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Funções Biologicas

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FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
 
AEP - Fisiologia - Sistema nervoso autônomo 
Descrever o papel fisiológico do sistema nervoso autônomo e de suas divisões 
Simpático-Noradrenalina 
Parrasimpático-Aceticolina 
Comparar e diferenciar as características anatômicas e neuroquímicas das divisões 
simpática e parassimpática. 
Autônomo Simpático para situações de luta ou fuga e aumentar a PA, frequência 
respirátoria e diminuir o trabralho gratrico 
Parassimpatico para situções de repouso, vaso constrição,dimuição da Pa, e aumento 
do trabalho grastrico 
AEP - Fisiologia - Ciclo Cardíaco 
 
• Comentar a importância dos discos intercalares. 
• Adesão celular: Os discos intercalares de aderência fornecem uma forte 
conexão mecânica entre os cardiomiócitos adjacentes. Eles contêm complexos 
proteicos especializados, como as desmossomas e as aderências focais, que 
ancoram as células umas às outras. Essa adesão é essencial para manter a 
integridade estrutural do tecido cardíaco, permitindo que ele resista às forças de 
contração e relaxamento durante o bombeamento do coração. 
• Comunicação elétrica: Os discos intercalares de comunicação são responsáveis 
por transmitir sinais elétricos de um cardiomiócito para outro, garantindo a 
sincronização das contrações cardíacas. Essas estruturas contêm junções 
comunicantes, também conhecidas como junções gap, que permitem a 
passagem de íons e pequenas moléculas entre as células. Isso possibilita a 
propagação rápida do impulso elétrico através do tecido cardíaco, permitindo 
que todas as células contraiam-se de forma coordenada, resultando em uma 
contração eficiente do coração. 
• Comunicação química: Além da comunicação elétrica, os discos intercalares 
também estão envolvidos na comunicação química entre os cardiomiócitos. Eles 
contêm junções aderentes e nexus, que permitem a troca de moléculas 
sinalizadoras e mediadoras entre as células. Essa comunicação química é 
essencial para a coordenação dos processos metabólicos e a regulação da 
atividade contrátil do coração. 
 1 2 of 20 
 
• 
 
• Comentar a importância do cálcio para a célula muscular cardíaca. 
 Contração muscular: Durante a contração muscular cardíaca, o cálcio 
desempenha um papel fundamental no acoplamento excitação-contração. 
Quando ocorre um potencial de ação no cardiomiócito, ocorre a despolarização 
da membrana e a abertura dos canais de cálcio voltagem-dependentes. Isso 
permite que o cálcio entre na célula a partir do espaço extracelular, elevando a 
concentração intracelular de cálcio. O aumento do cálcio intracelular 
desencadeia a liberação de cálcio armazenado no retículo sarcoplasmático, uma 
estrutura especializada dentro da célula muscular. O cálcio liberado se liga à 
troponina C, desencadeando uma série de eventos que resultam na contração 
das fibras musculares cardíacas. 
• Relaxamento muscular: Após a contração, o cálcio precisa ser removido da 
célula para que ela possa relaxar adequadamente. A remoção do cálcio 
intracelular ocorre através de uma bomba de cálcio presente na membrana 
celular e no retículo sarcoplasmático. Essa bomba ativa-se na presença de 
adenosina trifosfato (ATP) e remove o cálcio do citoplasma, restabelecendo a 
concentração de cálcio intracelular em níveis basais. A remoção do cálcio 
permite que a troponina C se dissocie do cálcio, encerrando a contração e 
preparando a célula para a próxima fase de despolarização e contração. 
• Regulação do ritmo cardíaco: O cálcio também está envolvido na regulação do 
ritmo cardíaco. A entrada de cálcio durante o potencial de ação cardíaco 
desempenha um papel na geração e condução do impulso elétrico pelo coração. 
O cálcio está envolvido na despolarização do nódulo sinusal (marcapasso 
natural do coração) e na condução do potencial de ação pelos feixes de 
condução, como o feixe de His e os ramos do feixe de His. Além disso, a 
liberação de cálcio no retículo sarcoplasmático também é regulada por íons 
como o sódio e o potássio, que influenciam a duração e a forma do potencial de 
ação cardíaco. 
 
• Esquematizar e explicar o potencial de ação nas células miocárdicas contráteis e 
nas células autoexcitáveis. 
As células miocárdicas contráteis são encontradas no músculo cardíaco, conhecido 
como miocárdio. Essas células são responsáveis pela contração do coração e pela 
propagação do impulso elétrico necessário para sincronizar as batidas cardíacas. O 
potencial de ação nessas células segue um padrão específico, que pode ser 
esquematizado e explicado da seguinte maneira: 
 1 3 of 20 
 
