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1 
 
 
A FILOSOFIA E AS DEMAIS ÁREAS DO 
CONHECIMENTO 
1 
 
 
 
Sumário 
 
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2 
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3 
Filosofia ................................................................................................... 4 
Quando e como surgiu a filosofia ............................................................ 5 
O que a filosofia estuda ........................................................................... 6 
Períodos filosóficos e principais filósofos................................................. 8 
Tipos de Conhecimento ......................................................................... 14 
Os Diversos Tipos de Conhecimento..................................................... 16 
Significado de Conhecimento filosófico ................................................. 22 
Conhecimento Filosófico ........................................................................ 23 
A importância do conhecimento filosófico para a construção do 
conhecimento crítico-reflexivo ............................................................... 26 
CONCLUSÃO ........................................................................................ 30 
REFERÊNCIA ........................................................................................ 31 
 
 
2 
 
 
 NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Filosofia é um campo do conhecimento que estuda a existência humana 
e o saber por meio da análise racional. Do grego, o termo filosofia significa “amor 
ao conhecimento”. Segundo o filósofo Gilles Deleuze (1925-1995), a filosofia é a 
disciplina responsável pela criação de conceitos. 
O conhecimento filosófico é um conhecimento fundamentado na lógica e 
na construção ou definição de conceitos. É um conhecimento metódico que tem 
como objetivo encontrar explicações válidas para os diversos problemas 
propostos. 
O conhecimento originado pela filosofia é um modo de interpretação da 
realidade que se diferencia de outras formas de conhecer. 
Deste modo, podemos também perceber o que é o conhecimento 
filosófico a partir de sua distinção das demais formas de saber. 
O conhecimento filosófico é o saber baseado no questionamento sobre 
toda a realidade. Esse questionamento é chamado de atitude filosófica. 
A atitude filosófica trata com estranhamento (admiração) o que há de mais 
comum e trivial no cotidiano. Tudo é compreendido como novo, como algo a ser 
descoberto, como algo a ser conhecido. 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
Filosofia 
 
A filosofia não possui um conceito único. Em momentos diversos da 
história, muitos pensadores tentaram responder à pergunta “o que é filosofia?”. 
A dificuldade de uma resposta única surge da constatação de que essa atividade 
não manteve as mesmas características no decorrer dos séculos. 
É uma forma diferenciada de pensar e agir que nos conduz a questionar 
racionalmente a nós mesmos e o que se constrói como resultado das ações 
humanas. Trata-se de ultrapassar a opinião e construir uma resposta a um 
problema, a saber, aquilo que é aceito por muitos, ou simplesmente assumido, 
mas que é falso ou que se mostrará incompleto ou superficial. 
 
 
 
 
 
5 
 
 
Quando e como surgiu a filosofia 
 
 
A atividade filosófica surgiu nas colônias gregas da Antiguidade, entre 
os séculos VII e V a.C.. O raciocínio que se caracterizou posteriormente como 
filosófico surgiu em oposição ao pensamento baseado nos mitos reunidos por 
Homero e Hesíodo. Pensadores como Xenófanes, Heráclito, Empédocles e 
outros deixaram de aceitar as explicações baseadas em deuses e heróis 
para investigar a natureza (o conceito em grego é physis) em busca de 
princípios que explicassem o todo da realidade. A aceitação passiva de verdades 
não comprováveis foi, assim, abandonada e iniciou-se uma busca por respostas 
com base em novas racionalizações 
6 
 
 
As reflexões de Sócrates chegaram até nós por meio dos famosos diálogos de 
Platão. 
Foi apenas no século V que essa atividade começou a se tornar 
conhecida, havendo o uso do verbo grego philosophein, que significa filosofar, 
para identificá-la. Fatores como o desenvolvimento das cidades, as relações 
comerciais com outros povos e a importância do debate na Atenas clássica 
favoreceram a ênfase no uso da razão e, consequentemente, a atividade 
filosófica entre os gregos. 
 
