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FUNÇÃO I (UAM)

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1 – HOMEOSTASE 
• É a tendência do organismo para o equilíbrio e conservação de elementos fisiológicos e metabólicos através 
de alguns mecanismos de autorregularão 
MEIO INTERNO 
• São todas as células, órgãos, sistemas corporais, sangue e endotélio vascular 
MEIO EXTERNO 
• Tudo o que se encontra fora do organismo animal e possui a capacidade de alterar/desregular o meio 
interno 
HOMEOSTASIA (MEIO INTERNO x MEIO EXTERNO) 
• É a manutenção do meio interno constante afim de estar químico-fisicamente em equilíbrio com o meio 
externo 
• É um processo dinâmico e constantemente autorregulado 
• Envolve uma série de mecanismos e sistemas inter-relacionados 
MANUTENÇÃO DA HOMEOSTASE 
• Detectar condições externas 
• Iniciar respostas compensatórias 
• Manter áreas vitais em equilíbrio 
VIA DE CONTROLE REFLEXO + ESTÍMULO E RESPOSTA: 
 
 
 
FEEDBACK OU ALÇA DE RETROALIMENTAÇÃO: 
• Conjunto de respostas promovidas pelos sistemas do organismo diante de um desequilíbrio 
FEEDBACK POSITIVO (+) 
• Aumenta o estímulo que gera o desequilíbrio, fazendo com que os valores estejam cada vez mais diferentes 
do padrão 
• Ocorrem em menor quantidade no organismo e nem sempre são benéficos 
• Pode causar dano ao corpo uma vez que o corpo não volte ao seu estado de normalidade em tempo hábil 
EXEMPLO: PERDA DE SANGUE EXCESSIVA (HEMORRAGIA) 
• Faz com que o coração bombeei menos sangue de forma eficiente para controlar o sangramento 
• A diminuição dos batimentos cardíacos diminui a pressão arterial, em consequência, a disponibilidade de O2 
também diminui, prejudicando órgãos e tecidos a longo prazo 
OBS: São estratégias de homeostase, porém a longo prazo leva a óbito 
 FUNÇÃO I 
 MUDANÇA DE AMBIENTE 
 INTERNO OU EXTERNO 
PROPORCIONA UM ESTÍMULO LEVA A UMA RESPOSTA 
 
 
 
FEEDBACK NEGATIVO (-) 
• É o mecanismo primário, sendo o que mais ocorre no organismo 
• Provoca uma mudança negativa em relação à alteração inicial, ou seja, um estímulo contrário àquele que 
levou o desequilíbrio 
EXEMPLO: EXCESSO DE CO2 NO ORGANISMO 
• Quando o organismo tem CO2 em excesso, o próprio corpo gera um desequilíbrio 
• Os batimentos cardíacos tornam-se mais rápido, aumentando a pressão arterial e assim, aumentando a 
expiração para maior liberação de CO2 
 
1.1 – HOMEOSTASE DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 
• É um sistema fechado 
• É um mecanismo simples, controlado apenas pela alteração da frequência cardíaca e pelo calibre dos vasos 
sanguíneos 
IMPORTÂNCIA: 
• Termorregulação (participação do controle da temperatura corpórea pela dissipação de calor feita pelos 
vasos sanguíneos e pulmão) 
• Mantimento do fluxo sanguíneo e pressão arterial 
• Levar O2 às células, tecidos e órgãos, além de nutrientes e hormônios 
EXEMPLOS DE ATUAÇÃO: 
• Bradicardia ou taquicardia 
• Vasoconstrição ou vasodilatação 
SISTEMA CARDIOVASCULAR x SISTEMA NERVOSO 
• O sistema cardiovascular supri constantemente o cérebro e a coluna espinhal com O2 e glicose 
SISTEMA CARDIOVASCULAR x SISTEMA MUSCULAR 
• O sistema muscular necessita de grandes quantidades de O2 para se manter ativo 
SISTEMA CARDIOVASCULAR x SISTEMA URINÁRIO 
• O sistema cardiovascular junto aos rins realiza o ultrafiltrado para formação da urina 
• O sistema cardiovascular fornece além do sangue a pressão arterial 
SISTEMA CARDIOVASCULAR x PELE 
• O sistema cardiovascular e pele atuam na termorregulação 
• Quando em superaquecimento, os vasos sanguíneos que irrigam a pele sofrem vasodilatação, assim o 
sangue é aquecido e levado aos capilares superficiais para serem irradiados ao meio externo, resfriando o 
corpo 
• Quando em situações de frio extremo, os capilares da derme sofrem vasoconstrição, evitando que o sangue 
quente vá a superfície e se concentre internamente 
 
 
 
 
 
 
1.2 – HOMEOSTASE DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
• Sistema controlado pela frequência respiratória 
IMPORTÂNCIA: 
• Hematose (captação de O2 e retirada de CO2) 
• Fornecimento de O2 aos tecidos e retirada de CO2 
• Termorregulação 
• Receptores que atuam no reconhecimento de odores (palatabilidade, territorialismo, defesa e atração 
sexual) 
• Atua no controle do pH sanguíneo 
EXEMPLOS DE ATUAÇÃO: 
• Bradipnéia (quando em pH alcalino) 
• Taquipnéia (quando em pH ácido e/ou quando exige um maior fornecimento de O2) 
 
1.3 – HOMEOSTASE DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
• Tem a função de manter um fluxo adequado de água, eletrólitos e anabólitos no sangue na microcirculação 
intestinal e assim contribuir para a manutenção da homeostase 
• Atua na digestão e absorção de nutrientes e água pelo trato gastrointestinal 
EXEMPLOS: 
FÍGADO 
• Estocagem de glicogênio, metabolização e excreção de diversas substâncias 
• Contribui na absorção de gordura 
PÂNCREAS 
• Enzimas digestivas pancreáticas 
• Produção hormonal (insulina e glucagon) 
FÍGADO x INTESTINO 
• Ducto biliar (canalículos biliares) ao intestino pata emulsificação de gordura 
INTESTINO x FÍGADO 
• Circulação porta-hepática 
 
1.4 – HOMEOSTASE DO SISTEMA RENAL 
• A principal função é auxiliar na homeostase controlando a composição e o volume do sangue 
IMPORTÂNCIA: 
• Manutenção da homeostase em geral 
• Regulação da concentração de íons e água 
• Excreção dos desperdícios metabólicos na urina 
 
 
• Manutenção da osmolaridade dos fluidos internos 
• Manutenção do equilíbrio ácido-base 
• Secreção de renina e eritropoietina 
• Ativação da vitamina D 
EXEMPLOS: 
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE 
• É o mecanismo mais lento e demorado, embora definitivo 
• Quando o pH do sangue se altera, os rins eliminam urina ácida ou alcalina, conforme as necessidades 
• Contribuem para a regulação e concentração de íons H+ no sangue e demais líquidos orgânicos 
EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO 
• Há um controle central através dos núcleos do hipotálamo e do córtex cerebral que reconhecem situações 
de hipertermia (desequilíbrio na concentração de sódio no sangue) 
• Esse desequilíbrio de sódio no sangue proporciona a sensação de sede e liberações hormonais (cortisol e 
ADH) 
• Esses hormônios conduzem uma resposta reflexa de controle de absorção-excreção de água e eletrólitos 
 
 
 
 
SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA: 
• É o grande responsável pela regulação do equilíbrio hidro-eletrolítico 
ESTIMULOS QUE DESENCADEIAM ESTE SISTEMA 
1 – Aumento da osmolaridade plasmática (hipernatremia - ↓ ingestão de água) 
2 – Diminuição do volume intravascular renal (↓ da pressão renal) 
• Estes estímulos são oriundos de uma ingestão de água menor que sua excreção, ou uma perda maior que a 
ingestão, bem como por uma alimentação com excesso de sódio 
 
ATUAÇÃO DO SISTEMA 
• As células justaglomerulares da arteríola renal aferente detectam estas condições de baixa filtração renal e 
induzem a produção e liberação para o sangue da enzima renina 
• A renina tem como função converter uma enzima plasmática inativa, sintetizada no fígado, o 
angiotensinogênio em angiotensina I 
• A angiotensina I cai no sistema circulatório em direção aos pulmões 
• A chegada da angiotensina I nos pulmões causa sua conversão de angiotensina I para angiotensina II 
• A conversão da enzima é responsável pela enzima ECA (enzima conversora de angiotensina) 
• Após a conversão, a glândula suprarrenal estimula a liberação de aldosterona na corrente sanguínea junto 
aos ADH 
• Quando estes hormônios chegam ao néfron, ocorre a uma retenção maior de Na (por efeito da aldosterona) 
e H2O 
 
 
 
EFEITOS DA ANGIOTENSINA II 
• ↑ Vasoconstrição 
• Estímulo do córtex cerebral 
• Estímulo da hipófise 
• Estímulo do córtex adrenal 
OBS: Esses efeitos revertem a hipernatremia e hipovolemia, induzindo o retorno das condições fisiológicas 
PH SANGUÍNEO 
• Reabsorção ou excreção de bicarbonato de sódio ou íons de H+ pela urina 
FUNÇÃO HORMONAL 
• Reconhecimento de hipóxia/anemia 
• Liberação de eritropoietina (estimulação de eritrócitospela medula óssea) 
 
1.5 – HOMEOSTASE DO SISTEMA NERVOSO-MUSCULAR 
VIA DE SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO 
• Percepção para encontrar alimentos, água, fugir de situações perigosas e calor/frio 
VIA DE SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
• Controle de vísceras e liberação de hormônios (sede, fome e saciedade) 
CONTROLE DA TEMPERATURA 
• Termorreceptores periféricos e pelo hipotálamo anterior (perda de calor – lesões neste centro 
desencadeiam hipertermia) e hipotálamo posterior (responsável pela conservação do calor – lesões neste 
centro causam hipotermia) 
REGULAÇÃO DA INGESTÃO DE ÁGUA E ALIMENTOS 
 
 
• Hipotálamo lateral (sensação de fome) – lesões acarretam inanição 
• Hipotálamo ventromedial (perda de fome) – lesões acarretam obesidade central 
1.6 – HOMEOSTASE DO SISTEMA ENDÓCRIONO 
• Controlam ou interferem em uma série de funções metabólicas 
• Controle do feedback 
PRINCIPAIS GLÂNDUAS E RESPECTIVOS HORMÔNIOS: 
• Tireóide (tiroxina) 
• Paratireóide (paratormônio) 
• Adrenal (glicocorticoide e mineralocorticoides) 
• Pâncreas (insulina e glucagon) 
 
 
1.7 – HOMEOSTASE DO PH 
PH ÁCIDO: 
ESTIMULAÇÃO DO CENTRO RESPIRATÓRIO 
• Aumento da frequência respiratória (taquipnéia) 
• Ocorre a eliminação de CO2 e diminuição/formação de ácido carbônico e íons H+ 
ATIVAÇÃO DO SISTEMA TAMPÃO DE BICARBONATO 
• Aumenta a excreção de H+ pelos rins e a reabsorção de bicarbonato 
 
 
 
 
2 – HOMEOSTASIA DA ÁGUA 
• Equilíbrio ou balanço d’água 
• Aproximadamente 60-70% do organismo é composto de água 
• 67% EIC e 33% EEC (25% interstício e 8% espaço intravascular) 
 
2.1 – PRESSÃO 
• Na microcirculação, existe um grande conjunto de forças que tende a promover a passagem de líquido da luz 
do vaso para o interstício, e do interstício de volta para a luz do vaso 
 
PRESSÃO HIDROSTÁTICA 
• É a pressão física do líquido, de sangue (plasma sanguíneo), e se encontra maior na luz do vaso 
• Tende a expulsar o líquido de seu compartimento 
 
 
 
PRESSÃO ONCÓTICA 
• É a pressão exercida pelas proteínas (força de atração das proteínas exercida pela água) 
• Exercida principalmente pela albumina 
 
