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ESTUDOS_TRANSVERSAIS_07_Comunicacao_Assertiva_e_Interpessoal_compactado

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COMUNICAÇÃO 
ASSERTIVA E 
INTERPESSOAL
Estudos Transversais
INTRODUÇÃO À
VIDA PROFISSIONAL
Autora: Giselle Cavalcante Queiroz
1ª Edição
Centro Universitário Leonardo da vinCi - UniasseLvi
UNIASSELVI
Indaial - 2020
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Estudo transvErsal vII - ComunICação assErtIva E IntErpEssoal
Estudos transvErsaIs
Índice
INTRODUÇÃO
REFERÊNCIAS
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
RUÍDOS E BARREIRAS NA 
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO 
VERBAL
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA 
CONTEMPORANEIDADE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
• Descrever os principais elementos do processo de comunicação, identificando 
ruídos e barreiras.
• Distinguir a comunicação verbal da comunicação não verbal.
• Reconhecer a comunicação assertiva na contemporaneidade.
INTRODUÇÃO
A comunicação é fundamental no cotidiano das organizações. Políticas e 
práticas organizacionais precisam ser comunicadas aos funcionários, e isso re-
quer um processo efetivo de comunicação. Para além do contexto das organi-
zações, os sujeitos precisam estabelecer uma comunicação interpessoal para 
informar, envolver e até liderar.
Durante a disciplina, você vai estudar o processo de comunicação e os ruídos 
e barreiras que afetam esse processo. Você também vai ver como diferenciar a co-
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VERBAL
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CONTEMPORANEIDADE
municação verbal da comunicação não verbal, aquela cheia 
de significados que captam o que as palavras não expres-
sam. Por fim, você vai conhecer o modelo de interações de 
Thompson, a teoria proxêmica e a cinésica, que contribuem 
para a análise da comunicação não verbal.
PROCESSO DE 
COMUNICAÇÃO
A comunicação implica a relação en-
tre a parte que transmite e a parte que 
compreende, além de incluir a transferên-
cia e a compreensão de significados. O 
significado corresponde ao conceito ou 
à noção do que se quer transmitir, seja 
por meio de gestos e palavras ou por meio de 
sinais. Em síntese, comunicar significa repartir, 
compartilhar (CASADO, 2002).
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REFERÊNCIAS
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VERBAL
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA 
CONTEMPORANEIDADE
A comunicação é uma ação em comum (comum + ação). O que os sujeitos 
que se comunicam têm em comum é um mesmo objeto de consciência, não 
um objeto material. Portanto, os participantes de um processo de comunicação 
buscam um entendimento sobre determinados significados da subjetividade 
individual. Isso quer dizer que esses participantes procuram uma unidade de 
compreensão de entidades não materiais existentes e inicialmente representa-
das na esfera da consciência, do psicológico, das ideias (CAMARGO, 2012). Por-
tanto, a comunicação é um processo de socialização e de evolução humana tan-
to em forma como em conteúdo. Quanto ao conteúdo, as informações transmi-
tidas possibilitam a expressão das emoções e dos valores sociais, a perpetuação 
da cultura de um grupo, bem como a disseminação de descobertas e avanços 
tecnológicos. Quanto à forma, a comunicação assinala o desenvolvimento hu-
mano, pondo à disposição dos sujeitos tecnologias cada vez mais sofisticadas 
como meios de receber, enviar e registrar informações (CASADO, 2002).
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VERBAL
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CONTEMPORANEIDADE
A comunicação interpessoal se 
fundamenta em três princípios:
1. o termo “comunicação” designa as 
relações em que existem elementos 
que se destacam de um fundo de 
isolamento;
2. existe a intenção de romper o 
isolamento;
3. está em jogo a ideia de uma 
realização em comum.
Entretanto, a comunicação não 
se confunde com a convivialidade, 
pois comunicar não é apenas ter 
algo em comum com alguém de uma 
mesma comunidade. Na comunica-
ção, a linguagem oral não pode ser 
entendida como meio exclusivo de 
suporte aos processos comunicacio-
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nais. Nessa perspectiva, outras formas de comunicação, como a visual e a gestual, 
são consideradas legítimas e válidas para a constituição do referido processo. Tal 
discussão, entretanto, remete o fenômeno comunicacional a um contexto reflexi-
vo acerca dos códigos ou da linguagem que dá suporte material à sua existência.
