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Imunologia E Parasitologia - Livro-Texto - Unidade III

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ImunologIa e ParasItologIa
Unidade III
7 CICLO BIOLÓGICO, PATOGENIA, PROFILAXIA DOS FLAGELADOS
7.1 Giardia lamblia
A Giardia lamblia é um parasita cosmopolita que atinge homens e mulheres causando a doença 
giardíase, e ocorre comumente em faixa etária escolar, entre 7 e 14 anos.
G. lamblia apresenta duas formas de vida: trofozoíto e cisto. O cisto mede aproximadamente de 8 
a 12µ de comprimento e de 7 a 9µ de largura. Apresenta forma ovalada e contém uma parede cística 
incolor. São organismos flagelados com 2 a 4 núcleos em seu interior. O cisto é a forma infectante e 
sobrevive à cloração, ao aquecimento até 60°C e ao congelamento, no entanto, a fervura da água por 5 
minutos é eficiente na inativação do cisto:
Figura 36 – Cisto de Giardia lamblia
O trofozoíto mede aproximadamente 2,1µ a 9,5µ de comprimento e 5µ a 15µ de largura, apresentando 
a extremidade posterior afilada e a extremidade anterior dilatada. Possui dois núcleos e oito flagelos 
e em sua superfície ventral encontra‑se o disco suctorial, que auxilia o parasito a se fixar nas células 
epiteliais.
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Unidade III
O hábitat das giárdias é a região mais alta do intestino delgado, sendo o duodeno sua região preferencial.
Figura 37 – Trofozoíto de Giardia lamblia
Ciclo biológico
Os cistos ao serem ingeridos passam pelo estômago e chegam ao duodeno, onde perdem a 
membrana cística e tornam‑se trofozoítos. Os trofozoítos podem permanecer na luz do intestino 
delgado ou fixar‑se, através do disco suctorial, à mucosa do duodeno. Trofozoítos multiplicam‑se por 
divisão binária longitudinal e, em certo momento, os trofozoítos retraem‑se e secretam uma membrana, 
transformando‑se novamente em cistos.
Os cistos são eliminados nas fezes, no entanto, não é uma eliminação contínua. Acredita‑se que um 
indivíduo com uma infecção por giárdia chegue a eliminar de 300 milhões a 14 bilhões de cistos.
Sua transmissão ocorre por água, verduras, legumes e frutas contaminadas pelos cistos, por 
artrópodes, já que insetos como moscas e baratas são capazes de disseminar o parasito através de seus 
dejetos, e por contato direto de pessoa para pessoa, principalmente em asilos, creches e orfanatos.
Patogenia
Quando o trofozoíto habita o duodeno com grande número de organismos, pode produzir uma 
barreira mecânica com isso, impedindo a absorção de alguns nutrientes como, vitaminas lipossolúveis 
(A, D, E, K), vitamina B12, ácido fólico. No entanto, se o parasito permanecer na luz intestinal, pode 
desencadear quadros de esteatorreia (quantidade elevada de gordura nas fezes). Indivíduos que 
apresentam giardíase desenvolvem diarreia aguda, anorexia, náuseas, vômitos, azia, digestão difícil, dor 
epigástrica e constipação intestinal – mas vale ressaltar que a maioria dos indivíduos acometidos pela 
Giardia lamblia são assintomáticos.
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ImunologIa e ParasItologIa
Profilaxia
A profilaxia envolve a ingestão de água filtrada ou fervida, saneamento básico, educação sanitária 
e higiene pessoal.
7.2 Trichomonas vaginalis
Trichomonas vaginalis é o agente etiológico causador da tricomoníase, doença que afeta homens 
e mulheres, acometendo próstata e vagina. Possui uma forma alongada e ovoide, medindo de 10 a 30 
µm de comprimento e de 5 a 12 µm de largura. O parasita possui quatro flagelos livres partindo do 
canal periflagelar e um quinto flagelo, que fica junto à membrana ondulante. T. vaginalis, diferente da 
G. lamblia, possui apenas um núcleo. São organismos que habitam a mucosa vaginal na mulher e, no 
homem, o prepúcio, a uretra e a próstata.
Sua reprodução ocorre por divisão binária longitudinal, não se reproduz sexuadamente, como 
também não tem produção de cistos para sua propagação.
Figura 38 – Trofozoíto de Trichomonas vaginalis
Ciclo biológico
Os trofozoítos se instalam nas mucosas da vagina ou da uretra, onde sofrem divisão binária longitudinal, 
aumentando o número de parasitas colonizadores da região vaginal ou uretral. A transmissão ocorre 
por relação sexual, desta forma, a tricomoníase pode ser classificada como uma Doença Sexualmente 
Transmissível (DST).
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Patogenia
A infecção por T. vaginalis na maioria das pessoas é assintomática, exame ginecológicos podem 
detectar lesões discretas. Outras pessoas podem desenvolver erosões na superfície da mucosa da vagina 
e da uretra, com uma intensa reação inflamatória. As mulheres podem desenvolver leucorreia, que 
consiste um corrimento vaginal abundante, esbranquiçado e sem sangue. Pode ocorrer ardor, sensação 
de queimação e prurido. No homem, a infecção pode se apresentar com uretrite e próstato‑vesiculite, 
secreção matutina purulenta e prurido.
 Lembrete
Na inflamação aguda o processo inicia‑se com uma série de eventos 
na microcirculação, com alterações no calibre das arteríolas e na 
permeabilidade das vênulas onde o espaçamento permite a passagem de 
moléculas e células.
Profilaxia
O controle da tricomoníase ocorre por meio da intensa propaganda do uso de preservativos, da 
educação sanitária, do diagnóstico precoce e de um tratamento efetivo dos casos.
