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65 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 ImunologIa e ParasItologIa Unidade III 7 CICLO BIOLÓGICO, PATOGENIA, PROFILAXIA DOS FLAGELADOS 7.1 Giardia lamblia A Giardia lamblia é um parasita cosmopolita que atinge homens e mulheres causando a doença giardíase, e ocorre comumente em faixa etária escolar, entre 7 e 14 anos. G. lamblia apresenta duas formas de vida: trofozoíto e cisto. O cisto mede aproximadamente de 8 a 12µ de comprimento e de 7 a 9µ de largura. Apresenta forma ovalada e contém uma parede cística incolor. São organismos flagelados com 2 a 4 núcleos em seu interior. O cisto é a forma infectante e sobrevive à cloração, ao aquecimento até 60°C e ao congelamento, no entanto, a fervura da água por 5 minutos é eficiente na inativação do cisto: Figura 36 – Cisto de Giardia lamblia O trofozoíto mede aproximadamente 2,1µ a 9,5µ de comprimento e 5µ a 15µ de largura, apresentando a extremidade posterior afilada e a extremidade anterior dilatada. Possui dois núcleos e oito flagelos e em sua superfície ventral encontra‑se o disco suctorial, que auxilia o parasito a se fixar nas células epiteliais. 66 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Unidade III O hábitat das giárdias é a região mais alta do intestino delgado, sendo o duodeno sua região preferencial. Figura 37 – Trofozoíto de Giardia lamblia Ciclo biológico Os cistos ao serem ingeridos passam pelo estômago e chegam ao duodeno, onde perdem a membrana cística e tornam‑se trofozoítos. Os trofozoítos podem permanecer na luz do intestino delgado ou fixar‑se, através do disco suctorial, à mucosa do duodeno. Trofozoítos multiplicam‑se por divisão binária longitudinal e, em certo momento, os trofozoítos retraem‑se e secretam uma membrana, transformando‑se novamente em cistos. Os cistos são eliminados nas fezes, no entanto, não é uma eliminação contínua. Acredita‑se que um indivíduo com uma infecção por giárdia chegue a eliminar de 300 milhões a 14 bilhões de cistos. Sua transmissão ocorre por água, verduras, legumes e frutas contaminadas pelos cistos, por artrópodes, já que insetos como moscas e baratas são capazes de disseminar o parasito através de seus dejetos, e por contato direto de pessoa para pessoa, principalmente em asilos, creches e orfanatos. Patogenia Quando o trofozoíto habita o duodeno com grande número de organismos, pode produzir uma barreira mecânica com isso, impedindo a absorção de alguns nutrientes como, vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K), vitamina B12, ácido fólico. No entanto, se o parasito permanecer na luz intestinal, pode desencadear quadros de esteatorreia (quantidade elevada de gordura nas fezes). Indivíduos que apresentam giardíase desenvolvem diarreia aguda, anorexia, náuseas, vômitos, azia, digestão difícil, dor epigástrica e constipação intestinal – mas vale ressaltar que a maioria dos indivíduos acometidos pela Giardia lamblia são assintomáticos. 67 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 ImunologIa e ParasItologIa Profilaxia A profilaxia envolve a ingestão de água filtrada ou fervida, saneamento básico, educação sanitária e higiene pessoal. 7.2 Trichomonas vaginalis Trichomonas vaginalis é o agente etiológico causador da tricomoníase, doença que afeta homens e mulheres, acometendo próstata e vagina. Possui uma forma alongada e ovoide, medindo de 10 a 30 µm de comprimento e de 5 a 12 µm de largura. O parasita possui quatro flagelos livres partindo do canal periflagelar e um quinto flagelo, que fica junto à membrana ondulante. T. vaginalis, diferente da G. lamblia, possui apenas um núcleo. São organismos que habitam a mucosa vaginal na mulher e, no homem, o prepúcio, a uretra e a próstata. Sua reprodução ocorre por divisão binária longitudinal, não se reproduz sexuadamente, como também não tem produção de cistos para sua propagação. Figura 38 – Trofozoíto de Trichomonas vaginalis Ciclo biológico Os trofozoítos se instalam nas mucosas da vagina ou da uretra, onde sofrem divisão binária longitudinal, aumentando o número de parasitas colonizadores da região vaginal ou uretral. A transmissão ocorre por relação sexual, desta forma, a tricomoníase pode ser classificada como uma Doença Sexualmente Transmissível (DST). 