• 
• Fase 0 - Despolarização rápida: A fase 0 é caracterizada por uma rápida 
despolarização das células miocárdicas contráteis. Isso ocorre devido à abertura 
dos canais de sódio voltagem-dependentes, permitindo a entrada de íons sódio 
(Na+) nas células. Essa entrada de íons positivos causa uma inversão do 
potencial de membrana de repouso, levando a um rápido aumento do potencial 
de ação. 
Fase 1 - Repolarização inicial: Após a despolarização rápida, ocorre uma breve 
repolarização inicial durante a fase 1. Nessa fase, ocorre o fechamento dos 
canais de sódio voltagem-dependentes e a abertura de canais de potássio 
voltagem-dependentes. Isso permite a saída de íons potássio (K+), contribuindo 
para a diminuição do potencial de ação. 
• Fase 2 - Platô: A fase 2 é conhecida como platô e é caracterizada por uma 
estabilização do potencial de ação. Nessa fase, ocorre um equilíbrio entre a 
entrada de íons cálcio (Ca2+) e a saída de íons potássio (K+). Os canais de 
cálcio voltagem-dependentes são responsáveis pela entrada de cálcio nas 
células, mantendo o platô e prolongando a duração do potencial de ação nas 
células miocárdicas contráteis. Essa fase é importante para garantir uma 
contração prolongada do músculo cardíaco e para evitar a ocorrência de 
contrações rápidas e irregulares. 
• Fase 3 - Repolarização final: Após o platô, ocorre a repolarização final durante a 
fase 3. Nessa fase, há o fechamento dos canais de cálcio voltagemdependentes 
e a abertura de canais de potássio voltagem-dependentes. Isso permite uma 
saída rápida de íons potássio (K+), restaurando o potencial de membrana de 
repouso. 
• Fase 4 - Repouso: A fase 4 é conhecida como fase de repouso e representa o 
período em que as células miocárdicas contráteis estão em repolarização e 
prontas para iniciar um novo ciclo de potencial de ação. Durante essa fase, as 
células mantêm um potencial de membrana estável, preparando-se para 
responder a um novo estímulo elétrico. 
 
• Descrever as alterações de pressão e volume nos átrios, nos ventrículos e na 
aorta durante cada fase do ciclo cardíaco. 
 Durante o ciclo cardíaco, ocorrem alterações na pressão e no volume nas diferentes 
câmaras do coração (átrios e ventrículos) e na aorta. Vamos descrever essas 
alterações em cada fase do ciclo: 
• Diástole ventricular: 
o Átrios: Durante a diástole ventricular, os átrios estão relaxados e se 
enchem de sangue proveniente das veias. A pressão nos átrios é baixa, e 
 1 4 of 20 
 
• 
o volume sanguíneo aumenta gradualmente. o Ventrículos: Os ventrículos 
também estão relaxados nessa fase. A pressão nos ventrículos é baixa, e 
o sangue flui passivamente dos átrios para os ventrículos, preenchendo-
os. O volume ventricular aumenta gradualmente. o Aorta: Durante a 
diástole ventricular, a pressão na aorta é maior do que nos ventrículos, 
devido à elasticidade das paredes arteriais. A válvula aórtica está 
fechada, impedindo o fluxo sanguíneo de volta para os ventrículos. 
Sístole atrial: 
o Átrios: No final da diástole ventricular, os átrios se contraem, 
impulsionando o restante do sangue nos ventrículos. A pressão nos átrios 
aumenta ligeiramente. o Ventrículos: Os ventrículos estão ainda 
relaxados nessa fase. A pressão ventricular permanece baixa, mas 
começa a aumentar devido ao enchimento atrial.o Aorta: A pressão na aorta permanece alta, mas sem grandes alterações 
durante a sístole atrial. A válvula aórtica permanece fechada. 
• Sístole ventricular: 
o Átrios: Durante a sístole ventricular, os átrios estão relaxados, permitindo 
que o sangue continue fluindo para os ventrículos. 
o Ventrículos: Os ventrículos se contraem poderosamente, gerando uma 
alta pressão para impulsionar o sangue para fora do coração. A pressão 
nos ventrículos aumenta rapidamente. o Aorta: A pressão na aorta 
começa a subir conforme o ventrículo esquerdo se contrai. A válvula 
aórtica é forçada a abrir, permitindo o fluxo sanguíneo para a aorta. 
• Diástole ventricular tardia: 
o Átrios: Durante essa fase, os átrios estão relaxados e se enchem de 
sangue novamente, preparando-se para o próximo ciclo cardíaco. o 
Ventrículos: Os ventrículos começam a relaxar. A pressão nos ventrículos 
diminui rapidamente. o Aorta: A pressão na aorta diminui à medida que o 
ventrículo esquerdo relaxa. A válvula aórtica é fechada para evitar o 
refluxo de sangue dos vasos sanguíneos para o ventrículo. 
. 
 
• Determinar a origem dos sons cardíacos. 
 Os sons cardíacos são produzidos pelo fluxo de sangue e pelo funcionamento das 
válvulas cardíacas. Existem quatro sons cardíacos principais, denominados S1, S2, S3 
e S4. 
 1 5 of 20 
 
• 
O primeiro som cardíaco, S1, também conhecido como som "lub", é produzido pelo 
fechamento das válvulas atrioventriculares (válvula mitral e válvula tricúspide) durante 
a contração dos ventrículos. Esse som marca o início da sístole ventricular, quando o 
sangue é bombeado para fora do coração. 
O segundo som cardíaco, S2, também conhecido como som "dub", é produzido pelo 
fechamento das válvulas semilunares (válvula aórtica e válvula pulmonar) durante o 
relaxamento dos ventrículos. Esse som marca o início da diástole ventricular, quando 
as câmaras cardíacas estão relaxadas e se enchem de sangue. 
 1 6 of 20 
 
