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DIREITO ELEITORAL KAREN SCHREINER ANALISTA JUDICIÁRIO TRE-RS DIREITO ELEITORAL Foco na Preparação dos alunos para o Concurso unificado previsto para o provimento de Cargos dos Tribunais Regionais Eleitorais de todo o Brasil Concurso Unificado é uma tendência para a seleção de servidores para os órgão do Poder Judiciário Estudo que coloca em igualdade quem não tem formação em direito Matéria eletiva nas Faculdades Vantagem para quem não tem formação em Direito DIREITO ELEITORAL CONJUNTO DE NORMAS QUE ORIGINAM OS QUESTIONAMENTOS DAS PROVAS DE CONCURSO PÚBLICO CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 CÓDIGO ELEITORAL – LEI 4737/1967 LEI DA INELEGIBILIDADE- LEI COMPLEMENTAR 64/1990 LEI DOS PARTIDOS POLÍTICOS – LEI 9.096/65 LEI DAS ELEIÇÕES- LEI 9.504/1997 LEI SOBRE O FORNECIMENTO GRATUITO DE TRANSPORTE EM DIA DE ELEIÇÕES- LEI 6.091/1974 RESOLUÇÃO 23.659/2021 RESOLUÇÃO 23.659/2021 RESOLUÇÃO RECENTE- DE 26 DE OUTUBRO DE 2021 REVOGOU A RESOLUÇÃO 21.538/2003- QUE FOI UTILIZADA NO DIA A DIA DOS CARTÓRIOS ELEITORAIS PARA REALIZAÇÃO DA REVISÃO DE ELEITORADO TRATA DO ALISTAMENTO, TRANSFERÊNCIA E REVISÃO DOS ELEITORES NO CADASTRO ELEITORAL, FISCALIZAÇÃO POR PARTE DOS PARTIDOS POLÍTICOS, ENTRE OUTROS TEMAS FUNDAMENTAIS PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA NECESSÁRIA ATENÇÃO DO ESTUDANTE SOBRE AS QUESTÕES ANTERIORES, POIS FORAM ELABORADAS COM BASE NA RESOLUÇÃO 21.538/2003 SITES DE QUESTÕES TRATA-SE DE UMA MATÉRIA COBRADA EM PROVAS DE CONCURSO, NO CASO DE TÉCNICO JUDICIÁRIO, JÁ CHEGOU A REPRESENTAR 10% DAS QUESTÕES DA PROVA DE DIREITO ELEITORAL VALE A PENA INVESTIR NA LEITURA DA “NOVA” RESOLUÇÃO, POIS AS BANCAS EXPLORAM INOVAÇÕES CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 INICIAREMOS NOSSO ESTUDO DE DIREITO ELEITORAL PELA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 A CIDADANIA E OS DIREITOS POLÍTICOS, PELA SUA RELEVÂNCIA, ESTÃO PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO, RAZÃO PELA QUAL O DIREITO ELEITORAL É COBRADO NOS CONCURSOS PARA JUÍZES E PROMOTORES POR EXEMPLO. TÍTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS [...] LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; [...] Analisando a Ação popular os autores Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino referem: A ação popular não é ação destinada à defesa de interesse subjetivo individual, mas sim de natureza coletiva, visando a anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. Destina-se, assim, à concretização do princípio republicano, que impõe ao administrador público o dever de prestar contas a respeito da gestão da coisa pública. Somente o cidadão pode propor ação popular. O autor da ação popular é a pessoa humana, no gozo dos seus direitos cívicos e políticos, isto é, que seja eleitor [...] Somente a pessoa natural munida de seu título de eleitor, no gozo da chamada capacidade eleitoral ativa, poderá propor ação popular. [...] Livro Direito Constitucional Descomplicado/Vicente Paulo, Marcelo Alexandrino- 4. ed- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2010. CAPÍTULO IV DOS DIREITOS POLÍTICOS Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular. SUFRÁGIO Sufrágio consiste no direito público de votar e ser votado, representa uma forma de manifestação do cidadão perante as decisões da vida pública e da sociedade política. O ato de votar é o principal instrumento do sufrágio, no que diz respeito ao direito público de natureza política de todo o cidadão O direito ao sufrágio deve ser visto sob dois aspectos: Capacidade eleitoral ativa: representa o direito de votar, o direito de alistar-se como eleitor (alistabilidade) Capacidade eleitoral passiva: consiste no direito de ser votado, de eleger-se para um cargo político (elegibilidade) SUFRÁGIO UNIVERSAL A Constituição de 1988 consagra o sufrágio universal , ou seja, para o exercício do direito ao voto no Brasil não se exige a satisfação de nenhuma condição econômica, profissional ou intelectual. Portanto, no Brasil foi adotado o sufrágio UNIVERSAL Em contrapartida existe o sufrágio restrito, quando o direito de votar é concedido tão somente àqueles que cumprem condições fixadas pelas leis do Estado (país), podendo ser censitário ou capacitário Tanto o sufrágio censitário quanto o capasitário não são adotados no Brasil, mas representam conceitos cobrados em provas de concursos CENSITÁRIO É AQUELE QUE OUTORGA O DIREITO DE VOTO SOMENTE ÀQUELES QUE PREENCHEM CERTAS QUALIFICAÇÕES ÊCONÔMICAS. Ex.: caso de não se permitir o direito de voto àqueles que auferissem renda mensal inferior a um salário-mínimo CAPACITÁRIO É AQUELE QUE SÓ OUTORGA O DIREITO DE VOTO AOS INDIVIDUOS DOTADOS DE CERTAS CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS, NOTADAMENTE DE NATUREZA INTELECTUAL. Ex.: seria o caso de se exigir a apresentação de diploma de conclusão do curso fundamental, ou médio ou de nível superior para que a pessoa tenha direito a votar CAPÍTULO IV DOS DIREITOS POLÍTICOS Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular PLEBISCITO E REFERENDO PLEBISCITO: É CONVOCADO COM ANTERIORIDADE A ATO LEGISLATIVO OU ADMINISTRATIVO, CABENDO AO POVO, PELO VOTO, APROVAR OU DENEGAR O QUE LHE TENHA SIDO SUBMETIDO REFERENDO: É CONVOCADO COM POSTERIORIDADE A ATO LEGISLATIVO OU ADMINISTRATIVO, CUMPRINDO AO POVO A RESPECTIVA RATIFICAÇÃO OU REJEIÇÃO INICIATIVA POPULAR A iniciativa popular consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados, subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por certo dos eleitores de cada um deles. (Art. 61, § 2º, CF) A Lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual. (Art. 27, § 4º, CF) A iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através da manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado. (Art. 29, XIII, da CF)
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