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1 A FILOSOFIA E AS DEMAIS ÁREAS DO CONHECIMENTO 1 Sumário NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3 Filosofia ................................................................................................... 4 Quando e como surgiu a filosofia ............................................................ 5 O que a filosofia estuda ........................................................................... 6 Períodos filosóficos e principais filósofos................................................. 8 Tipos de Conhecimento ......................................................................... 14 Os Diversos Tipos de Conhecimento..................................................... 16 Significado de Conhecimento filosófico ................................................. 22 Conhecimento Filosófico ........................................................................ 23 A importância do conhecimento filosófico para a construção do conhecimento crítico-reflexivo ............................................................... 26 CONCLUSÃO ........................................................................................ 30 REFERÊNCIA ........................................................................................ 31 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 INTRODUÇÃO Filosofia é um campo do conhecimento que estuda a existência humana e o saber por meio da análise racional. Do grego, o termo filosofia significa “amor ao conhecimento”. Segundo o filósofo Gilles Deleuze (1925-1995), a filosofia é a disciplina responsável pela criação de conceitos. O conhecimento filosófico é um conhecimento fundamentado na lógica e na construção ou definição de conceitos. É um conhecimento metódico que tem como objetivo encontrar explicações válidas para os diversos problemas propostos. O conhecimento originado pela filosofia é um modo de interpretação da realidade que se diferencia de outras formas de conhecer. Deste modo, podemos também perceber o que é o conhecimento filosófico a partir de sua distinção das demais formas de saber. O conhecimento filosófico é o saber baseado no questionamento sobre toda a realidade. Esse questionamento é chamado de atitude filosófica. A atitude filosófica trata com estranhamento (admiração) o que há de mais comum e trivial no cotidiano. Tudo é compreendido como novo, como algo a ser descoberto, como algo a ser conhecido. 4 Filosofia A filosofia não possui um conceito único. Em momentos diversos da história, muitos pensadores tentaram responder à pergunta “o que é filosofia?”. A dificuldade de uma resposta única surge da constatação de que essa atividade não manteve as mesmas características no decorrer dos séculos. É uma forma diferenciada de pensar e agir que nos conduz a questionar racionalmente a nós mesmos e o que se constrói como resultado das ações humanas. Trata-se de ultrapassar a opinião e construir uma resposta a um problema, a saber, aquilo que é aceito por muitos, ou simplesmente assumido, mas que é falso ou que se mostrará incompleto ou superficial. 5 Quando e como surgiu a filosofia A atividade filosófica surgiu nas colônias gregas da Antiguidade, entre os séculos VII e V a.C.. O raciocínio que se caracterizou posteriormente como filosófico surgiu em oposição ao pensamento baseado nos mitos reunidos por Homero e Hesíodo. Pensadores como Xenófanes, Heráclito, Empédocles e outros deixaram de aceitar as explicações baseadas em deuses e heróis para investigar a natureza (o conceito em grego é physis) em busca de princípios que explicassem o todo da realidade. A aceitação passiva de verdades não comprováveis foi, assim, abandonada e iniciou-se uma busca por respostas com base em novas racionalizações 6 As reflexões de Sócrates chegaram até nós por meio dos famosos diálogos de Platão. Foi apenas no século V que essa atividade começou a se tornar conhecida, havendo o uso do verbo grego philosophein, que significa filosofar, para identificá-la. Fatores como o desenvolvimento das cidades, as relações comerciais com outros povos e a importância do debate na Atenas clássica favoreceram a ênfase no uso da razão e, consequentemente, a