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HISTÓRIA-DA-LITERATURA-CLÁSSICA

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HISTÓRIA DA LITERATURA CLÁSSICA 
 
 
 
 
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Sumário 
 
HISTÓRIA DA LITERATURA CLÁSSICA .......................................................... 1 
NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 3 
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 
HISTÓRIA E ORIGEM DA LITERATURA .......................................................... 5 
LITERATURA PORTUGUESA ........................................................................... 6 
CLASSICISMO ................................................................................................. 13 
CLASSICISMO EM PORTUGAL ...................................................................... 17 
PERÍODOS LITERÁRIOS: LITERATURA CLÁSSICA AO MODERNISMO ..... 23 
CLÁSSICOS DA LITERATURA ........................................................................ 30 
REFERÊNCIA .................................................................................................. 50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre-
sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação 
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere-
cendo serviços educacionais em nível superior. 
Conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua for-
mação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
 
A história da literatura estuda os movimentos literários, artistas e obras de 
uma determinada época com características gerais de estilo e temáticas co-
muns, e sua sucessão ao longo do tempo. 
As histórias da literatura são divididas em grandes movimentos denomina-
dos eras, que se dividem em movimentos denominados estilos de época ou es-
colas literárias. 
Cada escola literária representa as tendências estético-temáticas das 
obras literárias produzidas em uma determinada época. 
Os Gêneros Literários na Antiguidade 
Na Grécia Clássica, os textos literários se dividiam em três gêneros, que 
representavam as manifestações literárias da época: 
O gênero épico: narrações de fatos grandiosos, centrados na figura de um 
herói. Segundo Aristóteles, a palavra narrada. 
O gênero dramático: textos destinados para a representação cênica, na 
forma de tragédia ou na forma de comédia. Segundo Aristóteles, a palavra re-
presentada. 
O gênero lírico: textos de caráter emocional, centrados na subjetividade 
dos sentimentos da alma. Segundo Aristóteles, a palavra cantada. 
A literatura classicista, também chamada de renascentista, esteve marcada 
pela perfeição estética bem como pelo reencontro com a mitologia pagã. 
Além da literatura, o classicismo foi um movimento artístico que teve grande 
destaque nas artes plásticas e na arquitetura. Essa tendência se espalhou pelo 
continente europeu no século XVI e teve o Renascimento como seu principal 
aliado. 
 
 
 
 
 
 
 
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HISTÓRIA E ORIGEM DA LITERATURA 
 
 
 
A história da literatura procura entender todas as modificações que a pro-
dução literária passou ao longo da evolução da sociedade. 
Para este estudo, a análise e compreensão dos textos literários são muito 
importantes, pois nos ajudam a entender melhor o contexto histórico em que o 
texto foi escrito. 
Quando estudamos a história ou origem da literatura deparamos com um 
conceito: o de estilos literários ou estilos de época. 
- Estilos de época: é o nome dado conjunto de obras escritas em uma 
determinada época. 
O critério usado para dividir os estilos de época varia muito: às vezes, o 
autor publica uma obra revolucionária e ela acaba se tornando o marco inicial de 
um determinado período, outras vezes um fato histórico influencia uma infinidade 
de obras que darão origem a um determinado movimento literário. 
É importante ressaltar que as datas estabelecidas para um determinado 
período não são tão rigorosas quanto parecem, são apenas recursos didáticos 
usados para facilitar o estudo, já que é quase impossível estabelecer precisa-
mente quando iniciou ou terminou um período. 
 
 
 
6 
Também é bom sabermos que um estilo de época não “morre” por com-
pleto e que a passagem de um estilo para outro não é tão rápida assim. 
Muitas ideias adotadas em um período podem ser aproveitadas por outros 
estilos literários que fazem uma releitura ou uma reinterpretação de textos já 
escritos. 
A Literatura busca influência nela mesma para sempre ter a possibilidade 
de abrir novos caminhos e novas ideias. 
É por esta razão que o entendimento correto sobre cada estilo é tão im-
portante, pois através dessa compreensão temos uma visão geral da Literatura 
e da sociedade que a produziu. 
 
PERÍODOS LITERÁRIOS NO BRASIL 
Dividido em dois momentos: 
- Literatura do período colonial (Literatura de Informação, Barroco e Ar-
cadismo – 1500 até 1822) 
Nesse período ocorreram várias manifestações literárias de um grupo 
composto por alguns escritores que copiavam os padrões e tendências de Por-
tugal. 
- Literatura do período nacional ( Romantismo, Realismo – Natura-
lismo, Parnasianismo, Simbolismo, Pré-Modernismo, Modernismo, Pós-Moder-
nismo – da Independência até os dias de hoje). 
Todos os acontecimentos históricos e marcantes da história do Brasil con-
tribuíram para fortalecer os movimentos literários. O público cresceu e com isso 
estimulou os escritores a melhorar cada vez mais suas obras. 
 
LITERATURA PORTUGUESA 
 
Importante elemento da cultura lusófona, a Literatura Portuguesa teve iní-
cio no século XII e perdura como uma das mais importantes da literatura univer-
sal. 
https://www.infoescola.com/literatura/literatura-de-informacao/
https://www.infoescola.com/literatura/barroco-na-literatura/
https://www.infoescola.com/literatura/arcadismo/
https://www.infoescola.com/literatura/arcadismo/
https://www.infoescola.com/literatura/romantismo/
https://www.infoescola.com/literatura/realismo/
https://www.infoescola.com/literatura/naturalismo/
https://www.infoescola.com/literatura/naturalismo/
https://www.infoescola.com/literatura/parnasianismo/
https://www.infoescola.com/literatura/simbolismo/
https://www.infoescola.com/literatura/pre-modernismo/
https://www.infoescola.com/literatura/modernismo/
https://www.infoescola.com/movimentos-artisticos/pos-modernismo/
https://www.infoescola.com/movimentos-artisticos/pos-modernismo/
 
 
 
