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DIAGRAMA EUTÉTICO (1)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO - UFOP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E BIOLÓGICAS - ICEB DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DEQUI
RELATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA II
DIAGRAMA EUTÉTICO
BRIGITTE DISHIN ARAÚJO FERNANDES
STEPHANE DE CÁSSIA JESUS DOS SANTOS 
THAIS MARIANA CORDEIRO DE SOUZA
OURO PRETO 2023
INTRODUÇÃO
Um diagrama de fases é uma representação gráfica de um sistema contendo duas ou mais fases relacionadas por propriedades intensivas em que esse foi submetido, sendo estas independentes da massa dos compostos. Um exemplo é o diagrama de fases de equilíbrio sólido líquido, ou seja, diagrama de fases de misturas eutéticas. Essas misturas são conhecidas desde a antiguidade uma vez que o ponto de fusão de alguns metais torna-se menor quando esse metal tá misturado com outros. Se a mistura é insolúvel quando sólida, mas solúvel quando líquida, a região de transição líquido sólido merece atenção. Por isso o diagrama mostrando, dentre outras coisas, qual a proporção leva ao menor ponto de fusão da mistura é importante para diversas áreas como química, metalurgia e cerâmica. No caso do sistema Naftaleno-Difenilamina, que é o experimento em estudo, foi feito as curvas de resfriamento determinadas experimentalmente através as análise térmica.
TRABALHO PRÁTICO Nº 5
MISTURAS EUTÉTICAS - DIAGRAMA EUTÉTICO SIMPLES
1. Introdução
Em uma mistura de dois componentes com proporções conhecidas (sistema binário) utiliza-se o método da análise térmica para a obtenção dos dados necessários à construção dos diagramas de equilíbrio de fases líquido- sólido, a pressão constante. Este método consiste em fundir completamente as misturas sólidas, e em seguida, deixá-las resfriar lentamente, medindo-se a temperatura em intervalos de tempo regulares. O método baseia-se no fato de que o aparecimento ou desaparecimento de uma fase é sempre acompanhado de um efeito térmico que é observado nas curvas de resfriamento. Estas curvas são obtidas pela construção de gráficos de temperatura em função do tempo.
A curva de resfriamento de uma mistura de dois componentes (A e B) é mostrada na Figura 1. Quando se inicia o processo de cristalização de um dos componentes (A, por exemplo) ocorre liberação de calor, e isto leva a uma diminuição na velocidade de resfriamento. Este fato é observado pela mudança de inclinação da curva de resfriamento na temperatura tr1. O resfriamento continua, e o teor de A no líquido remanescente diminui até que a temperatura atinja o valor te. Neste momento, o outro componente (B) também começa a se solidificar; as duas substâncias, A e B, passam a se solidificar em proporções iguais as da fase líquida. O sistema com as três fases coexistindo torna-se invariante, e a curva de resfriamento apresenta um patamar em te, que é a chamada temperatura eutética. O líquido de composição constante, e cuja quantidade diminui gradativamente, é a chamada mistura eutética. No momento em que este líquido se extingue a temperatura volta a diminuir, e isto corresponde ao resfriamento da mistura sólida.
A curva de resfriamento de uma substância pura é indicada na Figura 2 (curva A). Enquanto existir apenas a fase líquida, a velocidade de resfriamento é quase constante até que seja atingida a temperatura de solidificação. Neste momento tem-se a presença de duas fases (líquida e sólida); o sistema é dito invariante e a temperatura permanece constante até que o processo de solidificação se complete. Terminada a solidificação, a temperatura volta a diminuir, tendendo a se igualar à temperatura ambiente.
A curva de resfriamento de uma mistura sólida inicial de composição eutética tem as mesmas características de uma curva de resfriamento para uma substância pura, como mostrado na Figura 2 (curva III).
A partir das curvas de resfriamento (Figura 2 - esquerda), pode-se construir um diagrama de fases de um sistema binário (Figura 2 – direita). Determinam-se, sobre estas curvas, as temperaturas de início de solidificação e a temperatura eutética.