PRESSÃO OSMÓTICA 
• É a pressão necessária para se prevenir a osmose 
• Quando maior a pressão osmótica, menor a concentração de água e maior a de solutos 
• A pressão osmótica aumenta proporcionalmente ao aumento da concentração de solutos na solução 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOVIMENTAÇÃO DA ÁGUA ENTRE OS ESPAÇOS CELULARES 
• É responsável pelo movimento de fluído entre os compartimentos 
• A movimentação entre líquidos ocorre a partir da resultante das pressões hidrostática e oncótica 
 
 
2.3 – TIPOS DE SOLUÇÕES 
 
SOLUÇÃO ISOTÔNICA (I) 
• É uma solução na qual a mesma quantidade de soluto e solução está disponível dentro e fora da célula 
• A solução e a porcentagem de soluto são as mesmas dentro da célula que na solução fora da célula 
SOLUÇÃO HIPERTÔNICA (II) 
• É uma solução que contém mais soluto do que a célula que é colocada nele 
• A solução em que a célula é colocada contém mais soluto do que a solução dentro da célula 
• Quando a solução contém mais soluto, tem-se menos água 
SOLUÇÃO HIPOTÔNICA (III) 
• É uma solução que contém menos soluto que a célula que é colocada nele 
 LEMBRAR QUE: 
• Ambas as pressões existem tanto no compartimento intravascular como no intersticial 
• Se houvesse apenas a presença da pressão hidrostática, haveria um grande edema 
contínuo, com perda de líquido para o interstício 
• Acúmulo de líquido no interstício é drenado pela rede linfática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 – LEI DE FLICK 
 
DEDUÇÃO: 
 
 
 
4 – TRANSPORTE DE MEMBRANA 
PROTEÍNA TRANSMEMBRANA 
• Movem-se lateralmente 
PROTEÍNAS TRANSPORTADORES: 
PROTEÍNAS DE CANAIS 
• Os canais de íons podem ser específicos para um ou mais íons; podem permitir que íons de tamanho e carga 
similares passem 
• A seletividade do canal é dada pelo diâmetro e pelos aminoácidos que compõem o canal 
CANAIS PROTEÍCOS: 
TEMPERATURA: quanto ↑ a temperatura ↑ a velocidade de difusão, e quando ↓ a temperatura, ↓ a 
velocidade de difusão 
ÁREA: quanto ↑ a área ↑ a velocidade de difusão, e quanto ↓ a área ↓ a velocidade de difusão 
DIFERENÇA DE CONCENTRAÇÃO: quanto ↑ a concentração ↓ a velocidade de concentração, e quanto ↓ a 
concentração maior a velocidade de concentração 
PESO MOLECULAR: quanto ↑ o peso molecular ↓ a velocidade de difusão, e quanto ↓ o peso molecular 
↑ a velocidade de difusão 
DISTÂNCIA: quanto ↑ a distância ↓ a velocidade de difusão, e quanto ↓ a distância ↑ a velocidade de 
difusão 
 
 
 
ABERTOS 
• Passam a maior parte do tempo aberto, permitindo que íons se movam sem restrições 
POROS 
• Passagem contínua de íons 
FECHADOS 
• Permite a regulação do movimento das moléculas entre o fluido intracelular e extracelular 
 
PROTEÍNAS CARREADORAS 
• Possuem sítios de ligações específicos para determinados substratos 
• Não criam passagem contínua como os canais iônicos 
AQUAPORINA 
• Classe de proteínas que formam poros na membrana celular 
• Conduzem seletivamente moléculas de água, para dentro e fora da célula 
 
CONTROLE DA ABERTURA E FECHAMENTO DOS CANAIS 
1- Moléculas mensageiras intracelular ou por ligantes extracelular (quimicamente sensível) 
2- Estado elétrico da célula (eletricamente sensível) 
3- Mudança física (mudança de temperatura ou tensão) 
 
TRANSPORTE ATIVO 
• Ocorre gasto de energia pois o movimento é contra o gradiente de concentração 
• Sempre de um meio menos concentrando para um meio mais concentrado 
 
BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO 
• As concentrações de sódio são maiores fora da célula (meio extracelular) 
• As concentrações de potássio são maiores dentro da célula (meio intracelular) 
 
 
MANUTENÇÃO DE SÓDIO E POTÁSSIO 
• Realizada pelas proteínas que capturam os íons de Na+ no citoplasma e bombeia-os para fora da célula 
• Fora da célula as proteínas capturam os íons de K+ e os bombeiam para dentro da célula 
OBS: a manutenção das concentrações de sódio e potássio é importante para a síntese de proteínas, respiração 
celular e o bombeamento de sódio para fora da célula, além de ocorrer a estabilidade do volume celular e a 
concentração de água no meio intracelular 
 
 
 
FUNÇÃO DA BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO 
• Transporte ativo e contínuo de íons de sódio e potássio 
• Diretamente ligada aos processos de contração muscular e condução dos impulsos nervosos 
• Facilita a penetração de aminoácidos e açúcares 
 
 
 
 
 
 
5 – BIOELETROGÊNESE 
• Propriedade de certas células (neurônios e células musculares) de gerar e alterar a diferença de potencial 
elétrico através da membrana 
 
DIFERENÇA DE ÍONS NOS ESPAÇOS CELULARES: 
 
 
5.1 – POTENCIAL DE MEMBRANA 
• É a diferença de potencial elétrico (voltagem) entre os meios intra e extracelular 
• MEIO EXTRACELULAR (negativo, repleto de ânions) e MEIO INTRACELULAR (positivo, repleto de cátions) 
A MEMBRANA PLASMÁTICA EM REPOUSO: 
• É praticamente impermeável aos íons Na+ e muito permeável aos íons K+ 
• Encontra-se aproximadamente -70 a -90mV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2 – CANAIS IÔNICOS 
 
CANAIS SEM COMPORTA: 
AQUAPORINA 
 
CANAIS COM COMPORTA: CANAIS DE VAZAMENTO 
• São canais de sódio, cloreto e de potássio presentes nas membranas celulares em geral 
• Atuam no controle do potencial de repouso da membrana, excitabilidade celular e no transporte de íons em 
epitélios 
 
CANAIS COM COMPORTA: VOLTAGEM DEPENDENTE 
SÓDIO (Na+) • A liberação do canal ocorre quando há alteração do potencial de membrana 
de -70 a -50mV (limiar de despolarização) 
• Canal de abertura mais rápido 
• Causa aumento da voltagem 
• Só pode ser reaberto após voltar ao potencial de repouso 
• Geração do potencial de ação (aumento da excitabilidade celular) 
POTÁSSIO (K+) • A liberação do canal ocorre quando há alteraçãodo potencial de membrana 
de -70 a -50mV (limiar de despolarização) 
• Canal de abertura mais lenta 
• Repolarização do potencial de ação (controle da excitabilidade celular) 
CÁLCIO (Ca+2) • Secreção de neurotransmissores e hormônios 
• Contração de células cardíacas, além da sinalização intracelular 
 
 
 
BOMBA DE SÓDIO-POTÁSSIO 
OBS: Toda alteração do potencial elétrico (fenômeno de excitabilidade) é causada por 
movimentos de íons através de canais iônicos situados na membrana plasmática 
 
 
• Importante na manutenção do potencial de repouso de células nervosas, musculares e cardíacas e pelo 
restabelecimento do equilíbrio inicial após um potencial de ação (efeito de polarização) 
• A bomba permite a troca de íons Na+ do meio intracelular, por íons K + do meio extracelular 
• A troca de íons está numa relação precisa de 3 íons Na+ por 2 íons K + (3:2) 
BOMBA DE SÓDIO-POTÁSSIO E POTENCIAL ELÉTRICO 
• Para manter o potencial elétrico, a célula precisa de uma baixa concentração de íons de Na+ e uma alta 
concentração de K+ em seu interior 
• Fora das células existe uma alta concentração de Na+ e uma baixa concentração de K + pois existe difusão 
passiva destes íons através dos canais iônicos da membrana celular 
• Para manter a homeostase celular, ocorre o bombeamento de Na + para fora da célula e K + para dentro da 
célula, esse transporte é realizado contra o gradiente de concentração desses dois íons graças a energia 
liberada pela quebra da molécula de ATP 
 
 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
1 – A bomba ligada ao ATP, liga-se a 3 íons de Na+ intracelulares 
2 – O ATP é hidrolisado, levando à fosforilação da bomba e a à liberação de ADP 
3 – Essa fosforilação leva a mudança conformacional da bomba, expondo os íons de Na + ao seu exterior da 
membrana; a forma fosforilada da bomba, por ter afinidade baixa aos íons de Na + liberta-os para o exterior da 
célula 
4 – A bomba liga-se a 2 íons de K + extracelulares, levando à desfosforilação da bomba 
5 – O ATP liga-se e a bomba reorienta-se para libertar os íons de K + para o interior da célula; a bomba está pronta 
para um novo ciclo 
 
 
 
 
 
5.3 – POTENCIAL DE AÇÃO 
• Constituem alterações no potencial de membrana que se propagam ao longo da superfície de células 
excitáveis 
• É a alteração no potencial da membrana a partir de um potencial de repouso (-90/-70mV para +30mV) 
• É o resultado de alterações na permeabilidade da membrana causada pela atividade dos canais (canais de 
vazamento e de voltagem dependente) que facilita o movimento de íons específicos em direção aos seus 
gradientes eletroquímicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FASES DO POTENCIAL DE AÇÃO: 
 
FASE 1 – POTENCIAL DE REPOUSO (CÉLULA POLARIZADA) 
• Nesta fase atuam apenas os canais de vazamento de sódio e potássio (ocorre a entrada passiva de Na+, que 
posteriormente são expulsos através da bomba de sódio-potássio e a entrada passiva de K+ 
• A célula encontra-se negativa, enquanto que o espaço extracelular se encontra positivo 
• Nesta fase a célula encontra-se com -90/-70mV 
 
FASE 2 – LIMIAR DE DESPOLARIZAÇÃO (ESTÍMULO CELULAR) 
• É a variação do potencial de membrana causada por um estímulo 
• A membrana necessita de uma voltagem necessária para que os canais voltagem dependente de sódio se 
abram 
• A voltagem necessária para abertura dos canais voltagem dependente é de -65mV 
 
FASE 3 – DESPOLARIZAÇÃO (ENTRADA DO SÓDIO) 
• Os canais voltagem dependente de Na+ são abertos após recebimento de estímulo elétrico 
• Grande quantidade de Na+ entra na célula 
• O interior da célula torna-se eletricamente positiva, enquanto seu exterior, negativo 
• Nesta fase a célula encontra-se com +35mV 
 
FASE 4 – REPOLARIZAÇÃO (SAÍDA DE POTÁSSIO) 
• Na fase de despolarização, ocorreu a grande entrada de Na+ na célula, pelo Na+ estar em alta concentração 
na célula os canais de sódio-voltagem-dependente fecham-se 
• O fechamento dos canais voltagem dependente de sódio estimula a abertura de canais também voltagem 
dependentes de potássio 
• Na fase de repolarização é onde atua ativamente a bomba de sódio-potássio, transportando Na+ para fora da 
célula, e consequentemente, transportando K+ para dentro da célula (numa relação de 3:2) 
• Nessa fase a bomba de sódio-potássio tenta reestabelecer as concentrações de K+ intracelular e Na+ 
extracelular, ocorrendo um excesso de K+ 
 LEMBRAR QUE: 
As alterações de permeabilidade são um aumento transitório de Na+, seguida, após um atraso, de um 
aumento da permeabilidade de K+ 
Essas alterações são causadas pela ativação dos canais de Na+ e K+ 
 
