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PORTAL MEMORIAL ESPECIF.TEC

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE VARGAS – MA 
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS 
AVENIDA PIO XII, Nº20, CENTRO 
CNPJ: 06.124.739/0001-91 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO 
CONSTRUÇÃO DO PORTAL DA CIDADE DE PRESIDENTE VARGAS-MA.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE VARGAS – MA 
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS 
AVENIDA PIO XII, Nº20, CENTRO 
CNPJ: 06.124.739/0001-91 
 
 
 
 
MEMORIAL DESCRITIVO 
 
• GENERALIDADE: 
Este Memorial Descritivo tem a função de propiciar a perfeita compreensão do projeto e de orientar o consultor objetivando a 
boa execução da obra. 
Tal fato poderá ser comprovado “in loco”, quando da vistoria. Os serviços deverão ser feitos rigorosamente de acordo com o 
projeto de execução. Toda e qualquer alteração que por necessidade deva ser introduzida no projeto ou nas especificações. 
Poderá a fiscalização, paralisar os serviços ou mesmo mandar refazê-los, quando os mesmos não se apresentarem de acordo 
com as especificações, detalhes ou normas de boa técnica. 
Nos projetos apresentados, entre as medidas tomadas em escala e medidas determinadas por cotas, prevalecerão sempre as 
ultimas. 
Deve também manter serviço ininterrupto de vigilância da obra até a sua entrega definitiva, responsabilizando-se por qualquer 
danos decorrentes da execução da mesma. 
È de sua responsabilidade manter atualizados, no canteiro de obras, Alvará, Certidões e Licenças, evitando interrupções por 
embargo. Assim como ter um jogo completo, aprovando e atualizado dos projetos, especificações, orçamento, cronograma e 
demais elementos que Este projeto trata. 
Os serviços e obras serão realizados em rigorosa observância aos desenhos dos projetos e respectivos detalhes, bem como 
em estrita obediência ás prescrições e exigências contidas nestas Especificações Técnicas e nas Normas da ABNT. 
Toda e qualquer modificação a ser introduzida tanto nos projetos quanto nas especificações deverão ser previamente 
autorizadas pelo projetista. 
FINALIDADE DA CONSTRUÇÃO 
 
O memorial descritivo apresentado a seguir trata-se da descrição do Portal da Cidade a ser construído na rodovia, na entrada 
do município. Serão aqui descritas as principais características do Portal projetado no que se refere à edificação da estrutura 
do portal, assim como das obras complementares de urbanismo e paisagismo sob os aspectos conceituais e construtivos. 
 
OBJETIVO 
A concepção do Portal, será composto por colunas localizada na entrada da cidade com calçada da avenida unidas por 
uma viga que cruzará as pistas de rolamento. Será adotado como sistema construtivo pilares de concreto armado e 
estrutura metálica. Ao redor das colunas, no pavimento da calçada serão instaladas luminárias de piso para iluminação 
do portal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE VARGAS – MA 
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS 
AVENIDA PIO XII, Nº20, CENTRO 
CNPJ: 06.124.739/0001-91 
 
 
 
 
SERVIÇOS PRELIMINARES GERAIS 
a. Limpeza manual do terreno (c/ raspagem superficial) 
Antes do início da execução dos serviços todo o terreno deverá ser limpo, capinado, isento de entulho e de 
quaisquer outros materiais que impeçam o desenvolvimento dos mesmos. 
É terminantemente proibida a derrubada de árvores sem a autorização por escrito da Fiscalização, registrada no 
Diário da Obra. 
O material proveniente da limpeza será removido ou estocado. A remoção ou estocagem dependerá de sua eventual 
utilização, a critério da Fiscalização, não sendo permitida a permanência de entulho em limites da área de 
terraplanagem, ou nos locais que possam provocar obstrução do sistema de drenagem natural ou da obra. 
O controle das operações de limpeza será feito pela Fiscalização, após a conclusão dos serviços. 
b. Locação convencional de obra 
Para locação da obra deverão ser utilizados marcos e gabaritos que definam o seu perfeito esquadrejamento e 
alinhamento, estando a Contratada sujeita, a qualquer momento da obra, a correção de todos os serviços 
executados, em caso de erro da locação. 
Havendo discrepância entre as reais condições existentes no local e os elementos do projeto, a ocorrência será 
objeto de comunicação, por escrito, à Fiscalização, a quem competirá deliberar a respeito. 
Periodicamente, a CONTRATADA procederá a rigorosa verificação no sentido de comprovar se a obra está sendo 
executada de acordo com a locação. 
c. Movimento de terra 
A CONSTRUTORA executará todo o movimento de terra necessário e indispensável para o nivelamento do 
terreno nas cotas fixadas no projeto. Deverá ser executada raspagem inicial de 10cm de profundidade em todo o 
terreno inerente à obra. A terra proveniente desta raspagem deverá ser reservada em local adequado para 
recobrimento com terra orgânica no final da execução do modelado final e início dos locais com ajardinamento. Na 
execução da terraplanagem, de cortes e de aterros deverão ser obedecidas as normas técnicas da ABNT para tais 
serviços. As áreas externas deverão ser niveladas de forma a permitir sempre fácil acesso e escoamento das águas 
superficiais. A implantação das edificações e platôs deve corresponder exatamente às cotas estipuladas em projeto. 
Deverão ser obedecidas todas as especificações dos consultores de solo e responsáveis pelo projeto de fundações. 
Ficarão sob inteira responsabilidade da CONSTRUTORA as providências e medidas necessárias, para definição 
dos locais onde será removida a terra excedente procedente do movimento de terra dentro das normas e 
recomendações da prefeitura local. 
 