8 CICLO BIOLÓGICO, PATOGENIA, PROFILAXIA DOS HELMINTOS
8.1 Ascaris lumbricoides
Ascaris lumbricodes é o agente etiológico da ascaridíase. É o parasita mais cosmopolita e mais 
frequente em humanos, as crianças pequenas são as mais susceptíveis à ascaridíase.
São vermes longos, cilíndricos e com extremidade afilada. Possuem cutícula lisa e brilhante, a boca 
tem três lábios grandes com papilas sensoriais. No intestino dos pacientes, encontram‑se no jejuno e 
íleo; movem‑se contra a corrente peristáltica.
Figura 39 – Cabeça do parasita Ascaris lumbricoides
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ImunologIa e ParasItologIa
Os machos possuem a extremidade caudal espiralada e medem de 15 a 30 cm. As fêmeas são maiores 
que os machos e possuem extremidade caudal retilínea ou sutilmente encurvada:
Fêmea
Linha lateral
Macho
Figura 40 – Ascaris lumbricoides macho e fêmea
Os ovos férteis de Ascaris têm uma morfologia oval, contém células germinativas não segmentadas 
e são envolvidos por uma casca grossa. Os ovos inférteis são alongados, com uma casca mais delgada.
Figura 41 – Ovo fértil e ovo infértil, respectivamente, de Ascaris lumbricoides
Ciclo biológico
Após a ingestão de ovos embrionados, inicia‑se a eclosão (estimulada pelo hospedeiro, por exemplo, 
concentração de CO2), as larvas que saem dos ovos são aeróbias e, dessa forma, não conseguem se 
desenvolver no intestino, penetram na corrente sanguínea ou linfática, caminham direto ao coração e, a 
partir daí, migram ao pulmão. Por volta do oitavo dia, após a ingestão dos ovos, transformam‑se em larvas 
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maduras nas quais é possível reconhecer o sexo. Atingem os bronquíolos e passam a ser arrastadas junto 
com o muco pelos movimentos realizados pelos cílios. Sobem pela traqueia e laringe, e são deglutidas 
com as secreções brônquicas, chegando ao estômago e intestino. No intestino transformam‑se em 
adultos jovens e prosseguem o desenvolvimento sexual.
Os ovos férteis são eliminados pelas fezes do hospedeiro, iniciando novamente um ciclo assim que 
entram emcontato com um novo hospedeiro.
Homem 
(intestino 
delgado)Boca e intestino delgado
Traqueia
Pulmões
Fígado
Ingeridos incidentalmente Ovos carregados pelo alface etc.
Várias 
semanas
Ovos 
excretados 
pelas fezes
Larvas 
transportadas 
pelo sangue
Figura 42 – Ciclo biológico da Ascaris lumbricoides
Patogenia
A ação patogênica do A. lumbricoides desenvolve‑se em duas fases:
•	 Migração	das	 larvas:	 quando	o	paciente	possui	 um	número	pequeno	de	 larvas,	 alterações	
pulmonares e hepáticas são discretas. No entanto, se ocorrer uma infecção maciça, lesões 
são observadas principalmente no fígado, devido à migração das larvas. As lesões no fígado 
podem desenvolver focos hemorrágicos e necrose. Já no pulmão, podem persistir por muitos 
dias, levando o indivíduo a desenvolver manchas no pulmão e uma discreta bronquite. Em 
crianças com pouca idade e indivíduos com hipersensibilidade, esses sintomas podem ter um 
desfecho fatal.
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•	 Vermes	adultos	se	encontram	em	seu	hábitat:	no	caso	das	infecções	intestinais,	quando	o	Ascaris 
encontra‑se na luz do intestino, o indivíduo pode apresentar desconforto abdominal, má digestão, 
náuseas, perda de apetite, irritabilidade e sono intranquilo. Pessoas sensíveis podem apresentar 
urticária e asma brônquica. Há pessoas que podem manifestar obstrução intestinal por causa da 
quantidade de vermes presentes. Quando há infecção maciça do verme, o paciente pode eliminar 
os vermes pelo nariz e boca, chegando até o óbito por asfixia em alguns indivíduos por causa da 
obstrução traqueal.
 Lembrete
O Ascaris lumbricoides possui ação obstrutiva, ou seja, causa obstrução 
de órgãos e ductos.
Profilaxia
As medidas profiláticas utilizadas são a educação sanitária (lavagem das mãos antes de comer ou 
manusear um alimento), construção de fossas sépticas, tratamento da população infectada e proteção 
dos alimentos contra insetos e poeiras.
Figura 43 – Lavagem das mãos (profilaxia contra Ascaris lumbricoides)
8.2 Ancilostomídeos
A ancilostomose ou ancilostomíase é causada por dois parasitas: Necator americanus e Ancylostoma 
duodenale, essas duas espécies parasitam com frequência o homem.
Os ancilostomídeos são parasitas cilíndricos, de cor branca, com aproximadamente 1 cm de 
comprimento:
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Figura 44 – Ancilostomídeo
Tanto no verme macho como na fêmea, há a presença de uma cápsula bucal e nos machos uma bolsa 
copuladora. A cápsula bucal serve para o helminto fixar‑se à parede dos órgãos e aspirar fragmentos 
da mucosa. Essa cápsula possui estruturas cuticulares cortantes que ajudam a cortar a mucosa do 
hospedeiro. Ela auxilia, também, na diferenciação dos dois gêneros, pois o Ancylostoma possui estruturas 
semelhantes a dentes, enquanto o Necator possui formações semelhantes a lâminas.
Figura 45 – Cápsula bucal do Ancylostoma duodenale
As fêmeas medem aproximadamente 1 cm de comprimento, com corpo cilíndrico e com extremidade 
posterior finalizada em ponta fina. Já os machos são menores e apresentam na extremidade posterior 
uma bolsa copuladora.
No hospedeiro os vermes adultos habitam as porções altas do intestino delgado.