 
• Nesta fase a célula encontra-se com -75mV 
 
FASE 5 – HIPERPOLARIZAÇÃO (SAÍDA DO ESCESSO DE POTÁSSIO) 
• Nesta fase a célula recebe um estímulo inibitório para que o ocorra a saída do excesso de K+ 
• O estímulo inibitório ativa os canais voltagem dependente de Cl- 
• Os canais de Cl- atuam como neurotransmissor inibidor 
• A abertura dos canais de Cl- torna o meio intracelular negativo, enquanto o meio extracelular, positivo 
• Essas diferenças elétricas inibem a propagação do potencial elétrico 
• Nesta fase a célula encontra-se com -90mV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FASES DO POTENCIAL DE AÇÃO EM GRÁFICO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.4 – POTENCIAL DE AÇÃO NA CÉLULA CARDÍACA 
• O coração é uma bomba composta de células musculares excitáveis 
• O potencial de ação muscular e nodal são distinguidos por sua frequência de despolarização e velocidade de 
condução 
DESPOLARIZAÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO 
• Na despolarização do músculo cardíaco ocorre a abertura de canais voltagem dependentes tanto de Na+ 
como de Ca2+ 
• O Ca2+ é importante pois ele mantém o potencial de ação na Fase de Platô 
• O músculo cardíaco requer Ca2+ para a contração 
REPOLARIZAÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO 
• A entrada de K+ na célula é mais lento do que em outras células 
• A velocidade reduzida da entrada de K+ permite uma rápida contração muscular 
 
5.5 – POTENCIAL DE AÇÃO NA CÉLULA NERVOSA 
 
 
 
PERÍODO REFRATÁRIO 
• Durante um potencial de ação, a maior parte dos canais de Na+ ativam-se ou abrem-se, e depois, inativam-se 
ou fecham-se 
• A fim de recuperar-se da inativação e estar pronto para uma nova ativação, os canais de Na+ devem 
despender algum tempo 
• Esse tempo é o potencial de membrana próximo ao potencial de repouso 
 
BAINHA DE MIELINA 
• As células acessórias envolvem os axônios nervosos com muitas camadas de sua própria membrana 
(isolando-a eletricamente) 
• Os canais de Na+ agrupam-se nas regiões entre esses revestimentos, nos NÓDOS DE RANVIER 
• As correntes de Na+ entra apenas em tais nodos, ocorrendo o IMPULSO SALTATÓRIO 
• Essas condições encontradas nas células nervosas são importantes pois aumentam a velocidade do impulso 
e diminui o gasto de ATP 
 
SINAPSE 
• É a região especializada onde um neurônio se comunica com uma célula-alvo (outro neurônio, célula 
muscular ou célula glandular) 
 
SINAPSES ELÉTRICAS 
• A corrente passa através dos canais, de célula a célula, diretamente para o interior da célula pós-sináptica 
• As sinapses elétricas são mais rápidas 
 
PROCESSOS SINÁPTICOs: 
 
TERMINAL PRÉ-SINÁPTICO 
• Promove a síntese, armazenamento e liberação dos vários transmissores 
 
ACETILCOLINA 
• É o único neurotransmissor utilizado no SNS e um dos muitos neurotransmissores do SNA 
• SNS = contração muscular pela liberação da substância nas ramificações do axônio 
 
VESÍCULAS SINÁPTICAS 
• São pequenas esferas ligadas ao extremo dos axônios 
• Cumprem o papel na transmissão de impulsos nervosos (neurotransmissores) que se relacionam com 
quimiorecpetores de neurônio pós-sinápticos permitindo assim, o potencial de ação e consequentemente, a 
passagem de impulsos elétricos de um neurônio ao outro 
LIBERAÇÃO SINÁPTICA• Este processo é desencadeado por um aumento dos níveis citoplasmáticos de Ca2+ 
• Quando um potencial pré-sináptico chega, o Ca2+ entre no terminal através dos canais voltagem dependente 
de cálcio 
• As vesículas sinápticas realizam um ciclo através de carregamento com transmissores e ancoragem em uma 
zona de local de liberação ou fusão à superfície de liberação do conteúdo, com recuperação endócitótica e 
depois, de carregamento novamente 
 
TERMINAL PÓS-SINÁPTICO 
• Cada canal tem um padrão de seletividade e permite que íons diferentes fluam através com diferente 
desenvoltura 
• Cada canal terá um potencial de reversão ou haverá algum potencial no qual não existirá fluxo resultante de 
íons através do canal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – BIOELETROGÊNESE E CONTRAÇÃO MUSCULAR 
6.1 – CONTRAÇÃO DO MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO 
 
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO 
• Estão unidos aos ossos do esqueleto e tendões, efetuam os movimentos do corpo 
• Possui atividade de contração voluntária, descontínua, rápida e forte 
• É o mais abundante no corpo, atuando na geração de força (sustentação postural, locomoção e respiração), 
na produção de calor e no fornecimento de aminoácidos para diversos processos metabólicos 
HISTOLOGIA: 
 
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO 
• Formado por feixes de células longas e 
cilíndricas 
• Células multinucleadas e periféricas 
• Filamentos formados por miofibrilas 
 
BANDA A 
• Faixas escuras que não permitem a passagem 
de luz (anisotrópicas) 
• Filamento grosso 
• Feito de miosina 
 
 
BANDA I 
• Faixas claras que permitem a passagem de luz 
(isotrópicas) 
• Filamento fino 
• Feito de actina 
 
LINHA Z 
• Linha que corta a Banda I 
• É uma miofibrila que atua na fixação da 
extremidade da actina 
• Feita de α-actina 
• Entre cada filamento da Linha Z encontra-se um 
sarcômero 
 
SARCÔMERO 
• São compartimentos onde as fibras musculares 
se organizam (actina e miosina) 
• É a unidade contrátil 
• Encontram-se entre as Linhas Z 
 
TÚBULO T 
• Penetram toda a espessura da fibra muscular, 
permitindo a propagação do potencial de ação 
e a liberação de Ca+2 do retículo 
sarcoplasmático 
• Função: garantir a rápida propagação da onda 
de despolarização em direção às cisternas do 
RE (dos quais estão armazenados os Ca+2) 
 
 
RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO 
• É o retículo endoplasmático das células 
musculares, é especializado no armazenamento 
de íons de cálcio 
• A liberação do cálcio para o citoplasma gera a 
contração muscular (deslizamento da actina 
sobre a miosina) 
SARCOLEMA • Membrana celular da fibra muscular 
 
MIOFIBRILAS 
• Permitem a contração e o relaxamento 
muscular 
• Feita de actina e miosina 
• Lugar no qual encontram-se os sarcômeros 
 
 
 
PROTEÍNAS MUSCULARES: 
 
ACTINA 
• É umas das proteínas principais do conjunto 
muscular 
• Conjuntos de miosina e moléculas de ATP 
geram movimentos musculares 
 
 
 
 
 
MIOSINA 
• É uma enzima mecanoquímica (converte 
energia química em mecânica) 
• É uma proteína ATPase que se movimento ao 
longo da actina em presença de ATP 
• Possui três regiões (cauda, colo e cabeça), a 
cauda se agrega para dar origem aos filamentos 
grossos, o colo e a cabeça projetam-se 
lateralmente para formar a ponte cruzada 
• Cada cabeça contém um sítio de ligação para 
actina e um local enzimático para a hidrolização 
do ATP, ADP e Pi (região ATPase) 
• São responsáveis pela contração muscular 
 
 
 
 
 
TROPONINA 
• Complexo de três proteínas que participam do 
processo de contração do músculo esquelético 
e cardíaco, regulando o bloqueio do sítio de 
ligação feito pela tropomiosina 
• Está presa à molécula de tropomiosina e exerce 
função inibitória para que se mantenha 
escondidos os sítios de ligação de actina-
miosina 
• Possui três subunidades com respectivas 
afinidades: actina, tropomiosina e Ca+2 
• Atua no relaxamento muscular 
 
TROPOMIOSINA 
• Molécula que participa da contração muscular 
• Se encontra presa à actina e impede a ligação 
actina-miosina bloqueando seu sítio de ligação 
 
SÍTIO DE LIGAÇÃO ACTINA-MIOSINA 
• Complexo em que a partir da entrada de Ca+2 e 
ATP ocorre a ligação entre actina e miosina 
para contração muscular 
• A formação do complexo actina-miosina 
denomina-se PONTE CRUZADA (união entre o 
filamento fino e grosso) 
 
 
 
COMPLEXO TROPONINA-TROPOMIOSINA 
• Recobre os sítios de ligação de actina-miosina 
com pontes cruzadas de miosina 
• A despolarização da membrana causa a 
liberação de Ca+2 do retículo sarcoplasmático, 
essa liberação altera a conformação do seu 
complexo, expondo os sítios de ligação actina-
miosina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTRAÇÃO MUSCULAR: 
CONTRAÇÃO MUSCULAR A NÍVEL CEREBRAL: 
1- Potencial de ação pelo nervo motor até o bulbo terminal do neurônio pré-sináptico 
2- Abertura dos canais voltagem-dependente de Ca+2 
3- Exocidose do neurotransmissor acetilcolina na fenda sináptica 
4- Ligação aos receptores de acetilcolina 
5- Influxo de Na+ (altera o potencial de membrana e causa a abertura dos canais de Na+ voltagem-dependente 
e assim sua despolarização) 
6- A despolarização da membrana causa a liberação de íons Ca+2 do retículo sarcoplasmático para 
7- Contração muscular 
 
CONTRAÇÃO MUSCULAR A NÍVEL MOTOR: 
1- A liberação de Ca+2 do retículo sarcoplasmático é ligado à troponina, causando a liberação do complexo 
troponina-tropomiosina, deixando o sítio de ligação actina-miosina exposto 
2- Ligação da miosina à actina em seu respectivo sítio de ligação 
3- Deslizamento das miofibrilas, ocorrendo o deslocamento das cabeças de miosina 
4- A cabeça de miosina liga-se a uma nova molécula de ATP e desconecta-se da actina 
5- O ATP é novamente hidrolisado na cabeça da miosina 
6- O Ca+2 é recaptado pelo retículo sarcoplasmático, encerrando o processo de contração 
7- Múltiplas pontes cruzadas 
 
ATP x CONTRAÇÃO E RELAXAMENTO MUSCULAR 
• A hidrolização do ATP quando ocorre a ligação da miosina à actina em seu sítio de ligação é essencial para 
que haja a contração muscular, assim o ATP nessa fase atua transformando energia química em mecânica 
• Outra forma de ATP é utilizada no relaxamento muscular, porém essa molécula de ATP não é hidrolisada, 
pois sua simples ligação à cabeça da miosina altera a conformação da molécula, reduzindo a afinidade entre 
as proteínas contráteis, relaxando o músculo 
• O ATP na fibra muscular é essencial tanto para a contração, quanto para o relaxamento, a função do ATP é a 
liberação de energia para a ocorrência da movimentação e desprendimento das proteínas contráteis 
• O ATP utilizado nas fibras musculares advém de quaisquer vias metabólicas 
 
FADIGA MUSCULAR 
• Condição temporária em que a força muscular não pode mais ser gerada pelo músculo por problemas 
metabólicos; durante a fadiga, o músculo está em atividade, mas não consegue gerar força mecânica, nestas 
condições o corpo animal sente-se extremamente exausto 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.2 – CONTRAÇÃO DO MÚSCULO LISO 
• Musculatura encontrada nas paredes dos órgãos e de tubos do organismo, incluindo vasos sanguíneos, trato 
gastrointestinal, bexiga, vias respiratórias, útero e os seios do copo cavernoso do pênis e do clitóris 
• A contração do músculo liso encolhe o tecido onde ocorre a contração, permitindo propulsionar o conteúdo 
luminal do órgão e controlar o fluxo por alteração do diâmetro do tubo 
 
ORGANIZAÇÃO CELULAR DO MÚSCULO LISO: 
• A força de atração entre os filamentos de actina e miosina são iguais, porém o arranjo físico interno da fibra 
muscular lisa é diferente, podendo ser unitário ou multiunitário 
 
 
 
M. LISO UNITÁRIO ou VISCERAL 
• Constituído por numerosas fibras musculares 
lisas que contraem como uma unidade única 
• As fibras estão agregadas em folhas em 
inúmeros pontos 
• Músculo encontrado na maioria das vísceras do 
organismo (intestino, ductos biliares, ureteres, 
útero, vasossanguíneos ...) 
 
