Buscar

APOSTILA-INTRODUÇÃO-A-PRÁTICA-EM-PERÍCIA-GRAFOTÉCNICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
INTRODUÇÃO A PRÁTICA EM PERÍCIA GRAFOTÉCNICA 
 2 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia-se com a ideia visionária e da realização do sonho 
de um grupo de empresários na busca de atender à crescente demanda de 
cursos de Graduação e Pós Graduação. E assim foi criado o Instituto, como uma 
entidade capaz de oferecer serviços educacionais em nível superior. 
O Instituto tem como objetivo formar cidadão nas diferentes áreas de co-
nhecimento, aptos para a inserção em diversos setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e assim, colaborar na 
sua formação continuada. Também promover a divulgação de conhecimentos 
científicos, técnicos e culturais, que constituem patrimônio da humanidade, 
transmitindo e propagando os saberes através do ensino, utilizando-se de publi-
cações e/ou outras normas de comunicação. 
Tem como missão oferecer qualidade de ensino, conhecimento e cultura, 
de forma confiável e eficiente, para que o aluno tenha oportunidade de construir 
uma base profissional e ética, primando sempre pela inovação tecnológica, ex-
celência no atendimento e valor do serviço oferecido. E dessa forma, conquistar 
o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos de quali-
dade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
 
SUMÁRIO 
NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 2 
1.CONCEITOS IMPORTANTES ........................................................................ 4 
2.A PERÍCIA GRAFOTÉCNICA ......................................................................... 5 
3.DESLINDE PERICIAL ..................................................................................... 7 
4.PERÍCIA GRAFOTÉCNICA ........................................................................... 14 
4.1.Qualidade do Traçado ................................................................................ 15 
4.2.Elementos de Ordem Geral ........................................................................ 16 
4.3.Elementos de Natureza Genética ............................................................... 17 
5.PEÇAS PADRÃO E QUESTIONADA ............................................................ 18 
6.FRAUDE DOCUMENTAL.............................................................................. 19 
7.AS AUTENTICIDADES ................................................................................. 24 
8.MÉTODOS GRAFOSCÓPICOS .................................................................... 25 
8.1.Método Morfológico .................................................................................... 26 
8.2.Método Grafológico .................................................................................... 26 
8.3.Método Grafométrico .................................................................................. 27 
8.4.Método Sinalético ....................................................................................... 27 
8.5.Método Grafocinético ................................................................................. 27 
8.6.Pontos Importantes .................................................................................... 28 
9.AS LEIS DA ESCRITA .................................................................................. 29 
9.1.1ª Lei Da Escrita ......................................................................................... 29 
9.2.2ª Lei Da Escrita ......................................................................................... 31 
9.3.3ª Lei Da Escrita ......................................................................................... 32 
9.4.4ª Lei Da Escrita ......................................................................................... 32 
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 34 
 
 
 4 
 
 
 
(Fonte: Google) 
1. CONCEITOS IMPORTANTES 
O conceito tradicional de Grafoscopia está relacionado aos estudos 
criminalísticos. Como finalidade da disciplina, tem-se a verificação da 
autenticidade ou falsidade documental, bem como, a determinação de sua 
autoria. 
O conceito de Grafoscopia, segundo Gomide, “é a disciplina que tem por 
finalidade determinar a origem do documento gráfico”. Este, por sua vez, é o 
objeto da disciplina, devendo ser verificada a autoria ou a existência de suposta 
fraude. Ademais, para Gomide, documento “é o suporte que contém um registro 
gráfico”. 
Alguns suportes utilizados são: papéis, pergaminhos, tecidos, plásticos, 
entre outros materiais. Isto é, objetos, ou superfícies, utilizados para a fixação 
de inscrições. 
Quanto aos registros gráficos, o que se destaca é a escrita, sendo a mais 
importante e conceituada pelo respeitável Gomide. Além disso, afirma que os 
registro gráficos devem conter um mínimo de elementos técnicos para a 
determinação de sua autoria. 
A escrita pode ser direta ou indireta, conforme seu tipo de formação: 
 5 
 
 
➢ Diretas, ou grafismos, são as provenientes diretamente do homem 
através do ato de escrever; e 
➢ Indiretas, ou impressões, são aquelas produzidas através de processos 
artificiais. 
Quanto aos tipos de grafismos, têm-se: 
➢ Rubricas; 
➢ Assinaturas; 
➢ Escritas cursivas; 
➢ Escritas em letras de forma; 
➢ Pictografias; e 
➢ Criptografias. 
Assim, com os conceitos básicos em mente, começaremos o estudo da 
grafoscopia. 
 
2. A PERÍCIA GRAFOTÉCNICA 
 
 6 
 
 
(Fonte: Google) 
O Laudo deverá ser entregue no prazo fixado pelo juiz, com pelo menos 
20 (vinte) dias de antecedência à data da audiência de instrução e julgamento 
(art. 477, CPC). Havendo justo motivo, o perito poderá requerer ao juíz, uma 
única vez, a prorrogação do prazo para entrega do laudo, o que não excederá 
a metade do prazo originariamente assinado (art. 476, CPC).Um dos principais 
objetivos que norteiam o trabalho pericial é encontrar “respostas conclusivas” 
para os quesitos formulados pelas partes, pelo juiz e pelo Ministério Público. 
Naturalmente, ao iniciar seus trabalhos o expert se debruça sobre o o objeto 
da perícia almejando responder tudo o que lhe foi indagado. Para que a perícia 
atinja sua finalidade de levar aos autos do processo todos os esclarecimentos 
necessários à compreensão da matéria, viabilizando a valoração da respectiva 
prova, todas as regras que disciplinam a forma do ato devem ser 
escrupulosamente observadas, sob pena do trabalho pericial e respectivo 
laudo serem considerados insuficientes e lacônicos, acarretando a 
inviabilidade. 
Na visão dos autores Luiz Roberto Ferreira Falat e Hildebrando Magno 
Rebello Filho: No momento em que temos contato com a grafoscopia, e por 
consequente com o Laudo pericial grafotécnico, é que se tem noção da 
profundidade e complexidade envolvidas no assunto em lide (FALAT E 
REBELLO FILHO 2003 A 2012:Introdução) 
Na visão do autor André Luís Pinheiro Monteiro, cada perito estabelece 
sua metodologia de trabalho, optando livremente por qual ferramenta técnico-
científica (gênese gráfica, dinâmica, espontaneidade e aspectos secundários), 
primeiramente, irá empregar vez que o produto final deverá estar traduzido 
tecnicamente de forma clara, concisa e objetiva – o laudo grafotécnico 
(MONTEIRO, 2008: Sinopse). 
Na visão do autor Gleibe Pretti o Perito Grafotécnico para efetuar o seu 
minucioso trabalho para afirmar a autoria e / ou autenticidade ou a falsidade de 
lançamentos gráficos questionados, através de exame e análise para a produ-
ção do laudo, ou mesmo de um parecer, deve respeitar quatro critérios muito 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892125/artigo-477-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892127/artigo-476-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
 7 
 
 
importantes como: adequabilidade, contemporaneidade, quantidade e autenti-
cidade (Pretti, 2017:35). 
Ao comparar as citações e possível perceber que se completam e con-
vergem entre si, assim ainda mais conceituando o trabalho pericial grafotéc-
nico. 
 
