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Flora Normal do Corpo Humano Profª Drª. Maria Theresa Oliveira de Medeiros Albuquerque Estima-se que o corpo humano adulto é hospedeiro de 100 trilhões de células microbianas. Esses microrganismos (maioria bactéria) são denominados de flora normal. Para a maioria dos indivíduos, os microrganismos da flora normal NÃO causam doenças. Além de bactérias, fungos e protozoários também podem compor a flora normal. Flora normal Existem regiões do corpo humano em que não é normal encontrarmos a presença de microrganismos em um indivíduo saudável: - Fluido cerebroespinal - Sangue - Bexiga - Útero - Tubas uterinas - Ouvido Médio - Seios paranasais - Rins Regiões livres de microrganismos Microrganismo não causa doença quando presente em um tecido, mas pode causar doença se houver uma lesão tecidual e for parar em outro tecido. Exemplo: Infecção da válvula cardíaca pode ser induzida por uma extração dentária. Microrganismo da flora normal pode se tornar patogênico Um feto humano saudável está livre de microrganismos. O ser humano começa a adquirir sua flora normal ao nascer. O recém nascido adquire microrganismos ao passar pelo canal de parto da mãe. Depois, o simples toque de outras pessoas pode passar microrganismos (da pele, sistema respiratório, etc) para o bebê. E assim o ser humano vai adquirindo sua flora normal. Origem da flora normal Se criados em laboratório, em condições de ausência de microrganismos, esses animais podem viver normalmente? Vida germ free Pasteur acreditava que a resposta é não! Esses animais não poderiam viver na ausência de microrganismos. Hoje se cria animais com vida ‘germ free’ em laboratório, porém esses animais tem um sistema imune subdesenvolvido e requerem níveis maiores de vitamina B em sua dieta, e também requerem vitamina K, que não é necessária na dieta de animais normais. No corpo humano, onde há maior população microbiana? Resposta: no intestino grosso. •Amostras de fezes 1011 em 1g. • 25% das fezes são constituídas por microrganismos. •Adulto excreta 30 trilhões de células bacterianas diariamente durante a defecação. Fonte: Pelczar (1996). Estresse físico e emocional (como privação de sono, fadiga, ansiedade, depressão) tornam uma pessoa mais vulnerável a doença. Na condição de estresse, há produção elevada de adrenalina acompanhada por níveis alterados de hormônios corticóides adrenais; isto diminui vários mecanismos de defesa do organismo. Fatores que contribuem para ausência de resistência a infecção • Físicos • Químicos • Biológicos Mecanismos de resistência do hospedeiro INESPECÍFICOS - DEFESAS EXTERNAS Pele Mucosas Peristaltismo Cílios Fluxo dos fluídos pH ácido Enzimas Ácidos graxos Flora normal Se os microrganismos conseguirem vencer as nossas barreiras externas, vão para os nossos tecidos internos. Mecanismos de resistência do hospedeiro E agora? Nós temos mecanismos de DEFESA INTERNA!!! Defesas Internas Mecanismos de resistência do hospedeiro Inespecíficas Específicas Mecanismos sempre utilizados, independente do agente invasor. Sistema Imunológico Reação Inflamatória Febre Fagocitose Interferon Complemento (via alternativa) Linfócitos T Linfócitos B Anticorpos
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