 
 
M. LISO MULTIUNITÁRIO 
• Composto de fibras musculares lisas separadas 
e discretas 
• Cada fibra contraí independente das outras e é 
muitas vezes inervada por uma única 
terminação nervosa 
• Presente na musculatura ciliar do olho, da íris, 
nos músculos eretores do pelos e ... 
 
PROTEÍNA DO MÚSCULO LISO: 
 
CALMODULINA 
• Proteína que essencial para a contração da 
musculatura lisa 
• Possui alta afinidade ao Ca+2 (tem efeito similar 
à troponina na musculatura esquelética) 
 
CONTRAÇÃO DO MÚSCULO LISO A NÍVEL CEREBRAL: 
1- Inervação extrínseca e intrínseca 
2- Hormônios circulantes 
CONTRAÇÃO DO MÚSCULO LISO A NÍVEL MOTOR: 
1- Assim como no músculo estriado, a contração é ativada pelo aumento das concentrações sarcoplasmáticas 
de Ca+2 na membrana plasmática e na membrana do retículo sarcoplasmático 
2- Ca+2 combina-se à calmodulina 
3- A partir da ligação cálcio-calmodulina, ocorre o deslizamento da miosina na actina 
4- Contração lenta 
 
 
 
 
 
 
 
6.3 – CONTRAÇÃO DO MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO 
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO 
• Tecido que também apresenta estrias, porém localiza-se no coração; suas células são cilíndricas e 
ramificadas, com um ou dois núcleos em posição central ou próxima 
• Repleto de mitocôndrias, o que reflete a dependência do metabolismo aeróbico e a necessidade contínua de 
ATP, glicogênio e moléculas de lipídios para seu suprimento energético 
• Músculo que exibe os DISCOS INTERCALARES: linhas retas ou em escadas, posicionado na linha Z que 
correspondem a COMPLEXO D EJUNÇÕES (junção de adesão de desmossomos) que impedem a separação 
das células com o batimento cardíaco e JUNÇÕES COMUNICANTES (permitem a passagem de íons de uma 
célula a outra, promovendo uma rápida propagação de despolarização da membrana) 
• Apresenta contração involuntária com células especializadas na geração e condução do estímulo cardíaco 
CÉLULAS ESPECIALIZADAS NA GERAÇÃO E CONDUÇÃO DO ESTÍMULO CARDÍACO: 
• As CÉLULAS DO NODO SINOATRIAL (MARCAPASSO) despolarizam-se espontaneamente, criando impulsos 
que se espalham para o NODO ATRIOVENTRICULAR e para o FEIXE ATRIOVENTRICULAR e assim para todo o 
coração 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO x CORAÇÃO 
• O coração recebe nervos do sistema nervoso autônomo (SNA) que formam plexos na base do órgão, 
influenciando o ritmo cardíaco 
• INVERVAÇÃO PARASSIMPÁTICA (NERVO VAGO): diminui os batimentos cardíacos, enquanto a estimulação 
SIMPÁTICA: acelera os batimentos 
MÚSCULO SINCÍAL CARDÍACO 
• O músculo cardíaco se contrai em semelhança ao músculo esquelético, contudo com uma duração de 
contração mais longa 
• O músculo cardíaco difere em sua arquitetura com relação ao esquelético; as fibras do miocárdio estão 
dispostas em rede, as fibras se dividem e então voltam a se unir formando o complexo sincício 
• O MÚSCULO SINCÍCIAL CARDÍACO permite a propagação do potencial de ação mais facilmente e com maior 
eficiência, sob condições normais, o músculo sincicial atrial e ventricular estão separados pelos anéis 
fibrotendinoso das válvulas cardíacas, a conexão elétrica é feita através do nódo átrio-ventricular 
• SINCÍCIO: as fibras musculares estão atravessadas por DISCOS INTERCALARES (conectam as células cardíacas 
em série), este sistema torna a o músculo cardíaco um sincício, onde o estímulo de propaga de uma célula 
para a outra com muita facilidade devido à natureza sincicial do coração; partindo desse princípio, o sinal 
elétrico é transmitido em cadeia para todo o coração (CÉLULAS AUTORRÍTMICAS) 
CONTRAÇÃO DO CORAÇÃO 
• A membrana plasmática leva a DESPOLARIZAÇÃO para o interior das células do TÚBULO T que se situam na 
LINHA Z; o túbulo T é carregado negativamente, armazenando o Ca+2 
• Na despolarização, o Ca+2 entra pelos túbulos T pelos canais voltagem-dependente de Na+ e Ca+2 
• Como no músculo estriado, o Ca+2 LIGA-SE À TROPONINA, fazendo com que sofra a sua MUDANÇA DE 
COMPLEXO, liberando o sítio de ligação actina-miosina 
 
 
• A QUEBRA DO ATP promove o DOBRAMENTO PARCIAL DA MIOSINA, levando junto a actina 
• A LIGAÇÃO E A QUABRA DE OUTRA MOLÉCULA DE ATP provocam a DISSOCIAÇÃO ENTRE ACTINA-MIOSINA 
• O ciclo de ligação e dissociação repete-se várias vezes, ocorrendo o deslizamento dos filamentos finos e 
grossos, uns em relação aos outros, de modo que há o encurtamento dos sarcômeros e assim de toda a fibra 
• OBS: sem Ca+2 no meio extracelular, o músculo cardíaco para de se contrair 
 
 
7 – HEMOSTASIA 
• Mecanismo hemostáticos que mantém a fluidez do sangue, atuando no controle das hemorragias e da 
dissolução do coágulo 
• A hemostasia é garantida pela participação de componentes fisiológicos: resposta vascular, agregação 
plaquetária e o sistema de coagulação 
 
COMPONENTES DA HEMOSTASIA: 
1- Plaquetas 
2- Fatores de coagulação 
3- Fibrinogênio 
4- Protrombina 
 
COMPONENTES DO SANGUE: 
• É composto pela SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL (PLASMA) que é de natureza líquida, contendo 90% de água 
e 10% de SUBSTÂNCIA ORGÂNICAS (glicose, proteínas, lipídeos e entre outros) e de SUBSTÂNCIA 
INORGÂNICA (água e sais), o PLASMA SANGUÍNEO tem a função de: 1- transporte de gases 2- transporte de 
nutrientes 3- transporte de resíduos produzidos pelas células 4- auxílio na defesa do organismo 5- auxílio na 
coagulação do sangue 
• Composto também pelas CÉLULAS SANGUÍNEAS, sendo de três classes, os 1- GLÓBULOS VERMELHOS 
(HEMÁCIAS OU ERITRÓCITOS), sendo células anucleadas, discoidais, bicôncavas e especializadas em 
transporte de gases, como por exemplo, a HEMOGLOBINA (pigmento responsável pelo transporte de gás 
para os tecidos) e os 2- GLÓBULOS BRANCOS (LEUCÓCITOS) envolvidos com o mecanismo de defesa do 
organismo (monócitos, eosinófilos, basófilos e neutrófilos) e as 3- PLAQUETAS (TROMBOCITOS) são 
corpúsculos que apresentam diversas formas e se originam da fragmentação de células maiores da medula 
óssea (MEGACARIÓCITOS) atuando na produção de TROMBOPLASTINA 
 
HEMOSTASIA x LESÕES NO VASO SANGUÍNEO 
• Em um indivíduo saudável, a coagulação é iniciada dentro de 20s após a lesão ocorrer ao vaso sanguíneo, 
lesões no vaso sanguíneo causam danos às CÉLULAS ENDOTELIAIS (é um epitélio simples e plano que 
formam o endotélio vascular que garantem a hemostasia), o dano causado às células endoteliais acometem 
uma série de reações para garantir o retorno da hemostasia, ocorrendo em fases: HEMOSTASIA PRIMÁRIA, 
SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA, garantindo e melhorando o processo hemostático 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEMOSTASIA PRIMÁRIA 
• Acontece instantaneamente após a lesão vascular, a principal função é conter a perda de sangue 
MECANISMOS ATUANTES: 
 
1 - VASOCONSTRIÇÃO 
• O vaso lesionado sofre vasoconstrição, 
limitando o aporte de sangue para o local da 
lesão 
 
2 - ADESÃO PLAQUETÁRIA 
• Inicia-se quando as plaquetas se aderem ao 
endotélio vascular pelo COLÁGENO (existente 
na parede dos vasos) + FATOR DE VON 
WILLEBRAND 
 
 
3 - ATIVAÇÃO PLAQUETÁRIA 
• Também mediado pelo Fator de von 
Willebrand, a ativação plaquetária muda a 
forma das plaquetas, liberando conteúdo dos 
seus grânulos (fibrinogênio, ↑Ca+2 , seratonina, 
tromboxinas, trombostenina e adenosina) no 
plasma sanguíneo 
 
 
4 - AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA 
• As plaquetas se agregam umas às outras, 
formando o chamado “PLUG PLAQUETÁRIO” 
• OBS: em endotélio não lesionado, ocorre a 
liberação de Prostaciclina I2, inibindo a 
agregação plaquetária 
 
DOENÇAS RELACIONADAS À HEMOSTASIA PRIMARIA: 
 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES: 
• Defeitos vasculares, alterações qualitativas e 
quantitativas de plaquetas 
 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
• Patéquias e esquimoses com sangramento 
imediato 
 
 
HEMOSTASIA SECUNDÁRIA 
• Sua principal função é evitar o ressangramento, é uma via dependente da ação dos fatores da CASCATA DE 
COAGULAÇÃO, culminando a formação da REDE DE FIBRINA (coágulo vermelho) 
 
CASCATA DE COAGULAÇÃO:• É um processo complexo no qual vários FATORES DE COAGULAÇÃO e substâncias atuam para obter uma 
tampa que fecha uma ferida em um vaso sanguíneo 
 
 
• Possui duas vias: INTRÍNSECA e a EXTRÍNSICA, ambas vias tem grande importância e acabam se juntando em 
uma VIA COMUM para a formação do coágulo de fibrina 
 VIA INTRÍNSECA 
 (VIA DE ATIVAÇÃO POR CONTATO) 
• Exposição do plasma 
(tromboplastina plasmática) a 
substâncias estranhas 
• Ocorre o contato do sangue 
com o colágeno 
• Ativação plaquetária 
 VIA EXTRÍNSECA 
 (VIA DE LESÃO TECIDUAL) 
• Liberação da tromboplastina 
tecidual (fator tecidual) do 
tecido lesado 
• A partir da lesão vascular 
 VIA COMUM 
 (REAÇÕES EM CASCATA) 
• Reação em cascata para 
a formação de fibrina 
estável 
• A fibrina é formada a 
partir da conversão do 
fibrinogênio pela 
TROMBINA (atua na 
estabilização do coágulo) 
DOENÇAS RELACIONADAS À HEMOSTASIA SECUNDÁRIA: 
 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES: 
• Fatores de coagulação (hereditários, síntese 
defeituosa ou consumo excessivo) 
 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
• Esquimoses, hematomas e sangramentos 
tardios 
 
 
 
COFATORES DA CASCATA DE COAGULAÇÃO: 
 
 
VITAMINA K 
• Necessária principalmente para o mecanismo 
de coagulação sanguínea, atuando no 
estancamento do sangue pela SÍNTESE DE 
PROTROMBINA (proteína que converte o 
fibrinogênio em fibrina) 
 
