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Resumo: Questões sistema respiratório (Anatomia)

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Sistema respiratório
By: Giovanna Mantoani
Qual a divisão do sistema respiratório?
O trato respiratório é dividido em duas
partes, separadas ao nível das cordas
vocais: os tratos respiratórios superior e
inferior.
● Superior: é formado pela cavidade
nasal, seios paranasais, faringe e
pela parte da laringe localizada
superiormente às cordas vocais.
Tem a função de condução do ar
● Inferior: é formado pela parte da
laringe localizada abaixo das
cordas vocais, traqueia, brônquios,
bronquíolos e pulmões. Além de
conduzir, também têm funções
respiratórias.
Quem faz o sistema de condução?
O sistema de condução do trato
respiratório é responsável por transportar
o ar da atmosfera para os pulmões e
vice-versa. Ele inclui as seguintes
estruturas:
● Nariz e boca: O ar é inicialmente
inalado pelo nariz ou pela boca,
onde é filtrado, umedecido e
aquecido antes de entrar no
sistema respiratório.
● Faringe: É uma passagem comum
para o ar e alimentos. Ela
direciona o ar para a traqueia
durante a respiração.
● Laringe: Estrutura localizada
abaixo da faringe, e abriga as
cordas vocais. Além de ser
essencial para a produção de som,
a laringe também atua como uma
válvula para proteger as vias
respiratórias durante a deglutição.
● Traqueia: É um tubo que conecta a
laringe aos pulmões. Ela é
reforçada com anéis de cartilagem
para manter sua forma e evitar o
colapso.
● Brônquios: A traqueia se divide em
dois brônquios principais, um para
cada pulmão. Os brônquios se
ramificam em bronquíolos menores
que conduzem o ar para dentro dos
pulmões.
Quem faz a troca?
O sistema de troca se refere à parte do
aparelho respiratório responsável pela
troca de gases entre o ar ambiente e o
sangue. Essa troca de gases é essencial
para a obtenção de oxigênio pelos tecidos
do corpo e a eliminação do dióxido de
carbono produzido pelo metabolismo
celular. Ele ocorre nos pulmões,
especificamente nos pequenos sacos de ar
chamados alvéolos. Envolve as seguintes
estruturas:
● Alvéolos: Pequenos sacos de ar
localizados nos pulmões. Eles são
rodeados por uma rede de
capilares sanguíneos. É nas
paredes finas dos alvéolos que
ocorre a troca gasosa.
● Capilares: Os capilares sanguíneos
transportam o sangue rico em
dióxido de carbono (desoxigenado)
dos tecidos até os alvéolos, onde
ocorre a troca gasosa. O oxigênio
do ar difunde-se dos alvéolos para
o sangue, enquanto o dióxido de
carbono se move do sangue para
os alvéolos.
➡ O sistema de condução é composto por
estruturas que conduzem o ar para os
pulmões
➡ O sistema de troca gasosa ocorre nos
alvéolos pulmonares, onde a troca de
oxigênio e dióxido de carbono ocorre entre
o ar inspirado e o sangue.
O que é a traqueia?
A traqueia é um órgão tubular que mede
10-15 cm ou mais, cerca de metade do
comprimento do esôfago. Constitui um
tubo que faz continuação à laringe,
penetra no tórax e termina se bifurcando
nos 2 brônquios principais (direito e
esquerdo).
Qual a finalidade dos anéis de cartilagem
da traqueia?
São responsáveis pela sua rigidez e a
impedem de colapsar.
Onde a traqueia se divide?
No indivíduo em posição ereta a traqueia
se divide ao nível da quinta ou sexta
vértebra torácica (algumas vezes da
sétima VT).
Os anéis cartilaginosos da traqueia são
de natureza mista. Onde eles estão
localizados?
Os 2/3 anteriores dos anéis da traqueia
são representados por cartilagem (porção
anterior e laterais). O 1/3 posterior dos
anéis não possui cartilagem. Nesse
espaço sem cartilagem é encontrado o
músculo traqueal, liso - forma a parede
posterior da traquéia, o que facilita a
passagem do bolo alimentar pelo esôfago
que localiza-se posteriormente à traqueia.