d. Placa Indicativa da Obra 
Serão confeccionadas 01 placa referente à obra, conforme padrão convencionado pela Prefeitura Municipal (4m²) e 
CREA-MA (2m²), as mesmas serão fixadas em local de ótima visualização e frontal à obra a ser executada. O 
material a ser utilizado na confecção será: - Área total das placas: 6,00m²; - Placa em folha de zinco de 2,50mm; - 
Apoio: peça em madeira 3”x6” de lei do tipo jatobá ou similar com 3,00m de altura; - Contraventamento: sarrafo 
de madeira de 1”x4” com comprimento de 3,20m; - Pintura à óleo em três demãos e - Todas as peças serão fixadas 
com pregos 2 ½ x 1 ½ x 13. 
 
e. Mobilização e Desmobilização de Equipamentos 
Este custo deverá ser previsto e embutido nos demais serviços da planilha orçamentária para custear frete e viagens 
de ida e retorno de máquinas e equipamentos utilizados nos serviços de terraplenagem, pavimentos, drenagens, 
gramados. São estes os equipamentos: pá carregadeira, caminhões, betoneiras, serra circular, etc. 
 
 
 
 
 PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE VARGAS – MA 
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS 
AVENIDA PIO XII, Nº20, CENTRO 
CNPJ: 06.124.739/0001-91 
 
 
 
 
INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA 
f. Alicerce e baldrame em pedra argamassada 
Será executada em baldrame com pedra bruta argamassada, colocando-se as pedras maiores em baixo e usando os 
menores para preenchimento dos vazios. O traço da argamassa de assentamento será 1:4 (cimento e areia), com 30 
% de pedra de mão. 
g. Concreto armado Fck 25 MPa, formas armações e desmontagem 
ELEMENTOS ESTRUTURAIS: 
SAPATAS OU BLOCOS 
VIGAS INFERIORES E SUPERIORES 
PILARES 
LAJES 
Os serviços em fundações, contenções e estrutura em concreto armado serão executados em estrita observância às 
disposições do projeto estrutural. Para cada caso, deverão ser seguidas as Normas Brasileiras específicas, em sua edição 
mais recente, entre outras: 
 
NBR-6118 Projeto de estruturas de concreto – Procedimento; 
NBR-7480 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado; 
NBR-5732 Cimento Portland comum – Especificação; 
NBR-5739 Concreto – Ensaio de corpos de prova cilíndricos; 
NBR-6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações; 
NBR-8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios. 
 
As passagens das tubulações através de vigas e outros elementos estruturais deverão obedecer ao projeto executivo, não 
sendo permitidas mudanças em suas posições,a não ser com autorização do Responsável Técnico pela obra. 
Quando da execução de concreto aparente liso, deverão ser tomadas providências e um rigoroso controle para que as 
peças tenham um acabamento homogêneo, com juntas de concretagem pré-determinadas, sem brocas ou manchas. 
O Responsável Técnico pela obra, durante e após a execução das fundações, contenções e estruturas, é o responsável 
civil e criminal por qualquer dano à obra, às edificações vizinhas e/ou a pessoas, seus funcionários ou terceiros. 
 
FÔRMAS E ESCORAMENTOS 
 
As fôrmas e escoramentos obedecerão aos critérios das Normas Técnicas Brasileiras que regem a matéria. 
O dimensionamento das fôrmas e dos escoramentos será feito de fôrma a evitar possíveis defôrmações devido a fatores 
ambientais ou provocados pelo adensamento do concreto fresco. As fôrmas serão dotadas das contra-flechas necessárias 
conforme especificadas no projeto estrutural, e com a paginação das fôrmas conforme as orientações do projeto 
arquitetônico. 
Antes do início da concretagem, as fôrmas deverão estar limpas e calafetadas, de modo a evitar eventuais fugas de 
pasta. 
Em peças com altura superior a 2,0m, principalmente as estreitas, será necessária a abertura de pequenas janelas na 
parte inferior da fôrma, para facilitar a limpeza. 
As fôrmas serão molhadas até a saturação a fim de evitar-se a absorção da água de amassamento do concreto. 
Os produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados na superfície da fôrma antes da 
colocação da armadura. 
Deverão ser tomadas as precauções para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que 
suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitida. 
Os andaimes deverão ser perfeitamente rígidos, impedindo, desse modo, qualquer movimento das fôrmas no momento 
da concretagem. É preferível o emprego de andaimes metálicos. 
As fôrmas deverão ser preparadas tal que fique assegurada sua resistência aos esforços decorrentes do lançamento e 
vibrações do concreto, sem sofrer defôrmações fazendo com que, por ocasião da desfôrma, a estrutura reproduza o 
determinado em projeto. 
Na retirada das fôrmas, devem ser tomados os cuidados necessários a fim de impedir que sejam danificadas as 
superfícies de concreto. 
 PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE VARGAS – MA 
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS 
AVENIDA PIO XII, Nº20, CENTRO 
CNPJ: 06.124.739/0001-91 
 
 
 
 
 
As fôrmas para a execução dos elementos de concreto armado aparente, sem a utilização de massa corrida, serão de 
compensado laminado com revestimento plástico, metálico ou fibra de vidro. 
É vedado o emprego de óleo queimado como agente desmoldante, bem como o uso de outros produtos que, 
posteriormente, venham a prejudicar a uniformidade de coloração do concreto aparente. 
A variação na precisão das dimensões deverá ser de no máximo 5,0mm (cinco milímetros). 
O alinhamento, o prumo, o nível e a estanqueidade das fôrmas serão verificados e corrigidos permanentemente, antes e 
durante o lançamento do concreto. 
A retirada das fôrmas obedecerá a NBR-6118, atentando-se para os prazos recomendados: 
• faces laterais: 3 dias; 
• faces inferiores: 14 dias, com escoramentos, bem encunhados e convenientemente espaçados; 
• faces inferiores sem escoramentos: 21 dias. 
 