7 
 
Luís de Camões, Antero de Quental, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, 
Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, Sophia de Mello 
Breyner Andresen e José Saramago são alguns dos mais importantes nomes da 
história da Literatura Portuguesa. Das mãos desses escritores nasceram céle-
bres obras que compõem um inestimável legado para a cultura lusófona. 
Entende-se como literatura lusófona toda a produção literária escrita em 
língua portuguesa. Unidos pelo idioma, Brasil e Portugal estabelecem uma inte-
ressante relação dialógica, fator que permite que os escritores portuguesesse-
jam bastante conhecidos e lidos em nosso país. A literatura portuguesa influ-
enciou sobremaneira a construção de nossa identidade literária, visto que as pri-
meiras manifestações da literatura nacional ocorreram durante o período colo-
nial. Portanto, conhecer as origens da literatura portuguesa é fundamental para 
compreender a nossa própria literatura. 
Os primeiros registros da literatura portuguesa datam do século XII. 
Em virtude da integração cultural e linguística entre Portugal e Galícia que havia 
à época, esses registros foram feitos em galego-português. Atualmente, a Galí-
cia, região localizada na Península Ibérica, pertence ao território espanhol, con-
forme nos mostra o mapa a seguir: 
 
 
 
8 
 
Os primeiros registros da literatura portuguesa foram feitos em galego-português 
em virtude da integração que havia entre Portugal e Galícia 
Para melhor estudar e compreender a literatura portuguesa, ela também 
foi dividida em escolas literárias, assim como a literatura brasileira, cujos autores 
encontram-se cronológica e tematicamente agrupados: 
 
Era Medieval 
Trovadorismo: é considerado como os primórdios da literatura portu-
guesa, pois dele surgiram as primeiras manifestações literárias. As cantigas são 
os principais registros da época, tradicionalmente divididas em cantigas de amor, 
de amigos, escárnio e maldizer, representadas por nomes como Dom Duarte, 
Dom Dinis, Paio Soares de Taveirós, João Garcia de Guilhade, Aires Nunes, 
entre outros. 
“Pois nasci nunca vi Amor 
E ouço dele sempre falar; 
Pero sei que me quer matar, 
Mais rogarei a mia senhor: 
Que me mostra' aquele matador, 
Ou que m'ampare dele melhor (...)”. 
(Nuno Fernandes Torneol - fragmento) 
 
 
 
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Humanismo: A transição do mundo medieval para o mundo moderno in-
fluenciou as artes e proporcionou o Renascimento cultural. Na literatura, a prosa 
historiográfica, o teatro e a poesia palaciana foram consolidados, tendo como 
principais representantes os escritores Gil Vicente e Fernão Lopes. 
“(...) Pois amor me quer matar 
com dor, tristura e cuidado, 
eu me conto por finado, 
e quero-me soterrar (...)”. 
(Gil Vicente – Fragmento) 
 
Era Clássica 
Renascimento: A introdução de novos gêneros literários e a inspiração 
na cultura clássica greco-latina marcaram o período renascentista. Entre os no-
vos gêneros, estavam os romances de cavalaria e a literatura de viagens, que 
tiveram como principais representantes Luís de Camões, Sá de Miranda e Fer-
não Mendes Pinto. 
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, 
Muda-se o ser, muda-se a confiança: 
Todo o mundo é composto de mudança, 
Tomando sempre novas qualidades. 
 
Continuamente vemos novidades, 
Diferentes em tudo da esperança: 
Do mal ficam as mágoas na lembrança, 
E do bem (se algum houve) as saudades (...)”. 
(Luís de Camões - Fragmento) 
 
Barroco: Marcado por uma linguagem rebuscada, permeada por figuras 
de linguagem de difícil compreensão, o período barroco foi marcado pelas lutas 
entre classes sociais e pelas crises religiosas. Entre seus principais represen-
tantes, estão Padre Antônio Vieira, Frei Luís de Souza e Antônio José da Silva. 
 
 
 
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O ingrato não só esteriliza os benefícios, senão também o benfeitor: 
esteriliza os benefícios, porque os paga com ingratidões e esteriliza o 
benfeitor, porque vendo o benfeitor que se pagam com ingratidões os 
seus benefícios, cessa, e não os quer continuar. 
(Padre Antônio Vieira - Fragmento) 
 
Neoclassicismo: Os principais representantes do período neoclássico, 
caracterizado pela revalorização dos valores artísticos gregos e romanos, foram 
Manuel Maria Barbosa du Bocage, Curvo Semedo e José Agostinho de Macedo. 
A esses escritores coube a difícil tarefa de afastar os exageros do período bar-
roco e restabelecer o equilíbrio na literatura. 
“(...) A serena, amorosa Primavera, 
O doce autor das glórias que consigo, 
A Deusa das paixões e de Citera; 
 
Quanto digo, meu bem, quanto não digo, 
Tudo em tua presença degenera. 
Nada se pode comparar contigo.” 
(Manuel Maria Barbosa du Bocage - fragmento) 
 
Era Romântica 
Romantismo: O romantismo português marcou o fim do neoclassicismo, 
apresentando como principais temas o amor, a nostalgia e a melancolia, propor-
cionando a combinação de vários gêneros literários. No subjetivismo, nomes 
como Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco e Júlio Dinis 
encontraram sua forma de expressão. 
“Seus olhos - que eu sei pintar 
O que os meus olhos cegou – 
Não tinham luz de brilhar, 
Era chama de queimar; 
E o fogo que a ateou 
 
 
 
11 
Vivaz, eterno, divino, 
Como facho do Destino (...)”. 
(Almeida Garrett - fragmento) 
 
 
Realismo e Naturalismo: Antero de Quental, Cesário Verde e Eça de 
Queirós são os principais representantes do realismo e naturalismo português, 
movimento que negou o subjetivismo e o idealismo tão presentes na estética 
romântica. 
“(...) Os tristes, os deserdados, os pobres, os oprimidos, quando tudo 
lhes falta, o pão, o lume, o vestido, têm sempre, no fundo da alma, 
uma cantiga pequena que os consola, que os aquece, que os alegra. É 
a última coisa que fica no pobre. E então a cantiga vale mais do que 
todos os poemas(...)”. 
(Eça de Queiroz - fragmento) 
 