O que a filosofia estuda 
É possível questionar tudo o que se apresenta como verdade, como algo 
já estabelecido? Se sim, a atividade filosófica pode abordar qualquer assunto. 
Muitos dos temas com os quais os filósofos ocuparam-se estavam relacionados 
a situações ou assuntos que provocavam dúvidas ou despertavam curiosidade. 
Cada época teve um ou outro tema que esteve em debate e muitos deles 
receberam tratamento filosófico. 
Um dos questionamentos que têm ocupado os filósofos desde a 
Antiguidade está relacionado à ética. Somos obrigados a ajudar as outras 
7 
 
 
pessoas? Nossos valores morais são reflexos das sociedades em que vivemos? 
O agir genuinamente moral e não egoísta é possível? 
Igualmente, preocupações sobre o conhecimento foram e são relevantes 
ainda hoje: como podemos fundamentar racionalmente o que acreditamos? Os 
sentidos são fonte segura de conhecimento? Há verdades inquestionáveis? 
A validade das leis, a importância da arte e a origem das sociedades já 
foram temas investigados ao longo da história da filosofia. Esses e outros temas 
continuam a ser relevantes hoje, conduzindo-nos a novas perguntas ou a novas 
interpretações. 
Estudar filosofia não signifca acumular saberes, é um convite à compreensão de 
si e do mundo. 
O pensamento filosófico sempre esteve relacionado com 
o desenvolvimento das ciências em geral, com a reflexão moral e 
as produções artísticas. O questionamento colocado não se limita em seu 
aspecto negativo, um desafio àquilo que é, mas abre a possibilidade de 
construção de novas compreensões. Ao se questionar sobre a vida, por exemplo, 
não se limita aos aspectos biológicos ou psicológicos, mas considerando-os, 
visa-se à outra dimensão, a saber, o sentido da própria existência. 
 
8 
 
 
Períodos filosóficos e principais filósofos 
 
 
Concordou-se em dividir a história da filosofia em quatro grandes 
períodos. A especificação cronológica não é o mais relevante, mas o modo 
próprio em que cada período abordou suas questões e entendeu o que seria 
fazer filosofia. 
 
 Filosofia antiga 
Os filósofos pré-socráticos foram os primeiros a colocar em questão a 
autoridade do pensamento mítico. O que restou de seu pensamento foram 
apenas fragmentos ou mençõesem escritos posteriores. Parmênides e Heráclito 
foram influentes na filosofia platônica e outros filósofos, 
como Pitágoras e Demócrito, influenciaram o desenvolvimento das ciências. 
Seus pensamentos são divididos nas seguintes escolas: jônica, eleata, 
pitagórica e os pluralistas. 
Sócrates é o filósofo mais importante desse período, mas só conhecemos 
suas reflexões por meio dos diálogos escritos por Platão. As reflexões socráticas 
ampliaram os temas abordados pelos filósofos anteriores, substanciando 
a atitude crítica que conhecemos hoje como filosofia. É atribuída a Platão a 
9 
 
 
famosa teoria das Ideias, segundo a qual o que é verdadeiro só pode ser 
alcançado pelo intelecto, pois temos acesso apenas a objetos corruptíveis pelos 
sentidos. 
Aristóteles, discípulo de Platão, marcou o fim da era clássica da filosofia 
grega. Considerou que o conhecimento verdadeiro é abstrato, mas não 
dependeria de um acesso para além das coisas. Diferentemente de seu mestre, 
acreditava que as sensações seriam meios para alcançar o que há de essencial 
na realidade. É esse filósofo que propôs um pensamento mais sistematizado e 
estabeleceu as bases da lógica. A distinção entre essência e aparência é um 
tema comum a todo esse período. 
 
 Filosofia medieval 
Esse período ficou marcado por uma proximidade entre a religião vigente 
na Europa central e a fundamentação filosófica. Iniciou-se já no 1º século e é 
marcado pela tentativa de defesa ou explicação da fé cristã por meio da herança 
cultural greco-romana. Entre os pensadores importantes do primeiro período, 
chamado Patrística, temos Clemente de Alexandria, Tertuliano e outros, mas 
Agostinho de Hipona é o principal filósofo. Deus e a alma foram os temas de 
maior interesse para esse filósofo e o fato de ter escrito em primeira pessoa 
demonstra a importância da introspecção em sua obra. 
A Escolástica, cujo auge esteve entre os séculos XI e XV, tem Tomás de 
Aquino como seu principal pensador. Conhecido pelas cinco provas de 
existência de Deus, baseou sua filosofia em Aristóteles e fez uma distinção 
importante entre essência e existência. Entre outros nomes importantes desse 
período, temos Pedro Abelardo e Anselmo de Cantuária. O período medieval 
também contou uma produção filosófica considerável no Oriente, sendo Averróis 
e Moisés Maimônides os principais pensadores. 
 
