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401) 402) Direito Processual Penal para OAB Exame XL - 2024 https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3DaJ0 Ordenação: Por Matéria e Assunto (data) www.tecconcursos.com.br/questoes/2478435 FCC - Sec OAB SP/OAB/2006 Direito Processual Penal - Da Insanidade Mental do Acusado (arts. 149 a 154 do CPP) Em relação ao incidente de insanidade mental, o Código de Processo Penal a) condiciona a sua instauração a requerimento feito pelo Ministério Público, defensor, curador, ascendente, descendente, irmão ou cônjuge. b) admite a sua instauração ainda na fase de inquérito, mediante representação da autoridade policial ao juiz competente. c) prevê que o juiz nomeie curador ao acusado somente depois de os peritos concluírem pela sua inimputabilidade. d) estipula que nenhum ato ou diligência seja praticado durante o período de suspensão do processo em virtude da instauração do incidente. www.tecconcursos.com.br/questoes/2480058 Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006 Direito Processual Penal - Da Insanidade Mental do Acusado (arts. 149 a 154 do CPP) Se houver dúvida acerca da integridade mental do acusado, o juiz determinará exame: a) de insanidade mental. b) incidental de dependência psíquica. c) de corpo de delito. d) de verificação físico-psíquica. www.tecconcursos.com.br/questoes/2474074 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002 https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3DaJ0 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2478435 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2480058 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474074 403) 404) 405) Direito Processual Penal - Da Insanidade Mental do Acusado (arts. 149 a 154 do CPP) Carlos está sendo interrogado pelo Juiz de Direito acerca de possível receptação de carros furtados e não responde corretamente às perguntas formuladas pelo Magistrado, demonstrando perturbação das idéias. Qual providência deve o Juiz adotar? a) O Juiz deverá anotar as respostas do réu em termo circunstanciado, decretando a suspensão do processo, em virtude da insanidade mental do acusado. b) Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o Juiz ordenará a realização de exame médico-legal. c) Em se verificando que o réu é portador de doença mental, não podendo responder sobre as perguntas formuladas pelo Magistrado, deve este nomear curador ao réu, sem necessidade de perícia médica. d) Havendo dúvida acerca da insanidade mental do acusado, o Juiz aguardará pedido do Ministério Público para nomeação de advogado público ao réu, o qual tomará as providências para dirimir tal situação. www.tecconcursos.com.br/questoes/2475025 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002 Direito Processual Penal - Da Insanidade Mental do Acusado (arts. 149 a 154 do CPP) Se durante o trâmite da ação penal pública, houver dúvida em relação à sanidade mental do acusado, o incidente de insanidade mental poderá ser instaurado pelo juiz a) de ofício ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do acusado. b) apenas a requerimento do defensor, do curador, descendente, irmão ou cônjuge do acusado. c) só a requerimento do Ministério Público ou do defensor. d) exclusivamente de ofício, quando o juiz entender que, para a formação de seu convencimento, o exame médico-legal é imprescindível. www.tecconcursos.com.br/questoes/2471796 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2001 Direito Processual Penal - Da Insanidade Mental do Acusado (arts. 149 a 154 do CPP) "Havendo dúvida sobre a integridade mental do acusado, o Juiz ordenará, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, do descendente, do irmão ou do cônjuge do acusado, seja aquele submetido a exame médico-legal." Qual o rito específico? a) O incidente da insanidade mental processar-se-á em autos apartados, que só depois da apresentação do laudo, serão apensos ao processo principal. b) Tal incidente de insanidade mental realizar-se-á nos autos do processo principal, o qual ficará suspenso temporariamente. c) Tal medida processar-se-á tão-somente me- diante presidência do Ministério Público, em autos separados. d) O incidente em referência processar-se-á antes de oferecida a denúncia do Ministério Público. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475025 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2471796 406) 407) 408) www.tecconcursos.com.br/questoes/2466675 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000 Direito Processual Penal - Da Insanidade Mental do Acusado (arts. 149 a 154 do CPP) Por ter praticado crime de extorsão mediante seqüestro, Oto foi condenado a cumprir a pena de 08 (oito) anos de reclusão em regime fechado. A sentença transitou em julgado e, após 03 (três) anos de cumprimento, Oto demonstrou inequivocamente estar acometido de doença mental. Levantado o incidente de insanidade mental, os peritos concluíram que o condenado deveria ser transferido para o Manicômio Judiciário para submeter-se a tratamento. Sabendo-se que a doença mental sobreveio à infração penal, pode-se afirmar que a) Oto poderá requerer ao Juiz das Execuções o cumprimento do restante da pena em regime aberto para poder submeter-se a tratamento. b) Oto poderá permanecer internado até que esteja definitivamente curado, independentemente do quantum da pena imposta. c) completados os 08 (oito) anos de condenação, o Juiz das Execuções poderá aplicar a Medida de Segurança para manter Oto internado. d) Oto somente poderá permanecer internado por mais 5 (cinco) anos, mesmo que não esteja curado, devendo após este prazo ser posto em liberdade. www.tecconcursos.com.br/questoes/2437875 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/1999 Direito Processual Penal - Da Insanidade Mental do Acusado (arts. 149 a 154 do CPP) Se houver dúvida acerca da integridade mental do acusado, o juiz determinará exame a) de insanidade mental. b) incidental de dependência psíquica. c) de corpo de delito. d) de verificação físico-psíquica. www.tecconcursos.com.br/questoes/2490783 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) A Polícia Civil ingressou na residência de Gustavo com o objetivo de cumprir mandado de prisão em desfavor de seu filho, Mariano, o qual era acusado de tráfico de drogas. A ordem de prisão foi expedida pelo Juiz de Direito da Comarca. Durante o cumprimento do mandado de prisão, a Polícia pegou o telefone celular de Gustavo, desbloqueado, que estava sobre uma mesa da residência e, sem sua autorização, passou a verificar seu conteúdo, constatando material de pornografia infantil, armazenado e compartilhado via aplicativo de troca de mensagens instantâneas, acessível pela internet a partir de qualquer país. Diante disso, a Polícia imediatamente realizou a prisão em flagrante de Gustavo. Sobre o meio de obtenção da prova extraída do celular de Gustavo, assinale a afirmativa correta. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2466675 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2437875 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2490783 409) a) É nula, e a nulidade decorre do fato de ser a pornografia infantil na internet crime de competência federal, de forma que somente a Polícia Federal poderia realizar a prisão em flagrante. b) É válida, pois foi um encontro fortuito de provas, uma vez que os policiais tinham autorização legal para ingresso no domicílio de Gustavo e Mariano. c) É ilícita, pois o cumprimento de mandado de prisão não compreende a autorização para busca em residência ou para o acesso a dados telemáticos, o que demandaria ordem judicial específica. d) É anulável, porque somente com um mandado de busca e apreensão se poderia livremente acessar o conteúdo de comunicações telemáticas, ainda que diversos fossem o objeto ou o destinatário do mandado, podendo a autoridade judiciária, entretanto, ratificar a diligência. www.tecconcursos.com.br/questoes/1864890 FGV - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2022 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Agentes da Polícia Civil, devidamente amparados por mandado de buscae apreensão, expedido de maneira fundamentada por juiz de direito competente, ingressam na empresa de transportes de cargas e logística “Chego Já”, pertencente ao investigado Hermes. Ao chegar ao local, os agentes ficaram impressionados com a estrutura física da empresa, à semelhança de um bunker, com ostensivo e completo sistema de circuito interno e externo de câmeras. Após o ingresso, lograram encontrar diversos itens de origem duvidosa, posto desamparados da respectiva nota fiscal ou qualquer documento que habilitasse sua circulação. Procederam, portanto, à apreensão dos itens, consistentes em mais de dez mil pares de tênis de uma famosa marca esportiva. Diante do número exíguo de policiais e do grande volume de itens apreendidos, não houve a contagem individualizada, limitando-se os agentes a carregar alguns caminhões, conduzindo o material para a unidade de Polícia Judiciária. Antes de deixar a empresa, os agentes apreenderam as imagens do circuito de câmeras, que captaram as movimentações anteriores, bem como o cumprimento da busca e apreensão policial. No caminho para a Delegacia, parte dos itens se perdeu, em virtude do acondicionamento precário no caminhão de transporte, sendo destruída por outros carros que estavam no trânsito regular. Ao chegar ao destino, os agentes policiais fotografaram os itens tanto no caminhão, quanto no interior da Delegacia de Polícia. No inquérito devidamente instaurado, a defesa técnica de Hermes fez juntar petição requerendo o reconhecimento da quebra da cadeia de custódia, com desentranhamento da prova, diante da falta de cuidado mínimo para se preservar os objetos apreendidos e ausência de documentação do local exato onde os objetos foram encontrados e ainda que o registro fotográfico foi feito apenas após a realização da busca e apreensão. Diante desse cenário, é correto afirmar que a prova é: a) ilícita, pela negativa de vigência dos Art. 6º, Art. 157, Art. 169 e Art. 564, IV, do Código de Processo Penal, diante da ausência de preservação dos itens apreendidos; b) lícita, pois toda a dinâmica foi captada pelo sistema de imagens, o que serve como documentação, sendo certo que o erro quantitativo não afasta a natureza da prova; c) ilícita, pela negativa de vigência dos Art. 6º, Art. 157, Art. 169 e Art. 564, IV, do Código de Processo Penal, diante da ausência de documentação correta no lugar da apreensão; d) lícita, pois a ausência de documentação comprobatória da origem ilícita dos bens transforma o delito em crime permanente a ensejar a atuação policial a qualquer tempo; e) ilícita, pela negativa de vigência dos Art. 6º, Art. 157, Art. 169 e Art. 564, IV, do Código de Processo Penal, diante da realização do registro fotográfico apenas após a realização da busca e apreensão. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1864890 410) 411) 412) www.tecconcursos.com.br/questoes/1865046 FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2022 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Segundo a orientação do Supremo Tribunal Federal, de acordo com a teoria do juízo aparente, as provas colhidas ou autorizadas por juízo aparentemente competente à época da autorização ou produção: a) não podem ser usadas; b) devem ser novamente produzidas; c) são válidas, independentemente de ratificação; d) podem ser ratificadas; e) dependem de prova de reforço. www.tecconcursos.com.br/questoes/1865062 FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2022 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Em relação às técnicas especiais de investigação, a quebra de sigilo de dados informáticos estáticos relativos a dados pessoais e registros de conexão ou acesso a servidores, navegadores ou aplicativos de internet, delimitada por parâmetros de pesquisa em determinada região e por período de tempo, é válida desde que, além de indícios mínimos que indiquem a configuração da suposta ocorrência de crime sujeito à ação penal pública, sejam indicados(as): a) circunstâncias que denotem a existência de interesse público relevante e a decisão seja proferida por autoridade judicial competente e com fundamentação suficiente; b) infrações penais com sanção privativa de liberdade máxima igual ou superior a quatro anos ou de caráter transnacional; c) infrações penais previstas no rol da Convenção de Palermo, desde que tenham correspondente na legislação interna; d) decisões proferidas por autoridade judicial competente e com fundamentação suficiente, justificando a medida para fins de investigação criminal ou instrução processual criminal; e) circunstâncias excepcionais, que, à luz da existência de interesse público relevante, se mostrem adequadas ao princípio da proporcionalidade. www.tecconcursos.com.br/questoes/1925522 FGV - Estag (MPE BA)/MPE BA/Direito/2022 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Hades, delegado de polícia, em comunhão de ações e desígnios com Hermes, Perseu e Ájax, agentes de polícia lotados na mesma delegacia, associaram-se de forma estruturalmente ordenada e mediante divisão de tarefas, constituindo organização criminosa que tinha por objeto receber valores de empresários para deixar de reprimir atividades ilícitas por eles praticadas, organizando operações policiais em face de concorrentes. De acordo com as informações repassadas por empresários integrantes do esquema, de forma dissimulada e de comum acordo, os agentes forjaram notícia anônima dando conta da existência de materiais contrabandeados e fruto de contrafação (pirataria) no interior de estabelecimento especificado. Com base unicamente nesta notícia, o delegado Hades determinou que seus agentes realizassem https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865046 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865062 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1925522 413) diligências no local dos fatos em período noturno. Em meio à vigilância policial, os agentes, sob a direção do delegado de polícia, ingressaram na sede do estabelecimento comercial, constatando farto material oriundo de pirataria e também grande quantidade de munições, armas de fogo e entorpecentes. Conduzidos os responsáveis à Delegacia de Polícia, foi lavrado auto de prisão em flagrante. Nada obstante, paralelamente às condutas praticadas, mediante procedimento investigatório próprio que corria fundamentadamente sob sigilo, o Ministério Público, por meio de interceptações telefônicas autorizadas judicialmente, monitorava a atuação da organização criminosa e, apesar de ter obtido mandado de busca e apreensão para o mesmo estabelecimento comercial, não teve êxito em impedir, naquele momento, a ação dos policiais civis. Em relação ao caso proposto, é correto afirmar que: a) o membro do Ministério Público que participou das investigações estará necessariamente impedido para oferecer denúncia e acompanhar os termos ulteriores do processo; b) é lícita a entrada dos agentes no estabelecimento comercial, mesmo que fundada em notícia anônima, uma vez que os atos das autoridades públicas possuem presunção de legitimidade; c) ainda que a apreensão de material contrafeito seja ilícita, o mesmo não se pode dizer da apreensão de entorpecentes, armas de fogo e munições, uma vez que constituem infrações penais autônomas desvinculadas com o objeto da investigação; d) tanto as provas colhidas contra o alvo dos agentes de polícia judiciária, quanto aquelas reunidas contra a organização criminosa são ilícitas, uma vez que é vedado ao Ministério Público promover investigações criminais diretamente; e) as provas recolhidas no interior do estabelecimento, apesar de colhidas por meio ilícito, podem ser utilizadas no processo penal, uma vez que a investigação do Ministério Público demonstrou a sua obtenção por fonte independente/descoberta inevitável. www.tecconcursos.com.br/questoes/1975560 FGV - Inv Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) No curso de inquérito que apurava a prática do crime de corrupçãopassiva, previsto no Art. 317 do Código Penal, a autoridade policial representou pela interceptação das comunicações telefônicas do ramal de um indiciado. Demonstrada a imprescindibilidade da medida e indícios de autoria, houve autorização do juiz competente para a interceptação pelo prazo de 15 dias. Após a implementação, não houve pedido ou decisão sobre a renovação da escuta. Ocorre que a interceptação não foi interrompida no prazo e, no 16º dia, um diálogo revelou uma informação até então desconhecida da autoridade. Munido dessa informação, o delegado de polícia representou pela realização de buscas em um endereço onde, em cumprimento a mandado judicial, foram apreendidos documentos importantes à apuração do fato. Posteriormente, tais documentos instruíram denúncia ofertada pelo Ministério Público. Considerando os dados fornecidos pelo enunciado, indique a afirmativa correta. a) Os documentos devem ser admitidos no processo pois obtidos por fonte absolutamente independente. b) Os documentos devem ser admitidos no processo, pois derivaram de escuta lícita, decretada por juiz competente. c) Os documentos não podem ser admitidos no processo, pois, de acordo com a teoria dos frutos da árvore envenenada, derivam de prova obtida por meios ilícitos. d) Os documentos não podem ser admitidos no processo, pois sua apreensão se deu de forma ilícita, já que apenas o Ministério Público poderia pleitear a busca. e) Os documentos podem ser admitidos no processo, pois sua obtenção decorreu de descoberta inevitável. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1975560 414) 415) www.tecconcursos.com.br/questoes/2051632 FGV - AJ (TJ MS)/TJ MS/Fim/Bacharel em Direito/2022 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Em relação à teoria da prova e a licitude do acesso a aplicativos de mensagens do investigado ou réu, é correto afirmar que: a) além da ordem judicial, a autorização do proprietário do celular torna lícita a colheita de provas do aparelho celular, desde que seja gravada ou documentada; b) a colheita de provas do aparelho celular, recolhido em razão de mandado de busca e apreensão, não precisa ser precedida de autorização para acesso aos dados; c) decisão judicial posterior ao acesso ao conteúdo do aparelho celular não tem o condão de tornar lícita as provas colhidas; d) o primeiro acesso desautorizado ao conteúdo do aparelho celular torna inviável a sua renovação por ordem judicial devidamente provocada e fundamentada; e) atender ligação e demandar que o capturado atenda ligação dirigida ao terminal telefônico não gera ilicitude na dinâmica processual. www.tecconcursos.com.br/questoes/2121900 FGV - JE TJSC/TJ SC/2022 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Em relação à teoria das provas e à sua regulamentação no processo penal brasileiro, é correto afirmar que: a) poderá o investigado ser obrigado a fornecer padrão gráfico do próprio punho para a realização de exame grafotécnico; b) não podem ser admitidas no processo as provas ilícitas por derivação, ainda quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras; c) não poderá o juiz fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas; d) não poderá o juiz, sob pena de violação à sua imparcialidade, determinar, antes de proferir sentença, a realização de diligência para dirimir dúvida sob ponto relevante; e) permite a garantia da ampla defesa a utilização irrestrita da prova emprestada no processo penal, em razão do princípio da comunhão das provas. www.tecconcursos.com.br/questoes/2216352 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2051632 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2121900 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2216352 416) 417) FGV - JE TJPE/TJ PE/2022 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Em relação à utilização de registros de geolocalização como ferramenta informativo-probatória, por se referirem a dados relacionados à identificação de usuários que operaram em área delimitada e por intervalo de tempo determinado, tal situação configura: a) quebra de sigilo telemático; b) quebra de fluxo de comunicações de dados; c) quebra de sigilo de dados informáticos estáticos; d) interceptação de sigilo de dados; e) interceptação de comunicações telefônicas. www.tecconcursos.com.br/questoes/2340792 FGV - Papis (PCA AP)/PCA AP/Profissional de Nível Superior/2022 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Em relação à prova, avalie as afirmativas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa. ( ) O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial. ( ) O juiz pode fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação. ( ) As provas cautelares, não repetíveis e antecipadas não devem influenciar a convicção do juiz. As afirmativas são, respectivamente, a) V, V e V. b) V, F e V. c) F, V e F. d) V, F e F. e) F, F e F. www.tecconcursos.com.br/questoes/1630892 FGV - DP RJ/DPE RJ/2021 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2340792 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1630892 418) 419) Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) “A garantia da defesa consiste precisamente na institucionalização do poder de refutação da acusação por parte do acusado. De conformidade com ela, para que uma hipótese acusatória seja aceita como verdadeira, não basta que seja compatível com vários dados probatórios, mas também é necessário que não seja contraditada por nenhum dos dados virtualmente disponíveis.” (FERRAJOLI, Luigi. Direito e Razão. Teoria do Garantismo Penal. trad. Ana Paula Zomer e outros. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002, p. 121). Em relação à produção de prova penal lícita, é correto afirmar que: a) o aprimoramento tecnológico cria possibilidades de atividades investigatórias contra crimes cibernéticos. Nesse contexto, diante da prática do crime de invasão de dispositivo informático alheio (Art. 154-A, CP), como o fato se dá em âmbito virtual e de forma extremamente dinâmica, os agentes policiais poderão, sem autorização judicial, atuar como agentes infiltrados nas atividades criminais cibernéticas; b) tendo em vista a apreensão de maconha, droga ilícita notória por sua consistência e cheiro, a prova da materialidade, quanto ao crime de tráfico, pode ocorrer a partir de laudo de constatação realizado por agente da polícia investigativa, tornando, inclusive, desnecessário o exame pericial definitivo; c) o exame de corpo de delito indireto serve como comprovação da materialidade delitiva do crime de distribuição, por meio de sistema de informática, de cena de sexo explícito envolvendo adolescente, fixando, inclusive, a competência estadual para processar e julgar esse crime; d) após decisão homologatória do acordo de colaboração premiada, identificadas eventuais omissões dolosas sobre os fatos pelo réu colaborador, deverão as partes, em Alegações Finais, discorrer sobre a ausência de credibilidade do ato, não sendo, no entanto, motivo de rescisão do acordo ou interferência no quantum da pena; e) para apuração de fato criminoso, somente será lícita a captação, por agentes policiais, de sinais oriundos de rádio transmissores através de autorização judicial fundamentada, devendo o requerimento indicar o local e a forma de instalação do dispositivo eletrônico específico para a captação. www.tecconcursos.com.br/questoes/1672604 FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) No curso da instrução processual penal, verifica-se que uma das provas colhidas fora obtida de forma ilegal. Essa ilegalidade é alegada pela defesa, e o Ministério Público manifesta-se concordando com a ilegalidade apontada.O juízo reconhece a ilegalidade da prova em decisão fundamentada. Com base no exposto, é correto afirmar que o juízo: a) deverá determinar o desentranhamento da prova ilícita, assim como aquelas direta e exclusivamente decorrentes dela e, uma vez preclusa a decisão, determinar a destruição das provas, prosseguindo nos demais atos processuais; b) deverá determinar o desentranhamento da prova ilícita, assim como aquelas direta e exclusivamente decorrentes dela e, uma vez preclusa a decisão, determinar seu desentranhamento dos autos principais a fim de serem autuadas em apartado; c) não deverá desentranhar a prova inadmissível do processo, mas apenas indicar quais são exatamente as páginas que deverão ser desconsideradas para efeito de elaboração da posterior sentença. Deverá ainda determinar a redistribuição do processo em razão de seu impedimento, eis que a lei determina que o juiz que https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1672604 420) 421) conhecer do conteúdo da prova declarada inadmissível não poderá proferir a sentença; d) não deverá desentranhar a prova inadmissível do processo, mas apenas indicar quais são exatamente as páginas que deverão ser desconsideradas para efeito de elaboração da posterior sentença e, uma vez preclusa a decisão, prosseguir nos demais atos processuais; e) deverá determinar o desentranhamento da prova ilícita, assim como aquelas direta e exclusivamente decorrentes dela, e, uma vez preclusa a decisão, determinar a destruição das provas e determinar a redistribuição do processo em razão de seu impedimento, eis que a lei determina que o juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada inadmissível não poderá proferir a sentença. www.tecconcursos.com.br/questoes/1739457 FGV - JE TJPR/TJ PR/2021 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Nas tradições jurídicas do direito romano-germânico e do common law fez-se uso recorrente dos standards de prova para o processo penal: a íntima convicção (quem sustentar a acusação deverá produzir prova até o nível de causar a convicção firme do julgador em relação à ocorrência de um fato delitivo e da autoria do acusado) e o “para além de qualquer dúvida razoável” (a hipótese da acusação deve estar confirmada ou corroborada para além de qualquer dúvida razoável). Sobre o tema dos standards de prova, é correto afirmar que: a) estando diante de um standard que apela às crenças subjetivas do sujeito que decide, esse tem um caráter totalmente subjetivo, o que não atrapalha o controle de sua aplicação; b) a vagueza do recurso à íntima convicção não afeta a sua conceituação como standard de prova em sentido estrito; c) estando diante de um standard que apela às crenças subjetivas do sujeito que decide, é possível determinar o momento em que a convicção é suficientemente firme para considerar provado um enunciado sobre os fatos; d) o recurso ao “para além de qualquer dúvida razoável” impossibilita que uma hipótese provada suscite dúvidas no julgador, desde que essas não sejam razoáveis; e) a vagueza do recurso “para além de qualquer dúvida razoável” não indica um umbral ou nível de suficiência da prova que seja intersubjetivamente controlável. www.tecconcursos.com.br/questoes/1739467 FGV - JE TJPR/TJ PR/2021 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Em relação ao compartilhamento dos relatórios de inteligência financeira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) com os órgãos de persecução penal para fins criminais, é correto afirmar que: a) depende de prévia autorização judicial; b) depende de prévia justa causa; c) depende da existência de prova de reforço; d) independe de prévia autorização judicial; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1739457 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1739467 422) 423) e) não pode ser