Simbolismo: Corrente que se opôs à temática do realismo, o simbolismo 
teve início com a publicação do livro Oaristos, de Eugênio de Castro. Nessa es-
tética está presente a idealização da infância e do campo. Seus principais repre-
sentantes foram Antônio Nobre e Camilo Pessanha. 
Tua frieza aumenta o meu desejo: 
fecho os meus olhos para te esquecer, 
mas quanto mais procuro não te ver, 
quanto mais fecho os olhos mais te vejo. 
(Eugênio de Castro – fragmento) 
 
 
 
 
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Modernismo: Os principais nomes do modernismo português são Fer-
nando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, idealizadores da revista Orpheu, princi-
pal divulgadora dos ideais modernistas. O modernismo rompeu com antigos pa-
drões estéticos ao propor uma linguagem literária inovadora. 
“Nunca conheci quem tivesse levado porrada. 
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. 
 
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil, 
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, 
Indesculpavelmente sujo, 
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, 
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, 
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, 
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, 
Que tenho sofrido enxovalhos e calado, 
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; 
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel, 
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes, 
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem 
pagar, 
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado 
Para fora da possibilidade do soco; 
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, 
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo (...)”. 
(Fernando Pessoa – fragmento) 
 
 
 
 
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Luís de Camões, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa e Florbela Espanca 
estão entre os principais representantes da literatura portuguesa 
 
 
 
CLASSICISMO 
 
 
 
 
14 
 
 
O Classicismo foi um movimento cultural que fez parte do Renascimento 
europeu, durante os séculos XV e XVI. Como o próprio nome aponta, a proposta 
do Classicismo era um retorno às formas e temas da Antiguidade Clássica, 
ou seja, Grécia e Roma antigas. 
 
Contexto histórico 
O período da Idade Média durou cerca de 10 séculos na Europa (século 
V – século XV). Durante esse longo período de tempo, o desenvolvimento ci-
entífico e cultural dependia do aval ou do aceite da Igreja Católica, que exer-
cia influência política e socioeconômica em toda a Europa. 
Enquanto a riqueza na Idade Média estava relacionada à posseda terra 
e à tradição, as trocas comerciais que se estabeleceram com o mercanti-
lismo tornaram o dinheiro a grande fonte de poder. O intercâmbio com civiliza-
ções da Ásia e da África, sobretudo com povos de origem árabe, abriu para os 
europeus novos horizontes, como o desenvolvimento da matemática e os instru-
mentos de navegação, como o astrolábio. 
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/renascimento.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/renascimento.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-e-antiguidade.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/conceito-idade-media.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/influencia-igreja-historia.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-e-mercantilismo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-e-mercantilismo.htm
 
 
 
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Os espaços geográficos abriam-se, com a descoberta de novas rotas 
pelo mar, levando até a chegada aos territórios do grande continente americano: 
eram as Grandes Navegações. 
Escultura romana de Menelau, trazendo a proporção e o ideal de beleza grego. 
 
Tudo isso foi possível graças ao Renascimento, movimento científico e 
cultural que tomou conta da Europa no século XV. Esquivando-se da censura 
ideológica da Igreja, pensadores e cientistas elaboraram novas teorias e inven-
ções: Nicolau Copérnico propõe o modelo heliocêntrico do Universo, Galileu Ga-
lilei descobre as leis que regem a queda dos corpos, Johann Gutemberg inventa 
os tipos móveis para imprimir os livros, tarefa antes delegada aos monges co-
pistas. 
O horizonte cultural do Renascimento era a Antiguidade Clássica. A Gré-
cia Antiga é considerada o berço do pensamento ocidental (tendo influenciado 
diretamente a cultura dos romanos), por isso o retorno às formas clássicas foi o 
propósito estético dos renascentistas. O Classicismo tem sua gênese na Itália, 
ao final do século XIII, com o surgimento do pensamento humanista. 
 
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/expansao-maritima-europeia.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/geocentrismo-heliocentrismo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biografia/galileu-galilei.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biografia/galileu-galilei.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/invencao-imprensa.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-e-grecia-antiga.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-e-grecia-antiga.htm
 
 
 
16 
Principais características do Classicismo 
 
 Busca pelo equilíbrio, pela proporção, pela objetividade e pela transpa-
rência. 
 Obra mimética como reflexão de uma natureza que segue leis universais, 
ou seja, a obra como concerto harmônico. 
 Contenção da subjetividade, dos ímpetos da interioridade: o que vale é a 
obra, não o que sente ou pensa o autor. O autor deve desaparecer pe-
rante a obra. 
 Rigor formal: cada forma utilizada no texto clássico deve seguir um con-
junto de regras próprio. 
 Separação das artes: os gêneros textuais não se misturam. A poesia lí-
rica tem seu próprio método e características que não devem ser confun-
didos com aqueles da poesia épica, ou da dramaturgia, por exemplo. 
 Noção do ideal de beleza grego, também norteado pela proporção e pelo 
equilíbrio das formas. 
 Neoplatonismo. 
 Temas da mitologia greco-romana. 
 Valorização da racionalidade em oposição à sentimentalidade e do uni-
versal em detrimento do particular. 
 Antropocentrismo, a centralidade da existência humana em relação ao 
Universo e àquilo que o compõe. 
 Obra como veiculadora de verdades e ensinamentos que permitam aper-
feiçoar a alma humana. 
 Adoção de formas textuais da Antiguidade Clássica, predominantemente 
a dramaturgia e os gêneros da tragédia e da comédia, e a poesia, nos 
gêneros lírico e épico. 
 