O terceiro som cardíaco, S3, é um som suave e de baixa frequência que pode ser 
ouvido imediatamente após o segundo som cardíaco (S2). Esse som é causado pela 
vibração das paredes ventriculares durante a fase inicial da diástole, quando o sangue 
está sendo rapidamente transferido dos átrios para os ventrículos. 
O quarto som cardíaco, S4, também é um som suave e de baixa frequência, mas 
ocorre imediatamente antes do primeiro som cardíaco (S1). Esse som é causado pela 
contração atrial forçada contra os ventrículos rígidos durante a fase final da diástole, 
quando os átrios tentam forçar o sangue nos ventrículos. 
Os sons cardíacos podem ser auscultados utilizando um estetoscópio colocado sobre o 
peito, em áreas específicas onde os sons são mais audíveis. A interpretação desses 
sons cardíacos é importante para o diagnóstico de várias condições cardíacas, como 
doenças das válvulas cardíacas ou disfunção cardíaca. No entanto, apenas com base 
nos sons cardíacos, não é possível determinar com precisão a origem de um problema 
cardíaco específico. O diagnóstico adequado requer uma avaliação médica completa, 
que pode incluir exames adicionais, como ecocardiograma, e análise de outros sinais 
clínicos e sintomas do paciente. 
 
• Explicar a regulação das células nodais pelo sistema nervoso autônomo 
As células nodais são células especializadas presentes no coração, responsáveis pela 
geração e propagação dos impulsos elétricos que controlam o ritmo cardíaco. Essas 
células são reguladas pelo sistema nervoso autônomo, uma parte do sistema nervoso 
responsável por controlar as funções involuntárias do corpo. 
O sistema nervoso autônomo é dividido em duas divisões principais: o sistema nervoso 
simpático e o sistema nervoso parassimpático. Essas duas divisões têm efeitos 
opostos sobre as células nodais e o ritmo cardíaco. 
 
AEP - Histologia - Tecido nervoso central e periférico 
 
• Desenhar e descrever as partes de um neurônio e citar as suas funções 
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• Citar os tipos e as funções das células da glia. 
• Astrócitos: 
o Funções: fornecem suporte estrutural aos neurônios, regulam o ambiente 
iônico do sistema nervoso, contribuem para a barreira hematoencefálica, 
auxiliam na regulação do fluxo sanguíneo cerebral, participam da 
cicatrização de lesões cerebrais, armazenam glicogênio, entre outras 
funções. 
• Oligodendrócitos: 
o Funções: produzem a mielina, uma substância lipídica que envolve os 
axônios dos neurônios no sistema nervoso central (SNC), proporcionando 
isolamento elétrico e acelerando a condução dos impulsos nervosos. 
• Células de Schwann: 
o Funções: produzem a mielina no sistema nervoso periférico (SNP), 
envolvendo os axônios dos neurônios periféricos. Além disso, as células 
de Schwann também auxiliam na regeneração de neurônios danificados 
no SNP. 
• Micróglia: 
o Funções: são células imunológicas residentes do sistema nervoso, 
responsáveis pela defesa do tecido nervoso. Atuam na resposta imune, 
fagocitando micro-organismos invasores, células mortas e resíduos 
celulares. Também desempenham um papel na regulação da inflamação 
cerebral. 
• Células ependimárias: 
o Funções: revestem os ventrículos cerebrais e o canal central da medula 
espinhal, formando uma barreira entre o líquido cefalorraquidiano e o 
 1 8 of 20 
 
tecido nervoso. Estas células auxiliam na produção e circulação do 
líquido cefalorraquidiano. 
• Células satélites: 
o Funções: são encontradas no sistema nervoso periférico, envolvendo os 
corpos celulares dos neurônios nos gânglios nervosos. As células 
satélites fornecem suporte e regulação iônica para os neurônios n 
 
• Definir substância cinzenta e substância branca do SNC 
 No sistema nervoso central (SNC), a substância cinzenta e a substância branca são 
duas regiões distintas com funções diferentes. 
A substância cinzenta é constituída principalmente por corpos celulares de neurônios, 
dendritos, sinapses e células gliais. Ela possui uma coloração mais escura devido à 
presença de corpos celulares e ao fato de que nessa região ocorre o processamento e 
a integração de informações neurais. A substância cinzenta está localizada na parte 
externa do cérebro (córtex cerebral) e na região interna da medula espinhal. No córtex 
cerebral, a substância cinzenta está organizada em camadas, enquanto na medula 
espinhal ela forma uma área central em formato de borboleta. 
A substância branca, por sua vez, é composta principalmente por axônios mielinizados, 
que são prolongamentos longos dos neurônios responsáveis pela transmissão de 
sinais elétricos entre diferentes áreas do SNC. A coloração clara da substância branca 
é devido à presença de bainha de mielina que envolve os axônios. Essa bainha de 
mielina ajuda a acelerar a transmissão dos sinais elétricos. A substância branca está 
localizada na parte interna do cérebro, envolvendo a substância cinzenta, e na região 
externa da medula espinhal. 
 