3. DESLINDE PERICIAL 
“A conclusão de uma perícia grafotécnica é o resultado final de um 
trabalho investigativo intenso durante e marcha do trabalho. Sendo a resposta 
para indagações propostas, é o item mais importante de todo o trabalho. 
Nesta etapa do trabalho o perito informará o resultado de todo trabalho 
investigativo. Para isso, é fundamental a utilização de palavras ou expressões 
que necessariamente traduzam a opinião final do perito. 
Cuidados deverão ser dispensados no sentido de não se empregarem 
palavras, expressões, terminologias que sugiram dúbio entendimento, ou 
mesmo que venham a modificar o entendimento que o perito tinha proposto 
como parecer final. 
Portanto, no momento da descrição da conclusão, o perito deve utilizar-
se de um texto límpido, conciso e que exprima na medida certa o resultado das 
observações durante o trabalho pericial. 
Tendo em vista o grau de importância, este item deverá estar separado 
do anterior, utilizando-se de fontes que destaquem o seu enunciado. 
A conclusão poderá ainda ser expressa apenas diante das respostas aos 
quesitos formulados pelas partes envolvidas, fato que dispensaria a 
apresentação de item específico no corpo do trabalho” (FALAT E REBELLO 
FILHO 2003 A 2012:63 a 64). 
“Lembramos que a peça objeto de questionamento constitui na verdade 
a parte principal de um processo, portanto o examinador deve observar em 
 8 
 
 
suas perquirições a todo o documento, assim como registrar os pontos de 
relevância que individualizam os escritos. 
Fica claro que no trabalho pericial deverá sempre se utilizar do original 
do documento posto que fotocópia não goza da certeza de autenticidade, 
podendo ser contaminada de vícios, trazendo, destarte, total insegurança ao 
examinador e mesmo porque nada substitui o que foi feito primeiramente. 
Caso o examinador durante a pesquisa considerar que a produção se 
fez acompanhar dos requisitos reclamados em Leis e se dispuser a 
confeccionar o Laudo, mesmo com os inconvenientes citados para a realização 
de uma perícia deve fazer constar do corpo do seu trabalho ressalva de uma 
eventual mudança de posicionamento à vista, no futuro, de originais e 
salvaguardar sua responsabilidade em razão desse novo fato. 
Tenha sempre em mente que a cautela é um apoderosa arma que o 
perito tem a sua disposição e não pode descuidar-se disso. 
Caso o perito sinta necessidade já nos exames preliminares de requerer 
a presença em Juízo de qualquer das partes para a coleta de material gráfico 
e outros que possam trazer esclarecimnetos sobre determinados pontos que 
trouxeram dúvida, deverá ser feito tão logo marcado o início da perícia. 
Durante a coleta de material não deve ser mostrada a peça objeto de 
questionamneto, tampouco fornecer textos prontos para serem copiados. 
O perito deve ditar o texto contendo dizeres constantes da peça do 
exame manuscrita ou mecânica e mais, na coleta de assinatura o suspeito 
deverá grafar seus espécimes no mínimo dez vezes, para tanto ficará este 
completamente à vontade, a fim de que transmita seu grafismo com 
naturalidade e sem qualquer tipo de pressão. 
O perito deve estar ciente de suas obrigações e que o Juiz em hipótese 
alguma ficará dependente do seu trabalho, podendo sim aceitá-lo ou rejeitá-lo, 
por conseguinte não poderá afastar-se da materialização da verdade. 
 9 
 
 
Assim, sua exposição no corpo do Laudo tem de ser clara, objetiva, 
precisa e concisa, quanto aos elementos convergentes e divergentes, bem 
como discorrer de forma consubstanciada e esclarecedora os quesitos 
formalizados pelas partes. 
Tenha sempre em mira que o perito não pode ficar atrelado à exigüidade 
de tempo na solução de um problema e ser humilde em reconhecer suas 
limitações, como também não existe a obrigatoriedade de conclusão, sem 
deixar, contudo, de justificar tecnicamente tal impossibilidade“ (MONTEIRO, 
2008: 137 a 138). 
“Seguindo os preceitos mencionados, o perito grafotécnico não se 
atentará simplemente a morfologia / forma; ele atentará, sobretudo, à 
mofodinâmica. 
O objetivo da comparação não é só e nem principalmente a forma, mas 
sim os movimentos, o dinamismo e as forças utilizados no gesto de escrever, 
os hábitos da escritae a aavaliação do significado das respectivas 
semelhanças, variações ou diferenças, para identificação da autoria. 
Quando se inicia o aprendizado da escrita, o escritor aprendiz pe 
exercitado para reproduzir forma caligrafica usual. Mas, com o decorrer do 
tempo e com a prática, aquele modelo escolar primário, vai se alterando, devido 
a outros fatores, como educação, treino, gosto pessoal, floreios, habilidade 
artística, tônus muscular, maneirismos etc. Essas alterações acabam 
cristalizando na medida em que o a escrita vai se tornando um hábito 
automático” (Pretti, 2017:34 a 35). 
“A Documentoscopia, por estar inserida no âmbito forense, exige que 
seu objeto de estudo se conceitue por meio da legislação e da doutrina jurídica 
brasileira. A Lei Federal nº 12.527 de 18 de novembro de 2011, que regula o 
acesso a informações, no inciso II do artigo 4º, define documento como 
“unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato”. 
Perceba-se o grande alcance que tem tal concepção, posto que não restringe 
o suporte nem o recurso utilizado para o registro da informação. De Plácido e 
Silva (1998) segue o mesmo entendimento amplo, quando diz que “o 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1029987/lei-12527-11
 10 
 
 
documento é uma representação material destinada a reproduzir, com 
idoneidade, uma certa manifestação do pensamento”. O Processo Civil 
brasileiro guia-se pela mesma trilha da abrangência e considera documento 
“toda coisa capaz de representar um fato” (MARINONI; ARENHART, 2005). Em 
vista disso, entram no rol dos documentos papéis, tatuagens, sinais esculpidos 
em uma lápide, fotografias, desde que possam provar fatos (SILVA; 
FEUERHARMEL, 2013). O Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística 
(BRASIL, 2005) classifica os objetos de estudo em discussão por gêneros. 
Citam-se alguns: 
a) textual: documentos manuscritos, datilografados ou impressos, como 
atas de reunião, cartas, decretos, livros de registro, panfletos e relatórios; 
b) pessoal: documento que serve à identificação de uma pessoa, como 
cédula de identidade, CPF, CNH, passaporte; 
c) audiovisual: documentos que contêm imagens, fixas ou em 
movimento, e registros sonoros, como vídeos; 
d) digital/eletrônico: documento codificado em dígitos binários, acessível 
somente por equipamentos eletrônicos, como arquivos de computador 
contendo textos, sons, imagens ou instruções (ICP OAB, 2014); 
e) oficial: emanado do poder público ou de entidades de direito privado 
capaz de produzir efeitos de ordem jurídica na comprovação de um fato, como 
ofício e memorando. 
De outro modo, na esfera penal é adotada a concepção restritiva. O 
artigo 232 do Código de Processo Penal conceitua documentos por “quaisquer 
escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares”. De tal definição 
surge a necessidade de esclarecimento quanto aos termos apresentados, 
trazido por Nucci (2013): 
a) escrito: papel ou outra base material que contenha a representaçãode palavras ou ideias por meio de sinais, desde que constitua fato juridicamente 
relevante; 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028351/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41
 11 
 