 
 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/generos-textuais.htm
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/genero-lirico.htm
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/genero-lirico.htm
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/genero-epico.htm
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/genero-dramatico.htm
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/poesia-poema-prosa.htm
 
 
 
17 
CLASSICISMO EM PORTUGAL 
 
Embora na Itália o Classicismo tenha se insinuado em meados do século 
XIII, é apenas em 1527, com Sá de Miranda, que o movimento tem início em 
Portugal. Influenciado pelo dolce stil nuovo, “doce estilo novo”, em tradução livre, 
que aprendera na Itália, Sá de Miranda introduz à literatura o gênero do soneto 
decassílabo, que ficaria conhecido como “medida nova”, em oposição à “medida 
velha”, a das redondilhas (cinco ou sete sílabas métricas). 
Arco da rua Augusta, na Praça do Comércio, em Lisboa: exemplo da arquitetura 
classicista em Portugal. 
 
Foi predominante no Classicismo português a temática do neoplatonismo, 
escola filosófica que retomava a filosofia amorosa de Platão, tratando 
o amor não a partir da sensualidade, mas por seu viés filosófico e religioso. Além 
disso, os poetas do período valorizaram sobretudo os grandes feitos nacionais, 
as conquistas do povo português, assunto da poesia épica. Pode-se entender, 
portanto, que o Classicismo em Portugal se voltou para dois principais te-
mas: amor e bravura. 
 
 
 
18 
Principais autores e obras 
 
 Francisco de Sá de Miranda (Coimbra, 1481 – Amares, 1558) 
Precursor do Classicismo português, foi o responsável pela introdução 
do verso decassílabo em Portugal. Teve algumas poesias publicadas no Canci-
oneiro geral (1516), compilado antológico da poesia humanista. 
Introduziu também, em língua portuguesa, as formas da canção da sex-
tina e as produções em tercetos e em oitavas, sendo responsável pela formação 
dos poetas portugueses, tendo grande influência na literatura que se desenvol-
veu no período. 
Eram parte de suas temáticas a reflexão moral, filosófica e política, além 
do lirismo amoroso. Escreveu também textos dramatúrgicos e cartas em forma 
de verso. 
 
Francisco de Sá de Miranda foi o precursor do Classicismo português. 
 
 
 
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 Exemplo de soneto de Sá de Miranda 
COMIGO ME DESAVIM, 
SOU POSTO EM TODO PERIGO; 
NÃO POSSO VIVER COMIGO 
NEM POSSO FUGIR DE MIM. 
COM DOR DA GENTE FUGIA, 
ANTES QUE ESTA ASSIM CRESCESSE: 
AGORA JÁ FUGIRIA 
DE MIM, SE DE MIM PUDESSE. 
QUE MEIO ESPERO OU QUE FIM 
DO VÃO TRABALHO QUE SIGO, 
POIS QUE TRAGO A MIM COMIGO 
TAMANHO IMIGO DE MIM? 
(Sá de Miranda) 
 
 Luís Vaz de Camões (1524/1525-1580) 
O berço de nascimento de Camões é incerto: provavelmente Lisboa, pro-
vavelmente em 1524 ou 1525, mas as cidades de Coimbra, Santarém e Alenquer 
também reivindicam ser o local onde o poeta nasceu. 
De origem fidalga, Camões teve uma educação sólida e era conhecedor 
de história, geografia e literatura. Deu início ao curso de Teologia na Universi-
dade de Coimbra, que abandonou por levar uma vida incompatível com os pre-
ceitos religiosos. Conquistador, Camões teve muitas paixões e seus versos eram 
muito prestigiados pelas damas da corte. 
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/luis-camoes.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historia/
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/
 
 
 
20 
Retrato de Camões em cédula de 50 escudos angolanos. 
 
Envolveu-se em duelos e fez inimizades, o que o levou a alistar-se e em-
barcar, como soldado, para Ceuta, lutando contra os mouros e perdendo o olho 
direito em combate. Já em liberdade, embarcou para a Índia, em 1554, e viveu 
também em Macau. Salvou-se de um naufrágio em 1556, levando consigo os 
originais de sua mais célebre obra, o poema épico Os Lusíadas. Morreu em Por-
tugal, em 1580. 
Camões é considerado o mais importante poeta de língua portuguesa e 
um dos maiores da literatura universal. Sua produção literária é múltipla e con-
 
 
 
21 
templa tanto as formas eruditas quanto as formas populares, de trovas,inspira-
das em velhas cantigas medievais. A obra de Camões pode ser dividida em dois 
eixos principais: a poesia lírica e a épica. 
A lírica camoniana é composta principalmente de temas amorosos, bas-
tante influenciada pelo neoplatonismo, que convive com os temas sensuais, es-
tabelecendo quase sempre uma contradição. As antíteses da presença-ausên-
cia, amor espiritual-amor carnal, vida-morte, sonho-realidade são muito presen-
tes em seus poemas, o que o torna um antecipador do movimento maneirista. 
Além disso, Camões compôs na chamada “medida velha”, as redondilhas, 
ligadas à tradição popular, e na “medida nova”, o poema decassílabo, forma pre-
ferida para a exposição de temas e sentimentos complexos. 
 
 Exemplo da poesia de Camões 
Alma minha gentil, que te partiste 
Tão cedo desta vida, descontente, 
Repousa lá no Céu eternamente 
E viva eu cá na terra sempre triste. 
 
Se lá no assento etéreo, onde subiste, 
Memória desta vida se consente, 
Não te esqueças daquele amor ardente 
Que já nos olhos meus tão puro viste. 
 