Na Figura 3 está representado um diagrama de temperatura (t) versus x, onde x é a fração molar de um dos componentes. Ligando-se os pontos
correspondentes às temperaturas de início de solidificação, traça-se a “curva líquidus” (curva de completa fusão). Ligando-se os pontos das temperaturas eutéticas, traça-se a “curva solidus” (curva de completa solidificação). Com o diagrama completo, fica definido o ponto eutético, caracterizado pela temperatura eutética e pela concentração da mistura eutética.
0	tempoTemperatura
Temperatura
Figura 1: Curva de resfriamento para uma mistura (A+B).
tempo
concentração
Figura 2: Curvas de resfriamento (esquerda) de misturas que formam um sistema eutético simples e diagrama de fases correspondente (direita).
O diagrama de fases obtido é útil na determinação da composição do sistema em diferentes condições, como descrito na Figura 3.
T / oC
T1
A1
T2
A2
T3
A3
E3
A
A	3
B
Composição
Figura 3: Diagrama de fases e estados em diversas condições.
· Ponto A1: Sistema unifásico (mistura líquida) de composição global dada pela fração molar de A (χA).
· Ponto A2: Sistema bifásico (mistura líquida em equilíbrio com os primeiros cristais do componente A sólido). A temperatura do início da solidificação da solução é T2.
· Ponto A3: Sistema bifásico (fase líquida em equilíbrio com determinada quantidade de A sólido). A composição global do sistema é dada por χA (abscissa do ponto). Traçando por A3 uma reta paralela ao eixo das concentrações, esta encontra o eixo das ordenadas em T3 e a curva de líquido no ponto E3.
A composição da fase sólida é dada pela abscissa de T3, ou seja, 100% molar de A.
A composição da fase líquida é dada pela abscissa do ponto E3, ou seja χ3. Pela regra da alavanca tem-se:
S = A3E3
L	A3T3
onde S e L representam as quantidades de fase sólida e de fase líquida presentes no sistema global. Ou seja, medindo as distâncias A3T3 e A3E3, e substituindo-se os valores na equação, é possível calcular a proporção entre a quantidade de fase sólida (S) e a quantidade de fase líquida (L) na temperatura T3.
Este trabalho prático tem por objetivo construir o diagrama de equilíbrio de fases sólido–líquido de um sistema binário, a partir dos dados obtidos pela análise térmica de misturas de dois componentes em várias proporções.
2. Parte Experimental
2.1 Materiais
7 tubos de ensaio (diâmetro 20 cm)	Termômetro Rolha perfurada	Cronômetros
Béquer de 1L	Naftaleno (C10H8)
Balança (precisão 0,01 g)	Difenilamina (C12H11N) Haste de agitação
2. 2. Procedimento
Colocar nos tubos, enumerados de 1 a 7, as quantidades de naftaleno e difenilamina indicadas na Tabela 1.
TABELA 1: Valores das massas dos componentes das misturas.
	Tubo
	Massa de naftaleno / g
	Massa de difenilamina / g
	1
	5,00
	Zero
	2
	5,00
	1,65
	3
	2,50
	2,20
	4
	2,50
	4,95
	5
	1,00
	5,30
	6
	0,50
	5,00
	7
	Zero
	5,00
Inserir o termômetro e a haste de agitação na rolha perfurada. Tampar o tubo 1 com esta rolha.
Colocar água no béquer de 1 L e aquecer até a ebulição.
Introduzir o tubo 1 na água fervente até a fusão completa da mistura sólida (acima de 90 o C).
Retirar o tubo de ensaio do banho; colocá-lo num suporte; disparar o cronômetro e ao mesmo tempo anotar a temperatura do sistema. Esta é a temperatura no tempo zero.
Agitando continuamente a mistura com a haste de agitação, fazer leituras de temperaturas de 30 em 30 segundos (ou 0,50 em 0,50 minuto) após a leitura no tempo zero (anotações devem ser feitas na Tabela 2). Efetuar leituras até que todo sistema esteja sólido e a sua temperatura esteja próxima à temperatura ambiente.
Retirar o termômetro do tubo. Lavá-lo bem, secá-lo e colocá-lo no tubo 2. Repetir o procedimento descrito com cada um dos tubos mencionados.
3. Apresentação e Discussão dos Resultados
Anotar os resultados obtidos experimentalmente, para cada tubo, nas Tabelas 2 e 3.
TABELA TUBO 1: Valores de tempo e temperatura para as misturas contidas no tubo 1.
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Zero
	86ºC
	12,5
	46ºC
	25,0
	