 
b) instrumento: documento pré-constituído para formação de prova, 
como recibos, procurações; 
c) papel: termo residual, ou melhor, as demais manifestações de 
pensamento, ideias ou fatos diversos da escrita, tal como fotografias, que são 
imagens registradas em papel. 
O autor também expõe a classificação quanto à origem. O documento 
pode ser público, quando produzido por funcionário público, no exercício de 
suas funções, possuindo maior credibilidade (certidões, atestados), ou privado, 
quando constituído por particular, sem qualquer intervenção do Estado. 
Na percepção da Documentoscopia, qualquer estrutura pode ser suporte 
para lançamentos gráficos que transmitam ideias ou indiquem a existência de 
fatos, ainda que a maioria dos documentos se manifeste em papéis escritos ou 
impressos. Essa disciplina não abriga em si conflito no conceito de documento. 
Faz uso do entendimento amplo e se mantém independente frente ao Direito 
Penal (SILVA; FEUERHARMEL, 2013). 
As legislações de todos os países concordam na presunção da 
veracidade dos documentos desde que não seja demonstrada sua falsidade 
(CASTRO; MIRANDA, 1917 apud MARINONI; ARENHART, 2005). Segundo o 
artigo 427, parágrafo único do Código de Processo Civil (CPC), a falsidade 
consiste em formar documento não verdadeiro ou alterar documento 
verdadeiro. Tendo em vista que os documentos compõem-se de dois 
elementos, conteúdo e suporte, a falsidade tem lugar quando se forma ou altera 
um ou outro. Quanto à falsidade do conteúdo, “caracteriza-se como alteração 
documental toda modificação estrutural, seja por meio de supressão, acréscimo 
ou substituição de parte ou do todo dos dizeres de um determinado 
documento”. As modificações por supressão se dão, por exemplo, por rasura, 
raspagem, lavagem química, entre outros. Por sua vez, os acréscimos se 
realizam por retoque, emenda, intervocabulação, interlineação (ACADEMIA DE 
POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS, 2006). 
Caso a autenticidade de um documento seja contestada, a questão deve 
ser resolvida por meio de exame pericial (LESSA, 2010). A perícia é admissível 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
 12 
 
 
quando o esclarecimento de questões técnicas depender de conhecimento 
especial que extrapole os conhecimentos que se possam exigir do julgador 
(MARINONI; ARENHART, 2005). 
Ainda que no ordenamento jurídico brasileiro não haja hierarquia de 
provas, cabe ressaltar que a prova pericial tem certa prevalência sobre outras 
provas, tais como documental, testemunhal, depoimento pessoal. Tal 
prioridade se justifica pelo fato de a prova pericial ser produzida a partir de 
fundamentação científica e, à vista disso, não depender de interpretações 
subjetivas (PINHEIRO, 2010). Consoante o Princípio do Livre Convencimento 
Motivado, do qual dispõem os artigos 298 e 371 do CPC, o juiz aprecia 
livremente a prova e não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua 
convicção com outros elementos ou fatos provados no processo, desde que 
apresente embasamento. Com o intuito de impedir ou ao menos dificultar a 
falsificação, são incorporados aos documentos elementos de segurança, que 
protejam seu valor e possam auxiliar na determinação de sua autenticidade. 
Essa categoria designa-se por documentos de segurança e tem como 
exemplos passaporte, carteira de identidade, carteira de motorista, bilhetes de 
loteria, cédulas de dinheiro, cheques, selos, certidões de nascimento e de 
óbito, diploma (UNODC, 2010). 
É comum que o nível de segurança associado acompanhe o valor, 
monetário ou legal, inerente ao documento (LIMA, 2013). Essa situação se 
manifesta nas cédulas de maior valor, que apresentam elementos de 
segurança em maior número e de mais alto grau de sofisticação, o que garante 
que sejam mais difíceis de reproduzir. Outros fatores determinam quais e 
quantos elementos devem ser inseridos como, por exemplo, função do 
documento, frequência com que será utilizado, forma pela qual será 
armazenado e portado, expectativa de vida útil, entre outros (SILVA; 
FEUERHARMEL, 2013). Os elementos de segurança devem ser 
suficientemente aparentes para que os oficiais competentes possam examinar 
os documentos por inspeção visual e tátil ou por meio de equipamentos simples 
e, desse modo, detectar fraudes menos elaboradas. Se, diante de suspeitas 
remanescentes, uma análise mais rigorosa se fizer necessária, esta será 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895414/artigo-131-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
 13 
 
 
realizada por instrumentação mais complexa de atribuição dos especialistas 
em Documentoscopia (UNODC, 2011). 
Nesse sentido, os elementos de segurança são classificados em três 
níveis conforme a técnica empregada para seu reconhecimento (ABNT NBR 
15368:2006). Os elementos de segurança de primeiro nível são aqueles de 
segurança aberta, que exigem apenas análise visual e tátil, de fácil verificação 
pelo público leigo, como a marca d’água e as impressões em alto relevo. Os 
elementos de segundo nível são os de segurança semiaberta, que podem ser 
identificados por pessoal treinado com o uso de equipamentos simples 
(lâmpadas de radiação ultravioleta e lentes de aumento). São exemplos as 
fibras fluorescentes e as microimpressões. Por fim, os elementos de terceiro 
nível são os de segurança fechada, que requerem treinamento específico e uso 
de equipamentos de laboratório. Ilustram o último nível os marcadores físicos 
e químicos (LIMA, 2013; SILVA; FEUERHARMEL, 2013). 
Definido o objeto, passa-se a conceituar a disciplina que o estuda. Del 
Picchia Filho e Del Picchia (1976) definem Documentoscopia como “a disciplina 
relativa à aplicação prática e metódica dos conhecimentos científicos, 
objetivando verificar a autenticidade ou determinar a autoria dos documentos”. 
Note-se sua unicidade, quando comparada a outras disciplinas que estudam o 
mesmo assunto, em não se contentar com a prova da falsidade de um 
documento, mas ir além e buscar determinar quem o produziu e quais foram os 
meios para tanto. Ostenta, assim, essência nitidamente investigativa 
(ROMÃO et al., 2011). 
Três subáreas compõem a Documentoscopia, quais sejam, Grafoscopia, 
Mecanografia e Exames de Autenticidade Documental. A primeira dedica-se 
exclusivamente à escrita resultante direta do gesto executado pelo homem, que 
se denomina por grafismo (DEL PICCHIA FILHO; DEL PICCHIA, 1976). Trata 
dos exames de autenticidade gráfica, quando o autor dos lançamentos gráficos 
é quem deveria ser, e dos exames de autoria gráfica, quando quem produziu o 
grafismo difere do suposto autor. A segunda subárea encarrega-se dos exames 
em documentos impressos por máquina de escrever, impressoras, fax, ou 
carimbo com o intuito de identificar ou, ao menos, eliminar determinado 
 14 
 
