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EUTANÁSIA EM ANIMAIS DOMESTEICOS Alivio justificado do sofrimento – eutanásia ou morte natural assistida (cuidados paliativos) 88 a 98% dos tutores consideram seus pets membros da família (ROLLIN, 2011) Animais domésticos vivem 1/8 (ou menos) da nossa vida O luto é o preço que se paga pelo amor (COLIN PARKES, 1988) Impacto no tutor e profissional: rompimento do vinculo CAUSAS DE ÓBITOS EM CÃES E GATOS Neoplasias, traumas, infecções, problemas neurológicos, disfunção cognitiva, insuficiência renal crônica (MARCHITELLI, 2020). SINAIS CLINICOS NO MOMENTO DA EUTANASIA Dispneia, dificuldade de movimentação, incontinência urinaria, confusão mental, alterações gastrointestinais, fraqueza (MARCHITELLI, 2020). MOTIVOS PARA EUTANASIA Doenças, queda de qualidade de vida, agressão (BENNETT C, 2019). AJUDA NA TOMADA DE DECISÃO Informar e conscientizar o tutor a respeito da situação do animal enfermo (evolução, tratamento, prognostico) Avaliar capacidade e tempo para cuidar, necessidades, crenças, metas e custo financeiro do tutor (AAHA, 2016). Estimule a compreensão do tutor sobre a doença e o estado de saúde, pergunte quanto o tutor quer saber sobre o caso, informe sobre o caso (de acordo com a demanda do item 2), responda com empatia a resposta emocional do tutor e inclua sua reação a informação, resuma as estratégias, revise as decisões tomadas em relação as metas e cuidados (LUMMIS, 2019). FATORES QUE INTERFEREM NA DECISAO DE EUTANASIA Decisão de eutanásia em animal idoso ou gravemente doente foi positiva e significativamente correlacionada com a sobrecarga do cuidador, luto antecipado, depressão, estresse e poder aquisitivo. Apenas a sobrecarga e o poder aquisitivo tem maior peso para eutanásia do que a qualidade de vida animal. Conexão, compaixão, fatos médicos, tomada de decisão e aderência. BIOÉTICA: ÉTICA DA VIDA (SAUDE) Autonomia: autorização escrita Beneficência: sofrimento-benefício Não maleficência: inclui ausência de negligencia Justiça: equidade DECISÃO O mais difícil -> momento certo Empatia Comunicação Experiencia compartilhada Serious veterinary illness conversation guide (GOLDBERG, 2019). 30% - luto importante emocional ou estoico 50% - questionam sua decisão após a eutanásia Antropomorfismo: peça para ele se colocar no lugar do animal Apoie a decisão do tutor Caso a eutanásia seja fortemente indicada e o tutor não aceitar de jeito nenhum – aceita sedação profunda (ADAMS, 2012). PERFIL DO TUTOR Idade Gênero Nível de educação História de vida Experiencia previa Religiosidade Recursos de enfrentamento – suporte social e familiar DIMENSÃO Ética Emocional Médica ATO DA EUTANASIA Não assuma nada Total foco no ato Sem pressa Cuidado com a linguagem Está pronto? – Quando achar que eu posso fazer me avise EXEMPLOS DE PADROES MODERNOS Ambiente confortável, calmo e isolado Entrada e saída privativa Pré-planejamento com os tutores antes da consulta Presença do tutor autorizada Tempo de consulta: 60 min ou + Outros animais são bem vindos Sedação ou anestesia pré-eutanasia Destino do cadáver: necropsia? Cemitério ou cremação Apoio ou luta LUTO Luto antecipatório: passado, presente e futuro Processo individual Variáveis preditivas para pesar, raiva e culpa (BERNARD, 2016). REAÇÕES E CADAVER Reaçãoes: 53% triste, 41% devastados Religiao: 56% vida após a morte (33/44 religgiao e 5/13 agnosticos) 28% não Corpo: 67% enterrado jardim, 12% cremação, 47% cerimonial, 28% adotou outro animal PONTO FINAL HUMANITARIO O ponto em que se encerra ou se reduz a dor e ou sofrimento de um animal experimental, por interrupção ou tratamento da dor ou indução de morte humanitária (eutanásia) – refinamento e reabilitação INDICADORES DE PONTO FINAL HUMANITÁRIO Clínicos/comportamental: vocalização, reposta ao manuseio, agressividade, postura, interação Fisiopatológicos: desidratação, respiração, cardiovascular, laboratorial, anuria MÉTODOS DE EUTANASIA Resolução normativa CONCEA
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