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Introduação Anestesiologia e MPA Veterinária

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Introdução à Anestesiologia Veterinária
· Fluxograma do paciente → MPA → Preparo do paciente (trico e acesso) → indução anestésica → manutenção da anestesia → procedimento cirúrgico → recuperação do paciente
· Na avaliação: aferir parâmetros
· Mucosa hiper = olhar linfonodos
· 36,5ºC temperatura padrão (antes disso não recomenda-se alta)
· Avaliação e preparo do paciente
· Identificação do paciente
· Espécie (gato x cão?)
· Raça (cães galgos ‘grande quantidade de massa muscular e baixa de gordura corporal, gera depósito de medicamento ou não’, braquicefálicos)
· Sexo (cio, gestação)
· Idade (neonato, geriátrico)
· Peso
· Anamnese (ficha clínica e queixa atual, patologias anteriores como traumas)
· Patologias concomitantes
· Anestesias anteriores
· Histórico de medicamentos (alergia, uso contínuo 'anticonvulsivante fenobarbital é indutor enzimático’ IECA ‘vasodilatadores’; beta bloq.’reduz força de contratilidade do miocárdio')
· Acepran bom em cães mas não tão bom em gatos e equinos
· Tiopental (faz acúmulo em tecido adiposo) = efeito exacerbado do fármaco em cães galgos 
· PPT cães 7-8
· Forma livre é a que consegue alcançar efeito
· Neonato = não tem barreira hematoencefálica bem formada, sem metabolismo completo, recuperação demorada pela dificuldade de voltar a temperatura normal
· Morfina pode causar muita náusea
· Histórico de cansaço fácil, presença de tosse (pode estar associado com estenose de traquéia, que dificulta a entubação do paciente)
· Histórico de convulsão/desmaio: há medicamentos que reduzem linear convulsivo (pré dispõe convulsão em quem já tem histórico), exemplo cetamina
· Exame físico
· Disposição pré anestésica: alerta (normal), dor, deprimido, inconsciente, agressivo
· Temperamento: auxilia na escolha do protocolo
· Ausculta: cardíaca e pulmonar, além dos parâmetros é utilizada para monitoramento
· TPC: hidratação, circulação sanguínea. >2 = boa circulação. <2 pode ter redução de pressão arterial pela dificuldade de manter os tecidos irrigados no tempo corretor
· Presença de secreções, principalmente em trato digestório e respiratório
· Outros sistemas - nervoso, muscular: ver paciente como um todo
· Exames complementares
· Hematócrito; PPT
· Hematológico
· Bioquímico - função renal, hepática
· Hemogasometria
· Eletrocardiograma
· Imagem
· Arritmia fisiológica
· Taqi arritmia sinusal = tem arritmia sinusal mas está com frequência elevada
· Propofol = relaxamento de esfíncter
· Jejum prolongado não é benéfico
· Grandes ficam em jejum não pela êmese mas pelo motilidade intestinal, ruminantes pensamos na questão do timpanismo pela produção de gás em decúbito e pelo peso das vísceras
· Neonatos = sem jejum, devido hipoglicemia. Ideal que a mãe seja internada junto com o neonato para amamentar assim que sair da anestesia. Durante a anestesia precisa estar aferindo a glicemia e realizar reposição, se necessário.