 
equipamento de impressão. Na terceira, mais abrangente, incluem-se os 
exames em documentos de segurança e também em documentos sem 
elementos de segurança. Aqui, têm lugar as análises de documentos 
contrafeitos ou falsos – reproduzidos sem autorização – e de documentos 
alterados ou falsificados – resultantes de modificações em documentos 
autênticos (SILVA; FEUERHARMEL, 2013). Frise-se que os primeiros são 
falsos em sua totalidade, enquanto os últimos apresentam falsidade parcial. É 
nesse contexto que exames de cruzamento de traços, lavagem química e 
datação de tintas tomam forma”(FERREIRA, 2017: Site Pesquisa Internet). 
“Falsificaçãopor Imitação Servil: Diante do fato que neste tipo de 
falsificação são utilizados padrões à vista do escritor e da possibilidade de se 
exercitar através dos grafismos, dependendo da habilidade do autor da 
contrafação, a percepção deste tipo de fraude pode tornar-se difícil, exigindo da 
pessoa que efetua o cotejo gráfico, a utilização das técnicas inseridas neste 
conteúdo” (FALAT E REBELLO FILHO 2003 A 2012:124 e 125). 
“Nesta modalidade de falsificação a verdade vem à tona através do 
exame minucioso dos gramas. A pressa aplicada no cotejo das assinaturas 
poderá induzir o conferente ao erro em decorrência dos aspecto formal 
apresentar similitude” (MONTEIRO, 2008: 46). 
 
4. PERÍCIA GRAFOTÉCNICA 
“O grafismo é individual e inconfundível. Este é o princípio fundamental, 
presidindo a todos os trabalhos grafotécnicos” (DEL PICCHIA, 2005). 
Na definição de Mendes (2010) a escrita é um gesto gráfico 
psicossomático, que inclui elementos que individualizam o punho escritor, pois é 
a expressão muscular do centro nervoso do cérebro. 
A principal base do exame grafotécnico é a qualidade do traçado e os 
elementos objetivos da escrita, que foram divididos em: de ordem geral e 
natureza genética (TELLES, 2010). 
 15 
 
 
4.1. Qualidade do Traçado 
O traçado é um conjunto de traços que formam uma escrita, sendo 
resultante de duas forças, vertical e lateral. A força vertical é a pressão do 
instrumento escrevente, e a força lateral é a velocidade do movimento no 
suporte. Portanto o traçado é o registro do movimento que forma um lançamento 
gráfico, ele não pode ser medido, mas é avaliado de acordo com o seu aspecto, 
se o mesmo é espontâneo ou artificial. Um traçado espontâneo é lançado 
naturalmente, é escorreito e pode apresentar espessura variável, pois o traçado 
não possui a mesma espessura ao longo do desenvolvimento, ele varia em 
traços finos e grossos. Já o traçado artificial, apresenta trêmulos, morosidade, 
paradas anormais do instrumento escrevente, indecisão (D’ÁLMEIDA, 2015). 
 
Figura: assinatura lançada com espontaneidade. Fonte: FALAT (2013) 
 
 16 
 
 
Figura: assinatura com alterações na espontaneidade, conforme 
apontadas. Fonte: FALLAT (2013) 
4.2. Elementos de Ordem Geral 
Nos elementos de ordem geral do grafismo temos os subjetivos e 
objetivos. Os elementos subjetivos são aqueles no qual não é possível 
demonstra-los concretamente, embora eles sejam sentidos pelo examinador. 
Os elementos mais apontados pelos especialistas são: ritmo da escrita, 
velocidade, habilidade do punho e dinamismo gráfico (MENDES, 2010). Os 
elementos objetivos do grafismo, ao contrário dos subjetivos, podem ser 
medidos, analisados e ilustrados. São elementos objetivos: calibre, inclinação 
axial, espaçamentos gráficos, andamento gráfico, alinhamentos gráficos, valores 
angulares e curvilíneos. Segundo Mendes (2010), os elementos objetivos não 
são identificadores, embora possa revelar hábitos inconscientes do escritor, que 
o falsário não reproduz nas falsificações. 
 17 
 
 
 
Figura: elementos de ordem geral objetivos do grafismo. Fonte: MENDES 
(2010) 
4.3. Elementos de Natureza Genética 
De acordo com D’Almeida (2015) os elementos de natureza genética são 
de elevada importância para à análise da escrita, pois eles que estabelecem a 
conclusão da perícia, seja de uma autenticidade ou falsidade gráfica. Esses 
elementos são formados por aspectos dinâmicos da escrita, e responsáveis pela 
forma durante a construção do traço, registrando elementos específicos de cada 
punho escritor. Cada punho tem as suas características gráficas produzidas por 
 18 
 
 
impulsos cerebrais. Esses elementos são representados por ataques, remates, 
ligações, traços e maneirismos gráficos. 
Ao periciar a grafia, o perito deve, principalmente, atentar-se à formação 
dos pontos de ataques e remates dos traços, aos efeitos dos traços ornamentais, 
às construções das letras maiúsculas e minúsculas, às construções das letras 
que possuem formato em lançadas (como: “l”, “g”) ou em hastes (como: “h”, “t”), 
às ligações entre as letras, aos movimentos curvos ou de vai e vem reto, 
provocando acúmulo de tinta, e aos maneirismos, como, a forma de pingar a 
letra “i”, as alturas e posições das letras, os traços e pontos, a presenças de 
pontos finais, a angulação dos traços, entre outros (D’ÁLMEIDA, 2015). 
 
5. PEÇAS PADRÃO E QUESTIONADA 
De acordo com Monteiro (2008) a peça padrão consiste em assinaturas 
autênticas em documentos que indicam credibilidade, por exemplo, cédulas de 
identidade, para que o examinador possa utilizá-la como base de comparação. 
É recomendado dispor do maior número possível de padrões, sendo necessário 
no mínimo três padrões, para identificar elementos da grafia que se repetem ou 
não na peça questionada. 
Gomide (2000) ressalta os requisitos são importantes nos padrões de 
confronto. A autenticidade, requisito essencial para o exame, a adequabilidade, 
como a qualidade do papel e a utilização do mesmo instrumento escrevente, a 
contemporaneidade, procurando não exceder o prazo de dois anos da peça 
questionada, e a quantidade, quanto maior o número de padrões melhor para a 
perícia. 
Quanto à peça questionada, trata-se do grafismo colocado sob suspeita, 
que deverá ser periciado, para determinar sua autenticidade ou não 
(MONTEIRO, 2008). 
 