atividade filosófica entre os gregos. O que a filosofia estuda É possível questionar tudo o que se apresenta como verdade, como algo já estabelecido? Se sim, a atividade filosófica pode abordar qualquer assunto. Muitos dos temas com os quais os filósofos ocuparam-se estavam relacionados a situações ou assuntos que provocavam dúvidas ou despertavam curiosidade. Cada época teve um ou outro tema que esteve em debate e muitos deles receberam tratamento filosófico. Um dos questionamentos que têm ocupado os filósofos desde a Antiguidade está relacionado à ética. Somos obrigados a ajudar as outras 7 pessoas? Nossos valores morais são reflexos das sociedades em que vivemos? O agir genuinamente moral e não egoísta é possível? Igualmente, preocupações sobre o conhecimento foram e são relevantes ainda hoje: como podemos fundamentar racionalmente o que acreditamos? Os sentidos são fonte segura de conhecimento? Há verdades inquestionáveis? A validade das leis, a importância da arte e a origem das sociedades já foram temas investigados ao longo da história da filosofia. Esses e outros temas continuam a ser relevantes hoje, conduzindo-nos a novas perguntas ou a novas interpretações. Estudar filosofia não signifca acumular saberes, é um convite à compreensão de si e do mundo. O pensamento filosófico sempre esteve relacionado com o desenvolvimento das ciências em geral, com a reflexão moral e as produções artísticas. O questionamento colocado não se limita em seu aspecto negativo, um desafio àquilo que é, mas abre a possibilidade de construção de novas compreensões. Ao se questionar sobre a vida, por exemplo, não se limita aos aspectos biológicos ou psicológicos, mas considerando-os, visa-se à outra dimensão, a saber, o sentido da própria existência. 8 Períodos filosóficos e principais filósofos Concordou-se em dividir a história da filosofia em quatro grandes períodos. A especificação cronológica não é o mais relevante, mas o modo próprio em que cada período abordou suas questões e entendeu o que seria fazer filosofia. Filosofia antiga Os filósofos pré-socráticos foram os primeiros a colocar em questão a autoridade do pensamento mítico. O que restou de seu pensamento foram apenas fragmentos ou mençõesem escritos posteriores. Parmênides e Heráclito foram influentes na filosofia platônica e outros filósofos, como Pitágoras e Demócrito, influenciaram o desenvolvimento das ciências. Seus pensamentos são divididos nas seguintes escolas: jônica, eleata, pitagórica e os pluralistas. Sócrates é o filósofo mais importante desse período, mas só conhecemos suas reflexões por meio dos diálogos escritos por Platão. As reflexões socráticas ampliaram os temas abordados pelos filósofos anteriores, substanciando a atitude crítica que conhecemos hoje como filosofia. É atribuída a Platão a 9 famosa teoria das Ideias, segundo a qual o que é verdadeiro só pode ser alcançado pelo intelecto, pois temos acesso apenas a objetos corruptíveis pelos sentidos. Aristóteles, discípulo de Platão, marcou o fim da era clássica da filosofia grega. Considerou que o conhecimento verdadeiro é abstrato, mas não dependeria de um acesso para além das coisas. Diferentemente de seu mestre, acreditava que as sensações seriam meios para alcançar o que há de essencial na realidade. É esse filósofo que propôs um pensamento mais sistematizado e estabeleceu as bases da lógica. A distinção entre essência e aparência é um tema comum a todo esse período. Filosofia medieval Esse período ficou marcado por uma proximidade entre a religião vigente na Europa central e a fundamentação filosófica. Iniciou-se já no 1º século e é marcado pela tentativa de defesa ou explicação da fé cristã por meio da herança cultural greco-romana. Entre os pensadores importantes do primeiro período, chamado Patrística, temos Clemente de Alexandria, Tertuliano e outros, mas Agostinho de Hipona é o principal filósofo. Deus e a alma foram os temas de maior interesse para esse filósofo e o fato de ter escrito em primeira pessoa demonstra a importância da introspecção em sua obra. A Escolástica, cujo auge esteve entre os séculos XI e XV, tem Tomás de Aquino como seu principal pensador. Conhecido pelas cinco provas de existência de Deus, baseou sua filosofia em Aristóteles e fez uma distinção importante entre essência e existência. Entre outros nomes importantes desse período, temos Pedro Abelardo e Anselmo de Cantuária. O período medieval também contou uma produção filosófica considerável no Oriente, sendo Averróis e Moisés Maimônides os principais pensadores. 