A retirada do escoramento de tetos será feita de maneira conveniente e progressiva, particularmente para peças em 
balanço, o que impedirá o aparecimento de fissuras em decorrência de cargas diferenciais. Cuidados especiais deverão 
ser tomados nos casos de emprego de "concreto de alto desempenho" (fck> 40 MPa), em virtude de sua baixa 
resistência inicial. 
A retirada dos escoramentos do fundo de vigas e lajes deverá obedecer o prazo de 21dias. 
 
ARMADURAS 
 
A armadura não poderá ficar em contato direto com a fôrma, obedecendo-se para isso a distância mínima prevista na 
NBR-6118 e no projeto estrutural. Deverão ser empregados afastadores de armadura dos tipos "clips" plásticos ou 
pastilhas de argamassa. 
Os diâmetros, tipos, posicionamentos e demais características da armadura, devem ser rigorosamente verificados quanto 
à sua conformidade com o projeto, antes do lançamento do concreto. 
Todas as barras a serem utilizadas na execução do concreto armado deverão passar por um processo de limpeza prévia e 
deverão estar isentas de corrosão, defeitos, entre outros. 
As armaduras deverão ser adequadamente amarradas a fim de manterem as posições indicadas em projeto, quando do 
lançamento e adensamento do concreto. 
 
As armaduras que ficarem expostas por mais de 30 dias deverão ser pintadas com nata de cimento ou tinta apropriada, o 
que as protegerá da ação atmosférica no período entre a colocação da fôrma e o lançamento do concreto. Antes do 
lançamento do concreto, esta nata deverá ser removida. 
 
CONCRETO 
 
Nas peças sujeitas a ambientes agressivos, recomenda-se o uso de cimentos que atendam a NBR-5732 e NBR-5737. 
A fim de se evitar quaisquer variações de coloração ou textura, serão empregados materiais de qualidade rigorosamente 
uniforme. 
Todo o cimento será de uma só marca e tipo, quando o tempo de duração da obra o permitir, e de uma só partida de 
fornecimento. 
Os agregados serão, igualmente, de coloração uniforme, de uma única procedência e fornecidos de uma só vez, sendo 
indispensável à lavagem completa dos mesmos. 
As fôrmas serão mantidas úmidas desde o início do lançamento até o endurecimento do concreto, e protegidas da ação 
dos raios solares por lonas ou filme opaco de polietileno. 
Na hipótese de fluir argamassa de cimento por abertura de junta de fôrma e que essa aguada venha a depositar-se sobre 
superfícies já concretadas, a remoção será imediata, o que se processará por lançamento, com mangueira de água, sob 
pressão. 
As juntas de trabalho decorrentes das interrupções de lançamento, especialmente em paredes armadas, serão aparentes, 
executadas em etapas, conforme indicações nos projetos. 
A concretagem só poderá ser iniciada após a colocação prévia de todas as tubulações e outros elementos exigidos pelos 
demais projetos. 
A cura do concreto deverá ser efetuada durante, no mínimo, 7 (sete) dias, após a concretagem. 
Não deverá ser utilizado concreto remisturado. 
 PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE VARGAS – MA 
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS 
AVENIDA PIO XII, Nº20, CENTRO 
CNPJ: 06.124.739/0001-91 
 
 
 
 
O concreto deverá ser convenientemente adensado após o lançamento, de modo a se evitar as falhas de concretagem e a 
segregação da nata de cimento. 
O adensamento será obtido por meio de vibradores de imersão. Os equipamentos a serem utilizados terão 
dimensionamento compatível com as posições e os tamanhos das peças a serem concretadas. 
Como diretriz geral, nos casos em que não haja indicação precisa no projeto estrutural, haverá a preocupação de situar 
os furos, tanto quanto possível, na zona de tração das vigas ou outros elementos atravessados. 
Para perfeita amarração das alvenarias com pilares, paredes de concreto entre outros, serão empregados fios de aço com 
diâmetro mínimo de 5,0mm ou tela soldada própria para este tipo de amarração distanciados entre si a cada duas fiadas 
de tijolos, engastados no concreto por intermédio de cola epóxi ou chumbador. 
 
ADITIVOS 
Não deverão ser utilizados aditivos que contenham cloretos ou qualquer substância que possa favorecer a corrosão das 
armaduras. De cada fornecimento será retirada uma amostra para comprovações de composição e desempenho. 
Só poderão ser usados os aditivos que tiverem suas propriedades atestadas por laboratório nacional especializado e 
idôneo. 
 
DOSAGEM 
O estabelecimento do traço do concreto será função da dosagem experimental (racional), na fôrma preconizada na 
NBR-6118, de maneira que se obtenha, com os materiais disponíveis, um concreto que satisfaça às exigências do 
projeto estrutural. 
Todas as dosagens de concreto serão caracterizadas pelos seguintes elementos: 
Resistência de dosagem aos 25 dias (fck25);Dimensão máxima característica (diâmetro máximo) do agregado em função das dimensões das peças a serem 
concretadas; 
Consistência medida através de "slump-test", de acordo com o método NBR-7223; 
Composição granulométrica dos agregados; 
Fator água/cimento em função da resistência e da durabilidade desejadas; 
Controle de qualidade a que será submetido o concreto; 
Adensamento a que será submetido o concreto; 
Índices físicos dos agregados (massa específica, peso unitário, coeficiente de inchamento e umidade). 
A fixação da resistência de dosagem será estabelecida em função da resistência característica do concreto (fck) 
estabelecida no projeto 
 
CONTROLE TECNOLÓGICO 
 
O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada, da trabalhabilidade, das características dos 
constituintes e da resistência mecânica. 
Independentemente do tipo de dosagem adotado, o controle da resistência do concreto obedecerá rigorosamente ao 
disposto na NBR-6118 e ao adiante especificado. 
Deverá ser adotado controle sistemático de todo concreto estrutural empregado na obra. A totalidade de concreto será 
dividida em lotes. Um lote não terá mais de 20m³ de concreto, corresponderá no máximo a 200m² de construção e o seu 
tempo de execução não excederá a 2 semanas. No edifício, o lote não compreenderá mais de um andar. Quando houver 
grande volume de concreto, o lote poderá atingir 50m³, mas o tempo de execução não excederá a uma semana. 
A amostragem, o valor estimado da resistência característica à compressão e o índice de amostragem a ser adotado 
serão conformes ao preconizado na NBR-6118. 
 