CÁLCIO 
• Utilizado como ÍON CATALISADOR pela 
trombina na conversão do fibrinogênio para 
fibrina 
 
 
INIBIDORES DA COAGULAÇÃO (INIBIDORES DE TROMBINA) 
• Conhecida como “FASE DE FINALIZAÇÃO” pois uma vez formado o coágulo de fibrina sobre a área lesada, o 
processo de coagulação deve se limitar ao sítio da lesão para se evitar a oclusão trombótica do vaso, outro 
fator importante, é que os inibidores de coagulação atuam a todo momento na circulação IMPEDINDO O 
SANGUE DE COAGULAR 
• A trombina além de transformar o fibrinogênio em fibrina, atua também no retardamento do processo de 
coagulação 
 
 
EXEMPLOS DE INIBIDORES DE COAGULAÇÃO: 
 
 
ANTITROMBINA III 
• Pequena molécula que desativa várias enzimas 
de coagulação 
• Na presença da antitrombina III, a trombina 
deixa de estimular a fragmentação do 
 
 
fibrinogênio para formar os monômeros da 
fibrina, desse modo o coágulo não se forma 
INIBIDOR DA VIA DO FATOR TECIDUAL • Proteína produzida pelas células endoteliais 
• Atua na inibição do fator VIIa e Xa 
PROTEÍNA C e PROTEÍNA S • Atua na inibição do fator Va VIIIa 
ANTICOAGULANTES FARMACOLÓGICOS • HEPARINA e VARFARINA 
 
 
 
 
 
 
HEMOSTASIA TERCIÁRIA 
• Processe que acontece pela atuação da FIBRINÓLISE na qual um coágulo de fibrina (produto da coagulação 
do sangue) é destruído, a fibrina é degradada pela PLASMINA (proteína que atua na degradação de coágulos 
de fibrina) levando à produção de fragmentos circulantes (PLASMINOGÊNIO) que são destruídas por outras 
proteinases ou pelos rins ou fígado 
• É um processo importante que está relacionado a ATIVAÇÃO DA COAGULAÇÃO, constitui a quebra da 
fibrina em fragmentos solúveis para a RECANALIZAÇÃO DO VASO e na RECONSTITUIÇÃO DO VASO 
• Os produtos da degradação da fibrina (PDFs) são removidos por macrófagos 
 
DOENÇAS RELACIONADAS À HEMOSTASIA TERCIÁRIA: 
 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES: 
• Estímulo excessivo de liberação de substâncias 
ativadoras da coagulação 
 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
• Trombose, infarto renal e infarto cardíaco 
 
 
 
 
 
8 – FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR 
8.1 – ANATOMIA CARDIOVASCULAR 
• O coração é constituído de dois sistemas de bombeamento independentes, um do lado direito e outro do 
lado esquerdo. Cada um desses sistemas tem duas câmeras (um átrio e um ventrículo) 
• Os ÁTRIOS são câmaras de recepção sanguínea e os VENTRÍCULOS são câmaras de ejeção sanguínea, o 
controle e movimentação do sangue é realizado por VALVAS e pelos M. PAPILARES E CORDAS TENDÍNEAS 
LADO DIREITO DO CORAÇÃO: 
• O ÁTRIO DIREITO recebe SANGUE VENOSO (↑CO2) através da VEIA CAVA CRANIAL E CAUDAL, este sangue 
deve ser encaminhado ao ventrículo direito, a passagem do sangue é realizada pela abertura da VALVA 
TRICÚSPIDE, essa válvula tem a função de impedir o refluxo de sangue ao átrio direito, o sangue logo chega 
 
 
ao VENTRÍCULO DIREITO, bombeando o sangue através da ARTÉRIA TRONCO PULMONAR, para que não 
haja também o refluxo de sangue ao ventrículo direito, a artéria tronco pulmonar possui a VALVA 
SEMILUNAR PULMONAR, abrindo-se para a passagem de sangue e fechando-se depois de sua passagem, o 
sangue logo é bombeado até aos PULMÕES, o sangue desoxigenado que chega aos pulmões tem a sua taxa 
de O2 reestabelecida pela troca gasosa, liberando assim, o CO2 pela expiração 
LADO ESQUERDO DO CORAÇÃO: 
• O ÁTRIO ESQUERDO recebe o SANGUE OXIGENADO (ARTERIAL ↑O2) dos pulmões através das VEIAS 
PULMONARES, este sangue deve ser encaminhado ao ventrículo esquerdo, a passagem do sangue é 
realizada pela abertura da VALVA BICÚSPIDE, essa válvula tem a função de impedir o refluxo de sangue ao 
átrio esquerdo, o sangue logo chega ao VENTRÍCULO ESQUERDO, bombeando o sangue através da ARTÉRIA 
AORTA, para que não haja também o refluxo de sangue ao ventrículo esquerdo, a artéria aorta possui a 
VALVA SEMILUNAR AÓRTICA, abrindo-se para a passagem de sangue e fechando-se depois de sua 
passagem, o sangue logo é encaminhado para os outros ramos da aorta (AORTA ASCENDENTE, ARCO, 
CRANIAL E CAUDAL) onde tem como função irrigar à todo o corpo 
 
ANATOMIA DOS VASOS SANGUÍNEOS 
SISTEMA ARTERAL: 
• É a porção de alta pressão do sistema circulatório. A pressão arterial varia entre a máxima pressão durante a 
contração (sístole) e mínima pressão durante o relaxamento (diástole). Essas variações de pressões nas 
artérias produzem pulsações. É o sistema de maior pressão 
1 – ARTÉRIA 
• São vasos sanguíneos que CARREGAM O SANGUE A PARTIR DOS VENTRÍCULOS para todas as partes do 
corpo em ALTA PRESSÃO E VELOCIDADE. É dividida em três camadas: TÚNICA ADVENTÍCIA (camada mais 
externa), TÚNICA MÉDIA (camada interna) + LIMITANTE ELÁSTICA e a TÚNICA ÍNTIMA (camada mais íntima) 
2 – ARTERÍOLA 
• São as menores ramificações das artérias, ajudam a regular a pressão sanguínea e levar sangue aos capilares 
SISTEMA VENOSO: 
• Porção responsável por transportar produtos nocivos, derivados do metabolismo celular de volta ao 
coração. O retorno do sangue ao coração é auxiliado pela ação do bombeamento de músculos esqueléticos, 
que ajudam a manter extremamente baixa a pressão sanguínea no sistema venoso 
1 – VEIA 
• São vasos que TRANSPORTAM O SANGUE EM DIREÇÃO AOS ÁTRIOS, são vias de BAIXA PRESSÃO e se 
caracterizam por possuírem as VÁLVULAS VENOSAS (válvulas unidirecionais que previnem o refluxo de 
sangue causado pela gravidade). Constituída por uma fina CAMADA DE COLÁGENO + MÚSCULO LISO 
2 – VÊNULA 
• Pequeno vaso sanguíneo que faz o sangue venoso retornar dos capilares para as veias 
TROCA GASOSA: 
1 – CAPILARES 
• Onde ocorre a troca gasosas, nutrientes e de espaço intersticial. Possuem apenas uma camada fina de tecido 
epitelial 
 
 
 
 
8.2 – PERMEABILIDADE VASCULAR 
• Diferentes tecidos possuem diferentes poros com diferentes graus de absorção 
 SN 
• Junções oclusivas, são 
fendas contínuas 
(↓↓↓permeabilidade) 
 FÍGADO 
• Fendas muito abertas, 
são descontínuas 
(↑↑↑permeabilidade) 
 GASTROINTESTINAL 
• Fendas de 
tamanho 
intermediário 
(↑↑permeabilidade) 
 GLÓMERULOS RENAIS 
• Fendas + 
Fenestrações (↑↑ 
permeabilidade) 
 
 
 
 
8.3 – CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA 
CIRCULAÇÃO SISTÊMICA (GRANDE) 
• É a circulação que se inicia no ventrículo esquerdo, dali o sangue arterial é bombeado à artéria aorta, na 
artéria aorta ocorre a divisão (ramos) para vários outros órgãos principais do organismo (com exceçãodos 
pulmões) onde se utiliza o O2, o retorno do sangue é feito pelas veias cavas, desembocando no átrio direito 
 VE → a. AORTA → TECIDOS → v. CAVAS → AD 
CIRCULÃO CENTRAL (PEQUENA) 
• O sangue venoso que se encontra no ventrículo direito vai para a artéria tronco pulmonar, dirigindo-se aos 
pulmões, percorrendo os capilares pulmonares para a hematose. O sangue arterial volta ao coração através 
das veias pulmonares, desembocando no átrio esquerdo 
 VD → a. TRONCO PULMONAR → PULMÃO → v. PULMONARES → AE 
 
 
8.4 – CICLO CARDÍACO 
• Os eventos cardíacos que ocorrem no início de cada batimento, até o início do próximo batimento, são 
chamados de CICLO CARDÍACO. Cada ciclo tem início quando é gerado um potencial de ação espontâneo no 
nodo sinusal. Este potencial de ação se propaga pelo AD e se encaminha aos ventrículos. Esta disposição 
permite que os átrios se contraem antes que os ventrículos, colaborando ao enchimento ventricular antes 
de sua contração 
SÍSTOLE E DIÁSTOLE 
• A contração do coração é regulada de forma muito eficiente. A cada contração (SÍSTOLE) é seguido um 
período de relaxamento (DIÁSTOLE). Durante a sístole, o sangue sai dos ventrículos, sendo ejetado para 
todo o organismo. Durante a diástole, ocorre o enchimento dos átrios e dos ventrículos 
FASES DO CICLO CARDÍACO: 
1 – INÍCIO DA DIÁSTOLE 
• Às válvulas mitral e tricúspide se abrem para que ocorra o enchimento passível de sangue nos ventrículos. 
Esse enchimento passível é feito pela pressão negativa existente nos ventrículos. Cerca de 75% do 
preenchimento ventricular é feito de forma passível, enquanto os outros 25% de forma ativa pela contração 
atrial. Ainda nessa fase, ocorre a SÍSTOLE ATRIAL (contração dos átrios para ejetar o sangue restante aos 
ventrículos) 
2 – CONTRAÇÃO VENTRICULAR 
• É a SÍSTOLE VENTRICULAR (ISOVOLUMÉTRICA) é caracterizada pela contração ventricular sem que haja seu 
esvaziamento. A ejeção do sangue ocorre quando a PRESSÃO INTRAVENTRICULAR ESQUERDA AUMENTA 
pouco mais de 80 mmHg, e a PRESSÃO INTRAVENTRICULAR DIREITA AUMENTA cerca de 8 mmHg, há 
pressão suficiente para a abertura das válvulas semilunares, ocorrendo assim, o fechamento das válvulas 
mitral e tricúspide pelo aumento da PRESSÃO INTRAVENTRICULAR e a abertura das válvulas semilunares 
pulmonar e aórtica para passagem do sangue às a. pulmonar e aórtica. Nessa fase, os ventrículos tornam-se 
câmaras completamente fechadas 
3 – RELAXAMENTO VENTRICULAR 
 
 
• É o RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO, os ventrículos relaxam, diminuindo a pressão isovolumétrica. A 
queda da pressão isovolumétrica faz o sangue retroceder, para que isso não ocorra as válvulas semilunares 
pulmonar e aórtica são fechadas 
8.5 – CURVA DE PRESSÃO AÓRTICA 
• Quando ocorre a contração ventricular, e a pressão no interior do ventrículo esquerdo chega a cerca de 80 
mmHg, ocorre a abertura da válvula aórtica, o que permite que o sangue seja ejetado para a aorta. Este 
sangue ejetado faz com que haja um estiramento das paredes da aorta, fato que eleva a pressão aórtica para 
cerca de 120 mmHg 
• Antes que o ventrículo esquerdo se contraia novamente, a pressão no interior da aorta cai para cerca de 80 
mmHg, sendo esta pressão chamada de PRESSÃO DIÁSTÓLICA(PAD), que representa dois terços da 
chamada PRESSÃO SISTÓLICA (PAS) de 120 mmHg 
 