 
 
10 
 
 
 Filosofia moderna 
O período moderno iniciou-se no século XV e representou 
um distanciamento das teorias e concepções medievais. A especificação 
das ciências e a Reforma Protestante são elementos culturais que indicam a 
importância da razão no avanço da humanidade. René Descartes, Francis 
Bacon, Thomas Hobbes, John Locke e David Hume são os principais filósofos. 
A fundamentação do conhecimento foi o principal tema filosófico desse período, 
cujas reflexões formaram as correntes do empirismo e do racionalismo. 
O retorno ao pensamento clássico, dos gregos e romanos, e o retorno 
do humano como centro das reflexões identificaram o movimento 
renascentista. Foi nessa fase de transição que encontramos as novidades 
elaboradas por Nicolau Maquiavel e Michel de Montaigne. O iluminismo e 
seus desdobramentos imediatos, assim como uma tendência oposta, 
o romantismo, também pertencem a esse período. 
 
 
 
 
 
11 
 
 
Nicolau 
Maquiavel é um grande nome da filosofia política da Idade Moderna. 
 
Immanuel Kant, François-Marie Arouet (Voltaire), Jean-Jacques 
Rousseau representam, junto a outros, o iluminismo, e Friedrich Schiller, 
Friedrich Hölderlin e Heinrich Heine e outros são aqueles que se opuseram aos 
excessos da ênfase na razão. O idealismo de Georg Wilhelm Hegel marcou o 
fim do período, com sua tentativa de sistematização do pensamento filosófico. 
 
 Filosofia contemporânea 
Classifica-se o pensamento filosófico posterior a Georg Wilhelm Hegel 
como sendo contemporâneo. A partir de desdobramentos e abandonos de 
propostas anteriores, surgiram inúmeras perspectivas novas. Arthur 
Schopenhauer valorizou a experiência estética no início do século XIX, em O 
12 
 
 
mundo como Vontade e Representação (1818), enquanto Karl Marx apresentou 
suas críticas ao idealismo na segunda metade do mesmo século. 
A hermenêutica tornou-se um novo campo de estudos filosóficos, com 
Friedrich Schleiermacher e Wilhelm Dilthey. Destacou-se também 
o pensamento pragmatista, elaborado por Charles Pierce, William James e 
outros. 
Houve grande tendência de analisar a linguagem em busca de 
elucidações ou soluções para alguns problemas filosóficos, estabelecendo os 
estudos de Filosofia da Linguagem. Essa corrente de pensamento iniciou-se 
com o pensamento denso e profundo de Friedrich Gottlob Frege na Alemanha e 
logo se estendeu para outros países. Bertrand Russell e Ludwig Wittgenstein são 
os primeiros herdeiros dessa proposta, que logo se consolidou como campo de 
investigação filosófico. 
Edmund Husserl pretendeu estabelecer uma nova forma de fundamentar 
o conhecimento e superar as dificuldades do realismo e do idealismo ao propor 
que a consciência sempre visa a um objeto intencionalmente. Surgiu, assim, 
a fenomenologia, campo de estudo que estabeleceu muitas novidades não só 
em filosofia, mas em outros campos do saber. 
13 
 
 
Husserl é o fundador da fenomenologia. 
 
O existencialismo foi outra forma de pensamento que influenciou o 
mundo do pós-guerra. Jean-Paul Sartre e Sören Kierkegaard são as principais 
referências, sendo o primeiro de vertente ateia e o segundo considerado 
cristão. Friedrich Nietzsche, com seu pensamento a golpes de martelo e seus 
aforismos, apresentou uma valorização da vida com todas as suas tristezas e 
alegrias. 
Martin Heidegger é certamente um dos principais filósofos da segunda 
metade do século XX, com sua tentativa de estabelecer nova compreensão 
sobre o problema do ser. Sua proposta de que se deve compreender o mundo 
a partir do ser que somos estabeleceu uma nova abordagem para a ontologia. 
O pensamento filosófico caracteriza-se por se distanciar de uma resposta 
apressada e insuficiente a qualquer assunto. Tende a abordar os assuntos de 
14 
 
 
forma ampla e precisa, para que a investigação não se mostre falha 
posteriormente. A atenção a detalhes, a fundamentação lógica e a discussão 
conceitual são elementos presentes em toda produção filosófica. 
Tipos de Conhecimento 
 
Existem diversas formas de conhecer e interpretar o mundo. Cada uma 
delas possui características específicas que as distinguem das demais. 
A mitologia, o senso comum, as religiões, a filosofia e a ciência possuem 
uma mesma finalidade: organizar informações que possam explicar ou dar 
sentido ao mundo e às coisas. Em outras palavras, essas diferentes áreas são 
produtoras de conhecimento. 
Entretanto, a forma como esse conhecimento é adquirido e transmitido 
varia em cada um desses tipos de conhecimento. Essas particularidades são 
responsáveis pela distinção entre mitologia e ciência ou filosofia e religião. 
 