	37,5
	
	0,5
	81 ºC
	13,0
	45ºC
	25,5
	
	38,0
	
	1,0
	79ºC
	13,5
	44ºC
	26,0
	
	38,5
	
	1,5
	79ºC
	14,0
	43ºC
	26,5
	
	39,0
	
	2,0
	79ºC
	14,5
	42ºC
	27,0
	
	39,5
	
	2,5
	79ºC
	15,0
	41ºC
	27,5
	
	40,0
	
	3,0
	78ºC
	15,5
	
	28,0
	
	40,5
	
	3,5
	77ºC
	16,0
	
	28,5
	
	41,0
	
	4,0
	76ºC
	16,5
	
	29,0
	
	41,5
	
	4,5
	75ºC
	17,0
	
	29,5
	
	42,0
	
	5,0
	73ºC
	17,5
	
	30,0
	
	42,5
	
	5,5
	69ºC
	18,0
	
	30,5
	
	43,0
	
	6,0
	66ºC
	18,5
	
	31,0
	
	43,5
	
	6,5
	64ºC
	19,0
	
	31,5
	
	44,0
	
	7,0
	64ºC
	19,5
	
	32,0
	
	44,5
	
	7,5
	62ºC
	20,0
	
	32,5
	
	45,0
	
	8,0
	60ºC
	20,5
	
	33,0
	
	45,5
	
	8,5
	58ºC
	21,0
	
	33,5
	
	46,0
	
	9,0
	57ºC
	21,5
	
	34,0
	
	46,5
	
	9,5
	55ºC
	22,0
	
	34,5
	
	47,0
	
	10,0
	53ºC
	22,5
	
	35,0
	
	47,5
	
	10,5
	52ºC
	23,0
	
	35,5
	
	48,0
	
	11,0
	50ºC
	23,5
	
	36,0
	
	48,5
	
	11,5
	49ºC
	24,0
	
	36,5
	
	49,0
	
	12,0
	47ºC
	24,5
	
	37,0
	
	49,5
	
TABELA TUBO 2: Valores de tempo e temperatura para as misturas contidas no tubo 2.
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Zero
	90ºC
	12,5
	51ºC
	25,0
	30ºC
	37,5
	