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Os ancilostomídeos apresentam quatro estágios de vida:
•	 Ovos:	 são	 ovoides,	 com	 casca	 fina	 e	 transparente.	 Uma	 fêmea	 de	 A. duodenale põe 
aproximadamente de 20.000 a 30.000 ovos por dia; enquanto a fêmea de N. americanus, por 
volta de 9.000 ovos por dia. Ainda nas fezes do hospedeiro, os ovos começam a segmentar e a 
larva tem a sua formação completa depois de 18 horas.
Figura 46 – Ovos de Ancylostoma duodenale
•	 Larva	rabditoide:	possui	comprimento	de	250	µm,	se	alimenta	no	solo,	ingerindo	bactérias.
Figura 47 – Larva rabditoide de Ancilostomídeos
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Unidade III
•	 Larva	filarioide:	nessa	fase	a	larva	passa	a	nutrir‑se	exclusivamente	de	suas	reservas,	sem	ingerir	
alimentos.
•	 Larva	 filarioide	 infectante:	 nessa	 fase	 a	 evolução	 do	 parasito	 estaciona,	 voltando	 à	 atividade	
somente quando encontra um hospedeiro.
Ciclo biológico
Necator americanus: a larva filarioide infectante entra em contato com a pele humana e penetra 
no organismo utilizando as lâminas da cápsula bucal e suas secreções enzimáticas (proteases e 
mucopolissacaridase). Ao entrar em contato com a circulação sanguínea ou linfática, migra até o coração 
e pulmão. Nos pulmões é arrastada, com o auxílio dos cílios, para os bronquíolos, brônquios, traqueia, 
laringe e faringe, completando o ciclo pulmonar. Após ser deglutida junto com o muco, a larva chega ao 
intestino delgado, sofrendo uma transformação em larva adulta com a cápsula bucal definitiva. Cresce 
e inicia a reprodução entre machos e fêmeas.
Ancylostoma duodenale: as larvas infectantes podem penetrar por via cutânea ou por via oral. Por via 
cutânea o processo é igual ao ciclo biológico do N. americanus. No entanto, a migração por via oral ocorre 
por meio de água e alimentos contaminados, a larva segue sua evolução sem passar pelo ciclo pulmonar.
Laringe
Esôfago
Brônquio
Bronquiolo
Vaso sanguíneo
Microlarvas penetrando na pele
Milhares de ovos nas fezes
Larva eclodindoEmbriões
Traqueia
Estômago
Pulmão
Coração
Intestino
Faringe
Figura 48 – Ciclo biológico de Ancylostoma duodenale
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ImunologIa e ParasItologIa
Patogenia
A patogenia causada pelos ancilostomídeos podem gerar vários tipos de lesões. As lesões da mucosa 
intestinal ocorrem devido à cápsula bucal do parasita contra a parede do duodeno ou do jejuno, assim 
como a ação de substâncias que o helminto produz, provocando dilacerações e maceração de fragmentos 
da mucosa.
Na espoliação sanguínea, o organismo perde sangue devido ao intenso parasitismo. Em média o 
verme N. americanus consome de 0,03 a 0,06 ml de sangue por dia; o verme A. duodenale consome de 
0,15 a 0,30 ml de sangue por dia. Quando a carga parasitária é grande (1.000 a 3.500 vermes), o volume 
chega a 100 a 250 ml de sangue.
Podem ocorrer alterações em outros órgãos como no coração, no fígado e no rim.
Profilaxia
A profilaxia da ancilostomíase consiste em: utilização de calçados (meio mais eficiente e permanente 
no controle), tratamento com anti‑helmínticos (mebendazol, levamisol, dentre outros), administração 
de ferro (Fe) aos pacientes anêmicos, instalação e educação sanitária e controle do antilarvário (existe 
grande número de substâncias de origem vegetal que interferem na biologia das larvas).
8.3 Taenia
A teníase é uma doença que pode ser causada por vermes adultos da Taenia solium e Taenia saginata, 
esses são parasitos que na fase adulta têm o homem como único hospedeiro (hospedeiro definitivo). 
No entanto, na fase larvária a T. solium parasita obrigatoriamente o porco e a T. saginata parasita os 
bovinos. Cisticercose é uma morbidade causada pela presença de larvas nos tecidos dos hospedeiros 
intermediários (suínos e bovinos).
Quanto à morfologia das tênias, são vermes grandes, achatados dorsoventralmente, medindo 
aproximadamente de 1,5 a 4 metros de comprimento a T. solium e de 4 a 12 metros a T. saginata. 
Possuem cor branca, amarelada ou rosada devido às substâncias que o verme absorve no intestino do 
hospedeiro,de superfície lisa e brilhante. O seu corpo é dividido em escólex, colo e estróbilo.
•	 Escólex:	 nessa	 estrutura	 encontram‑se	 quatro	 ventosas	 que	 são	 responsáveis	 pela	 fixação	 do	
parasito no tecido do hospedeiro.
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Unidade III
Ventosa
Ventosa
Ventosa
Ventosa
Ganchos
Escólex:
a cabeça 
da tênia
Figura 49 – Escólex: cabeça da Taenia solium
Figura 50 – Escólex da Taenia saginata
•	 Colo:	essa	região,	abaixo	do	escólex,	é	a	zona	de	crescimento	do	parasito	e	onde	se	encontram	as	
proglotes.
•	 Estróbilo:	essa	estrutura	corresponde	ao	corpo	do	parasito.	À	medida	que	o	colo	vai	crescendo,	
ocorre a delimitação das proglotes e quanto mais afastadas do escólex, mais as proglotes tornam‑se 
maduras. Há três tipos de proglotes: jovens, maduras e grávidas. Nas proglotes jovens, os órgãos 
sexuais estão em formação, no entanto, o órgão sexual masculino desenvolve‑se mais rápido que 
o órgão sexual feminino. Já as proglotes maduras possuem os órgãos sexuais completos e estão 
prontas para a fecundação.