A partir de que ponto da divisão da
árvore traqueal deixa de ter anel de
cartilagem? Qual a importância de
saber até onde tem cartilagem?
No nível da carina. Ela é uma crista
interna na bifurcação da traquéia -
formada pela margem inferior da última
cartilagem da traquéia. Sua importância
se dá devido ela separar a extremidade
superior do brônquio principal direito da
extremidade superior do brônquio
principal esquerdo - é um ponto de
referência durante a broncoscopia.
O que é a árvore traqueobronquial?
Consiste na área de condução das vias
aéreas inferiores. A traqueia, situada no
mediastino superior, é o tronco da árvore.
Ela se bifurca no nível do plano
transverso do tórax (ou ângulo do
esterno) em brônquio principal direito e
esquerdo. Assim, a árvore
traqueobronquial é formada pelos
brônquios, bronquíolos, ductos alveolares,
sacos alveolares e alvéolos.
O que é a pleura? Como está dividida?
É uma membrana serosa de dupla camada
que envolve e reveste cada pulmão e o
interior da parede torácica. Se divide em
dois tipos:
● Visceral: reveste os próprios
pulmões - adere-se intimamente à
superfície do pulmão e penetra nas
fissuras entre os lobos.
● Parietal: está um pouco mais
afastada. É aderida à parede da
cavidade torácica e ao diafragma,
esta pleura reflete-se na região do
hilo pulmonar e retorna revestindo
o pulmão para formar a pleura
visceral.
Discorra sobre como a pleura parietal
se subdivide.
A pleura parietal tem três partes ‒ costal,
mediastinal e diafragmática ‒ e a cúpula
da pleura (parte da pleura no pescoço).
- Costal: cobre as faces internas da
parede torácica. Está separada da
face interna da parede torácica
pela fáscia endotorácica.
- Mediastinal: cobre as faces laterais
do mediastino, a divisória de
tecidos e órgãos que separam as
cavidades pulmonares e seus sacos
pleurais.
- Diafragmática: cobre a face
superior (torácica) do diafragma de
cada lado do mediastino, exceto ao
longo de suas inserções (origens)
costais e no local onde o diafragma
está fundido ao pericárdio, a
membrana fibrosserosa que envolve
o coração. Uma camada fina, mais
elástica de fáscia endotorácica, a
fáscia frenicopleural, une a parte
diafragmática da pleura às fibras
musculares do diafragma
- Cúpula da pleura: cobre o ápice
do pulmão. É uma continuação
superior das partes costal e
mediastinal da pleura parietal.
Qual é a função da pleura?
Sua principal função é facilitar a
mecânica respiratória.
● Reduz o atrito entre os pulmões e a
parede torácica durante a
respiração, permitindo que os
pulmões se expandam e contraiam
suavemente.
● Ajuda a manter uma pressão
negativa na cavidade pleural em
relação à pressão atmosférica, o
que é crucial para manter os
pulmões expandidos. Essa pressão
negativa na cavidade pleural é o
que permite que os pulmões
permaneçam inflados e prontos
para a inspiração.
● Proteção dos pulmões contra
infecções e danos físicos,
fornecendo uma barreira física
entre os pulmões e as estruturas
adjacentes.
● Isola os pulmões de outras
estruturas no tórax, garantindo
que essas estruturas não afetem
diretamente o funcionamento dos
pulmões.
O que é a cavidade pleural?
A cavidade pleural é o espaço virtual
entre as camadas de pleura. Ela contém
uma camada capilar de líquido pleural
seroso, que lubrifica as superfícies
pleurais e permite que as camadas de
pleura deslize suavemente uma sobre a
outra, durante a respiração.
Qual é o trajeto do ar desde o meio
externo até sua chegada dos alvéolos
pulmonares?