10 Filosofia moderna O período moderno iniciou-se no século XV e representou um distanciamento das teorias e concepções medievais. A especificação das ciências e a Reforma Protestante são elementos culturais que indicam a importância da razão no avanço da humanidade. René Descartes, Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Locke e David Hume são os principais filósofos. A fundamentação do conhecimento foi o principal tema filosófico desse período, cujas reflexões formaram as correntes do empirismo e do racionalismo. O retorno ao pensamento clássico, dos gregos e romanos, e o retorno do humano como centro das reflexões identificaram o movimento renascentista. Foi nessa fase de transição que encontramos as novidades elaboradas por Nicolau Maquiavel e Michel de Montaigne. O iluminismo e seus desdobramentos imediatos, assim como uma tendência oposta, o romantismo, também pertencem a esse período. 11 Nicolau Maquiavel é um grande nome da filosofia política da Idade Moderna. Immanuel Kant, François-Marie Arouet (Voltaire), Jean-Jacques Rousseau representam, junto a outros, o iluminismo, e Friedrich Schiller, Friedrich Hölderlin e Heinrich Heine e outros são aqueles que se opuseram aos excessos da ênfase na razão. O idealismo de Georg Wilhelm Hegel marcou o fim do período, com sua tentativa de sistematização do pensamento filosófico. Filosofia contemporânea Classifica-se o pensamento filosófico posterior a Georg Wilhelm Hegel como sendo contemporâneo. A partir de desdobramentos e abandonos de propostas anteriores, surgiram inúmeras perspectivas novas. Arthur Schopenhauer valorizou a experiência estética no início do século XIX, em O 12 mundo como Vontade e Representação (1818), enquanto Karl Marx apresentou suas críticas ao idealismo na segunda metade do mesmo século. A hermenêutica tornou-se um novo campo de estudos filosóficos, com Friedrich Schleiermacher e Wilhelm Dilthey. Destacou-se também o pensamento pragmatista, elaborado por Charles Pierce, William James e outros. Houve grande tendência de analisar a linguagem em busca de elucidações ou soluções para alguns problemas filosóficos, estabelecendo os estudos de Filosofia da Linguagem. Essa corrente de pensamento iniciou-se com o pensamento denso e profundo de Friedrich Gottlob Frege na Alemanha e logo se estendeu para outros países. Bertrand Russell e Ludwig Wittgenstein são os primeiros herdeiros dessa proposta, que logo se consolidou como campo de investigação filosófico. Edmund Husserl pretendeu estabelecer uma nova forma de fundamentar o conhecimento e superar as dificuldades do realismo e do idealismo ao propor que a consciência sempre visa a um objeto intencionalmente. Surgiu, assim, a fenomenologia, campo de estudo que estabeleceu muitas novidades não só em filosofia, mas em outros campos do saber. 13 Husserl é o fundador da fenomenologia. O existencialismo foi outra forma de pensamento que influenciou o mundo do pós-guerra. Jean-Paul Sartre e Sören Kierkegaard são as principais referências, sendo o primeiro de vertente ateia e o segundo considerado cristão. Friedrich Nietzsche, com seu pensamento a golpes de martelo e seus aforismos, apresentou uma valorização da vida com todas as suas tristezas e alegrias. Martin Heidegger é certamente um dos principais filósofos da segunda metade do século XX, com sua tentativa de estabelecer nova compreensão sobre o problema do ser. Sua proposta de que se deve compreender o mundo a partir do ser que somos estabeleceu uma nova abordagem para a ontologia. O pensamento filosófico caracteriza-se por se distanciar de uma resposta apressada e insuficiente a qualquer assunto. Tende a abordar os assuntos de 14 forma ampla e precisa, para que a investigação não se mostre falha posteriormente. A atenção a detalhes, a fundamentação lógica e a discussão conceitual são elementos presentes em toda produção filosófica. Tipos de Conhecimento Existem diversas formas de conhecer e interpretar o mundo. Cada uma delas possui características específicas que as distinguem das demais. A mitologia, o senso comum, as religiões, a filosofia e a ciência possuem uma mesma finalidade: organizar informações que possam explicar ou dar sentido ao mundo e às coisas. Em outras palavras, essas diferentes áreas são produtoras de conhecimento. Entretanto, a forma como esse conhecimento é adquirido e transmitido varia em cada um desses tipos de conhecimento. Essas particularidades são responsáveis pela distinção entre mitologia e ciência ou filosofia e religião. 