	0,5
	87ºC
	13,0
	49,5ºC
	25,5
	29,8ºC
	38,0
	
	1,0
	83ºC
	13,5
	48,3ºC
	26,0
	29,8ºC
	38,5
	
	1,5
	78,5ºC
	14,0
	46,8ºC
	26,5
	29,5ºC
	39,0
	
	2,0
	75,0ºC
	14,5
	45,5ºC
	27,0
	29,3ºC
	39,5
	
	2,5
	70,8ºC
	15,0
	44ºC
	27,5
	29,3ºC
	40,0
	
	3,0
	67ºC
	15,5
	43ºC
	28,0
	29,3ºC
	40,5
	
	3,5
	66,5ºC
	16,0
	41,9ºC
	28,5
	29,3ºC
	41,0
	
	4,0
	66ºC
	16,5
	40,9ºC
	29,0
	29,3ºC
	41,5
	
	4,5
	65,5ºC
	17,0
	39,9ºC
	29,5
	
	42,0
	
	5,0
	64,9ºC
	17,5
	39ºC
	30,0
	
	42,5
	
	5,5
	64ºC
	18,0
	38ºC
	30,5
	
	43,0
	
	6,0
	63ºC
	18,5
	37ºC
	31,0
	
	43,5
	
	6,5
	62,5ºC
	19,0
	36,2ºC
	31,5
	
	44,0
	
	7,0
	61,8ºC
	19,5
	35,9ºC
	32,0
	
	44,5
	
	7,5
	60,8ºC
	20,0
	34,9ºC
	32,5
	
	45,0
	
	8,0
	60ºC
	20,5
	34ºC
	33,0
	
	45,5
	
	8,5
	60ºC
	21,0
	33,5ºC
	33,5
	
	46,0
	
	9,0
	59,8ºC
	21,5
	32,9ºC
	34,0
	
	46,5
	
	9,5
	58,5ºC
	22,0
	32,5ºC
	34,5
	
	47,0
	
	10,0
	57ºC
	22,5
	32ºC
	35,0
	
	47,5
	
	10,5
	55ºC
	23,0
	31,3ºC
	35,5
	
	48,0
	
	11,0
	55ºC
	23,5
	31ºC
	36,0
	
	48,5
	
	11,5
	54ºC
	24,0
	30,5ºC
	36,5
	
	49,0
	
	12,0
	52,3ºC
	24,5
	30ºC
	37,0
	
	49,5
	
TABELA TUBO 3: Valores de tempo e temperatura para as misturas contidas no tubo 3.
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Zero
	93ºC
	12,5
	39ºC
	25,0
	
	37,5
	
	0,5
	85ºC
	13,0
	38ºC
	25,5
	
	38,0
	
	1,0
	77ºC
	13,5
	38ºC
	26,0
	
	38,5
	
	1,5
	71ºC
	14,0
	37,5ºC
	26,5
	
	39,0
	
	2,0
	65ºC
	14,5
	37ºC
	27,0
	
	39,5
	
	2,5
	61ºC
	15,0
	36,5ºC
	27,5
	
	40,0
	
	3,0
	57ºC
	15,5
	36ºC
	28,0
	
	40,5
	
	3,5
	54ºC
	16,0
	36ºC
	28,5
	
	41,0
	
	4,0
	53ºC
	16,5
	36ºC
	29,0
	
	41,5
	
	4,5
	52ºC
	17,0
	36ºC
	29,5
	
	42,0
	
	5,0
	51ºC
	17,5
	36ºC
	30,0
	
	42,5
	
	5,5
	50ºC
	18,0
	36ºC
	30,5
	
	43,0
	
	6,0
	49ºC
	18,5
	36ºC
	31,0
	
	43,5
	
	6,5
	49ºC
	19,0
	
	31,5
	
	44,0
	
	7,0
	48ºC
	19,5
	
	32,0
	
	44,5
	
	7,5
	46ºC
	20,0
	
	32,5
	
	45,0
	
	8,0
	45º
	20,5
	
	33,0
	
	45,5
	
	8,5
	44ºC
	21,0
	
	33,5
	
	46,0
	
	9,0
	43ºC
	21,5
	
	34,0
	
	46,5
	
	9,5
	42ºC
	22,0
	
	34,5
	
	47,0
	
	10,0
	41ºC
	22,5
	
	35,0
	
	47,5
	
	10,5
	41ºC
	23,0
	
	35,5
	
	48,0
	
	11,0
	40ºC
	23,5
	
	36,0
	
	48,5
	
	11,5
	39,5ºC
	24,0
	
	36,5
	
	49,0
	
	12,0
	39ºC
	24,5
	
	37,0
	
	49,5
	
TABELA TUBO 4: Valores de tempo e temperatura para as misturas contidas no tubo 4.
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Zero
	84ºC
	12,5
	35ºC
	25,0
	34ºC
	37,5
	
