesia falando dos 
primeiros langores outonais. E como reagirá, já grande, ao ouvir 
as Estações de Vivaldi? Talvez ele viva num outro mundo, ao 
qual estará perfeitamente ambientado, e não sofra a ausência 
da primavera ao ver os botões desabrocharem por engano em 
invernos quentíssimos. A bem da verdade, eu também não vivi, 
quando era pequeno, a experiência dos dinossauros, mas era 
capaz de imaginá-los. Talvez a primavera seja apenas nostalgia 
de alguém adentrado nos anos, junto com as noites passadas 
nos abrigos antiaéreos brincando de esconde-esconde.
Para este menino que cresce, parecerá natural viver num 
mundo onde o bem primário (mais importante que o sexo e 
que o dinheiro) será a visibilidade. Um mundo em que, para 
ser reconhecido pelos outros e não vegetar num assustador 
e insuportável anonimato, todos farão de tudo para aparecer, 
na televisão ou naqueles canais que até lá terão substituído 
a televisão.
No mundo do futuro, para serem “vistas” ou “faladas”, as 
pessoas estarão dispostas a fazer qualquer coisa. Não haverá 
diferença entre a fama do grande imunologista e a do moleque 
que matou a mãe a machadadas, entre o grande amante e o 
vencedor da disputa planetária pelo menor membro viril, entre 
quem funda um leprosário na África central e quem frauda 
melhor os impostos. Tudo pode servir, desde que se consiga 
aparecer e ser reconhecido no dia seguinte pelo vendedor do 
supermercado (ou pelo banqueiro).
Se para alguns posso parecer apocalíptico, pergunto o 
que significa hoje (ou melhor, há décadas) colocar-se atrás de 
um sujeito com microfone para aparecer dando tchauzinho ou 
participar de um programa de perguntas e respostas, mesmo 
sem saber sequer que uma andorinha só não faz verão. Que 
importa, ficarão famosos!
(Umberto Eco, Dar tchauzinho. Pape Satàn aleppe – crônicas de uma 
sociedade líquida. Adaptado)
01. É correto afirmar que o foco do texto está em
(A) estabelecer paralelos entre presente e futuro, res-
saltando a importância de viver as novas realidades 
criadas pela mídia.
(B) destacar contrastes entre prioridades de diferentes 
 gerações, indicando mudanças de atitudes e de 
 valores.
(C) apontar similitudes na maneira de perceber o mundo, 
independentemente de mudanças ao longo do tempo.
(D) fazer prognósticos para as gerações vindouras, diante 
dos indícios de que elas tenderão a valorizar a discrição.
(E) afirmar a impossibilidade de enfrentar os novos tem-
pos sem uma boa dose de audácia e exibicionismo.
02. A maneira como o autor descreve esse mundo “onde o 
bem primário [...] será a visibilidade” leva a concluir que 
sua atitude em relação a tal mundo é de
(A) patente conformismo.
(B) franco apoio.
(C) explícita complacência.
(D) reverente indiferença.
(E) irônico menosprezo.
03. Nas passagens – Talvez a primavera seja apenas 
 nostalgia de alguém adentrado nos anos... / Se para 
 alguns posso parecer apocalíptico... – as palavras 
destacadas têm sinônimos adequados, respectivamen-
te, em:
(A) melancolia e catastrófico.
(B) espera e obscuro.
(C) expectativa e espetacular.
(D) saudosismo e tenebroso.
(E) tristeza e insensível.
04. O trecho ao final do último parágrafo – ... mesmo sem 
saber sequer que uma andorinha só não faz verão. Que 
importa, ficarão famosos! – está reescrito com correção e 
com sentido compatível com o do original em:
(A) ... uma vez que saiba ainda que uma andorinha sozi-
nha não faz verão. Tanto faz, que fiquem famosos!
(B) ... portanto sem saber unicamente que uma andorinha 
apenas não faz verão. Tanto faz, ficarão famosos!
(C) ... embora não saibam ao menos que uma andorinha 
apenas não faz verão. Pouco importa, ficarão famosos!
(D) ... entretanto sem que saiba pelo menos que uma 
única andorinha não faz verão. É indiferente, ficarão 
famosos!
(E) ... contanto que não saibam tampouco que uma andori-
nha isoladamente não faz verão. Nada interfere, ficarão 
famosos!
05. É caracterizada pelo emprego de palavra(s) em sentido 
figurado a passagem:
(A) ... o aquecimento global e o desaparecimento das 
meias-estações, confirmados por várias opiniões 
ilustres...
(B) ... eu também não vivi, quando era pequeno, a expe-
riência dos dinossauros...
(C) Talvez ele viva num outro mundo, ao qual estará per-
feitamente ambientado...
(D) ... as noites passadas nos abrigos antiaéreos brincando 
de esconde-esconde.
(E) ... e [para] não vegetar num assustador e insuportá-
vel anonimato, todos farão de tudo para aparecer...