15 O que é o Conhecimento O conhecimento é uma forma de apreensão da realidade. Os seres humanos vivem como as outras espécies da natureza, mas diferente delas, criam para si, representações da realidade. Essas representações fundamentam-se nos sentidos e na percepção; na memória, na imaginação e no intelecto; na ideia de aparência e de realidade e na ideia de verdade ou falsidade. A partir desses modos, os indivíduos interiorizam o mundo e apreendem a realidade. E, na consciência, criam códigos de interpretação de tudo o que existe ou pode ser pensado. É estabelecida uma relação entre o sujeito (aquele que conhece) e o objeto (aquilo a ser conhecido). A Importância do Conhecimento Historicamente, os seres humanos construíram diversos sistemas de conhecimento como forma de dar sentido a sua própria vida e transmitir informações necessárias para sobrevivênciada espécie. Deste modo, diferenciam-se dos outros animais, também, por possuírem uma linguagem que possibilita o compartilhamento de informações. Esses sistemas de conhecimentos transmitidos de geração a geração, de grupos para grupos, formam a cultura. Com o passar do tempo, o domínio da razão e de diversos códigos de linguagem possibilitou a complexificação desse conhecimento. 16 Os Diversos Tipos de Conhecimento Os diferentes tipos de conhecimento representam as diferentes maneiras que os seres humanos encontraram para sair da ignorância. A curiosidade humana e sua capacidade de abstrair (imaginar) são responsáveis por criar sistemas de crenças e explicações. Bem como, compreender, apropriar-se e reformular explicações vindas de outros indivíduos e grupos. Conhecimento Mítico O conhecimento que se baseia nos mitos tem como característica principal ser fabuloso. É um conhecimento que advém de uma tradição oral, das narrativas míticas. Na Grécia antiga, a transmissão desses conhecimentos era tarefa dos poetas-rapsodos. Tipo de Conhecimento Base do Conhecimento Forma de Aquisição do Conhecimento O que Valida o Conhecimento? Quem Transmite o Conhecimento? Mítico Crença Narrativas Míticas Tradição Rapsodos Religioso Crença (Fé) Escrituras Dogmas Teólogos/Líderes Religiosos Senso Comum Crença Tradição Não- questionamento Pessoa Comum Científico Razão Investigação Método Cientista Filosófico Razão Reflexão Argumentação Filósofo 17 O Nascimento da Via Láctea (1636), obra de Peter Paul Rubens. Na mitologia, a relação entre os deuses dá origem a tudo o que existe Essas narrativas remontam histórias sobre o início dos tempos. Dão conta de explicar de maneira fantasiosa, a origem do mundo e de tudo o que é relevante para a vida daquele grupo de indivíduos. Criam-se laços e desenvolvem a ideia de pertencimento a uma comunidade por partilharem um passado comum. Os mitos atuam como uma memória partilhada, repleta de imagens de fácil associação e compreensão. Baseadas na crença, as narrativas míticas reforçam, de forma ilógica e contraditória, imagens e constroem uma consciência coletiva. A consciência mítica está baseada na crença de que são representações fiéis da realidade. O Conhecimento Religioso A Religião partilha com os tipos de conhecimento o objetivo de explicar o universo em sua formação e totalidade. A particularidade do conhecimento 18 religioso é seu embasamento na fé, na crença nas revelações divinas e em seus textos sagrados oriundos dessas revelações. Alcorão, exemplo de livro sagrado para a religião islâmica Com base na fé, a união entre o conhecimento e as religiões, chamado de teologia, visa estruturar sistemas de conhecimento baseados em verdades não-demonstráveis