 19 
 
 
6. FRAUDE DOCUMENTAL 
No entender do professor Gomide (2000) as fraudes documentais em 
escritas ocorrem indevidamente, durante ou após a escrita, e são classificadas 
de acordo com o procedimento utilizado pelo falsário. Revisaremos os processos 
de falsificações em escritas, evidenciando as suas principais características. 
✓ Falsificação sem Imitação 
Segundo Falat (2003) a falsificação sem imitação ocorre nos casos em 
que a vítima perde ou tem o seu talão de cheques furtado. Dessa forma o falsário 
só possui o nome da vítima contido no documento, sem um padrão de assinatura 
para se basear. Desconhecendo os padrões gráficos da vítima, o falsário 
escreve o nome do proprietário do documento com o seu próprio grafismo. Esse 
tipo de falsificação é facilmente identificado. Com uma simples visualização será 
possível observar que a peça questionada possui gênese conflitante com a da 
vítima. 
 
Figura: imagens de trechos da peça com falsificação sem imitação e da 
peça padrão. Fonte: D’ ALMEIDA (2015). 
✓ Falsificação de Memória 
Na percepção de Mendes (2010) a falsificação de memória é aquela em 
que o falsário memoriza determinada escrita ou assinatura autêntica de sua 
vítima, procurando reproduzi-la sem os padrões gráficos no momento da 
falsificação. No entanto a memória só guardará os aspectos gerais do grafismo, 
gestos mais aparentes, como as letras iniciais e traços ornamentais que 
arrematam as assinaturas, mas não o conjunto todo. 
 20 
 
 
A comparação da falsificação com os padrões revela uma divergência nas 
características genéticas da escrita. É necessária uma análise mais cuidadosa 
no confronto da peça para evidenciar uma mistura de grafias razoavelmente bem 
imitada com outras totalmente diferentes da escrita da vítima (MENDES, 2010). 
 
Figura: imagens de padrão de confronto e peça de exame com falsificação 
de memória. Fonte: GOMIDE (2000). 
✓ Imitação Servil 
Aos ensinamentos de Falat (2003) a imitação servil é a falsificação com o 
modelo à vista, realizada por cópia de um padrão disponível. Durante a cópia o 
falsário é sujeito a pausar sua escrita paraolhar o modelo novamente, o que 
resulta em paradas no traçado. 
A análise deste tipo de fraude pode se tornar dificultosa, quando o falsário 
esforçar-se a melhorar o lançamento por meios de retoques. Todavia, um perito 
grafotécnico, dispondo de seus conhecimentos, identificará os antagonismos 
gráficos. Por mais que a peça questionada apresente uma semelhança formal, 
será evidente na escrita o traçado moroso, a gênese conflitante e as paradas do 
traço. 
 21 
 
 
 
Figura: imagens de padrão e peça de exame com falsificação de imitação 
servil. Fonte: GOMIDE (2000). 
✓ Falsificação Exercitadas 
No entender de Silva (2013) as falsificações exercitadas também são 
realizadas com o modelo à vista. Contudo a falsificação só ocorrerá depois de 
treinar exaustivamente, até que seja possível reproduzi-lo automaticamente, 
sem o modelo. O resultado final é uma escrita com aspecto formal compatível 
com o modelo, sem apresentar traçado moroso e pressão excessiva da caneta. 
Embora essa técnica produza uma escrita com características do modelo, 
ao realizar uma perícia grafoscópica será notada uma discrepância nos 
elementos genéticos. Pois a diferença em relação à escrita modelo será mais 
frequentes em características pouco perceptíveis ao falsificador. 
✓ Descalques 
As falsificações por decalque, na percepção de Silva (2013), são bem 
características, e podem ser feitas de modo direto ou indireto. Essas imitações 
são semelhantes às falsificações servis, onde nota-se grande semelhança formal 
com o modelo, porém apresenta divergências nos elementos de natureza 
genética. 
 22 
 
 
“No decalque direto, a fraude é realizada por transparência diretamente 
no papel, sem qualquer esboço prévio. No decalque indireto, a fraude é realizada 
indiretamente, através de debuxo feito à ponta seca por carbono (ex.: papel-
carbono), transferindo o traçado da assinatura ao documento para depois 
recobrir o debuxo com o instrumento escrevente” (D’ÁLMEIDA, 2015). 
Ao analisar uma falsificação por decalque, Silva (2013) ressalta que a 
grande semelhança formal com o modelo, não esconde o traçado lento, os 
trêmulos, a parada do instrumento escrevente e a gênese conflitante. O atrativo 
desse método para os falsários, é que uma vez provada a falsificação, não é 
possível determinar a autoria. 
 
Figura 7 Imagens de padrão de confronto e peça de exame com 
falsificação por decalque. Fonte: GOMIDE (2000). 
✓ Falsificação por Recorte 
A falsificação por recorte consiste na montagem de um texto com letras 
retiradas de um manuscrito autêntico. Após a montagem dessas letras é 
 23 
 
 
realizado o processo de decalque direto, criando o documento definitivo. Ao 
analisar um documento que sofreu falsificação por recorte, um perito 
grafotécnico irá notar a presença de trêmulos, indecisões, paradas anormais, 
retoques, desigualdade do calibre das letras, modificação da inclinação axial, e 
características da falsificação por decalque, devido à justaposição dos recortes 
em outra folha de papel (MENDES, 2010). 
✓ Falsificação Ideológica 
Esse tipo de falsificação raramente é realizado, no entender de Gomide 
(2000), trata-se de uma fraude refinada onde o falsário aproveita da ingenuidade 
da vítima. Fraudes desse tipo costumam ocorrer em cheques assinados em 
branco, ou em um papel que já contenha uma assinatura. 
“A Grafoscopia pode auxiliar na apuração desse tipo de fraude através 
dos exames do comportamento do texto (reflexos de evitamento), anacronismos 
e prioridades de lançamentos (cruzamentos de traços). Porém, nem sempre tais 
exames permitem o desvendar esse tipo de fraude, que na realidade não é uma 
fraude documental, mas uma fraude intelectual” (GOMIDE, 2000). 
✓ Assinatura à mão guiada 
Diferente dos outros tipos de fraude, a assinatura à mão guiada, pode ou 
não ser realizada de má-fé. Mendes (2010) explica que essa fraude pode ocorrer 
quando um indivíduo se encontra paralítico e ao seu pedido, terceiros guiam sua 
mão para escrever. O resultado é uma escrita com características da mão-guia, 
apresentando um lançamento arrastado, com indecisões e trêmulos. Outro caso 
é o de um indivíduo impossibilitado de escrever, que ao pedir ajuda de terceiros, 
apresentará um traçado com evidentes conflitos do gesto gráfico da mão-guia 
com a mão guiada. Por fim, se um terceiro guia a mão de um indivíduo contra a 
sua vontade, temos um traçado descontrolado, deformado devido à luta de dois 
punhos escreventes. Independente da forma como a assinatura à mão guiada 
ocorrer, ela sempre será considerada uma falsificação. 
 