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ImunologIa e ParasItologIa
Figura 51 – Proglote maduro de Taenia sp
As proglotes grávidas sofrem apólise, ou seja, se desprendem do estróbilo. No caso da T. solium as 
proglotes saem passivamente com as fezes, no entanto, as proglotes da T. saginata saem ativamente no 
intervalo das defecações contaminando, dessa forma, as roupas íntimas.
•	 Ovos:	são	estruturas	esféricas	medindo	aproximadamente	30µm	de	diâmetro.	Possuem	uma	casca	
protetora formada por quitina, que lhe confere resistência no ambiente.
Figura 52 – Ovo de Taenia saginata
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8.3.1 Ciclo biológico
Taenia saginata
Os seres humanos parasitados eliminam as proglotes grávidas nas fezes, essas proglotes 
se rompem, ou pelo efeito da contração muscular ou por decomposição de suas estruturas, 
liberando os ovos (em torno de 80.000 ovos), no solo. Os ovos são ingeridos pelos bovinos e 
eclodem fazendo com que o embrião seja ativado. Essa ativação do embrião ocorre pela ação do 
suco gástrico ou pela bile. Com a ativação do embrião, a oncosfera penetra na mucosa intestinal, 
chegando à circulação sanguínea e linfática, e a partir daí migrando para órgãos com tecido 
mole e com maior oxigenação. Nessa fase os cisticercos já estão completamente amadurecidos 
e infectantes para o hospedeiro. A contaminação humana ocorre pela ingestão de carne crua ou 
malcozida do gado infectado.
Taenia solium
Humanos infectados eliminam passivamente as proglotes com as fezes (30.000 a 50.000 
ovos). Os ovos são ingeridos pelos porcos, que possuem hábitos coprófagos, infectando‑se 
maciçamente ao ingerir os anéis de tênia. A T. solium, embora tenha o porco como hospedeiro 
intermediário normal, admite como hospedeiro intermediário anormal o homem, o gato, o cão 
e o macaco. O cisticerco de T. solium desenvolve‑se principalmente nos músculos cardíacos e 
músculos esqueléticos dos porcos, podendo permanecer viável por vários anos. Como no caso 
da T. saginata, a contaminação ocorre pela ingestão de carne crua ou malcozida, só que de 
carne suína.
Uma	vez	no	tubo	digestivo	humano,	os	cisticercos	são	liberados	pela	ação	da	bile.
A transmissão da cisticercose humana pode ocorrer por três mecanismos:
•	 Autoinfecção	externa	–	ocorre	quando	o	portador	de	T. solium elimina proglotes e ovos de sua 
própria infecção, leva a mão à boca ou pratica a coprofagia.
•	 Autoinfecção	interna	–	ocorre	durante	um	vômito	ou	pelos	movimentos	peristálticos	do	intestino.
•	 Heteroinfecção	–	ocorre	quando	humanos	ingerem	água	ou	alimentos	contaminados	com	ovos	
disseminados no ambiente por meio de dejetos de outros indivíduos contaminados.
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ImunologIa e ParasItologIa
Homem
Homem
Cestódeos maduros 
no intestino humano
Ovos ingeridos 
incidentalmente
Ingestão de 
carne crua (ou 
malcozida)
Cisticercos, 
escólex em 
desenvolvimento
Cysticercus cellulosae
Cysticercus bovis
Excreção 
com fezes
Porco
Boi
Figura 53 – Ciclo de vida da Taenia saginata e Taenia solium
8.3.2 Patogenia
Taenia saginata
Pessoas infectadas com T. saginata apresentam dor abdominal, náuseas e perda de peso, podendo 
progredir para cefaleia, constipação intestinal ou diarreia e prurido anal. Em casos mais graves, mas não 
muito frequentes, proglotes podem migrar para o apêndice ou pode ocorrer obstrução intestinal pelos 
estróbilos. Também podem ocorrer alterações nas secreções digestivas.
Taenia solium
Muitas pessoas apresentam‑se assintomáticas quando infectadas por T. solium. Quando apresentam 
sintomas, o quadro clínico é semelhante ao da T. saginata. A gravidade surge quando o homem torna‑se 
hospedeiro das larvas, resultando na cisticercose humana.
A cisticercose humana é responsável por graves alterações nos tecidos como tecidos musculares, 
bulbo ocular e sistema nervoso central (SNC). No caso do tecido muscular esquelético, há formação 
de calcificações que provocam dor, fadiga e cãibras. No tecido muscular cardíaco, há palpitações 
e ruídos anormais. No bulbo ocular pode ocorrer perda total ou parcial da visão. No SNC pode 
ocorrer obstrução do fluxo líquido cefalorraquiano, hipertensão craniana, calcificações (associadas 
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Unidade III
à epilepsia). No entanto, pacientes com número pequeno de cisticercos podem ser assintomáticos. 
Algumas pessoas infectadas podem desenvolver distúrbios psiquiátricos e comprometimento 
intelectual (NEVES et al., 2011).
Profilaxia
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a teníase é uma infecção erradicável (NEVES et al, 2011). 
Desta forma, as medidas são: tratamento de pessoas infectadas, construção de rede de esgotos, combate 
ao abate clandestino de suínos e bovinos, assim como impedir o contato de porcos com fezes (uma vez 
que são coprófagos), evitar a contaminação de água, orientar as pessoas a não comer carne suína e 
bovina crua ou malcozida.
 Saiba mais
Para aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, leia:
LOPES, R. M.; MELO, T. L. Percepção dos alunos, em anos iniciais do 
ensino fundamental, relacionada à higienização das mãos. Interdisciplinar: 
Revista	 Eletrônica	 da	 UNIVAR, v. 1, n. 11, p. 117‑121, 2014. Disponível 
em: <http://www.revista.univar.edu.br/index.php/interdisciplinar/article/
view/287/268>. Acesso em: 23 jun. 2015.
