Buscar

Ventilação Mecânica Veterinária

Prévia do material em texto

Ventilação Mecânica
· Sistema respiratório: troca gasosas; aquecimentos, umidificação e filtração
· Paciente anestesiado: resposta ao Co2? Ventilação acaba não sendo igual a consciênte, há um prejuízo visto que recebe um oxigênio mais seco, frio e via sonda (que faz com que o ar chegue diretamente no pulmão, não passando pelos processos do sistema respiratório); fármacos impedem que o organismo reaja de forma fisiológica ao dióxido de carbono, paciente em hipercapnia permanece se não for corrigido, fisiologicamente não consegue
· Efeitos do decúbito sobre os limites diafragmáticos em equinos
· Objetivo de manter a tensão de dióxido de carbono (CO2) arterial relativamente normal
· Por que manter níveis do Co2? 
· Efeitos diretos
· Efeitos indiretos
· Paciente pode desenvolver taquicardia e hipertensão; pode haver efeitos de redução de contratilidade do miocárdio
· Repercussões da ventilação mecânica (efeito negativo): sobrecarga da musculatura respiratória; repercussão hemodinâmica devido pressão positiva exercida no tórax que leva a compressão de grandes vasos → reduz retorno venoso → redução débito cardíaco que leva a redução de PA; barotrauma (excesso de gás no pulmão)
· Regras para adoção, escolhas: tempo inspiratório, FR (ajustar de acordo com os níveis de CO2) relação I:E (fisiológico é 1:2; inspiração, expiração)
· > tempo expiratório = > tempo recebendo pressão positiva
· Escolhas: volume tidal (VT) 10-15 ml/kg, varia de acordo PaCO2; pressão das vias aéreas (10-20 cmH2O), varia de acordo com a PaCO2.
· Na vet há duas modalidades respiratórias: ventilação controlada a volume e ventilação controlada a pressão (somente um); associado a isso tem duas manobras:
· Ventilação controlada a volume
· Defini-se: FR, VT e relação I:E; VT = 10-15ml/kg; baixos volumes? acima de 10 kg, mínimo 100ml; alguns casos precisa reduzir volume por algum motivo que impeça que o pulmão realmente se expanda totalmente (neo por ex) podendo gerar um barotrauma
· Pressão das vias aéreas (PIP)?
· Ventilação controlada a pressão
· Mexe apenas no manômetro do ventilador em que determinada qual pressão max que via chegar nas vias aéreas
· Defini-se FR, pressão nas vias e relação I:E
· Volume - complacência 
· Dentro dessa ventilação, seja volume ou pressão temos duas manobras que podem ajudar:
· Pressão positiva ao final da expiração (PEEP) = paciente recebe gás para inspirar e quando expira não expira totalmente, fica um pouco de pressão no final (faz com que os alvéolos não se fechem totalmente e os mantém ativos, utilizado em paciente com dificuldade de pôr em normocapnia, em pulmões atelectásicos); efeitos adversos: sempre fica uma pressão, redução do volume do retorno venoso
· Manobra de recrutamento alveolar (MRA) = somente em áreas colabadas do pulmão (como sei isso? qnd n responde a ventilação mecânica de forma adequada, mantém níveis de CO2 elevada, PEEP não melhora ou em tórax aberto), insuflação com pressão/tempo (inspiração prolongada, até 1min30s), manutenção, efeitos adversos: redução de retorno venoso bem mais acentuada, podendo apresentar hipotensão vem evidente, pode causar barotrauma
· Monitoração durante a ventilação: pressão arterial, capnografia primordial (ou hemogasômetro), valores de PaCO2
· Desmame: paciente acostumado com a ventilação e quando tira fica em apneia, precisa ir tirando aos poucos para incentivar a respirar sozinha novamente. Como? Permitindo que o valores de CO2 aumenta - reduzir FR, superficialização do plano anestésico, durante esse tempo fazer uma ventilação controlada - assistida (reduz FR, volume e pressão e deixar elevar CO2, de modo controlado, valores normais são entre 35-45, permitir até 60), reversão de bloqueio neuromuscular (atracúrio); doxapram última opção, faz estímulo diretamente no centro respiratório, porém é muito potente
· Paciente “brigando” com o ventilador? Paciente que não permite ser ventilado,o ventilador manda inspirar ele trava, quando o ventilador da expirando ele tá inspirando, vai bagunçando tudo. Normalmente indica que o paciente não está no plano adequado (superficial) ou quando a ventilação não está adequada, gerando níveis altos de dióxido de carbono (ele faz movimento junto com o ventilador, aplicar bloqueador neuromuscular
· Conclusão: usar sempre que o paciente não estiver respirando adequadamente (hipercapnia geralmente); lembrar dos riscos da ventilação (sobrecarga, barotrauma e redução que gera hipotensão) e fazer monitoração correta

Continue navegando