TRANSPORTE 
 
O transporte do concreto será efetuado de maneira que não haja segregação ou desagregação de seus componentes, nem 
perda sensível de qualquer deles por vazamento ou evaporação. 
Poderão ser utilizados na obra, para transporte do concreto do caminhão-betoneira ao ponto de descarga ou local da 
concretagem, carrinhos de mão com roda de pneu, jericas, caçambas, pás mecânicas, entre outros, não sendo permitido, 
em hipótese alguma, o uso de carrinhos com roda de ferro ou borracha maciça. 
No bombeamento do concreto, deverá existir um dispositivo especial na saída do tubo para evitar a segregação. O 
diâmetro interno do tubo será, no mínimo, 3 vezes o diâmetro máximo do agregado, quando utilizada brita, e 2,5 vezes 
o diâmetro, no caso de seixo rolado. 
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AVENIDA PIO XII, Nº20, CENTRO 
CNPJ: 06.124.739/0001-91 
 
 
 
 
O transporte do concreto não excederá ao tempo máximo permitido para seu lançamento, que é de 1,5 horas, contadas a 
partir do início da mistura na central. 
Sempre que possível, será escolhido sistema de transporte que permita o lançamento direto nas fôrmas. Não sendo 
possível, serão adotadas precauções para manuseio do concreto em depósitos intermediários. 
O transporte a longas distâncias só será admitido em veículos especiais dotados de movimentos capazes de manter 
uniforme o concreto misturado. 
No caso de utilização de carrinhos ou jericas, buscar-se-ão condições de percurso suave, tais como rampas, aclives e 
declives, inclusive estrados. 
 
LANÇAMENTO 
 
O concreto deverá ser lançado de altura superior a 2,0m para evitar segregação. Em quedas livres maiores, utilizar-se-ão 
calhas apropriadas; não sendo possíveis as calhas, o concreto será lançado por janelas abertas na parte lateral ou por 
meio de funis ou trombas. 
Nas peças com altura superior a 2,0m, com concentração de ferragem e de difícil lançamento, além dos cuidados do 
item anterior será colocada no fundo da fôrma uma camada de argamassa de 5 a 10cm de espessura, feita com o mesmo 
traço do concreto que vai ser utilizado, evitando-se com isto a fôrmação de "nichos de pedras". 
Nos lugares sujeitos à penetração de água, serão adotadas providências para que o concreto não seja lançado havendo 
água no local; e mais, a fim de que, estando fresco, não seja levado pela água de infiltração. 
 
ADENSAMENTO 
 
O adensamento será cuidadoso, de fôrma que o concreto ocupe todos os recantos da fôrma. 
Serão adotadas precauções para evitar vibração da armadura, de modo a não formar vazios ao seu redor nem dificultar a 
aderência com o concreto. 
Os vibradores de imersão não serão deslocados horizontalmente. A vibração será apenas a suficiente para que 
apareçam bolhas de ar e uma fina película de água na superfície do concreto. 
A vibração será feita a uma profundidade não superior à agulha do vibrador. As camadas a serem vibradas terão, 
preferencialmente, espessura equivalente a ¾ do comprimento da agulha. As distâncias entre os pontos de aplicação do 
vibrador serão da ordem de 6 a 10 vezes o diâmetro da agulha (aproximadamente 1,5 vezes o raio de ação). É 
aconselhável a vibração por períodos curtos em pontos próximos, ao invés de períodos longos num único ponto ou em 
pontos distantes. 
Será evitada a vibração próxima às fôrmas (menos de 100mm), no caso de se utilizar vibrador de imersão. 
A agulha será sempre introduzida na massa de concreto na posição vertical, ou, se impossível, com a inclinação máxima 
de 45°, sendo retirada lentamente para evitar fôrmação de buracos que se encherão somente de pasta. Na vibração por 
camadas, far-se-á com que a agulha atinja a camada subjacente para assegurar a ligação duas a duas. 
Admitir-se-á a utilização, excepcionalmente, de outros tipos de vibradores (fôrmas, réguas, entre outros). 
 
JUNTAS DE CONCRETAGEM 
 
Durante a concretagem poderão ocorrer interrupções previstas ou imprevistas. Em qualquer caso, a junta então fôrmada 
denomina-se fria, se não for possível retomar a concretagem antes do início da pega do concreto já lançado. 
Cuidar-se-á para que as juntas não coincidam com os planos de cisalhamento. As juntas serão localizadas onde forem 
menores os esforços de cisalhamento. 
Quando não houver especificação em contrário, as juntas em vigas serão feitas, preferencialmente, em posição normal ao 
eixo longitudinal da peça (juntas verticais). Tal posição será assegurada através de fôrma de madeira, devidamente fixada. 
As juntas verticais apresentam vantagens pela facilidade de adensamento, pois é possível fazer-se fôrmas de sarrafos 
verticais. Estas permitem a passagem dos ferros de armação e não do concreto, evitando a fôrmação da nata de cimento 
na superfície, que se verifica em juntas inclinadas. 
Na ocorrência de juntas em lajes, a concretagem deverá ser interrompida logo após a face das vigas, preservando as 
ferragens negativas e positivas. 
Antes da aplicação do concreto deve ser feita a remoção cuidadosa de detritos. 
Antes de reiniciar o lançamento do concreto, deve ser removida a nata da pasta de cimento (vitrificada) e feita limpeza da 
superfície da junta com a retirada de material solto. Pode ser retirada a nata superficial com a aplicação de jato de água 
sob forte pressão logo após o fim da pega. Em outras situações, para se obter a aderência desejada entre a camada 
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remanescente e o concreto a ser lançado, é necessário o jateamento de abrasivos ou o apicoamento da superfície da junta, 
com posterior lavagem, de modo a deixar aparente o agregado graúdo. 
As juntas permitirão a perfeita aderência entre o concreto já endurecido e o que vai ser lançado, devendo, portanto, a 
superfície das juntas receber tratamento com escova de aço, jateamento de areia ou qualquer outro processo que 
proporcione a fôrmação de redentes, ranhuras ou saliências. Tal procedimento será efetuado após o início de pega e 
quando a peça apresentar resistência compatível com o trabalho a ser executado. 
Quando da retomada da concretagem, a superfície da junta concretada anteriormente será preparada efetuando-se a 
limpeza dos materiais pulverulentos, nata de cimento, graxa ou quaisquer outros prejudiciais à aderência, e procedendo-se 
a saturaçãocom jatos de água, deixando a superfície com aparência de "saturado superfície seca", conseguida com a 
remoção do excesso de água superficial. 
Especial cuidado será dado ao adensamento junto a "interface" entre o concreto já endurecido e o recém-lançado, a fim de 
se garantir a perfeita ligação das partes. 
 