3 pmbr1705/005-CirurgiãoDentista-manhã
08. A alternativa em que a preposição destacada introduz 
expressão com sentido de causa é:
(A) ... para ser reconhecido pelos outros...
(B) ... ao ver os botões desabrocharem por engano...
(C) ... atrás de um sujeito com microfone para aparecer 
dando tchauzinho...
(D) Talvez a primavera seja apenas nostalgia de alguém...
(E) Não haverá diferença entre a fama do grande 
 imunologista e a do moleque...
09. Considere as seguintes passagens:
Não haverá diferença entre a fama do grande imu-
nologista e a do moleque que matou a mãe a machada-
das...
... pergunto o que significa hoje (ou melhor, há 
 décadas) colocar-se atrás de um sujeito com microfone...
Assinale a alternativa em que os trechos destacados nas 
passagens estão substituídos por construções de acordo 
com a norma-padrão de concordância verbal.
(A) Não haverão diferenças / faz décadas
(B) Não vai existir diferenças / vai fazer décadas
(C) Não vão existir diferenças / vão fazer décadas
(D) Não vão haver diferenças / fazem décadas
(E) Não vai haver diferenças / faz décadas
10. Assinale a alternativa em que trechos do texto, reescritos, 
apresentam pontuação de acordo com a norma-padrão.
(A) Quando era pequeno a bem da verdade, eu também 
não vivi, a experiência dos dinossauros; mas era capaz 
de imaginá-los.
(B) Parecerá natural, para este menino que cresce, viver 
num mundo, onde o bem primário – mais importante 
que o sexo e que o dinheiro –, será a visibilidade.
(C) Desde que se consiga aparecer e ser reconhecido, 
no dia seguinte pelo vendedor do supermercado – ou 
pelo banqueiro, tudo pode servir.
(D) A primavera, talvez seja apenas nostalgia, de alguém 
adentrado nos anos junto com as noites passadas, nos 
abrigos antiaéreos brincando de esconde-esconde.
(E) Se posso, para alguns, parecer apocalíptico, pergun-
to o que significa hoje – ou melhor, há décadas – 
colocar-seatrás de um sujeito com microfone, para 
aparecer dando tchauzinho.
06. A passagem do texto em que se encontram ideias asso-
ciadas pela relação de sentido de condição é:
(A) A bem da verdade, eu também não vivi, quando era 
pequeno, a experiência dos dinossauros, mas era 
capaz de imaginá-los.
(B) Um mundo em que, para ser reconhecido pelos outros 
e não vegetar num assustador e insuportável anoni-
mato, todos farão de tudo para aparecer...
(C) Tudo pode servir, desde que se consiga aparecer e 
ser reconhecido no dia seguinte pelo vendedor do 
supermercado (ou pelo banqueiro).
(D) Enquanto experimento o aquecimento global e o 
desaparecimento das meias-estações, confirmados 
por várias opiniões ilustres, fico me perguntando que 
reação terá um dia o meu neto...
(E) Para este menino que cresce, parecerá natural viver 
num mundo onde o bem primário (mais importante 
que o sexo e que o dinheiro) será a visibilidade.
07. Para responder a esta questão, considere a seguinte 
 passagem:
Talvez ele viva num outro mundo, ao qual estará per-
feitamente ambientado, e não sofra a ausência da prima-
vera ao ver os botões desabrocharem...
Assinale a alternativa em que, com a substituição dos ter-
mos destacados, a passagem se apresenta redigida de 
acordo com a norma-padrão.
(A) Talvez nós vivamos num outro mundo, a que esta-
remos perfeitamente ambientados, e não soframos 
a ausência da primavera quando virmos os botões 
desabrocharem...
(B) Talvez se viva num outro mundo, no qual se estará 
perfeitamente ambientado, e não sofra-se a ausên-
cia da primavera quando se ver os botões desabro-
charem...
(C) Talvez eles viverão num outro mundo, onde estarão 
perfeitamente ambientados, e não sofrerão a ausên-
cia da primavera quando verem os botões desabro-
charem...
(D) Talvez eles vivam num outro mundo, à que estarão 
perfeitamente ambientados, e não sofram a ausên-
cia da primavera quando vêm os botões desabro-
charem...
(E) Talvez viva-se num outro mundo, em que se estará 
perfeitamente ambientado, e não sofra-se a ausên-
cia da primavera quando se veem os botões desa-
brocharem...
4pmbr1705/005-CirurgiãoDentista-manhã
12. Caracteriza-se uma manifestação depreciativa de J.R 
Guzzo na seguinte passagem:
(A) Não dá para saber com certeza científica, mas é 
extraordinariamente difícil imaginar que pudesse 
escrever e dizer tudo o que escreveu e disse.
(B) Nelson Rodrigues é o maior autor de teatro que o 
Brasil já teve – seu nome estaria no topo da litera-
tura mundial se não tivesse nascido, vivido e escrito 
na língua portuguesa.