15 
 
 
 O que é o Conhecimento 
O conhecimento é uma forma de apreensão da realidade. Os seres 
humanos vivem como as outras espécies da natureza, mas diferente delas, criam 
para si, representações da realidade. 
Essas representações fundamentam-se nos sentidos e na percepção; na 
memória, na imaginação e no intelecto; na ideia de aparência e de realidade e 
na ideia de verdade ou falsidade. 
A partir desses modos, os indivíduos interiorizam o mundo e apreendem 
a realidade. E, na consciência, criam códigos de interpretação de tudo o que 
existe ou pode ser pensado. É estabelecida uma relação entre o sujeito (aquele 
que conhece) e o objeto (aquilo a ser conhecido). 
 
A Importância do Conhecimento 
Historicamente, os seres humanos construíram diversos sistemas de 
conhecimento como forma de dar sentido a sua própria vida e transmitir 
informações necessárias para sobrevivênciada espécie. 
 
Deste modo, diferenciam-se dos outros animais, também, por possuírem 
uma linguagem que possibilita o compartilhamento de informações. 
Esses sistemas de conhecimentos transmitidos de geração a geração, de 
grupos para grupos, formam a cultura. Com o passar do tempo, o domínio da 
razão e de diversos códigos de linguagem possibilitou a complexificação desse 
conhecimento. 
16 
 
 
Os Diversos Tipos de Conhecimento 
Os diferentes tipos de conhecimento representam as diferentes maneiras 
que os seres humanos encontraram para sair da ignorância. 
A curiosidade humana e sua capacidade de abstrair (imaginar) são 
responsáveis por criar sistemas de crenças e explicações. Bem como, 
compreender, apropriar-se e reformular explicações vindas de outros indivíduos 
e grupos. 
Conhecimento Mítico 
O conhecimento que se baseia nos mitos tem como característica 
principal ser fabuloso. É um conhecimento que advém de uma tradição oral, das 
narrativas míticas. Na Grécia antiga, a transmissão desses conhecimentos era 
tarefa dos poetas-rapsodos. 
Tipo de 
Conhecimento 
Base do 
Conhecimento 
Forma de 
Aquisição do 
Conhecimento 
O que Valida 
o Conhecimento? 
Quem 
Transmite o 
Conhecimento? 
Mítico Crença 
Narrativas 
Míticas 
Tradição Rapsodos 
Religioso 
Crença 
(Fé) 
Escrituras Dogmas 
Teólogos/Líderes 
Religiosos 
Senso 
Comum 
Crença Tradição 
Não-
questionamento 
Pessoa Comum 
Científico Razão Investigação Método Cientista 
Filosófico Razão Reflexão Argumentação Filósofo 
17 
 
 
O Nascimento da Via Láctea (1636), obra de Peter Paul Rubens. Na mitologia, 
a relação entre os deuses dá origem a tudo o que existe 
Essas narrativas remontam histórias sobre o início dos tempos. Dão conta 
de explicar de maneira fantasiosa, a origem do mundo e de tudo o que é 
relevante para a vida daquele grupo de indivíduos. 
Criam-se laços e desenvolvem a ideia de pertencimento a uma 
comunidade por partilharem um passado comum. Os mitos atuam como uma 
memória partilhada, repleta de imagens de fácil associação e compreensão. 
Baseadas na crença, as narrativas míticas reforçam, de forma ilógica e 
contraditória, imagens e constroem uma consciência coletiva. A consciência 
mítica está baseada na crença de que são representações fiéis da realidade. 
 