• Nomear as membranas e outras estruturas que envolvem o encéfalo, iniciando 
pelo crânio, de fora para dentro 
 estruturas que envolvem o encéfalo, iniciando pelo crânio e indo de fora para dentro, 
são as seguintes: 
• Osso do crânio: É a estrutura óssea que envolve e protege o encéfalo. É 
composto por diferentes ossos, como o frontal, parietal, temporal e occipital. 
• Dura-máter: É a camada mais externa das meninges, que são as membranas 
que revestem o encéfalo. A dura-máter é uma membrana espessa e resistente 
que fica em contato direto com o crânio. 
• Aracnoide: É a camada intermediária das meninges, localizada entre a 
duramáter e a pia-máter. A aracnoide é uma membrana delicada que forma uma 
rede de tecido conjuntivo. 
 1 9 of 20 
 
• Pia-máter: É a camada mais interna das meninges, que fica em contato direto 
com o encéfalo. A pia-máter é uma membrana fina e vascularizada que 
acompanha as circunvoluções e fissurasdo cérebro. 
• Espaço subaracnoideo: É um espaço preenchido pelo líquido cefalorraquidiano 
(LCR) e localizado entre as camadas da aracnoide e da pia-máter. O LCR atua 
na proteção e nutrição do encéfalo. 
Além dessas membranas, outras estruturas importantes que envolvem o encéfalo são: 
• Sistema ventricular: São cavidades dentro do encéfalo que contêm o líquido 
cefalorraquidiano (LCR). Os ventrículos cerebrais são interligados e permitem a 
circulação do LCR. 
• Barreira hematoencefálica: É uma estrutura que protege o encéfalo ao controlar 
o fluxo de substâncias do sangue para o tecido cerebral. É formada por células 
especializadas que revestem os vasos sanguíneos cerebrais. 
 
 
• Descrever a estrutura da medula espinha 
A medula espinhal é uma estrutura cilíndrica e alongada localizada dentro do canal 
vertebral, que se estende desde a base do crânio até aproximadamente o nível da 
segunda vértebra lombar. É uma parte importante do sistema nervoso central e 
desempenha um papel crucial na transmissão de sinais nervosos entre o cérebro e o 
resto do corpo. 
A medula espinhal é composta por substância branca e substância cinzenta. A 
substância branca está localizada na parte externa e é composta principalmente por 
feixes de fibras nervosas mielinizadas (axônios), que são responsáveis por transmitir 
informações sensoriais e motoras entre o cérebro e o resto do corpo. A substância 
branca é chamada assim devido à cor clara da mielina, uma substância lipídica que 
envolve e isola os axônios, permitindo uma transmissão eficiente dos impulsos 
nervosos. 
No centro da medula espinhal, encontra-se a substância cinzenta, que tem uma forma 
de borboleta ou de H. A substância cinzenta contém corpos celulares de neurônios, 
células da glia e conexões sinápticas. A substância cinzenta é responsável pelo 
processamento e integração de informações dentro da medula espinhal. As áreas 
específicas da substância cinzenta são organizadas em laminações, onde diferentes 
tipos de neurônios estão agrupados de acordo com suas funções específicas. 
A medula espinhal também é dividida em segmentos, correspondendo às vértebras da 
coluna vertebral. Cada segmento possui uma raiz dorsal e uma raiz ventral. As raízes 
dorsais contêm fibras nervosas que levam informações sensoriais do corpo para a 
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medula espinhal, enquanto as raízes ventrais contêm fibras nervosas que levam 
informações motoras da medula espinhal para o corpo. 
Ao longo da medula espinhal, existem áreas de alargamento chamadas de segmentos 
cervicais e lombares. Esses alargamentos são responsáveis pela inervação dos 
membros superiores e inferiores, respectivamente. 
Além disso, ao longo da medula espinhal, existem pequenos orifícios chamados de 
buracos de conjugação, por onde os nervos espinhais emergem e se conectam aos 
músculos e órgãos do corpo. 
É importante ressaltar que a estrutura e a organização da medula espinhal permitem a 
comunicação eficiente entre o cérebro e o resto do corpo, permitindo o controle motor, 
a percepção sensorial e diversas funções autonômicas essenciais para o 
funcionamento adequado do organismo. 
 
AEP - Biologia celular - Comunicação celular 
 
• Descrever três formas de comunicação local e duas formas de comunicação a 
longa distância 
 Formas de comunicação local: 
• Comunicação face a face: A comunicação face a face é uma forma direta e 
pessoal de interação verbal e não verbal entre duas ou mais pessoas. Envolve a 
transmissão de mensagens através de expressões faciais, linguagem corporal, 
gestos e linguagem verbal. Essa forma de comunicação permite uma troca de 
informações imediata, feedback instantâneo e uma compreensão mais completa 
das intenções e emoções do interlocutor. 
• Comunicação telefônica: A comunicação telefônica é uma forma de comunicação 
local que permite a transmissão de voz em tempo real através de linhas 
telefônicas. As pessoas podem conversar e trocar informações através de 
dispositivos telefônicos, como telefones fixos ou celulares. A comunicação 
telefônica é amplamente utilizada para interações rápidas e eficientes em uma 
variedade de contextos, como negócios, serviços de atendimento ao cliente e 
comunicações pessoais. 
• Comunicação por mensagens eletrônicas: A comunicação por mensagens 
eletrônicas envolve o uso de meios eletrônicos, como e-mail, mensagens de 
texto, aplicativos de mensagens instantâneas ou redes sociais, para trocar 
informações e se comunicar. Essa forma de comunicação é amplamente 
adotada no mundo moderno, permitindo a comunicação assíncrona, ou seja, as 
mensagens podem ser enviadas e recebidas em momentos diferentes, 
 1 11 of 20 
 