8.4 Schistosoma spp.
Esse helminto trematódeo pertence à classe Digenea e é distinguido das outras espécies dessa 
classe por apresentar sexos separados e acentuado dimorfismo sexual. O Schistosoma mansoni 
causa uma infecção intestinal denominada esquistossomíase ou esquistossomose mansônica, pois o 
parasito localiza‑se nas vênulas do intestino grosso e sobretudo no reto. É uma doença que ocorre 
predominantemente na África, em algumas Ilhas do Caribe e América do Sul.
O S. mansoni apresenta várias fases em seu ciclo biológico, como: adulto (macho e fêmea), ovo, 
miracídio, esporocisto e cercária.
As fêmeas medem cerca de 1,5 cm e apresentam, próximo à metade anterior, à ventosa oral e ao 
acetábulo. Chegam a pôr 300 ovos por dia. Já os machos medem cerca de 1 cm e apresentam, na região 
anterior, a ventosa e o acetábulo, enquanto na região posterior, apresentam o canal ginecóforo (a fêmea 
fica albergada nesse canal ginecóforo para ser fecundada).81
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Macho
Fêmea
Figura 54 – Casal de Schistosoma mansoni
Boca do 
macho
Boca da 
fêmea
Ventosa
Sulco ginecóforo
Figura 55 – Casal de Schistosoma mansoni em que é possível 
observar a fêmea alojada no canal ou sulco ginecóforo do macho
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O ovo mede cerca de 150 µm de comprimento por 60 µm de largura, possui uma casca dupla e 
resistente. O ovo maduro contém o miracídio e possui uma expectativa de vida de aproximadamente 
20 dias e acaba morrendo caso a expulsão não se realize dentro de 3 a 4 semanas após a ovoposição.
 Observação
Ovoposição é o ato de depositar ovos realizado por seres ovíparos e 
ovovivíparos.
O miracídio apresenta forma cilíndrica medindo 160 µm de comprimento por 60 µm de largura, 
e na região anterior encontram‑se glândulas adesivas e glandulas de penetração. Os miracídios de S. 
mansoni possuem fototropismo, embora não apresentem olhos e nem órgãos fotossensíveis, e podem 
buscar moluscos hospedeiros em profundidade que varia de um a dois metros.
Seu hospedeiro é o molusco de água doce do gênero Biomphalaria, acredita‑se que esse 
molusco libera uma substância que estimula a atividade miracidiana, desenvolvendo uma ação 
quimiocinética. Os miracídios precisam penetrar no hospedeiro intermediário dentro das primeiras 
horas da eclosão, pois em função da idade do miracídio o poder invasivo se reduz a zero dentro de 
10 a 12 horas.
Assim que os miracídios penetram no molusco, transformam‑se numa estrutura sacular alongada, 
denominada esporocistos primários. Esses esporocistos primários se desenvolvem transformando‑se em 
esporocistos segundários, quando maduros, exibem uma abertura na região anterior para a eliminação 
das cercárias.
Cercária
Miracídio
Ovo
Figura 56 – Ovo, miracídio e cercária de Schistosoma mansoni
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As cercárias apresentam comprimento de 500 µm, com cauda bifurcada. Possuem uma ventosa 
oral e uma ventosa ventral (acetábulo), e é pela ventosa ventral que as cercárias se fixam na pele do 
hospedeiro para a penetração. A cauda das cercárias não possui órgãos definidos, servindo somente para 
a movimentação da larva em meio líquido e quando a cercária penetra na pele do hospedeiro definitivo, 
a cauda fica do lado de fora.
Figura 57 – Cercária de Schistosoma mansoni
O que faz com que as cercárias penetrem na pele do hospedeiro definitivo são as substâncias 
lipídicas da superfície epidérmica desse hospedeiro, pela ação lítica das proteases liberadas de suas 
glândulas. Assim que penetra o corpo, a cercária torna‑se um esquistossômulo, após oito dias esses 
esquistossômulos começam a chegar ao fígado e a alimentar‑se de sangue.
Ciclo biológico
Após penetrar na pele do hospedeiro definitivo, o parasito desenvolve sua fase adulta nos vasos 
sanguíneos, mais precisamente, nas veias mesentéricas, onde a fêmea põe seus ovos.
Depois de atravessarem a mucosa intestinal, os ovos são liberados juntamente com as 
fezes; alcançando a água, os ovos liberam os miracídios, que ficam nadando até encontrarem o 
molusco do gênero Biomphalaria.	Um	vez	nos	tecidos	do	molusco,	o	miracídio	sofre	alterações	
morfológicas e transforma‑se em esporocisto primário; esse passa por poliembrionia e gera 
os esporocistos secundários que, em seguida, transformam‑se em uma larva infectante, 
denominada cercária.
As cercárias, de volta ao meio líquido (rio, lago, lagoa) após abandonar o hospedeiro intermediário, 
ficam nadando próximas à superfície até encontrar a pele do hospedeiro definitivo, onde penetram 
ativamente e transformam‑se em esquistossômulos.