· Correção fisiológica
· Preparação específica para o procedimento
· Seleção do fármaco, posicionamento , técnica utilizada, manejo das vias aéreas, fluidoterapia, monitoramento do paciente, previsão de situações indesejáveis
Medicação Pré-Anestésica (MPA)
· Antecede anestesia geral
· Auxilia na contenção química
· Objetivo de reduzir o estresse - atividade autonômica
· Analgesia e relaxamento
· Reduzir doses de indutores a anestesia
· Reduzir efeitos indesejáveis da indução
· Indução e recuperação tranquilas
· Permitir anestesia local
· Escolha dos fármacos
· Avaliação do paciente; doses, associações (pensar o que o paciente precisa)
· Procedimento a ser realizado
· Grupos farmacológicos
· Anticolinérgicos X não entram mais como MPA
· Benzodiazepínicos
· Fenotiazínicos
· Agonistas alfa 2 adrenérgicos
· Opioide
· AINEs X não entram mais como MPA
· Anticolinérgicos
· Parassimpatolíticos/antimuscarínicos (abaixo)
· M1: neurônios, gânglios
· M2: nós AS e AV - principal responsável cél. cardíacas
· M3: glândulas secretoras, endotélio vascular - 
· Atropina ou glicopirrolato: não seletivos (efeito em todos os receptores ao mesmo tempo) - mais utilizados dessa classe
· Colinérgico = SN parassimpático; anti =bloqueador
· Leva ao efeito contrário ao da ativação do parassimpático
· Atropina bloqueia receptor do tipo M2 = aumento FC
· Usos: bradicardia - fármacos, patologias, estímulo vagal
· Salivação e secreção no trato respiratório - 
· Importância maior que FC é pressão arterial para evitar danos renais
· Atropina pode ser IM, IV, SC - latência (tempo para iniciar resposta de ação
· Ação ~ 30 minutos (taquicardia)
· Olho - difícil efeito ocular; o colírio de atropina para paralisia do globo ocular e midríase, não se usa mais pelo tempo longo 
· FC; elevação da frequência
· Dose baixa - efeito contrário, bloqueio receptor pré-sináptico M2 (neuronal inibitório) - liberação Ach (acetilcolina = mais bradicardia)
· Dose cheia: padrão, efeito de bloquear receptores do tipo M2 e elevar FC
· Posologia: cães e gatos: 0,022-0,044 mg/kg e ruminantes e suínos 0,04 - 0,08 mg/kg
· Equinos: usar glicopirrolato em vez de atropina pela motilidade GI
· PQ usar dose baixa então?
· Reduz secreções do TR, faz uma leve broncodilatação
· Espaço morto anatômico 
· Viscosidade das secreções - reduz quantidade de água
· Efeito adverso: redução da motilidade do TGI; 
· Benzodiazepínicos
· Mecanismo de ação: modulação do GABA - faz com que tenha maior ação gabaérgica; 
· GABA é um receptor de várias subunidades, é um canal iônico de cloro. Causa tranquilização, sedação e relaxamento muscular
· Principais: diazepam, midazolam e …
· Diazepam - cinética; IM ou IV - viscosidade/oleoso = não tem absorção regular. Aplicar IM o medicamento cristaliza e fica preso sem ir para corrente sanguínea, melhor IV.
· Latência: depende da via, IV = 1,2min e IM= 15,20min. Período de ação em tempo de 6h
· Alta ligação a proteína plasmática (97-99%)
· Benzodiazepínico em geral não causa depressão respiratória, alteração de pressão arterial, FC, seguro; tem problema pois a sedação não ocorre em todos os pacientes, podendo causar até efeito contrário de agitação em caso de pacientes agitados (cão e gato, equinos, em ruminantes e suínos é ok, respondem bem).
· Não promovem analgesia, custo elevado, dificuldade de compra (necessário registro no MAPA) 
· Relaxamento muscular - ação depressora nos reflexos interneuronais na medula óssea e efeito inibitório na liberação de Ach
· Efeitos cardiovasculares e respiratórios
· Indução anestésica
· Posologia: cães e gatos 0,1 - 0,5 mg/kg e equinos/bovinos de 0,1- 0,2 mg/kg
· Midazolam - não é tão oleoso, da pra usar IM, bem como IV
· Suínos e aves - sedativo
· 95% PP
· Efeito sedativo - cuidar com pacientes agitados, evitar.