68 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Unidade III Patogenia A infecção por T. vaginalis na maioria das pessoas é assintomática, exame ginecológicos podem detectar lesões discretas. Outras pessoas podem desenvolver erosões na superfície da mucosa da vagina e da uretra, com uma intensa reação inflamatória. As mulheres podem desenvolver leucorreia, que consiste um corrimento vaginal abundante, esbranquiçado e sem sangue. Pode ocorrer ardor, sensação de queimação e prurido. No homem, a infecção pode se apresentar com uretrite e próstato‑vesiculite, secreção matutina purulenta e prurido. Lembrete Na inflamação aguda o processo inicia‑se com uma série de eventos na microcirculação, com alterações no calibre das arteríolas e na permeabilidade das vênulas onde o espaçamento permite a passagem de moléculas e células. Profilaxia O controle da tricomoníase ocorre por meio da intensa propaganda do uso de preservativos, da educação sanitária, do diagnóstico precoce e de um tratamento efetivo dos casos. 8 CICLO BIOLÓGICO, PATOGENIA, PROFILAXIA DOS HELMINTOS 8.1 Ascaris lumbricoides Ascaris lumbricodes é o agente etiológico da ascaridíase. É o parasita mais cosmopolita e mais frequente em humanos, as crianças pequenas são as mais susceptíveis à ascaridíase. São vermes longos, cilíndricos e com extremidade afilada. Possuem cutícula lisa e brilhante, a boca tem três lábios grandes com papilas sensoriais. No intestino dos pacientes, encontram‑se no jejuno e íleo; movem‑se contra a corrente peristáltica. Figura 39 – Cabeça do parasita Ascaris lumbricoides 69 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 ImunologIa e ParasItologIa Os machos possuem a extremidade caudal espiralada e medem de 15 a 30 cm. As fêmeas são maiores que os machos e possuem extremidade caudal retilínea ou sutilmente encurvada: Fêmea Linha lateral Macho Figura 40 – Ascaris lumbricoides macho e fêmea Os ovos férteis de Ascaris têm uma morfologia oval, contém células germinativas não segmentadas e são envolvidos por uma casca grossa. Os ovos inférteis são alongados, com uma casca mais delgada. Figura 41 – Ovo fértil e ovo infértil, respectivamente, de Ascaris lumbricoides Ciclo biológico Após a ingestão de ovos embrionados, inicia‑se a eclosão (estimulada pelo hospedeiro, por exemplo, concentração de CO2), as larvas que saem dos ovos são aeróbias e, dessa forma, não conseguem se desenvolver no intestino, penetram na corrente sanguínea ou linfática, caminham direto ao coração e, a partir daí, migram ao pulmão. Por volta do oitavo dia, após a ingestão dos ovos, transformam‑se em larvas 70 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Unidade III maduras nas quais é possível reconhecer o sexo. Atingem os bronquíolos e passam a ser arrastadas junto com o muco pelos movimentos realizados pelos cílios. Sobem pela traqueia e laringe, e são deglutidas com as secreções brônquicas, chegando ao estômago e intestino. No intestino transformam‑se em adultos jovens e prosseguem o desenvolvimento sexual. Os ovos férteis são eliminados pelas fezes do hospedeiro, iniciando novamente um ciclo assim que entram emcontato com um novo hospedeiro. Homem (intestino delgado)Boca e intestino delgado Traqueia Pulmões Fígado Ingeridos incidentalmente Ovos carregados pelo alface etc. Várias semanas Ovos excretados pelas fezes Larvas transportadas pelo sangue Figura 42 – Ciclo biológico da Ascaris lumbricoides Patogenia A ação patogênica do A. lumbricoides desenvolve‑se em duas fases: • Migração das larvas: quando o paciente possui um número pequeno de larvas, alterações pulmonares e hepáticas são discretas. No entanto, se ocorrer uma infecção maciça, lesões são observadas principalmente no fígado, devido à migração das larvas. As lesões no fígado podem desenvolver focos hemorrágicos e necrose. Já no pulmão, podem persistir por muitos dias, levando o indivíduo a desenvolver manchas no pulmão e uma discreta bronquite. Em crianças com pouca idade e indivíduos com hipersensibilidade, esses sintomas podem ter um desfecho fatal. 