CURA DO CONCRETO 
Qualquer que seja o processo empregado para a cura do concreto, a aplicação deverá iniciar-se tão logo termine a pega. O 
processo de cura iniciado imediatamente após o fim da pega continuará por período mínimo de 7 dias. 
Quando no processo de cura for utilizada uma camada permanentemente molhada de pó de serragem, areia ou qualquer 
outro material adequado, esta terá no mínimo 5,0cm de espessura. 
Quando for utilizado processo de cura por aplicação de vapor d'água, a temperatura será mantida entre 38 e 66°C, pelo 
período de aproximadamente 72 horas. 
Admitem-se os seguintes tipos de cura: 
Molhagem contínua das superfícies expostas do concreto; 
Cobertura com tecidos de aniagem, mantidos saturados; 
Cobertura por camadas de serragem ou areia, mantidas saturadas; 
Lonas plásticas ou papéis betumados impermeáveis, mantidos sobre superfícies expostas, mas de cor clara, para evitar o 
aquecimento do concreto e a subsequente retração térmica; 
Películas de cura química. 
 
LIMPEZA E TRATAMENTO FINAL DO CONCRETO 
Para a limpeza, em geral, é suficiente uma lavagem com água; 
Manchas de lápis serão removidas com uma solução de 8% (oito por cento) de ácido oxálico ou com tricloroetileno; 
Manchas de tinta serão removidas com uma solução de 10% (dez por cento) de ácido fosfórico; 
Manchas de óxido serão removidas com uma solução constituída por 1 (uma) parte de nitrato de sódio e 6 (seis) partes 
de água, com espargimento, subsequente, de pequenos cristais de hiposulfito de sódio; 
As pequenas cavidades, falhas ou trincas, que porventura resultarem nas superfícies, será tomado com argamassa de 
cimento, no traço que lhe confira estanqueidade e resistência, bem como coloração semelhante a do concreto 
circundante; 
As rebarbas e saliências maiores, que acaso ocorram, serão eliminadas. 
 
IMPERMEABILIZAÇÃO – SERVIÇOS PRELIMINARES 
Deverá ser aplicado tinta betuminosa nas partes da construção (tanto em concreto quanto em alvenaria) que estiverem 
em contato com o solo. 
As superfícies a serem pintadas deverão estar completamente secas, ásperas e desempenadas. 
Deverão ser aplicadas a brocha ou vassourão, uma demão de penetração (bem diluída) e duas de cobertura, após a 
completa secagem da anterior. 
Os respaldos de fundação, a menos de orientação contrária da fiscalização, deverão ser impermeabilizados na face 
superior das alvenarias de embasamento, descendo até as sapatas e/ou blocos em cada uma das faces laterais. 
• Estrutura metálica 
Será executada conforme as especificações do projeto e das normas técnicas vigentes. 
 
 
 
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REVESTIMENTOS 
h. Chapisco com argamassa de cimento e areia sem peneirar 1:3 
O chapisco será executado com argamassa de cimento e areia sem peneirar no traço volumétrico 1:3, com 
espessura máxima de 5mm. A argamassa deverá ser lançada energicamente sobre a superfície a ser chapiscada. 
As superfícies a serem chapiscadas, deverão ser previamente molhadas, de forma a evitar a absorção da água 
necessária à cura da argamassa. 
i. Emboço traço 1:2:8 e=2,00cm 
O emboço será executado com argamassa no traço 1:7 (cimento e areia) sobre superfícies de alvenaria previamente 
chapiscadas. Nas áreas onde serão aplicados revestimentos. 
j. Revestimento cerâmico para os pilares 
Será aplicado revestimento cerâmico, tipo “tijolinho”, nas dimensões e altura indicadas no projeto arquitetônico. O 
revestimento será de primeira qualidade tipo A. Serão assentados com argamassa pré–misturada, com junta de 1,5 
cm, a prumo. 
O rejuntamento será feito conforme indicação do fabricante. 
k. Revestimento da estrutura metálica 
Deverá ser executada conforme projeto arquitetônico. 
PISOS 
l. Contrapiso / lastro concreto, e=5cm, preparo com betoneira 
O contrapiso será executado com argamassa no traço 1:4 (cimento e areia) e espessura de 5cm, que servirá como 
base para colocação do piso. Esta regularização deverá ser feita com declividade de 0,5% no mínimo, em direção 
aos pontos de escoamento de água. 
m. Piso intertravado 
 