Portanto, a comunicação enquanto fenômeno social de compartilhamento 
de significados psicológicos se realiza na codificação, na veiculação e na deco-
dificação das informações existentes inicialmente na “consciência” do emissor 
e posteriormente na “consciência” do receptor. Nessa perspectiva, uma infor-
mação é potencialmente comunicação dependendo da sua capacidade de ser 
estocada, armazenada (codificada) e reconvertida em um segundo momento 
(decodificada) (CAMARGO, 2012).
O processo de comunicação se dá primeiramente na codificação da infor-
mação pelo emissor e, posteriormente, na decodificação dessa informação por 
parte do receptor. Esse processo, além de exigir condições subjetivas de conhe-
cimento dos códigos para a compreensão dos significados, requer condições 
objetivas de acessibilidade para a veiculação e a percepção das informações. 
Assim, as condições de acessibilidade e de conhecimento do significado dos 
códigos mostram-se necessárias para a efetivação de um processo comunica-
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cional entre indivíduos. Não ocorreria a comunicação de determinada infor-
mação se as características do código que serve como suporte material fossem 
inacessíveis ao receptor. Na mesma medida, também deixaria de ocorrer comu-
nicação se o receptor desconhecesse o código por meio do qual a informação é 
veiculada (CAMARGO, 2012).
RUÍDOS E BARREIRAS NA COMUNICAÇÃO
A seguir, veja alguns termos básicos relativos ao processo de comunicação 
(CASADO, 2002).
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CONTEMPORANEIDADE
• Emissor: sujeito que dirige a mensagem; fonte.
• Receptor: sujeito a quem a mensagem é dirigida.
• Canal: meio pelo qual a mensagem é enviada; quem decide sobre o canal é o 
emissor (fonte).
• Mensagem: unidade básica da comunicação. É o produto real da codificação da 
fonte (emissor). Como a mensagem é afetada pelo código usado para transmitir 
significado, o processo de comunicação não se resume a entender as palavras: 
deve-se encontrar o significado ou captar a mensagem.
• Informação: conteúdo da mensagem. Tem estrutura, expressão, significação e 
utilidade imprescindíveis ao seu valor de uso por pessoas e grupos. A informação 
se difere do dado por encerrar uma organização e um processamento que 
a tornam imediatamente consumível, enquanto o dado é potencialmente 
disponível. Subjacente a toda comunicação está o processamento dos dados, que 
os transforma em informação.
• Código: transformação convencionada e reversível, de elemento a elemento, 
que permite converter mensagens formadas por um conjunto de signos em 
outro conjunto de signos. A diferença entrelinguagem e código é o fato de que a 
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linguagem é desenvolvida durante longo período de tempo, enquanto o código é 
inventado para um fim específico e obedece a regras explícitas.
• Sinal: signo antecipadamente convencionado ou inteligível que transmite 
informação.
• Ruído: distorção na transmissão da mensagem.
Modelos mais completos do processo de comunicação incluem a percep-
ção, importante conceito no que diz respeito às relações interpessoais. A per-
cepção do outro e a autopercepção são componentes com o potencial de criar 
distorções e de interferir na meta da comunicação perfeita.
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CONTEMPORANEIDADE
A percepção é um processo de adaptação de informação que se dá por 
meio de transformações dos dados primários do mundo na tentativa de en-
quadrá-los num esquema de classificação preestabelecido. Dessa forma, o que 
se seleciona como parte do processo perceptivo não é uma imagem nítida do 
mundo, mas gestalts (formas abstratas). Portanto, é sempre importante lem-
brar que a comunicação interpessoal é resultado de imagens abstratas que as 
pessoas têm de si mesmas e dos outros. Essa consciência permite o exercício 
para a diminuição dos ruídos e barreiras de comunicação.
Um modelo simplifica a complexidade dos processos de comunicação, 
mas permite ilustrar os aspectos críticos do sistema. Entre tais modelos, há o 
de interação, com os conceitos de canal, codificação, decodificação, ruído e fe-
edback (Figura 1).
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CONTEMPORANEIDADE
Pode haver muitas barreiras de comunicação. Não é possível exterminá - 
las do processo comunicativo, mas elas podem ser identificadas para serem 
reduzidas. A seguir, veja algumas das principais barreiras a uma comunicação 
eficaz (CASADO, 2002).