(C) Não existe hoje no Brasil nenhuma obrigação moral 
e cívica mais cobrada do cidadão do que se manifes-
tar contra o “preconceito” e a “intolerância”.
(D) É o habitual aglomerado de artistas, com ou sem 
obra, pessoas descritas como intelectuais, com ou 
sem algum intelecto visível, e gente de currículo em 
estado gasoso...
(E) Sobre cada um deles há decisões já tomadas em 
última instância; são apresentados diariamente nos 
meios de comunicação.
13. No primeiro parágrafo, o emprego de verbos no futuro 
do pretérito (seria, deixaria, estaria) e no imperfeito do 
subjuntivo (pudesse, tivesse) caracteriza a intenção de 
expressar
(A) fatos que ocorrerão, no presente ou no futuro, 
 dependendo de certa condição.
(B) ações que ocorreram antes de outras ações já 
passadas.
(C) incerteza acerca de consequências futuras de ações 
que ocorrem no presente.
(D) conjecturas sobre fatos passados caso ocorressem 
no presente.
(E) desejo de que fatos passados se repitam no presente.
14. A relação de sentido que existe entre as palavras des-
tacadas na frase – São eles os árbitros, hoje em dia, do 
que é certo ou errado neste país. – está caracterizada 
também entre as palavras
(A) intolerante e condescendente, hostil e acolhedora.
(B) visível e invisível, neurastênica e raivosa.
(C) toleram e persistem, empenhado e dedicado.
(D) topo e limite, político e apolítico.
(E) vigilância e precaução, autorizado e submetido.
Leia o texto, para responder às questões de números 11 a 16.
Seria possível Nelson Rodrigues existir como autor no 
Brasil de hoje? Não dá para saber com certeza científica, mas 
é extraordinariamente difícil imaginar que pudesse escrever 
e dizer tudo o que escreveu e disse. Quem deixaria? Nelson 
Rodrigues é o maior autor de teatro que o Brasil já teve – seu 
nome estaria no topo da literatura mundial se não tivesse nas-
cido, vivido e escrito na língua portuguesa. Mas hoje seria con-
siderado uma ameaça nacional. A mídia veria nele um agen-
te da “onda conservadora” ou uma voz da “extrema direita”; 
 estaria banido pela boa sociedade cultural brasileira como into-
lerante, preconceituoso e fascista. Não dá. Nelson Rodrigues 
não cabe no Brasil de 2017.
Como poderia ser diferente, num país tão empenhado no 
policiamento da atividade de pensar? Não existe hoje no Brasil 
nenhuma obrigação moral e cívica mais cobrada do cidadão 
do que se manifestar contra o “preconceito” e a “intolerância”. 
Preconceito e intolerância, em termos práticos, são o que o 
Comitê Brasileiro de Vigilância do Pensamento decreta, de 
hora em hora, que são preconceito e intolerância.
Que “comitê” é esse? É o habitual aglomerado de artis-
tas, com ou sem obra, pessoas descritas como intelectuais, 
com ou sem algum intelecto visível, e gente de currículo em 
estado gasoso, mas que por alguma razão é apresentada 
como “importante”. São eles os árbitros, hoje em dia, do que 
é certo ou errado neste país. Decidem como todos os demais 
cidadãos devem se comportar dos pontos de vista moral, so-
cial e político. Não toleram que alguém demonstre intolerân-
cia – é assim que chamam, automaticamente, qualquer ponto 
de vista não autorizado por seu livro de regras. O delito es-
sencial, por esse catecismo, é pensar com a própria cabeça 
a respeito de uma lista cada vez maior de assuntos. Sobre 
cada um deles há decisões já tomadas em última instância; 
são apresentados diariamente nos meios de comunicação.
Vai se inventando, de cima para baixo, uma sociedade 
mal-humorada, neurastênica e hostil à liberdade de expres-
são. É um ambiente que convive mal com a observação dos 
fatos, a ciência e o raciocínio lógico. Estão construindo, talvez 
acima de tudo, um país de chatos.
(J.R. Guzzo. Um país de chatos. VEJA, 15-11-2017. Adaptado)
11. A referência a Nelson Rodrigues é empregada pelo autor 
como
(A) exemplo de que a criação e o livre pensar precisam 
estar submetidos a parâmetros ditados por institui-
ções idôneas, como o mencionado Comitê.
(B) argumento para contestar a tese de que o maior dra-
maturgo brasileiro não teve projeção internacional 
por ter escrito somente em português.
(C) argumento para reforçar a tese de que atualmente 
o país vive uma onda de policiamento e repressão 
daquilo que se pensa e se manifesta.
(D) exemplo de que as teses da intelectualidade acerca 
do que é politicamente correto, ou não, devem se 
sobrepor à individualidade do artista.
(E) exemplo de um artista considerado genial e, ao mes-
mo tempo, argumento para contestar essa genialida-
de, à vista de seu modo de pensar.