71 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 ImunologIa e ParasItologIa • Vermes adultos se encontram em seu hábitat: no caso das infecções intestinais, quando o Ascaris encontra‑se na luz do intestino, o indivíduo pode apresentar desconforto abdominal, má digestão, náuseas, perda de apetite, irritabilidade e sono intranquilo. Pessoas sensíveis podem apresentar urticária e asma brônquica. Há pessoas que podem manifestar obstrução intestinal por causa da quantidade de vermes presentes. Quando há infecção maciça do verme, o paciente pode eliminar os vermes pelo nariz e boca, chegando até o óbito por asfixia em alguns indivíduos por causa da obstrução traqueal. Lembrete O Ascaris lumbricoides possui ação obstrutiva, ou seja, causa obstrução de órgãos e ductos. Profilaxia As medidas profiláticas utilizadas são a educação sanitária (lavagem das mãos antes de comer ou manusear um alimento), construção de fossas sépticas, tratamento da população infectada e proteção dos alimentos contra insetos e poeiras. Figura 43 – Lavagem das mãos (profilaxia contra Ascaris lumbricoides) 8.2 Ancilostomídeos A ancilostomose ou ancilostomíase é causada por dois parasitas: Necator americanus e Ancylostoma duodenale, essas duas espécies parasitam com frequência o homem. Os ancilostomídeos são parasitas cilíndricos, de cor branca, com aproximadamente 1 cm de comprimento: 72 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Unidade III Figura 44 – Ancilostomídeo Tanto no verme macho como na fêmea, há a presença de uma cápsula bucal e nos machos uma bolsa copuladora. A cápsula bucal serve para o helminto fixar‑se à parede dos órgãos e aspirar fragmentos da mucosa. Essa cápsula possui estruturas cuticulares cortantes que ajudam a cortar a mucosa do hospedeiro. Ela auxilia, também, na diferenciação dos dois gêneros, pois o Ancylostoma possui estruturas semelhantes a dentes, enquanto o Necator possui formações semelhantes a lâminas. Figura 45 – Cápsula bucal do Ancylostoma duodenale As fêmeas medem aproximadamente 1 cm de comprimento, com corpo cilíndrico e com extremidade posterior finalizada em ponta fina. Já os machos são menores e apresentam na extremidade posterior uma bolsa copuladora. No hospedeiro os vermes adultos habitam as porções altas do intestino delgado. 73 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 ImunologIa e ParasItologIa Os ancilostomídeos apresentam quatro estágios de vida: • Ovos: são ovoides, com casca fina e transparente. Uma fêmea de A. duodenale põe aproximadamente de 20.000 a 30.000 ovos por dia; enquanto a fêmea de N. americanus, por volta de 9.000 ovos por dia. Ainda nas fezes do hospedeiro, os ovos começam a segmentar e a larva tem a sua formação completa depois de 18 horas. Figura 46 – Ovos de Ancylostoma duodenale • Larva rabditoide: possui comprimento de 250 µm, se alimenta no solo, ingerindo bactérias. Figura 47 – Larva rabditoide de Ancilostomídeos 74 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Unidade III • Larva filarioide: nessa fase a larva passa a nutrir‑se exclusivamente de suas reservas, sem ingerir alimentos. • Larva filarioide infectante: nessa fase a evolução do parasito estaciona, voltando à atividade somente quando encontra um hospedeiro. Ciclo biológico Necator americanus: a larva filarioide infectante entra em contato com a pele humana e penetra no organismo utilizando as lâminas da cápsula bucal e suas secreções enzimáticas (proteases e mucopolissacaridase). Ao entrar em contato com a circulação sanguínea ou linfática, migra até o coração e pulmão. Nos pulmões é arrastada, com o auxílio dos cílios, para os bronquíolos, brônquios, traqueia, laringe e faringe, completando o ciclo pulmonar. Após ser deglutida junto com o muco, a larva chega ao intestino delgado, sofrendo uma