	0,5
	78ºC
	13,0
	35ºC
	25,5
	34ºC
	38,0
	
	1,0
	73ºC
	13,5
	35ºC
	26,0
	34ºC
	38,5
	
	1,5
	68ºC
	14,0
	34ºC
	26,5
	34ºC
	39,0
	
	2,0
	64ºC
	14,5
	34ºC
	27,0
	33ºC
	39,5
	
	2,5
	60ºC
	15,0
	34ºC
	27,5
	33ºC
	40,0
	
	3,0
	57ºC
	15,5
	34ºC
	28,0
	33ºC
	40,5
	
	3,5
	55ºC
	16,0
	34ºC
	28,5
	33ºC
	41,0
	
	4,0
	52ºC
	16,5
	34ºC
	29,0
	33ºC
	41,5
	
	4,5
	50ºC
	17,0
	33ºC
	29,5
	33ºC
	42,0
	
	5,0
	48ºC
	17,5
	33ºC
	30,0
	33ºC
	42,5
	
	5,5
	46ºC
	18,0
	33ºC
	30,5
	33ºC
	43,0
	
	6,0
	45ºC
	18,5
	33ºC
	31,0
	33ºC
	43,5
	
	6,5
	43ºC
	19,0
	33ºC
	31,5
	33ºC
	44,0
	
	7,0
	43ºC
	19,5
	33ºC
	32,0
	33ºC
	44,5
	
	7,5
	41ºC
	20,0
	33ºC
	32,5
	33ºC
	45,0
	
	8,0
	40ºC
	20,5
	33ºC
	33,0
	33ºC
	45,5
	
	8,5
	40ºC
	21,0
	33ºC
	33,5
	
	46,0
	
	9,0
	39ºC
	21,5
	33ºC
	34,0
	
	46,5
	
	9,5
	38ºC
	22,0
	33ºC
	34,5
	
	47,0
	
	10,0
	38ºC
	22,5
	33ºC
	35,0
	
	47,5
	
	10,5
	37ºC
	23,0
	33ºC
	35,5
	
	48,0
	
	11,0
	36ºC
	23,5
	33ºC
	36,0
	
	48,5
	
	11,5
	36ºC
	24,0
	34ºC
	36,5
	
	49,0
	
	12,0
	36ºC
	24,5
	34ºC
	37,0
	
	49,5
	
TABELA TUBO 5: Valores de tempo e temperatura para as misturas contidas no tubo 5.
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Zero
	88ºC
	12,5
	42ºC
	25,0
	
	37,5
	
	0,5
	82ºC
	13,0
	42ºC
	25,5
	
	38,0
	
	1,0
	74,5ºC
	13,5
	42ºC
	26,0
	
	38,5
	
	1,5
	68ºC
	14,0
	41,5ºC
	26,5
	
	39,0
	
	2,0
	63ºC
	14,5
	41ºC
	27,0
	
	39,5
	
	2,5
	59ºC
	15,0
	41ºC
	27,5
	
	40,0
	
	3,0
	55ºC
	15,5
	40,5ºC
	28,0
	
	40,5
	
	3,5
	53ºC
	16,0
	40ºC
	28,5
	
	41,0
	
	4,0
	50ºC
	16,5
	40ºC
	29,0
	
	41,5
	
	4,5
	48ºC
	17,0
	40ºC
	29,5
	
	42,0
	
	5,0
	46ºC
	17,5
	40ºC
	30,0
	
	42,5
	
	5,5
	44,5ºC
	18,0
	40ºC
	30,5
	
	43,0
	
	6,0
	43ºC
	18,5
	40ºC
	31,0
	
	43,5
	
	6,5
	42ºC
	19,0
	39,5ºC
	31,5
	
	44,0
	
	7,0
	41ºC
	19,5
	39ºC
	32,0
	
	44,5
	
	7,5
	40ºC
	20,0
	39ºC
	32,5
	
	45,0
	
	8,0
	39,5ºC
	20,5
	
	33,0
	
	45,5
	
	8,5
	39ºC
	21,0
	
	33,5
	
	46,0
	
	9,0
	38,5ºC
	21,5
	
	34,0
	
	46,5
	
	9,5
	38ºC
	22,0
	
	34,5
	
	47,0
	
	10,0
	41ºC
	22,5
	
	35,0
	
	47,5
	
	10,5
	42ºC
	23,0
	
	35,5
	
	48,0
	
	11,0
	42ºC
	23,5
	
	36,0
	
	48,5
	
	11,5
	42ºC
	24,0
	
	36,5
	
	49,0
	
	12,0
	42ºC
	24,5
	
	37,0
	
	49,5
	
TABELA TUBO 6: Valores de tempo e temperatura para as misturas contidas no tubo 6.
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Zero
	85ºC
	12,5
	42ºC
	25,0
	