• Sobrecarga de informações: o excesso de informação é tão prejudicial quanto a falta 
dela. Executivos que usam correio eletrônico intensivamente já reclamam do fluxo 
excessivo de informações. Enviar e-mails tem gerado sobrecarga (inútil na maior 
Figura 1. Processo de comunicação.
Fonte: Casado (2002, p. 275).
Pode haver muitas barreiras de comunicação. Não é possível exterminá-
-las do processo comunicativo, mas elas podem ser identificadas para serem 
reduzidas. A seguir, veja algumas das principais barreiras a uma comunicação 
eficaz (CASADO, 2002).
  Sobrecarga de informações: o excesso de informação é tão prejudicial 
quanto a falta dela. Executivos que usam correio eletrônico intensiva-
mente já reclamam do fluxo excessivo de informações. Enviar e-mails 
tem gerado sobrecarga (inútil na maior parte dos casos) que inviabiliza 
a comunicação do que é realmente importante.
  Tipo de informação: graças à percepção seletiva, há maior ou menor 
dificuldade para apreender determinado tipo, forma e conteúdo de 
informação.
  Fontes: a maior ou menor credibilidade da fonte, o seu grau de influência 
sobre o receptor e os estereótipos que suscita podem interferir na eficácia 
da comunicação.
  Localização física: é o local onde ocorre o processo de comunicação. 
Locais com excesso de ruídos e de estímulos à atenção ou ameaçadores 
para o receptor interferem negativamente no processo de comunicação.
  Filtragem: refere-se à manipulação da informação. Quanto mais níveis 
hierárquicos houver na estrutura da organização, maior será a proba-
bilidade de haver filtragem.
  Linguagem: em uma organização, existem muitas diferenças de níveis 
sociais, de formação, de áreas de atuação e de níveis de escolaridade. 
Obviamente, essas diferenças ocasionam grande empecilho na lingua-
gem e na compreensão dos vários grupos.
5Comunicação assertiva e interpessoal
FIGURA 1 – PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
FONTE: Casado (2002, p. 275).
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CONTEMPORANEIDADE
parte dos casos) que inviabiliza a comunicação do que é realmente importante.
• Tipo de informação: graças à percepção seletiva, há maior ou menor dificuldade 
para apreender determinado tipo, forma e conteúdo de informação.
• Fontes: a maior ou menor credibilidade da fonte, o seu grau de influência sobre o 
receptor e os estereótipos que suscita podem interferir na eficácia da comunicação.
• Localização física: é o local onde ocorre o processo de comunicação. Locais com 
excesso de ruídos e de estímulos à atenção ou ameaçadores 
para o receptor interferem negativamente no processo 
de comunicação.
• Filtragem: refere-se à manipulação da informação. 
Quanto mais níveis hierárquicos houver na 
estrutura da organização, maior será a 
probabilidade de haver filtragem.
• Linguagem: em uma organização, existem 
muitas diferenças de níveis sociais, de 
formação, de áreas de atuação e de níveis de 
escolaridade. Obviamente, essas diferenças 
ocasionam grande empecilho na linguagem e 
na compreensão dos vários grupos.
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CONTEMPORANEIDADE
Como um processo composto de formas verbais e não verbais, a comu-
nicação é utilizada com o propósito de partilhar informações. Enquanto a co-
municação verbal refere-se à linguagem escrita e falada, aos sons e às palavras 
usadas, a não verbal refere-se a toda informação decorrente de ex-pressões 
faciais, postura, vestimenta, organização do ambiente, entre outros elementos. 
Na próxima seção, você vai ver os conceitos de comunicação verbal e não ver-
bal.
COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO VERBAL
Na teoria da comunicação verbal, seis elementos são imprescindíveis para 
a ocorrência de um ato de comunicação: remetente, destinatário, mensagem, 
contexto, código e contato. O remetente ou emissor é todo aquele indivíduo 
ou grupo que envia uma mensagem a um ou mais receptores. O emissor corres-
ponde à primeira pessoa do verbo, “eu” ou “nós”; é aquele que fala.
• O destinatário ou receptor é o indivíduo ou grupo que recebe a mensagem. 
Corresponde à segunda pessoa do discurso, “tu” ou “vós”; é aquele com quem 
se fala. A mensagem, por sua vez, é o ato da fala, o conjunto de enunciados. 