NORMA DE REFERÊNCIA – NBR 9780. 
A pavimentação com bloquetes de concreto tem como característica principal a simplicidade de instalação. Seu 
assentamento é feito sobre uma camada de areia ou pó de pedra, sem exigir ferramentas diferenciadas ou mão de obra 
especializada. 
Os pisos (peças) são intertravados. Cada parte do todo colabora para a imobilidade da peça vizinha, por meio do atrito 
lateral entre elas. Tudo devido ao preenchimento das juntas com areia ou pó de pedra. Estas juntas permitem a passagem 
da água, tornando o piso intertravado de concreto ecologicamente correto. 
A pavimentação com blocos pré-moldados é de rápida execução, possui vida útil longa, baixa manutenção e alta 
capacidade de drenagem das águas das chuvas. Neste sistema, blocos modulares pré-moldados em concreto, com 
diversas formas, cores e texturas, são justapostos e se mantêm fixos por conta do atrito da área lateral das peças em 
relação às outras adjacentes. Com o travamento, a transferência de carga entre os blocos alivia as pressões sobre o 
subleito e a base, reduzindo as possibilidades de deformações da pavimentação. As peças são assentadas sobre uma 
camada de areia ou pó de pedra espalhada sobre o solo previamente compactado. Por ser assentado sobre o solo, o 
sistema de pavimentação intertravada possibilita melhor drenagem, com poucas camadas de interferência. Confira os 
detalhes da pavimentação: 
 
 
 
 
 
 
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Preparação do solo 
O solo (subleito e sub-base) é compactado com a ajuda de um rolo compactador e/ou um equipamento vibratório. Em 
seguida, verifica-se a altura da caixa (contenção lateral) para receber a estrutura do pavimento, normalmente feita com 
bica corrida - material usado como base de pavimentação de ruas e pistas de concreto. A altura da contenção varia 
conforme a altura do bloco utilizado. Depois, a bica corrida também é compactada e, então, avalia-se o caimento mínimo 
para coleta das águas (recomenda-se 1,5% de caimento). Como a pressão exercida em calçadas é considerada baixa, é 
possível obter um bom desempenho dos blocos de concreto apenas por meio de seu assentamento sobre um colchão de 
areia, aplicado sobre um subleito adequadamente regularizado e compactado, sendo dispensável a execução de uma 
camada de reforço da fundação. 
Drenagem 
Para garantir a perfeita drenagem em sistemas de piso intertravado, indica-se o cuidado com as inclinações longitudinais 
e com os caimentos transversais de pavimentos intertravados. Para calçada, recomenda-se caimentos transversais de 2%, 
com caimento transversal máximo de 4%. Os pavimentos também devem prever interrupções como poços de visita, 
caixas de passagem, hidrantes, trilhos e padrões de luz. O detalhe de uma caixa de passagem pode ser simplificado 
preenchendo-se o entorno da interrupção com concreto de 35 MPa. 
PAISAGISMO 
n. Plantio de grama esmeralda e guias de alvenaria 
Os gramados serão confeccionados ao longo do logradouro e distribuídos conforme situação do projeto e 
contornados por guias de concreto 10cm x 20cm cravando 10cm no solo, estes contornos terão altura sobressalente 
de 10 cm em relação ao pavimento da calçada em concreto polido. Após o nivelamento e regularização do terreno 
será aplicada terra preta devidamente adubada e tratada na espessura de 10 cm que depois de curtida receberá 
grama em placas tipo esmeralda as quais serãoplantadas justapostas, de modo a fechar completamente a terra 
vegetal. O gramado deverá ser tratado e irrigado com jatos suaves de água até que haja a pega definitiva das mudas. 
0s pontos hidráulicos deverão ser instalados compostos de torneiras próprias para jardins com esguichos de PVC de 
½’’. Todos estes serviços afins devem ser orientados por um técnico agrícola. 
A implantação da vegetação em obras de paisagismo desenvolve-se em três fases: execução, consolidação e 
manutenção. A fase de execução envolve o processo de preparo do terreno, aquisição das mudas e plantio. A 
consolidação envolve tratos culturais intensos, imediatamente após o plantio, garantindo-se a pega das mudas e 
início de desenvolvimento, cada uma correspondendo a um período de aproximadamente de três meses. A 
manutenção é tratos culturais normais e contínuos ao longo dos anos, para a conservação da vegetação em bom 
estado de saúde e desenvolvimento. A execução e a consolidação devem ser realizadas por uma única entidade ou 
empreiteiro, visando a entrega da obra com todas as mudas vivas e em desenvolvimento. Já a manutenção pode ser 
feita por outro responsável. O terreno deve ser nivelado e acertado livre de detritos e restos de obras e lixos. Em 
seguida deve-se cavoucar e revolver o solo, abrir as covas e prepará-las conforme as especificações para cada tipo 
de vegetação. Normalmente a terra retirada quando da abertura das covas de plantio é de baixa fertilidade ou 
excessivamente compactada, conseqüentemente deverá ser descartada e ser substituído por solo devidamente 
preparado. As mudas devem estar em perfeito estado de sanidade e vigor. Deverá ser previsto junto à cerca viva 
alambrado de estrutura metálica e tela com a finalidade de servir de tutor da espécie vegetal e de proteção ao 
usuário de menor de idade. As palmeiras e outras plantas adultas devem ter altura mínima de 7,0m. 
 