5 pmbr1705/005-CirurgiãoDentista-manhã
17. Leia a charge, para responder à questão.
SABE ADELAIDE...
EU ANDEI
PENSANDO...
CALMA, CHEFE...
UMA COISA DE
CADA VEZ!
(Denny. Disponível em:<https://www.facebook.com/chargesdodenny/>. 
Acesso em 15 nov 2017)
Nessa charge, o efeito de sentido de humor decorre da 
maneira como Adelaide interpretou a expressão verbal 
“andei pensando”, separando seus termos. A frase do 
chefe que também poderia desencadear o comentário de 
Adelaide é:
(A) Sabe, Adelaide... a polícia está cercando o prédio.
(B) Sabe, Adelaide... vivo morrendo de medo de assalto.
(C) Sabe, Adelaide... eu não estou entendendo sua per-
gunta.
(D) Sabe, Adelaide... ainda hei de vê-la num cargo de 
chefia.
(E) Sabe, Adelaide... elas tinham de fazer a denúncia 
das agressões.
18. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-
mente, as lacunasdo trecho a seguir, em conformidade 
com a norma-padrão de concordância e de emprego do 
sinal indicativo de crase.
Ficarão , entre as ruas A e B, dois dos principais 
trechos, sendo a circulação de veículos, o 
que dificuldades de acesso gara-
gens dos prédios, principalmente durante noite. 
(A) interditadas ... proibida ... acarretarão ... as ... à
(B) interditadas ... proibida ... acarretará ... às ... à
(C) interditados ... proibida ... acarretará ... às ... a
(D) interditados ... proibido ... acarretará ... as ... a
(E) interditados ... proibido ... acarretarão ... às ... à
15. Para responder a esta questão, considere a seguinte 
passagem:
Nelson Rodrigues é o maior autor de teatro que o 
Brasil já teve – seu nome estaria no topo da literatura 
mundial se não tivesse nascido, vivido e escrito na língua 
portuguesa.
A alternativa que reescreve essa passagem com corre-
ção e preservando seu sentido é:
(A) Nelson Rodrigues, onde o nome dele estaria no topo 
da literatura mundial se não tivesse nascido, vivido 
e escrito na língua portuguesa, é o maior autor de 
teatro que o Brasil já teve.
(B) O maior autor de teatro que o Brasil já teve, Nelson 
Rodrigues, cujo o nome estaria no topo da literatura 
mundial, se não tivesse nascido, vivido e escrito na 
língua portuguesa.
(C) O maior autor de teatro que o Brasil já teve, que o 
nome dele, Nelson Rodrigues, estaria no topo da 
literatura mundial, se não tivesse nascido, vivido e 
escrito na língua portuguesa.
(D) Nelson Rodrigues, cujo nome estaria no topo da 
literatura mundial se não tivesse nascido, vivido e 
escrito na língua portuguesa, é o maior autor de 
teatro que o Brasil já teve.
(E) Se não tivesse nascido, vivido e escrito na língua 
portuguesa, o maior autor de teatro que o Brasil já 
teve, o qual o nome dele, Nelson Rodrigues, estaria 
no topo da literatura mundial.
16. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-
mente, as lacunas do trecho a seguir, conforme a norma-
-padrão.
Se Nelson Rodrigues escrevesse nos dias de hoje, talvez 
a mídia não o viés conservador, preferin-
do ao ostracismo consentir que o 
público seu estilo peculiar.
(A) o tolerasse ... o condenar ... do que ... conhecesse
(B) lhe tolerasse ... condená-lo ... a ... tivesse acesso a
(C) tolerasse-lhe ... condenar-lhe ... do que ... possa 
conhecer
(D) tolerasse-o ... condená-lo ... a ... se informasse de
(E) lhe tolerasse ... o condenar ... do que ... se inteire de
6pmbr1705/005-CirurgiãoDentista-manhã
22. Em um pequeno município, o indicador no pacto da aten-
ção básica, expresso no número de primeiras consultas 
odontológicas programáticas com finalidade diagnóstica 
e elaboração de um plano preventivo-terapêutico vem 
caindo ano a ano. Qual a interpretação correta?
(A) Provavelmente a população deve ter procurado ser-
viços de outros municípios, fato que exige uma dis-
cussão entre os gestores.
(B) O indicador deve ser avaliado em discussões entre 
gestores de saúde, população e profissionais de 
saúde bucal para se ter um diagnóstico situacional 
mais preciso.
(C) A cobertura da atenção integral à saúde bucal atingiu 
uma cobertura expressiva e os planos terapêuticos 
foram bem-sucedidos.
(D) O número de primeiras consultas pode ter diminuído 
pela diminuição dos atendimentos de urgência em 
saúde bucal.
(E) Fazer um diagnóstico situacional somente com essa 
informação é impossível, mas uma interpretação 
precisa deve sair de discussões entre os gestores.
23. Assinale a alternativa que contenha indicadores de saúde 
bucal do Pacto da Atenção Básica 2006.