VÁLVULAS x PRESSÃO SANGUÍNEA 
 
 
8.6 – BULHAS CARDÍACAS 
• Quando se ausculta o coração, não se pode ouvir o som da abertura das válvulas, mas sim O SOM 
RESULTANTE DO SEU FECHAMENTO, associado à vibração dos líquidos a elas circulantes. Este som se 
propaga em todas as direções pelo tórax 
• Na contração dos ventrículos, ouve-se inicialmente o sim produzido pelo FECHAMENTO DAS V. 
ÁTRIOVENTRICULARES (som denominada de PRIMEIRA BULHA). Quando as V. SEMILUNARES SE FECHAM, 
ouve-se um estalido rápido, resultado do fechamento rápido, e da breve vibração dos líquidos que 
circundam estas válvulas (sim denominado de SEGUNDA BULHA) 
 
8.7 – CIRCULAÇÃO CORONÁRIA 
• O suprimento cardíaco do miocárdio é fornecido pelas ARTÉRIAS CORONÁRIAS provindas da artéria aorta, 
esses ramos estão bem próximos da saída da aorta do VE que correm pela superfície do coração e dividem-
se em ramos colaterais para o endocárdio 
• A DRENAGEM VENOSA é efetuada principalmente através do SEIO CORONÁRIO no AD, mas uma pequena 
porção de sangue flui diretamente nos ventrículos através das VEIAS DE TEBÉSIO, liberando sangue não-
oxigenado para a circulação sistêmica 
• A EXTRAÇÃO DE OXIGÊNIO pelos tecidos está na dependência do consumo e da oferta, O consumo de 
oxigênio do miocárdio é mais elevado que o dos músculos esqueléticos. Assim, qualquer aumento da 
demanda metabólica do miocárdio deve ser compensado por uma elevação do fluxo sanguíneo coronário. 
Esta resposta é local, mediada por ALTERAÇÇOES DO TÔNUS DA ARTÉRIA CORONÁRIA, com apenas uma 
pequena participação do SNA 
 
 
 
 
 
 
8.8 – DÉBITO CARDÍACO (DC) 
• É o produto entre a frequência cardíaca (FC) e o volume sistólico (VS), é fórmula que mensura o volume de 
sangue ejetado do coração em 1min 
• A FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC) é determinada pelo índice de velocidade de despolarização espontânea no 
nodo sinoatrial, podendo ser modificada pelo SNA. O NERVO VAGO atua nos receptores muscarínicos 
reduzindo a frequência cardíaca, ao passo que as fibras simpático-cardíacas (SNS) estimulam os receptores 
β1-adrenérgicos (ADRENALINA), elevando a frequência cardíaca 
• O VOLUME SISTÓLICO (VS) é o volume total de sangue ejetado pelo ventrículo durante uma sístole e é 
determinado por fatores de pré e pós-carga e contratilidade 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO x CORAÇÃO 
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO (SNA-S) 
• Atua no AUMENTO da atividade cardíaca, causando os seguintes efeitos: aumento da frequência cardíaca, 
aumento da força de contração e aumento do fluxo sanguíneo através dos vasos coronários. Usualmente, 
esses efeitos são encontrados quando o animal está submetido à situações de estresse, tais como exercícios, 
doença, calor excessivo e outras condições que exijam um rápido fluxo de sangue 
• ESTIMULAÇÃO HORMONAL: os neurônios pós-ganglionares do SNA-S secretam NORADRENALINA, 
enquanto que as glândulas adrenais secretam ADRENALINA, esses hormônios são responsáveis pela 
taquicardia e hipertensão 
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO (SNA-P) 
• Atua na DIMINUIÇÃO da atividade cardíaca, causando os seguintes efeitos: diminuição da frequência 
cardíaca, diminuição da força de contração, diminuição na velocidade de condução dos impulsos através do 
nódo átrio-ventricular e diminuição do fluxo sanguíneo através dos vasos coronários. Usualmente, a 
atividade parassimpática é encontrada no período de descanso. 
• ESTIMULAÇÃO HORMONAL: o neurotransmissor secretado pelo neurônios pós-ganglionares do SNA-P é a 
ACETILCOLINA, promovendo a bradicardia e a hipotensão 
NÓDO SINOATRIAL E ATRIO-VENTRICULAR 
• NÓDO SINOATRIAL tem a função de emitir impulsos elétricos para que produzam a contração muscular do 
coração, enquanto que o NÓDO ATRIO-VENTRICULAR atua como mediador de sinais do nodo sino atrial 
 DC = FC x VS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÉ-CARGA 
• É o volume de sangue que preenche os ventrículos no final da diástole. A elevação da pré-carga leva ao 
aumento do volume de ejeção, aumento o débito cardíaco. A pré-carga depende principalmente do retorno 
de sangue venoso corporal. Por sua vez, o retorno venoso é influenciado por alterações da postura, pressão 
intratorácica, volume sanguíneo e do equilíbrio do tônus do sistema nervoso 
• A relação entre o volume diastólico final do ventrículo e o volume de ejeção é conhecida como 
LEI CARDÍACA DE STARLING, é uma lei de mecanismo regulatório intrínseco que permite o AUMENTO DO 
DÉBITO CARDÍACO QUANDO HÁ MAIOR RETORNO VENOSO,a lei afirma que “quanto maior o enchimento 
maior a ejeção” 
• A pré-carga pode conter variações, podendo estar alta (quando em alto volume venoso) ou baixa (quando 
em baixo volume venoso), a pré-carga pode ser controlado em efeitos patológicos: quando em alta pré-
carga (uso de fluidoterapia) quando em baixa pré-carga (uso de diuréticos) 
PÓS-CARGA 
• É o trabalho que o ventrículo faz na ejeção do sangue, a pós-carga é determinada principalmente pela 
resistência vascular sistêmica, essa resistência é promovida pela função do diâmetro do vaso, quanto mais 
estreito, ou mais contraído ou maior ser a viscosidade, mais elevada será a resistência, e consequentemente 
a pós-carga. 
• O nível de resistência vascular é controlado pelo SNA-S, que por sua vez, controla o tônus vascular, a 
vasoconstrição é realizada por receptores adrenérgicos, que neste caso é o α1, que são RECEPTORES DE 
ADRENALINA CIRCULANTE 
• A pós-carga deve ser sempre baixa (mostra normalidade cardíaca), em casas do alta pós-carga mostra o alto 
esforço cardíaco para ejeção de sangue (patológico) 
• CAUSAS DE AUMENTO DE PÓS-CARGA: integridade do sistema de condução vascular, impedimentos na via 
de saída ventricular e resistência vascular e pulmonar sistêmica 
CONTRATILIDADE 
• Representa a capacidade de contração do miocárdio na ausência de quaisquer alterações na pré-carga ou 
pós-carga. É basicamente, a potência do músculo cardíaco 
• A influência mais importante da contratilidade é sob o SNA-S, os receptores β1 são estimulados por 
noradrenalina 
• A redução da contratilidade por ser ocasionada por: hipóxia, isquemia do miocárdio, doenças no miocárdio e 
pela administração de β-bloqueadores ou agentes arrítmicos 
 
 
 
 
8.9 – MECANISMO DE AJUSTE DA PRESSÃO ARTERIAL 
1 – REFLEXO BARORECPETOR 
• É o mecanismo utilizado primariamente para o controle da pressão arterial (tanto alta como baixa). A 
rapidez desse processo regulatório é obtida através dos mecanismos de FEEDBACK através do SNA 
• As terminações da maioria das FIBRAS BARORECPETORAS estão localizadas em vasos do sistema arterial, 
que apresentam as mais altas propriedades elásticas (ARCO AÓRTICO E SEIO CAROTÍDEO). Os barorecptores 
arteriais são terminações nervosas livres, densamente ramificadas, que se distribuem na camada adventícia 
• MECANISMO DE ATIVAÇÃO: deformação mecânica das terminações neurais, decorrente da distensão da 
parede vascular determinada pela onda de pulso 
MECANISMO DE RESPOSTA À QUEDA DA PRESSÃO CEREBRAL: 
1- Vasoconstrição simpática (retirada de sangue de outros tecidos, como pele, músculos e intestinos) 
2- Aumento da pressão pela via simpática (aumentando a frequência cardíaca) 
9 – ELETROCARDIOGRAMA (ECG) 
• É a reprodução gráfica da ATIVIDADE ELÉTRICA DO CORAÇÃO durante seu funcionamento. A superfície do 
corpo animal emana correntes elétricas, que no indivíduo em repouso são identificadas nas contínuas 
DESPOLARIZAÇÃO e REPOLARIZAÇÃO do coração (resgata-se toda a atividade elétrica ao nível do tronco). 
Os potenciais elétricos produzido pelo músculo cardíaco são a soma da quantidade mínima de eletricidade 
gerada pelas CÉLULAS MUSCULARES CARDÍACAS INDIVIDUAIS NA DESPOLARIZAÇÃO 
INDICAÇÕES: 
• Diagnóstico de arritmias (detectadas ao exame físico ou em animais com síncope, intolerância ao exercício 
ou em episódios de convulsões) 
• Controle de terapia antiarrítmica 
• Pode auxiliar a avaliação cavidades cardíacas 
• Avaliação de suspeita de intoxicação digitálica ou por agentes antiarrítmicos 
• Distúrbios eletrolíticos (hiperglicemia, hipocaliemia, hipercalmeia e hipocalcemia) 
• Monitoramento quando em anestesia ou em UTI 
LIMITAÇÕES: 
• Não avalia a anatomia cardíaca 
• Não avalia a atividade mecânica do coração 
• Monitoramento por um período muito curto do ritmo cardíaco (1 a 3 minutos) 
• Dependente da conformação do tórax e do temperamento animal 
 
