Buscar

AV2 - História Econômica Geral

Prévia do material em texto

AVA 2
Matéria – História Econômica Geral (IL60301)
Aluno:
Priscila Cléa Scalercio – 20163300515 – Curso Ciências Econômicas
Rio de Janeiro, 22 de Junho de 2023.
Os ciclos econômicos e suas conseqüências
Este trabalho integrador das unidades 1 e 2 e 3 tem o objetivo de desenvolver no aluno a sua capacidade de avaliar grandes ciclos econômicos, com base no grande boom da economia americana do início do século XX. No século XIX, o evento da Revolução Industrial trouxe para a sociedade uma nova forma de relação do trabalho patrão-empregado, com o uso da máquina substituindo o homem. No início do século XX, o grande crescimento da economia americana e a posterior Crise de 1929 são fatos que tiveram uma grande importância na economia mundial e na sociedade de vários países.
Esses grandes ciclos econômicos têm a característica de fomentar períodos de grande euforia na economia e na sociedade, causando, após alguns anos, períodos de recessão econômica e desemprego. Dessa forma, o aluno deverá analisar os principais fatores que geraram a crise americana de 1929.
● Contextualizar a economia americana antes do período da grande recessão.
● Listar as causas do grande desenvolvimento americano no início do século XX.
● Descrever os fatores que já mostravam a insustentabilidade econômica desse desenvolvimento.
● Descrever as causas da posterior recessão.
● Descrever o que podemos concluir desse período de crescimento e posterior depressão econômica (utilize alguma teoria econômica estudada nos capítulos 1 ou 2, como o liberalismo, o keynesianismo ou o marxismo, para sustentar sua resposta).
Em 1920, o Partido Republicano venceu as eleições e então se iniciou uma fase de políticas favoráveis aos ansieis nacionais. Onde naquela época, a proporção de produtos manufaturados exportados em comparação à produção total norte-americana não passava de 10% e chegou em 8% em 1929. Os investimentos estrangeiros também não eram muito expressivos.
Um fator considerado preocupante foi a especulação financeira e a falta de regulamentação adequada no setor bancário. Pois durante o boom econômico, houve um aumento significativo nas atividades especulativas dos mercados financeiros, alimentado por empréstimos fáceis e excesso de confiança. Onde a falta de controle e de supervisão adequados permitiu com que práticas arriscadas, como o uso de margem excessiva e a criação de bolhas especulativas. Essas condições favoráveis acabaram aumentando a vulnerabilidade do sistema financeiro, criando assim um ambiente propenso ao colapso. Além de proporcionar o consumo excessivo e o endividamento.
De acordo com Saes, “a Primeira Guerra Mundial e a fase imediata de reconstrução européia tinham colocado os Estados Unidos como um dos agentes mais importantes da economia mundial.”
Um dos primeiros sinais de que o crescimento da economia norte-americana estava desenfreado, ocorreu com a especulação imobiliária na Flórida anos antes da queda da bolsa. O crescimento da renda da elite norte-americana, as melhorias nos meios de transporte e a disposição dos especuladores para ganhar dinheiro de maneira rápida, possibilitaram o aumento da demanda por balneários turísticos.
Do dia 19 ao dia 23 de outubro, Wall Street fechou com grandes quedas. Tanto as dívidas quanto com a incerteza tomaram conta de todo o cenário do mercado acionário. O auge da queda ocorreu no dia 24 de outubro, quando o medo avassalador acelerou o ritmo de venda das ações, alcançando 13 milhões de ações vendidas. 
As conseqüências foram terríveis, como falência de bancos e empresas, alto índice de desemprego, crise na agricultura e profundo impacto social e político.
Com “A Grande Depressão”, surgiu uma nova teoria econômica, proposta pelo economista John Maynard Keynes, mais tarde conhecido como Keynesianismo. No século XIX, os cenários econômicos foram divididos em duas teorias econômicas, sendo elas: a teoria liberal e a teoria marxista. Onde na época, os países capitalistas administravam a esfera econômica de acordo com as teorias estabelecidas pelo liberalismo clássico, que defendia o princípio da não intervenção estatal na economia. 
O pensamento Keynesiano, relata que a premissa básica para poder entender uma economia é simplesmente observar o nível de consumo e investimentos dos governos, empresas e dos próprios consumidores. 
As economias são complexas e envolvem diversos agentes, países, políticas e culturas. No entanto, pode-se observar que todos os países com maior estabilidade econômica possuem políticas de amparo social. Com população marginalizada, desempregada, sem acesso à saúde e passando fome não consome, deixando os grandes produtores sem um mercado consumidor. Assim, o equilíbrio nunca é alcançado.
BIBLIOGRAFIA
FERNANDES, Cláudio. "O que foi a Crise de 1929?"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-foi-a-crise-1929.htm. Acesso
em 21 de junho de 2022.
HENRIQUE, Jhonattan. Keynesianismo: o que diz essa teoria econômica?. [S. l.], 14
nov. 2019. Disponível em: https://www.politize.com.br/keynesianismo/#:~:text=Nas
%20primeiras%20d%C3%A9cadas%20do%20s%C3%A9culo,que%20ficou
%20conhecida%20como%20Keynesianismo. Acesso em: 21 jun. 2022.
A História do pensamento Econômico – Robert Heilbroner

Continue navegando