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Trabalhadora 
com os pés 
imersos em 
água doce
As cercárias 
amadurecem no 
fígado dos humanos 
(hospedeiros finais) 
e tornam‑se vermes 
adultos 
Fígado humano
O verme macho 
abriga a fêmea 
dentro de um 
sulco do seu 
corpo na época da 
reprodução
Os vermes cruzam 
e botam ovos nos 
vasos sanguíneos 
do aparelho 
intestinal
Ovos fertilizados 
abandonam a parede 
do intestino e saem 
para o ambiente 
através das fezes
Cercárias com cauda 
nadam livremente
Ovos se abrem na 
água e soltam as 
larvas (miracídios)
Dentro do caramujo 
os esporocistos se 
desenvolvem em cercárias 
e são soltos na água
Cercárias penetram no 
corpo das pessoas, perdem 
suas caudas e se alojam 
no fígado
Miracídios penetram no 
Caramujo (hospedeiro 
intermediário) e se 
desenvolvem em 
esporocistos
Caramujo
Intestino
Ovos
Figura 58 – Ciclo biológico de Schistosoma mansoni
Os esquistossômulos, uma vez dentro do hospedeiro definitivo, migram para o coração, pulmão, 
fígado e quando chegam ao sistema porta intra‑hepático, completam seu desenvolvimento e tornam‑se 
parasitos adultos, em 25 a 28 dias. Esses vermes adultos acasalam‑se e migram para as veias mesentéricas 
da parede intestinal (REY, 2011)
Patogenia
A esquistossomose apresenta‑se, na maioria dos casos, assintomática, no entanto, em alguns 
indivíduos, podem‑se desenvolver lesões hepatoesplênicas graves. A patogenia depende de vários 
fatores, como carga parasitária, estado nutricional, idade e resposta imunológica do hospedeiro.
No início da fase aguda o paciente sente mal‑estar, tosse, dores musculares e pode ou não apresentar 
febre; passados uns 50 dias, a pessoa desenvolve enterocolite aguda e formação de granulomas no 
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fígado. As lesões hepatoesplênicas ocorrem devido à hipersenibilidade do hospedeiro aos antígenos 
secretados dos ovos (NEVES, 2011)
Na fase crônica o indivíduo apresenta alterações no intestino, fígado (esplenomegalia e ascite) e 
sistema nervoso central.
No intestino, o paciente apresenta fezes mucosanguinolenta devido à passagem de vários ovos 
pela luz intestinal. No fígado, as alterações se iniciam após a ovoposição e formação de granulomas. O 
volume do fígado aumenta e torna bastante dolorosa a palpação, pois ocorrem alterações na veia porta 
com formação de trombos.
 Observação
Veia porta é uma veia no corpo humano que drena sangue do sistema 
digestório e de suas glândulas, e é formada pela união da veia esplênica e 
da veia mesentérica superior.
A esplenomegalia ocorre devido à hiperplasia dos elementos do sistema macrofágico fagocítico e 
do tecido reticular. No caso da ascite, trata‑se de uma forma hepatoesplênica mais grave, em que há 
alterações hemodinâmicas no paciente.
No sistema nervoso central ocorre a neuroesquistossomíase. Acredita‑se que ela se desenvolve 
devido à reação do organismo à presença de ovos do parasito no órgão. Os sintomas são dor na região 
lombar com irradiação aos membros inferiores, constipação intestinal, impotênca sexual, alteração dos 
reflexos, dentre outros.
Figura 59 – Corte transversal de uma veia com Schistosoma mansoni
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Profilaxia
Como profilaxia para a esquistossomose mansonica é necessário:
•	 tratamento	 da	 população	 infectada:	 os	 medicamentos	 mais	 eficazes	 são	 o	 praziquantel	 e	 o	
examniquine, de uso oral e dose única;
•	 educação	 sanitária:	 profissionais	 capacitadosdevem	 instruir	 a	 população	 de	 áreas	 endêmicas	
quanto aos riscos de contaminação e transmissão;
•	 saneamento	ambiental:	utilização	de	água	tratada,	instalações	sanitárias	adequadas	e	tratamento	
de esgotos;
•	 controle	de	moluscos:	realizado	pelo	controle	dos	criadouros	e	aplicação	de	drogas	moluscicidas,	
como a Niclosamida.
 Saiba mais
Para aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, leia:
CASTINEIRAS, T. M. P. P.; MARTINS, F. S. V. Infecções por helmintos 
enteroprotozoários. Cives‑UFRJ, 2003. Disponível em: <http://www.cives.
ufrj.br/informes/helmintos/hel‑0ya.pdf>. Acesso em: 23 jun. 2015.
 Resumo
Os protozoários flagelados se movimentam por meio de flagelos e alguns 
desses protozoários podem causar doença sexualmente transmissível.
A G. lamblia é um parasita cosmopolita que atinge homens e mulheres, 
causando a doença giardíase. Apresenta duas formass de vida, o cisto, que 
é a forma infectante, e o trofozoíto. Os protozoários habitam o intestino 
delgado e são eliminados pelas fezes. A transmissão ocorre através de água 
e alimentos contaminados pelos cistos, e o indivíduo infectado apresenta 
diarreia aguda, mas a maioria dos indivíduos apresentam a forma 
assintomática. Como a profilaxia envolve a ingestão de água filtrada ou 
fervida, o saneamento básico é essencial.
O T. vaginalis, agente etiológico da tricomoníase, causa doenças em 
homens e mulheres. São organismos que habitm a mucosa vaginal na 
mulher, e no homem habitam a uretra e a prostata. Sua transmissão 
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ocorre por relação sexual, sendo classificada como uma DST. A maioria dos 
indivíduos apresenta a forma assintomática, quando apresenta sintomas, 
na mulher ocorre leucorreia, ardor, prurido e sensação de queimação; no 
homem pode haver uretrite e prostato‑vesiculite. Sua profilaxia consiste no 
uso de preservativo, tratamento efetivo e educação sanitária.
Dentre os helmintos, o A. lumbricoides é o agente causador da 
ascaridíase. É o parasita cosmopolita mais frequente em humanos, habitando 
o intestino (jejuno‑íleo) movendo‑se contra a corrente peristáltica. O 
hospedeiro elimina os ovos pelas fezes e ao entrar em contato com um 
novo hospedeiro, inicia‑se um novo ciclo. A patogenia do A. lumbricoides 
pode ocorrer pela migração das larvas para o fígado e pulmão; e por vermes 
adultos que podem permanecer na luz intestinal, ocasionando obstrução 
intestinal. O indivíduo infectado pode expelir os vermes pelo nariz e boca. 