9.1 – SISTEMA DE CONDUÇÃO CARDÍACO 
• São as estruturas onde se produz e se transmite o estímulo elétrico, permitindo assim a CONTRAÇÃO DO 
CORAÇÃO. Os seus principais elementos são o Nó Sinusal, o Nó Atrioventricular (Nó AV), o Feixe de His e as 
Fibras de Purkinje 
• Em um batimento normal, o impulso elétrico é gerado pelo NÓ SINUSAL, desde onde se propaga para ambos 
os átrios, causando a contração atrial, por vias preferenciais atriais, o impulso atinge o NÓ 
ATRIOVENTRICULAR (NÓ AV), onde ocorre um atraso na condução, depois se transmite ao FEIXE DE HIS, e 
através dos seus DOIS RAMOS (DIREITO E ESQUERDO), é conduzido por todo o miocárdio pelas FIBRAS DE 
PURKINJE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMAS DE CONDUÇÃO: 
1 – NÓ SINUSAL 
• É a primeira estrutura do sistema de condução. Localiza-se entre a VEIA CAVA SUPERIOR e a AURÍCULA 
DIREITA. Sua principal característica é o AUTOMATISMO DE SUAS CÉLULAS (DESPOLARIZAÇÃO ATRIAL) que 
geral a estimulação elétrica, iniciando o ESTÍMULO ELÉTRICO e CONTROLANDO O RITMO CARDÍACO 
2 – VIAS DE CONDUÇÃO ATRIAIS 
• É a forma como os impulsos chegam ao NÓ ATRIOVENTRICULAR desde o NÓ SINUSAL. Esses estímulos são 
transmitidos ATRAVÉS DO ÁTRIO DIREITO até o Nó atrioventricular por vias de conduções preferenciais 
(FEIXES INTERNODAIS ANTERIRO, MÉDIO e POSTERIOR). 
• O estímulo é transmitido ao átrio esquerdo pelo FEIXE DE BACHMANN 
3 – NÓ ATRIOVENTRICULAR (NÓ AV) 
• Localiza-se na BASE DO SEPTO INTERATRIAL. Sua principal função é TRANSMITIR OS ESTÍMULOS DOS 
ÁTRIOS AOS VENTRÍCULOS, já que é a única ligação entre as duas estruturas 
• Atua também no RETARDAMENTO DO IMPULSO ELÉTRICO (separando a sístole atrial e ventricular) e LIMITA 
a quantidade de estímulos que atingem aos ventrículos, evitando arritmias atriais 
4 – FEIXES DE HIS 
• É a continuação do NÓ AV que PENETRA NO CORPO FIBROSO CENTRAL. Tem uma parte comum que varia 
de animal para animal, depois divida-se em DOIS RAMOS (DIREITO e ESQUERDO) 
• Ambos os ramos PERCORREM O SEPTO INTERVENTRICULAR, até que os ramos se dividam-se em um 
FASCÍCULO (DANTERIOR e POSTERIOR), que se estendem desde a base de ambos os músculos papilares até 
o miocárdio, TERMINANDO NAS FIBRAS DE PURKINJE 
5 – FIBRAS DE PURKINJE 
• São o último componente do sistema de condução cardíaco. São responsáveis de causar a DESPOLARIZAÇÃO 
DOS VENTRÍCULOS, transmitindo a ativação elétrico que se originou no Nó Sinusal 
• São compostas por células especializadas em CONDUZIR O ESTÍMULO ELÉTRICO RAPIDAMENTE e formam 
uma rede subendocárdia nos ventrículos, garantindo sua DESPOLARIZAÇÃO E CONTRAÇÃO SIMULTÂNEA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9.2 – INTERPRETAÇÃO DAS ONDAS DO ELETROCARDIOGRAMA (SISTEMA PQRST) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – ONDA P 
• É a primeira onda do ciclo cardíaco, representando a DESPOLARIZAÇÃO DOS ÁTRIOS (DIÁSTOLE) 
• É constituída pela sobreposição da atividade elétrica dos dois átrios. Sua parte inicial corresponde à 
despolarização do átrio direito e sua parte final à despolarização do átrio esquerdo 
• Normalmente é positiva em todas suas derivações 
• RETA PÓS P: REPOLARIZAÇÃO ATRIAL (tempo de retardo do Nodo atrioventricular ao ventrículo) 
INTERVALO PR 
• É um intervalo SEM ALTERAÇÕES da linha isoelétrica do ECG de superfície. É o intervalo entre o início da 
onda P e o início do complexo QRS 
• É um indicativo da velocidade de condução entre os átrios e os ventrículos e corresponde ao tempo do 
impulso elétrico desde o Nodo atrioventricular até aos ventrículos 
COMPLEXO QRS 
 
 
• Conjunto de ondes que correspondem à DESPOLARIZAÇÃO DOS VENTRICULOS (SÍSTOLE) 
• As ondas Q e S são SEMPRE NEGATIVAS e R POSITIVA 
2 – ONDA Q (-/-) 
• É quando a primeira onda do complexo QRS é negativa 
• É a DESPOLARIZAÇÃO SEPTAL 
3 – ONDA R (-/+) 
• É a primeira onda positiva do complexo QRS 
• É a DESPOLARIZAÇÃO DO ÁPICE (das fibras de purkinje para o epicárdio) 
• É a onda que melhor caracteriza a DESPOLARIZAÇÃO DO VENTRÍCULO ESQUERDO 
4 – ONDA S (-/-) 
•Onda negativa que aparece após a onda R 
• É a DESPOLARIZAÇÃO DA BASE VENTRICULAR 
• É a onde que melhor caracteriza a DESPOLARIZAÇÃO DO VENTRÍCULO DIREITO (pode não aparecer) 
5 – ONDA T (+) 
• Representa a REPOLARIZAÇÃO DOS VENTRÍCULOS (INÍCIO DA DIÁSTOLE) 
• É uma onda uniforme e geralmente é de menos amplitude do que o complexo QRS anterior 
 
10 – FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO 
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO: 
NEURÔNIO 
• São as células responsáveis pela RECEPÇÃO e TRANSMISSÃO DOS ESTÍMULOS do meio (interno e externo), 
possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas para a manutenção da homeostase 
• Não estocam glicose e consomem 20% da glicemia 
ESTRUTURA DO NEURÔNIO: 
1 - CORPO CELULAR 
• Onde localiza-se o núcleo, o citoplasma e o citoesqueleto 
• Estão geralmente encontrados em áreas restritas do SN, que formam o SNC ou nos gânglios nervosos 
localizados próximo da coluna vertebral 
2 - DENDRITOS 
• Prolongamentos geralmente muito ramificados e que atuam como receptores de estímulos 
3 - AXÔNIOS 
• São prolongamentos longos que atuam como condutores dos impulsos nervosos 
• Todo axônio possui CONE DE IMPLANTAÇÃO (início), um AXÔNIO PROPRIAMENTE DITO (meio) e um 
BOTÃO TERMINAL (fim). No botão terminal é o local onde o axônio entre em contato com outros neurônios 
e/ou outras células e passa a informação (impulso nervoso) para eles. A passagem do impulso nervoso de 
um neurônio para a célula adjacente denomina-se SINAPSE 
 
 
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO: 
 
 
 
 
 
 
 
10.1 – SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
• Atua recebendo, analisando e integrando informações, é o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio 
de ordens a todas as outras partes do corpo 
• O SNC é formado pela SUBSTÂNCIA CINZENTA (parte mais externa formada por corpos de células, dendritos 
e pelos botões terminais) e a pela SUBSTÂNCIA BRANCA (parte mais interna formada pelos axônios) 
• Os órgãos do SNC são protegidos por ESTRUTURAS ESQUELÉTICAS: CAIXA CRANIANA (encéfalo) e a 
COLUNA VERTEBRAL (medula) e por MEMBRANAS (MENINGES: dura-máter, aracnoide e pia-máter) 
• LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR): ocupa o ESPAÇO SUBARACNÓIDE e na MEDULA ESPINHAL, é uma 
solução salina pura, pobre em proteínas e células, atuando na PROTEÇÃO MECÂNICA DO SNC 
 
TIPOS DE NEURÔNIOS: 
1 - NEURÔNIO RECEPTOR OU SENSITIVO (AFERENTES) 
• São os que recebem estímulos sensoriais/viscerais e conduzem o impulso nervoso ao SNC 
2 - NEURÔNIO MOTOR OU EFETUADOR (EFERENTES) 
• Transmitem os impulsos motores (respostas ao estímulo) 
• São informação geradas pelo SNC para os órgãos efetuadores 
3 - INTERNEURÔNIOS 
• É a maioria dos neurônios (99%) 
• Localizados no SNC onde processam, criam e enviam comandos, além de aturem no pensamento e memória 
 
 
CÉLULAS DA GLIA (NEUROGLIA) DO SNC: 
 
 
• Cumprem a função de sustentar, proteger, isolar e nutrir os neurônios 
1 - ASTRÓCITOS 
• Estão associados à SUSTENTAÇÃO (estimulam as células endoteliais a produzir JUNÇÕES OCLUSIVAS e no 
direcionamento e desenvolvimento de CAPILARES ESPECIAIS que restringem a movimentação de moléculas 
entre o sangue e SNC - BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA) 
• Atuam também na MANUTENÇÃO DO MEIO EXTRACELULAR (concentrações de K+ e Na+), na regeneração 
de axônios lesados, na remoção de neurotransmissores e dendritos celulares e na armazenagem de 
glicogênio 
2 - MICRÓGLIA 
• São os macrófagos do SNC, atuando na fagocitose de microrganismos invasores e na liberação de citocinas 
 
3 - OLIGODENDRÓCITOS 
• Atuam na MANUTENÇÃO DOS NEURÔNIOS e pela MIELINIZAÇÃO de vários neurônios 
 
 
 
 
 
 
HEMISFÉRIOS E FUNÇÃO DO SNC: 
1 - ENCÉFALO 
• É o centro do SNC em todos os animais vertebrados, e em muitos animais invertebrados 
• É composto pelo CÉREBRO, CEREBELO e TRONCO ENCEFÁLICO 
A - CÉREBRO 
• É o centro da maioria das atividades conscientes e inteligentes e é composto pelos HEMISFÉRIOS CEREBRAIS 
DIREITO e ESQUERDO, estando unidos pelo CORPO CALOSO e pela COMISSURA ANTERIOR 
• O HEMISFÉRIO ESQUERDO é responsável pela linguagem verbal, pelo pensamento lógico e pelo cálculo, 
enquanto que, o HEMISFÉRIO DIREITO controla a percepções das relações espaciais, a formação de imagens 
e o pensamento lógico 
• No cérebro é onde se encontra o CÓRTEX CEREBRAL com função modeladora dos níveis encefálicos e áreas 
subcorticais, na qual atuam no centro de cognição, personalidade, nos movimentos finos, sensibilidade 
discriminatória, memória, planejamento e imaginação 
TELENCÉFALO E HEMISFÉRIOS CEREBRAIS: 
• O córtex cerebral é dividido em QUATRO HEMISFÉRIOS CEREBRAIS que delimitam partes funcionalmente 
distintas do TELENCÉFALO 
• LOBO FRONTAL (MOTOR): córtex motor primários, está associado aos movimentos das mãos e da face e ao 
planejamento 
• LOBO PARIETAL (SENSITIVO): córtex somato-sensorial primário, recebe informações através do tálamo 
sobre o toque e pressão, é responsável pelas sensações (tato, dor e temperatura) 
• LOBO OCCIPTAL (VISUAL): recebe e processa a informação visual, suas áreas estão relacionadas com a 
interpretação do mundo visual e do transporte da experiência visual para a fala 
 
 
• LOBO TEMPORAL (AUDITIVO E COMPORTAMENTAL): recebe e processa a informação auditiva, estando 
associadas e envolvidas no reconhecimento, identificação e nomeação dos objetos 
LESÃO DE HEMISFÉRIOS CEREBRAIS: 
• Convulsões 
• Head tilt e head press 
• Obnubilação ou alteração de comportamento 
• Alteração de estado mental 
• Déficit de reação postural contralateral 
DIENCÉFALO 
• Parte do cérebro onde encontra-se o TÁLAMO e o HIPOTÁLAMO 
• TÁLAMO: todas as mensagens sensoriais (com exceção das provenientes dos receptores do olfato) passam 
pelo tálamo. Atua como ESTAÇÃO RETRANSMISSORA DE IMPULSOS NERVOSOS para o córtex cerebral, 
sendo responsável pela condução de impulsos nervosos nervosas ÀS ÁREAS PROPRIAMENTE DITAS PARA 
PROCESSAMENTO, está também associado com alterações no comportamento emocional, importante no 
controle hormonal e nos comportamentos inatos e primitivos (extinto). Faz parte do SISTEMA LÍMBICO 
• HIPOTÁLAMO: é o principal centro integrador das ATIVIDADES DOS ÓRGÃOS VISCERAIS, sendo um dos 
principais pela HOMEOSTASE CORPORAL. Faz ligação entre o SN e o sistema endócrino, é no hipotálamo 
onde regula-se a temperatura corporal, apetite, hidratação, sono e libido 
• SISTEMA LÍMBICO: unidade responsável pelas emoções e comportamentos sociais (LOBO LÍMBIBO), 
compreende todas as estruturas cerebrais que estejam relacionadas, principalmente, com comportamentos 
emocionais e sexuais, aprendizagem, memória, motivação e respostas homeostáticas 
 
 
 