oferecendo flexibilidade para os usuários se comunicarem no momento mais 
conveniente. 
Formas de comunicação a longa distância: 
• Comunicação por telefone celular: A comunicação por telefone celular permite 
que as pessoas se comuniquem a longa distância usando redes de telefonia 
móvel. Os telefones celulares têm um alcance geográfico significativo, 
permitindo chamadas e mensagens de texto entre pessoas que estão distantes 
 1 12 of 20 
 
uma da outra. Com o avanço da tecnologia, os telefones celulares também 
oferecem recursos adicionais, como chamadas de vídeo, permitindo uma 
comunicação mais interativa mesmo quando as pessoas estão separadas por 
grandes distâncias. 
• Comunicação por videoconferência: A videoconferência é uma forma de 
comunicação que utiliza tecnologia de áudio e vídeo para permitir que pessoas 
em locais diferentes se encontrem virtualmente e se comuniquem em tempo real. 
Por meio de plataformas de videoconferência, como Skype, Zoom ou Microsoft 
Teams, as pessoas podem ver e ouvir umas às outras, compartilhar 
apresentações, documentos e colaborar à distância. A videoconferência é 
amplamente utilizada em ambientes profissionais para reuniões, treinamentos e 
entrevistas, eliminando a necessidade de deslocamento físico e possibilitando a 
comunicação eficaz em longas distâncias. 
 
• Explicar a sequência geral de eventos que ocorre após a ligação do ligante 
lipofílico aos receptores intracelulares 
 Após a ligação do ligante lipofílico aos receptores intracelulares, ocorre uma sequência 
de eventos que podem variar dependendo do tipo específico de receptor e do ligante 
envolvido. No entanto, vou descrever a sequência geral de eventos que ocorre em 
muitos casos: 
• Ligação do ligante: O ligante lipofílico, sendo capaz de atravessar a membrana 
celular, difunde-se para o interior da célula e se liga aos receptores específicos 
localizados no citosol ou no núcleo celular. 
• Ativação do receptor: A ligação do ligante ao receptor desencadeia uma 
mudança conformacional no receptor, ativando-o. Isso pode envolver uma 
mudança na estrutura tridimensional do receptor ou a formação de um complexo 
ligante-receptor. 
• Translocação para o núcleo: Após a ativação, o receptor-ligante complexo é 
direcionado para o núcleo da célula, onde ele exerce seu efeito regulatório. Isso 
ocorre através da interação com proteínas transportadoras ou por meio de sinais 
de localização nuclear presentes no receptor. 
• Interação com elementos de resposta do DNA: No núcleo, o receptor-ligante 
complexo se liga a sequências específicas de DNA chamadas elementos de 
resposta hormonal. Esses elementos estão localizados nas regiões reguladoras 
de genes-alvo. 
• Modulação da expressão gênica: A ligação do receptor-ligante complexo aos 
elementos de resposta do DNA leva à modulação da expressão gênica. 
Dependendo do tipo de receptor e do ligante envolvido, isso pode resultar na 
ativação ou repressão da transcrição de genes específicos. Isso ocorre por meio 
 1 13 of 20 
 
da interação com coativadores ou corepressores que regulam a atividade da 
maquinaria de transcrição. 
• Resposta celular: A modulação da expressão gênicainduzida pelo 
receptorligante complexo resulta em uma resposta celular específica. Isso pode 
envolver a síntese de proteínas específicas, a regulação de processos 
metabólicos, o desencadeamento de cascata de sinalização intracelular ou 
outras respostas adaptativas. 
 
• Descrever a sequência de eventos que ocorre após a ligação do ligante 
lipofóbico (hidrofílico) a um receptor de membrana 
 Se você está se referindo a um ligante hidrofílico que se liga a um receptor de 
membrana, a sequência de eventos que ocorre após a ligação é diferente daquela 
envolvendo ligantes lipofílicos intracelulares. Vou descrever a sequência geral de 
eventos nesse caso: 
• Ligação do ligante: O ligante hidrofílico, que não consegue atravessar a 
membrana celular, se liga ao receptor localizado na superfície da membrana 
celular. Geralmente, a ligação ocorre em um local específico do receptor 
chamado sítio de ligação. 
• Mudança conformacional do receptor: A ligação do ligante ao receptor induz uma 
mudança conformacional no receptor, que pode ser uma alteração na sua 
estrutura tridimensional ou no arranjo das subunidades do receptor, dependendo 
do tipo de receptor envolvido. 
• Ativação de vias de sinalização intracelular: A mudança conformacional do 
receptor desencadeia a ativação de vias de sinalização intracelular. Isso pode 
envolver a interação do receptor com proteínas sinalizadoras associadas à 
membrana ou a ativação de enzimas adjacentes ao receptor. 
• Transdução do sinal: A ativação das vias de sinalização intracelular resulta na 
transdução do sinal a partir do receptor para o interior da célula. Isso pode 
ocorrer por meio de alterações na atividade enzimática, liberação de segundos 
mensageiros ou modulação da atividade de proteínas intracelulares. 
• Amplificação do sinal: O sinal transmitido pelas vias de sinalização intracelular 
pode ser amplificado através de uma série de reações em cascata, envolvendo 
múltiplas moléculas sinalizadoras e alvos intracelulares. Isso permite que um 
único evento de ligação do ligante ao receptor na superfície celular desencadeie 
uma resposta mais ampla no interior da célula. 
• Resposta celular: A ativação das vias de sinalização intracelular e a amplificação 
do sinal levam a uma resposta celular específica. Essa resposta pode incluir 
alterações na expressão gênica, reorganização do citoesqueleto, ativação de 
enzimas específicas, liberação de neurotransmissores, entre outros efeitos que 
dependem do tipo de receptor e do contexto celular. 
 1 14 of 20 
 