DRENAGEM SUPERFICIAL 
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o. Sarjeta de contorno 
Sarjeta confeccionada em concreto simples com fck= 15 MPa no traço 1:3:5 em cimento, seixo rolado ou pedra 
brita granítica 01 e areia lavada média com largura de 30 cm com espessura média de 8,0 cm. Servindo como calha 
para condução das águas pluviais. O concreto será confeccionado em betoneira, transportado em carro de mão até o 
local da aplicação, onde os gabaritos já deverão estar montados alinhados e nivelados obedecendo às dimensões do 
projeto. A inclinação transversal de 10% com caimento para o meio-fio. A linha d’água será bem acabada para que 
não fique formando pequenas poças de acúmulo d’água após o escoamento das chuvas. 
p. Meio-Fio Pré-fabricado 
O meio-fio em concreto pré-moldado será assentado nas laterais da Rodovia que tangenciam a área a ser 
urbanizada, objeto deste projeto, onde terá como função a proteção lateral da pavimentação, com largura de 10 cm 
e altura de 30 cm com um metro de comprimento. Nas interfaces das peças pré-fabricadas haverá chapins de 
concreto, executados pelo lado interno, promovendo a estabilização do dispositivo de drenagem. O concreto terá 
fck= 15 MPa no traço 1:3:5 em cimento, seixo rolado ou pedra brita granítica 01 e areia lavada média. 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
Serão instaladas luminárias de piso no passeio, ao redor dos pilares do portal. Os eletrodutos deverão ser metálicos 
flexíveis com fita em aço zincado, revestidos externamente em PVC preto e receber envelopamento em concreto 
em toda a sua extensão. Após o envelopamento, as valas abertas para instalação dos eletrodutos deverão ser 
reaterradas. 
Os cabos e condutores serão flexíveis, termoplásticos antichama, nas bitolas indicadas nos projetos, observando-se 
as exigências das normas da ABNT para as cores e emendas. Os disjuntores serão do tipo termomagnéticos 
monopolarpolar ou tripolar (de acordo com o projeto executivo e orçamento) padrão NEMA. Deverão atender as 
normas técnicas da ABNT e certificados por órgãos competentes, como por exemplo o Inmetro. As caixas de 
passagem serão em concreto pré-moldado, com tampa. As luminárias de piso deverão ser em corpo de aço 
inoxidável, com refletor em alumínio anodizado, com facho cônico intensivo orientável, porta lâmpada em 
porcelana com dispositivo antivibratório com tubo para ajuste de foco; refrator com vidro 10 mm; grau de proteção 
IP67 ou superior, para lâmpada Vapor Metálico ou Vapor de Sódio de 150W. O desenho das luminárias deverá 
obedecer às características de projeto. 
 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
LUMINÁRIAS 
As luminárias definidas para o sistema de iluminação decorativa ver projeto de arquitetura e elétrica. 
 
- LÂMPADAS EM LED 
As lâmpadas definidas para instalação nas luminárias previstas no projeto elaborado. 
 
- FITAS ISOLANTES 
Em todas as conexões de condutores que existirem em locais submetidos à umidade e dentro das caixas de 
passagem (de alvenaria), serão envolvidas com uma camada de fita isolante tipo autofusão e recobertas com outra 
camada de fita isolante do tipo plástica. 
A fita tipo autofusão terá as seguintes características: 
- largura – 19mm 
- espessura – 0,76mm 
- isolamento – até 69 KV 
- apresentação – rolo com 10,00m 
A fita isolante tipo plástica terá as seguintes características. 
- largura – 19mm 
- espessura – 0,15 mm 
- isolamento – 750Vca - apresentação – rolo com 10,00m 
As fitas isolantes conforme acima especificadas são equivalentes aos modelos de fabricação da FOXLUX ou da 
3M do Brasil. 
 
 
 
 
 
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- CONECTORES 
Os conectores que serão utilizados nas conexões dos condutores da rede aérea de distribuição da concessionária e o 
ramal de derivação geral serão do tipo paralelo universal, constituídos de alumínio extrudado próprios para o uso 
com condutores de Al-Cu seções até 67 mm², dotados de 1 parafuso tipo francês, cabeça redonda abaulada, porca 
sextavada e arruelas lisa e de pressão em aço galvanizado, equivalente ao modelo GPAL-44-1 da INTELLI. 
Paralelamente, os conectores que serão utilizados nas conexões das alimentações dos postes decorativos (ao longo 
do perímetro e ao longo do interior da Praça) serão do tipo parafuso fendido, fabricados em liga de cobre, de alta 
condutibilidade elétrica e resistências mecânica e à corrosão, equivalente ao modelo PF -10 da INTELLI. 
 
- HASTE DE ATERRAMENTO/ACESSÓRIOS 
As hastes previstas para o sistema de aterramento dos condutores “terra” serão do tipo copperweld, ou seja, núcleo 
de aço (SAE 1020) e capa de cobre eletrolítico, com espessura da camada de cobre 254μ (10 microns), dimensões 
Ø16x3000mm, equivalente ao modelo IH-1058 da INTELLI. 
Paralelamente, os conectores de aterramento serão constituídos de cobre eletrolítico, tipo reforçado, próprios para 
hastes de diâmetro 16mm (5/8”) equivalentes ao modelo TH-(58) da INTELLI. 
 
- TUBULAÇÃO (ELETRODUTOS, CURVAS E LUVAS) 
As tubulações definidas para comportar os circuitos alimentadores do sistema de iluminação pública decorativa da 
Praça Municipal, a partir “Quadro Geral de Baixa Tensão - QGBT” serão todas constituídas de dutos de pvc rígido, 
cor preta, roscáveis e nos diâmetros indicados na planta baixa; paralelamente, as curvas e luvas também serão de 
pvc rígido, de diâmetros compatíveis com as tubulações conexas. Preferencialmente, todos esses componentes 
deverão ser de fabricação da TIGRE ou equivalente. 
 
- ELETRODUTO, CURVAS E LUVAS DE FERRO GALVANIZADO. 
O eletroduto de ferro galvanizado previsto nestas instalações, (interliga a RDU até a caixa de passagem com lacre 
localizada no pé do poste da concessionária) será do tipo pesado, sem costura, roscável e diâmetro nominal 1.1/2”; 
a curva será do tipo longa, deflexão 90º e as luvas também serão do tipo roscáveis, próprias para união de peças 
com diâmetro 1.1/2.” 
 