 24 
 
 
7. AS AUTENTICIDADES 
O nobre escritor Mendes (2010) explica que é um erro acreditar que a 
fraude documental só ocorre por meio de falsificações e alterações, e faz 
menção aos quatro tipos de fraudes de autenticidade, realizadas com 
documentos que apresentam assinaturas legítimas. Essas fraudes são: 
autofalsificação, simulação de falso, transplante da escrita e negativa de 
autenticidade. 
✓ Autofalsificação 
“A autofalsificação consiste na introdução de disfarces no lançamento da 
própria assinatura” (GOMIDE, 2000). 
Segundo Mendes (2010) o falsário lança a sua assinatura com algumas 
modificações, reduzindo a velocidade do lançamento, alterando o calibre das 
letras, deformando alguns caracteres, mudando a direção da inclinação axial e 
introduzindo trêmulos, para no futuro acusar essa assinatura de falsa. Os 
elementos formais citados podem sofrer algumas alterações, mas ao analisar a 
assinatura o perito irá constatar a semelhança nos elementos de natureza 
genética, concluindo tratar-se de uma assinatura autêntica. 
✓ Simulação de Falso 
Monteiro (2008) explica que a simulação de falso, diferente da 
autofalsificação, ocorre quando o falsário lança a sua assinatura para depois 
acrescentar vícios, como, emendas, tremores, retoques, e assim, no futuro, 
questionar a autenticidade do documento. Dessa forma, ao analisar essa 
assinatura fica evidente a semelhança das características gráficas produzidas 
por impulsos cerebrais, ou seja, os elementos de natureza genética. 
Uma assinatura pode ser retocada sem a intenção da simulação de falso, 
mas nesse caso, ao corrigir uma falha o escritor faria de forma aparente. Um 
falsário procura fazer retoques cuidadosamente, de forma que não sejam 
percebidos. É o examinador que deverá decidir se os retoques possuem 
características de fraudes (MENDES, 2010). 
 25 
 
 
✓ Transplante de escrita 
De acordo com Mendes (2010) o transplante de escrita consiste em 
descolar o selo de um documento com o trecho de uma assinatura autêntica para 
reaproveita-lo em outro documento com o texto que lhe é de interesse, 
acrescentando apenas o início e final da assinatura. O resultado da perícia irá 
apresentar uma assinatura verdadeira no corpo do selo, mas também 
comprovará o transplante realizado pelo falsário, uma vez que, os traços 
acrescentado no início e final não mostram solução de continuidade com a 
assinatura do selo. Será possível analisar a diferença de tinta do instrumento 
escrevente nos traços acrescidos, devido à diferença de fluorescência 
apresentada em um exame sob os efeitos dos raios violetas. O selo deverá ser 
destacado cuidadosamente para o estudo do seu dorso, que pode revelar o uso 
de uma cola diferente, ou pequenos retalhos do documento primitivo que pode 
ficar aderido. 
✓ Negatividade de Autenticidade 
Ainda com os ensinamentos de Mendes (2010), a negativa de 
autenticidade ocorre quando, o escritor assina um documento e depois alega 
falsidade para fugir da responsabilidade. Ao examinar a assinatura seráencontrada total semelhança nos elementos formais e nos elementos de 
natureza genética. No entanto pode ocorrer que o escritor negue a autenticidade 
do documento como vítima da modalidade de falsificação ideológica, já abordada 
anteriormente. 
 
8. MÉTODOS GRAFOSCÓPICOS 
Ao longo dos anos, a perícia grafoscópica utilizou diversos métodos para 
examinar a escrita. Alguns métodos, por ineficiência, foram deixados para trás 
enquanto outros perduraram até os dias atuais. 
Dessa forma, inicia-se o estudo do método mais antigo ao mais atual, 
sempre apontando os prós e contras intrínsecos. 
 26 
 
 
8.1. Método Morfológico 
Também chamado de homológico de comparação formal ou método de 
Bertillon, consiste na apreciação de convergências e divergências dos elementos 
de ordem puramente formal, além de semelhanças no feitio das letras, mediante 
a comparação de letra por letra. 
Assim, havendo analogias, as escritas provavelmente teriam saído do 
mesmo punho. Se predominassem divergências, a conclusão seria, 
obrigatoriamente, contrária. 
Historicamente, desse método, resultaram graves erros judiciais. 
Relatado como um dos mais importantes, o caso de Dreyfus, que era oficial do 
exército francês e foi falsamente acusado de passar informações militares para 
os alemães. 
8.2. Método Grafológico 
Enquanto o método morfológico tem por base observar apenas as formas, 
o método grafológico, atribui maior atenção às características subjetivas do 
grafismo, como o estudo dos símbolos. Desse método, surgiram duas escolas: 
A francesa, chefiada por Crepieux-Jasmin e a alemã de Ludwirges Klages. 
A escola francesa segue diversos critérios, como: dimensão; direção; 
forma; ordem; pressão; continuidade; velocidade; entre outros. Ademais, 
objetivava buscar “signos” reveladores das qualidades morais, intelectuais e 
artísticas do escritor. Com base nesses signos, acreditavam ser possível 
determinar a identificação gráfica. 
Vale lembrar que, na escola alemã, os “grafismos-tipp” são, por assim 
dizer, subordinados às diferentes classes de ritmos gráficos e aos signos 
substituídos pelo movimento de concentração e relaxamento muscular, dessa 
forma, revelando o escritor por suas qualidades temperamentais. 
 27 
 
 
8.3. Método Grafométrico 
Este método foi criado por Edmond Locard, Perito Francês e autor do 
tratado sobre criminalística. Locard procurou se fundamentar nas observações 
iniciadas por Langebruch, que ensinava a variabilidade da escrita em todas as 
suas características e que essa permanecia constante na proporcionalidade de 
seus gramas. 
Isto é, na Grafometria, a maior preocupação gira em torno das grandezas 
da escrita, como o estudo do calibre das letras, cujo fundamento pressuposto 
seria de que as características de proporcionalidade não variam. 
Porém, o próprio Locard reconheceu que o método requer a coleta de 
textos de extensão razoável e, portanto, é impraticável no exame de assinaturas. 
8.4. Método Sinalético 
Este método teve como fundador o italiano Ottolengui, que simplesmente 
procurou melhorar o método de Bertillon. 
Assim, de posse de padrões de confronto, deveria o técnico analisá-los, 
partindo do geral para o particular e procurando individualizar os valores da 
escrita para, depois, pesquisá-los na peça questionada. 
Este método teve poucos seguidores, posto que ignora a verdade de que 
a escrita reúne elementos qualitativos, identificados e integrados, que se 
vinculam aos elementos quantitativos de reciprocidade compreensível e 
naturalmente fundamentais. 
8.5. Método Grafocinético 
Este método não é embasado em características isoladas, pelo contrário, 
considera todos os elementos gráficos de qualquer natureza, dando-lhes valor 
consoante e raciocínio pericial. 
O método Grafocinético, ou Morfocinético, foi estabelecido em 1927 por 
Edmond Solange Pellat, em seu livro Les lois de l’écriture, que formulou as 
denominadas leis da escrita. Mais à frente, aprofundaremos o assunto. 
 28 
 