1. Cavidade nasal.
2. Faringe.
3. Laringe.
4. Traqueia.
5. Brônquio principal.
6. Brônquio lobar.
7. Brônquio segmentar.
8. Bronquíolo condutor.
9. Bronquíolo terminal.
10.Bronquíolo respiratório.
Quais são as diferenças entre os
brônquios direito e esquerdo? Onde é o
local mais provável de ocorrer
broncoaspiração?
Direito Esquerdo
Aproxima-se da
direção da traquéia.
Mais verticalizado.
Maior diâmetro.
Menor comprimento.
Se divide em três
bronquíolos lobares,
que fornecem ar
para os três lobos
do pulmão direito
Mais horizontal.
Menor diâmetro.
Maior comprimento.
Se divide em dois
bronquíolos lobares,
que fornecem ar
para os dois lobos
do pulmão esquerdo.
O local mais provável de ocorrer
broncoaspiraçãoé o brônquio direito. Isso
ocorre porque o brônquio direito é mais
largo e mais curto e verticalizado,
tornando-o mais acessível a objetos que
possam ser acidentalmente inalados.
Como é composto o pulmão?
Cada pulmão é composto por:
- Um ápice, a extremidade superior
arredondada do pulmão que
ascende acima do nível da costela I
até a raiz do pescoço; o ápice é
recoberto pela cúpula da pleura.
- Uma base, a face inferior côncava
do pulmão, oposta ao ápice, que
acomoda a cúpula ipsilateral do
diafragma e se apoia nela.
- Dois ou três lobos, criados por uma
ou duas fissuras.
- Três faces (costal, mediastinal e
diafragmática).
- Três margens (anterior, inferior e
posterior).
Quais são as diferenças entre o
pulmão direito e esquerdo?
O pulmão direito:
- Apresenta fissuras oblíqua e
horizontal, que o dividem em três
lobos direitos: superior, médioe
inferior.
- É maior e mais pesado do que o
esquerdo, porém é mais curto e
mais largo, porque a cúpula direita
do diafragma é mais alta e o
coração e o pericárdio estão mais
voltados para a esquerda.
- A margem anterior do pulmão
direito é relativamente reta.
O pulmão esquerdo:
- Tem uma única fissura oblíqua
esquerda, que o divide em dois
lobos esquerdos, superior e
inferior.
- A margem anterior do pulmão
esquerdo tem uma incisura
cardíaca profunda, uma impressão
deixada pelo desvio do ápice do
coração para o lado esquerdo.
Essa impressão situa-se
principalmente na face
anteroinferior do lobo superior.
- Possui um prolongamento estreito e
linguiforme, a língula, que se
estende abaixo da incisura
cardíaca e desliza para dentro e
para fora do recesso
costomediastinal durante a
inspiração e a expiração
O que é o hilo do pulmão?
É uma área cuneiforme na face
mediastinal de cada pulmão através da
qual entram ou saem do pulmão as
estruturas que formam sua raiz (brônquio
principal, artérias e veias pulmonares,
linfonodos e nervos). Medialmente ao hilo,
a raiz está encerrada na área de
continuidade entre as lâminas parietal e
visceral de pleura ‒ a bainha pleural
O que é o ligamento pulmonar? Do que
ele é formado?
Localizado inferiormente à raiz do pulmão,
o ligamento pulmonar é uma continuidade
entre pleuras parietal e visceral. Se
estende entre o pulmão e o mediastino,
imediatamente anterior ao esôfago. O
ligamento pulmonar é formado por uma
camada dupla de pleura separada por
uma pequena quantidade de tecido
conjuntivo.
Que tipo de células nós temos nos
alvéolos? Qual a sua função?
A parede dos alvéolos é revestida por um
epitélio simples pavimentoso cujas células
são denominadas pneumócitos I e II.
● Pneumócitos Tipo I: Permite a troca
eficiente de gases respiratórios.
● Pneumócitos Tipo II: Células
especializadas na produção e
secreção de surfactante pulmonar.
O que é surfactante e onde fica?