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CONTEMPORANEIDADE
Falar significa selecionar e combinar signos. Portanto, a mensagem é a seleção 
e a combinação de signos realizada por determinado indivíduo; a mensagem é o 
conceito que se passa para o receptor. Já o contexto ou referente é o conteúdo, 
assunto, da mensagem. Corresponde à terceira pessoa do discurso; é algo ou 
alguém de que se fala, o objeto da mensagem.
• O código é a língua com que se fala; é o instrumento da fala, um conjunto de 
signos convencionais e sua sintaxe, que deve ser total ou parcialmente comum 
ao emissor e ao receptor. Por contato ou canal, entende-se o meio físico por 
onde passa a mensagem entre o emissor e o receptor. Quanto à forma, o meio 
físico pode ser sonoro ou visual,bem como a conexão psicológica entre emissor e 
receptor (PAGLIUCA et al., 2011).
• A comunicação não verbal é carregada de significados. Mais emocional e sensitiva, é 
o elemento de surpresa que interfere na comunicação verbal, que é mais consciente 
e programada. Na maioria das vezes, a comunicação não verbal se expressa sem 
que os sujeitos estejam conscientes do que estão emitindo. Inúmeros sinais não 
verbais reforçam, substituem ou contrariam a fala: os gestos, a expressão facial, 
a postura (movimentos e inclinações do corpo), a ocupação do espaço e o toque, 
principalmente se substitui o olhar, quando há limitação visual.
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CONTEMPORANEIDADE
De acordo com a literatura, a abordagem da comunicação não verbal é fei-
ta pela teoria proxêmica, a qual avalia a posição corporal e as relações espaciais 
do indivíduo como elaboração da cultura em que ele está inserido (PAGLIUCA 
et al., 2011). A proxemia acredita que os sujeitos têm geralmente tendência a 
manter certas distâncias de “segurança” em relação a pessoas e objetos, o que 
varia de cultura para cultura.
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CONTEMPORANEIDADE
A teoria proxêmica estuda o significado social do espaço, ou seja, como o 
homem estrutura consciente ou inconscientemente o próprio espaço. Em dife-
rentes culturas, as expressões sensoriais adquirem mais ou menos importância. 
Portanto, seria necessário atentar às percepções do contexto no qual as intera-
ções ocorrem e a quem são os envolvidos (PROCHET, SILVA; 2012). Na análise 
proxêmica, estão presentes oito fatores (PAGLIUCA et al., 2011). Veja a seguir.
• Postura e sexo: analisa o sexo dos participantes e a posição básica dos interlocutores 
(de pé, sentado, deitado).
• Eixos sociofugo e sociopeto: o eixo sociofugo demonstra o desenco-rajamento da 
interação, enquanto o sociopeto implica o inverso. Essa dimensão analisa o ângulo 
dos ombros com relação à outra pessoa e a posição dos interlocutores (face a face, 
de costas um para o outro ou qualquer outra angulação).
• Fator cinestésico: analisa o contato físico a curta distância, como o toque na pele, 
e o posicionamento das partes do corpo.
• Comportamento de contato: esse fator considera as formas de relações táteis, 
como acariciar, agarrar, apalpar, segurar demoradamente, apertar, tocar em dado 
local, roçar acidentalmente ou nenhum contato físico.
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CONTEMPORANEIDADE
• Código visual: verifica o modo como ocorre o contato visual nas interações, como 
o olho no olho ou a ausência de contato.
• Código térmico: detém-se no calor percebido pelos interlocutores.
• Código olfativo: analisa as características e o grau do odor sentido pelos 
interlocutores.
• Volume da voz: analisa a percepção dos sujeitos com relação ao volume e à 
intensidade da fala utilizada pelos interlocutores.
A capacidade de ouvir e compreender o outro in-
clui não apenas a fala, mas também as expressões e 
manifestações corporais, consideradas elementos 
fundamentais no processo de comunicação. As-
sim, o estudo da linguagem corporal, conhecida 
por cinésica, assume um papel importante na de-
codificação das mensagens recebidas durante 
as interações profissionais ou pessoais.