O Conhecimento Religioso 
A Religião partilha com os tipos de conhecimento o objetivo de explicar o 
universo em sua formação e totalidade. A particularidade do conhecimento 
18 
 
 
religioso é seu embasamento na fé, na crença nas revelações divinas e em seus 
textos sagrados oriundos dessas revelações. 
Alcorão, exemplo de livro sagrado para a religião islâmica 
Com base na fé, a união entre o conhecimento e as religiões, chamado 
de teologia, visa estruturar sistemas de conhecimento baseados em verdades 
não-demonstráveis e indubitáveis, chamados de dogmas. A religião garante a 
ligação entre o que é humano e o que é divino. 
Esses dogmas reforçam um ato de conhecimento comum na religião: a 
divisão entre o que é profano e observável e o que é sagrado e misterioso. A 
partir dessa ideia, há uma hierarquização dessa divisão, que confirma o poder 
divino sobre os indivíduos. 
 
O Conhecimento do Senso Comum 
O Conhecimento oriundo do senso comum, algumas vezes chamado de 
conhecimento empírico, é baseado na generalização de eventos ou 
19 
 
 
interpretações particulares, tomadas como regra. É um saber básico e superficial 
das coisas, sem provas nem demonstração. 
O senso comum está fundamentado na crença em informações 
inverificadas. É um conhecimento transmitido de pessoa para pessoa que, ao 
final, constrói todo um sistema de crenças, muitas vezes contraditórias ou 
preconceituosas. 
O senso comum é o saber comum produzido pela experiência do cotidiano 
Apesar de possuir uma lógica frágil e uma interpretação parcial das 
relações de causa e efeito, o saber popular do senso comum vem sendo objeto 
de estudo de diversas áreas da ciência. 
A pós-modernidade é responsável pelas críticas à ciência tradicional, que 
despreza os saberes construídos de maneira espontânea e popular. Algumas 
correntes das ciências contemporâneas buscam uma reconciliação entre a 
ciência e o senso comum. 
 
O Conhecimento Científico 
A ciência é, em si mesma, uma área devotada a construção do 
conhecimento. A palavra ciência tem origem no latim scientia que pode ser 
traduzido como "conhecimento". 
20 
 
 
Sendo assim o que caracteriza e distingue o conhecimento científico dos 
demais é o método. O método científico cumpre a função de impedir ou reduzir 
ao máximo todo o tipo de erro ou ambiguidade. 
O conhecimento científico possui uma pretensão de verdade a partir da 
verificação e da validação de seu método. 
Diferentes etapas do método científico 
 
O método científico visa a reprodução e a aplicação dos saberes. A partir 
do controle de todas as etapas da investigação espera-se que os resultados 
possam ser repetidos e demonstrados diversas vezes, sempre que respeitadas 
as suas condições. 
 
 
 
21 
 
 
 
O Conhecimento Filosófico 
Escola de Atenas (1511), obra de Rafael, que retrata diversos pensadores. Ao 
centro, Platão aponta para o céu (representando o mundo das ideias) e 
Aristóteles aponta para o chão (representando a política). Ambos cercados por 
vários pensadores e personalidades de diversos períodos 
O conhecimento filosófico mudou a forma de compreensão de si mesmo 
ao longo do tempo. Desde os filósofos pré-socráticos na Grécia Antiga até a 
filosofia produzida atualmente, muitas alterações ocorreram, como o modo de 
conceber o mundo. 
A filosofia e a ciência caminham juntas no rigor, na necessidade lógica e 
no uso da razão. Entretanto, o método científico, apesar de ter sido produzido 
filosoficamente, não se aplica integralmente à produção de conhecimento 
filosófico. 
A atividade filosófica é uma reflexão crítica sobre as bases que tornam 
todas as formas de conhecimento possíveis. E, para além disso, volta-se 
também para a reflexão crítica sobre sua própria atividade e construção. 
 
22 
 
 
Significado de Conhecimento filosófico 
 
 
Conhecimento filosófico é o tipo de conhecimento baseado na reflexão 
e construção de conceitos e ideias, a partir do uso do raciocínio em busca 
do saber. 
O conhecimento filosófico surgiu a partir da capacidade do ser humano de 
refletir, principalmente sobre questão subjetivas, imateriais e suprassensíveis, 
como os conceitos e ideias. 
Mesmo sendo racional, o conhecimento filosófico dispensa a necessidade 
da verificação científica, visto que os seus objetos de estudo não apresentam um 
caráter material. 
A principal preocupação do conhecimento filosófico é questionar e 
encontrar respostas racionais para determinadas questões, mas não 
necessariamente comprovar algo. Neste sentido, pode-se afirmar que este 
modelo de conhecimento é especulativo. 
Características do conhecimento filosófico 
 Sistemático: acredita que a base para a resolução das questões seja a 
reflexão; 
23 
 