É uma mistura complexa de lipídios e
proteínas que reveste a superfície interna
dos alvéolos. Sua principal função é
reduzir a tensão superficial dentro dos
alvéolos, o que é crucial para a expansão
e a manutenção da abertura dos sacos
alveolares durante a respiração.
A sua importância reside na sua
capacidade de diminuir a tensão
superficial da superfície líquida que
reveste os alvéolos. Sem o surfactante, os
alvéolos tendem a colapsar durante a
expiração, tornando a respiração difícil e
ineficaz. No entanto, com o surfactante
presente, a tensão superficial é reduzida,
tornando mais fácil a expansão dos
alvéolos durante a inspiração e evitando
que eles se fechem completamente
durante a expiração.
Qual é a relação dos alvéolos com os
capilares sanguíneos?
Os alvéolos são pequenos sacos de ar
encontrados nos pulmões e suas paredes
são constituídas por uma membrana
extremamente fina e permeável. Essa
membrana é composta por células
epiteliais simples e está em contato direto
com os capilares sanguíneos pulmonares,
que são os vasos sanguíneos mais
pequenos e finos do sistema circulatório.
Durante a inspiração, o ar rico em
oxigênio é inalado e chega aos alvéolos. A
proximidade física entre os alvéolos e os
capilares sanguíneos permite que ocorra
uma troca eficaz de gases. O oxigênio do
ar alveolar difunde-se através das paredes
dos alvéolos e entra nos capilares
sanguíneos, onde se liga à hemoglobina
nas hemácias do sangue.
Simultaneamente, o dióxido de carbono,
que é um produto de resíduo do
metabolismo celular, passa dos capilares
para os alvéolos para ser exalado durante
a expiração.
Essa troca gasosa é vital para a
oxigenação do sangue, transformando o
sangue desoxigenado, que chega aos
pulmões vindo dos tecidos periféricos, em
sangue rico em oxigênio. O sangue
oxigenado é então bombeado pelo coração
para todas as partes do corpo,
fornecendo o oxigênio necessário para as
atividades metabólicas das células e
tecidos.
O que é segmento broncopulmonar?
Quantos são?
Segmentos pulmonares constituem
unidades pulmonares completas. São
consideradas independentes sob o ponto
de vista anatômico. Eles são:
● As maiores subdivisões de um lobo.
● Separados dos segmentos
adjacentes por septos de tecido
conjuntivo.
● Supridos independentemente por
um brônquio segmentar e um ramo
arterial pulmonar terciário.
● Geralmente 10 segmentos no
pulmão direito e 8-10 no pulmão
esquerdo, dependendo da
associação de segmentos.
Para que saber que tem segmentos
pulmonares?
Por ter segmentos, cada parte funciona
de maneira independente. A divisão dos
pulmões em segmentos é crucial para a
prática cirúrgica. Conhecer a localização
dos segmentos permite que os cirurgiões
removam partes específicas do pulmão, se
necessário, sem afetar
desnecessariamente áreas saudáveis.
Quem irriga os pulmões?
O sangue a ser oxigenado é conduzido
pelas artérias pulmonares. Os tecidos dos
pulmões são nutridos pelas artérias
bronquiais.
Artérias pulmonares
● Os ramos intrapulmonares das
artérias pulmonares acompanham
os brônquios no interior das suas
bainhas de tecido conectivo. Eles
terminam nas redes de capilares
dos ductos e sacos alveolares e
nos alvéolos.
Artérias bronquiais
● Do lado direito parte uma única
artéria brônquica que vem da
artéria intercostal posterior.
● Do lado esquerdo partem duas
artérias brônquicas diretamente da
A. aorta torácica descendente.
Quem drena?
Veias pulmonares
● Direita
○ Superior: faz a drenagem
venosa do lobo superior e
médio do pulmão direito.
○ Inferior: faz a drenagem
venosa do lobo inferior do
pulmão direito.
● Esquerda
○ Superior: faz a drenagem
venosa do lobo superior.
○ Inferior: faz a drenagem
venosa do lobo inferior.