(A) Proporção de pessoas que tiveram restaurações 
concluídas e de pessoas que frequentaram cursos 
de orientações sobre hábitos adequados à saúde 
bucal.
(B) Cobertura de primeira consulta odontológica progra-
mática e percentual de pessoas que participaram da 
ação coletiva de escovação dental supervisionada.
(C) Proporção de atendimentos odontológicos de urgên-
cia e cobertura de primeira consulta odontológica 
programática.
(D) Cobertura de primeira consulta odontológica progra-
mática e proporção de procedimentos odontológicos 
especializados, especificamente de próteses.
(E) Percentual de pessoas que participaram da ação co-
letiva da escovação dental supervisionada e propor-
ção de pessoas que tiveram restaurações concluídas.
24. Um estudo de caso-controle
(A) é adequado para obter taxa de incidência, mas tem 
baixo poder analítico.
(B) tem alto custo e não estima risco.
(C) é adequado para obter taxa de incidência, mas é de 
alto custo.
(D) é adequado para estudar doenças raras, mas é de 
alto custo.
(E) tem alto poder analítico mas não estima risco.
PoLítica de saúde
19. Uma mulher de 35 anos de idade está no 6o mês de 
gestação e trabalha como montadora de componentes 
eletrônicos em uma grande empresa. Permanece senta-
da o dia todo, em uma linha de montagem, com apenas 
uma pausa de 1 hora para o almoço e 10 minutos em 
cada metade do dia para as necessidades fisiológicas. 
Começa a sentir dores nos ombros e nas costas, o que 
tem dificultado inclusive seu sono. Além disso, ela já 
teve, nessa gestação, quatro episódios de infecção uri-
nária. O médico responsável pelo pré-natal recomenda 
que ela seja afastada dessa atividade de trabalho, pois 
sofre sobrecarga estática dos ombros e tronco por tempo 
prolongado, necessitando fazer pausas quando sente ne-
cessidade, o que não pode fazer na linha de montagem. 
Além disso, sente muito desconforto quando não urina 
com frequência, fato que ocorre na linha de montagem. 
Essa recomendação
(A) carece de amparo legal explícito e deve ser aprovada 
pelo serviço médico da empresa antes de executada.
(B) carece de amparo legal e a gestante só poderia ser 
afastada se tivesse um parecer de um médico do 
trabalho.
(C) tem amparo constitucional, que garante proteção à 
maternidade, especialmente à gestante, podendo ser 
afastada do trabalho se tiver incapacidade laboral.
(D) só pode ser acatada pela empresa caso haja uma 
manifestação formal da gestante concordando com a 
diminuição da duração do auxílio-maternidade.
(E) carece de amparo legal, e a melhor solução seria a 
empresa encaminhar a gestante ao INSS no oitavo 
mês de gestação.
20. Uma jovem de 15 anos de idade procura uma unidade 
básica de saúde com muita dor em um dente. Ela deve 
ser atendida
(A) caso o serviço de triagem julgue ser o caso pertinente 
à unidade.
(B) com prioridade.
(C) respeitando-se a ordem de chegada dos pacientes.
(D) se a unidade não tiver atingido o número de consultas 
programadas.
(E) após o atendimento das pessoas com consultas 
agendadas.
21. Segundo portaria do Ministério da Saúde, os casos de 
violência doméstica são de notificação ao SINAN
(A) semanal.
(B) semanal, se houver lesão física.
(C) imediata, se houver lesão física grave.
(D) imediata, se houver envolvimento de menor.
(E) imediata, se houver perigo de morte.
7 pmbr1705/005-CirurgiãoDentista-manhã
28. A esperança de vida ao nascer no Brasil cresceu, de 
1940 a 2015, em 30 anos. Em 2010, era de 73,9 anos e, 
em 2015, foi para 75,5. Com relação a esse tema, assi-
nale a alternativa correta.
(A) Esse crescimento tem pouca relação com as condi-
ções econômicas do país.
(B) A esperança de vida ao nascer é igual entre homens 
e mulheres.
(C) Trata-se de um indicador de condições de saúde.
(D) Todos os brasileiros têm a mesma esperança de vida 
ao nascer.
(E) A violência tem pouco impacto na duração da vida 
dos brasileiros.
29. Assinale a alternativa que contém as vacinas que devem 
ser administradas às crianças ao nascer.
(A) VIP e meningocócica C.
(B) Hepatite A e VIP.
(C) VIP e primeira dose de BCG.
(D) Meningocócica C e BCG dose única.
(E) BCG dose única e hepatite B.
30. Uma paciente de 43 anos de idade, residente em um 
município de 300 000 habitantes, após tratamento bem 
sucedido de câncer de mama em uma unidade especiali-
zada municipal, deve
(A) ser acompanhadana unidade básica responsável 
pela coordenação dos cuidados à saúde.
