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PREVENÇÃO CRIMINAL NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO PROFESSOR ALEXANDRE HERCULANO @PROF_HERCULANO Prof. Alexandre Herculano A prevenção da infração penal poderá ser geral positiva, visando a intervenção na pessoa do delinquente com a sua recolocação na sociedade de forma a ressocializá-lo através da credibilidade institucional dos órgãos do Estado com a devida correção, este meio de prevenção visa atingir a sociedade como todo com o objetivo de reforçar os valores da ordem democrática do Estado. O método de prevenção geral negativa visa afirmar e impor o valor do Estado Democrático de Direito a sociedade, pois ela direcionada em específico a pessoa do criminoso, onde através da penalização o Estado demonstra que o crime será amplamente punido. As medidas indiretas agem sobre o crime de forma mediata, procurando cessar as causas e os efeitos do delito. Tais medidas buscam as causas possíveis da criminalidade, próximas ou remotas, genéricas ou específicas. As atuações indiretas devem se concentrar tanto no indivíduo quanto no meio em que ele vive; algo que a Criminologia Moderna chama de prevenção primária e terciária. Já as medidas diretas de prevenção criminal possuem o foco na infração penal in itinere ou em formação (iter criminis). Destaca-se a importância das medidas de ordem jurídica, como as referentes à efetiva punição de crimes graves, incluindo os de colarinho branco; a repressão implacável às infrações penais de toda a natureza, substituindo o direito penal nas pequenas infrações pela adoção de medidas de cunho administrativo; entre outras. Como resposta à ocorrência de ação criminosa, surgem formas de prevenção aos delitos no Estado Democrático de Direito. Iniciamente, tem-se a Teoria da Reação Social, que prevê a reação social estatal por meio de três modelos distintos, e que já estudamos. São eles: dissuasório, ressocializador e restaurador (integrador).
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