● Coletam o sangue arterial da parte
respiratória do pulmão e o sangue
venoso da pleura visceral e dos
brônquios - entretanto, as
primeiras divisões dos brônquios
principais são drenadas pelas veias
bronquiais.
● São intersegmentares quanto a
localização.
Veias bronquiais
● A direita drena para a veia ázigo.
● A esquerda drena para a veia
hemiázigo acessória ou a veia
intercostal superior esquerda.
● Todo o sangue venoso restante é
conduzido pelas veias pulmonares.
Quem inerva?
Os plexos pulmonares anterior e posterior,
por diante e por trás da raiz do pulmão,
são formados por ramos dos nervos vagos
e dos troncos simpáticos.
● Parassimpático: controle do
relaxamento e na promoção da
atividade normal dos pulmões. Os
nervos parassimpáticos inervam os
brônquios e as vias aéreas,
causando a dilatação dos
brônquios e aumentando a
secreção de muco. Isso ajuda a
facilitar a passagem do ar e a
manter as vias aéreas úmidas.
● Simpático: Está mais envolvido em
situações de estresse ou excitação.
Os nervos simpáticos podem
causar a constrição dos brônquios,
diminuindo o diâmetro das vias
aéreas. Isso pode ocorrer, por
exemplo, em resposta a uma
situação de luta ou fuga, quando o
corpo precisa de mais oxigênio
rapidamente.
Os pulmões também recebem inervação
sensorial, o que significa que há
receptores sensoriais nos pulmões que
enviaminformações ao sistema nervoso
sobre a expansão pulmonar, a presença
de substâncias irritantes e outras
condições. Esses receptores ajudam a
regular a frequência respiratória e a
resposta reflexa a estímulos nocivos.
Como é feita a drenagem linfática?
● Capilares Linfáticos Pulmonares
Superficiais: coletam o excesso de
líquido intersticial, proteínas e
outras substâncias que podem
vazar dos capilares sanguíneos e
dos próprios alvéolos pulmonares.
● Vasos Linfáticos Maiores: À medida
que os capilares linfáticos coletam
a linfa, eles se unem para formar
vasos linfáticos maiores. Esses
vasos linfáticos profundos
estendem-se mais profundamente
nos tecidos pulmonares,
acompanhando as vias aéreas e os
vasos sanguíneos.
● Linfonodos Pulmonares: Os vasos
linfáticos maiores continuam a se
fundir e, eventualmente, drenam
para os linfonodos pulmonares.
● Ducto Torácico: Após a passagem
pelos linfonodos pulmonares, a
linfa coletada dos pulmões é
conduzida para o ducto torácico. O
ducto torácico é o maior ducto
linfático do corpo humano e serve
como um conduto principal para
transportar a linfa coletada de
várias partes do corpo de volta
para a circulação sanguínea.
● O ducto torácico geralmente
desemboca na veia subclávia
esquerda, onde a linfa é
reintroduzida na circulação
sanguínea.
Extras - Box azul
Pneumotórax-hidrotórax-hemotórax.
A entrada de ar na cavidade pleural
(pneumotórax), resultante de uma ferida
penetrante da pleura parietal por um
projétil de arma de fogo, por exemplo, ou
por ruptura de uma lesão pulmonar para a
cavidade pleural (fístula broncopleural),
provoca o colapso do pulmão. Costelas
fraturadas também podem romper a
pleura visceral e o pulmão, causando
pneumotórax.
O acúmulo substancial de líquido na
cavidade pleural (hidrotórax) pode ser
consequência de derrame pleural
(passagem de líquido para a cavidade
pleural).
Em uma ferida no tórax, também pode
haver entrada de sangue na cavidade
pleural (hemotórax). A lesão de um
grande vaso intercostal ou torácico
interno é uma causa mais frequente de
hemotórax do que a laceração pulmonar.
Se houver acúmulo de ar e líquido
(hemopneumotórax, se o líquido for
sangue) na cavidade pleural, observa-se
um nível hidroaéreo (linha nítida e
horizontal, qualquer que seja a posição do
paciente, indicando a superfície superior
do líquido) na radiografia.