A profilaxia consiste em educação sanitária, construção de fossas sépticas, 
tratamento dos indivíduos infectados.
A ancilostomose pode ser causada pelos parasitas N. americanos e A. 
duodenale. A patogenia causada pelos Ancilostomídeos pode gerar lesões na 
mucosa intestinal devido à cápsula bucal. O N. americanos consome de 0,03 a 
0,06 ml de sangue por dia, o A. duodenale consome de 0,15 a 0,30 ml de sangue 
por dia. Podem ocorrer alterações no coração, fígado e rim. A profilaxia consiste 
na utilização de calçado, já que o parasita pode perfurar tecido epitelial, na 
educação, na instalação sanitária e no tratamento dos indivíduos infectados.
A teníase é uma doença causada por vermes adultos da T. solium e T. 
saginata, no entanto, na fase larvária, a T. solium parasita o porco e a T. 
saginata, os bovinos. Cisticercose é uma morbidade causada pela presença 
de larvas nos tecidos dos hospedeiros suínos e bovinos. Indivíduos infectados 
por T. saginata apresentam dor abdominal, naúseas, cefaleia, constipação 
intestinal, podendo ocorrer obstrução intestinal. No caso da T. solium, 
muitos indivíduos apresentam‑se assintomáticos, podendo evoluir para 
uma situação de gravidade caso o homem torne‑se hospedeiro das larvas, 
resultando na cisticercose humana. A profilaxia consiste no tratamento de 
pessoas infectadas, na construção de rede de esgoto, em impedir o contato 
de porcos com fezes, em evitar a contaminação de água e em orientar as 
pessoas a não comer carnes cruas ou malcozidas de suínos e bovinos.
O S. mansoni causa uma infecção intestinal denominada 
esquistossomose. Apresenta as fases adulto, ovo, miracídio, esporocisto 
e cercária. A maioria dos indivíduos apresentam‑se assintomáticos, 
podendo desenvolver lesões hepatoesplênicas graves e alterações no SNC. 
A sua profilaxia consiste em tratamento do indivíduo infectado, educação 
sanitária, saneamento ambiental, controle de moluscos.
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 Exercícios
Questão 1. Observe a figura a seguir e assinale a afirmativa incorreta:
Figura 60
A) A imagem mostra‑nos o ciclo da Taenia saginata, pois seu hospedeiro intermediário é o boi.
B)	Uma	tênia	adulta	vive	presa	à	parede	do	intestino	delgado,	onde	ocorre	sua	autofecundação.
C) Quando as fezes de uma pessoa contaminada são depositadas no solo por falta de instalações 
sanitárias adequadas, os ovos desse verme podem contaminar água e verduras e ser ingerido pelo 
porco ou pelo boi.
D)	Uma	vez	no	corpo	do	hospedeiro	intermediário,	o	ovo	do	verme	eclode,	liberando	o	cisticerco,	que	
se aloja nos músculos do animal. Nos músculos ele cresce e assume o aspecto de uma bolsa cheia 
de líquido chamado de oncosfera.
E) O diagnóstico dessa doença é feito através de exames de fezes.
Resposta correta: alternativa D.
Análise das alternativas
A) Alternativa incorreta.
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Justificativa: a afirmação é verdadeira, pois a Taenia saginata tem como hospedeiro intermediário 
o boi, e a Taenia solium, o porco.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: a afirmação é verdadeira, pois a tênia possui meios fisiológicos de autofecundação sem 
a necessidade de parceiros para fecundar seus ovos, que são expelidos com as fezes.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: a afirmação é verdadeira, pois as medidas de prevenção incluem o saneamento básico 
(tratamento de água e esgoto), fiscalização das carnes de porco e boi; cozimento prolongado da carne 
com cisticerco antes da ingestão; tratamento de doentes e bons programas de educação e sensibilização, 
incentivando bons hábitos de higiene no dia a dia.
D) Alternativa correta.
Justificativa: a afirmação é falsa, pois uma vez no corpo do hospedeiro intermediário, o ovo do 
verme eclode, liberando a oncosfera, que se aloja nos músculos do animal. Nos músculos ela cresce e 
assume o aspecto de uma bolsa cheia de líquido chamada de cisticerco.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: o diagnóstico da teníase normalmente é feito por meio da análise do exame de fezes 
e da observação da tênia no bolo fecal.
Questão 2. Existe uma frase popular usada em certas regiões próximas a lagos e açudes: “se nadou 
e depois coçou, é porque pegou”. Essa frase refere‑se à infecção por:
a) Plasmodium vivax.
b) Trypanossoma cruzi.
c) Schistosoma mansoni.
d) Taenia solium.
e) Ancylostoma duodenalis.
Resolução desta questão na plataforma.
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FiguRAS e iluSTRAçõeS
Figura 3
CONTEUDO_9643/118_0.GIF.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_9643/118_0.gif>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 4
CONTEUDO_9643/120_0.GIF.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_9643/120_0.gif>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 5
CONTEUDO_9643/119_0.GIF.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_9643/119_0.gif>.	Acesso	em:	22	jun.	2015.
Figura6
CONTEUDO_9643/122_0.GIF.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_9643/122_0.gif>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 10
PEAKMAN, M.; VERGANI, D. Basic and clinical immunology. 3. ed. Edimburgo: Churchill Livingstone, 2009.
Figura 13
CONTEUDO_9597/05.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagem/
conteudo_9597/05.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 14
CONTEUDO_9597/01.JPG.	Disponível	em:	<http://objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_9597/01.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 16
PEAKMAN, M.; VERGANI, D. Basic and clinical immunology. 3. ed. Edimburgo: Churchill Livingstone, 2009.