E se vires que pode merecer-te 
Algua cousa a dor que me ficou 
 
 
 
22 
Da mágoa, sem remédio, de perder-te, 
 
Roga a Deus, que teus anos encurtou, 
Que tão cedo de cá me leve a ver-te, 
Quão cedo de meus olhos te levou. 
(Camões) 
 
 Os Lusíadas 
Camões ficou muito conhecido por seu trabalho como sonetista, mas sua 
grande obra foi Os Lusíadas, poema épico de cunho nacionalista que exalta o 
período das Grandes Navegações portuguesas. Inspirado em Virgílio e Homero 
pela forma e pelo tema, Camões utiliza-se também da mitologia greco-romana 
para tecer a epopeia: Baco teria se voltado contra os portugueses, por ser dono 
dos territórios indianos, e Vênus, por gostar do povo lusitano, estaria a seu favor. 
Assim, a viagem real de Vasco da Gama mistura-se a essa narrativa mi-
tológica. Escritos em 10 cantos com oito estrofes cada um, Os Lusíadas é obra 
de linguagem culta e elevada, conforme a característica da poesia épica, e canta 
heroicamente os reis e os fidalgos portugueses a partir da conquista dos novos 
territórios, adicionando também outros episódios gloriosos da história de Portu-
gal. 
Canto I 
As armas e os barões assinalados 
Que, da Ocidental praia Lusitana, 
Por mares nunca dantes navegados, 
Passaram ainda além da Taprobana, 
Em perigos e guerras esforçados 
Mais do que prometia a força humana, 
E entre gente remota edificaram 
Novo reino, que tanto sublimaram; 
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/nacionalismo.htm
 
 
 
23 
E também as memórias gloriosas 
Daqueles Reis que foram dilatando 
A Fé, o Império, e as terras viciosas 
De África e de Ásia andaram devastando, 
E aqueles que por obras valerosas 
Se vão da lei da Morte libertando: 
Cantando espalharei por toda a parte, 
Se a tanto me ajudar o engenho e a arte. 
[...] 
(Camões, Os Lusíadas.) 
 
 
PERÍODOS LITERÁRIOS: LITERATURA CLÁSSICA 
AO MODERNISMO 
 
 
 
 
Os períodos literários servem de forma prática para expressas às carac-
terísticas das culturas e os anseios que o povo tinha com relação ao meio. Existe 
 
 
 
24 
desde quando o homem começou a contar as primeiras parábolas que explica-
vam a relação entre homem, natureza e deus. Com o renascimento começou a 
movimentação em busca de explicações entre razão humana e busca da cons-
tante evolução da moral e ética. 
 
Literatura Antiga: Características Gerais 
A Odisseia, de Homero, representa um dos principais exemplos da litera-
tura clássica. Em termos práticos não existe a certeza de quem foi o autor, visto 
que arqueólogos e historiadores que acharam artefatos conseguiram fazer a tra-
duções e pressupor os autores e as histórias. Em termos práticos conste na re-
lação entre seres-humano e os deuses que comandavam o mundo de acordo 
com a crença da massa. Bíblia consiste em outro paradigma do gênero. 
 
 
Literatura Antiga: Características Gerais 
Séc. XVI: Literatura Informativa 
Existem pensadores que apontam o começo da literatura informativa com 
a iniciativa de inventar a prensa na primeira metade do século XV, o que de fato 
representa um erro, visto que grande parte da população europeia era analfa-
beta. Apenas com a evolução da tecnologia e da classe educacional em terras 
europeias começou a ser despertada a literatura que trouxe a visão da nova terra 
https://www.culturamix.com/wp-content/uploads/2013/12/Literatura-Antiga-Caracter%C3%ADsticas-Gerais.jpg
 
 
 
25 
sob a ótica paradisíaca. Com os recursos explorados nas colônias as populações 
do Velho Continente começaram a se educar e melhorar as condições de vida, 
de forma principal diminuindo a existência da fome. 
 
 
Séc. XVI: Literatura Informativa 
Séc. XVII: Barroco 
De forma história é possível afirmar com clareza que a literatura virou re-
alidade em livros e obras literárias com autores definidos quando começou o 
movimento do barroco que traz na simplicidade inúmero conflites entre alma e 
corpo. Há quem diga que o movimento do gênero representa principal símbolo 
da contrarreforma. Interessante notar que a linguagem traz traços ornamentais 
e que se conflitam no mesmo espaço. 
 
https://www.culturamix.com/wp-content/uploads/2013/12/S%C3%A9c.-XVI-Literatura-Informativa.jpg
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26 
 
Séc. XVIII: Arcadismo 
A razão começou a se sobrepor sobre a fé que tomou conta de grande 
parte do movimento barroco. De certa maneira tem relação direta com o ilumi-
nismo, ou seja, quando o povo Europeu pensava que estava próximo a clarear 
os ideais e evoluir a vida de grande parte da população. O racionalismo começou 
a evolução junto com o aumento no número de pessoas letradas no Velho Con-
tinente. O racionalismo começa a se sobrepor sobre qualquer forma de pensa-
mento. 
Começou também a tendência no sentido de relembrar as peculiaridades 
das artes clássicas que objetivavam a razão como verdade encarada de forma 
simples e pragmática. O estilo de vida natural representou realidade do arca-
dismo. 
 
 
https://www.culturamix.com/wp-content/gallery/sec-xvii-barroco/sec-xvii-barroco-1.jpeg
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27 
 
Séc. XIX: Romantismo 
Poesia e prosa estavam presentes no sentido de sobrepor o sentimento 
sobre qualquer forma de ação humana. O individualismo voltou a ser valorizado 
de forma fantasiosa e imaginativa. Não apenas a relação entre seres-humanos 
como no entorno dos seres vivos (natureza) agregou valor durante o roman-
tismo. Não se pode ignorar o fato que começou a valorização do que tange a 
liberdade para opinar, visto que há tempos a burguesia conquistou o poder e 
rebaixou a censura do passado aplicada por igreja e senhores feudais. 
 
 
 
Séc. XIX: Realismo 
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28 
Na primeira metade do século XIX o romantismo reinou como período li-
terário. Porém, na segunda parte do mesmo século começou o movimento con-
trário aos traços românticos. O realismo objetiva centrar o pensamento em pon-
tos pragmáticos e objetivos. Começou o movimento de verossimilhança. Com o 
aumento da industrialização também iniciou forma de predomínio aos ambientes 
urbanísticos. A corrente serve para acabar com as paixões e regressar à razão 
que foi inerente ao arcadismo. A formalidade, educação, ética e moral entraram 
em busca de perfeição no sentido de evoluir a sociedade como umtodo. 
 