e indubitáveis, chamados de dogmas. A religião garante a ligação entre o que é humano e o que é divino. Esses dogmas reforçam um ato de conhecimento comum na religião: a divisão entre o que é profano e observável e o que é sagrado e misterioso. A partir dessa ideia, há uma hierarquização dessa divisão, que confirma o poder divino sobre os indivíduos. O Conhecimento do Senso Comum O Conhecimento oriundo do senso comum, algumas vezes chamado de conhecimento empírico, é baseado na generalização de eventos ou 19 interpretações particulares, tomadas como regra. É um saber básico e superficial das coisas, sem provas nem demonstração. O senso comum está fundamentado na crença em informações inverificadas. É um conhecimento transmitido de pessoa para pessoa que, ao final, constrói todo um sistema de crenças, muitas vezes contraditórias ou preconceituosas. O senso comum é o saber comum produzido pela experiência do cotidiano Apesar de possuir uma lógica frágil e uma interpretação parcial das relações de causa e efeito, o saber popular do senso comum vem sendo objeto de estudo de diversas áreas da ciência. A pós-modernidade é responsável pelas críticas à ciência tradicional, que despreza os saberes construídos de maneira espontânea e popular. Algumas correntes das ciências contemporâneas buscam uma reconciliação entre a ciência e o senso comum. O Conhecimento Científico A ciência é, em si mesma, uma área devotada a construção do conhecimento. A palavra ciência tem origem no latim scientia que pode ser traduzido como "conhecimento". 20 Sendo assim o que caracteriza e distingue o conhecimento científico dos demais é o método. O método científico cumpre a função de impedir ou reduzir ao máximo todo o tipo de erro ou ambiguidade. O conhecimento científico possui uma pretensão de verdade a partir da verificação e da validação de seu método. Diferentes etapas do método científico O método científico visa a reprodução e a aplicação dos saberes. A partir do controle de todas as etapas da investigação espera-se que os resultados possam ser repetidos e demonstrados diversas vezes, sempre que respeitadas as suas condições. 21 O Conhecimento Filosófico Escola de Atenas (1511), obra de Rafael, que retrata diversos pensadores. Ao centro, Platão aponta para o céu (representando o mundo das ideias) e Aristóteles aponta para o chão (representando a política). Ambos cercados por vários pensadores e personalidades de diversos períodos O conhecimento filosófico mudou a forma de compreensão de si mesmo ao longo do tempo. Desde os filósofos pré-socráticos na Grécia Antiga até a filosofia produzida atualmente, muitas alterações ocorreram, como o modo de conceber o mundo. A filosofia e a ciência caminham juntas no rigor, na necessidade lógica e no uso da razão. Entretanto, o método científico, apesar de ter sido produzido filosoficamente, não se aplica integralmente à produção de conhecimento filosófico. A atividade filosófica é uma reflexão crítica sobre as bases que tornam todas as formas de conhecimento possíveis. E, para além disso, volta-se também para a reflexão crítica sobre sua própria atividade e construção. 22 Significado de Conhecimento filosófico Conhecimento filosófico é o tipo de conhecimento baseado na reflexão e construção de conceitos e ideias, a partir do uso do raciocínio em busca do saber. O conhecimento filosófico surgiu a partir da capacidade do ser humano de refletir, principalmente sobre questão subjetivas, imateriais e suprassensíveis, como os conceitos e ideias. Mesmo sendo racional, o conhecimento filosófico dispensa a necessidade da verificação científica, visto que os seus objetos de estudo não apresentam um caráter material. A principal preocupação do conhecimento filosófico é questionar e encontrar respostas racionais para determinadas questões, mas não necessariamente comprovar algo. Neste sentido, pode-se afirmar que este modelo de conhecimento é especulativo. Características do conhecimento filosófico Sistemático: acredita que a base para a resolução das questões seja a reflexão; 23 Elucidativo: tenta entender os pensamentos, os conceitos, os problemas e demais situações da vida que são impossíveis de seres desvendados cientificamente; Crítico: todas as informações devem ser profundamente analisadas e refletidas antes de serem levadas em consideração; Especulativo: as conclusões são baseadas em hipóteses e possibilidades, devido ao uso de teorias abstratas. Conhecimento filosófico e Conhecimento científico O conhecimento científico é baseado nas experimentações, com a finalidade de atestar a veracidade de determinada teoria. Já o conhecimento filosófico, mesmo também possuindo um caráter racional e lógico, não requer a necessidade de verificabilidade sobre os seus objetos, estes, por sua vez, imateriais e subjetivos. Aliás, alguns autores consideram o conhecimento filosófico um intermédio entre o pensamento teológicoe o científico. O conhecimento teológico consiste no modo de pensar e procurar o saber das coisas com base, exclusiva, nos princípios da fé em determinada doutrina religiosa, por exemplo. Conhecimento Filosófico A filosofia é uma área do conhecimento que utiliza um sistema lógico para entender os conceitos e explicar como eles são aplicados na vida dos seres humanos. De acordo com cada problema, um conhecimento filosófico é apresentado com a finalidade de elucidar a dúvida e de demonstrar como o saber está sendo aplicado. Em outras palavras, o conhecimento filosófico se encarrega de apresentar respostas mais assertivas, explicativas e fundamentadas para todas as questões que se encarregam da vida e das suas implicações. Para isso acontecer, o conhecimento filosófico precisa ser construído através da realidade, que deve ser interpretada da forma mais fina possível. Sendo assim, por causa de sua essência, o conhecimento filosófico é muito 24 distinto de outras formas de conhecimento, como no caso do senso comum, por exemplo, onde o conhecimento é passado entre as gerações sem o menor questionamento, quando um sujeito faz ou acredita em algo apenas por que outra pessoa o ensinou assim. Qual a relação da mitologia com o conhecimento filosófico O conhecimento filosófico surgiu, justamente, para negar os mitos e explicar com fundamentos e observação a realidade. Os pensamentos utilizam a lógica, necessária para apresentar de forma factível e satisfatória um determinado saber. Enquanto a mitologia se embasava em crenças, a filosofia tentou encontrar a verdade por trás das histórias, para explicar com argumentos plausíveis os efeitos, crenças, definições, comportamentos, atitudes e maneiras de viver. A racionalidade, o argumento lógico e o repertório do conhecimento filosófico apareceram com o “logos”, definição da razão, sem a qual a filosofia não poderia jamais existir. Enquanto o senso comum era transmitido através dos tempos, de geração em geração, a filosofia olhava por todas as formas, meios e maneiras para buscar compreensões mais profundas, desde questões muito delicadas e 25 obscuras sobre Deus, amor e o tempo – até elementos mais cotidianos, como o casamento e o trabalho. O conhecimento filosófico também questiona os hábitos e costumes. As perguntas são essenciais para a filosofia existir. Por que agimos de determinada maneira no trabalho? Por que os casamentos parecem sempre iguais? Por que o dinheiro organiza a nossa vida e rege nossa sociedade? Veja que os porquês estão diretamente ligados à própria existência do conhecimento filosófico. Sem eles, as dúvidas, os questionamentos e a vontade de saber mais, de formas diferentes, seriam difíceis de responder ou enxergar além do simples, do vulgar e do superficial. Questionar é possuir um conhecimento filosófico O conhecimento filosófico nasce com as perguntas, mas só é construído com as respostas, que vão além do simples “achar”, “acreditar” ou “dar sua opinião”. Espera-se que o filósofo seja capaz de elaborar o conhecimento filosófico porque ele possui um repertório razoável, uma quantidade de 26 informações organizadas por outros filósofos e pensadores, através dos centenários de conhecimentos filosóficos, suficiente para demonstrar um ponto de vista que está além do nosso alcance. Enfim, espera-se que o filósofo surpreenda, pois ele tem capacidade e inteligência para trabalhar com mais sabedoria as questões humanas. A atitude filosófica existe através da dúvida frequente, que busca a satisfação com a resposta