Figura 17
PEAKMAN, M.; VERGANI, D. Basic and clinical immunology. 3. ed. Edimburgo: Churchill Livingstone, 2009.
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Figura 20
CONTEUDO_8505/53.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8505/53.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 21
CONTEUDO_8505/45.JPG.	Disponível	em:<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8505/45.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 22
CONTEUDO_8190/76.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8190/76.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 23
CONTEUDO_8190/70.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8190/70.jpg>.	Acesso	em:	20	de	junho	de	2015.
Figura 24
CONTEUDO_8190/63.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8190/63.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 25
CONTEUDO_8511/85.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8511/85.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 26
CONTEUDO_8511/88.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8511/88.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 27
CONTEUDO_8511/89.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8511/89.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 28
CONTEUDO_8190/64.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8190/64.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
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Figura 29
CONTEUDO_8511/84.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8511/84.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 30
CONTEUDO_8511/68.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8511/68.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 31
A_4_1.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_5370/A_4_1.
jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015.
Figura 32
CONTEUDO_8190/118.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8190/118.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 33
CONTEUDO_8511/71.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8511/71.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 34
CONTEUDO_8190/74.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8190/74.jpg>.	Acesso	em:	21	jun.	2015.
Figura 35
CONTEUDO_9607/28.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_9607/28.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 36
CONTEUDO_8505/54.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8505/54.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 37
CONTEUDO_8190/68.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8190/68.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
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Figura 38
CONTEUDO_8505/64.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8505/64.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 39
CONTEUDO_8448/47.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8448/47.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 40
CONTEUDO_9162/81_.GIF.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
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Figura 41
CONTEUDO_8522/122.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8522/122.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 42
CONTEUDO_8522/122.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8522/122.jpg>.	Acesso	em:	20	jun.	2015.
Figura 43
CONTEUDO_10243/21.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
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Figura 44
CONTEUDO_8448/48.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
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Figura 45
CONTEUDO_8525/140.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
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Figura 46
CONTEUDO_8525/142.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
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Figura 48
CONTEUDO_8525/137.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
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Figura 49
CONTEUDO_8448/2.2.GIF.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8448/2.2.gif>.	Acesso	em:	21	jun.	2015.
Figura 50
CONTEUDO_8518/103.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8518/103.jpg>.	Acesso	em:	21	jun.	2015.
Figura 51
CONTEUDO_8518/108.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
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Figura 52
CONTEUDO_8518/112.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8518/112.jpg>.	Acesso	em:	21	jun.	2015.
Figura 53
CONTEUDO_8518/100_P.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8518/100_p.jpg>.	Acesso	em:	21	jun.	2015.
Figura 54
Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8448/39.jpg>.	Acesso	em:	
21 jun. 2015.
Figura 55
CONTEUDO_8448/1.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
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CONTEUDO_9684/38.GIF.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
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Figura 57
CONTEUDO_8528/152.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8528/152.jpg>.	Acesso	em:	21	jun.	2015.
Figura 58
CONTEUDO_8448/41P.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8448/41p.jpg>.	Acesso	em:	21	jun.	2015.
Figura 59
CONTEUDO_8528/151.JPG.	Disponível	em:	<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/
conteudo_8528/151.jpg>.	Acesso	em:	21	jun.	2015.
Figura 60
EXERCÍCIOS sobre platelmintos. Brasilescola, questão 4. Disponível em: <http://exercicios.brasilescola.
com/exercicios‑biologia/exercicios‑sobre‑platelmintos.htm#resposta‑2976>. Acesso em: 30 jun. 2015.
ReFeRÊNCiAS
Textuais
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Exercícios
Unidade	I	–	Questão	1:	INSTITUTO	NACIONAL	DE	ESTUDOS	E	PESQUISAS	EDUCACIONAIS	ANÍSIO	
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2011: Biologia. Questão 13. 
Disponível	em:	<http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2011/BIOLOGIA.pdf>.	
Acesso em: 30 jun. 2015.
Unidade	I	–	Questão	2:	UNIVERSIDADE	FEDERAL	DO	PIAUÍ	(UFPI). Programa Seriado de Ingresso na 
Universidade	(PSIU)	2009: Prova 2ª série. Questão 32. Disponível em: <http://copese.ufpi.br/copese/
psiu09/arquivos/provas/prova2.pdf>. Acesso em: 30 jun. 2015.
Unidade	II	–	Questão	1:	INSTITUTO	NACIONAL	DE	ESTUDOS	E	PESQUISAS	EDUCACIONAIS	ANÍSIO	
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2008: Biologia. Questão 17. 
Disponível	em:	<http://download.inep.gov.br/download/Enade2008_RNP/BIOLOGIA.pdf>.	Acesso	em:	
30 jun. 2015.
Unidade	II	–	Questão	2:	INSTITUTO	NACIONAL	DE	ESTUDOS	E	PESQUISAS	EDUCACIONAIS	ANÍSIO	
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2010: Enfermagem. 
Questão	13.	Disponível	em:	<http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2010/
enfermagem_2010.pdf>.	Acesso	em:	30	jun.	2015.
Unidade	III	–	Questão	1:	EXERCÍCIOS	sobre	platelmintos.	Brasilescola, Questão 4. Disponível 
em: <http://exercicios.brasilescola.com/exercicios‑biologia/exercicios‑sobre‑platelmintos.
htm#resposta‑2976>. Acesso em: 30 de jun. 2015.
Unidade	III	–	Questão	2:	EXERCÍCIOS	sobre	platelmintos.	Brasilescola, questão 2. Disponível 
em: <http://exercicios.brasilescola.com/exercicios‑biologia/exercicios‑sobre‑platelmintos.
htm#resposta‑2976>. Acesso em: 30 de jun. 2015.
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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