 
 
Século XIX: Naturalismo 
Interessante notar que o naturalismo cresceu no mesmo período do rea-
lismo e por consequência traz similaridades. O meio influencia as decisões do 
homem. Interessante notar que começou maior valor às leis científicas que es-
tavam na moda das grandes descobertas que a ciência e tecnologia fez na 
época. Personagens literários ficaram famosos por conta da presença de cienti-
ficismo, de forma principal sob a ótica da prosa. 
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29 
 
 
Século XIX: Parnasianismo 
Nas duas últimas décadas do século a literatura avançou em um ponto 
que se dividiu entre três períodos literários em menos de cem anos. Com o ca-
ráter de poesia a objetividade começou a representa a grande meta dos artistas 
e escritores. Começou o aumento do valor no que tange às teorias da educação 
artística em formatos e belezas estéticas. Assim como aconteceu no realismo 
que emergiu no mundo poucos anos antes, existiu a busca por formalidade em 
termos formais na forma por ética, de modo principal em termos de rima. Tam-
bém existiu valorização às tendências de Grécia e Roma Antiga sob a ótica dos 
temas. 
 
Século XIX: Simbolismo 
Valorização maior para a poesia do que aos traços da prosa. Esse foi 
movimento que se iniciou na última década do século XX. Interessante notar que 
aconteceu resgate em termos subjetivo, o que escapa da busca de perfeição ou 
objetividade de outros períodos históricos do mesmo século. 
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30 
A poesia começou a ter nova linguagem no sentido de distinguir as pecu-
liaridades dos espaços em forma de cultura, o que atingiu de forma principal as 
composições musicais. Parábolas, metáforas e símbolos são três elementos que 
são inerentes ao movimento simbolista. Vale ressaltar que aumentou o nível de 
mistério nas obras, visto que voltou um pouco do misticismo que faz parte da 
visa religiosa. 
Século XX: Modernismo 
No começo da década de vinte do século XX começou o movimento mo-
dernista que sobre tudo aumentava o valor ao espírito democrático e a liberdade 
de expressão. Diminuiu o nível de complexidade em termos prolixidade, aumen-
tando o nível coloquial nas formas de comunicação. 
Os versos ganharam liberdade e os gêneros foram aniquilados nas formas 
de arte. Nacionalismo representa característica marcante em grande parte do 
século, como espírito da cultura cultuada de forma principal com influência de 
poderes públicos populistas. Poesia e prosa se misturavam também para apon-
tar preocupações no que tange ao social e para o meio ambiente. 
 
 
CLÁSSICOS DA LITERATURA 
Os clássicos da literatura têm papel importante na cultura: registrar as an-
gústias e reflexões humanas em recortes espaciais e temporais. 
 
 
 
31 
 
 
A literatura guarda histórias e permite que a imaginação possa voar livre-
mente. Ela é a responsável por documentar o passado, registrar o presente e 
ajudar a criar um futuro melhor como toda boa forma de arte. Acima de tudo, são 
os clássicos da literatura que permitem aos autores o poder da atemporalidade, 
registrando dilemas humanos primordiais, em um recorte especial de tempo e 
espaço. 
Em resumo, existem inúmeros tipos de livros clássicos, e alguns deles, 
com certeza, irão te alcançar, mesmo que você ainda não tenha contato com 
esse universo. 
 
Clássicos da literatura 
 
1 – Odisseia (Século 8 a.C.) 
https://segredosdomundo.r7.com/11-livros-para-conhecer-obra-de-caio-fernando-abreu/
 
 
 
32 
 
 
Primeiramente, abrindo a lista, a história escrita por Homero é um dos 
maiores clássicos da literatura ocidental. Sua história retrata um poema feito na 
Grécia Antiga, naquela época, versos da tradição oral foram transcritas para o 
papel. Apesar disso, a existência de Homero ainda é duvidosa, assim como a 
data também. Entretanto, acredita-se que foi escrita entre 8 a.C. e 9 a.C. 
Em Odisseia, vemos as aventuras de Ulisses, rei de Ítaca ao retornar para 
casa. Ele havia passado 10 anos lutando na guerra de Troia. Algumas de suas 
aventuras são completamente inesperadas. Todas elas envolvem mitologia 
grega, como ciclopes, sereias e afins. 
Além disso, uma curiosidade é que o nome do personagem principal é 
Odisseu, que quando traduzido para a língua latina, tornar-se Ulisses. Por 
fim, Odisseia é o segundo livro escrito por Homero. O primeiro é Ilíada. 
 
 
2 – A Divina Comédia (1321) 
 
 
 
33 
 
 
Trata-se de um livro do período renascentista, onde a Europa passava por 
uma onda cultural de buscar e ressignificar o próprio passado. 
 
 
 
34 
Além disso, é um clássico italiano absoluto. Foi originalmente escrito em 
florentino e, posteriormente, traduzido para outras línguas. 
A obra é um poema, com mais ou menos 100 cantos em 140 versos. Ne-
las, são contadas a história de Dante e sua passagem pelo paraíso, purgatório 
e inferno. Portanto, o tema principal da história é a conversão de um pecador ao 
caminho de Deus. 
Por fim, o título original do livro era apenas Comédia. Entretanto, em 1555, 
Ludovico Dolce acrescentou “Divina” para publicar sua edição veneziana. 
 
3 – Decamerão (1353) 
 
Escrita por Giovanni Boccaccio, Decamerão é uma das grandes vozes 
do renascimento italiano. Em suma, é uma obra exaltando o amor carnal, em 
um período onde isso não era tão comum (escancaradamente). 
Centralizada em Toscana, no século XIV, a história apresenta dez jovens. 
Todos eles se mudaram para uma montanha, como forma de escapar da disse-
minação da peste negra. No entanto, como forma de passar o tempo, eles pas-
sam a contar histórias. 
Sua obra, depois de finalizada, sofreu grandes críticas da igreja Católica. 
Apesar disso, Giovanni apenas ignorou os comentários. 
 