 
• Citar e descrever os quatro principais grupos de receptores da membrana 
celular 
 Os quatro principais grupos de receptores da membrana celular são: 
• Receptores de canais iônicos: Esses receptores estão envolvidos na regulação 
do fluxo de íons através da membrana celular. Eles possuem um poro ou canal 
que permite a passagem seletiva de íons específicos quando o receptor é 
ativado. Por exemplo, os receptores de canais de sódio (Na+), potássio (K+), 
cálcio (Ca2+) e outros íons desempenham papéis importantes na geração e 
propagação de sinais elétricos em células nervosas. 
• Receptores acoplados a proteína G (GPCRs, do inglês G-protein coupled 
receptors): Esses receptores são os mais numerosos e diversificados em termos 
de função. Eles consistem em uma única cadeia polipeptídica transmembranar e 
estão acoplados a proteínas G intracelulares. Quando um ligante (como um 
neurotransmissor ou hormônio) se liga a um receptor GPCR específico, ocorre 
uma mudança conformacional que ativa a proteína G associada. A ativação 
subsequente da proteína G pode levar à ativação de vias de sinalização 
intracelular que regulam diversas respostas celulares, como contração muscular, 
secreção hormonal e percepção sensorial. 
• Receptores de tirosina quinase: Esses receptores são enzimas 
transmembranares que possuem uma atividade de tirosina quinase intrínseca. 
Quando um ligante, como um fator de crescimento, se liga a um receptor de 
tirosina quinase específico, ocorre a formação de dímeros do receptor e a 
fosforilação cruzada dos resíduos de tirosina presentes nas regiões citosólicas 
dos receptores. Essa fosforilação desencadeia uma cascata de eventos de 
sinalização intracelular que pode regular processos celulares como crescimento, 
proliferação e diferenciação. 
• Receptores nucleares: Esses receptores são encontrados no citoplasma ou no 
núcleo celular e estão envolvidos na regulação da expressão gênica. Eles atuam 
como fatores de transcrição, ligando-se a sequências específicas de DNA nos 
promotores dos genes-alvo. Quando um ligante se liga a um receptor nuclear, 
ocorre uma mudança conformacional que permite que o receptor se associe a 
coativadores ou corepressores e module a transcrição gênica. Exemplos de 
receptores nucleares incluem os receptores de esteroides, como o receptor de 
hormônios sexuais (estrógeno, progesterona, testosterona), receptor de 
glicocorticoides e receptor de tiroxina. 
 
• Explicar como a sinalização em cascata e a amplificação do sinal atuam na 
transdução do sinal 
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A sinalização em cascata e a amplificação do sinal são dois processos importantes na 
transdução de sinais em sistemas biológicos. Esses mecanismos permitem que um 
sinal inicial seja amplificado e transmitido através de várias etapas para produzir uma 
resposta celular ou fisiológica adequada. 
A sinalização em cascata refere-se à transmissão sequencial de sinais através de uma 
série de etapas ou reações bioquímicas. Geralmente, um sinal inicial é reconhecido por 
um receptor na membrana celular, o qual desencadeia uma cascata de eventos 
intracelulares. Cada etapa da cascata envolve a ativação de proteínas específicas, que 
podem funcionar como enzimas ou mediadores de sinal. 
Durante a sinalização em cascata, o sinal inicial é amplificado à medida que é 
transmitido de uma etapa para outra. Isso ocorre porque cada etapa da cascata pode 
ativar várias moléculas ou enzimas na etapa seguinte. Por exemplo, um receptor pode 
ativar uma proteína G (proteína ligada ao GTP), que, por sua vez, pode ativar várias 
enzimas efetoras. Cada uma dessas enzimas efetoras pode ativar múltiplas moléculas 
alvo, aumentando ainda mais o número de sinalizações que ocorrem. 
A amplificação do sinal é um resultado direto da sinalização em cascata. Através da 
ativação sequencial de moléculas e enzimas, um sinal inicial relativamente fraco pode 
desencadear uma resposta celular ou fisiológica robusta. Isso permite que o organismo 
responda eficientemente a estímulos e sinais externos mesmo em baixas 
concentrações. 
Esses processos são encontrados em várias vias de sinalização celular, incluindo vias 
hormonais, vias de transdução de sinais neurais e vias de resposta imune. A 
sinalização em cascata e a amplificação do sinal são mecanismos cruciais para a 
regulação precisa e eficiente das funções celulares e do organismo como um todo. 
 