A cinésica é a teoria oriunda de es-
tudos sobre os gestos e movimentos 
corporais, especificamente da deco-
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VERBAL
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA 
CONTEMPORANEIDADE
dificação dos sinais do corpo (PROCHET; SILVA, 2012). Também denominada 
“cinética”, foi estudada por Birdwhistell (1985), antropólogo pioneiro em tentar 
compreender a linguagem do corpo. Ele se dedicou ao estudo dos movimentos 
corporais e não identificou qualquer expressão facial, atitude ou posição do 
corpo que tivesse o mesmo significado nas diversas sociedades. O autor consi-
dera que não há gestos ou movimentos corporais que possam ser considerados 
símbolos universais e que toda cultura tem seu repertório gestual (BIRDWHIS-
TELL, 1985).
Alguns pressupostos foram estabelecidos para uma melhor compreensão 
da cinésica:
• o contexto fornece o significado ao movimento ou expressão corporal;
• a cultura padroniza a postura corporal, o movimento e a expressão facial;
• o comportamento dos membros de um grupo é influenciado pelas suas próprias 
atividades corporais e fonéticas;
• os comportamentos têm significados culturalmente reconhecidos e validados.
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CONTEMPORANEIDADE
O comportamento do movimento corporal é baseado na estrutura fisioló-
gica, e os aspectos comunicativos desse comportamento são padronizados pela 
experiência social e cultural. Entretanto, o significado desse comportamento 
não é simples; logo, não é possível reunir um conjunto considerável de gestos 
de maneira a construir um glossário para servir a uma análise das expressões 
corporais das pessoas.
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA 
CONTEMPORANEIDADE
Durante a maior parte da história humana, a maioria das interações sociais 
ocorreu face a face. Os indivíduos se relacionavam entre si principalmente por 
meio da aproximação e do intercâmbio de formas simbólicas, ou se ocu-pavam 
de outros tipos de ação dentro de um ambiente físico compartilhado. Para sobre-
viver, as tradições orais dependiam de um contínuo processo de renovação, por 
meio de histórias contadas e atividades relatadas em contextos de interação face 
a face. Contudo, novos meios de comunicação surgiram e seu desenvolvimento 
criou novas formas de interação e novos tipos de relacionamentos sociais — que 
são bastante diferentes dos existentes na maior parte da história humana.
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CONTEMPORANEIDADE
Thompson (1998) afirma que há três tipos de interação: interação face a 
face, interação mediada e quase interação mediada. A interação face a face 
acontece em um contexto de copresença: os participantes estão imediatamen-
te presentes e partilham um mesmo espaço e tempo. As interações face a face 
têm um caráter dialógico, no sentido de que implicam ida e volta no fluxo de 
informação e comunicação. Além disso, os participantes podem empregar uma 
multiplicidade de deixas simbólicas para transmitir mensagens, como sorrisos, 
franzimento de sobrancelhas e mudanças na entonação da voz. Esse tipo de 
interação permite que os participantes comparem a mensagem que foi passada 
com as várias deixas simbólicas para melhorar a compreensão da mensagem.
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As interações mediadas, por sua vez, acontecem por um meio técnico (pa-
pel, fios elétricos, ondas eletromagnéticas)que permite a transmissão de infor-
mação e conteúdo simbólico para indivíduos situados remotamente no espaço 
ou no tempo. Isso quer dizer que os sujeitos não precisam estar no mesmo mo-
mento em um mesmo lugar. Tal comunicação não oferece tan-tas possibilidades 
de deixas simbólicas, privando os participantes de deixas associadas à presença 
física (gestos, expressões faciais ou entonação), mas enfatizando aquelas as-
sociadas à escrita. Dessa forma, nessa comunicação, os indivíduos precisam se 
valer de seus próprios recursos para interpretar as mensagens transmitidas.
A quase interação mediada se refere às relações sociais estabelecidas pe-
los meios de comunicação de massa: livros, jornais, televisão, entre outros. Esse 
tipo de comunicação implica extensa possibilidade de informação e conteúdo 
simbólico no espaço e no tempo, ou seja, ela se dissemina por meio do espaço 
e do tempo. Há dois aspectos-chave em que as interações quase mediadas se 
diferenciam dos outros tipos de interação. Em primeiro lugar, os participantes 
da interação quase mediada produzem formas simbólicas para um número in-
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VERBAL
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CONTEMPORANEIDADE
definido de receptores potenciais, ao 
contrário dos participantes da intera-
ção face a face ou da interação media-
da, que são orientadas para aspectos 
específicos e produzem ações, afirma-
ções, etc.