CABEÇOTE 
O cabeçotedefinido para utilização nestas instalações será do tipo encaixe liso, fabricado em liga de alumínio 
fundido, dotado de capuz e parafuso de fixação do tipo cabeça redonda com fenda em aço galvanizado, equivalente 
ao modelo de fabricação da Metalúrgica MECRIL. 
 
- CONDUTORES 
Os condutores dos circuitos alimentadores do sistema de iluminação pública decorativa da Praça Municipal serão 
todos de cobre, do tipo flexível fabricados com isolamento termoplástico de composto de policloreto de vinila 
(PVC) para 1 KV, encordoamento classe 5, de características não propagantes e auto-extinção ao fogo, fornecidos 
acondicionado em rolos, equivalente ao tipo Cabo FITER FLEX 0,6/1KV da FICAP para todos os circuitos 
alimentadores embutidos em tubulações subterrâneas, nas seções indicadas na planta baixa de execução. 
Preferencialmente os condutores para as ligações das luminárias, reatores e acessórios deverão obedecer a seguinte 
identificação de cores: 
-cor azul claro – para o condutor neutro (não previsto nestas instalações); 
-cor verde – para o condutor terra; 
-cor vermelha ou preta – para os condutores fases. 
 
- CONDUTOR DE COBRE NU 
Os condutores de cobre nus previstos nestas instalações do sistema de iluminação decorativa da Praça serão 
constituídos de cobre nu, formação 7 fios, têmpera meio-duro e nas seções indicadas na planta baixa de execução. 
Os condutores de cobre nu são fabricados em conformidade com a NBR 5111 da ABNT. 
 
- DISJUNTORES 
A fim de que as condições ambientais não influenciem no tempo de abertura dos disjuntores, os mesmos deverão 
ter seus disparadores, relés e demais componentes calibrados para operarem com temperaturas de até 45º e umidade 
relativa do ar até 90%. 
As conexões de condutores nos bornes dos disjuntores deverão ser executadas de maneira que a seção efetiva (útil) 
do condutor não seja reduzida e que a pressão (o aperto) seja executada com torque de tal forma que a rosca do 
borne não seja danificada (espanada) bem como esmagar “as pernas (fios)” do condutor; esse procedimento deve 
conduzir a uma ligação mecânica contínua e permanente, evitando-se o aparecimento de “ponto quente” nessas 
ligações. 
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Idênticos cuidados deverão ser observados quando da instalação de terminais nos disjuntores, os terminais deverão 
possuir dimensões compatíveis com as seções dos condutores e deverão ser instalados de forma que o aperto do 
parafuso do borne do disjuntor seja efetuado com torque compatível com a resistência mecânica do mesmo; além 
disso, um cuidado especial deverá ser dado nessa conexão para que os isolamentos do(s) condutor(es) não sejam 
danificados e assim, comprometer a segurança de qualquer operador quando for proceder alguma manutenção. 
Todos os disjuntores instalados deverão ser da linha DIN, com operação de disparo na curva “C” (5 a 10xIn), 
capacidade de interrupção e de curto circuito Ics/Icn (NBR NM 60898) igual a 4,5kA (240 Vca), frequência 
nominal 60Hz.--> Referência: (WEG). 
- FOTOELÉTRICO 
Os fotoelétricos previstos para comando do sistema de iluminação decorativa serão do tipo individual, de corrente 
nominal 5A-220 Vca, 60 Hz, NBI 2KV, com sensibilidade para ligar (de 5-20 luxes) e desligar (de 25-30 luxes), 
equivalente ao modelo RM-74N da ILUMATIC. 
 
- CAIXAS DE PASSAGEM 
As caixas de passagem e inspeção dos cabos da alimentação geral e aterramento do “Quadro Geral de Baixa 
Tensão – QGBT” serão construídas em alvenaria de tijolo maciço 60x60x60cm, revestidas internamento com barra 
lisa (cimento e areia, traço 1:4) e = 2,0cm, com tampa pré-moldada de concreto e fundo de concreto 15MPa, tipo C. 
 
LIMPEZA E ENTREGA DOS SERVIÇOS 
A empresa responsável pela obra deverá ao longo da praça procurar manter o canteiro e os locais em obra 
organizados e, na medida do possível, limpos. Concluídos os serviços em cada área, estas deverão ser limpas para 
facilitar a verificação por parte da fiscalização e, sempre que possível vedado o acesso. 
As etapas executivas do serviço têm a seguinte seqüência: 
- ROÇAR a vegetação nas laterais; 
- REMOVER entulhos, sedimentos, materiais terrosos, pedras e 
DESOBSTRUIR os terminais da valeta na faixa de domínio ou junto às caixas coletoras, utilizando processos 
mecânicos ou manuais, conforme o caso; 
- TRANSPORTAR os restos da limpeza e roçada para locais adequados; 
- RETIRAR a sinalização e LIBERAR o trecho ao tráfego. 
É importante executar o serviço com toda a precaução para não ocasionar danos aos demais dispositivos e à 
seção de projeto. 
Cortar a vegetação crescida, certificando-se da remoção de qualquer galho de árvore que, mais tarde, venha a 
bloquear o caminho das águas. 
Somente deve ser cortada vegetação desnecessária ou, que possa se constituir em futuro perigo. 
O material removido deverá ser depositado em local apropriado de onde não possa retornar, pela ação das 
chuvas e outros fatores que podem causar danos a outros dispositivos das vias e/ou impactar ambiente natural. 
Para atender estes requisitos, dependendo da via, poderá ser necessária uma revisão de serviços caso a 
execução encontra-se incompatível ao projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	FINALIDADE DA CONSTRUÇÃO
	OBJETIVO
	A concepção do Portal, será composto por colunas localizada na entrada da cidade com calçada da avenida unidas por uma viga que cruzará as pistas de rolamento. Será adotado como sistema construtivo pilares de concreto armado e estrutura metálica. Ao r...
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