 
Antes de iniciar a perícia, i.e., confrontação entre peça questionada e 
padrões paradigmas, o perito deve estar ciente da finalidade do seu trabalho: se 
objetiva a confirmação da autenticidade ou, caso não seja autêntica, de quem 
seria a autoria da falsificação. 
Conforme Cavalcante e Lira, nesse método é dada atenção especial aos 
movimentos que dão origem ao gesto gráfico e objetiva verificar: 
➢ Como se formam os traços; 
➢ Quais os hábitos de movimentação do escritor; e 
➢ Quais são as causas determinantes de impulsos, ênfases e anomalias do 
gesto gráfico. 
➢ O exame necessita ser procedido sob o critério racional, derivado de 
profundo estudo das diversas maneiras de produção gráfica. 
8.6. Pontos Importantes 
Há uma distinção importante entre GRAFOLOGIA e GRAFOSCOPIA. 
Ambos estudam os grafismos, contudo, com objetivos diferentes. 
A Grafologia se refere à ciência que estuda as características da 
personalidade do homem por meio de seu grafismo, muito utilizada na área de 
recursos humanos, posto que é um exame rápido (muitas vezes por meio de 
ditado) e não há a possibilidade de simulações. 
Portanto, o método Grafológico não é utilizado para exames de apuração 
quanto a autenticidade ou falsidade. 
A Grafologia não se confunde com Grafoscopia ou Grafotecnia. Como 
sabemos, a grafologia está voltada ao estudo da personalidade. Já, a 
Grafoscopia, é o estudo do punho escritor, cujo objetivo é conhecer a autoria de 
um grafismo. Sendo o Método Grafocinético, atualmente, o mais utilizado para 
tal exame. 
 29 
 
 
 
Sem mais delongas, passemos para o próximo capítulo, em que 
começaremos a estudar a fundo os elementos da grafoscopia, por meio do 
método grafocinético. 
 
9. AS LEIS DA ESCRITA 
É importante ressaltar que as leis da escrita independem dos alfabetos 
utilizados. Após esse breve aviso, iniciemos o estudo das quatro Leis da escrita 
retiradas do livro Les lois de l’écriture, do perito francês Edmond Solange Pellat. 
9.1. 1ª Lei Da Escrita 
 
“O gesto gráfico está sob a influência imediata do cérebro. Sua forma 
não é modificada pelo órgão escritor se este funciona normalmente e 
se encontra suficientemente adaptado à sua função”. 
 
O cérebro humano é o gerador do gesto gráfico, onde nasce a imagem 
das letras e demais símbolos utilizados na escrita. Assim, desde que o 
mecanismo muscular esteja convenientemente adaptado à sua função, haverá 
produção da escrita sempre com as mesmas peculiaridades. 
Após a Segunda Grande Guerra Mundial, observou-se que pessoas cujas 
mãos ou cujos braços haviam sido amputados e que desenvolveram a habilidade 
de escrever segurando o lápis ou a caneta com outro órgão, como, por exemplo, 
 30 
 
 
a boca ou o pé, mantiveram suas características individualizadoras da escrita. A 
literatura a este respeito é farta, portanto, provada pela casuística pericial. 
Dessa forma, o indivíduo com punho escritor destro, i.e, que escreve com 
a mão direita, se, por exemplo, passar a fazê-lo com a mão esquerda, canhota, 
após treinamento, apresentará escrita com as mesmas características 
grafocinéticas. 
A situação dos loucos é outro exemplo. Em seus acessos não conseguem 
escrever, porém voltam a fazê-lo nos momentos de lucidez, sendo a maior 
evidência da premissa da primeira lei de Solange Pellat. 
O cérebro comanda o sistema motor composto por ossos, músculos e 
nervos, cuja tonicidade e controle varia de pessoa para pessoa. Portanto, o ato 
de escrever é um gesto humano que se origina no cérebro. 
Robert Saudek, grafologista tcheco, que fundou a sociedade de grafologia 
profissional na Holanda, publicou o estudo “GrafologiaExperimental” em 1929, 
que examinou a velocidade da escrita. 
Com uso de microscópio, paquímetro, placa de pressão, régua, 
transferidor e imagens em câmera lenta, seu estudo relatou que “ninguém é 
capaz de imitar, ao mesmo tempo, estes cinco elementos do grafismo: riqueza e 
variedade de formas, dimensão, enlaces, inclinação e pressão”. 
Assim, constata-se que, como não existem duas pessoas com cérebro, 
músculos, ossos e nervos idênticos, também não existem duas pessoas com 
escritas idênticas. 
A doutrina explica que, para produzir o grafismo, o ser humano passa por 
três fases: 
1) Evocação; 
2) Ideação; e 
3) Execução. 
 31 
 
 
A evocação é a busca de informações, imagens, sons ou emoções dentro 
da memória/cérebro, sendo considerada a imagem gráfica (morfologia). A 
ideação é a fase na qual o escritor, após ter evocado a ideia, põe em 
funcionamento a sua criatividade, acrescentando à simbologia sua característica 
individual (gênese). 
A execução é a emissão da ordem do cérebro para que o órgão que porta 
o instrumento escritor execute os movimentos sobre o papel ou documento, já 
evocados e ideados (cinetismo). 
As duas primeiras fases provêm do cérebro, já, a terceira, é a parte 
motora. Em resumo: a evocação é O QUE fazer; a ideação é COMO fazer; e, 
por fim, a execução é o ATO de fazer. 
9.2. 2ª Lei Da Escrita 
 
“Quando se escreve, o “eu” está em ação, mas o sentimento quase 
inconsciente de que o “eu” age passa por alternativas contínuas de 
intensidade e de enfraquecimento. Ele está no seu máximo de 
intensidade onde existe um esforço a fazer, isto é, nos inícios, e no seu 
mínimo de intensidade onde o movimento escritural é secundado pelo 
impulso adquirido, isto é, nas extremidades”. 
 
O enunciado da segunda lei se aplica aos casos de anonimografia, onde 
o esforço inicial dos disfarces é muito mais acentuado e perde sua intensidade 
à medida que a escrita progride. Isso ocorre, pois, o punho escritor nunca 
conseguirá mascarar o seu verdadeiro “eu” por muito tempo, denunciando-se em 
certos momentos. 
O mesmo ocorre em casos de falsificação, demonstrando a importância 
de um exame mais atento aos fins de lançamentos, onde os maneirismos 
gráficos ocorrerão com mais frequência. 
Contudo, cumpre esclarecer que o falsário buscará imitar, principalmente, 
inícios e fins. 
 32 
 
 
9.3. 3ª Lei Da Escrita 
 
“Não se pode modificar voluntariamente em um dado momento sua 
escrita natural senão introduzindo no seu traçado a própria marca do 
esforço que foi feito para obter a modificação”. 
 