	37,5
	
	0,5
	70ºC
	13,0
	41,5ºC
	25,5
	
	38,0
	
	1,0
	60ºC
	13,5
	41ºC
	26,0
	
	38,5
	
	1,5
	54ºC
	14,0
	41ºC
	26,5
	
	39,0
	
	2,0
	49ºC
	14,5
	41ºC
	27,0
	
	39,5
	
	2,5
	48ºC
	15,0
	40,5ºC
	27,5
	
	40,0
	
	3,0
	48ºC
	15,5
	40ºC
	28,0
	
	40,5
	
	3,5
	47ºC
	16,0
	40ºC
	28,5
	
	41,0
	
	4,0
	47ºC
	16,5
	39,5ºC
	29,0
	
	41,5
	
	4,5
	47ºC
	17,0
	39ºC
	29,5
	
	42,0
	
	5,0
	46,5ºC
	17,5
	39ºC
	30,0
	
	42,5
	
	5,5
	46ºC
	18,0
	38,5ºC
	30,5
	
	43,0
	
	6,0
	46ºC
	18,5
	38,5ºC
	31,0
	
	43,5
	
	6,5
	45,5ºC
	19,0
	38ºC
	31,5
	
	44,0
	
	7,0
	45ºC
	19,5
	
	32,0
	
	44,5
	
	7,5
	45ºC
	20,0
	
	32,5
	
	45,0
	
	8,0
	44,5ºC
	20,5
	
	33,0
	
	45,5
	
	8,5
	44ºC
	21,0
	
	33,5
	
	46,0
	
	9,0
	44ºC
	21,5
	
	34,0
	
	46,5
	
	9,5
	44ºC
	22,0
	
	34,5
	
	47,0
	
	10,0
	43,5ºC
	22,5
	
	35,0
	
	47,5
	
	10,5
	43ºC
	23,0
	
	35,5
	
	48,0
	
	11,0
	43ºC
	23,5
	
	36,0
	
	48,5
	
	11,5
	42,5ºC
	24,0
	
	36,5
	
	49,0
	
	12,0
	42ºC
	24,5
	
	37,0
	
	49,5
	
TABELA TUBO 7: Valores de tempo e temperatura para as misturas contidas no tubo 7.
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Tempo/ minutos
	Temp. ºC
	Zero
	80ºC
	12,5
	49ºC
	25,0
	
	37,5
	
	0,5
	69ºC
	13,0
	49ºC
	25,5
	
	38,0
	
	1,0
	64ºC
	13,5
	48ºC
	26,0
	
	38,5
	
	1,5
	63ºC
	14,0
	47ºC
	26,5
	
	39,0
	
	2,0
	60ºC
	14,5
	46,5ºC
	27,0
	
	39,5
	
	2,5
	57ºC
	15,0
	46ºC
	27,5
	
	40,0
	
	3,0
	56ºC
	15,5
	45ºC
	28,0
	
	40,5
	
	3,5
	54ºC
	16,0
	44ºC
	28,5
	
	41,0
	
	4,0
	53ºC
	16,5
	44ºC
	29,0
	
	41,5
	
	4,5
	53ºC
	17,0
	43ºC
	29,5
	
	42,0
	
	5,0
	52ºC
	17,5
	42,5ºC
	30,0
	
	42,5
	
	5,5
	52ºC
	18,0
	41,5ºC
	30,5
	
	43,0
	
	6,0
	52ºC
	18,5
	41ºC
	31,0
	
	43,5
	
	6,5
	52ºC
	19,0
	40,5ºC
	31,5
	
	44,0
	
	7,0
	52ºC
	19,5
	40ºC
	32,0
	
	44,5
	
	7,5
	52ºC
	20,0
	
	32,5
	
	45,0
	
	8,0
	52ºC
	20,5
	
	33,0
	
	45,5
	
	8,5
	52ºC
	21,0
	
	33,5
	
	46,09,0
	51,5ºC
	21,5
	
	34,0
	
	46,5
	
	9,5
	51ºC
	22,0
	
	34,5
	
	47,0
	
	10,0
	51ºC
	22,5
	
	35,0
	
	47,5
	
	10,5
	51ºC
	23,0
	
	35,5
	
	48,0
	
	11,0
	50,5ºC
	23,5
	
	36,0
	
	48,5
	
	11,5
	50ºC
	24,0
	
	36,5
	
	49,0
	
	12,0
	50ºC
	24,5
	
	37,0
	
	49,5
	
Utilizando os valores da Tabela 1 e considerando que as massas molares do naftaleno (C10H8) e difenilamina (C12H11N) são 128,2 g/mol e 169,2 g/mol, respectivamente, completar a Tabela 4.
TABELA 4: Valores de número de mols e fração molar dos componentes da mistura.
	