 
 Elucidativo: tenta entender os pensamentos, os conceitos, os problemas 
e demais situações da vida que são impossíveis de seres desvendados 
cientificamente; 
 Crítico: todas as informações devem ser profundamente analisadas e 
refletidas antes de serem levadas em consideração; 
 Especulativo: as conclusões são baseadas em hipóteses e 
possibilidades, devido ao uso de teorias abstratas. 
Conhecimento filosófico e Conhecimento científico 
O conhecimento científico é baseado nas experimentações, com a 
finalidade de atestar a veracidade de determinada teoria. Já o conhecimento 
filosófico, mesmo também possuindo um caráter racional e lógico, não requer a 
necessidade de verificabilidade sobre os seus objetos, estes, por sua vez, 
imateriais e subjetivos. 
Aliás, alguns autores consideram o conhecimento filosófico um intermédio 
entre o pensamento teológicoe o científico. O conhecimento 
teológico consiste no modo de pensar e procurar o saber das coisas com base, 
exclusiva, nos princípios da fé em determinada doutrina religiosa, por exemplo. 
Conhecimento Filosófico 
 
A filosofia é uma área do conhecimento que utiliza um sistema lógico para 
entender os conceitos e explicar como eles são aplicados na vida dos seres 
humanos. De acordo com cada problema, um conhecimento filosófico é 
apresentado com a finalidade de elucidar a dúvida e de demonstrar como o saber 
está sendo aplicado. 
Em outras palavras, o conhecimento filosófico se encarrega de 
apresentar respostas mais assertivas, explicativas e fundamentadas para 
todas as questões que se encarregam da vida e das suas implicações. 
Para isso acontecer, o conhecimento filosófico precisa ser construído 
através da realidade, que deve ser interpretada da forma mais fina possível. 
Sendo assim, por causa de sua essência, o conhecimento filosófico é muito 
24 
 
 
distinto de outras formas de conhecimento, como no caso do senso comum, por 
exemplo, onde o conhecimento é passado entre as gerações sem o menor 
questionamento, quando um sujeito faz ou acredita em algo apenas por que 
outra pessoa o ensinou assim. 
 Qual a relação da mitologia com o conhecimento filosófico 
 
 
O conhecimento filosófico surgiu, justamente, para negar os mitos e 
explicar com fundamentos e observação a realidade. Os pensamentos utilizam 
a lógica, necessária para apresentar de forma factível e satisfatória um 
determinado saber. 
Enquanto a mitologia se embasava em crenças, a filosofia tentou 
encontrar a verdade por trás das histórias, para explicar com argumentos 
plausíveis os efeitos, crenças, definições, comportamentos, atitudes e maneiras 
de viver. 
A racionalidade, o argumento lógico e o repertório do conhecimento 
filosófico apareceram com o “logos”, definição da razão, sem a qual a filosofia 
não poderia jamais existir. 
Enquanto o senso comum era transmitido através dos tempos, de geração 
em geração, a filosofia olhava por todas as formas, meios e maneiras para 
buscar compreensões mais profundas, desde questões muito delicadas e 
25 
 
 
obscuras sobre Deus, amor e o tempo – até elementos mais cotidianos, como o 
casamento e o trabalho. 
 
 O conhecimento filosófico também questiona os hábitos e 
costumes. As perguntas são essenciais para a filosofia existir. 
 Por que agimos de determinada maneira no trabalho? 
 Por que os casamentos parecem sempre iguais? 
 Por que o dinheiro organiza a nossa vida e rege nossa sociedade? 
Veja que os porquês estão diretamente ligados à própria existência do 
conhecimento filosófico. Sem eles, as dúvidas, os questionamentos e a vontade 
de saber mais, de formas diferentes, seriam difíceis de responder ou enxergar 
além do simples, do vulgar e do superficial. 
 Questionar é possuir um conhecimento filosófico 
 