 
 
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4 – Romeu e Julieta (1595) 
 
Sem dúvida, Romeu e Julieta é uma das obras mais famosas da história 
ocidental. Ela foi escrita por ninguém menos que William Shakespeare. A trama 
gira em torno da trágica história de amor entre Romeu e Julieta, se passando em 
Verona, na Itália. 
Romeu e Julieta possui tanto sucesso, que já foi adaptado diversas vezes 
para o cinema, peças de teatro, séries ou novelas. Em alguns casos, a história 
foi uma forte inspiração para a realização dos projetos posteriores, tendo algu-
mas diferenças mínimas. 
Hoje, existem controvérsias sobre a romantização da história, que envolve 
passagens pesadas. Ainda assim, é um clássico imortal que vale a pena ser lido 
e explorado pelo leitor. 
 
5 – Os Lusíadas (1572) 
 
 
 
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Primeiramente, essa obra foi escrita por Luís de Camões. Considerada 
uma das obras mais importantes da literatura portuguesa, seus dez cantos con-
tam sobre a força e coragem da tripulação lusitana. 
Os Lusíadas foi inspirado em outras obras clássicas. Uma delas, Odis-
seia, se encontra aqui na lista dos clássicos da literatura. 
Luís de Camões não foi só um grande poeta, como também era um sol-
dado e participou de várias batalhas, perdendo um olho em uma delas. Por fim, 
seu reconhecimento como escritor veio somente após sua morte, em 1580. 
 
6 – Dom Quixote de la Mancha (1605) 
https://segredosdomundo.r7.com/seja-foda-livro/
 
 
 
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Escrito por Miguel de Cervantes, é reconhecido mundo afora. Sua história 
é dividida em dois volumes, em forma de ficção em prosa. As aventuras de Dom 
Quixote e Sancho Pança são extremamente conhecidas e, nesse meio tempo, 
alimentou o imaginárioda cultura ocidental. 
É considerado, por muitos escritores, como o melhor livro de todos os 
tempos. Houve um intervalo de dez anos entre os lançamentos dos dois volumes 
da história de Dom Quixote. Isso porque o autor, Cervantes, não estava pen-
sando em publicar a segunda parte. 
 
7 – Orgulho e Preconceito (1813) 
https://segredosdomundo.r7.com/amityville/
 
 
 
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A história foi escrita por Jane Austen e acontece no começo do século 
XIX. Longbourn, no interior da Inglaterra, é o centro da história e, dessa forma, 
são contados vários tipos de questões relacionadas a sociedade, cultura, finan-
ças e educação da aristocracia inglesa. 
Ganhou adaptações cinematográficas no decorrer dos anos, algumas inu-
sitadas e bem diferentes, como Orgulho, Preconceito e Zumbis (2016). Quando 
lançada, foi considerada a frente de seu tempo, onde a escritora Austen visava 
um futuro igualitário em questões de gênero e oportunidades. 
 
8 – Moby Dick (1851) 
https://segredosdomundo.r7.com/stephen-king/
 
 
 
39 
 
 
 
 
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Escrito por Herman Melville, a história retrata Ismael, um jovem mari-
nheiro que tem o sonho de caçar baleias, em específico, Moby Dick. Esta, uma 
baleia branca que arrancou sua perna, em algum momento do passado do pro-
tagonista. 
A história tem seus pés na realidade. Realmente existiu uma baleia albina, 
que destruía todos os barcos que passavam pelo seu caminho. Ela vivia próximo 
da costa do Chile, e dizem que sua aparência não era das melhores. Ela acumu-
lava várias cicatrizes em sua cabeça. 
A baleia escapou de mais de cem armadilhas feitas para matá-la. Na dé-
cada de 1830, ela finalmente foi morta pelos marinheiros, que usaram sua car-
caça para produzir barris de óleo e âmbar-cinzento. 
 
9 – Crime e Castigo (1866) 
 
Crime e Castigo, romance russo, escrito por Fiódor Dostoiévski. A trama 
acompanha Ródion Ramanovich Raskolnikov, estudante residente de Pitsburgo 
que acredita que existem pessoas “superiores” e “inferiores”. Enquanto as pri-
meiras são essenciais para o evolução do mundo (ele usa Napoleão como exem-
plo), outras só trazem problemas, e são descartáveis. 
 
 
 
41 
Ainda no início da trama, o protagonista acaba cometendo um assassi-
nato, seguindo sua crença de que pessoas inferiores não fazem a menor falta 
ao mundo. O problema, é que sua consciência não contava que ele precisaria 
matar uma segunda pessoa. Neste momento, ele precisa fugir da investigação 
policial e das próprias indagações. No fim, quem pode julgar quem é superior ou 
inferior na sociedade? 
A história foi escrita no contexto da política russa da época. Além disso, 
o niilismo, corrente de pensamento filosófico explorada no livro, fala sobre os 
valores que são criados pelos próprios homens. 
Por fim, apesar de exigir uma certa dose de atenção (nomes russos são 
difíceis de serem memorizados), vale completamente a pena ler Crime e Cas-
tigo. Talvez ele se torne uma das melhores experiências da sua vida. 
 
10 – Dom Casmurro (1899) 
 
 
 
 
 
42 
Dom Casmurro é a mais popular obra de Machado de Assis. O clássico, 
narrado em primeira pessoa, pelo protagonista Bentinho, mostra sua infância, 
juventude e vida adulta ao lado do seu grande amor, Capitu, e sua eterna sus-
peita de que está sendo traído. Acima de tudo, é um livro que fala sobre ciúmes 
e obsessão. 
Ao longo do tempo, ninguém nunca conseguiu responder, de fato, a 
grande pergunta deixada pelo livro: Capitu traiu, ou não, Bentinho? Indepen-
dente da sua interpretação e raciocínio ao final da obra, vale a pena explorar 
essa e qualquer outra obra escrita pelo nosso eterno Assis. 
 