Tubo
	Número de mols
	Fração molar
	
	Naftaleno
	Difenilamina
	Naftaleno
	Difenilamina
	1
	0,0390
	0
	1
	0
	2
	0,0390
	0,00975
	0,80
	0,20
	3
	0,0195
	0,0130
	0,60
	0,40
	4
	0,0195
	0,0292
	0,40
	0,60
	5
	0,0078
	0,0313
	0,20
	0,80
	6
	0,0039
	0,0295
	0,12
	0,88
	7
	0
	0,0295
	0
	1
Utilizando os dados da Tabela 2 e/ou 3 traçar as curvas de resfriamento para cada tubo e completar a Tabela 5.
TABELA 5: Valores de temperaturas de solidificação e eutética das misturas.
	Tubo
	χnaftaleno
	Início de solidificação/ oC
	Temperatura eutética/ oC
	1
	1
	62ºC
	-------------
	2
	0,80
	59,8ºC
	66,5ºC
	3
	0,60
	48ºC
	54ºC
	4
	0,40
	33ºC
	35ºC
	5
	0,20
	42ºC
	38ºC
	6
	0,12
	47ºC
	54ºC
	7
	0
	53ºC
	------------
A partir dos dados da Tabela 5, construir o diagrama de fases do sistema binário (naftaleno e difenilamina), colocando na abscissa a fração molar de naftaleno e na ordenada as temperaturas. Os pontos correspondentes à temperatura eutética são ligados por uma linha horizontal e os pontos de início de solidificação definem duas curvas que se interceptam no ponto eutético.
A partir dos gráficos obtidos:
· Discutir cada inflexão, em cada curva de resfriamento;
.
Tubo 1: Na temperatura de (86 °C a 73 °C, obtém-se uma mistura líquida; de 69 °C a 64 °C, a mistura é líquida com sólidos; e para temperaturas abaixo de 62 °C, a mistura é sólida).
Tubo 2: Na temperatura de (90 °C a 67 °C, temos uma mistura líquida; de 66,5 °C a 61,8°C, a mistura é líquida com sólidos; e para temperaturas abaixo de 59,8 °C, a mistura é sólida).
Tubo 3: Na temperatura de (93 °C a 57 °C, ocorre uma mistura líquida; de 54°C a 51 °C, a mistura é líquida com sólidos; e para temperaturas abaixo de 48 °C, a mistura é sólida).
Tubo 4: Na temperatura de (84 °C a 43 °C, temos uma mistura líquida; até 35 °C, a mistura é líquida com sólidos; e para temperaturas abaixo de 34 °C, a mistura é sólida, e temos uma solidificação com temperatura continua, que varia de 34°C à 33°C.
Tubo 5: Na temperatura de (88 °C a 41 °C, ocorre uma mistura líquida; de 41 °C a 38 °C, a mistura é líquida com sólidos; e tendo uma variação de temperatura de 38°C para 42°C, a partir daí ocorreu a solidificação completa.
Tubo 6: Na temperatura de (85 °C a 54 °C, temos uma mistura líquida; de 54 °C a 48 °C, a mistura é líquida com sólidos; e para temperaturas abaixo de 47 °C, a mistura é sólida).
Tubo 7: Na temperatura de (80 a 64 °C, ocorre uma mistura líquida; de 64 °C a 54 °C, a mistura é líquida com sólidos; e para temperaturas abaixo de 53 °C, a mistura é sólida)
CONCLUSÃO
A partir dos resultados obtidos é possível concluir que com o experimento é possível prever com certa precisão o ponto de fusão de diferentes frações das misturas de Naftaleno e Difenilamina, constatando que há um abaixamento crioscópico da temperatura de fusão quando
se aumenta a fração de naftaleno na mistura. Conclui-se também que o ponto de degelo não é tão exato por conta da dificuldade de observação do mesmo no experimento. É possível também aplicar a regra da alavanca para a mistura e fazer a comparação do que foi obtido teoricamente concluindo que o experimento foi realizado com sucesso.

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