(B) ser encaminhada à atenção básica e recorrer a 
unidades de emergência, sempre que tiver alguma 
i ntercorrência referente à doença.
(C) retornar à unidade especializada para quaisquer 
i ntercorrências, pois trata-se de uma paciente vulne-
rável a doenças mais graves.
(D) ser encaminhada à atenção básica e comparecer à 
unidade especializada somente na data agendada 
para acompanhamento.
(E) ser acompanhada somente pela unidade especia-
lizada.
25. As equipes de consultório na rua
(A) devem utilizar veículos sem identificação oficial para 
que as pessoas em situação de rua não se assustem.
(B) atuam paralelamente às unidades básicas de saúde, 
que se ocupam de famílias constituídas que residam 
na região.
(C) é constituída apenas de profissionais de nível supe-
rior devido à complexidade da atividade de trabalho.
(D) têm, entre suas atividades, a busca ativa e o cuidado 
aos usuário de álcool, crack e outras drogas.
(E) devem ter entre seus membros somente profissio-
nais experientes com pessoas em situação de rua.
26. Segundo o Decreto no 7.508/2011, o mapa da saúde
(A) deve ser utilizado na identificação das necessidades 
da saúde e orientação do planejamento integrado 
dos entes federativos, não devendo ser, no entanto, 
considerado para o estabelecimento de metas da 
saúde.
(B) consiste no conjunto de ações e serviços de saúde 
próprios do SUS apenas, articulados em níveis de 
complexidade crescente, com a finalidade de garan-
tir a integralidade da assistência à saúde.
(C) consiste na descrição geográfica de recursos huma-
nos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo 
SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a ca-
pacidade instalada existente, os investimentos e o 
desempenho aferido a partir dos indicadores de saú-
de do sistema.
(D) é uma importante ferramenta que deve ser utilizada 
pelos gestores do SUS, nas esferas federal, esta-
duais e municipais, mas não deve ser considerada 
pelos conselhos de saúde, por sua complexidade.
(E) inclui apenas as ações ofertadas e desenvolvidas 
pelos serviços próprios do SUS, assim como a ca-
pacidade instalada existente, os recursos humanos 
e equipamentos adequados para a assistência de 
média e alta complexidade.
27. A Conferência de Saúde deve se reunir a cada quatro 
anos com a representação dos vários segmentos sociais. 
A responsabilidade legal de convocá-la é do
(A) poder executivo ou, extraordinariamente, dela mes-
ma ou do Conselho de Saúde.
(B) Conselho de Saúde e, caso não ocorra, do Ministério 
da Saúde.
(C) poder executivo e, caso não ocorra, do poder judi-
ciário.
(D) Conselho de Saúde ou, extraordinariamente, do poder 
legislativo.
(E) Conselho de Saúde ou, extraordinariamente, do poder 
judiciário.
8pmbr1705/005-CirurgiãoDentista-manhã
34. Em relação à farmacologia odontológica utilizada em 
crianças, o cálculo da dose dos medicamentos, para ter 
uma ação segura, precisa e eficaz, deve basear-se
(A) na idade da criança.
(B) na altura da criança.
(C) no peso corpóreo da criança.
(D) no princípio ativo do medicamento.
(E) na idade e na altura da criança.
35. Em relação ao cimento de ionômero de vidro utilizado em 
endodontia, pode-se afirmar que
(A) a liberação de flúor dificulta a invasão bacteriana, 
mas não é bom isolante térmico.
(B) apresenta boa propriedade física e mecânica, mas 
não é bom isolante térmico.
(C) apresenta boa propriedade física e mecânica, e é 
bom isolante térmico.
(D) apresenta boa propriedade física e é bom isolante tér-
mico, mas não apresenta boa propriedade mecânica.
(E) não apresenta boa propriedade física e mecânica, 
mas é bom isolante térmico.
36. Considerando as técnicas de exodontias, há indicação do 
uso de alavancas nos casos de
(A) dentes complexos.
(B) raízes e ápices radiculares residuais ou recém-fra-
turados.
(C) raízes divergentes.
(D) dentes com hipercementose.
(E) dentes com dilaceração radicular.
37. Pode-se considerar como complicações bucais decorren-
tes da estomatotoxicidade direta, gerada pela quimiotera-
pia antineoplásica:
(A) mucosite e infecção.
(B) xerostomia e sangramento.
(C) sangramento e infecção.
(D) mucosite e xerostomia.
(E) xerostomia e infecção.
38. O aspecto radiográfico da fusão dentária corresponde a
(A) raízes curtas e junção das câmaras pulpares.
(B) câmaras e canais pulpares amplos.
(C) duas coroas e raízes dentárias unidas.
(D) coroas bulbosas e constrição cervical.
(E) duas coroas unidas e uma mesma raiz dentária.
conhecimentos esPecíficos
31. Segundo o Código de Ética Odontológica, constituem 
direitos fundamentais dos profissionais inscritos, de acor-
do com suas atribuições específicas,
(A) poder realizar a propaganda de seu estabelecimento 
de saúde irrestritamente.