Em segundo lugar, enquanto a in-
teração face a face e a interação media-
da são dialogadas, a quase interação 
mediada é monológica, ou seja, o fluxo 
de comunicação é predominantemente 
de sentido único. O leitor de um livro, 
por exemplo, é principalmente o recep-
tor de uma forma simbólica cujo reme-
tente não exige uma resposta direta e 
imediata. No Quadro 1, a seguir, veja as 
semelhanças e diferenças entre os três 
tipos de interação.
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VERBAL
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CONTEMPORANEIDADE
Características 
interativas
Interação 
face a face
Interação 
mediada
Quase 
interação mediada
Espaço e tempo Contexto de co-
presença;
sistema referen-
cial espaço-tem-
poral comum
Separação dos con-
textos; 
disponibilidade es-
tendida no tempo e 
no espaço
Separação dos con-
textos; 
disponibilidade es-
tendida no tempo e 
no espaço
Possibilidade de 
deixas simbólicas
Multiplicidade de 
deixas simbólicas
Limitação das possi-
bilidades de deixas 
simbólicas
Limitação das possi-
bilidades de deixas 
simbólicas
Orientação da 
atividade
Orientada para 
outros fins espe-
cíficos
Orientada para ou-
tros fins específicos
Orientada para um 
número indefinido 
de receptores poten-
ciais
Dialógica/mono-
lógica
Dialógica Dialógica Monológica
QUADRO 1 – TIPOS DE INTERAÇÃO
FONTE: Adaptado de Thompson (1998).
O termo “assertivo” deriva do verbo latino assertus, que significa “declarar”. 
A comunicação assertiva, enquanto técnica no ambiente organizacional, é uma 
ferramenta desenvolvida nos Estados Unidos que procura diferenciar os estilos de 
comunicação (agressivo, passivo, passivo-agressivo — considerados indesejáveis 
— e respeitoso-assertivo — considerado o ideal), visando a aplicá-los de modo a 
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REFERÊNCIAS
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
RUÍDOS E BARREIRAS NA 
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO 
VERBAL
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA NA 
CONTEMPORANEIDADE
melhorar e otimizar o diálogo. Em suas versões mais adequadas, a comunicação 
assertiva permite à pessoa desenvolver suas habilidades; em outras versões, esse 
tipo de comunicação nem sempre é utilizado da maneira mais indicada (GELIS 
FILHO; BLIKSTEIN, 2013).
No exercício de papéis organizacionais, a comunicação assertiva aparenta 
ser essencial para a eficácia interpessoal e organizacional. Considere, por exem-
plo, o papel de líder. Entre as características comuns a líderes está a habilidade 
de comunicação, considerada uma competência fundamental, já que por meio 
dela os líderes se conectam com os liderados. Além disso, a comunicação 
é o meio fundamental pelo qual os líderes conseguem influenciar 
e inspirar os liderados no seu trabalho. Uma comunicação 
assertiva pode ser o fator decisivo para uma cooperação 
eficiente entre colegas e também entre superior e su-
balternos (SANTOS, 2018).
A assertividade, muitas vezes confundida 
com a agressividade, é, na verdade, o meio ter-
mo entre a passividade e a agressividade. Tra-
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ta-se da capacidade de expressar opiniões, sentimentos, necessidades e direitos 
de forma honesta, respeitando os direitos dos outros. Tal como a escuta ativa, 
a assertividade considera a comunicação não verbal: importa o que é dito, mas 
também a forma como é dito. A assertividade revela-se simultaneamente como 
componente relevante da liderança e como componente essencial de uma lide-
rança eficiente (SANTOS, 2018).
Portanto, a assertividade se refere à capacidade de as pessoas se comuni-
carem com clareza, de maneira direta e objetiva, a fim de que o outro as entenda 
com exatidão. Desse modo, situando tal debate na contemporaneidade e consi-
derando a maneira como empresas, relações de trabalho e carreiras estão orga-
nizadas, você pode entender o processo de comunicação interpessoal como uma 
competência que deve estar em constante desenvolvimento.
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REFERÊNCIAS
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dez. 2019.
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Dissertação (Mestrado) — Instituto Superior de Economia e Gestão, Universidade de 
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