completa, como se a descoberta não tivesse fim e o conhecimento filosófico precisasse ser sempre aprimorado. A importância do conhecimento filosófico para a construção do conhecimento crítico-reflexivo 27 A Filosofia, como todo conhecimento, visa levar o ser humano à ação reflexiva, além de conferir unidade sistemática ao corpo das ciências. Resulta de um exame crítico dos fundamentos de nossas convicções, de nossos pré- conceitos e de nossas crenças. A filosofia tem valor especial, principalmente por sua grandeza de objetivos e de liberdade proveniente da visão rigorosa resultante de sua essência. A importância do saber ou do ensino de filosofia para a construção do conhecimento tem sua partida na compreensão do que o conhecimento filosófico é diferente do senso comum e do religioso. Portanto, é na interseção deste fazer educativo plurinterdisciplinar que o ensino da filosofia poderá ressignificar-se para desempenhar a sua tarefa e atingir os seus fins. É no bojo intersubjetivo e Inter objetivo dos vários saberes disciplinares e experiências que sua função poderá dilatar-se e aprofundar-se, elevando os jovens ao nível dos domínios do saber sistematizado numa dimensão crítico- reflexiva e transformadora. O caráter emancipatório da filosofia para a construção do conhecimento crítico-reflexivo encontra sustentação nas condições reais sociais. Dessa forma, reconhece as estruturas da sociedade, na qual os homens estão inseridos e onde são sujeitos ativos e pensantes, bem como autores da dinâmica que dialeticamente alteram o curso das coisas em nome de um fim que é o próprio homem. Observa-se que, um dos objetivos pelos quais se admite como valioso implantar o estudo da filosofia, refere-se ao desenvolvimento do caráter ético, autônomo, criativo e fundamentado na busca de soluções para conflitos, construção de estratégias de trabalho, divergência de idéias e cooperação para o enfrentamento de problemas. Enquanto disciplina, a filosofia significa para o desenvolvimento crítico- reflexivo um elemento imprescindível para alicerçar a capacidade de expressão de pensamentos, sentimentos, opiniões, valores e atitudes que estimulam o 28 educando a participar ativamente da sociedade, buscando evidenciar a importância dos mesmos para a vida. Uma educação alicerçada na filosofia, provoca mudanças de comportamento, contribui para a elevação da autoestima; leva a comunidade escolar a ação-reflexão-ação. O conhecimento filosófico pressupõe diálogo investigativo como propõe o Centro de Filosofia para Crianças (CFC); educação para o pensar, com objetivo que a criança se torne um ser crítico, criativo, sensível ao contexto em que vive. Percebe-se então, que a filosofia é a base para preparar o educando ao exercício da cidadania, no qual se reforça a importância de respeito à regras e de valores previamente estabelecidos e necessários para a vida em sociedade. O interesse particular da filosofia parece estar voltado para a apropriação de metodologias que facilitem um ambiente educativo vivo e dinâmico, capaz de promover uma aprendizagem significativa e reflexiva, o que permite atentar para o verdadeiro sentido do que vem a ser educação para o pensar, posto que, o ato de formar o ser humano resulta de um ato intencional em que educar compreende acionar os meios intelectuais de cada educando para que ele possa assumir o uso de suas potencialidades físicas, intelectuais e morais, sempre atento ao contexto em que está sendo vivenciado. É oportuno ressaltar que também é objetivo do trabalho filosófico- pedagógico realizar um pensar criativo. O papel da educação é sobretudo um instrumento prioritário para a reflexão de temáticas que envolvam o relacionamento humano com o mundo, mediante análise de questões sociais que interferem diretamente no plano pedagógico escolar como: violência, discriminação, ética e valores. A filosofia implica, portanto, uma questão amplamente discutida, tornando-se objeto de considerações doa mais diversos pontos de vista teóricos para uma ação educativa de forma a preparar os indivíduos para a vida social. Desse modo cabe a educação filosófica, construir na criança a consciência do que é estar e viver no mundo, possibilitandoa aquisição de