Na prática, essa lei tem aplicação usual em casos de 
autofalsificação/disfarces, podendo ocorrer em simulações. 
O farsante busca modificar os seus hábitos para elaborar uma 
escrita/assinatura disfarçada, ou seja, autofalsificação. Esse disfarce, pode ser 
feito com adições e/ou subtrações ao seu traçado normal. 
Todavia, o simulador poderá se trair através de: paradas súbitas; desvios; 
quebras; mudanças abruptas de direção; ou, ainda, sobreposições na escrita, 
cabendo ao técnico em grafotecnia interpretar essas particularidades. 
9.4. 4ª Lei Da Escrita 
 
“O escritor que age em circunstâncias em que o ato de escrever é 
particularmente difícil, traça instintivamente ou as formas de letras que 
lhe são mais costumeiras, ou as formas de letras mais simples, de um 
esquema fácil de ser construído”. 
 
Há casos em que se torna difícil ou penoso escrever, tais como: 
circunstâncias desfavoráveis; posições desfavoráveis, como em veículos em 
movimento ou deitado em uma cama; suportes inadequados, como em madeiras 
e paredes; enfermidades; ou, ainda, situações que demandem extrema urgência. 
Em circunstâncias como as mencionadas, há de se prevalecer a “lei do 
mínimo esforço”, resultando em simplificações, abreviaturas, uso preferencial 
por letras de forma ou esquemas pouco usuais. 
Essa lei explica também as simplificações ocorridas quando é necessário 
realizar o lançamento de diversas assinaturas em um curto período, como por 
 33 
 
 
exemplo, assinar vários cheques pré-datados para pagar a anuidade de um 
curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34 
 
 
REFERÊNCIAS 
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: 
citações: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: 
formatação de trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro, 2002. 
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: 
informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: 
resumo: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
CAVALCANTI, A. e LIRA, E. Grafoscopia essencial. Porto Alegre: Sagra – 
Luzato, 1996. p. 32. 
CAVALCANTI, A. e LIRA, E. Grafoscopia essencial. Porto Alegre: Sagra – 
Luzato, 1996. p. 68. 
CAVALCANTI, A. e LIRA, E. Grafoscopia essencial. Porto Alegre: Sagra – 
Luzato, 1996. p. 17. 
D’ÁLMEIDA, M. L. O; KOGA, M. E. T; GRANJA, S. M. Documentoscopia: o papel 
como suporte de documentos. São Paulo: IPT, 2015. 
DEL PICCHIA FILHO, J.; DEL PICCHIA, C. M. R.; DEL PICCHIA, A. M. G. 
Tratado de Documentoscopia: “da falsidade documental”. 3. ed. rev., ampl. e 
atual. – São Paulo: Editora Pillares, 2016. p. 339. 
DEMO, Pedro. Metodologia Científica em Ciências Sociais. São Paulo: Cortez, 
1991. 
DOMINGUES, Ana Carolina Alves. Et al. A importância da grafiscopia para a 
identificação de fraudes em documentos. Revista Oswaldo Cruz. Disponível em: 
http://revista.oswaldocruz.br/Content/pdf/Edicao_14_DOMINGUES_Ana_Caroli
http://revista.oswaldocruz.br/Content/pdf/Edicao_14_DOMINGUES_Ana_Carolina_Alves_-_TELLES_Virginia_Lucia_Camargo_Nardy.pdf
 35 
 
 
na_Alves_-_TELLES_Virginia_Lucia_Camargo_Nardy.pdf. Acesso em: 06 fev. 
2023. 
FALAT, L. R. F; REBELLO FILHO, H. M. Entendendo o laudo pericial 
grafotécnico e a grafoscopia. Curitiba: Juruá, 2003. 
FALAT, Luiz Roberto Ferreira e FILHO, Hildebrando Magno 
Rebello. Entendendo o Laudo Pericial Grafotécnico e a Grafoscopia. Curitiba: 
Juruá Editora, 2012. 
FERREIRA, Luisa Pereira e. Documentoscopia: elementos de segurança e 
desafios Conteudo Jurídico, 2017. 
GOMIDE, L. e GOMIDE, T. L. F. Grafoscopia – Estudos. São Paulo: Editora 
Oliveira Mendes, 1997. p. 1. 
GOMIDE, T. L. F; GOMIDE, L. Manual de Grafoscopia. 2ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2000. 
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1997. 
MENDES, L. B. Documentoscopia. 3ª ed. Campinas/SP: Millennium, 2010. 
MONTEIRO, A. L. P. A grafoscopia a serviço da perícia judicial. 1ªed. Curitiba: 
Juruá, 2008. 
MONTEIRO, André Luís Pinheiro. A Grafoscopia a Serviço da Perícia 
Judicial. Curitiba: Juruá Editora, 2008. 
MORAES, Irani Novah. Elaboração da Pesquisa Científica. Rio de Janeiro: Ate-
neu, 1996. 
PERITUS FORENSES. A perícia grafotécnica. Jus Brasil. Disponível em: 
https://katiaaandrade.jusbrasil.com.br/artigos/1167519525/a-pericia-
grafotecnica. Acesso em: 03 fev. 2023. 
PICCHIA, J. D. F; PICCHIA, C.M.R.D; PICCHIA, A. M. G. D. Tratado de 
documentoscopia: da falsidade documental. 2ªed. São Paulo: Pillares, 2005. 
http://revista.oswaldocruz.br/Content/pdf/Edicao_14_DOMINGUES_Ana_Carolina_Alves_-_TELLES_Virginia_Lucia_Camargo_Nardy.pdf
https://katiaaandrade.jusbrasil.com.br/artigos/1167519525/a-pericia-grafotecnica
https://katiaaandrade.jusbrasil.com.br/artigos/1167519525/a-pericia-grafotecnica
 36 
 
 
PRETTI, Gleibe, Perícia Grafotécnica na Prática. São Paulo: Editora Icone, 
2017. 
SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins 
Fonte, 1995. 
SEVERINO, AntônioJoaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: 
Cortez,1996. 
SILVA, E. S. C; FEUERHARMEL, S. Documentoscopia – Aspectos Científicos, 
Técnicos e Jurídicos. 2ª ed. Campinas/SP: Millennium, 2013. 
TELLES, V. L. C. N. Documentoscopia. Secretaria de Segurança Pública 
Superintendência da Polícia Técnico-Científica, 2010. 
TIROTTI, Jacqueline Mila. Et al. Manual prática da análise grafotécnica. Editora 
EUD. São Paulo. 2021. Disponível em: https://leudeditora.com.br/wp-
content/uploads/2021/10/ManualGrafotecnica_Divulgacao.pdf. Acesso em: 03 
fev. 2023. 
https://leudeditora.com.br/wp-content/uploads/2021/10/ManualGrafotecnica_Divulgacao.pdf
https://leudeditora.com.br/wp-content/uploads/2021/10/ManualGrafotecnica_Divulgacao.pdf

Continue navegando