transformação em larva adulta com a cápsula bucal definitiva. Cresce e inicia a reprodução entre machos e fêmeas. Ancylostoma duodenale: as larvas infectantes podem penetrar por via cutânea ou por via oral. Por via cutânea o processo é igual ao ciclo biológico do N. americanus. No entanto, a migração por via oral ocorre por meio de água e alimentos contaminados, a larva segue sua evolução sem passar pelo ciclo pulmonar. Laringe Esôfago Brônquio Bronquiolo Vaso sanguíneo Microlarvas penetrando na pele Milhares de ovos nas fezes Larva eclodindoEmbriões Traqueia Estômago Pulmão Coração Intestino Faringe Figura 48 – Ciclo biológico de Ancylostoma duodenale 75 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 ImunologIa e ParasItologIa Patogenia A patogenia causada pelos ancilostomídeos podem gerar vários tipos de lesões. As lesões da mucosa intestinal ocorrem devido à cápsula bucal do parasita contra a parede do duodeno ou do jejuno, assim como a ação de substâncias que o helminto produz, provocando dilacerações e maceração de fragmentos da mucosa. Na espoliação sanguínea, o organismo perde sangue devido ao intenso parasitismo. Em média o verme N. americanus consome de 0,03 a 0,06 ml de sangue por dia; o verme A. duodenale consome de 0,15 a 0,30 ml de sangue por dia. Quando a carga parasitária é grande (1.000 a 3.500 vermes), o volume chega a 100 a 250 ml de sangue. Podem ocorrer alterações em outros órgãos como no coração, no fígado e no rim. Profilaxia A profilaxia da ancilostomíase consiste em: utilização de calçados (meio mais eficiente e permanente no controle), tratamento com anti‑helmínticos (mebendazol, levamisol, dentre outros), administração de ferro (Fe) aos pacientes anêmicos, instalação e educação sanitária e controle do antilarvário (existe grande número de substâncias de origem vegetal que interferem na biologia das larvas). 8.3 Taenia A teníase é uma doença que pode ser causada por vermes adultos da Taenia solium e Taenia saginata, esses são parasitos que na fase adulta têm o homem como único hospedeiro (hospedeiro definitivo). No entanto, na fase larvária a T. solium parasita obrigatoriamente o porco e a T. saginata parasita os bovinos. Cisticercose é uma morbidade causada pela presença de larvas nos tecidos dos hospedeiros intermediários (suínos e bovinos). Quanto à morfologia das tênias, são vermes grandes, achatados dorsoventralmente, medindo aproximadamente de 1,5 a 4 metros de comprimento a T. solium e de 4 a 12 metros a T. saginata. Possuem cor branca, amarelada ou rosada devido às substâncias que o verme absorve no intestino do hospedeiro,de superfície lisa e brilhante. O seu corpo é dividido em escólex, colo e estróbilo. • Escólex: nessa estrutura encontram‑se quatro ventosas que são responsáveis pela fixação do parasito no tecido do hospedeiro. 76 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Unidade III Ventosa Ventosa Ventosa Ventosa Ganchos Escólex: a cabeça da tênia Figura 49 – Escólex: cabeça da Taenia solium Figura 50 – Escólex da Taenia saginata • Colo: essa região, abaixo do escólex, é a zona de crescimento do parasito e onde se encontram as proglotes. • Estróbilo: essa estrutura corresponde ao corpo do parasito. À medida que o colo vai crescendo, ocorre a delimitação das proglotes e quanto mais afastadas do escólex, mais as proglotes tornam‑se maduras. Há três tipos de proglotes: jovens, maduras e grávidas. Nas proglotes jovens, os órgãos sexuais estão em formação, no entanto, o órgão sexual masculino desenvolve‑se mais rápido que o órgão sexual feminino. Já as proglotes maduras possuem os órgãos sexuais completos e estão prontas para a fecundação. 