uma percepção ética e de valores que promova maior autonomia do pensar e do agir. 29 A resistência de muitos professores para a inovação educacional, constitui uma das maiores dificuldades enfrentadas pela escola atual em aceitar e acompanhar o grande processo de transformação pela qual a sociedade globalizada passa constantemente. Inovar é o grande foco educacional que contempla uma postura de mudança, tanto por parte de quem educa, como por parte dos educandos, caracterizada por um ponto crucial que é tornar a educação uma prática democrática e progressista, onde se valorize o ser humano em todas as suas faixas etárias, mas como sujeitos de sua própria aprendizagem, tendo oportunidade e espaço para que possam agir e pensar por si mesmos. Constata-se que os educandos, muitas vezes, se deparam com um ensino de filosofia um tanto mecanizado, apresentado apenas por meio de teorias, privilegiando um aprendizado descontextualizado e entediante. Nesse sentido, saber inovar é por em prática uma educação transformadora. Faz-se necessário que educadores atentem para o real sentido da práxis educativa, apegando-se na autenticidade, subjetividade e criatividade dos sujeitos dessa educação, comprometendo-se de fato com a formação cidadã e o profissionalismo de educador. Constata-se ainda que, a falta de reconhecimento da legitimidade e da importância da filosofia, contribui grandemente para formar pessoas alienadas. O conhecimento filosófico torna o ser humano "cidadão do mundo", e nesta qualidade de cidadão do mundo consiste a verdadeira liberdade humana de pensar refletir e agir. Para resumir a discussão do valor da filosofia, deve-se pensar que filosofia deve ser estudada como ponto chave de percepções que alargam nossa concepção do que é possível; enriquecem nossos pensamentos e diminuem nossas arrogâncias dogmáticas. Através da grandeza do universo que a filosofia contempla a mente também se torna capaz de unir-se ao universo que constrói seu bem supremo- O REFLETIR. 30 CONCLUSÃO A Filosofia, como todo conhecimento, visa levar o ser humano à ação reflexiva, além de conferir unidade sistemática ao corpo das ciências. Resulta de um exame crítico dos fundamentos de nossas convicções, de nossos pré- conceitos e de nossas crenças. A filosofia tem valor especial, principalmente por sua grandeza de objetivos e de liberdade proveniente da visão rigorosa resultante de sua essência. A importância do saber ou do ensino de filosofia para a construção do conhecimento tem sua partida na compreensão do que o conhecimento filosófico é diferente do senso comum e do religioso. Portanto, é na interseção deste fazer educativo plurinterdisciplinar que o ensino da filosofia poderá ressignificar-se para desempenhar a sua tarefa e atingir os seus fins. caráter emancipatório da filosofia para a construção do conhecimento crítico-reflexivo encontra sustentação nas condições reais sociais. Dessa forma, reconhece as estruturas da sociedade, na qual os homens estão inseridos e onde são sujeitos ativos e pensantes, bem como autores da dinâmica que dialeticamente alteram o curso das coisas em nome de um fim que é o próprio homem. Observa-se que, um dos objetivos pelos quais se admite como valioso implantar o estudo da filosofia, refere-se ao desenvolvimento do caráter ético, autônomo, criativo e fundamentado na busca de soluções para conflitos, construção de estratégias de trabalho, divergência de idéias e cooperação para o enfrentamento de problemas. Enquanto disciplina, a filosofia significa para o desenvolvimento crítico- reflexivo um elemento imprescindível para alicerçar a capacidade de expressão de pensamentos, sentimentos, opiniões, valores e atitudes que estimulam o educando a participar ativamente da sociedade, buscando evidenciar a importância dos mesmos para a vida. 31 REFERÊNCIA DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O QUE É A FILOSOFIA? TRADUÇÃO DE BENTO PRADO JR. E ALBERTO ALONSO MUÑOZ. RIO DE JANEIRO: 34, 1992, P. 13. CHAUI, M. CONVITE À FILOSOFIA. SÃO PAULO: ÁTICA, 2005. PALÁCIOS, G. A. ENSINA-SE A FILOSOFAR, FILOSOFANDO. IN: PHILÓSOPHOS, VOL. 12, N. 1. GOIÂNIA: UFG, 2007, P. 79-90. REALE, G. 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