realizado. www.tecconcursos.com.br/questoes/1067283 FGV - Ana (MPE RJ)/MPE RJ/Processual/2019 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Em matéria Penal, através das provas, as partes pretendem influenciar o convencimento do julgador, além de demonstrar a veracidade de determinado fato. O Código de Processo Penal disciplina o tema, trazendo previsões gerais e regras próprias para as provas em espécie. Sobre o tema, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar que: a) em razão do livre convencimento motivado, ao Ministério Público, assim como ao acusado, é facultado apresentar quesitos e indicar assistente técnico por ocasião da prova pericial, mas o laudo elaborado não vincula o juiz, que poderá aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte; b) em razão do direito de presença do acusado, o Código de Processo Penal não admite o interrogatório por videoconferência com fundamento no risco para segurança pública com fundada suspeita de fuga do preso durante o deslocamento para audiência; c) no procedimento do Tribunal do Júri, durante o interrogatório do réu em sessão plenária, as perguntas deverão ser feitas diretamente pelas partes e pelos jurados, cabendo ao juiz apenas complementá-las; d) com base no princípio da inércia, o sistema a ser observado quando da oitiva das testemunhas é o cross examination, não podendo o magistrado complementar as perguntas das partes; e) diante do caráter inquisitório do inquérito policial, os elementos informativos não poderão ser mencionados na sentença, nem mesmo para corroborar a decisão do juiz fundamentada em provas. www.tecconcursos.com.br/questoes/350288 FGV - Ana (MPE RJ)/MPE RJ/Processual/2016 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava escondido um facão que seria instrumento de crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor e da vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo deferido pelo juiz. Com base nisso, monta operação com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado. Lá chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, aproveitaram que a residência estava vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério Público denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no que tange ao facão. No caso, é correto afirmar que: a) deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado na residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos; b) a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais ingressaram na residência de Tício; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1067283 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/350288 424) 425) c) deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do “Fruto da Árvore Envenenada”; d) deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos autos a prova ilícita, mas não a ilegítima; e) a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente. www.tecconcursos.com.br/questoes/236614 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2014 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) O Delegado de Polícia, desconfiado de que Fabiano é o líder de uma quadrilha que realiza assaltos à mão armada na região, decide, com a sua equipe, realizar uma interceptação telefônica sem autorização judicial. Durante algumas semanas, escutaram diversas conversas, por meio das quais descobriram o local onde a res furtiva era armazenada para posterior revenda. Com essa informação, o Delegado de Polícia representou pela busca e apreensão a ser realizada na residência suspeita, sendo tal diligência autorizada pelo Juízo competente. Munidos do mandado de busca e apreensão, ingressam na residência encontrando diversosobjetos fruto de roubo, como joias, celulares, documentos de identidade etc., tudo conforme indicou a interceptação telefônica. Assim, Fabiano foi conduzido à Delegacia, onde se registrou a ocorrência. Acerca do caso narrado, assinale a opção correta. a) A realização da busca e apreensão é admissível, tendo em vista que houve autorização prévia do juízo competente, existindo justa causa para ajuizamento da ação penal. b) A realização da busca e apreensão é admissível, apesar da interceptação telefônica ter sido realizada sem autorização judicial, existindo justa causa para ajuizamento da ação penal. c) A realização da busca e apreensão não é admissível porque houve representação do Delegado de Polícia, não existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal. d) A realização da busca e apreensão não é admissível, pois derivou de uma interceptação telefônica ilícita, aplicando-se a teoria dos frutos da árvore envenenada, não existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal. www.tecconcursos.com.br/questoes/240067 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2011 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) A respeito da prova no processo penal, assinale a alternativa correta. a) A prova objetiva demonstra a existência/inexistência de um determinado fato ou a veracidade/falsidade de uma determinada alegação. Todos os fatos, em sede de processo penal, devem ser provados. b) São consideradas provas ilícitas aquelas obtidas com a violação do direito processual. Por outro lado, são consideradas provas ilegítimas as obtidas com a violação das regras de direito material. c) As leis em geral e os costumes não precisam ser comprovados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/236614 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/240067 426) 427) d) A lei processual pátria prevê expressamente a inadmissibilidade da prova ilícita por derivação, perfilhando-se à “teoria dos frutos da árvore envenenada” (“ fruits of poisonous tree”). www.tecconcursos.com.br/questoes/243545 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2010 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando-lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta. a) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. b) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. c) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu. d) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada. www.tecconcursos.com.br/questoes/1644325 CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Considerando a legislação em vigor em relação à prova criminal, assinale a opção correta. a) De acordo com a CF, são inadmissíveis, sob pena de nulidade, as provas ilícitas e as derivadas das ilícitas, assim entendidas as obtidas com violação de norma constitucional ou legal. b) As provas ilícitas que puderem ser obtidas pelos trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, podem ser admitidas no processo para beneficiar o réu ou satisfazer a pretensão punitiva do Estado. c) A exibição, no plenário do tribunal do júri, de documento do qual não se tenha dado ciência às partes é prova ilegítima e gera nulidade do julgamento, não impedindo, contudo, que essa prova seja utilizada posteriormente. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/243545 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1644325 428) 429) 430) d) O juiz que tomar conhecimento do conteúdo de prova declarada inadmissível não pode proferir a sentença, devendo, no caso do tribunal do júri, o juiz presidente dissolver o conselho de sentença. www.tecconcursos.com.br/questoes/2478866 CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2009 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Assinale a opção correta quanto às provas ilícitas, de acordo com o Código de Processo Penal (CPP), segundo recentes alterações legislativas. a) São entendidas como provas ilícitas apenas as que forem obtidas em violação a normas constitucionais, devendo tais provas ser desentranhadas do processo. b) São, em regra, admissíveis as provas derivadas das ilícitas. c) Considera-se fonte independente aquela que, por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seja capaz de conduzir ao fato objeto da prova. d) As cartas particulares, ainda que interceptadas ou obtidas por meios criminosos, são, em regra, admitidas em juízo. www.tecconcursos.com.br/questoes/2389610 CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB RJ/OAB/2007 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Na disciplina da valoração da prova instituída pelo Código de Processo Penal brasileiro, foi adotado o sistema a) da íntima convicção, exceto no tribunal do júri, que adota o sistema de provas legais. b) de provas legais, exceto no tribunal do júri, que adota o sistema da íntima convicção. c) do livre convencimento motivado, exceto no tribunal do júri, que adota o sistema da íntima convicção. d) de provas legais, exceto no tribunal do júri, que adota o sistema do livre convencimento motivado. www.tecconcursos.com.br/questoes/2478436 FCC - Sec OAB SP/OAB/2006 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Sobre a matéria de prova, é correto afirmar: a) O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova. b) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, podendo supri-lo a confissão do acusado. c) O interrogatório será constituído de três partes: sobre a pessoa do acusado, sobre os fatos e sobre circunstâncias que influem na fixação da pena. d) O Código de Processo Penal cuida, expressamente, do reconhecimento de pessoas, de coisas e do reconhecimento fotográfico. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2478866 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2389610 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2478436 431) 432) 433) www.tecconcursos.com.br/questoes/2474869 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002 Direito Processual Penal - Teoria Geral da Prova Penal (arts. 155 a 157 do CPP) Com relação à prova emprestada, é correto afirmar que a) é requisito de sua admissibilidade ter ela sido produzida em processo do qual faça parte aquele contra quem se pretenda fazer valer a prova. b) pode gerar efeitos contra quem não tenha participado do processo no qual foi originariamente produzida. c) por tratar-se de prova emprestada, não se encontra necessariamentesob a exigência do princípio do contraditório. d) por cuidar-se de prova emprestada, é lícito ao juiz deixar de valorizá-la no julgamento. www.tecconcursos.com.br/questoes/1864745 FGV - Aux Pol Nec (PC RJ)/PC RJ/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) André foi aprovado em concurso público para o cargo de auxiliar de necropsia da Polícia Civil do Estado Alfa. Durante seu curso de formação na Acadepol, André e os demais novos policiais foram orientados a atender todas as normas sobre a cadeia de custódia. De acordo com o Código de Processo Penal, considera(m)-se cadeia de custódia: a) as prisões localizadas no interior das delegacias de polícia, que se destinam a receber e manter recolhidos, até ordem judicial de soltura, os presos provisórios; b) o controle feito pelo juiz das garantias, que é responsável pela análise da legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais do indiciado; c) a fase de colheita da prova oral em um inquérito policial, consistente no interrogatório do investigado perante a autoridade policial e no depoimento de testemunhas; d) as penitenciárias, que se destinam a receber e manter recolhidos, até ordem judicial de soltura, os detentos condenados com trânsito em julgado à pena privativa de liberdade, com início de cumprimento em regime fechado; e) o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte. www.tecconcursos.com.br/questoes/1864749 FGV - Aux Pol Nec (PC RJ)/PC RJ/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Marta, auxiliar de necropsia da Polícia Civil do Estado Alfa, acaba de receber no departamento onde está lotada no Instituto Médico Legal (IML) um cadáver, para fins de perícia. Pela documentação que acompanhou o cadáver, percebe-se que a morte ocorreu há apenas duas horas. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474869 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1864745 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1864749 434) No caso em tela, de acordo com o Código de Processo Penal, a autópsia será feita: a) imediatamente, para melhor aproveitar os vestígios do crime, salvo ordem judicial em sentido contrário; b) imediatamente, para melhor aproveitar os vestígios do crime, salvo determinação em sentido contrário do perito legista; c) no prazo máximo de quarenta e oito horas da entrada do cadáver no IML, sob pena de responsabilidade funcional dos policiais lotados no órgão; d) pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto; e) pelo menos vinte e quatro horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que os vestígios do crime podem desaparecer. www.tecconcursos.com.br/questoes/1876271 FGV - TPN (PC RJ)/PC RJ/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Maria foi vítima do crime de lesão corporal qualificada, pois o delito foi cometido no contexto de violência doméstica, haja vista que praticado por seu cônjuge João. No caso concreto, João desferiu um soco no rosto de Maria, na frente dos filhos do casal, mas a vítima não pôde comparecer à delegacia de polícia após os fatos, nem mesmo buscar atendimento no hospital, pois João a impediu. Uma semana depois, Maria conseguiu buscar a delegacia de polícia e registrou a ocorrência, mas não foi encaminhada ao Instituto Médico Legal para realização do auto de exame de corpo de delito (AECD), pois os vestígios do crime já tinham desaparecido. Também não foi possível a realização de AECD indireto, já que não havia boletim de atendimento médico, pois a vítima não foi a hospital. No caso em tela, estabelece o Código de Processo Penal que: a) não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta; b) a realização do exame de corpo de delito, em regra, é facultativa, cabendo ao delegado de polícia decidir se a vítima deve ser submetida à perícia e, em caso de negativa da vítima, haverá sua condução coercitiva; c) a realização do exame de corpo de delito, em regra, é facultativa, cabendo à vítima decidir se quer se submeter à perícia, exceto em crimes sexuais, em que a perícia é obrigatória; d) como a infração deixou vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito direto, razão pela qual não há como se provar a materialidade delitiva, exceto se houver exame indireto por foto ou vídeo; e) como a infração deixou vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, razão pela qual não há como se provar a materialidade delitiva, exceto se houver a confissão do investigado. www.tecconcursos.com.br/questoes/1876272 FGV - TPN (PC RJ)/PC RJ/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1876271 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1876272 435) 436) João, técnico policial de necropsia da Polícia Civil do Estado Alfa, no regular exercício de suas funções, auxiliou peritos legistas na elaboração de exame cadavérico, feito após a exumação do corpo de determinada pessoa, vítima de morte violenta. Na hipótese narrada, consoante dispõe o Código de Processo Penal, após a juntada da perícia na ação penal, o juiz: a) não ficará adstrito ao laudo, podendo rejeitá-lo, mas apenas em parte, pois se trata de prova técnica; b) não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte; c) ficará adstrito ao laudo, não podendo rejeitá-lo, ainda que em parte, desde que a perícia tenha sido realizada por pelo menos dois peritos; d) ficará adstrito ao laudo, não podendo rejeitá-lo, ainda que em parte, desde que a perícia tenha sido assinada por pelo menos dois policiais lotados no Instituto Médico Legal; e) ficará adstrito ao laudo, não podendo rejeitá-lo, ainda que em parte, desde que a perícia tenha sido realizada por pelo menos um perito legista e um técnico de necropsia. www.tecconcursos.com.br/questoes/1882102 FGV - Inv Pol (PC RJ)/PC RJ/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Tendo em vista a pluralidade de testemunhas que presenciaram determinado evento delitivo, a autoridade policial e seus agentes envidaram esforços para que todos fossem ouvidos em sede inquisitorial. Todas as testemunhas ouvidas, com mínimas alterações, apontaram a autoria do delito para Hermes e Príapo, delineando o modus operandi da dupla. No entanto, dada a urgência da atuação, alguns depoimentos não foram encartados nos autos do inquérito. Os agentes foram capturados em decorrência de mandado de prisão preventiva pugnado pelo Ministério Público, que imediatamente ofereceu a respectiva ação penal, momento em que foi descoberta a não completude do acervo probatório constituído. Diante desse cenário, é correto afirmar que: a) houve quebra da cadeia de custódia, por violação do ato de coleta da prova; b) não houve quebra da cadeia de custódia, diante da pluralidade de fontes probatórias no mesmo sentido; c) houve quebra da cadeia de custódia, por violação do ato de processamento da prova; d) não houve quebra da cadeia de custódia, pois o descarte, na fase preliminar, compete ao delegado de polícia; e) houve quebra da cadeia de custódia, por violação do ato de armazenamento da prova. www.tecconcursos.com.br/questoes/1887553 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1882102 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1887553 437) 438) FGV- NAC UNI OAB/OAB/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Lorena, em 01/01/2019, foi violentamente agredida por seu ex-companheiro Manuel, em razão de ciúmes do novo relacionamento, o que teria deixado marcas em sua barriga. Policiais militares compareceram ao local dos fatos, após gritos da vítima, e encaminharam os envolvidos à Delegacia, destacando os agentes da lei que não presenciaram a briga e nem verificaram se Lorena estava ou não lesionada. Por sua vez, Lorena, que não precisou de atendimento médico, disse não ter interesse em ver o autor do fato processado, já que seria pai de suas filhas, não esclarecendo o ocorrido. Manuel, arrependido, porém, confessou a agressão na Delegacia, dizendo que desferiu um soco no estômago de Lorena, que lhe deixou marcas. A vítima foi para sua residência, sem realizar exame técnico, mas, com base na confissão de Manuel, foi o autor do fato denunciado pelo crime de lesão corporal praticada no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher (Art. 129, § 9º, do CP, na forma da Lei nº 11.340/06). Durante a instrução, foi juntada apenas a Folha de Antecedentes Criminais de Manuel, sem outras anotações, não comparecendo a vítima à audiência de instrução e julgamento. Os policiais confirmaram apenas que escutaram um grito de Lorena, não tendo presenciado os fatos. Manuel, em seu interrogatório, reitera a confissão realizada em sede policial. No momento das alegações finais, o novo advogado de Manuel, constituído após audiência, poderá pleitear a) a absolvição sumária de seu cliente, tendo em vista que não houve a indispensável representação por parte da vítima e a lesão causada seria de natureza leve. b) a nulidade da decisão que recebeu a denúncia, tendo em vista que não houve a indispensável representação por parte da vítima e a lesão identificada foi de natureza leve. c) a absolvição de seu cliente, diante da ausência de laudo indicando a existência de lesão, não podendo a confissão do acusado suprir tal omissão. d) a suspensão condicional da pena, já que não se admite a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos no crime, mas a representação da vítima era dispensável, assim como o corpo de delito. www.tecconcursos.com.br/questoes/1887561 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Francisco foi preso em flagrante, logo após a prática de um crime de furto qualificado, pelo rompimento de obstáculo. Agentes públicos compareceram ao local dos fatos e constataram, por meio de exame pericial, o arrombamento do fecho da janela que protegia a residência de onde os bens foram subtraídos. No interior da Delegacia, em conversa informal com a autoridade policial, Francisco confessou a prática delitiva, fato que foi registrado em gravação de áudio no aparelho celular pessoal do Delegado. Quando ouvido formalmente, preferiu exercer o direito ao silêncio que lhe foi assegurado naquele momento. Francisco, reincidente, foi denunciado, sendo juntados pelo Ministério Público, já no início da ação penal, o laudo de exame de local que constatou o arrombamento e o áudio da confissão informal encaminhado pela autoridade policial. No momento das alegações finais, o advogado de Francisco, sob o ponto de vista técnico, deverá destacar que a) a condenação não poderá se basear exclusivamente no laudo de exame de local, considerando que não foi produzido sob crivo do contraditório, e o áudio acostado, apesar de não poder ser considerado prova ilícita, se valorado na sentença, deverá justificar o reconhecimento da atenuante da pena da confissão. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1887561 439) 440) b) tanto o áudio com a confissão informal quanto o laudo de exame de local são provas lícitas, podendo, inclusive, o magistrado fundamentar eventual condenação com base exclusivamente no exame pericial produzido antes da instrução probatória. c) a confissão informal foi obtida de maneira ilícita, devendo ser o áudio desentranhado do processo, mas poderá o laudo pericial ser considerado em eventual sentença, apesar de produzido antes de ser instaurado o contraditório. d) tanto o áudio com a confissão informal quanto o laudo de exame de local são provas ilícitas, devendo ser desentranhados do processo. www.tecconcursos.com.br/questoes/1924998 FGV - AFFC (CGU)/CGU/Correição e Combate à Corrupção/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) A Controladoria-Geral da União, por meio da sua Secretaria Federal de Controle Interno, tem competência para fiscalizar e avaliar a execução de programas de governo, inclusive ações descentralizadas com recursos dos orçamentos da União, realizar auditorias e avaliar os resultados da gestão dos administradores públicos, apurar denúncias e executar atividades de apoio ao controle externo. Caso a CGU aponte a existência de fundados indícios de que houve superfaturamento e irregularidade na execução de determinado contrato público, resultando em desvio de verba pública, do ponto de vista probatório, é correto afirmar que: a) a perícia realizada pelos órgãos estatais de controle serve apenas para a deflagração da investigação preliminar, não podendo ser valorada pelo juiz na sentença; b) a materialidade de delitos praticados contra a Administração Pública deve ser demonstrada por perícia realizada pelos órgãos estatais de natureza policial; c) a perícia realizada pelos órgãos estatais de controle serve apenas para embasar decisões judiciais sumárias, dependendo de prova de reforço para ter validade; d) a materialidade de delitos praticados contra a Administração Pública pode ser demonstrada por perícia realizada pelos órgãos estatais de controle; e) a perícia realizada pelos órgãos estatais de controle serve apenas para embasar a formação da opinio delicti ministerial, dependendo de prova de reforço para ter validade. www.tecconcursos.com.br/questoes/1940846 FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) O pacote anticrime (Lei nº 13964/19) alterou a legislação penal e processual penal. Sobre as medidas adotadas atualmente na preservação das provas, assinale a afirmativa correta. a) O isolamento da área é a primeira medida a ser adotada. b) O reconhecimento é a parte em que a vítima é identificada ainda na cena de crime. c) O reconhecimento corresponde à distinção dos elementos como de potencial interesse para a investigação. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1924998 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1940846 441) 442) d) A fixação é a fase em que os elementos de potencial interesse para a investigação são levados aos laboratórios, onde serão fixados e estudados. e) O rastreamento dos elementos de interesse se inicia após iniciado seu transporte para a unidade onde serão analisados (laboratórios). www.tecconcursos.com.br/questoes/1940852 FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) De acordo com o Art. 160 do CPP, os peritos elaborarão o laudo pericial, no qual deverão descrever minuciosamente o que examinarem e responder aos quesitos formulados. Em relação ao laudo pericial, está correto afirmar que a) de acordo com Art. 169 do CPP, é obrigação do perito instruir seu laudo com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos. b) o laudo pericial será elaborado em prazo máximo de 10 dias, de acordo com a Lei nº 8.862/94. c) o laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. d) o laudo pericial será elaborado em prazo determinadopela Autoridade em documento de requisição do exame, não havendo padronização quanto ao tempo, devido à diferença de complexidade entre os casos. e) os laudos periciais serão sempre assinados por dois peritos. www.tecconcursos.com.br/questoes/1940857 FGV - Del Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) O Art. 158 do CPP ilustra a importância do exame de corpo de delito, necessário nos casos em que a infração deixar vestígios. Sobre o corpo de delito, é correto afirmar que a) corpo de delito é o nome técnico dado ao corpo da vítima. b) a confissão do acusado supre a necessidade da realização do exame de corpo de delito. c) corpo de delito corresponde ao exame do corpo da vítima. d) o corpo de delito é a base residual do crime e pode corresponder a pessoas ou coisas. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1940852 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1940857 443) 444) e) pelo princípio da ampla defesa e do contraditório, é permitido aos advogados das partes a requisição do exame de corpo de delito bem como a formulação de quesitos. www.tecconcursos.com.br/questoes/1975595 FGV - Per (PC AM)/PC AM/4ª Classe/Biologia/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) A lei 13.964/19 alterou o Código de Processo Penal, que passou a disciplinar, entre os artigos 158-A e 158-F, a documentação da cadeia de custódia da prova. Uma das inovações legislativas foi a descrição das etapas da cadeia de custódia. O procedimento de documentação tem o objetivo de garantir a autenticidade da prova e a fiabilidade probatória. Assim é que, identificado um vestígio, a lei define uma etapa de descrição detalhada do mesmo como se encontra no local do crime ou no corpo de delito, sua posição na área de exames, que pode ser ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável sua descrição no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento. A etapa descrita corresponde a a) coleta. b) armazenamento. c) reconhecimento. d) processamento. e) fixação. www.tecconcursos.com.br/questoes/1975597 FGV - Per (PC AM)/PC AM/4ª Classe/Biologia/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Euclides foi denunciado pelo Ministério Público, que lhe imputou a prática do crime de incêndio com resultado morte, previsto no Art. 250, caput, CP c/c Art. 258, CP. A denúncia foi recebida e o acusado citado para apresentar resposta escrita à acusação, tendo sido a inicial acusatória instruída por laudos elaborados por peritos oficiais, indicativos da materialidade delitiva. Considerando os dados fornecidos, aponte a afirmativa correta sobre o procedimento probatório relativo ao exame de corpo de delito e perícias em geral. a) A defesa técnica de Euclides não poderá formular novos quesitos no curso do processo. b) A defesa técnica de Euclides poderá indicar assistente técnico que atuará a partir de sua admissão pelo juiz, podendo apresentar parecer ou ser inquirido em audiência. c) As conclusões dos peritos vinculam o juiz, que estará adstrito aos laudos. d) A lei processual penal só admite o exame de corpo de delito direto. e) Os peritos se manifestam exclusivamente através do laudo, não havendo previsão de esclarecimentos orais em juízo. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1975595 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1975597 445) 446) www.tecconcursos.com.br/questoes/1979082 FGV - Per Leg (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Sabemos que o corpo de delito é o conjunto de elementos denunciadores de um fato criminoso. Avalie se as seguintes afirmativas sobre o assunto são falsas (F) ou verdadeiras (V). ( ) O corpo de delito é o resultado de um delito e deve ser avaliado apenas quanto aos aspectos físicos e não psíquicos. ( ) O exame de corpo de delito é feito em qualquer corpo em que haja vestígio de um crime. ( ) Infrações penais não transeuntes são as que deixam vestígios ( ) De acordo com o CPP, Art. 158, quando a infração deixar vestígios torna-se indispensável o exame de corpo de delito, podendo supri-lo a confissão do acusado, ou seja, havendo réu confesso, o exame é dispensado. As afirmativas são respectivamente a) F – F – V – V. b) F – V – V – F. c) V – F – V – F. d) V – V – F – F. e) V – F – V – F. www.tecconcursos.com.br/questoes/1979083 FGV - Per Leg (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) A Lei nº 13.964/2019, conhecida como pacote anticrime, alterou substancialmente a legislação penal e processual penal. O rastreamento dos vestígios envolve, entre outras, as seguintes fases: 1. isolamento: preservação imediata do ambiente. 2. coleta: recolhimento do vestígio que será submetido à analise pericial. 3. processamento: manipulação do vestígio de acordo com metodologia adequada as características do vestígio. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1979082 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1979083 447) 448) 4. reconhecimento: distinção do elemento como de potencial interesse para a produção da prova. 5. transporte: transferência do vestígio em condições adequadas. 6. fixação: descrição detalhada do vestígio como encontrado. A ordem correta dessas fases é a) 1 – 2 – 4 – 6 – 5 – 3. b) 4 – 1 – 6 – 2 – 3 – 5. c) 2 – 4 – 1 – 5 – 3 – 6. d) 4 – 1 – 6 – 2 – 5 – 3. e) 2 – 4 – 1 – 5 – 6 – 3. www.tecconcursos.com.br/questoes/1979087 FGV - Per Leg (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) São autoridades competentes para solicitação de exame de corpo de delito as seguintes, à exceção de uma. Assinale-a. a) Juiz de Direito. b) Delegado de Polícia. c) Promotor de Justiça. d) Presidente de Inquérito Policial Militar. e) Defensor Público. www.tecconcursos.com.br/questoes/2221123 FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Considerando o regramento legal brasileiro previsto no Código de Processo Penal atinente à cadeia de custódia, assinale a afirmativa incorreta. a) O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio. b) A cadeia de custódia compreende o rastreamento do vestígio nas seguintes etapas: reconhecimento, isolamento, fixação, coleta, acondicionamento, transporte, recebimento, processamento, armazenamento e descarte. c) A coleta dos vestígios deverá ser realizada obrigatoriamente por perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a realização de exames complementares. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1979087 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2221123 449) 450) d) A etapa de “fixação” da cadeia de custódia está definida em lei como a descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local de crime ou no corpo de delito e a sua posição na área de exames, podendo ser ilustrada por fotografias, filmagens ou croqui, sendo indispensável a sua descrição no laudo pericial produzido pelo perito responsável pelo atendimento. e) A definição de “vestígio”, segundo a legislação processual brasileira, é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal. www.tecconcursos.com.br/questoes/2221124 FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2022 Direito ProcessualPenal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Considerando o regramento legal brasileiro previsto no Código de Processo Penal atinente à perícia, assinale a afirmativa correta. a) Na falta de perito oficial, o exame será realizado por uma pessoa idônea, com reconhecida experiência na área, independentemente de qualificação acadêmica formal. b) A formulação de quesitos e a indicação de assistente técnico por ocasião da perícia é faculdade exclusiva do Ministério Público e do acusado. c) O assistente técnico atuará desde o início dos trabalhos periciais, independentemente do momento de sua admissão pelo juiz, devendo ser refeitos os atos praticados previamente à sua nomeação. d) Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, mas as partes deverão indicar apenas um assistente técnico. e) O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora. www.tecconcursos.com.br/questoes/2221126 FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Considerando o regramento legal brasileiro previsto no Código de Processo Penal atinente ao local do crime, assinale a afirmativa correta. a) Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e os vestígios deixados no local do crime. b) A realização do exame de corpo de delito terá prioridade quando se tratar de crime que envolva violência doméstica e familiar contra mulher, violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência e, ainda, violência decorrente de crime praticado por motivação racial. c) O exame do local onde houver sido praticada a infração poderá ser feito a partir de relatos de terceiros, não sendo necessária a manutenção do estado das coisas até a chegada dos peritos. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2221124 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2221126 451) 452) d) O exame de corpo de delito será obrigatoriamente realizado a partir dos vestígios, não podendo a prova testemunhal suprir a falta do exame. e) O juiz ou a autoridade policial negará qualquer perícia requerida pelas partes quando não for necessária ao esclarecimento da verdade. www.tecconcursos.com.br/questoes/2221128 FGV - TL (SEN)/SEN/Policial Legislativo Federal/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Considerando o regramento legal brasileiro previsto no Código de Processo Penal atinente à cadeia de custódia, assinale a afirmativa incorreta. a) O recipiente para acondicionamento do vestígio deverá individualizar o vestígio, preservar suas características, impedir contaminação e vazamento, ter grau de resistência adequado e espaço para registro de informações sobre seu conteúdo. b) Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar o nome e a matrícula do responsável na ficha de acompanhamento de vestígio, a data, o local, a finalidade, bem como as informações referentes ao novo lacre utilizado, devendo ser descartado o lacre anterior. c) O recipiente para acondicionamento do vestígio só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise ou por outra pessoa autorizada de forma motivada. d) O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação. e) A etapa de descarte refere-se ao procedimento de liberação do vestígio, respeitando a legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial. www.tecconcursos.com.br/questoes/2223089 FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e Segurança Pública/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Acerca da prova pericial, assinale a afirmativa correta. a) Exame de corpo de delito é a perícia médico-legal sobre a integridade física da pessoa ofendida. b) A confissão do acusado supre a ausência de prova pericial sobre os vestígios do delito. c) Cadeia de custódia é o registro cronológico das movimentações do vestígio coletado, a partir de sua entrega ao instituto de criminalística. d) O juiz pode julgar de forma diversa se discordar da conclusão do laudo pericial produzido, sem determinar nova perícia. e) O réu deve ser absolvido por falta de prova se a perícia não pôde ser realizada em razão do desaparecimento dos vestígios do crime. www.tecconcursos.com.br/questoes/2234428 FGV - TJ TRT13/TRT 13/Administrativa/Agente da Policia Judicial/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2221128 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2223089 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2234428 453) 454) Caio, faixa preta de judô, lesionou gravemente Mário após uma discussão por ciúmes de sua namorada. Durante o inquérito policial, não obstante Caio ter confessado a autoria da agressão à Mário, inclusive quanto ao dolo de lesioná-lo para terminar a discussão, a autoridade policial não encaminhou Mário para exame de corpo de delito de lesão corporal, bem como este sequer compareceu espontaneamente em algum hospital para receber atendimento médico. Após a regular tramitação do inquérito e do processo penal, a única prova para a condenação foi a confissão em sede policial. Diante do exposto, pode-se afirmar que a) trata-se de confissão qualificada, sendo suficiente para a condenação de Caio. b) a palavra de Caio é suficiente para sua condenação, não sendo necessário outro meio de prova. c) a confissão em sede policial é ilegítima. d) a confissão em sede policial é ilícita. e) para a condenação é indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. www.tecconcursos.com.br/questoes/2340788 FGV - Papis (PCA AP)/PCA AP/Profissional de Nível Superior/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) No que tange ao exame de corpo de delito e perícias em geral, assinale a afirmativa incorreta. a) No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de omissões, obscuridades ou contradições no laudo pericial, a autoridade judiciária mandará suprir a formalidade, complementar ou esclarecer o laudo, podendo também ordenar que se proceda a novo exame, por outros peritos, se julgar conveniente. b) Uma vez entregue e aceito pelas partes o laudo pericial, o juiz ficará adstrito ao laudo, não podendo rejeitá-lo, no todo ou em parte. c) Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos. d) Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado. e) Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos, quando possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou desenhos, devidamente rubricados. www.tecconcursos.com.br/questoes/2340797 FGV - Papis (PCA AP)/PCA AP/Profissional de Nível Superior/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2340788 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2340797 455) 456) Em relação ao corpo de delito,avalie as afirmativas a seguir: I. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. II. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva violência doméstica e familiar contra mulher. III. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência. Está correto o que se afirma em a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. www.tecconcursos.com.br/questoes/2340800 FGV - Papis (PCA AP)/PCA AP/Profissional de Nível Superior/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) No que tange ao exame de corpo de delito e perícias em geral, assinale a afirmativa incorreta. a) Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado. b) Nos casos de morte violenta, o exame de corpo de delito é imprescindível, não bastando o simples exame externo do cadáver, mesmo quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante. c) Em caso de exumação para exame cadavérico, o administrador de cemitério público ou particular indicará o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto. d) Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e vestígios deixados no local do crime. e) A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2340800 457) 458) www.tecconcursos.com.br/questoes/2340805 FGV - Papis (PCA AP)/PCA AP/Profissional de Nível Superior/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) No que tange ao exame de corpo de delito e perícias em geral, assinale a afirmativa incorreta. a) Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor. b) No exame complementar, os peritos terão presente o auto de corpo de delito, a fim de suprir-lhe a deficiência ou retificá-lo. c) Se o exame tiver por fim precisar a classificação do delito no Art. 129, § 1º, I, do Código Penal (Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: § 1º Se resulta I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias), deverá ser feito logo que decorra o prazo de 30 dias contado da data do crime. d) Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações. e) O exame de corpo de delito deverá ser feito em dia útil, não se admitindo laudos produzidos durante anoite ou em dias que não houver expediente regular. www.tecconcursos.com.br/questoes/2352319 FGV - Tec Per (PCA AP)/PCA AP/Biomédico/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) No que tange ao exame de corpo de delito e perícias em geral, assinale a afirmativa incorreta. a) O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora. b) Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, nenhuma prova poderá suprir-lhe a falta. c) Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas. d) A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto. e) O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2340805 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2352319 459) 460) www.tecconcursos.com.br/questoes/2352324 FGV - Tec Per (PCA AP)/PCA AP/Biomédico/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Acerca dos locais de crime, analise as afirmativas a seguir. I. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte. II. O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio. III. O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação. IV. Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal. Estão corretas as afirmativas: a) I e II, apenas. b) III e IV, apenas. c) I, II e III, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. www.tecconcursos.com.br/questoes/2352325 FGV - Tec Per (PCA AP)/PCA AP/Biomédico/2022 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Em relação à cadeia de custódia, associe as etapas de rastreamento do vestígio às respectivas definições. I. Reconhecimento II. Isolamento III. Descarte ( ) procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial. ( ) ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2352324 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2352325 461) 462) ( ) ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local de crime. Assinale a opção que apresenta a relação correta, na ordem apresentada. a) 1 – 2 – 3 b) 1 – 3 – 2 c) 2 – 3 – 1 d) 2 – 1 – 3 e) 3 – 1 – 2 www.tecconcursos.com.br/questoes/1656145 FGV - Ag Pol (RN)/PC RN/2021 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) De acordo com a doutrina, em que pese prevaleça no direito processual penal brasileiro o sistema acusatório, algumas características típicas do sistema inquisitório ainda são encontradas disciplinadas no Código de Processo Penal, em especial sobre o tema prova. Em relação a tais aspectos, acerca do exame de corpo de delito, é correto afirmar que: a) o laudo deverá ser produzido por dois peritos oficiais ou, caso não disponíveis, três pessoas idôneas com curso superior, de preferência na área relacionada; b) a sua realização poderá ser suprida pela confissão do acusado, ainda que o crime deixevestígio; c) a prova testemunhal poderá suprir a falta do exame, caso este não seja possível por haverem desaparecido os vestígios; d) o laudo deve ser produzido por perito isento, não admitindo a formulação de quesitos pelas partes; e) o juiz, diante da natureza de prova pericial, ficará adstrito ao laudo, não podendo rejeitá-lo. www.tecconcursos.com.br/questoes/1672601 FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Considerando as regras sobre o conceito de corpo de delito, é correto afirmar que: a) o exame de corpo de delito é medida dispensável no caso das infrações que deixam vestígios; b) o exame de corpo de delito pode ser direto ou indireto e pode ser suprido, nas infrações que deixam vestígios, pela confissão do acusado; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1656145 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1672601 463) 464) c) na falta de perito oficial, o exame poderá ser realizado por qualquer pessoa idônea que demonstre possuir conhecimento sobre a matéria, assim avaliado pela autoridade policial; d) será dada prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva violência doméstica e familiar contra mulher e violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência; e) o exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior, não sendo facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos nem a indicação de assistente técnico. www.tecconcursos.com.br/questoes/1727895 FGV - Of (PM RJ)/PM RJ/2021 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) No dia 03/03/2020, a residência de Hugo foi furtada e de seu interior foi subtraída uma televisão. Para ingressar no local e praticar o crime, José arrombou a porta de entrada da residência enquanto essa estava vazia. O vizinho de Hugo presenciou os fatos e descreveu as características de José para a polícia, sendo esse detido ainda na posse do bem subtraído. O autor foi denunciado pelo crime de furto qualificado pelo rompimento de obstáculo. Nem a vítima nem o vizinho foram ouvidos em juízo e os policiais afirmaram em sede judicial que encontraram o acusado na posse da TV furtada. O réu, por sua vez, confessou o crime e a forma como entrou na residência, apesar de não ter sido realizado exame pericial no local. Quanto à imputação a José da qualificadora do rompimento de obstáculo, assinale a afirmativa correta. a) Poderá ser imputada ao réu, pois houve exame pericial indireto. b) Não poderá ser imputada ao réu, diante da ausência de exame pericial de local, que poderia ser realizado por um perito oficial. c) Não poderá ser imputada ao réu, pois depende de exame pericial realizado por dois peritos oficiais, não o suprindo o exame indireto. d) Poderá ser imputada ao réu, pois se trata de crime transeunte, que dispensa a realização de prova pericial. e) Poderá ser imputada ao réu, pois, caso os vestígios tenham desaparecido, a confissão poderá suprir a falta de exame pericial, direto ou indireto. www.tecconcursos.com.br/questoes/1749106 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2021 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Vanessa foi presa em flagrante, logo após cometer um crime de furto em residência. A proprietária do imóvel, Jurema, 61 anos, informou aos policiais que viu, pelas câmeras de segurança, Vanessa escalando o alto muro da residência e ingressando na casa, acreditando a vítima que a mesma rompeu o cadeado da porta, já que este encontrava-se arrombado. Por determinação da autoridade policial, um perito oficial compareceu à residência de Jurema e realizou laudo pericial para confirmar que o muro que Vanessa pulou era de grande altura e demandava esforço no ato. Deixou, porém, de realizar a perícia no cadeado e na porta por onde Vanessa teria entrado na casa. Vanessa foi denunciada pelo crime de furto qualificado, sendo imputado pelo Ministério Público a qualificadora da escalada e do rompimento de obstáculo. No curso da instrução, assistida a ré pela Defensoria Pública, as partes tiveram acesso ao laudo pericial e, em seu interrogatório, Vanessa confessou os fatos, inclusive o rompimento do cadeado para ingresso na residência, bem como informou que sabia que a lesada era uma senhora de idade. A vítima Jurema não compareceu, alegando que não https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1727895 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1749106 465) 466) poderia deixar sua residência exposta, já que o cadeado da casa ainda estava arrombado, argumentando ser idosa, acostando sua carteira de habilitação, e destacando que as imagens da câmera de segurança, já juntadas ao processo, confirmavam a autoria delitiva. Você, como advogado(a), foi constituído(a) por Vanessa para a apresentação de alegações finais. Considerando as informações expostas, você deverá alegar que a) a perícia realizada no muro não poderá ser considerada prova, mas tão só elemento informativo a ser confirmado por provas produzidas sob o crivo do contraditório, tendo em vista que as partes não participaram da elaboração do laudo. b) deve ser afastada a qualificadora com fundamento no rompimento de obstáculo, já que não foi produzida prova pericial, não sendo suficiente a confissão da acusada. c) a perícia realizada para demonstrar a escalada foi inválida, pois não foi realizada por dois peritos oficiais, nos termos da determinação do Código de Processo Penal. d) a idade da vítima não foi comprovada por documento idôneo, não podendo ser reconhecida agravante por tal fundamento. www.tecconcursos.com.br/questoes/1831898 FGV - Per Leg (PC RJ)/PC RJ/Medicina/2021 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) A expressão “corpo de delito” significa: a) presença de lesões apresentadas pelas vítimas de um crime; b) o conjunto de elementos sensíveis denunciadores da prática de um delito; c) alterações visíveis, materiais, próprias do local onde ocorreu o crime; d) alterações físicas permanentes no local do crime; e) lesões duradouras que resultam de uma agressão a qualquer pessoa. www.tecconcursos.com.br/questoes/1831989 FGV - Per Leg (PC RJ)/PC RJ/Medicina/2021 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Em relação à chamada “quebra da cadeia de custódia”, é correto afirmar que: a) a incompletude dos documentos importa em quebra da cadeia de custódia, ainda que hígidos o exercício da ampla defesa e do contraditório; b) a quebra da cadeia de custódia refere-se à idoneidade do caminho que deve ser percorrido pela prova até sua análise pelo perito; c) a quebra da cadeia de custódia importa no reconhecimento de interferência circunstancial durante o trâmite processual, resultando na imprestabilidade da prova; d) a comprovação acerca de qualquer adulteração no procedimento probatório e consequente quebra da cadeia de custódia compete ao Ministério Público; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1831898 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1831989 467) 468) 469) e) a não identificação de elementos que demonstrem cabalmente a adulteração de documentos não leva à quebra da cadeia de custódia, caso viável o exercício da ampla defesa e do contraditório. www.tecconcursos.com.br/questoes/1832001 FGV - Per Leg (PC RJ)/PC RJ/Medicina/2021 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Em relação à prova pericial no delito de furto qualificado pelo rompimento de obstáculo, é correto afirmar que: a) não pode ser substituída por outro meio deprova caso os vestígios do delito tenham desaparecido ou se tornem indisponíveis; b) não pode ser substituída pela prova testemunhal caso o delito apurado não deixe vestígios sensíveis; c) pode ser substituída pela prova documental se o produto do furto detiver origem controlada e puder ser individualizado; d) pode ser substituída pela prova testemunhal caso o produto do furto tenha sido restituído à vítima ou a seu real proprietário; e) pode ser substituída por outro meio de prova se as circunstâncias do crime não permitirem a confecção do laudo. www.tecconcursos.com.br/questoes/1838008 FGV - Of (PM PB)/PM PB/2021 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Em relação à atividade probatória nos delitos sexuais, é correto afirmar que: a) a ausência do exame de corpo de delito, no crime de estupro, tem o condão de configurar nulidade absoluta do processo; b) em razão das dificuldades que envolvem a obtenção de provas nos crimes sexuais, a palavra da vítima adquire relevo diferenciado; c) a corroboração sem alterações das declarações da vítima constitui um dos requisitos para a validade desse meio de prova; d) o reconhecimento formal, pessoal ou fotográfico, constitui um dos requisitos para a validade da sentença condenatória; e) a palavra da vítima, por si só, não confere justa causa à denúncia, por não permitir inferir a materialidade e a autoria. www.tecconcursos.com.br/questoes/1838009 FGV - Of (PM PB)/PM PB/2021 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Em determinada ocorrência envolvendo a apreensão de cigarros, ficou consignado no talão de registro de ocorrência policial, a cargo da Polícia Militar, a apreensão de 1.050 maços, ao passo que o auto de apreensão e exibição da Polícia Civil registrou a quantidade de 10.050 maços. A Defesa Técnica, no processo, argumentou com a https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1832001 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1838008 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1838009 470) ocorrência da quebra da cadeia de custódia, a invalidar a persecução penal. Considerada a hipótese apresentada, é correto afirmar que: a) qualquer interferência durante o trâmite investigatório ou processual resultará na imprestabilidade da prova; b) a diferença constatada afeta a idoneidade do caminho a ser percorrido pela prova até sua análise pelo magistrado; c) a divergência de quantidade, por si só, configura o efetivo prejuízo para o processo, a ensejar a nulidade; d) a divergência de quantidade não afeta a configuração do ilícito penal, não acarretando prejuízo para o processo; e) a contradição no número de maços afeta a configuração da materialidade do crime imputado. www.tecconcursos.com.br/questoes/912747 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2019 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Tomás e Sérgio foram denunciados como incursos nas sanções penais do crime do Art. 217-A do Código Penal (estupro de vulnerável), narrando a acusação que, no delito, teria ocorrido ato libidinoso diverso da conjunção carnal, já que os denunciados teriam passado as mãos nos seios da criança, e que teria sido praticado em concurso de agentes. Durante a instrução, foi acostado ao procedimento laudo elaborado por um perito psicólogo oficial, responsável pela avaliação da criança apontada como vítima, concluindo que o crime teria, de fato, ocorrido. As partes tiveram acesso posterior ao conteúdo do laudo, apesar de intimadas da realização da perícia anteriormente. O magistrado responsável pelo julgamento do caso, avaliando a notícia concreta de que Tomás e Sérgio, durante o deslocamento para a audiência de instrução e julgamento, teriam um plano de fuga, o que envolveria diversos comparsas armados, determinou que o interrogatório fosse realizado por videoconferência. No momento do ato, os denunciados foram ouvidos separadamente um do outro pelo magistrado, ambos acompanhados por defesa técnica no estabelecimento penitenciário e em sala de audiência durante todo ato processual. Insatisfeitos com a atuação dos patronos e acreditando na existência de ilegalidades no procedimento, Tomás e Sérgio contratam José para assistência técnica. Considerando apenas as informações narradas, José deverá esclarecer que a) o interrogatório dos réus não poderia ter sido realizado separadamente, tendo em vista que o acusado tem direito a conhecer todas as provas que possam lhe prejudicar. b) não poderia ter sido realizado interrogatório por videoconferência, mas tão só oitiva das testemunhas na ausência dos acusados, diante do direito de presença do réu e ausência de previsão legal do motivo mencionado pelo magistrado. c) o laudo acostado ao procedimento foi válido em relação à sua elaboração, mas o juiz não ficará adstrito aos termos dele, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte. d) o laudo deverá ser desentranhado dos autos, tendo em vista que elaborado por apenas um perito oficial, sendo certo que a lei exige que sejam dois profissionais e que seja oportunizada às partes apresentação de quesitos complementares. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/912747 471) 472) www.tecconcursos.com.br/questoes/616747 FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Oficial de Justiça Avaliador/2018 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) O Código de Processo Penal, em seus artigos 158 e seguintes, disciplina, dentro do ítulo “Da Prova”, o tema “Do Exame de Corpo de Delito e das Perícias em Geral”. Sobre o tema, analise as afirmativas a seguir. I. Quando a infração deixar vestígios, é indispensável a realização de exame de corpo de delito, direto ou indireto, podendo supri-lo a confissão do acusado. II. O exame de corpo de delito e outras perícias devem ser realizados por dois peritos oficiais ou, em sua falta, três pessoas idôneas portadoras de diploma de curso superior. III. Assim como as partes, o assistente de acusação poderá formular quesitos e indicar assistente técnico para acompanhar a perícia. Com base nas previsões do Código de Processo Penal, está correto o que se afirma em: a) somente I; b) somente III; c) somente I e II; d) somente I e III; e) I, II e III. www.tecconcursos.com.br/questoes/620888 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Matheus, imputando-lhe a prática de um crime de estelionato. Na cota da denúncia, o Promotor de Justiça solicitou a realização de exame grafotécnico para comparar as assinaturas constantes da documentação falsa, utilizada como instrumento da prática do estelionato, com as de Matheus. Após ser citado, Matheus procura seu advogado e esclarece, em sigilo, que realmente foi autor do crime de estelionato. Considerando as informações narradas, sob o ponto de vista técnico, o advogado deverá esclarecer que Matheus a) deverá realizar o exame grafotécnico, segundo as determinações que lhe forem realizadas, já que prevalece no Processo Penal o Princípio da Verdade Real. b) poderá se recusar a realizar o exame grafotécnico até o momento de seu interrogatório, ocasião em que deverá fornecer padrão para o exame grafotécnico, ainda que com assinaturas diferentes daquelas tradicionalmente utilizadas por ele. c) deverá realizar o exame grafotécnico, tendo em vista que, no recebimento da denúncia, prevalece o princípio do in dubio pro societatis. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/616747 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/620888 473) 474) d) poderá se recusar a realizar o exame grafotécnico durante todo o processo, e essa omissão não pode ser interpretada como confissão dos fatos narrados na denúncia. www.tecconcursos.com.br/questoes/668614FGV - Ana (TJ SC)/TJ SC/Jurídico/2018 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Em determinada data, Glaucia ingressou em estabelecimento comercial, após arrombar a fechadura da porta, para subtrair diversos bens. Descobertos os fatos, foi denunciada pelo crime de furto qualificado pelo rompimento de obstáculo. Considerando que a infração deixou vestígios, o reconhecimento da qualificadora: a) poderia ser obtido a partir da produção de provas de qualquer natureza, tendo em vista que adotado pelo Direito Processual Penal brasileiro o princípio do livre convencimento motivado; b) dependeria de laudo pericial direto e, ainda que tivessem desaparecidos os vestígios, o exame indireto não seria suficiente; c) exigiria exame de corpo de delito, que poderia ser direto ou indireto, ainda que realizado por um perito, mas a confissão não seria suficiente; d) dependeria de realização de exame pericial, que poderia, porém, ser suprido pela confissão do réu; e) exigiria realização de exame pericial, exame esse que deveria ser realizado por dois peritos oficiais. www.tecconcursos.com.br/questoes/465951 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2017 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Fagner, irmão de Vitor, compareceu à Delegacia e narrou que foi vítima de agressões que lhe causaram lesão corporal de natureza leve. Afirmou Fagner, em sede policial, que Vitor desferiu um soco em seu rosto, deixando a agressão vestígios, mas esclareceu que não necessitou de atendimento médico. Apesar de demonstrar interesse inequívoco em ver seu irmão responsabilizado criminalmente pelo ato praticado, não assinou termo de representação formal, além de não realizar exame de corpo de delito. Vitor foi denunciado pela prática do crime do Art. 129, § 9º, do Código Penal. Durante a instrução, Fagner não foi localizado para ser ouvido, não havendo outras testemunhas presenciais. Vitor, em seu interrogatório, contudo, confirmou que desferiu um soco no rosto de seu irmão. Em relação aos documentos do processo, consta apenas a Folha de Antecedentes Criminais do acusado. Considerando apenas as informações narradas na hipótese, assinale a afirmativa correta. a) O processo deve ser extinto sem julgamento do mérito, pois a representação do ofendido necessariamente deve ser expressa e formal. b) Não existe prova da materialidade, pois, quando a infração penal deixa vestígios, o exame de corpo de delito é indispensável, não podendo supri-lo a confissão do acusado. c) Não existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal apenas admite o exame de corpo de delito direto. d) Existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal admite a figura do exame de corpo de delito indireto e este ocorreu no caso concreto. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/668614 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/465951 475) 476) 477) www.tecconcursos.com.br/questoes/2477616 CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Assinale a opção correta acerca do exame de corpo de delito e das perícias em geral, segundo o CPP. a) Se a perícia requerida pelas partes não for necessária ao esclarecimento da verdade, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia, exceto na hipótese de exame de corpo de delito. b) Se não for possível o exame de corpo de delito por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal não poderá suprir-lhe a falta. c) O juiz ficará adstrito ao laudo. d) Se a infração deixar vestígios, a confissão do acusado poderá suprir o exame de corpo de delito, direto ou indireto. www.tecconcursos.com.br/questoes/2476488 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2007 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Exige-se a prova do direito à ação, não sendo recebida a denúncia ou queixa se não for instruída com o exame pericial, nos crimes a) de falência. b) praticados por funcionário público. c) contra a propriedade imaterial. d) contra a economia popular. www.tecconcursos.com.br/questoes/362575 COPERVE UFSC - Sec OAB SC/OAB/2003 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Em consonância com o Código de Processo Penal, não havendo possibilidade de proceder-se a exame complementar em crime de lesão corporal, o conjunto probatório: a) será indiferente à prova do crime a realização do referido exame pericial. b) será realizado, obrigatoriamente, a reconstituição do crime. c) será suprido através de prova testemunhal. d) será impossível demonstrar a materialidade delituosa. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2477616 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476488 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/362575 478) 479) 480) www.tecconcursos.com.br/questoes/2475424 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Rafael foi preso e confessou a prática do crime de latrocínio, com todos os detalhes que envolveram a ocorrência. Pergunta-se: a realização do exame de corpo de delito, no caso, é necessária? a) Sim, porque nos crimes que deixam vestígios, a realização do exame é indispensável, não podendo supri-lo a confissão do acusado. b) Não, porque sendo a confissão considerada a rainha das provas, a realização do exame é dispensável. c) Não, porque nos crimes que deixam vestígios, a realização do exame pode ser suprida por outros meios de prova. d) Poderá ser necessária se o juiz entender imprescindível à formação de seu convencimento. www.tecconcursos.com.br/questoes/2446945 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Os exames de corpo de delito e outras perícias serão feitos por dois peritos oficiais. Diante disto, é possível afirmar que a) os peritos devem ser sempre assistidos por profissionais técnicos escolhidos pelas partes (assistentes-técnicos). b) não havendo peritos oficiais, o exame será realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica relacionada à natureza do exame. c) os peritos oficiais devem desempenhar seus cargos sob a supervisão do Ministério Público, instituição esta que exerce a Corregedoria Permanente. d) a prova produzida por eles não pode ser contestada em hipótese alguma, diante do compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo. www.tecconcursos.com.br/questoes/2466655 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Nos crimes que deixam vestígios, o exame de corpo de delito é a) empregado como sendo a "rainha das provas", não se admitindo contestação. b) dispensável, se suprido por prova testemunhal. c) indispensável. d) absolutamente dispensável e pode ser suprido por meios de prova indiretos. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475424 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2446945 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2466655 481) 482) www.tecconcursos.com.br/questoes/2457718 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/1999 Direito Processual Penal - Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184 do CPP) Roberto confessa o crime de homicídio em relação ao seu colega de trabalho Joaquim, praticado mediante emprego de arma de fogo. Neste caso, há necessidade da realização do exame de corpo de delito? a) Tudo dependerá do caso concreto, devendo o Delegado de Polícia sopesar todas as hipóteses, podendo dispensar a realização desta prova, postoque desnecessária à elucidação do caso, diante da confissão do réu. b) Não. O exame de corpo de delito é dispensável quando há confissão espontânea do réu. c) Se houver testemunhas presenciais ao homicídio, conjuntamente com a confissão do réu, o Delegado de Polícia poderá dispensar a realização de tal prova processual. d) Sim. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. www.tecconcursos.com.br/questoes/1804796 FGV - Adv (FunSaúde CE)/FunSaúde CE/2021 Direito Processual Penal - Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP) O Ministério Público Federal ofereceu denúncia em face de Vitor, imputando-lhe a prática do crime de contrabando, previsto no Art. 334-A do CP. O acusado foi regularmente citado e ofereceu resposta à acusação no prazo legal. Não tendo sido absolvido sumariamente, foi designada audiência de instrução, na qual foi produzida a prova testemunhal e, a seguir, iniciado o interrogatório. Nesse momento, Vitor foi qualificado, cientificado do teor da acusação e questionado sobre sua pessoa. Antes de o juiz iniciar as perguntas sobre o fato, o réu manifestou seu desejo de permanecer em silêncio, respondendo apenas às perguntas de seus advogados. Sob protestos da defesa técnica, o juiz encerrou o ato, negando o silêncio parcial. Vitor veio a ser condenado, sem que pudesse se manifestar pessoalmente sobre os fatos imputados. Diante da situação narrada, assinale a afirmativa correta. a) O interrogatório foi realizado de maneira regular, já que é ato conduzido pelo juiz, sendo vedado o silêncio seletivo do acusado. b) Deve ser reconhecida a nulidade do interrogatório, pois tratase de meio de defesa, sendo compatível com o direito ao silêncio a opção de responder apenas às perguntas defensivas. Houve violação, no caso, à ampla defesa. c) Embora seja admissível o silêncio parcial, não há de se falar em nulidade, por ausência de prejuízo no caso narrado, podendo o juiz negar a realização do interrogatório se entender que o ato é desnecessário à apuração da verdade. d) Deve ser reconhecida a nulidade do interrogatório, pois o juiz inverteu a ordem dos atos probatórios ao iniciar o interrogatório após a oitiva das testemunhas de acusação e defesa. e) Deve ser reconhecida a nulidade do interrogatório, pois, de acordo com o Código de Processo Penal, as perguntas sobre a pessoa do acusado devem ser realizadas diretamente pela defesa técnica e não pelo juiz. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2457718 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1804796 483) 484) www.tecconcursos.com.br/questoes/1838010 FGV - Of (PM PB)/PM PB/2021 Direito Processual Penal - Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP) Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, agente policiais procederam à entrevista (oitiva) do investigado, no interior da sua residência, antes que o contato com familiares ou advogado fosse franqueado. A oitiva foi formalmente documentada, por meio de termo, que se limitou a indicar os dados qualificativos do declarante, bem como o conteúdo do que foi informado. Diante desse cenário, é correto afirmar que: a) o interrogatório de campo tem valor probatório relativo, podendo ser levado a cabo por agentes policiais antes da formalização da oitiva em procedimento investigatório próprio; b) a entrevista informal não encontra disciplina normativa específica, sendo vedado o seu emprego, mesmo diante da anuência livre e consciente do declarante; c) o interrogatório de campo é despido de valor probatório, prestando-se à orientação das atividades policiais de busca, exploração e investigação; d) a entrevista informal ocorre em momento de vulnerabilidade do declarante, acarretando a produção de prova ilícita, independentemente da demonstração de prejuízo; e) o interrogatório de campo depende, para sua validade, da cientificação do declarante das suas garantias e da anuência com a gravação do ato. www.tecconcursos.com.br/questoes/616525 FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018 Direito Processual Penal - Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP) Tadeu figura como acusado em ação penal em que se investiga a prática do crime de tráfico de drogas, respondendo ao processo na condição de preso. Entendendo existir fundada suspeita de que Tadeu integre organização criminosa e que haveria risco de fuga em seu deslocamento, para prevenir a segurança pública, o magistrado determinou, de ofício, a realização do interrogatório do réu por videoconferência. Tadeu, então, indaga seu advogado sobre a validade da decisão. Com base nas informações expostas, o advogado de Tadeu deverá esclarecer que: a) o interrogatório por videoconferência, atualmente, é a regra no processo penal, respeitando-se a garantia da ordem pública; b) o interrogatório por videoconferência não é admitido pela legislação penal, em respeito ao direito de presença, mas tão só a oitiva de testemunhas sem a presença do acusado; c) o interrogatório por videoconferência poderia ser determinado em decisão fundamentada do juiz após requerimento das partes, mas não de ofício; d) as partes deverão ser intimadas da decisão que determinar o interrogatório por videoconferência com antecedência mínima de 10 dias; e) a decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência poderá ser impugnada através de recurso em sentido estrito no prazo de 05 dias. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1838010 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/616525 485) 486) www.tecconcursos.com.br/questoes/669250 FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Justiça e Avaliador/2018 Direito Processual Penal - Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP) Gabriel responde a ação penal na condição de réu solto. Em razão da complexidade do procedimento, após oitiva das testemunhas, foi designada nova data para realização exclusivamente do interrogatório do acusado. Apesar de regularmente intimado, Gabriel, por opção, não compareceu à audiência, esclarecendo seu advogado ao juiz o desinteresse do seu cliente de ser interrogado. De acordo com as previsões do Código de Processo Penal e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, o juiz: a) poderá decretar a revelia de Gabriel e realizar o ato independentemente da presença do acusado, mas permanecerá sob a responsabilidade do Ministério Público provar a acusação; b) poderá determinar a condução do réu coercitivamente diante de sua intimação regular para o ato, evitando-se seu adiamento, uma vez que não existe revelia no Processo Penal; c) deverá adiar o ato até o comparecimento do réu em razão da inexistência de revelia no Processo Penal, podendo, porém, ser fixada multa diante do não comparecimento injustificado; d) poderá decretar a prisão preventiva de Gabriel em razão de sua ausência, já que era obrigado, uma vez intimado, a comparecer para o ato de interrogatório; e) poderá decretar a revelia de Gabriel, gerando como consequência a presunção de veracidade dos fatos narrados na denúncia. www.tecconcursos.com.br/questoes/311364 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2015 Direito Processual Penal - Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP) O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Cristiano, Luiz e Leonel pela prática do crime de associação para o tráfico. Na audiência designada para realização dos interrogatórios, Cristiano, preso em outra unidade da Federação, foi interrogado através de vídeoconferência. Luiz foi interrogado na presença física do magistrado e respondeu às perguntas realizadas. Já Leonel optou por permanecer em silêncio. Sobre o interrogatório, considerando as informações narradas, assinale a afirmativa correta. a) O interrogatório judicial, notadamente após o advento da Lei nº 10.792/2003, deve ser interpretado apenas como meio de prova e não também como ato de defesa dos acusados. b) Luiz, ainda que não impute crime a terceiro, não poderá mentir sobre os fatos a ele imputados, apesar de poder permanecer emsilêncio. c) A defesa técnica de Cristiano não poderá, em hipótese alguma, formular perguntas para o corréu Luiz. d) O interrogatório por vídeoconferência de Cristiano pode ser considerado válido se fundamentado, pelo magistrado, no risco concreto de fuga durante o deslocamento. www.tecconcursos.com.br/questoes/239429 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/669250 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/311364 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/239429 487) 488) 489) Direito Processual Penal - Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP) De acordo com o Código de Processo Penal, quanto ao interrogatório judicial, assinale a afirmativa INCORRETA. a) O silêncio do acusado não importará confissão e não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa, mesmo no caso de crimes hediondos. b) A todo tempo o juiz poderá, atendendo pedido fundamentado das partes, ou mesmo de ofício, proceder a novo interrogatório, mesmo quando os autos já se encontrarem conclusos para sentença. c) O mudo será interrogado oralmente, devendo responder às perguntas por escrito, salvo quando não souber ler e escrever, situação em que intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê‐lo. d) O juiz, por decisão fundamentada, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência, desde que a medida seja necessária para reduzir os custos para a Administração Pública. www.tecconcursos.com.br/questoes/2415423 IADES - Adv (OAB DF)/OAB DF/2012 Direito Processual Penal - Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP) Segundo as prescrições do Código de Processo Penal, excepcionalmente, o juiz poderá, por decisão fundamentada, realizar o interrogatório de determinados acusados por sistema de videoconferência. Sobre esta modalidade de interrogatório, assinale a alternativa correta. a) Segundo o Código de Processo Penal, pode ser adotado para réus soltos ou presos. b) O juiz não poderá determiná-lo de ofício. c) Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 15 dias de antecedência. d) Ficará garantido o acesso a canais telefônicos reservados para comunicação entre o defensor que esteja no presídio e o advogado presente na sala de audiência do Fórum, e entre este e o preso. e) Estando preso o acusado e havendo gravíssima questão de ordem pública, neste caso, não haverá possibilidade de sua realização, uma vez que tal expressão é bastante imprecisa e gera, por inúmeras vezes, insegurança jurídica. www.tecconcursos.com.br/questoes/2480602 CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008 Direito Processual Penal - Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP) Relativamente ao interrogatório, assinale a opção correta. a) O interrogatório constitui meio de defesa e as declarações oportunamente prestadas pelo acusado podem servir de fonte de prova. b) Trata-se, exclusivamente, de meio de prova. c) A defesa técnica não pode se manifestar na realização do interrogatório. d) Somente a autodefesa é exercida quando se presta declarações em interrogatório. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2415423 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2480602 490) 491) 492) www.tecconcursos.com.br/questoes/2447467 VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2005 Direito Processual Penal - Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP) Um dos atos processuais mais importantes é o interrogatório, por meio do qual o magistrado ouve do pretenso culpado esclarecimentos sobre a imputação que lhe é feita e, ao mesmo tempo, colhe dados importantes para o seu convencimento. A despeito da sua posição topográfica – no capítu lo das provas –, o interrogatório é meio de defesa. Com relação ao interrogatório judicial, é correto afirmar: a) muito embora o acusado deva ser acompanhado por defensor, este apenas deve zelar pela correta transcrição das palavras do acusado para o termo de audiência, já que a defesa técnica e o órgão da acusação não podem, nesta fase processual, requerer esclarecimentos complementares. b) o magistrado pode deixar de realizá-lo, desde que sejam robustas as provas documentais, em atenção ao princípio da economia processual. c) antes de sua realização, o magistrado deve informar ao acusado que este tem o direito de permanecer em silêncio, advertindo-o, porém, de que o silêncio pode ser interpretado em seu desfavor. d) ao término da indagação promovida pelo magistrado, as partes podem requerer seja esclarecido algum fato, devendo o magistrado ponderar a pertinência e relevância de tal esclarecimento antes de dirigir a pergunta ao acusado. www.tecconcursos.com.br/questoes/2477862 Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2005 Direito Processual Penal - Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP) Havendo fundadas dúvidas quanto à versão oferecida pelo acusado por ocasião de seu interrogatório judicial, o magistrado poderá reinterrogá-lo: a) Até o término da instrução criminal. b) Antes de oferecida a defesa prévia. c) Antes do oferecimento das alegações finais, pelas partes. d) A todo tempo. www.tecconcursos.com.br/questoes/2441710 VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2004 Direito Processual Penal - Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP) Afonso foi denunciado perante a justiça de um dos estados brasileiros, e o juiz recebeu a peça acusatória, determinando o seu processamento. Nesse caso, assinale a assertiva incorreta. a) Ao interrogar Afonso, o juiz praticou um ato postulatório. b) O prazo concedido para que Afonso, após seu interrogatório, apresentasse defesa prévia, tem a denominação de prazo legal e não de prazo judicial. c) Ainda que o crime praticado por Afonso seja passível de liberdade provisória mediante a prestação de fiança, o acusado não deverá, por esse motivo, ser posto em liberdade, se estiver preso preventivamente. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2447467 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2477862 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2441710 493) 494) 495) d) Se, citado pessoalmente no curso do processo, Afonso mudar de endereço e não comunicar o novo endereço ao juízo, o juiz deverá ouvir as testemunhas arroladas pelas partes, independentemente da presença do acusado. www.tecconcursos.com.br/questoes/2474307 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004 Direito Processual Penal - Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP) Recente alteração do Código de Processo Penal a) manteve a exigência de curador ao réu menor no interrogatório. b) tornou possível somente ao advogado e não ao Ministério Público pedir esclarecimento durante o interrogatório judicial. c) vedou expressamente o interrogatório a distância. d) tornou possível que as partes, advogado e Ministério Público, peçam esclarecimentos durante o interrogatório judicial. www.tecconcursos.com.br/questoes/2476521 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003 Direito Processual Penal - Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP) Havendo fundadas dúvidas à versão oferecida pelo acusado por ocasião de seu interrogatório judicial, o juiz poderá reinterrogá-lo a) a todo tempo. b) antes de oferecida a defesa prévia. c) antes do oferecimento das alegações finais, pelas partes. d) até o término da instrução criminal. www.tecconcursos.com.br/questoes/2473024 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000 Direito Processual Penal - Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196 do CPP) Negídio é interrogado pelo Juiz Criminal na presença de seu advogado Agério, o qual deixa de apresentar procuração para tal defesa. Após isso, com a ausência deste advogado na fase processual seguinte, é alegada a nulidade do ato do interrogatório, por falta de instrumento de mandato. Procede tal alegação? a) Não. A constituição de defensor independerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório. b) Sim. A nulidade é procedente, eis que inexistiu instrumento de mandato válido. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474307 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476521https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2473024 496) 497) c) Sim, desde que a nulidade seja alegada apenas pela acusação. d) Sim, desde que Negídio a invocasse, na primeira oportunidade em que comparecesse perante o juiz. www.tecconcursos.com.br/questoes/2340775 FGV - Papis (PCA AP)/PCA AP/Profissional de Nível Superior/2022 Direito Processual Penal - Da Confissão (arts. 197 a 200 do CPP) Arnaldo, indiciado pelo crime de roubo em procedimento conduzido pela polícia judiciária, confessou o crime em sede policial. Em juízo, embora nenhuma prova para a condenação tenha sido produzida pelo Ministério Público, o juiz resolveu condenar Arnaldo, com base estritamente na confissão produzida no inquérito. Nesse caso, é correto afirmar que a) agiu corretamente o magistrado, diante da confissão prestada por Arnaldo. b) a confissão só tem validade quando realizada em juízo. c) a confissão deveria ser confrontada com outras provas produzidas no inquérito. d) a confissão não possui validade em nenhuma hipótese. e) a confissão em sede policial é válida; no entanto, somente poderá ensejar a condenação se corroborada com outros elementos de prova produzidos sob o crivo do contraditório. www.tecconcursos.com.br/questoes/1672602 FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021 Direito Processual Penal - Da Confissão (arts. 197 a 200 do CPP) Relativamente às regras sobre a prova confessional, é correto afirmar que: a) a confissão é divisível e retratável; b) o silêncio do acusado implicará a confissão das condutas que lhe são imputadas; c) o silêncio do acusado não importará em confissão das condutas que lhe são imputadas, mas poderá ser interpretado em prejuízo da defesa; d) durante o interrogatório judicial de réu preso, não há obrigação de que a autoridade judicial informe o acusado de seu direito de permanecer calado e de não responder às perguntas que lhe forem formuladas; e) a confissão do acusado possui valor intrínseco superior às demais provas documentais, periciais ou testemunhais, devendo ser aferida pelo magistrado por critérios diferenciados em relação ao restante do conjunto probatório. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2340775 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1672602 498) 499) www.tecconcursos.com.br/questoes/1043670 CEBRASPE (CESPE) - AssJ (TJ AM)/TJ AM/"Sem Área"/2019 Direito Processual Penal - Da Confissão (arts. 197 a 200 do CPP) Jaime foi preso em flagrante por ter furtado uma bicicleta havia dois meses. Conduzido à delegacia, Jaime, em depoimento ao delegado, no auto de prisão em flagrante, confessou que era o autor do furto. Na audiência de custódia, o Ministério Público requereu a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, sob o argumento da gravidade abstrata do delito praticado. No entanto, após ouvir a defesa, o juiz relaxou a prisão em flagrante, com fundamento de que não estava presente o requisito legal da atualidade do flagrante, em razão do lapso temporal de dois meses entre a consumação do crime e a prisão do autor. Dias depois, em nova diligência no inquérito policial instaurado pelo delegado para apurar o caso, Jaime, já em liberdade, retratou-se da confissão, alegando que havia pegado a bicicleta de Abel como forma de pagamento de uma dívida. Ao ser ouvido, Abel confirmou a narrativa de Jaime e afirmou, ainda, que registrou boletim de ocorrência do furto da bicicleta em retaliação à conduta de Jaime, seu credor. Por fim, o juiz competente arquivou o inquérito policial a requerimento de membro do Ministério Público, por atipicidade material da conduta, sob o fundamento de ter havido entendimento mútuo e pacífico entre Jaime e Abel acerca da questão, nos termos do relatório final produzido pelo delegado. A respeito da situação hipotética precedente, julgue o item a seguir. Sendo a confissão retratável e divisível, o delegado ou o juízo não poderiam deixar de registrar a retratação de Jaime nos autos. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/638312 FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Oficial de Justiça Avaliador/2018 Direito Processual Penal - Da Confissão (arts. 197 a 200 do CPP) Lauro figura como indiciado em inquérito policial em que se apura a prática de infração penal grave. Intimado para comparecer em sede policial, Lauro presta declarações, não cientificado de seu direito ao silêncio, e confessa o crime. Posteriormente, com base em outros elementos informativos produzidos, Lauro vem a ser denunciado. Com base nas informações narradas e de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar que: a) o interrogatório do acusado é o último ato da instrução, de modo que não mais se admite a oitiva do indiciado antes do oferecimento da denúncia, ainda que acompanhado de advogado e garantido o direito ao silêncio; b) o juiz poderá considerar, em sentença, as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas, mas não os demais elementos informativos, ainda que sua decisão não seja baseada exclusivamente nestes; c) a confissão é válida, mesmo sem ser esclarecido o direito de o indiciado permanecer em silêncio, já que o inquérito é caracterizado pelo caráter inquisitivo, não podendo ser retratada; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1043670 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/638312 500) 501) 502) d) a confissão do réu poderá ser divisível e, independentemente de sua validade, poderá ser retratada em juízo; e) o elemento informativo, independentemente de qual seja, colhido durante as investigações, nunca poderá ser considerado pelo magistrado em sentença. www.tecconcursos.com.br/questoes/364339 CEBRASPE (CESPE) - Esc Pol (PC PE)/PC PE/2016 Direito Processual Penal - Da Confissão (arts. 197 a 200 do CPP) A respeito da confissão, assinale a opção correta. a) Será divisível e o juiz poderá considerar apenas certas partes do que foi confessado. b) Será qualificada quando o réu admitir a prática do crime e delatar um outro comparsa. c) Tem valor absoluto e se sobrepõe aos demais elementos de prova existentes nos autos. d) Ficará caracterizada diante do silêncio do reú durante o seu interrogatório judicial. e) Será irretratável após realizada pelo réu durante o interrogatório judicial e na presença do seu defensor. www.tecconcursos.com.br/questoes/683419 VUNESP - Proc (UNICAMP)/UNICAMP/2012 Direito Processual Penal - Da Confissão (arts. 197 a 200 do CPP) A confissão do acusado, no processo penal, a) pode suprir a ausência de exame de corpo de delito nas infrações que deixam vestígios (CPP, art. 158). b) apresenta-se de forma expressa ou tácita, sendo que a última se configura quando o acusado silencia (CPP, art. 186, parágrafo único). c) quando feita fora do interrogatório, será tomada por termo nos autos (CPP, art. 199). d) é indivisível (CPP, art. 200). e) é irretratável (CPP, art. 200). www.tecconcursos.com.br/questoes/533330 CEBRASPE (CESPE) - Papis (PC PB)/PC PB/2009 Direito Processual Penal - Da Confissão (arts. 197 a 200 do CPP) Assinale a opção correta em relação à confissão. a) O juiz não pode dividi-la, aceitando-a em partes. b) A confissão não é retratável. c) A confissão é retratável, mas apenas até o oferecimento das alegações finais. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/364339 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/683419 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/533330 503) 504) 505) d) A confissão é qualificada quando o agente admite a prática do fato, mas afirma a presença de circunstâncias que possam excluir a sua ilicitude. e) A confissão tem valor absoluto, não podendo ser afastada por outros elementos de prova. www.tecconcursos.com.br/questoes/484436 ACADEPOL SC - Esc Pol (PC SC)/PC SC/2008 Direito Processual Penal - Da Confissão (arts. 197 a 200 do CPP) Analise as alternativas a seguir e assinale a correta. a) A confissão é divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto. b) A confissão tem valor preponderante sobre as demais provas, sendo desnecessário que o juiz a confrontecom as demais provas do processo para verificar se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância. c) Confissão complexa ocorre quanto o confitente confirma o fato a ele atribuído, mas a ele opõe um fato impeditivo ou modificativo, procurando uma excludente de antijuridicidade, culpabilidade ou eximentes de pena. d) Ocorre confissão ficta ou presumida em processo penal quando o réu, devidamente citado, deixa o processo correr à revelia. www.tecconcursos.com.br/questoes/15878 CEBRASPE (CESPE) - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e Segurança Pública/2002 Direito Processual Penal - Da Confissão (arts. 197 a 200 do CPP) Lauro está sendo acusado, em juízo, por crime que deixou vestígios, havendo a polícia arrecadado os objetos que compõem o corpo de delito. Considerando a situação hipotética descrita no texto e de acordo com regras estabelecidas pelo CPP, julgue o item abaixo. Se Lauro confessar a autoria do crime e tanto a acusação quanto a defesa concordarem com os termos dessa confissão, não haverá necessidade de outras provas que tenham por objeto a autoria. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/2474062 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002 Direito Processual Penal - Da Confissão (arts. 197 a 200 do CPP) Frederico confessa, perante o Juiz de Direito, a prática de crime contra os costumes, aduzindo que o réu Marcos é inocente. Após o transcurso da instrução probatória, o Magistrado condena o réu Marcos, absolvendo Frederico da prática que confessara. Agiu corretamente o órgão julgador? a) Não, a confissão é a prova suprema, a qual se reveste de maior relevância diante do confronto com outras provas, devendo prevalecer no caso de dúvida. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/484436 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/15878 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474062 506) 507) b) Sim, eis que a confissão deverá ser confrontada com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância. c) Não, posto que o Juiz não pode condenar quem foi inocentado por confissão alheia. d) Sim, mas neste caso deverá o Juiz mandar processar Frederico por falsidade ideológica. www.tecconcursos.com.br/questoes/314552 IBFC - Esc (PC SE)/PC SE/2014 Direito Processual Penal - Do Ofendido (art. 201 do CPP) Com base no que dispõe o Código de Processo Penal, no Título “Da Prova”, assinale a alternativa INCORRETA quanto à pessoa do ofendido: a) Se, intimado para o fim de ser perguntado sobre as circunstâncias e a autoria da infração, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido não poderá ser conduzido à presença da autoridade, pois tem direito à preservação da sua intimidade. b) O ofendido será comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado da prisão, à designação de data para audiência e à sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem. c) Se o juiz entender necessário, poderá encaminhar o ofendido para atendimento multidisciplinar, especialmente nas áreas psicossocial, de assistência jurídica e de saúde, às expensas do ofensor ou do Estado. d) O juiz tomará as providências necessárias à preservação da intimidade, vida privada, honra e imagem do ofendido, podendo, inclusive, determinar o segredo de justiça em relação aos dados, depoimentos e outras informações constantes dos autos a seu respeito para evitar sua exposição aos meios de comunicação. www.tecconcursos.com.br/questoes/467714 Com. Exam. (MPE MA) - PJ (MPE MA)/MPE MA/2014 Direito Processual Penal - Do Ofendido (art. 201 do CPP) Em relação ao ofendido no processo penal, é correto afirmar: a) À semelhança do cônjuge e dos parentes do réu, o Código de Processo Penal preceitua, de modo expresso, que o ofendido é ouvido sem prestar o compromisso de dizer a verdade; b) Verificando-se que a presença do acusado pode causar sério constrangimento ao ofendido, o juiz pode determinar de imediato que o réu se retire da sala de audiência; c) Identicamente às testemunhas, caso o ofendido não compareça à audiência e tenha sido regularmente intimado, o magistrado pode determinar sua condução coercitiva; d) O pedido de inquirição do ofendido é computado para o efeito de número máximo de testemunhas que podem ser arroladas pelas partes; e) Conforme previsão legal, para garantir a preservação da intimidade, vida privada, honra e imagem do ofendido, dentro da sua discricionariedade, o juiz pode decretar o sigilo de toda a perquirição judicial. www.tecconcursos.com.br/questoes/61916 CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/2012 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/314552 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/467714 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/61916 508) 509) Direito Processual Penal - Do Ofendido (art. 201 do CPP) Com base no direito processual penal, julgue o item que se segue. O sistema processual vigente prevê tratamento especial ao ofendido, especialmente no que se refere ao direito de ser ouvido em juízo e de ser comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado da prisão, à designação de data para audiência e à sentença e respectivos acórdãos. Além disso, ao ofendido é conferido o direito da preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem, o que, entretanto, não obsta a acareação entre ele e o acusado. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/498154 IBDH - Insp Pol (PC RS)/PC RS/2009 Direito Processual Penal - Do Ofendido (art. 201 do CPP) Considerando as disposições do Código de Processo Penal, analise as seguintes assertivas. I. Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações. Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade. II. O ofendido não será comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado ela prisão, à designação de data para audiência e à sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem. III. Antes do início da audiência e durante a sua realização, será reservado espaço separado para o ofendido. Além disso, se o juiz entender necessário, poderá encaminhar o ofendido para atendimento multidisciplinar, especialmente nas áreas psicossocial, de assistência jurídica e de saúde, a expensas do ofensor ou do Estado. IV. O juiz tomará as providências necessárias à preservação da intimidade, vida privada, honra e imagem do ofendido, podendo, inclusive, determinar o segredo de justiça em relação aos dados, depoimentos e outras informações constantes dos autos a seu respeito para evitar sua exposição aos meios de comunicação. É correto o que se afirma em a) Apenas I e IV b) Apenas I, lll e IV c) Apenas II e III d) Todas as assertivas e) Nenhuma das assertivas https://www.tecconcursos.com.br/questoes/498154 510) 511) www.tecconcursos.com.br/questoes/717833 ACAFE - Of (PM SC)/PM SC/2009 Direito Processual Penal - Do Ofendido (art. 201 do CPP) De acordo com o Código de Processo Penal brasileiro é correto afirmar, exceto: a) Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações. b) O ofendido será comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acu-sado da prisão, à designação de data para audiência e à sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem. Estas comunicações ao ofendido deverão ser feitas no endereço por ele indicado ou, se ele optar, através de meio eletrônico (e-mail). c) O juiz criminal, caso entenda necessário, poderá encaminhar o ofendido para atendimento multidisciplinar, especialmente nas áreas psicossocial, de assistência jurídica e de saúde, as expensas do ofensor ou do Estado. d) Se, intimado para esse fim,deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido não poderá ser conduzido à presença da autoridade. A condução coercitiva configura constrangimento indevido da vítima. e) O juiz criminal deve tomar as providências necessárias à preservação da intimidade, vida privada, honra e imagem do ofendido. Para tanto poderá determinar o segredo de justiça em relação aos dados, depoimentos e outras informações constantes dos autos para evitar sua exposição aos meios de comunicação. www.tecconcursos.com.br/questoes/1555124 UFMT - NeR (TJ MT)/TJ MT/Provimento/2003 Direito Processual Penal - Do Ofendido (art. 201 do CPP) O ofendido não é testemunha, assim: a) Não pode ser conduzido coercitivamente. b) Tem a obrigação de prestar compromisso. c) Não presta compromisso de dizer a verdade. d) Só pode prestar declarações em ações de natureza privada. e) Tem direito de ser ouvido em dia e hora que lhe convier. www.tecconcursos.com.br/questoes/2475429 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/717833 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1555124 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475429 512) 513) 514) Direito Processual Penal - Do Ofendido (art. 201 do CPP) Flávio, testemunha arrolada pela defesa em ação penal, está impossibilitado de comparecer à audiência, porque tem 90 anos e quebrou a perna. O juiz, ao tomar conhecimento da justificativa apresentada, deverá a) dispensar o seu depoimento. b) ouvi-lo onde estiver, colhendo assim a prova. c) adiar a audiência, até que a testemunha recupere a saúde. d) determinar à defesa que substitua a testemunha. www.tecconcursos.com.br/questoes/2563672 FGV - JS (TJ ES)/TJ ES/2023 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Relativamente às regras e aos princípios que regem a atividade probatória do juiz no processo penal, é correto afirmar que o juiz: a) poderá, quando julgar necessário, ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes, bem como as pessoas a que as testemunhas se referirem; b) não poderá determinar o segredo de justiça em relação aos dados e depoimento do ofendido para evitar sua exposição nos meios de comunicação; c) não poderá de ofício proceder a novo interrogatório do acusado durante a instrução criminal; d) não poderá determinar a acareação entre testemunha e a pessoa ofendida, quando estas divergirem em suas declarações sobre fatos relevantes; e) poderá determinar de ofício, após a prolação da sentença, diligência não requerida pelas partes para dirimir dúvida sobre ponto relevante. www.tecconcursos.com.br/questoes/2605786 FGV - Alun Of (PM AC)/PM AC/Combatente/2023 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Pedro, policial militar, foi arrolado como testemunha em certa denúncia ofertada pelo Ministério Público. Conforme o Código de Processo Penal, Pedro deverá ser intimado para prestar depoimento a) por edital. b) por correspondência, com aviso de recebimento. c) pessoalmente, por mandado. d) pessoalmente, por mandado, com comunicação ao Chefe da repartição. e) por requisição à autoridade superior. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2563672 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2605786 515) 516) 517) www.tecconcursos.com.br/questoes/1865024 FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2022 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Em virtude de desavença familiar no interior de uma residência, um marido agrediu, mediante socos e chutes, sua esposa, na presença de familiares (pais, irmãos, filhos e primos) que lá se encontravam para a comemoração de um aniversário. Ao elaborar a denúncia, o promotor de justiça arrolou, além da vítima, as demais pessoas presentes como testemunhas. O magistrado, ao deliberar sobre a designação de audiência de instrução e julgamento, deverá: a) indeferir a oitiva, pois a oitiva de depoimento testemunhal de parente do envolvido não é admitida em nosso ordenamento jurídico; b) deferir a oitiva, pois o depoimento testemunhal de parente do envolvido é admitido em nosso ordenamento e notadamente relevante em casos nos quais a conduta foi praticada no âmbito doméstico dos familiares; c) indeferir a oitiva, pois a oitiva de depoimento testemunhal de parente do envolvido é expressamente vedada em nosso ordenamento; d) deferir a oitiva, pois a legislação brasileira é expressa em admitir toda pessoa como testemunha, não fazendo vedação à qualidade ou proximidade com os envolvidos no fato; e) indeferir a oitiva, pois a comprovação da conduta delituosa, nesse caso específico, pode ser feita por outros elementos, dependendo o depoimento testemunhal de expressa anuência da testemunha. www.tecconcursos.com.br/questoes/1865555 FGV - JE TJAP/TJ AP/2022 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) No que tange à oitiva das testemunhas arroladas pela acusação em audiência de instrução e julgamento, na forma do Art. 212 do Código de Processo Penal, é correto afirmar que: a) a nulidade pela alteração da ordem de inquirição deve indicar o prejuízo gerado; b) é possível ao juiz formular perguntas de forma detalhada, após as partes; c) a ordem de inquirição pode ser alterada no caso de ausência momentânea de uma das partes; d) havendo atuação comedida, o juiz pode iniciar a inquirição da testemunha; e) o juiz pode intervir, a qualquer momento, diante de ilegalidade na condução do depoimento. www.tecconcursos.com.br/questoes/2219940 FGV - Adv (SEN)/SEN/2022 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Sobre a prova testemunhal, assinale a afirmativa correta. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865024 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865555 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2219940 518) 519) a) Um psicanalista deverá testemunhar se o seu paciente dispensá-lo do dever de sigilo profissional. b) A testemunha intimada que tiver deixado de comparecer à audiência poderá ser conduzida coercitivamente. c) As testemunhas são inquiridas pelo juiz, sem prejuízo de que as partes façam perguntas complementares em seguida. d) A ex-mulher não está eximida de depor como testemunha em processo em que seu ex-cônjuge é réu. e) É facultado às testemunhas não depor na presença do réu. www.tecconcursos.com.br/questoes/1672544 FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) No curso de inquérito, a autoridade policial intimou Pedro a, na qualidade de testemunha, prestar informações sobre determinado fato delituoso. Na condição de testemunha, Pedro: a) não estará obrigado a comparecer à delegacia para prestar informações, tendo em vista a ausência de poder da autoridade policial para tal intimação; b) estará obrigado a comparecer à delegacia e prestar informações com o dever legal de dizer a verdade, ainda que possua relação de parentesco em linha reta com o investigado; c) não estará obrigado a comparecer à delegacia, podendo se valer do direito ao silêncio, ainda que não tenha relação com os fatos; d) estará obrigado a comparecer à delegacia, mas, independentemente da relação com o investigado, não terá a obrigação legal de dizer a verdade, por ainda não haver denúncia; e) estará obrigado a comparecer à delegacia, mas não precisará responder às perguntas formuladas que puderem resultar em autoincriminação. www.tecconcursos.com.br/questoes/1672603 FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Relativamente à prova testemunhal, é correto afirmar que: a) as perguntas à testemunha serão formuladas pelo juiz, não sendo admitida a inquirição pelas partes; b) as testemunhas serão inquiridas individualmente, embora possam presenciar os depoimentos umas das outras; c) são proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, mesmo que queiram dar o seu testemunho e tenham sido desobrigadas pela parte interessada; d) o depoimentoserá prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito, não existindo nenhuma exceção prevista na legislação que permita a uma autoridade optar pela prestação de depoimento por escrito; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1672544 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1672603 520) 521) e) as testemunhas que, regularmente intimadas, deixarem de comparecer sem motivo justificado, poderão ser conduzidas por oficial de justiça, salvo se impossibilitadas de comparecer, por enfermidade ou por velhice, caso em que serão inquiridas onde estiverem. www.tecconcursos.com.br/questoes/1130869 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2020 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Tiago e Talles, imputando-lhes a prática do crime de sequestro qualificado, arrolando como testemunhas de acusação a vítima, pessoas que presenciaram o fato, os policiais responsáveis pela prisão em flagrante, além da esposa do acusado Tiago, que teria conhecimento sobre o ocorrido. Na audiência de instrução e julgamento, por ter sido arrolada como testemunha de acusação, Rosa, esposa de Tiago, compareceu, mas demonstrou que não tinha interesse em prestar declarações. O Ministério Público insistiu na sua oitiva, mesmo com outras testemunhas tendo conhecimento sobre os fatos. Temendo pelas consequências, já que foi prestado o compromisso de dizer a verdade perante o magistrado, Rosa disse o que tinha conhecimento, mesmo contra sua vontade, o que veio a prejudicar seu marido. Por ocasião dos interrogatórios, Tiago, que seria interrogado por último, foi retirado da sala de audiência enquanto o corréu prestava suas declarações, apesar de seu advogado ter participado do ato. Com base nas previsões do Código de Processo Penal, considerando apenas as informações narradas, Tiago a) não teria direito de anular a instrução probatória com fundamento na sua ausência durante o interrogatório de Talles e nem na oitiva de Rosa na condição de testemunha, já que devidamente arrolada pelo Ministério Público. b) teria direito de anular a instrução probatória com fundamento na ausência de Tiago no interrogatório de Talles e na oitiva de Rosa na condição de testemunha. c) não teria direito de anular a instrução probatória com base na sua ausência no interrogatório de Talles, mas deveria questionar a oitiva de Rosa como testemunha, já que ela poderia se recusar a prestar declarações. d) não teria direito de anular a instrução probatória com base na sua ausência no interrogatório de Talles, mas deveria questionar a oitiva de Rosa como testemunha, pois, em que pese seja obrigada a prestar declarações, deveria ser ouvida na condição de informante, sem compromisso legal de dizer a verdade. www.tecconcursos.com.br/questoes/1067777 FGV - Of (MPE RJ)/MPE RJ/2019 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Caio, técnico de notificações do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, compareceu à residência de Lúcia para entregar uma notificação para comparecer ao Ministério Público para oitiva em procedimento em que se investigava a prática do crime de lesão corporal qualificada no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher. Quando estava no local, Caio foi surpreendido por presenciar o exato momento em que Matheus, marido de Lúcia, desferia golpes contra a cabeça da esposa, causando-lhe lesões graves. Vizinhos informaram o ocorrido a policiais, que realizaram a prisão do autor do fato. Matheus foi denunciado pela prática do crime de lesão corporal grave praticada no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, cuja pena máxima em abstrato ultrapassa 6 (seis) anos de reclusão. Foram arroladas na denúncia, pelo Ministério Público, oito testemunhas de acusação, inclusive Caio, além da vítima Lúcia, que continua convivendo com o denunciado. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1130869 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1067777 522) 523) Com base apenas nas informações expostas, é correto afirmar que: a) não poderá o Ministério Público ouvir todas as testemunhas arroladas, tendo em vista que Lúcia deverá ser computada no número máximo de testemunhas a serem incluídas no rol oferecido quando da denúncia; b) poderá Caio ser obrigado a prestar declarações, mas não será firmado compromisso de dizer a verdade, uma vez que só teve conhecimento dos fatos quando exercia sua função pública; c) poderá Caio ser obrigado a prestar declarações e será firmado compromisso de dizer a verdade, devendo sua oitiva ser realizada antes das testemunhas de defesa; d) não poderá Caio ser obrigado a prestar declarações, tendo em vista que só teve conhecimento dos fatos no exercício da sua função pública; e) poderá Lúcia se recusar a depor, mas, uma vez aceitando prestar declarações, será firmado compromisso de dizer a verdade. www.tecconcursos.com.br/questoes/669158 FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Infância e Juventude/2018 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Perante Vara Criminal corre ação penal em que se investiga a prática do crime de estupro de vulnerável em que figura como vítima a criança Pâmela. Preocupada com as consequências psicológicas para Pâmela, sua genitora decide que elas devem se mudar para outro estado do país, informando tal fato ao juízo. No momento da designação da audiência de instrução e julgamento, Pâmela e sua representante legal deverão ser intimadas e poderão ser ouvidas através de: a) carta precatória, que impõe a suspensão da instrução criminal; b) carta precatória, mas a expedição não suspenderá a instrução criminal; c) carta rogatória, que impõe a devida suspensão da instrução criminal; d) carta rogatória, mas a expedição não suspenderá a instrução criminal; e) edital, ficando a oitiva no processo principal suspensa até o comparecimento delas. www.tecconcursos.com.br/questoes/669171 FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Infância e Juventude/2018 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Luciano foi denunciado pela prática de crime de extorsão em desfavor de José. A defesa técnica do réu arrolou como testemunha Lara, filha de Luciano, de apenas 10 anos de idade, pois alega que ela, assim como outros familiares, estaria com o pai no suposto momento do crime. De acordo com as previsões do Código de Processo Penal, Lara: https://www.tecconcursos.com.br/questoes/669158 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/669171 524) 525) a) poderá ser ouvida, mas, na condição de testemunha, prestará compromisso legal de dizer a verdade e deverá estar sozinha, não podendo ser acompanhada por representante legal algum; b) poderá ser ouvida na condição de testemunha, prestando compromisso legal de dizer a verdade, devendo as perguntas serem realizadas diretamente pelas partes; c) poderá ser ouvida se arrolada como testemunha ou informante, mas não prestará compromisso legal de dizer a verdade; d) estará proibida de ser ouvida na condição de testemunha ou informante, por ser descendente do réu; e) estará proibida de depor como testemunha ou informante, por ser criança. www.tecconcursos.com.br/questoes/449905 FGV - Proc (ALERJ)/ALERJ/2017 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) José, deputado estadual, recebeu duas intimações, na condição de testemunha, oriundas de duas diferentes ações penais. Na primeira ação, deveria prestar depoimento sobre informações de que veio a ter conhecimento em razão do exercício de seu mandato, enquanto a segunda versava sobre crime de lesão que presenciara na festa de aniversário de sua mãe. Diante das intimações, apresentou formalmente um pedido de esclarecimento por parte da Procuradoria da Assembleia Legislativa sobre seu dever de depor na condição de testemunha. Diante da situação narrada, o Procurador deverá esclarecer que José: a) é obrigado a prestar depoimento sobre ambos os fatos, podendo vir a ser conduzido coercitivamente se deixar de comparecer aos atosnos dias para os quais foi intimado; b) não é obrigado a prestar depoimento sobre nenhum dos fatos, tendo em vista que a condição de deputado lhe garante imunidade para testemunhar; c) é obrigado a prestar depoimento sobre ambos os fatos, mas o Código de Processo Penal lhe garante o direito de ser inquirido em dia e hora previamente ajustados; d) não é obrigado a prestar depoimento sobre os fatos de que veio a saber em razão do mandato, mas deverá prestar na ação penal que apura o crime de lesão; e) não é obrigado a depor na ação penal que apura o crime de lesão, mas é obrigado a esclarecer sobre os fatos de que soube em razão do mandato. www.tecconcursos.com.br/questoes/557307 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2017 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Durante instrução probatória em que se imputava a João a prática de um crime de peculato, foram intimados para depor, em audiência de instrução e julgamento, os policiais civis que participaram das investigações, a ex-esposa de João, que tinha conhecimento dos fatos, e o padre para o qual João contava o que considerava seus pecados, inclusive sobre os desvios de dinheiro público. Preocupados, todos os intimados para depoimento foram à audiência, acompanhados de seus advogados, demonstrando interesse em não prestar declarações. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/449905 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/557307 526) 527) Considerando apenas as informações narradas, assinale a afirmativa correta. a) Apenas o advogado da ex-esposa de João poderá requerer que sua cliente seja eximida do dever de depor, devendo os demais prestar declarações. b) Todos os advogados poderão requerer que seus clientes sejam eximidos do dever de depor. c) Apenas o advogado do padre poderá buscar que ele não preste declarações, já que proibido, por ofício, de depor, devendo os demais prestar declarações. d) Apenas os advogados da ex-esposa de João e do padre poderão requerer que seus clientes não sejam ouvidos na condição de testemunhas. www.tecconcursos.com.br/questoes/341282 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Thales foi denunciado pela prática de um crime de apropriação indébita. Para oitiva da vítima Marcos, residente em cidade diversa do juízo competente, foi expedida carta precatória, sendo todas as partes intimadas dessa expedição. Antes do retorno, foi realizada audiência de instrução e julgamento, mas apenas foram ouvidas as testemunhas de acusação João e José, que apresentaram versões absolutamente discrepantes sobre circunstâncias relevantes, sendo que ambas afirmaram que estavam no local dos fatos. Hélio, padre que escutou a confissão de Thales e tinha conhecimento sobre a dinâmica delitiva, em razão de seu dever de guardar segredo, não foi intimado. Com a concordância das partes, a audiência de continuação para oitiva das testemunhas de defesa e interrogatório foi remarcada. Considerando apenas as informações narradas, assinale a afirmativa correta. a) O depoimento de João foi inválido, já que a oitiva do ofendido deve ser realizada antes das demais testemunhas e a expedição de carta precatória suspende a instrução criminal. b) O juiz poderá fazer a contradita, diante das contradições sobre circunstâncias relevantes nos depoimentos das testemunhas. c) Hélio está proibido de depor sem autorização da parte interessada, salvo quando não for possível, por outro modo, obter a prova do fato. d) O advogado do acusado não precisa ser intimado pessoalmente da data designada para audiência a ser realizada no juízo deprecado. www.tecconcursos.com.br/questoes/349521 FGV - Tec (MPE RJ)/MPE RJ/Notificação e Atos Intimatórios/2016 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Clarisse foi vítima de um crime de lesão corporal grave, praticado por seu primo. O Ministério Público ofereceu denúncia, requerendo a oitiva de Clarisse, vítima, e seu vizinho Lucas, testemunha. Arrependida de narrar o fato ao Ministério Público, Clarisse não comparece à audiência de instrução e julgamento, apesar de devidamente intimada. Lucas também foi intimado pessoalmente por oficial de justiça e não comparece injustificadamente. Considerando a situação narrada e as previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar que: a) nem Clarisse nem Lucas poderão ser conduzidos coercitivamente, mas, se comparecerem, têm obrigação de dizer a verdade; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/341282 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/349521 528) 529) b) Lucas poderá ser conduzido coercitivamente, já que testemunha, mas a vítima não, e também não poderá ser punida com multa; c) tanto a testemunha quanto a vítima poderão ser conduzidas coercitivamente diante da ausência injustificada; d) Clarisse poderá ser conduzida coercitivamente, mas a Lucas somente poderá ser aplicada multa; e) Lucas poderá ser conduzido coercitivamente, mas a Clarisse somente poderá ser aplicada multa. www.tecconcursos.com.br/questoes/243394 CEBRASPE (CESPE) - NAC UNI OAB/OAB/2010 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Com relação aos meios de prova no processo penal, assinale a opção correta de acordo com o CPP. a) Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da acusação ou da defesa, não poderá providenciar, independentemente de requerimento das partes, a juntada aos autos, uma vez que é mero espectador do processo, sem atuação de oficio na gestão da prova. b) Em regra, a testemunha não pode eximir-se da obrigação de depor. No entanto, o cônjuge do acusado à época do fato criminoso, ainda que dele se encontre separado judicialmente, pode recusar-se a testemunhar. c) Em regra, as partes deverão apresentar os documentos necessários à comprovação de suas alegações na primeira oportunidade que falarem nos autos, sob pena de preclusão. d) O procedimento de acareação só será admitido entre acusados, sendo vedada a acareação entre acusado e testemunha. www.tecconcursos.com.br/questoes/2478868 CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2009 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) No que se refere à prova testemunhal, assinale a opção correta de acordo com o CPP. a) As testemunhas serão inquiridas uma de cada vez, de forma que umas não saibam nem ouçam os depoimentos das outras, devendo o juiz, na ocasião da oitiva, adverti-las das penas cominadas ao falso testemunho. b) As perguntas devem ser formuladas pelas partes, por intermédio do juiz e não diretamente à testemunha. c) Admite-se que as partes formulem perguntas que possam induzir a resposta das testemunhas. d) São admissíveis perguntas que não tenham relação com a causa. www.tecconcursos.com.br/questoes/2338375 CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2007 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) https://www.tecconcursos.com.br/questoes/243394 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2478868 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2338375 530) 531) 532) 533) Acerca da prova testemunhal, assinale a opção correta. a) Se o juiz, ao pronunciar sentença final, reconhecer que alguma testemunha fez afirmação falsa, calou ou negou a verdade, remeterá cópia do depoimento à autoridade policial para a instauração de inquérito. b) A testemunha deve prestar o depoimento oralmente ou trazê-lo por escrito. c) Ao juiz é vedado ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes. d) As testemunhas da acusação e da defesa serão inquiridas umas na presença das outras. www.tecconcursos.com.br/questoes/2478577 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2006 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Nos processos por crimes punidos com reclusão, o acusado pode arrolar até a) três testemunhas. b) cinco testemunhas. c) oito testemunhas. d) dez testemunhas. www.tecconcursos.com.br/questoes/2480073 Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 doCPP) A testemunha que morar fora da jurisdição do Juiz: a) não poderá ser arrolada pelas partes. b) será trazida à sede da jurisdição do juiz com as custas pagas pela parte que a arrolou. c) dispõe da faculdade de escolher o local onde quer ser ouvida. d) será inquirida pelo Juiz do lugar de sua residência, mediante carta precatória. www.tecconcursos.com.br/questoes/2447473 VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2005 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Testemunha que reside na comarca é regularmente arrolada pela defesa em ação penal. A testemunha é intimada para o ato. Acometida de grave enfermidade, que impede sua locomoção, a testemunha comprova documentalmente e de forma cabal, que está impossibilitada de comparecer à audiência designada. Caso o defensor https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2478577 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2480073 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2447473 534) 535) insista na oitiva da testemunha, deve o magistrado a) ouvir a testemunha onde ela se encontre. b) suspender o processo, até que a testemunha tenha condições de comparecer à sede do juízo. c) determinar que a defesa substitua a testemunha, sob pena de preclusão da prova. d) determinar que a testemunha seja conduzida de forma coercitiva à sede do juízo. www.tecconcursos.com.br/questoes/2476712 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) O número de testemunhas que a defesa pode arrolar em processo por crimes punidos com reclusão é a) oito. b) seis. c) cinco. d) três. www.tecconcursos.com.br/questoes/2436806 VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Julgue os itens a seguir, relativos a aspectos testemunhais. I. Senadores e deputados federais não são obrigados a testemunhar sobre informações recebidas no exercício da função. II. A simples condição de policial que atuou no inquérito policial não torna a testemunha impedida ou suspeita. III. O juiz, se julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas além das indicadas pelas partes. IV. Surgindo dúvida sobre a identidade da testemunha, não ficará ela impedida de depor. Assinale a opção correta. a) Apenas os itens I e III estão certos. b) Apenas os itens I, II e IV estão certos. c) Apenas os itens II, III e IV estão certos. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476712 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2436806 536) 537) 538) d) Todos os itens estão certos. www.tecconcursos.com.br/questoes/2476527 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz a) não poderá ser arrolada pelas partes. b) será trazida à sede da jurisdição do juiz com as custas pagas pela parte que a arrolou. c) dispõe da faculdade de escolher o local onde quer ser ouvida. d) será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, mediante carta precatória. www.tecconcursos.com.br/questoes/2472399 VUNESP - Adv (OAB DF)/OAB DF/2002 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) João da Silva constrangeu Maria das Flores, mediante violência, a praticar com ele ato libidinoso diverso da conjunção carnal. Antônio da Silva, com treze anos de idade e vizinho de João, presenciou o crime. Ao oferecer a denúncia, o representante do Ministério Público arrolou Antônio como testemunha. Sendo intimado para a audiência de oitiva das testemunhas de acusação, Antônio da Silva poderá a) alegar que está legalmente proibido de depor por ser menor. b) recusar-se a depor, por ser vizinho de João. c) mesmo sendo menor inimputável, prestar compromisso de dizer a verdade. d) ser ouvido como informante. www.tecconcursos.com.br/questoes/2474068 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Joaquim, com 07 anos de idade, testemunha crime de homicídio em rua do bairro onde reside. Pode ele ser testemunha em processo penal? a) Sim, toda pessoa poderá testemunhar. b) Não, o Código de Processo Penal veda o depoimento infantil, por ser fantasioso, em razão da pouca idade da testemunha. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476527 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2472399 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474068 539) 540) 541) c) Como à criança não se pode exigir o compromisso de dizer a verdade, seu depoimento não será considerado para qualquer fim. d) A criança pode ser testemunha em processo penal, desde que tenha mais de 14 anos completos. www.tecconcursos.com.br/questoes/2446947 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Ricardo, Juiz de Direito, após o encerramento da fase probatória, decide converter o julgamento em diligência, com o intuito de ouvir mais uma testemunha que julga importante ao desvendar da trama criminosa. Assim, o Defensor Público contesta tal ato, aludindo que isto não é possível diante do disposto na lei processual penal. Assiste-lhe razão? a) Não, pois o Juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas além das indicadas pelas partes. b) Sim, pois após o encerramento da fase probatória opera-se a perempção. c) Sim, em virtude disto não ter sido requerido pelas partes. d) Não, pois o Juiz é soberano para inverter os atos processuais, desde que não cause prejuízo às partes. www.tecconcursos.com.br/questoes/2446952 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Oto e Vitélio, com unidade de propósitos, mediante violência exercida com arma de fogo, subtraíram o veículo Vectra, ano 1999, da vítima Constantino. Ao oferecer a denúncia por crime de roubo, duplamente qualificado pelo uso de arma e concurso de pessoas, o representante do Ministério Público poderá arrolar até a) oito testemunhas para cada denunciado, pois trata-se de infração que segue o procedimento comum. b) cinco testemunhas para cada denunciado, pois trata-se de infração que segue o rito sumário. c) oito testemunhas, pois trata-se de um único crime que segue o procedimento comum. d) cinco testemunhas, pois trata-se de um único crime. www.tecconcursos.com.br/questoes/2466659 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) Fúlvio da Silva constrangeu Octávia, mediante violência, a manter com ele conjunção carnal. Aurélio da Silva, filho de Fúlvio, a tudo assistiu e com temor paterno, não esboçou qualquer reação. Ao oferecer a denúncia, o representante do Ministério Público arrolou Aurélio como testemunha. Sendo intimado para a audiência de oitiva das testemunhas de acusação, Aurélio da Silva poderá a) alegar que está legalmente proibido de depor por ser filho do acusado. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2446947 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2446952 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2466659 542) 543) b) recusar-se a depor, por ser filho do acusado. c) prestar compromisso, já que é testemunha presencial, sob pena de responder pelo crime de falso testemunho. d) negar-se a comparecer em juízo. www.tecconcursos.com.br/questoes/2437859 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/1999 Direito Processual Penal - Das Testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP) O menor de 18 anos pode servir de testemunha em processo penal? a) Menor de 18 anos deve estar acompanhado de seus genitores quando de sua oitiva no processo penal. b) Só o maior de 18 anos pode servir de testemunha. c) Toda pessoa poderá ser testemunha. d) Só poderá ser aceito o testemunho do maior de 14 anos e menor de 18 anos. www.tecconcursos.com.br/questoes/2519218 FGV - Conc (TJ BA)/TJ BA/2023 Direito Processual Penal - Do Reconhecimento de Pessoas e Coisas (arts. 226 a 228 do CPP) João, vítima de extorsão, compareceu à Delegacia de Polícia, objetivando registrar o ocorrido. Em sede policial, o ofendido foi convidado a descrever a pessoa que praticou o crime. Emseguida, o delegado de polícia lhe apresentou, conjuntamente, cinco fotografias de pessoas com semelhanças físicas, tendo a vítima reconhecido Tício, autor do delito. Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal e a jurisprudência dominante dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que o reconhecimento fotográfico: a) poderá ser utilizado como elemento de prova em uma sentença condenatória, considerando que a inobservância das normas legais sobre o reconhecimento de pessoas e coisas gera mera irregularidade; b) poderá ser utilizado como elemento de prova em uma sentença condenatória, considerando a observância das normas legais sobre o reconhecimento de pessoas e coisas; c) não poderá ser utilizado como elemento de prova em uma sentença condenatória, considerando que este é expressamente proscrito pela legislação processual; d) não poderá ser utilizado como elemento de prova em uma sentença condenatória, porquanto este é mera etapa antecedente de um reconhecimento pessoal; e) poderá ser utilizado como elemento de prova em uma sentença condenatória, desde que o reconhecimento fotográfico seja repetido em juízo. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2437859 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519218 544) 545) www.tecconcursos.com.br/questoes/2715985 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023 Direito Processual Penal - Do Reconhecimento de Pessoas e Coisas (arts. 226 a 228 do CPP) Osvaldo foi denunciado pela prática do crime de estelionato em coautoria com Flávio. Durante a instrução processual, o Juízo ouviu três testemunhas da acusação, e, uma delas, Fabiana, apresentou versão conflitante com as apresentadas pelas defesas. Por isso, o Ministério Público requereu a realização de acareação prevista no Art. 229 do CPP, entre Osvaldo, Flávio e Fabiana. A defesa de Osvaldo informou que o acusado não iria participar da acareação, mas o Ministério Público insistiu com o Juízo que determinasse que Osvaldo se submetesse ao ato, sob pena de incidir nas penas do crime de desobediência. Sobre o caso narrado, assinale a afirmativa que indica o princípio que você, como advogado(a) de Osvaldo, deve alegar em defesa do seu cliente. a) O da ampla defesa veda a realização de acareação entre testemunhas de defesa e de acusação, pois cada parte tem o ônus de provar os fatos que alega. b) O de fundamentação das decisões exige que, ao determinar a realização de uma prova, o Juízo indique concretamente as razões que a justifiquem, sob pena de nulidade. c) O de presunção de inocência impede a participação do réu em procedimento de acareação, ainda que a ele se apresente voluntariamente. d) O de não autoincriminação ampara a pretensão de Osvaldo de não se submeter à produção de provas que exigem participação ativa do denunciado, tal como a acareação. www.tecconcursos.com.br/questoes/2352315 FGV - Tec Per (PCA AP)/PCA AP/Biomédico/2022 Direito Processual Penal - Do Reconhecimento de Pessoas e Coisas (arts. 226 a 228 do CPP) Severino restou denunciado pela prática de crime de roubo por ter subtraído, mediante grave ameaça exercida com simulacro de arma de fogo, o aparelho celular da vítima Soraia, quando esta se encontrava no ponto de ônibus a retornar para sua casa. O acusado não foi preso em flagrante, contudo foi reconhecido por fotografia em sede policial por Soraia que fora à Delegacia de Polícia para registrar a ocorrência. Três meses após os fatos, Severino acabou sendo preso em flagrante enquanto tentava furtar um automóvel estacionado em logradouro público. Iniciada a instrução probatória, designou-se audiência onde compareceram a vítima Soraia e o réu Severino. Soraia, com medo de prestar depoimento na presença do acusado, solicitou que ele fosse retirado da sala de audiência, o que foi determinado pelo magistrado, com a anuência da defesa técnica de Severino. Ao final da oitiva de Soraia, o Ministério Público pediu que Soraia informasse as características físicas de seu algoz e confirmasse o reconhecimento fotográfico do réu realizado em sede policial, mostrando-lhe a fotografia do acusado. A vítima, sem qualquer dúvida, mais uma vez, reconheceu o réu. Ao término da instrução criminal, apresentadas as alegações finais ministeriais e defensivas, o magistrado prolatou sentença, condenando Severino nos termos da denúncia. A respeito do reconhecimento do réu realizado por Soraia em juízo, assinale a afirmativa correta. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2715985 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2352315 546) a) Restou correto, pois Soraia justificou seu receio em ficar na presença do réu, não tendo, todavia, dúvida alguma quanto à autoria delitiva após apontar as características físicas do roubador. b) Embora não tenha obedecido o rigor legal em realizar o reconhecimento presencial, o receio fundamentado de Soraia é uma exceção ao reconhecimento presencial previsto no artigo 226 do CPP, restando válido, portanto, o reconhecimento conforme realizado. c) O reconhecimento fotográfico não foi válido, pois Severino encontrava-se nas dependências do fórum e, embora Soraia tenha apontado as características físicas de seu algoz e ter justificado seu receio em ficar frente à frente com o roubador, deveria ter sido levada para efetuar o reconhecimento presencial do réu que, por sua vez, deveria ter sido colocado, se possível, ao lado de outras pessoas que com ele tivessem qualquer semelhança, ainda que a autoridade providenciasse para que Soraia não fosse vista pelo denunciado no momento do reconhecimento. d) O reconhecimento fotográfico não foi válido, pois Severino encontrava-se nas dependências do fórum e, embora Soraia tenha apontado as características físicas de seu algoz e ter justificado seu receio em ficar frente à frente com o roubador, deveria ter sido levada para efetuar o reconhecimento presencial do réu que, por sua vez, deveria ter sido colocado, se possível, ao lado de outras pessoas que com ele tivessem qualquer semelhança, sendo certo que Soraia necessitaria realizar o reconhecimento do réu na sua presença, pois é direito fundamental do réu saber quem lhe acusa. e) O reconhecimento fotográfico não foi válido, pois Severino encontrava-se nas dependências do fórum e, embora Soraia tenha apontado as características físicas de seu algoz e ter justificado seu receio em ficar frente à frente com o roubador, deveria ter sido levada para efetuar o reconhecimento presencial do réu que, por sua vez, deveria ter sido colocado sozinho em sala de reconhecimento à fim de possibilitar à vítima realizar o reconhecimento com tranquilidade e sem pressão. www.tecconcursos.com.br/questoes/912742 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2019 Direito Processual Penal - Do Reconhecimento de Pessoas e Coisas (arts. 226 a 228 do CPP) Glauber foi denunciado pela prática de um crime de roubo majorado. Durante a audiência de instrução e julgamento, que ocorreu na ausência do réu, em razão do temor da vítima e da impossibilidade de realização de videoconferência, o Ministério Público solicitou que a vítima descrevesse as características físicas do autor do fato. Após a vítima descrever que o autor seria branco e baixo e responder às perguntas formuladas pelas partes, ela foi conduzida à sala especial, para a realização de reconhecimento formal. No ato de reconhecimento, foram colocados, com as mesmas roupas, lado a lado, Glauber, branco e baixo, Lucas, branco e alto, e Thiago, negro e baixo, apesar de a carceragem do Tribunal de Justiça estar repleta de presos para a realização de audiências, inclusive com as características descritas pela ofendida. A vítima reconheceu Glauber como o autor dos fatos, sendo lavrado auto subscrito pelo juiz, pela vítima e por duas testemunhas presenciais. Considerando as informações narradas, o advogado de Glauber, em busca de futuro reconhecimento de nulidade da instrução ou absolvição de seu cliente, de acordo com o Código de Processo Penal e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, deverá consignar, na assentada da audiência, seu inconformismoem relação ao reconhecimento realizado pela vítima, a) em razão da oitiva da vítima na ausência do réu, já que o direito de autodefesa inclui o direito de presença em todos os atos do processo. b) tendo em vista que, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, ela não poderia ter descrito as características do autor dos fatos antes da realização do reconhecimento. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/912742 547) 548) c) em razão das características físicas apresentadas pelas demais pessoas colocadas ao lado do réu quando da realização do ato, tendo em vista a possibilidade de participarem outras pessoas com características semelhantes. d) tendo em vista que o auto de reconhecimento deveria ter sido subscrito pelo juiz, pelo réu, por seu defensor e pelo Ministério Público, além de três testemunhas presenciais. www.tecconcursos.com.br/questoes/2475638 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2006 Direito Processual Penal - Do Reconhecimento de Pessoas e Coisas (arts. 226 a 228 do CPP) Aponte a alternativa correta em relação ao reconhecimento no Código de Processo Penal. a) O reconhecimento não está previsto, em qualquer de suas modalidades. b) Estão previstos, expressamente, os reconhecimentos de pessoas, coisas, vozes e imagens. c) Estão previstos, expressamente, os reconhecimentos de pessoas e de coisas, mas não o de vozes e o de imagens. d) Estão previstos, expressamente, os reconhecimentos de vozes e de imagens, mas não estão previstos os de pessoas e de coisas. www.tecconcursos.com.br/questoes/686175 CEBRASPE (CESPE) - APF/PF/2018 Direito Processual Penal - Da Acareação (arts. 229 a 230 do CPP) Depois de adquirir um revólver calibre 38, que sabia ser produto de crime, José passou a portá-lo municiado, sem autorização e em desacordo com determinação legal. O comportamento suspeito de José levou-o a ser abordado em operação policial de rotina. Sem a autorização de porte de arma de fogo, José foi conduzido à delegacia, onde foi instaurado inquérito policial. Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item seguinte. Caso declarações de José sejam divergentes de declarações de testemunhas da receptação praticada, poderá ser realizada a acareação, que é uma medida cabível exclusivamente na fase investigatória. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/465953 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2017 Direito Processual Penal - Da Acareação (arts. 229 a 230 do CPP) https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475638 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/686175 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/465953 549) 550) 551) Durante audiência de instrução e julgamento em processo em que é imputada a José a prática de um crime de roubo majorado pelo concurso de agentes, Laís e Lívia, testemunhas de acusação, divergem em suas declarações. Laís garante que presenciou o crime e que dois eram os autores do delito; já Lívia também diz que estava presente, mas afirma que José estava sozinho quando o crime foi cometido. A vítima não foi localizada para prestar depoimento. Diante dessa situação, poderá o advogado de José requerer a) a realização de contradita das testemunhas. b) a realização de acareação das testemunhas. c) a instauração de incidente de falsidade. d) a suspensão do processo até a localização da vítima, para superar divergência. www.tecconcursos.com.br/questoes/832972 INCAB (ex-FUNCAB) - Esc Pol (PC ES)/PC ES/2013 Direito Processual Penal - Da Acareação (arts. 229 a 230 do CPP) Quanto à “acareação”, é correto afirmar: a) Será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. b) Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja presente, não se poderá efetuar a acareação. c) Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos de convergência, reduzindo-se a termo o ato de acareação. d) Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória, transcrevendo-se as declarações somente das testemunhas presentes, a fim de que se complete a diligência. e) As questões atinentes à acareação resolver-se-ão não só pela exceção própria, como também pelo conflito positivo ou negativo de atribuição. www.tecconcursos.com.br/questoes/532804 CEBRASPE (CESPE) - Per Of (PC PB)/PC PB/Criminal/2009 Direito Processual Penal - Da Acareação (arts. 229 a 230 do CPP) Acerca dos procedimentos para o reconhecimento de pessoas e coisas e para acareação, assinale a opção incorreta. a) A pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida. b) A pessoa cujo reconhecimento se pretender será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la. c) Se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela. d) Não se admite acareação entre acusados e testemunhas, mas apenas entre acusados. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/832972 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/532804 552) 553) 554) e) Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de objeto, cada uma fará a prova em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas. www.tecconcursos.com.br/questoes/533640 CEBRASPE (CESPE) - Moto Pol (PC PB)/PC PB/2009 Direito Processual Penal - Da Acareação (arts. 229 a 230 do CPP) Assinale a opção correta acerca da acareação. a) Acareação é um meio de desvendar a autoria e materialidade da infração penal que pode ser utilizado tanto na delegacia quanto em juízo. b) Uma acareação pode ser realizada somente se houver pedido formulado pelo Ministério Público. c) A lei processual não admite a acareação entre acusados. d) A acareação não será permitida se uma das pessoas acareadas residir em outra comarca. e) A acareação deve-se relacionar a fatos importantes para a apuração do crime, haja ou não contradição entre as testemunhas ouvidas. www.tecconcursos.com.br/questoes/430036 PUC PR - AJ (TJ PR)/TJ PR/Escrivão/Criminal/2008 Direito Processual Penal - Da Acareação (arts. 229 a 230 do CPP) Sobre a acareação, responda: a) Será admitida entre os acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, mas não entre as pessoas ofendidas. b) Se ausente alguma testemunha sujeita a acareação, cujas declarações divirjam das de outra, o ato deve ser redesignado. c) Tem cabimento na ação penal, mas não é admitida no inquérito policial. d) Os acareados não serão reperguntados para que expliquem os pontos de divergências, pois ouvidos numa primeira oportunidade. e) Em caso de testemunha ausente ao ato de acareação, se necessário, é possível expedir-se precatória para ouvi-la no lugar em que esteja e dirimir a discordância que eventualmente persistiu do ato em que esteve ausente. www.tecconcursos.com.br/questoes/2480071 Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006 Direito Processual Penal - Da Acareação (arts. 229 a 230 do CPP) A acareação é meio de prova admitido: a) somente em juízo. b) no inquérito policial e em juízo. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/533640 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/430036 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2480071 555) 556) 557) c) somente no inquérito policial. d) somente no plenário do júri. www.tecconcursos.com.br/questoes/2475020 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002 Direito Processual Penal - Da Acareação (arts. 229 a 230 do CPP) A acareação é meio de prova admitido a) somente em juízo. b) no inquérito policial e em juízo. c) somente no inquérito policial. d) somente no plenário do júri. www.tecconcursos.com.br/questoes/1005224 FCC - PJ (MPE MT)/MPE MT/2019 Direito Processual Penal- Dos Documentos (arts. 231 a 238 do CPP) Ao tratar da prova, o Código de Processo Penal estabelece que serão considerados documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares. Em relação aos documentos em língua estrangeira, eles a) só poderão ser juntados aos autos, traduzidos ou não, mediante requerimento das partes. b) sendo originários de órgãos públicos não necessitam de tradução, enquanto que os particulares deverão sempre ser traduzidos. c) só poderão ser juntados aos autos após necessariamente traduzidos por tradutor público ou pessoa idônea nomeada pela autoridade. d) poderão ser juntados aos autos, mas deverão ser posteriormente traduzidos por tradutor público ou pessoa idônea nomeada pela autoridade. e) poderão ser juntados aos autos, mesmo sem tradução, se a crivo do julgador esta se revele desnecessária e não cause prejuízo às partes. www.tecconcursos.com.br/questoes/651787 VUNESP - Esc Pol (PC SP)/PC SP/2018 Direito Processual Penal - Dos Documentos (arts. 231 a 238 do CPP) A respeito das provas, disciplinadas nos artigos 155 a 250 do Código de Processo Penal, é correto afirmar que a) os pais, os filhos e irmãos do acusado poderão se recusar a depor em processo, salvo quando não for possível, por outro meio, obter-se a prova do fato e suas circunstâncias, ocasião em que prestarão compromisso de dizer a verdade. b) o exame de corpo e delito, direto ou indireto, é indispensável nos crimes que deixam vestígios, exceto quando há confissão do acusado. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475020 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1005224 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/651787 558) 559) 560) c) o juiz, no ordenamento brasileiro, não pode determinar a produção de prova, de ofício. A atividade probatória é de iniciativa das partes, cabendo ao juiz deferi- las ou indeferi-las, tendo em vista a pertinência. d) o juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida judicialmente em contraditório e nos elementos informativos colhidos no curso do inquérito policial que, inclusive, poderão fundamentar exclusivamente a decisão. e) as cartas remetidas ao acusado poderão ser juntadas em prol de sua defesa, ainda que não haja consentimento dos signatários. www.tecconcursos.com.br/questoes/508536 Com. Exam. (MPE SC) - PJ (MPE SC)/MPE SC/2013 Direito Processual Penal - Dos Documentos (arts. 231 a 238 do CPP) As cartas particulares poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa de seu direito, ainda que não haja consentimento do signatário. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/543019 COPESE-UFT - Ana Jur (DPE TO)/DPE TO/2012 Direito Processual Penal - Dos Documentos (arts. 231 a 238 do CPP) Nos termos do Código de Processo Penal, marque a alternativa CORRETA. a) As partes só poderão apresentar documentos durante a fase recursal do processo. b) As partes só poderão apresentar documentos até o início da fase recursal. c) Documentos são quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, desde que sejam exclusivamente públicos. d) À fotografia do documento, devidamente autenticada, se dará o mesmo valor do original. www.tecconcursos.com.br/questoes/543764 COPESE-UFT - AGE (DPE TO)/DPE TO/Ciências Jurídicas/2012 Direito Processual Penal - Dos Documentos (arts. 231 a 238 do CPP) De acordo com o Código de Processo Penal, marque a alternativa CORRETA. a) As partes poderão apresentar documentos apenas na fase recursal. b) As partes só poderão apresentar documentos antes de iniciada a fase recursal. c) Documentos são quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, desde que sejam exclusivamente públicos. d) À fotografia do documento, devidamente autenticada, se dará o mesmo valor do original. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/508536 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/543019 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/543764 561) 562) 563) www.tecconcursos.com.br/questoes/2478875 CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2009 Direito Processual Penal - Dos Documentos (arts. 231 a 238 do CPP) Com relação ao processo em geral, assinale a opção correta de acordo com o CPP. a) Considera-se álibi a circunstância conhecida e provada que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias. b) Com exceção dos casos expressos em lei, as partes podem apresentar documentos em qualquer fase do processo. c) A fotografia do documento, mesmo que devidamente autenticada, não possui o mesmo valor do documento original. d) Não é permitida a apreensão de documento em poder do defensor do acusado, mesmo quando constituir elemento do corpo de delito. www.tecconcursos.com.br/questoes/484438 ACADEPOL SC - Esc Pol (PC SC)/PC SC/2008 Direito Processual Penal - Dos Documentos (arts. 231 a 238 do CPP) Analise as alternativas e assinale a correta. a) As cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu poder, porventura apreendidas em busca domiciliar, ainda que autorizada judicialmente, não poderão ser usadas como prova contra ele em processo penal, mesmo que haja suspeita de que o conhecimento de seu conteúdo possa ser útil à elucidação do fato criminoso e de sua autoria. b) As buscas domiciliares podem ser executadas à noite, mesmo contra a vontade do morador, desde que amparadas por mandado de busca, expedido pela autoridade judiciária competente. Neste caso, antes de penetrarem na casa, os executores mostrarão e lerão o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta. c) A busca pessoal dependerá de mandado judicial quando o executor tiver fundada suspeita de que a pessoa revistada esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito. d) A busca pessoal em mulher será sempre realizada por mulher, mesmo que este procedimento importe retardamento ou prejuízo da diligência. www.tecconcursos.com.br/questoes/2476729 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004 Direito Processual Penal - Dos Documentos (arts. 231 a 238 do CPP) Os documentos, como meios de prova utilizados pela acusação e pela defesa para demonstrar as suas afirmações, podem ser apresentados a) em qualquer fase do processo, salvo os casos expressos em lei, como a vedação para a juntada de documento na fase das alegações das partes que antecedem a decisão de pronúncia. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2478875 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/484438 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476729 564) 565) b) em qualquer fase do processo, inexistindo, no sistema brasileiro, qualquer restrição ao direito constitucional das partes de juntarem documentos aos autos. c) até a sentença, sendo vedada a juntada de documento na fase de recurso, salvo se for para beneficiar o acusado condenado. d) até o julgamento da apelação, não sendo possível, de forma alguma, na fase de recurso especial ou recurso extraordinário. www.tecconcursos.com.br/questoes/2340790 FGV - Papis (PCA AP)/PCA AP/Profissional de Nível Superior/2022 Direito Processual Penal - Dos Indícios (art. 239 do CPP) Indício é: a) a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias. b) a circunstância conhecida que, podendo ou não ter relação com o fato, autorize investigar-se a existência de outra ou outras circunstâncias. c) a circunstância que, não tendo relação com o fato, autorize, por indução, a investigação de outra ou outras circunstâncias. d) todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal. e) a circunstância que, não tendo relação com o fato, se relaciona à infração penal. www.tecconcursos.com.br/questoes/256793 VUNESP - Insp PC CE/PC CE/2015 Direito Processual Penal - Dos Indícios (art. 239 do CPP) Código de Processo Penal, artigo 239: “Considera-se a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por, concluir-se a existência de outra ou outras ”. Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas do enunciado. a) indício ... indução ... circunstâncias b) contraindício ... indução ... circunstâncias c) indício ... dedução ... autorias d) contraindício ... indução ... autorias e) indício ... dedução ... circuntâncias www.tecconcursos.com.br/questoes/257225 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2340790 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/256793 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/257225 566) 567) 568) VUNESP - Esc PC CE/PC CE/2015 Direito Processual Penal - Dos Indícios (art. 239 do CPP) Segundo o disposto no Código de Processo Penal, consideram-se indícios: a) a circunstância conhecida e provada que, tendo relação com o fato, autorize o indiciamento do investigado. b) a circunstância conhecida e provada que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias. c) o conjunto dos elementos de prova de autoria e materialidade que autorize o oferecimento da denúncia por parte do Ministério Público. d) a circunstância conhecida mas ainda não provada que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias. e) o conjunto dos meios de prova de autoria e materialidade que autorize o oferecimento da denúncia por parte do Ministério Público. www.tecconcursos.com.br/questoes/713377 FCC - PJ (MPE CE)/MPE CE/2011 Direito Processual Penal - Dos Indícios (art. 239 do CPP) A circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias, no âmbito do processo penal, a) serve como elemento formador de convicção do Promotor de Justiça em matéria de Tribunal do Júri. b) tem expressa disposição no Título II do Código de Processo Penal que trata do inquérito policial e a prevê como consideração à autoridade policial no âmbito meramente investigativo. c) não tem qualquer valor legal por vedar a Constituição Federal qualquer espécie de presunção por ofensa ao princípio do contraditório. d) considera-se indício e é um dos meios de prova. e) é expressão legal do princípio acusatório no processo penal. www.tecconcursos.com.br/questoes/533154 CEBRASPE (CESPE) - Per Of (PC PB)/PC PB/Médico Legal/2009 Direito Processual Penal - Dos Indícios (art. 239 do CPP) Em relação aos indícios, assinale a opção correta. a) Considera-se indício a circunstância conhecida e provada que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias. b) Diante da impossibilidade de produção de outras provas, é admissível a condenação do réu com base apenas em indício, desde que o julgador fundamente sua decisão. c) O CPP não atribui valor probatório ao indício. d) Quanto ao objeto do crime, o indício é classificado pela doutrina unânime como prova direta. e) O tratamento dado pelo CPP aos indícios equipara-os aos documentos. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/713377 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/533154 569) 570) 571) www.tecconcursos.com.br/questoes/1634219 NUCEPE UESPI - Ag Pol (PC PI)/PC PI/2008 Direito Processual Penal - Dos Indícios (art. 239 do CPP) No Processo Penal Brasileiro, em se tratando de prova, é correto afirmar: a) A prova emprestada é aquela buscada num processo e trasladada para outro qualquer. b) Não são aceitos os indícios no processo penal brasileiro. c) Não há, no Código de Processo Penal, procedimento específico a ser seguido no caso de reconhecimento de pessoas e coisas. d) Os documentos podem ser juntados em qualquer fase do processo, sem exceção. e) A cada prova apresentada por uma das partes, não é exigido que se dê oportunidade para a manifestação da outra parte. www.tecconcursos.com.br/questoes/131304 CEBRASPE (CESPE) - DP DF/DP DF/2006 Direito Processual Penal - Dos Indícios (art. 239 do CPP) De acordo com o direito processual penal e com o Código de Processo Penal (CPP), julgue o item que se segue. A prova indiciária é indireta por excelência, se se considerar necessária uma construção lógica para que se chegue a uma circunstância até então desconhecida. Certo Errado www.tecconcursos.com.br/questoes/1928344 FGV - Alun Of (PM AM)/PM AM/2022 Direito Processual Penal - Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP) Durante uma patrulha, por volta das 22h, dois policiais militares avistaram um corpo, já em decomposição, em uma rua sem movimento. O cadáver aparentava estar no local por vários dias. De fato, a vítima do crime de homicídio havia morrido uma semana antes. Próximo dali, os agentes viram uma pequena casa e, ao se aproximarem, constataram que era habitada, mas que ninguém nela se encontrava naquele momento. Sem mandado judicial, forçaram uma janela e conseguiram entrar. Já dentro da residência, após procurarem algum objeto relacionado ao crime, visualizaram uma blusa rasgada e aparentemente manchada de sangue sobre um sofá. Assim, apreenderam a roupa para que posteriormente fosse feita a comparação com o cadáver. Com base nos dados fornecidos, assinale a afirmativa correta acerca do ingresso na residência e da apreensão da roupa narrados no enunciado. a) O ingresso dos policiais na casa e a consequente apreensão se deram de acordo com a lei, pois, no caso concreto, o interesse em apurar o crime prevalecia sobre a inviolabilidade domiciliar. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1634219 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/131304 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1928344 572) 573) b) O ingresso dos policiais na casa e a consequente apreensão se deram de acordo com a lei, pois, apesar de o local ser habitado, não havia morador presente naquele momento. c) O ingresso dos policiais na casa e a consequente apreensão se deram de acordo com a lei, pois havia flagrante delito no interior da residência. d) A busca domiciliar não foi feita de acordo com o Código de Processo Penal e com a Constituição. Na situação concreta, o ingresso dos policiais na casa não era permitido e, na hipótese, a prova foi obtida por meios ilícitos. e) A busca domiciliar foi ilegal, mas se tivessem obtido autorização judicial, os policiais poderiam ter ingressado na casa em qualquer horário do dia ou da noite. www.tecconcursos.com.br/questoes/1975346 FGV - Esc Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022 Direito Processual Penal - Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP) No curso de inquérito que investigava a prática do crime de falsificação de documento público descrito no Art. 297 do Código Penal, a autoridade policial representou pela realização de busca domiciliar no endereço de um dos investigados com a finalidade de apreender as contrafações e localizar objetos necessários à investigação. A medida foi autorizada pelo juiz competente, sendo expedido o respectivo mandado. Nesse caso, é correto afirmar acerca da busca e apreensão que a) no cumprimento de mandado a busca pode ser realizada a qualquer hora do dia ou da noite. b) o mandado de busca deve ser certo e determinado, indicando a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador, assim como mencionar o motivo e os fins da diligência. c) após ingressarem na casa e efetuarem as buscas, os executores deverão mostrar e ler o mandado ao morador. d) finda a diligência, os executores lavrarão auto circunstanciado, assinando-o com uma testemunha presencial. e) o Código de Processo Penal autoriza que o mandado seja indeterminado, sem a necessidade de especificação da casa a ser objeto da diligência, o que preserva o interesse público na apuração da verdade real. www.tecconcursos.com.br/questoes/1656143 FGV - Ag Pol (RN)/PC RN/2021 Direito Processual Penal - Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP) Após instauração de inquérito policial para apurar a prática de crime de homicídio, foi obtida a informação de que o veículo identificado por testemunhascomo tendo sido utilizado pelo autor do delito encontrava-se estacionado na garagem de determinada residência. Sobre a busca e apreensão domiciliar do veículo, é correto afirmar que: a) exige prévia deflagração de ação penal; b) a presença física do morador é indispensável, ainda que exista ordem judicial; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1975346 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1656143 574) 575) c) a medida poderá ser realizada no período noturno, caso haja consentimento do morador; d) a coisa apreendida ficará sob custódia do seu dono, que deverá apresentá-la à autoridade policial quando solicitada; e) o mandado, que é indispensável diante da ausência de flagrante, deverá mencionar o local da diligência, não sendo necessária a indicação do seu motivo. www.tecconcursos.com.br/questoes/1672550 FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021 Direito Processual Penal - Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP) Após a expedição de mandado de busca e apreensão em determinado endereço, policiais compareceram à residência de Antônio para apreender documentos referentes à investigação da prática do crime de lavagem de dinheiro. Os policiais nada encontraram na diligência, mas acharam uma conta de luz de outro endereço em nome do investigado. Os policiais, então, se dirigiram imediatamente ao novo endereço, e, após tocarem a campainha e não serem atendidos, arrombaram a porta do apartamento, na presença de um vizinho. No local, foram encontrados diversos documentos que demonstravam a prática do crime objeto da investigação. Considerando a legislação vigente, a prova obtida será: a) válida, por tratar-se de encontro fortuito de provas; b) nula, pois a busca e apreensão sempre exige a presença física do morador; c) nula, pois, diante da ausência do morador, era indispensável para a validade a presença de duas testemunhas para o arrombamento do local; d) nula, pois realizada em local distinto daquele constante do mandado de busca e apreensão; e) válida, pois obtida em outro domicílio que comprovadamente também seria do investigado contra o qual deferida a medida original. www.tecconcursos.com.br/questoes/1727933 FGV - Of (PM RJ)/PM RJ/2021 Direito Processual Penal - Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP) Dentro do Título da prova, o Código de Processo Penal possui capítulo próprio para busca e apreensão, sendo institutos diversos que foram tratados de forma unificada. A busca é uma medida instrumental cuja finalidade é encontrar algo com utilidade probatória, e, isto ocorrendo, apreende-se o que foi encontrado. Trata-se de medida excepcional que se encontra em tensão com direitos fundamentais, somente podendo prevalecer quando demonstrada a sua imperiosa necessidade para o processo e de acordo com os ditames legais. Neste sentido, é correto dizer que a) a busca pessoal somente poderá se realizar após prévia autorização judicial. b) a busca domiciliar autorizada judicialmente poderá ser executada de dia ou de noite, independentemente da autorização do morador. c) a busca domiciliar, na ausência do morador, ainda que deferida judicialmente, não poderá se realizar. d) a busca domiciliar, no interior de quarto de hotel ocupado ou cabine individual de navio, exige a necessária ordem judicial. e) o mandado de busca domiciliar genérico é admissível, bastando a referência à rua em que a diligência deverá se realizar. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1672550 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1727933 576) 577) www.tecconcursos.com.br/questoes/1838007 FGV - Of (PM PB)/PM PB/2021 Direito Processual Penal - Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP) Na hipótese de infrações penais comuns, realizadas por civis, a busca e apreensão: a) pode ser realizada pelas Polícias Civil, Federal ou Militar; b) se realizada pela Polícia Militar, importa em usurpação de competência da Polícia Civil; c) se realizada pela Polícia Militar, importa em usurpação de competência da Polícia Judiciária; d) só pode ser realizada pela Polícia Militar quando esta exerce a função de Polícia Judiciária Militar; e) é função exclusiva da Polícia Judiciária (Civil e Federal). www.tecconcursos.com.br/questoes/817909 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2019 Direito Processual Penal - Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP) Adolfo e Arnaldo são irmãos e existe a informação de que estão envolvidos na prática de crimes. Durante investigação da suposta prática de crime de tráfico de drogas, foi deferida busca e apreensão na residência de Adolfo, em busca de instrumentos utilizados na prática delitiva. O oficial de justiça, com mandado regularmente expedido, compareceu à residência de Adolfo às 03.00h, por ter informações de que às 07.00h ele deixaria o local. Apesar da não autorização para ingresso na residência por parte do proprietário, ingressou no local para cumprimento do mandado de busca e apreensão, efetivamente apreendendo um caderno com anotações que indicavam a prática do crime investigado. Quando deixavam o local, os policiais e o oficial de justiça se depararam, na rua ao lado, com Arnaldo, sendo que imediatamente uma senhora o apontou como autor de um crime de roubo majorado pelo emprego de arma, que teria ocorrido momentos antes. Diante disso, os policiais realizaram busca pessoal em Arnaldo, localizando um celular, que era produto do crime de acordo com a vítima, razão pela qual efetuaram a apreensão desse bem. Ao tomar conhecimento dos fatos, a mãe de Adolfo e Arnaldo procurou você, como advogado(a), para a adoção das medidas cabíveis. Assinale a opção que apresenta, sob o ponto de vista técnico, a medida que você poderá adotar. a) Pleitear a invalidade da busca e apreensão residencial de Adolfo e a da busca e apreensão pessoal em Arnaldo. b) Pleitear a invalidade da busca e apreensão residencial de Adolfo, mas não a da busca e apreensão pessoal de Arnaldo. c) Não poderá pleitear a invalidade das buscas e apreensões. d) Pleitear a invalidade da busca e apreensão pessoal de Arnaldo, mas não a da busca e apreensão residencial de Adolfo. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1838007 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/817909 578) 579) www.tecconcursos.com.br/questoes/616849 FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018 Direito Processual Penal - Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP) Lucas caminhava pela rua, por volta de 7 horas, quando foi abordado por Pedro, que, mediante grave ameaça com emprego de simulacro de arma de fogo, subtraiu seu aparelho celular. Em seguida, Pedro entregou o simulacro de arma de fogo para seu irmão, que coincidentemente passava pela localidade, e pediu para que ele guardasse o objeto em sua residência. Diante disso, o irmão de Pedro guardou o simulacro em sua casa e depois foi para o trabalho. Por outro lado, ainda pouco tempo após o crime, policiais militares passaram pela localidade, de modo que Lucas apontou para Pedro como o autor do fato. Os policiais abordaram Pedro e realizaram busca em seu corpo, vindo a ser localizado o celular subtraído. Chegando na Delegacia, ao tomar conhecimento dos fatos, o Delegado determina que os policiais compareçam à residência do irmão de Pedro para apreender o instrumento do crime, o que efetivamente fazem os agentes da lei por volta de 16 horas. Considerando apenas a situação narrada, é correto afirmar que a busca: a) pessoal realizada em Pedro foi válida, assim como a busca domiciliar para apreensão do instrumento do crime, independentemente de mandado de busca e apreensão; b) pessoal realizada em Pedro e a busca na residência de seu irmão foram inválidas, pois ambas dependiam de mandado de busca e apreensão; c) pessoal realizada em Pedro foi válida, independentemente de mandado, diferentemente do que ocorreu na busca na residência do irmão do autor do fato, que foi inválida por depender de mandado de busca e apreensão; d) domiciliar no imóvel do irmão de Pedro foi válida, pois prescinde de mandado de busca e apreensão, diferentemente da busca pessoal em Pedro,que foi inválida; e) domiciliar no imóvel do irmão de Pedro foi inválida, pois, apesar de prescindir de mandado de busca e apreensão, foi realizada em período noturno, diferentemente da busca pessoal em Pedro, que foi válida. www.tecconcursos.com.br/questoes/669247 FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Justiça e Avaliador/2018 Direito Processual Penal - Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP) De acordo com as previsões do Código de Processo Penal, a busca e apreensão: a) pode ter como objetivo apreender objetos necessários à prova da infração ou defesa do réu, mas não apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos; b) domiciliar deverá ser cumprida de dia, dispensando, caso acompanhada por duas testemunhas, a elaboração de auto circunstanciado da diligência; c) poderá ser determinada pelo Ministério Público, em procedimento investigatório próprio, e será realizada pela equipe técnica do órgão; d) poderá ser decretada de ofício pela autoridade judicial sem que isso represente violação ao princípio da inércia; e) pessoal em suspeito de possuir arma depende de decisão judicial prévia, mas poderá ser cumprida a qualquer hora do dia e da noite. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/616849 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/669247 580) 581) www.tecconcursos.com.br/questoes/423780 FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016 Direito Processual Penal - Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP) Em uma mesma rua da cidade de Palmas, em dois imóveis diversos, moram Roberto e Mário. Roberto foi indiciado pela prática do crime de estelionato, razão pela qual o magistrado deferiu requerimento do Ministério Público de busca e apreensão de documentos em sua residência, sem estabelecer o horário em que deveria ser realizada. Diante da ordem judicial, a Polícia Civil compareceu à sua residência, às 04h da madrugada para cumprimento do mandado e ingressou no imóvel, sem autorização do indiciado, para cumprir a busca e apreensão. Após a diligência, quando deixavam o imóvel, policiais receberam informações concretas de popular, devidamente identificado, de que Mário guardava drogas para facção criminosa em seu imóvel e, para comprovar o alegado, o popular ainda apresentou fotografias. Diante disso, os policiais ingressaram na residência de Mário, sem autorização deste, onde, de fato, apreenderam 1 kg de droga. Sobre as diligências realizadas, com base na situação narrada, assinale a afirmativa correta. a) Nas residências de Roberto e Mário foram inválidas. b) Na residência de Roberto foi inválida, enquanto que, na residência de Mário, foi válida. c) Nas residências de Roberto e Mário foram válidas. d) Na residência de Roberto foi válida, enquanto que, na residência de Mário, foi inválida. www.tecconcursos.com.br/questoes/1644389 CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008 Direito Processual Penal - Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP) Manoel está sendo investigado pela prática do crime de lavagem de dinheiro. Por meio de testemunhas, a autoridade policial tomou conhecimento de que, em sua residência, constam provas da autoria do crime, tais como dinheiro, registros contábeis e transferências bancárias. Considerando a situação hipotética acima, assinale a opção correta. a) Ainda que Manoel, durante a busca e apreensão, se negue terminantemente a abrir gavetas, sob o argumento de que tenha perdido as chaves, os policiais não poderão arrombá-las; caso o façam, estará caracterizado abuso de autoridade, independentemente da existência de mandado judicial. b) A autoridade policial pode realizar imediatamente a busca e apreensão, visto que, quando realiza a diligência pessoalmente, não necessita de mandado judicial. c) Caso Manoel permita que a autoridade policial entre em sua residência, a diligência poderá ser efetuada durante o dia ou à noite, com ou sem mandado judicial. d) Cartas particulares encontradas durante a busca e apreensão, estejam elas abertas ou fechadas, poderão ser apreendidas, quando a diligência ocorrer mediante autorização judicial. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/423780 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1644389 582) 583) 584) www.tecconcursos.com.br/questoes/2474217 FCC - Sec OAB SP/OAB/2005 Direito Processual Penal - Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250 do CPP) Em relação à busca e apreensão, assinale a alternativa INCORRETA. a) A busca poderá ser determinada de ofício ou a requerimento de qualquer das partes. b) A busca domiciliar, com mandado judicial ou com o consentimento do morador, é possível a qualquer hora. c) A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar retardamento ou prejuízo da diligência. d) A restituição da coisa apreendida poderá ser ordenada pela autoridade policial. www.tecconcursos.com.br/questoes/2412550 FGV - JE TJMS/TJ MS/2023 Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP) No tocante à atividade do juiz na fase investigatória pré-processual e aos seus poderes instrutórios durante o processo penal, é correto afirmar que poderá o juiz: a) decretar de ofício a prisão temporária do investigado, sem representação da autoridade policial ou requerimento do Ministério Público; b) participar das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração premiada, nos casos de organização criminosa; c) ordenar de ofício, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante; d) decretar de ofício a infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, sem representação da autoridade policial ou requerimento do Ministério Público, nos casos de organização criminosa; e) oferecer de ofício ao investigado a transação penal e o acordo de não persecução penal, quando não o fizer o Ministério Público. www.tecconcursos.com.br/questoes/2694961 FGV - JE TJGO/TJ GO/2023 Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP) O Ministério Público, em processo movido em face de Frederico pelo crime de extorsão mediante sequestro, requereu a juntada aos autos, como prova documental, de trechos de transcrições de conversas resultantes de interceptação telefônica constantes de outro processo em que Frederico responde pelo crime de tráfico ilícito de entorpecentes. Porém, tais interceptações telefônicas, que incriminavam Frederico quanto aos crimes de tráfico e de extorsão mediante sequestro, foram realizadas sem autorização judicial. Diante desse cenário, e considerando o requerimento de juntada do Ministério Público, é correto afirmar que a prova: https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474217 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2412550 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2694961 585) 586) a) não poderá ser juntada aos autos, pois originariamente ilícita e, portanto, inadmissível no processo; b) poderá ser juntada aos autos, pois se trata de prova emprestada, produzida entre as mesmas partes e perante o mesmo juízo; c) não poderá ser juntada aos autos, a não ser que com ela concorde a defesa técnica de Frederico, e mediante decisão judicial; d) poderá ser juntada aos autos como documento, diante do princípio da comunhão das provas, em qualquer fase do processo; e) poderá ser juntada aos autos, diante de autorização judicial superveniente suprindo a falta da anterior decisão judicial permitindo a interceptação. www.tecconcursos.com.br/questoes/2352317 FGV - Tec Per (PCA AP)/PCA AP/Biomédico/2022 Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP) No que tange à prova, de acordo com o disposto no Código de Processo Penal, assinale a afirmativa correta. a) O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior; todavia, na falta de perito oficial, o exame será realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior de qualquer área específica, mas que atestem entender acerca da natureza do exame.b) As partes necessariamente formularão quesitos para o perito responder, bem como indicarão assistente técnico para acompanhar a perícia a ser realizada. c) No exame para o reconhecimento de escritos, por comparação de letra, na hipótese de a pessoa a quem se atribui o escrito se negar a fornecer material para comparação, o exame grafotécnico poderá ser realizado com base em quaisquer documentos que a dita pessoa reconhecer ou já tiverem sido judicialmente reconhecidos como de seu punho, ou sobre cuja autenticidade não houver dúvida. d) Não se admite a indicação pela parte de mais de um assistente técnico por perícia, sob pena de tumultuar o processo. e) O juiz não pode rejeitar a perícia requerida pelas partes, sob pena de violar o princípio da ampla defesa, ainda que a perícia pleiteada se mostre irrelevante para o deslinde da causa. www.tecconcursos.com.br/questoes/669255 FGV - Of (TJ SC)/TJ SC/Justiça e Avaliador/2018 Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP) Após a prisão em flagrante de Tício pelo crime de tráfico de drogas, já que ele teria sido encontrado enquanto trazia consigo grande quantidade de drogas, os policiais militares incentivaram o preso, algemado, no interior da viatura policial, sem assegurar o direito ao silêncio, a confessar os fatos. Diante do incentivo, o preso confirmou seu envolvimento com a associação criminosa que dominava o tráfico da localidade, sendo a declaração filmada pelos policiais sem que Tício tivesse conhecimento. Após denúncia, o Ministério Público acostou ao procedimento o vídeo da filmagem do celular realizada pelos policiais. Durante a instrução, Tício alegou que o material entorpecente era destinado ao seu uso. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2352317 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/669255 587) 588) Diante da situação narrada, o vídeo com a filmagem do celular do policial deve ser considerado prova: a) ilícita, gerando como consequência a substituição do juiz que teve acesso a ela, não sendo necessário, porém, que seja desentranhada dos autos; b) lícita, sendo a confissão a rainha das provas, de modo que deverá prevalecer sobre os demais elementos probatórios produzidos durante a instrução; c) ilícita, devendo ser desentranhada do processo, apesar de os atos anteriores da prisão em flagrante serem considerados válidos; d) lícita, mas caberá ao juiz responsável pela sentença atribuir o valor que entenda adequado a essa prova; e) ilícita, gerando o reconhecimento da invalidade da prisão em flagrante como um todo. www.tecconcursos.com.br/questoes/2477618 CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008 Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP) Assinale a opção correta acerca da confissão e do interrogatório, segundo o CPP e a CF. a) O réu pode retratar-se da confissão, bem como pode confessar a totalidade ou apenas uma parte do fato que lhe foi imputado. b) Se o acusado confessa o crime perante o juiz, na presença de seu advogado, é desnecessário confrontar a confissão com as demais provas do processo para a verificação de compatibilidade ou concordância. c) Antes de iniciar o interrogatório, o juiz esclarecerá ao réu que, embora não esteja obrigado a responder às perguntas que lhe forem formuladas, o seu silêncio poderá ser interpretado em prejuízo da própria defesa. d) O silêncio do acusado importa em confissão ficta ou presumida. www.tecconcursos.com.br/questoes/2479117 CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008 Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP) Assinale a opção correta acerca da prova no processo penal. a) A prova, ainda que produzida por iniciativa de uma das partes, pertence ao processo e pode ser utilizada por todos os participantes da relação processual, destinando-se à apuração da verdade dos fatos alegados. b) O sistema da livre convicção, adotado majoritariamente no processo penal brasileiro, com fundamento na Constituição Federal, significa a permissão dada ao juiz para decidir a causa de acordo com seu livre entendimento, devendo o magistrado, no entanto, cuidar de fundamentá-lo, nos autos, e buscar persuadir as partes e a comunidade em abstrato. c) O sistema da persuasão racional é o que prevalece no tribunal do júri. d) O juiz fica adstrito ao laudo pericial, não podendo decidir, de acordo com sua convicção, a matéria que lhe é apresentada. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2477618 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479117 589) 590) 591) www.tecconcursos.com.br/questoes/2338330 CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2007 Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP) Acerca das provas, assinale a opção correta. a) É plenamente válida a confissão do incapaz se feita por meio de seu representante legal. b) Testemunha instrumentária é a pessoa natural, estranha à relação processual, que declara em juízo conhecer o fato alegado, por havê-lo presenciado ou por ouvir algo a seu respeito. c) A confissão é irretratável, por ser irrevogável, embora possa ser anulada. d) As presunções legais não serão admitidas nos fatos em que a lei não admitir depoimento de testemunha. www.tecconcursos.com.br/questoes/2383376 CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB RJ/OAB/2007 Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP) Assinale a opção incorreta. a) O juiz criminal pode rejeitar o laudo pericial. b) Os jurados no tribunal do júri julgam por íntima convicção. c) Na falta de exame de corpo de delito, a prova testemunhal pode suprir a sua falta. d) O juiz criminal deve observar regime de provas legais. www.tecconcursos.com.br/questoes/2387113 CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB GO/OAB/2007 Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP) Acerca do processo penal, assinale a opção correta. a) A confissão é indivisível e irretratável. b) A prova da alegação incumbe a quem a fizer, sendo vedado ao juiz, no curso da instrução, determinar, de ofício, diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. c) Deve-se aferir o valor da confissão pelos critérios adotados para os outros elementos de prova e, para sua apreciação, o juiz deve confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância. d) O silêncio do acusado não importa confissão nem pode constituir elemento para a formação do convencimento do juiz. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2338330 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2383376 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2387113 592) 593) 594) www.tecconcursos.com.br/questoes/2479785 FCC - Sec OAB SP/OAB/2005 Direito Processual Penal - Questões Mescladas sobre a Prova (arts. 155 a 250 do CPP) Assinale, em relação à produção da prova, a alternativa correta. a) A busca domiciliar, por ser medida de natureza cautelar, só se justifica quando presente o fumus boni juris, ou seja, somente quando fundadas razões a autorizarem. b) Não há diferença entre o direito de arrolar testemunha e o direito de requerer a inquirição de testemunha. c) O Código de Processo Penal regula, expressamente, o reconhecimento fotográfico, determinando que sejam mostradas ao reconhecedor quatro fotos semelhantes, incluindo-se a da pessoa que deveria ser reconhecida. d) O Código de Processo Penal prevê que as perícias sejam feitas por dois peritos, sempre oficiais. www.tecconcursos.com.br/questoes/2295650 FGV - Aud Est (CGE SC)/CGE SC/Direito/2023 Direito Processual Penal - Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP) Acerca do regramento de impedimentos e suspeição, assinale a alternativa correta, de acordo com o Código de Processo Penal brasileiro. a) Pedro, Presidente da turma julgadora, é pai do Gustavo, parte ré no processo. Assim, a atividade de Pedro deve se limitar a incluir o processo em pauta para julgamento, a pedido do Relator, sendo impedido de proferir voto. b) Thiago, investigado em determinadoprocesso, é inimigo capital do Delegado de Polícia Emerson. Nesse caso, Emerson pode se declarar suspeito e, não o fazendo, Thiago pode opor exceção. c) Carlos, Juiz, deve se declarar suspeito para atuar em processo em que sua prima, Luísa, funcionou como intérprete; não o fazendo, pode a parte arguir a suspeição. d) Luiz, membro do Ministério Público, é sócio de Waldir em uma sociedade empresária. Nesse caso, a suspeição de Luiz, como membro do parquet, se limita aos processos criminais em que o MP funcionar como fiscal da lei. e) O Juiz Bruno não será suspeito para julgar Fabrício, mesmo após ser por este ofendido, desde que a ofensa seja posterior à distribuição do processo criminal. www.tecconcursos.com.br/questoes/1739460 FGV - JE TJPR/TJ PR/2021 Direito Processual Penal - Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP) O juiz deve ser imparcial e competente. Para assegurar a imparcialidade, a Constituição da República de 1988 estabelece garantias (Art. 95, caput) e vedações (Art. 95, parágrafo único) aos magistrados. Além disso, o Código de Processo Penal prevê hipóteses de impedimentos (Art. 252), incompatibilidades (Art. 253) e suspeições https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479785 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2295650 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1739460 595) 596) (Art. 254) dos juízes. Em relação a esse tema, é correto afirmar que: a) há suspeição do magistrado quando se encontra com a parte, fora das dependências do foro, tratando de diversos assuntos, sem antecipar qualquer decisão da causa; b) caso o juiz tenha se julgado suspeito em um processo, relativamente a determinada pessoa, não poderá julgar qualquer outro feito de que ela seja parte; c) é possível o reconhecimento da suspeição se a parte injuriar o juiz, ou, de propósito, der motivo para criar a suspeição; d) o juiz não poderá reconhecer sua suspeição, por motivo de foro íntimo, sem explicar a causa; e) o fato de o juiz já ter condenado várias vezes um acusado pode ser suscitado como fator para sua suspeição. www.tecconcursos.com.br/questoes/1787599 FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Remoção/2021 Direito Processual Penal - Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP) O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Carlos pela suposta prática do crime de falsidade ideológica em documento público. Após livre distribuição, a ação penal foi distribuída para juízo em que atua o magistrado Caio, que vem a ser casado com a irmã do promotor de justiça responsável pelo oferecimento da inicial acusatória. Caio somente tomou conhecimento dos fatos após o recebimento da denúncia. Considerando apenas as informações narradas, a defesa técnica de Carlos: a) não poderá buscar o afastamento de Caio, considerando que o magistrado não possui vínculo consanguíneo com o promotor de justiça responsável pelo oferecimento da denúncia; b) poderá alegar que Caio está impedido de atuar no feito em razão do vínculo por afinidade com o promotor de justiça que ofereceu a inicial acusatória; c) não poderá buscar o afastamento de Caio, pois, apesar da presença de causa de suspeição legal, já houve recebimento da denúncia; d) poderá alegar a presença de causa de suspeição do magistrado, apesar de não haver causa de impedimento legal; e) poderá apresentar exceção de incompetência do juízo, em razão do vínculo de parentesco entre magistrado e promotor. www.tecconcursos.com.br/questoes/616844 FGV - TJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018 Direito Processual Penal - Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP) Tício é funcionário auxiliar da justiça de certo cartório de Vara Criminal. Ao atuar em determinado procedimento, verifica que Mévio, que é seu credor em razão de empréstimo, figura como réu na ação penal. Identificada tal situação, é correto afirmar que Tício: a) não poderá participar da ação penal em razão da causa de suspeição prevista no Código de Processo Penal, tendo em vista que as prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça; https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1787599 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/616844 597) 598) b) poderá participar da ação penal, tendo em vista que ser credor da parte não configura causa de impedimento e nem suspeição do magistrado a ser estendida ao funcionário auxiliar da justiça; c) não poderá participar da ação penal em razão da causa de impedimento prevista no Código de Processo Penal, tendo em vista que as prescrições sobre impedimento dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça; d) poderá participar da ação penal, tendo em vista que as prescrições sobre suspeição e impedimento dos juízes não se aplicam aos serventuários e funcionários da justiça; e) poderá participar da ação penal, tendo em vista que ser credor da parte é causa de impedimento e apenas as prescrições sobre suspeição dos juízes, de acordo com o Código de Processo Penal, aplicam-se aos funcionários da justiça. www.tecconcursos.com.br/questoes/2478874 CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2009 Direito Processual Penal - Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP) De acordo com o CPP, considera-se impedido o juiz a) que seja amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes. b) cujo cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, tenha funcionado como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito. c) que tenha aconselhado qualquer das partes. d) que esteja respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia. www.tecconcursos.com.br/questoes/2338354 CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2007 Direito Processual Penal - Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP) Assinale a opção correta acerca do processo penal. a) A argüição de suspeição precederá a qualquer outra, salvo quando fundada em motivo superveniente. b) Antes de transitar em julgado a sentença final, as coisas apreendidas poderão ser restituídas, ainda que interessem ao processo. c) Caberá o seqüestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração, salvo se já tiverem sido transferidos a terceiro. d) Pode-se opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito. www.tecconcursos.com.br/questoes/2478430 FCC - Sec OAB SP/OAB/2006 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2478874 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2338354 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2478430 599) 600) Direito Processual Penal - Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP) Sobre o juiz, o ministério público e outros sujeitos processuais, é INCORRETO afirmar: a) Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. b) A suspeição do juiz não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la. c) Aos órgãos do Ministério Público se estendem, no que lhes for aplicável, as prescrições relativas às suspeições e aos impedimentos dos juízes. d) As partes intervirão na nomeação dos peritos. www.tecconcursos.com.br/questoes/2457719 VUNESP - Sec OAB SP/OAB/1999 Direito Processual Penal - Do Juiz (arts. 251 a 256 do CPP) Carlos, Juiz de Direito da 7ª Vara Criminal, é amigo íntimo de Fernando, advogado de réu que responde a processo nesta Vara. É correto dizer que a) o Magistrado dar-se-á por suspeito e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes. b) o Magistrado dar-se-á por impedido, devendo manifestar-se ex officio. c) o Magistrado só estará impedido de judicar neste processo, se não revelar a amizade íntima para a parte ex adversa. d) a amizade íntima entre Magistrado e advogado não induz à suspeição ou impedimento. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2457719 Gabarito 401) B 402) A 403) B 404) A 405) A 406) D 407) A 408) C 409) B 410) D 411) A 412) E 413) C 414) B 415) C 416) C 417) D 418) E 419) A 420) E 421) D 422) A 423)E 424) D 425) D 426) C 427) C 428) C 429) C 430) A 431) A 432) E 433) D 434) A 435) B 436) B 437) C 438) C 439) D 440) C 441) C 442) D 443) E 444) B 445) B 446) D 447) E 448) C 449) E 450) A 451) B 452) D 453) E 454) B 455) E 456) B 457) E 458) B 459) E 460) E 461) C 462) D 463) B 464) B 465) B 466) E 467) E 468) B 469) D 470) C 471) B 472) D 473) C 474) B 475) A 476) C 477) C 478) A 479) B 480) C 481) D 482) B 483) E 484) D 485) A 486) D 487) D 488) D 489) A 490) D 491) D 492) A 493) D 494) A 495) A 496) E 497) A 498) Certo 499) D 500) A 501) C 502) D 503) A 504) Errado 505) B 506) A 507) C 508) Certo 509) B 510) D 511) C 512) B 513) A 514) E 515) B 516) E 517) B 518) E 519) E 520) C 521) C 522) B 523) C 524) D 525) D 526) D 527) C 528) B 529) A 530) A 531) C 532) D 533) A 534) A 535) D 536) D 537) D 538) A 539) A 540) C 541) B 542) C 543) D 544) D 545) C 546) C 547) C 548) Errado 549) B 550) A 551) D 552) A 553) E 554) B 555) C 556) E 557) E 558) Certo 559) D 560) D 561) B 562) A 563) A 564) A 565) A 566) B 567) D 568) A 569) A 570) Certo 571) D 572) B 573) C 574) D 575) D 576) A 577) B 578) C 579) D 580) B 581) C 582) B 583) C 584) A 585) C 586) C 587) A 588) A 589) C 590) D 591) C 592) A 593) E 594) B 595) B 596) A 597) B 598) A 599) D 600) A