11 – A Metamorfose (1912) 
 
Metamorfose foi escrito pelo austro-húngaro Franz Kafka. A história mos-
tra a transformação do caixeiro viajante, Gregório, em um inseto monstruoso. 
Acima de tudo, é uma obra metafórico que possui muito mais profundidade do 
que a primeira vista. 
 
12 – Em Busca do Tempo Perdido (1913) 
 
 
 
43 
 
Em Busca do Tempo Perdido foi escrito pelo francês Marcel 
Proust. Quando percebeu que sua história (única escrita pelo autor) era extre-
mamente grande, acabou dividindo-a em sete volumes. Marcel, o protagonista, 
é retratado ao longo de milhares de páginas. Basicamente, sua história para se 
tornar escritor é contada, com muitos lampejos de lirismo e descrições. 
Mesmo com sete volumes, trata-se de uma única história, com mais de 
três mil páginas. Os últimos três volumes foram publicados postumamente, ou 
seja, depois que Proust havia falecidos. Ele escreveu a história em 1908, 1909 
e 1927, e suas publicações aconteceram em 1913 e 1927. 
 
13 – O Estrangeiro (1942) 
 
 
 
44 
 
O Estrangeiro foi escrito pelo francês Albert Camus. Sr. Meursault é uma 
pessoa comum, contudo, tem sua vida transformada após cometer um assassi-
nato feito por impulso. O livro teve uma adaptação cinematográfica, de mesmo 
nome, sendo lançado em 1967, feito por Luchino Viscontti. 
Milhões de pessoas já leram a história e afirmaram ser uma reflexão inci-
siva sobre até onde a condição humana pode chegar e, ao mesmo tempo, como 
a justiça social funciona. 
Por fim, é mais um exemplo de história atemporal. Mesmo escrita há tanto 
tempo, continua sendo extremamente relevante. 
 
14 – O Pequeno Príncipe (1943) 
 
 
 
45 
 
Continuando com os clássicos da literatura, inegavelmente a história con-
tada por Antoine de Saint-Exupéry faz parte dessa gama. Voltada para o público 
infantil, O Pequeno Príncipe é um dos livros mais vendidos do mundo. 
O real valor das coisas e conexões que fazemos é, inegavelmente, o tema 
principal abordado nessa história. Encantando adultos e crianças, tentar descre-
ver a sinopse dessa obra seria muita pretensão. 
 
15 – Lolita (1955) 
 
 
 
 
46 
O escritor russo Vladimir Nabokov conta a história do personagem Hum-
bert. Conforme ele conhece Dolores, uma adolescente, acaba se atraindo por 
ela. 
Esta não é uma história de amor. Na verdade, retrata os abusos que Do-
lores sofre por parte de Humbert. Porém, ele é quem narra a história, fazendo 
com que a experiência seja totalmente tendenciosa. 
Suas muitas adaptações no cinema e músicas hollywoodianas deixaram 
as coisas complicadas, mascarando o que realmente a história conta. Todavia, 
é um clássico russo e, caso desperte interesse, vá fundo na história para enten-
der melhor. 
 
16 – Ensaio Sobre a Cegueira (1955) 
 
A história escrita por José Saramago fala primordialmente sobre um surto 
de cegueira branca, que se expande em uma cidade. Acima de tudo, é uma his-
tória metafórica, onde o leitor é convidado a acompanhar o quanto o ser humano 
se limita em suas próprias ações. Todas elas guiadas pelo seu ponto de vista, 
ou mesmo “cegueira”. 
Seu nome, Ensaio Sobre a Cegueira, retrata o mundo da época em que 
foi escrito. Certamente não é muito diferente do atual. Este é mais um grande 
exemplo dos clássicos da literatura. 
 
 
 
47 
17 – O Jogo da Amarelinha (1963) 
 
O escritor argentino Julio Cortázar é o responsável por O Jogo da Amare-
linha. Em suma, o grande diferencial dessa grande obra latino americana é que 
seu protagonista, Horácio Oliverira, pode ser acompanhado de diversas manei-
ras. Ou seja, da mesma forma que você pode ler o livro do primeiro capítulo ao 
último, de forma contínua, você também pode escolher outras possibilidades 
não-lineares de acompanhar os capítulos. 
Primeiramente, ele escreveu algo em torno das quarenta páginas, no-
tando que, provavelmente, estava escrevendo um conto. Ele então volta para o 
início e detalha ainda mais os acontecimentos escritos. Apesar de ter nascido de 
uma inspiração momentânea, lhe rendeu uma vaga entre os clássicos da litera-
tura. 
 
18 – A Hora da Estrela (1977) 
 
 
 
48 
 
Clarice Lispector, uma das maiores escritoras da literatura brasileira. Em 
suma, aqui temos a história de Macabéa. Nascida em Alagoas, a órfã semuda 
para viver no Rio de Janeiro. 
Apesar disso, engana-se quem acha que esta pérola da literatura nacional 
se resume às desventuras de uma nordestina na cidade maravilhosa. Com muita 
 
 
 
49 
sensibilidade, somos convidados a refletir sobre desigualdade social, realidade 
brasileira e, acima de tudo, destino e o poder (ou não) das escolhas. 
Além disso, o livro conta com um narrador que também é um personagem. 
Ele, por sua vez, conta a história da personagem principal (Macabéa). 
Por fim, este foi o último livro publicado pela autora. Clarice acabou fale-
cendo de câncer, no dia 9 de dezembro de 1977, mesmo ano do lançamento 
desta obra prima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://trendscatchers.co.uk/index.php/pt/2021/03/24/marido-so-descobre-que-a-esposa-esta-viva-quando-ela-aparece-em-seu-proprio-funeral-2/?utm_source=tab-9783810&utm_medium=1040653
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