(B) contratar serviços profissionais só de trabalhadores 
inscritos nos Conselhos Regionais de Odontologia.
(C) prestar serviços de auditoria a empresas não inscri-
tas no Conselho Regional de Odontologia da jurisdi-
ção em que estiver exercendo suas atividades.
(D) exercer a profissão em âmbito público ou privado 
onde as condições de trabalho não sejam dignas, 
seguras e salubres.
(E) recusar qualquer disposição estatutária ou regi-
mental de instituição pública ou privada que limite a 
escolha dos meios a serem postos em prática para 
o estabelecimento do diagnóstico e para a execução 
do tratamento, salvo quando em benefício ou à livre 
escolha do paciente.
32. Em uma população que apresenta uma baixa prevalência 
de cárie dentária, as estratégias preventivas mais indica-
das são
(A) práticas de programas de controle e estímulo de 
higiene bucal e autocuidado.
(B) indicar o complemento de flúor tópico.
(C) estimular o uso de selantes para a dentição perma-
nente.
(D) indicar bochechos fluoretados.
(E) indicar complemento de flúor no sal.
33. Segundo a avaliação de riscos para traumatismos dentá-
rios anteriores, pesquisas científicas apontam que crian-
ças e adolescentes apresentam o maior risco de trauma-
tismo, em relação a variáveis comportamentais, quando
(A) em ambientes psicossociais adversos.
(B) em ambiente familiar acolhedor.
(C) em ambiente escolar acolhedor.
(D) em ambiente de brigas entre irmãos.
(E) hiperativos.
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44. A anestesia local é muito utilizada em odontologia. O 
anestésico local mais comum, considerado padrão em 
odontologia, é
(A) a mepivacaína.
(B) a prilocaína.
(C) o cloridrato de bupivacaína.
(D) a articaína.
(E) a lidocaína.
45. Levando em consideração os princípios gerais dos pre-
paros cavitários, Forma de Resistência é definida como
(A) área de superfície do dente a ser incluída no preparo 
cavitário.
(B) característica dada à cavidade para que as estrutu-
ras remanescentes e a restauração sejam capazes 
de resistir às forças mastigatórias.
(C) forma dada à cavidade para torná-la capaz de reter a 
restauração, evitando o seu deslocamento.
(D) etapa que visa a possibilidade de instrumentalização 
adequada.
(E) proteção da dentina.
46. São princípios essenciais para a execução dos projetos 
de preparos de um dente para colocação de uma prótese 
fixa:
(A) preservação do periodonto e flexibilidade.
(B) maior desgaste da estrutura do dente e integridade 
das margens.
(C) preservação do periodonto e integridade das margens.
(D) preservação do periodonto e maior desgaste da 
estrutura do dente.
(E) flexibilidade e integridade das margens.
47. Das manobras cirúrgicas fundamentais, a que corresponde 
a biopsia incisional é a
(A) divulsão.
(B) hemostasia.
(C) síntese.
(D) diérese.
(E) exérese.
39. O primeiro passo de uma sequência correta executado 
no modelo de trabalho para a acrilização de um aparelho 
ortodôntico é
(A) hidratar.
(B) desidratar.
(C) isolar.
(D) aliviar retenções.
(E) aplicar resina.
40. A respeito da água de abastecimento público fluoretada, 
uma tecnologia em saúde pública, é correto afirmar que
(A) está concentrada em regiõesde alto risco de cárie.
(B) só deve ser utilizada em regiões com alta prevalên-
cia de cárie.
(C) é elemento essencial da estratégia brasileira de pro-
moção de saúde.
(D) só deve ser utilizada em regiões com baixa preva-
lência de cárie.
(E) está concentrada em regiões de baixo risco de cárie.
41. Após o tratamento ortodôntico, para preservar a posição 
dos dentes, pode-se indicar
(A) placa expansora.
(B) placa miorrelaxante.
(C) mantenedor de espaço móvel.
(D) mantenedor de espaço fixo.
(E) placa de Hawley.
42. Considera-se medida de biossegurança em estabeleci-
mentos odontológicos
(A) melhorar a produtividade.
(B) melhorar o rendimento financeiro.
(C) gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde.
(D) métodos personalizados de assistência.
(E) métodos universais de assistência.
43. Em relação a emergências médicas em odontologia, com 
quais valores da pressão diastólica e sistólica, respecti-
vamente, que se recomenda que o paciente seja encami-
nhado ao hospital (remoção do paciente)?
(A) 129 e 199 mmHg.
(B) 80 e 122 mmHg.
(C) 99 e 149 mmHg.
(D) 89 e 137 mmHg.
(E) 89 e 122 mmHg.
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53. Em relação a curetas de Gracey Standard, utilizadas prin-
cipalmente na periodontia, o ângulo em relação à porção 
terminal da haste apresenta de
(A) 60º a 70º.
