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Prof. Plutarco Filho - plutarco.rojas@gmail.com 1 ENGENHARIA CIVIL – ENGCI-06NA ESTRUTURAS DE CONCRETO Prof. Plutarco Rojas Jaramillo Filho Data: 2015/1 CAPÍTULO 01 – AULA 04 COMPARAÇÃO COM O CONCRETO PROTENDIDO NBR 6118/2014 – Item XXX pag. XX 1. CONCEITO: MATERIAL ESTRUTURAL CONSTITUÍDO PELA ASSOCIAÇÃO DO CONCRETO SIMPLES COM UMA ARMADURA ATIVA, RESISTINDO SOLIDARIAMENTE AOS ESFORÇOS A QUE A PEÇA ESTIVER SUBMETIDA. Diferença do concreto armado → ARMADURA ATIVA. Nas peças de concreto protendido, a armadura, constituída por CABOS ou CORDOALHAS, é submetida a uma força de tração, aplicada por meio de macacos hidráulicos, antes de ser aplicado o carregamento previsto. Os cabos ou cordoalhas se mantém tracionados por que são ancorados na estrutura de concreto simples por meio de “sistemas de ancoragem”. A estrutura de concreto simples sofre tensões de compressão, chamadas de “protensão” ou “pré-tensão”. Prof. Plutarco Filho - plutarco.rojas@gmail.com 2 2. ESFORÇOS: Figura 1. Efeito da protensão de uma viga de seção retangular com cabo axial. Comentários sobre a figura 1: 1. A figura mostra um esquema simples de protensão, em uma viga de seção retangular, com um cabo de protensão ou cordoalha, coincidente com o eixo da peça (CG – centro de gravidade ou baricentro). 2. A figura (a) mostra uma força axial de protensão (P) ser aplicada à viga, ainda sem carregamento. 3. A figura (b) mostra a viga após a retirada dos macacos hidráulicos. Fica induzida na peça uma força de compressão (P), por meio do “sistema de ancoragem”. Prof. Plutarco Filho - plutarco.rojas@gmail.com 3 4. O esquema de tensões da figura (b) é uniforme, porque a ancoragem é axial. 5. Após a peça ser submetida à carga prevista (carga uniformemente distribuída), vai ocorrer a superposição de tensões em virtude da protensão. A tensão de protensão (uniforme) será superposta às tensões de tração e compressão (inclinada) do concreto simples. 6. O diagrama de tensões superpostas mostra: redução nas tensões de tração (fibras inferiores); aumento nas tensões de compressão (fibras superiores). 7. Se, nas fibras inferiores, após a superposição, as tensões forem NULAS (σ = 0) ou se tornarem de COMPRESSÃO (σC > 0), diz-se que a protensão é COMPLETA. 8. Se, nas fibras inferiores, após a superposição, as tensões de TRAÇÃO ainda forem residuais (σT > 0), então diz-se que a protensão é PARCIAL. 9. A eficiência do processo de protensão aumenta a medida que os cabos são posicionados excentricamente em relação à LINHA NEUTRA. Prof. Plutarco Filho - plutarco.rojas@gmail.com 4 10. ADERÊNCIA: Existem diferentes “Métodos de Protensão”, em função de como e quando se realiza a aderência entre a armadura ativa e o concreto. O concreto protendido pode ser do tipo com ADERÊNCIA INICIAL. Ocorre quando o concreto é lançado nas fôrmas, geralmente metálicas, com os cabos/cordoalhas JÁ TRACIONADOS. O concreto protendido pode ser do tipo com ADERÊNCIA POSTERIOR. Antes da concretagem, posicionam-se no interior das fôrmas as BAINHAS metálicas ou de plástico, por onde serão posteriormente introduzidos os cabos/cordoalhas, ainda sem protensão. A aderência será garantida pela injeção de cimento nas bainhas, posteriormente. O concreto protendido pode ser do tipo que utiliza cordoalhas préviamente ENGRAXADAS, embutidas em tubos plásticos, SEM ADERÊNCIA entre cabos de protensão e concreto. Neste caso, a transmissão dos esforços é feita exclusivamente por meio dos dispositivos de ancoragem, nas extremidades das peças. Este sistema é muito utilizado em lajes protendidas em função da simplicidade de execução, menor peso dos macacos hidráulicos, dispensa da injeção de nata de cimento. Vale ressaltar que mesmo o concreto protendido necessita de ARMADURA PASSIVA, com barras convencionais, para garantir uma Prof. Plutarco Filho - plutarco.rojas@gmail.com 5 resistência mínima à estrutura e para melhorar a distribuição de tensões nas regiões da ancoragem. O concreto protendido é viável em: Estruturas de maiores vãos livres; Estruturas com cargas muito elevadas; Demanda maiores custos de projeto e de execução. .prjf.fev/2015.
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