O conhecimento filosófico nasce com as perguntas, mas só é construído 
com as respostas, que vão além do simples “achar”, “acreditar” ou “dar sua 
opinião”. Espera-se que o filósofo seja capaz de elaborar o conhecimento 
filosófico porque ele possui um repertório razoável, uma quantidade de 
26 
 
 
informações organizadas por outros filósofos e pensadores, através dos 
centenários de conhecimentos filosóficos, suficiente para demonstrar um ponto 
de vista que está além do nosso alcance. 
Enfim, espera-se que o filósofo surpreenda, pois ele tem capacidade e 
inteligência para trabalhar com mais sabedoria as questões humanas. 
A atitude filosófica existe através da dúvida frequente, que busca a 
satisfação com a resposta completa, como se a descoberta não tivesse fim e o 
conhecimento filosófico precisasse ser sempre aprimorado. 
A importância do conhecimento filosófico para a 
construção do conhecimento crítico-reflexivo 
 
 
27 
 
 
A Filosofia, como todo conhecimento, visa levar o ser humano à ação 
reflexiva, além de conferir unidade sistemática ao corpo das ciências. Resulta de 
um exame crítico dos fundamentos de nossas convicções, de nossos pré-
conceitos e de nossas crenças. 
A filosofia tem valor especial, principalmente por sua grandeza de 
objetivos e de liberdade proveniente da visão rigorosa resultante de sua 
essência. 
A importância do saber ou do ensino de filosofia para a construção do 
conhecimento tem sua partida na compreensão do que o conhecimento filosófico 
é diferente do senso comum e do religioso. Portanto, é na interseção deste fazer 
educativo plurinterdisciplinar que o ensino da filosofia poderá ressignificar-se 
para desempenhar a sua tarefa e atingir os seus fins. 
É no bojo intersubjetivo e Inter objetivo dos vários saberes disciplinares e 
experiências que sua função poderá dilatar-se e aprofundar-se, elevando os 
jovens ao nível dos domínios do saber sistematizado numa dimensão crítico-
reflexiva e transformadora. 
O caráter emancipatório da filosofia para a construção do conhecimento 
crítico-reflexivo encontra sustentação nas condições reais sociais. Dessa forma, 
reconhece as estruturas da sociedade, na qual os homens estão inseridos e 
onde são sujeitos ativos e pensantes, bem como autores da dinâmica que 
dialeticamente alteram o curso das coisas em nome de um fim que é o próprio 
homem. 
Observa-se que, um dos objetivos pelos quais se admite como valioso 
implantar o estudo da filosofia, refere-se ao desenvolvimento do caráter ético, 
autônomo, criativo e fundamentado na busca de soluções para conflitos, 
construção de estratégias de trabalho, divergência de idéias e cooperação para 
o enfrentamento de problemas. 
Enquanto disciplina, a filosofia significa para o desenvolvimento crítico-
reflexivo um elemento imprescindível para alicerçar a capacidade de expressão 
de pensamentos, sentimentos, opiniões, valores e atitudes que estimulam o 
28 
 
 
educando a participar ativamente da sociedade, buscando evidenciar a 
importância dos mesmos para a vida. 
Uma educação alicerçada na filosofia, provoca mudanças de 
comportamento, contribui para a elevação da autoestima; leva a comunidade 
escolar a ação-reflexão-ação. O conhecimento filosófico pressupõe diálogo 
investigativo como propõe o Centro de Filosofia para Crianças (CFC); educação 
para o pensar, com objetivo que a criança se torne um ser crítico, criativo, 
sensível ao contexto em que vive. Percebe-se então, que a filosofia é a base 
para preparar o educando ao exercício da cidadania, no qual se reforça a 
importância de respeito à regras e de valores previamente estabelecidos e 
necessários para a vida em sociedade. 
O interesse particular da filosofia parece estar voltado para a apropriação 
de metodologias que facilitem um ambiente educativo vivo e dinâmico, capaz de 
promover uma aprendizagem significativa e reflexiva, o que permite atentar para 
o verdadeiro sentido do que vem a ser educação para o pensar, posto que, o ato 
de formar o ser humano resulta de um ato intencional em que educar 
compreende acionar os meios intelectuais de cada educando para que ele possa 
assumir o uso de suas potencialidades físicas, intelectuais e morais, sempre 
atento ao contexto em que está sendo vivenciado. 
É oportuno ressaltar que também é objetivo do trabalho filosófico-
pedagógico realizar um pensar criativo. O papel da educação é sobretudo um 
instrumento prioritário para a reflexão de temáticas que envolvam o 
relacionamento humano com o mundo, mediante análise de questões sociais 
que interferem diretamente no plano pedagógico escolar como: violência, 
discriminação, ética e valores. 
A filosofia implica, portanto, uma questão amplamente discutida, 
tornando-se objeto de considerações doa mais diversos pontos de vista teóricos 
para uma ação educativa de forma a preparar os indivíduos para a vida social. 
Desse modo cabe a educação filosófica, construir na criança a consciência do 
que é estar e viver no mundo, possibilitandoa aquisição de uma percepção ética 
e de valores que promova maior autonomia do pensar e do agir. 
29 
 