Toracocentese
Às vezes é necessário introduzir uma
agulha hipodérmica na cavidade pleural,
através de um espaço intercostal
(toracocentese), para colher uma amostra
de líquido ou para retirar sangue ou pus.
Para evitar lesão do nervo e dos vasos
intercostais, a agulha é introduzida
próxima à margem superior da costela, em
posição suficientemente alta para evitar
os ramos colaterais. A agulha atravessa
os músculos intercostais e a parte costal
da pleura parietal, entrando na cavidade
pleural. Quando o paciente está em
posição ortostática, há acúmulo de líquido
intrapleural no recesso
costodiafragmático.
A introdução da agulha no 9o espaço
intercostal na linha axilar média durante a
expiração evita a margem inferior do
pulmão. A agulha deve ser angulada para
cima, a fim de evitar a penetração no lado
profundo do recesso (uma fina camada da
parte diafragmática da pleura parietal e
diafragma sobre o fígado.
Aspiração de corpos estranhos
Como o brônquio principal direito é mais
largo, mais curto e mais vertical do que o
brônquio principal esquerdo, é mais
provável que corpos estranhos aspirados
ou alimentos entrem e se alojem nele ou
em um de seus ramos. Um possível risco
enfrentado por dentistas é um corpo
estranho aspirado, como um pedaço de
dente ou material de obturação, que tende
a entrar no brônquio principal direito.
Embolia pulmonar
A obstrução de uma artéria pulmonar por
um coágulo sanguíneo (êmbolo) é uma
causa comum de morbidade (doença) e
mortalidade. A formação de um êmbolo
em uma artéria pulmonar ocorre quando
um coágulo sanguíneo, glóbulo de gordura
ou bolha de ar proveniente de uma veia da
perna, após uma fratura exposta, por
exemplo, é levado pelo sangue até os
pulmões. O êmbolo atravessa o lado
direito do coração até o pulmão através
de uma artéria pulmonar. Pode obstruir
uma artéria pulmonar ‒ embolia pulmonar
(EP) ‒ ou um de seus ramos. As artérias
pulmonares recebem todo o sangue que
retornou ao coração direito pelo sistema
venoso cava. Consequentemente, o
resultado imediato da EP é a obstrução
parcial ou completa do fluxo sanguíneo
para o pulmão. Na obstrução, há
ventilação de um pulmão ou setor
pulmonar, sem, entretanto, haver
perfusão sanguínea.
Quando um grande êmbolo oclui uma
artéria pulmonar, o paciente sofre
angústia respiratória aguda decorrente da
grande diminuição da oxigenação
sanguínea ocasionada pelo bloqueio do
fluxo sanguíneo através do pulmão.
Inversamente, pode haver dilatação aguda
do lado direito do coração porque o
sangue que chega do circuito sistêmico
não pode seguir pelo circuito pulmonar.
Nos dois casos, pode haver morte em
alguns minutos. Um êmbolo médio pode
obstruir uma artéria que irriga um
segmento broncopulmonar, causando um
infarto pulmonar, uma área de necrose do
tecido pulmonar.
Muitas vezes, as pessoas fisicamente
ativas têm circulação colateral ‒ aporte
sanguíneo acessório indireto ‒ que se
desenvolve ainda mais em caso de EP, de
modo que o infarto não é provável, ou
pelo menos não é tão devastador. Há
muitas anastomoses com ramos das
artérias bronquiais na região dos
bronquíolos terminais. Nas pessoas com
comprometimento da circulação pulmonar,
como na congestão crônica, a EP costuma
causar infarto pulmonar. Quando uma
área de pleura visceral também é privada
de sangue, sofre inflamação (pleurite) e
irritação ou fusão à pleura parietal
sensível, resultando em dor. A dor na
pleura parietal é referida na distribuição
cutânea dos nervos intercostais na parede
torácica, ou, no caso dos nervos
inferiores, na parede anterior do abdome.

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