 
 
 
AEP - Fisiologia - Potencial de membrana, graduado e de ação; Sinapses 
 
• Explicar como ocorre a gênese do potencial de membrana. 
 A gênese do potencial de membrana ocorre principalmente devido à distribuição 
assimétrica de íons através da membrana celular e à atividade de canais iônicos 
específicos. A membrana celular é composta principalmente por uma bicamada lipídica 
que é impermeável a íons. No entanto, existem canais iônicos específicos incorporados 
na membrana que permitem a passagem seletiva de íons. 
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Os dois íons mais importantes na gênese do potencial de membrana são o sódio (Na+) 
e o potássio (K+). Em condições de repouso, a membrana celular é mais permeável ao 
potássio do que ao sódio. Isso ocorre devido à presença de canais de potássio 
específicos, chamados canais de potássio dependentes de voltagem, que estão 
abertos em condições de repouso. 
Como resultado, opotássio difunde-se mais facilmente para fora da célula do que o 
sódio difunde-se para dentro, gerando uma diferença de concentração elétrica entre os 
dois lados da membrana. Essa diferença de concentração resulta em uma diferença de 
potencial elétrico através da membrana, conhecido como potencial de repouso. 
Além disso, existe uma bomba de sódio-potássio (Na+/K+ ATPase) presente na 
membrana celular, que utiliza energia na forma de ATP para transportar ativamente o 
sódio para fora da célula e o potássio para dentro da célula. Esse transporte ativo 
mantém as concentrações de sódio e potássio intracelulares e extracelulares em níveis 
adequados, contribuindo para a manutenção do potencial de repouso. 
 
• Definir (a) potencial de membrana em repouso, (b) potencial graduado e (c) 
potencial de ação. 
O potencial de membrana em repouso é o estado elétrico da membrana celular quando 
a célula não está ativamente transmitindo sinais ou envolvida em uma atividade elétrica 
específica. Em outras palavras, é o potencial elétrico existente na membrana celular 
quando a célula está em seu estado de repouso ou inativo. Em muitas células, 
incluindo as células nervosas, o potencial de membrana em repouso geralmente varia 
entre -60 mV e -70 mV (milivolts) e é mantido através de mecanismos como a 
distribuição assimétrica de íons (principalmente sódio e potássio) e a atividade da 
bomba de sódio-potássio. 
(b) O potencial graduado é uma mudança de curta duração no potencial de 
membrana que ocorre em resposta a um estímulo específico. Esse tipo de potencial 
pode ser gerado em várias regiões da membrana celular e seu tamanho é proporcional 
à intensidade do estímulo. O potencial graduado pode ser despolarizante (quando a 
membrana se torna menos polarizada, ou seja, o potencial de membrana se aproxima 
de zero) ou hiperpolarizante (quando a membrana se torna mais polarizada, ou seja, o 
potencial de membrana se afasta de zero). O potencial graduado é uma forma de 
sinalização elétrica localizada, e sua magnitude diminui com a distância do local de 
estímulo. 
(c) O potencial de ação é um tipo de sinal elétrico de curta duração e alta 
intensidade que é gerado em células excitáveis, como neurônios e células musculares. 
O potencial de ação é um evento tudo-ou-nada, o que significa que, uma vez que é 
desencadeado, ocorre uma mudança rápida e abrupta no potencial de membrana. O 
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potencial de ação é gerado quando um estímulo atinge um limiar de excitação 
necessário para desencadear a abertura de canais iônicos dependentes de voltagem 
na membrana celular. Isso permite a entrada rápida de íons sódio, causando uma 
despolarização rápida e transitória da membrana. Em seguida, ocorre a repolarização, 
onde a membrana volta ao potencial de repouso por meio do fechamento dos canais de 
sódio e a abertura dos canais de potássio. O potencial de ação é uma forma de 
sinalização elétrica propagada, o que significa que ele se propaga ao longo da 
membrana celular e pode transmitir informações a distâncias maiores dentro do 
organismo. 
 
• Ilustrar graficamente as fases do potencial de ação neuronal e explicar os 
eventos que se dão em cada uma das fases. 
 
• Diferenciar condução contínua e condução saltatória 
 Essa condução ocorre em axônios amielínicos e nas fibras musculares. Ela é mais 
lenta do que a condução saltatória, que ocorre em axônios com bainha de mielina. 
 
• Dar exemplos de neurotransmissores excitatórios e inibitórios e descrever como 
eles atuam. 
 Os neurotransmissores mais conhecidos responsáveis por essa ação excitatória 
rápida, mas de curta duração, são a acetilcolina, a norepinefrina e a epinefrina, 
enquanto o GABA é o principal neurotransmissor inibitório. 
• Refletir se um mesmo neurotransmissor pode ter ação inibitória e excitatória. 
Depois de cruzar a fenda sináptica, os neurotransmissores se ligam a seus receptores 
na membrana pós-sináptica. Uma vez que o neurotransmissor se liga ao seu receptor, 
os canais da membrana pós-sináptica são abertos ou fechados pelo ligante. Esses 
canais controlados por ligantes são canais iônicos e sua abertura ou fechamento altera 
a permeabilidade da membrana pós-sináptica aos íons cálcio, sódio, potássio e cloreto. 
Isso leva a uma resposta excitatória ou inibitória. 
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Se um neurotransmissor estimula a célula-alvo para uma ação, então é um 
neurotransmissor excitatório atuando em uma sinapse excitatória. Por outro lado, se 
inibe a célula-alvo, é um neurotransmissor inibitório atuando em uma sinapse inibitória. 
Portanto, o tipo de sinapse e a resposta do tecido-alvo dependem do tipo de 
neurotransmissor. Os neurotransmissores excitatórios causam despolarização das 
células pós-sinápticas e geram um potencial de ação; por exemplo, a acetilcolina 
estimula a contração muscular. As sinapses inibitórias causam hiperpolarização das 
células-alvo, levando-as para mais longe do limiar do potencial de ação, inibindo sua 
ação; por exemplo, o GABA inibe os movimentos involuntários. 
 