· Posologia = diazepam
· Fenotiazínicos
· Tranquilizantes
· Bloqueio de receptores dopaminérgicos - dopamina e ZQD (zona quimio receptores de disparo)
· Alfa-1 (mais encontrado nos vasos sanguíneos do corpo) - bloqueio de alfa-1 ocorre vasodilatação = responsável pela possível queda de pressão arterial pelo uso do acepran. 
· Anticolinérgicos - redução de salivação (não FC) pelo acepran
· Ação anti-histamínica - acepromazina tem maior efeito tranquilizante além da ação anti histamínica
· Centro termorregulador - depleção de catecolaminas
· Bloqueiam os efeitos periféricos das catecolaminas - ação antiarrítmicas 
· Catecolamina - SN autônomo simpático, principais neurotransmissores dos simpáticos - pode haver liberação das mesmas por conta de nocicepção
· Efeitos observados: hipoventilação, hipotermia, protrusão de 3ª pálpebra, prolapso peniano (m. retrator do pênis), vasodilatação esplênica (sequestros de hemácias para o baço, gerando aumento do mesmo e levando a diminuição do hematócrito), reduz limiar convulsivo (animal com predisposição a convulsionar pode convulsionar), excitação paradoxal (efeito contrário ao esperado).
· Acepromazina - farmacocinética: IV, IM, VO; 2-4H; de forma lenta IV reduz um pouco dos efeitos adversos
· Via IM da um pico de ação após 30 min da administração, 30min-1h depois efeitos diminui
· Posologia: 0,01-0,1 mg/kg 
· Butirofenonas· Suínos - azaperona (2 a 4h); 1-2mg/kg: altas doses - animal deitas; tremores, salivação, imobilidade
· Cães e gatos - droperidol (2h)
· Haloperidol - aves - automutilação; transporte de animais silvestres - geralmente coloca-se na água (nunca vi usar)
· Agonistas alfa-2-adrenérgicos
· Sedação, analgesia e miorrelaxamento;captura e manipulação de animais silvestres
· Xilazina, detomidina, medetomidina, romifidina, dexmedetomidina (possui reversor/antagonista)
· Não tem decúbito em equinos - analgesia em equinos e ruminantes é melhor do que em pequenos
· Ruminantes depende da dose pode ir a decúbito (são sensíveis, dose baixa)
· Analgesia visceral leve
· Ceta + xila pensando no relaxamento
· Animal silvestre geralmente tem dissociativo e agonista alfa 2 adrenérgico; pode ser IM (vantagem para captura)
· Estimulação de receptores alfa2 adrenérgicos: NE; tronco cerebral - sedação; medula espinhal - sedação; medula espinhal - analgesia e relaxamento muscular
· Redução de noradrenalina que faz efeito sedativo
· Tônus simpático é reduzido
· Bloqueio do nodo AV (atrioventricular) que cursa com uma bradicardia - não indicado a cardiopatas
· Contratilidade do miocárdio - reduz
· Arritmias ventriculares 
· Hipoventilação; centro do vômito; motilidade; ADH (inibição); temperatura (decai)
· Ruminantes sensíveis a esse efeito - pode gerar depressão respiratória até apneia 
· Glicose - redução da ação da insulina - hiperglicemia
· Prolapso peniano - indicativo de sedação ok
· Ptose labial
· Vasodilatação esplênica 
· Xilazina - não é seletivo, atua em receptores alfa 1 também (vasoconstrição)
· Farmacocinética - IV, IM; ação: 20-40 min; bovinos - sensíveis
· Posologia: xilazina em pequenos 0,2-1,0mg/kg; eq 0,4-1,0mg/kg; rum 0,05-0,2mg/kg
· Medetomidina: cães e gatos 10-40mcg?/kg
· Efeito ambivalente - elevação da pressão e depois redução da pressão arterial (literatura trás)
· Detomidina - eq 10-50mcg/kg
· Dexmedetomidina caes e gatos 1-3mcg/kg

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