(B) 80º a 90º.
(C) 50º a 60º.
(D) 30º a 40º.
(E) 100º a 110º.
54. Considerando a sequência favorável de erupção dos 
dentes permanentes, de acordo com Lö e Moyers, os 5 
primeiros dentes a erupcionar são:
(A) Primeiro Molar Superior, Primeiro Molar Inferior, Inci-
sivo Central Inferior, Incisivo Lateral Inferior, Incisivo 
Central Superior.
(B) Primeiro Molar Inferior, Primeiro Molar Superior, Inci-
sivo Central Inferior, Incisivo Lateral Superior, Incisi-
vo Central Superior.
(C) Primeiro Molar Superior, Primeiro Molar Inferior, Inci-
sivo Central Superior, Incisivo Lateral Inferior, Incisivo 
Central Inferior.
(D) Primeiro Molar Inferior, Primeiro Molar Superior, Inci-
sivo Central Superior, Incisivo Lateral Inferior, Incisivo 
Central Inferior.
(E) Primeiro Molar Inferior, Primeiro Molar Superior, Inci-
sivo Central Inferior, Incisivo Lateral Inferior, Incisivo 
Central Superior.
55. Os testes de vitalidade (sensibilidade) pulpar são utiliza-
dos como recursos suplementares do exame físico para 
se estabelecer diagnóstico diferencial das odontalgias e 
para se avaliar a vitalidade da polpa dentária em diver-
sas circunstâncias. Assinale a alternativa que apresenta 
o teste cujos resultados são extremamente confiáveis em 
dentes unirradiculares e podem ser duvidosos nos mo-
lares.
(A) Teste de cavitação.
(B) Teste de frio.
(C) Teste de calor.
(D) Teste fluxométrico.
(E) Teste elétrico.
48. Na técnica da Bissetriz, o ângulo vertical recomendado 
para tomada radiográfica de molares é aproximadamente 
entre
(A) +40º a 50º.
(B) +20º a 30º.
(C) +50º a 60º.
(D) +30º a 40º.
(E) +10º a 20º.
49. Assinale a alternativa que apresenta antiflamatório com 
atividade analgésica e classificado como seletivo.
(A) Benflogin®
(B) Cicladol®
(C) Arcoxia®
(D) Piroxene®
(E) Baralgin®
50. De acordo a Décima Revisão da Classificação Interna-
cional de Doenças, a CID-10, a Cárie dentária refere-se 
à categoria
(A) K02.
(B) J02.
(C) K03.
(D) K04.
(E) J03.
51. Das medicações a seguir, qual pode ser classificada 
como antibiótico de primeira escolha e de largo espectro?
(A) Benzetacil®
(B) Despacilina®
(C) Pen-ve-oral®
(D) Amoxil®
(E) Staficilin-n®
52. Os conectores são elementos que fazem a ligação ou 
união dos retentores entre si, rígida e bilateralmente. O 
conector em placa é indicado
(A) para pacientes classe III.
(B) em casos de extremidade livre.
(C) em casos de tórus palatino.
(D) para pacientes classe I.
(E) para pacientes classe II.
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56. Em relação à classificação das cavidades, em Destística 
Operatória, pode-se definir Classe IV como cavidades pre-
paradas nas faces proximais dos
(A) molares com remoção e restauração do ângulo incisal.
(B) incisivos e caninos com remoção e restauração do 
ângulo incisal.
(C) molares sem remoção e restauração do ângulo incisal.
(D) dos pré-molares com remoção e restauração do ângulo 
incisal.
(E) pré-molares sem remoção e restauração do ângulo 
incisal.
57. Em relação ao tratamento restaurador atraumático, 
estudos clínicos apontam taxa de sobrevivência para 
restaurações de uma face após um ano, em média,
(A) entre 50% e 59%.
(B) entre 40% e 49%.
(C) abaixo de 49%.
(D) acima de 70%.
(E) entre 60% e 69%.
58. Para a prevenção da prevalência da cárie dentária em 
crianças, a aplicação de flúor pode ser considerada qual 
nível de prevenção e aplicação?
(A) Promoção da Saúde.
(B) Proteção Específica.
(C) Limitação do dano.
(D) Diagnóstico precoce.
(E) Reabilitação.
59. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o anti-
biótico de escolha no tratamento medicamentoso da gen-
givite ulcerativa necrosante.
(A) Amoxilina.
(B) Roxitromicina.
(C) Cafalexia.
(D) Metronidazol.
(E) Eritromicina.
60. A ergonomia é a ciência que adapta o trabalhador às 
condições de trabalho laborais. Pode-se afirmar que está 
entre os benefícios dos investimentos em ergonomia no 
estabelecimento de saúde odontológica:
(A) redução de custos.
(B) diminuição da produtividade.
(C) aumento de número de afastamentos.
(D) diminuição do risco de doenças ocupacionais.
(E) diminuição da complexidade do trabalho.

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