AEP - Histologia Sistema respiratório 
• Compreender a estrutura do epitélio respiratório e sua relação com a função 
respiratória; 
 O sistema respiratório pode ser dividido em porção condutora e porção respiratória. A 
porção condutora é constituída pelas fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, 
brônquios e bronquíolos. Enquanto a porção respiratória é formada por bronquíolos 
respiratórios, 
• Identificar as principais células presentes nas vias condutores e respiratórias e 
explicar suas funções; 
 Células caliciformes – produção de muco. Células colunares sensoriais – receptoras 
sensoriais com terminações nervosas na base. Células basais – células tronco do 
epitélio. Células granulares – regulam a secreção do muco pelas células caliciformes e 
regulam o batimento dos cílios. 
• Compreender a importância do surfactante pulmonar na função respiratória; 
 O surfactante pulmonar é uma mistura de lipídios e proteínas que formam um filme na 
interface de transferência entre o alvéolo pulmonar e o ar. A principal função do 
surfactante pulmonar é o de reduzir a tensão superficial na interface ar-líquido do 
alvéolo, evitando o colapso alveolar e facilitando a respiração [1]. 
• Entender a barreira hematoaérea. 
Quatro membranas separam o ar alveolar do sangue capilar, são elas: o citoplasma da 
célula epitelial; a lâmina basal dessa célula; a lâmina basal do capilar e o citoplasma da 
célula endotelial. 
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O oxigênio do ar alveolar passa para o sangue capilar através dessas membranas e o 
dióxido de carbono difunde-se em direção contrária. A parede alveolar está sempre 
revestida por uma fina película surfactante (lipoprotéica), a qual impede o contado direto 
do ar alveolar com essa parede. 
A função dessa camada lipoprotéica é diminuir a tensão superficial dos pneumócitos do 
tipo I (principal célula de revestimento dos alvéolos), essa diminuição permite que os 
alvéolos sejam inflados com mais facilidade na inspiração, dessa forma o esforço 
muscular despendido nos movimentos respiratórios é diminuído. 
 
AEP - Fisiologia - Controle de Temperatura 
• Definir a temperatura corporal normal e pontuar mecanismos de produção de 
calor e da perda de calor. 
 
• Discutir a contribuição do tecido adiposo marrom na produção de calor. 
 Assim, o tecido adiposo marrom tem um papel contrário ao do tecido adiposo branco, 
já que este último armazena energia na forma de gordura. O TAM queima esses 
triglicérides através do processo de termogênese, que produz calor nos organismos 
• Listar as vantagens de aumentar a temperatura corporal. 
 O aumento da temperatura corporal facilita a circulação do fluido sinovial, líquido cuja 
função é o transporte de nutrientes para a cartilagem articular e a lubrificação das 
estruturas articulares. Esse processo permite que vocêse movimente sem sentir dor. 
• Comentar febre. 
 Febre ou hipertermia: a partir de 37,8º C. Hiperpirexia: a partir de 41º C. Hipotermia: 
temperatura abaixo do normal. 
 
 
 
• Listar as citocinas pirogênicas comuns. 
 Duas dessas citocinas pirogênicas são conhecidas como interleucina-1 (IL-1) e IL-6. Elas 
viajam pela corrente sanguínea até atingir a parte do cérebro chamada hipotálamo. Lá, 
as citocinas interagem com as células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos 
cerebrais e estimulam outra molécula sinalizadora chamada ciclooxigenase-2 (COX-2). 
A COX-2, por sua vez, catalisa a produção de prostaglandina E2 (PGE2), que é 
transportada para o cérebro. 
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A PGE2 é o principal regulador da febre cerebral. Quando se liga a neurônios que 
expressam o receptor PGE2, esses neurônios ativam o sistema imunológico para liberar 
noradrenalina. A noradrenalina aumenta a termogênese queimando o tecido adiposo e 
promove a vasoconstrição, aumentando assim a temperatura corporal. 
 
 
• Descrever a estrutura e função da barreira hematoencefálica. 
 A barreira hematoencefálica é uma estrutura que tem a função de regular o transporte 
de substâncias entre o sangue e o sistema nervoso central, barrando a entrada de 
substâncias tóxicas e de hormônios plasmáticos em excesso. 
• Descrever a variação diurna normal na temperatura corporal. 
O corpo humano apresenta uma temperatura normal entre 36 e 37,5ºC. Ela sofre 
alterações ao longo do dia, estando mais próxima de 36ºC durante a madrugada e mais 
para 37,5ºC no final da tarde. Esta variação é chamada de ciclo circadiano da 
temperatura corporal. 
 
 
 
 
 
 
 
	AEP - Fisiologia - Sistema nervoso autônomo
	AEP - Fisiologia - Ciclo Cardíaco
	AEP - Histologia - Tecido nervoso central e periférico
	AEP - Biologia celular - Comunicação celular
	AEP - Fisiologia - Potencial de membrana, graduado e de ação; Sinapses
	AEP - Histologia Sistema respiratório
	AEP - Fisiologia - Controle de Temperatura

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