 
A resistência de muitos professores para a inovação educacional, constitui 
uma das maiores dificuldades enfrentadas pela escola atual em aceitar e 
acompanhar o grande processo de transformação pela qual a sociedade 
globalizada passa constantemente. Inovar é o grande foco educacional que 
contempla uma postura de mudança, tanto por parte de quem educa, como por 
parte dos educandos, caracterizada por um ponto crucial que é tornar a 
educação uma prática democrática e progressista, onde se valorize o ser 
humano em todas as suas faixas etárias, mas como sujeitos de sua própria 
aprendizagem, tendo oportunidade e espaço para que possam agir e pensar por 
si mesmos. 
Constata-se que os educandos, muitas vezes, se deparam com um ensino 
de filosofia um tanto mecanizado, apresentado apenas por meio de teorias, 
privilegiando um aprendizado descontextualizado e entediante. Nesse sentido, 
saber inovar é por em prática uma educação transformadora. Faz-se necessário 
que educadores atentem para o real sentido da práxis educativa, apegando-se 
na autenticidade, subjetividade e criatividade dos sujeitos dessa educação, 
comprometendo-se de fato com a formação cidadã e o profissionalismo de 
educador. 
Constata-se ainda que, a falta de reconhecimento da legitimidade e da 
importância da filosofia, contribui grandemente para formar pessoas alienadas. 
O conhecimento filosófico torna o ser humano "cidadão do mundo", e 
nesta qualidade de cidadão do mundo consiste a verdadeira liberdade humana 
de pensar refletir e agir. Para resumir a discussão do valor da filosofia, deve-se 
pensar que filosofia deve ser estudada como ponto chave de percepções que 
alargam nossa concepção do que é possível; enriquecem nossos pensamentos 
e diminuem nossas arrogâncias dogmáticas. Através da grandeza do universo 
que a filosofia contempla a mente também se torna capaz de unir-se ao universo 
que constrói seu bem supremo- O REFLETIR. 
 
 
30 
 
 
CONCLUSÃO 
 
A Filosofia, como todo conhecimento, visa levar o ser humano à ação 
reflexiva, além de conferir unidade sistemática ao corpo das ciências. Resulta de 
um exame crítico dos fundamentos de nossas convicções, de nossos pré-
conceitos e de nossas crenças. 
A filosofia tem valor especial, principalmente por sua grandeza de 
objetivos e de liberdade proveniente da visão rigorosa resultante de sua 
essência. 
A importância do saber ou do ensino de filosofia para a construção do 
conhecimento tem sua partida na compreensão do que o conhecimento filosófico 
é diferente do senso comum e do religioso. Portanto, é na interseção deste fazer 
educativo plurinterdisciplinar que o ensino da filosofia poderá ressignificar-se 
para desempenhar a sua tarefa e atingir os seus fins. 
 caráter emancipatório da filosofia para a construção do conhecimento 
crítico-reflexivo encontra sustentação nas condições reais sociais. Dessa forma, 
reconhece as estruturas da sociedade, na qual os homens estão inseridos e 
onde são sujeitos ativos e pensantes, bem como autores da dinâmica que 
dialeticamente alteram o curso das coisas em nome de um fim que é o próprio 
homem. 
Observa-se que, um dos objetivos pelos quais se admite como valioso 
implantar o estudo da filosofia, refere-se ao desenvolvimento do caráter ético, 
autônomo, criativo e fundamentado na busca de soluções para conflitos, 
construção de estratégias de trabalho, divergência de idéias e cooperação para 
o enfrentamento de problemas. 
Enquanto disciplina, a filosofia significa para o desenvolvimento crítico-
reflexivo um elemento imprescindível para alicerçar a capacidade de expressão 
de pensamentos, sentimentos, opiniões, valores e atitudes que estimulam o 
educando a participar ativamente da sociedade, buscando evidenciar a 
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FONTES

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