B - CEREBELO 
• É o centro para o CONTROLE DOS MOVIMENTOS INICIADOS PELO CÓRTEX MOTOR 
• O LADO ESQUERDO do cerebelo está associado ao movimento do lado direito do corpo, enquanto que o 
LADO DIREITO está associado ao movimento do lado direito. 
• O cerebelo recebe informação do CÓRTEX MOTOR e dos GÂNGLIOS BASAIS de todos os estímulos enviados 
aos músculos. O cerebelo está relacionado ao movimento (CÓRTEX CEREBELAR), equilíbrio (LOBO 
FLOCUNODULAR), postura e tônus muscular 
LESÕES NO CEREBELO: 
• Desequilíbrio 
• Incoordenação motora (dismetria e tremor de intenção) 
 
C - TRONCO ENCEFÁLICO 
• Composto pelo MESENCÉFALO, PONTE e BULBO 
• Atua no recebimento de informações sensitivas de estruturas cranianas e controla os músculos da cabeça 
• Contém circuitos nervosos que transmitem informações da medula espinhal até outras regiões encefálicas e, 
em DIREÇÃO CONTRÁRIA, do encéfalo para a medula espinhal. É mediado pela FORMAÇÃO RETICULAR 
• MESENCÉFALO: possui núcleos que regulam movimentos oculares, audição, tônus muscular, prazer, sono, 
vigília (SARA), alerta e regulação de temperatura 
 
 
• PONTE: conecta os sinais do cérebro, medula e cerebelo que regulam principalmente o sono, respiração 
deglutição, controle de bexiga, audição e movimento dos olhos 
• BULBO: contémos centros cardíacos, respiratórios e vasomotores responsáveis por regular a frequência 
cardíaca, respiratória e pressão arterial 
LESÕES NO TRONCO ENCEFÁLICO: 
• Déficits de reação postural ipsilateral (hemi ou tetraparesia) 
• Alteração de nervos cranianos 
• Alteração do estado mental 
 
2 – MEDULA ESPINHAL 
• Ocupa o canal vertebral desde a C1 (atlas) até a última vértebra caudal 
• Atua como CENTRO NERVOSO DE ATOS INVOLUNTÁRIOS (REFLEXO) e como VEÍCULO CONDUTOR DE 
IMPULSOS NERVOSOS 
• Responsável pela condução dos impulsos sensitivos periféricos para o córtex e da resposta para os nervos 
motores periféricos (MODULAÇÃO E COORDENAÇÃO) 
• SENSITIVOS: enviam informações dos nervos periféricos espinhais sensitivos para o encéfalo 
• MOTORES: enviam informações do encéfalo para os nervos periféricos espinhais motores 
• Exemplo de movimentos involuntários: reflexo patelar, reflexo flexor ou de retirada 
LESÃO NA MEDULA ESPINHAL (MIELOPATIA) 
• Paresia ou paralisia caudal à lesão (geralmente para ou tetraparesia ou plegia e raramente monoparesia ou 
plegia) 
• Ausência de outros déficits neurológicos 
 
 
 
10.2 – SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP) 
• É formado por NERVOS encarregados de fazer as ligações entre o SNC e o corpo 
• NERVO: é a reunião de várias fibras nervosas (podem ser formadas de axônios ou dendritos) 
• FIBRAS NERVOSAS: formada pelos prolongamentos dos neurônios (axônios ou dendritos) e seus envoltórios 
organizam-se em feixes. Cada feixe forma um nervo, e cada fibra nervosa é envolvida pelo ENDONEURO e 
cada feixe é envolvida por uma bainha chamada PERINEURO e por fim, o nervo é envolvido pela PERINEURO 
o conjunto de nervos formam a REDE NERVOSA 
• O conjunto de NERVOS CRANIANOS e RAQUIDIANOS foram o SNP 
NERVOS CRANIANOS: 
• São os nervos que fazem conexões com o encéfalo. 
• Os nervos são agrupados em DOZE PARES 
NERVOS RAQUIDIANOS: 
• São nervos que saem da medula e relacionam-se com os músculos esqueléticos. São formados a partir de 
duas RAIZES que saem lateralmente da medula, a RAIZ DORSAL (SENSITIVA) e a RAIZ VENTRAL (MOTORA), 
essas raízes se unem logo após saírem da medula 
NERVOS PERIFÉRICOS: 
 
 
• Formados apenas por axônios, podendo ser sensitivo ou motor 
• Cada nervo periférico possui um DERMÁTOMO CORRESPONDENTE 
LESÕES PERIFÉRICAS: 
NERVO PERIFÉRICO (MOTOR E/OU SENSITIVO) 
• Mono ou tetraparesia ou plegia 
• Atrofia muscular neurogênica (rápida) 
• Hipoestesia (perda da sensibilidade) e/ou diminuição dos reflexos efetores 
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR (MOTOR) 
• Fraqueza muscular que pioram com exercícios 
• Tetraplegia com diminuição de reflexos flexores e sensibilidade preservada 
 
1 - SNP SOMÁTICO 
• Tem por função REAGIR À ESTÍMULOS PROVENIENTES DO MEIO EXTERNO 
• É composto por NEURÔNIOS MOTORES e SENSORIAIS que estão submetidos ao controle CONSCIENTE para 
gerar AÇÕES MOTORAS VOLUNTÁRIAS. Sua principal função é INERVAR A MUSCULATURA ESQUELÉTICA, 
agindo no controle de movimentos voluntários e na percepção dos estímulos externos 
A - MOTOR 
• O CONTROLE e CONTRAÇÃO COORDENADA do MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO são feitos pela MEDULA 
ESPINHAL por meio dos NEURÔNIOS MOTORES SOMÁTICOS a partir de ESTÍMULOS do SNC 
• Geralmente inicia-se em resposta a um determinado ESTÍMULO SENSITIVO 
COMPONENTES: 
• MEDULA ESPINHAL (reflexo medular) 
• TRONCO ENCEFÁLICO (núcleo rubro e vestibular) 
• CEREBELO (coordenação) 
• CÓRTEX MOTOR (lobo frontal) 
• GÂNGLIOS DA BASE (atividades automáticas e extrapiramidais) 
TIPOS DE ATIVIDADE MOTORA: 
INVOLUNTÁRIA 
• Resposta reflexa 
VOLUNTÁRIA 
• PIRAMIDAL: atividade planejada a partir do córtex 
• EXTRAPIRAMIDAL: atividade automática a partir dos núcleos da base 
REFLEXO x SENSIBILIDADE 
• É um ato INVOLUNTÁRIO (sem participação do córtex) 
• É uma função rápida envolvendo apenas um circuito local: nervo periférico sensitivo, conexão na medula ou 
tronco encefálico e nervo periférico motor 
• RESPOSTA A DOR: necessita da integridade do nervo periférico sensitivo, dos tratos sensitivos na medula e 
das estruturas sensitivas do encéfalo (RESPOSTA CORTICAL) 
INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DOS REFLEXOS: 
NORMAL 
• Integridade das VIAS SENSITIVA PERIFÉRICAS, da REGIÃO DA CONEXÃO e da VIA MOTORA PERIFÉRICA 
 
 
AUSÊNCIA (HIPORREFLEXIA) 
• Lesão da via periférica sensitiva, intumescência correspondente ou da via periférica motora 
 
B - SENSITIVO 
• Essas informações podem ser processadas em vários CENTROS SENSITIVOS LOCAIS e/ou RETRASMITIDAS 
para outras áreas no SNC 
TIPOS DE FIBRAS: 
FIBRAS A (ALFA, BETA, GAMA e DELTA) 
• Mielinizadas e rápidas 
• Sensibilidade superficial (tato, pressão, varação de temperatura, movimentos vibratórios) 
FIBRA C 
• Pouco mielinizadas ou amielínicas 
• Sensibilidade profunda (dor) 
 
COMPONENTES: 
• MEDULA ESPINHAL (reflexo medular) 
• SUBSTÂNCIA RETICULAR DO TRONCO ENCEFÁLICO/CEREBELO (propriocepção e equilíbrio) 
• TÁLAMO (retransmitir ao córtex) 
• CÓRTEX CEREBRAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 - SNP AUTÔNOMO 
• Regula FUNÇÕES SUBCONSCIENTES 
• Um neurônio localizado no encéfalo ou na medula espinhal leva informações a um gânglio autonômico 
(NEURÔNIO PRÉ-GANGLIONAR), enquanto que outro sai do gânglio (NEURÔNIO PÓS-GANGLIONAR) e passa 
a informação adiante para um ÓRGÃO (EFETOR). 
• REGULAÇÃO DE FUNÇÕES: pressão arterial, frequência cardíaca, motilidade intestinal e o diâmetro pupilar 
• ÓRGÃO EFETORES INERVADOS PELO SNA: músculo liso, cardíaco e as glândulas 
• Dividido em: SIMPÁTICO e PARASSIMPÁTICO 
 
COMPONENTES: 
• NERVOS DA MEDULA 
• TRONCO CEREBRAL 
• HIPOTÁLAMO 
• REFLEXO 
 
 
 
 
SIMPÁTICO x PARASSIMPÁTICO 
• Funcionam em conjunto, simultaneamente e geralmente de forma ANTAGÔNICA (corrigindo excessos) 
• São dependentes dos estímulos do meio ambiente para que ocorra o predomínio de algum deles 
• VIA SIMPÁTICA DOMINANTE: tônus simpático 
• VIA PARASSIMPÁTICA DOMINANTE: tônus parassimpático 
• FARMACOLOGICAMENTE: fibras noradrenérgicas (SIMPÁTICO) e fibras colinérgicas (PARASSIMPÁTICO) 
 
1 - SIMPÁTICO 
• Estimula ações que mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse 
• VIA SIMPÁTICA: emerge da MEDULA ESPINHAL a partir da coluna 
FIBRA GANGLIONAR: 
PRÉ-GANGLIONAR 
• Curta 
PÓS-GANGLIONAR 
• Longa 
 
NEUROTRANSMISSORES: 
• Noradrenalina (NA) + Norpinefrina (NE) 
PRÉ-GANGLIONAR 
• Acetilcolina (Ach) 
PÓS-GANGLIONAR 
• Noradrenalina (NA) 
 
 
 
 
2 - PARASSIMPÁTICO 
• Estimula principalmente atividade relaxantes 
• Emerge do NERVO VAGO (X) que se localiza no BULBO do TRONCO ENCEFÁLICO 
FIBRA GANGLIONAR: 
PRÉ-GANGLIONAR 
• Longa 
PÓS-GANGLIONAR 
• Curta 
 
NEUROTRANSMISSORES: 
PRÉ-GANGLIONAR 
• Acetilcolina (Ach) 
PÓS-GANGLIONAR 
• Acetilcolina (Ach) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10.3 – NEUTROTRANMISSORES 
 
SINAPSES 
• Tipo de junção especializada em que um terminal axonal faz contato com outro neurônio ou tipo celular 
• SINAPSES ELÉTRICAS: são as mais simples e mais antigas, permitem a transferência direta da corrente iônica 
de uma célula para a outra em sítios especializados (JUNÇÕES GAP) 
• SINAPSES QUÍMICAS: a passagem de impulsos nervoso nessa região é feita por substâncias químicas. O 
terminal axonal típico contém dúzias de pequenas VESÍCULAS MEMBRANOSAS que armazenam 
neurotransmissores, as sinapses ocorrem sempre do axônio de um neurônio para o dendrito de outro 
 
TIPOS DE NEUROTRANSMISSORES: 
1 - ENDORFINAS E ENCEFALINAS 
 
 
• Bloqueiam a dor, agindo naturalmente no corpo como analgésicos 
2 - DOPAMINA 
• Neurotransmissor inibitório derivado da tirosina 
• Secretada principalmente pelos neurônios da substância negra que enviam suas terminações para os núcleos 
da base (ATIVIDADE MOTORA) 
• Produz sensação de satisfação e prazer 
3 - ACETILCOLINA 
• Principal neurotransmissor das VIAS MOTORAS CENTRAIS, PERIFÉRICAS

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