77 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 ImunologIa e ParasItologIa Figura 51 – Proglote maduro de Taenia sp As proglotes grávidas sofrem apólise, ou seja, se desprendem do estróbilo. No caso da T. solium as proglotes saem passivamente com as fezes, no entanto, as proglotes da T. saginata saem ativamente no intervalo das defecações contaminando, dessa forma, as roupas íntimas. • Ovos: são estruturas esféricas medindo aproximadamente 30µm de diâmetro. Possuem uma casca protetora formada por quitina, que lhe confere resistência no ambiente. Figura 52 – Ovo de Taenia saginata 78 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Unidade III 8.3.1 Ciclo biológico Taenia saginata Os seres humanos parasitados eliminam as proglotes grávidas nas fezes, essas proglotes se rompem, ou pelo efeito da contração muscular ou por decomposição de suas estruturas, liberando os ovos (em torno de 80.000 ovos), no solo. Os ovos são ingeridos pelos bovinos e eclodem fazendo com que o embrião seja ativado. Essa ativação do embrião ocorre pela ação do suco gástrico ou pela bile. Com a ativação do embrião, a oncosfera penetra na mucosa intestinal, chegando à circulação sanguínea e linfática, e a partir daí migrando para órgãos com tecido mole e com maior oxigenação. Nessa fase os cisticercos já estão completamente amadurecidos e infectantes para o hospedeiro. A contaminação humana ocorre pela ingestão de carne crua ou malcozida do gado infectado. Taenia solium Humanos infectados eliminam passivamente as proglotes com as fezes (30.000 a 50.000 ovos). Os ovos são ingeridos pelos porcos, que possuem hábitos coprófagos, infectando‑se maciçamente ao ingerir os anéis de tênia. A T. solium, embora tenha o porco como hospedeiro intermediário normal, admite como hospedeiro intermediário anormal o homem, o gato, o cão e o macaco. O cisticerco de T. solium desenvolve‑se principalmente nos músculos cardíacos e músculos esqueléticos dos porcos, podendo permanecer viável por vários anos. Como no caso da T. saginata, a contaminação ocorre pela ingestão de carne crua ou malcozida, só que de carne suína. Uma vez no tubo digestivo humano, os cisticercos são liberados pela ação da bile. A transmissão da cisticercose humana pode ocorrer por três mecanismos: • Autoinfecção externa – ocorre quando o portador de T. solium elimina proglotes e ovos de sua própria infecção, leva a mão à boca ou pratica a coprofagia. • Autoinfecção interna – ocorre durante um vômito ou pelos movimentos peristálticos do intestino. • Heteroinfecção – ocorre quando humanos ingerem água ou alimentos contaminados com ovos disseminados no ambiente por meio de dejetos de outros indivíduos contaminados. 79 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 ImunologIa e ParasItologIa Homem Homem Cestódeos maduros no intestino humano Ovos ingeridos incidentalmente Ingestão de carne crua (ou malcozida) Cisticercos, escólex em desenvolvimento Cysticercus cellulosae Cysticercus bovis Excreção com fezes Porco Boi Figura 53 – Ciclo de vida da Taenia saginata e Taenia solium 8.3.2 Patogenia Taenia saginata Pessoas infectadas com T. saginata apresentam dor abdominal, náuseas e perda de peso, podendo progredir para cefaleia, constipação intestinal ou diarreia e prurido anal. Em casos mais graves, mas não muito frequentes, proglotes podem migrar para o apêndice ou pode ocorrer obstrução intestinal pelos estróbilos. Também podem ocorrer alterações nas secreções digestivas. Taenia solium Muitas pessoas apresentam‑se assintomáticas quando infectadas por T. solium. Quando apresentam sintomas, o quadro clínico é semelhante ao da T. saginata. A gravidade surge quando o homem torna‑se hospedeiro das larvas, resultando na cisticercose humana. A cisticercose humana é responsável por graves alterações nos tecidos como tecidos musculares, bulbo ocular e sistema nervoso central (SNC). No caso do tecido muscular esquelético, há formação de calcificações que provocam dor, fadiga e cãibras. No tecido muscular cardíaco, há palpitações e ruídos anormais. No bulbo ocular pode ocorrer perda total ou parcial da visão. No SNC pode ocorrer obstrução do fluxo líquido cefalorraquiano, hipertensão craniana, calcificações (associadas 80 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Unidade III à epilepsia). No entanto, pacientes com número pequeno de cisticercos podem ser assintomáticos. Algumas pessoas infectadas podem desenvolver distúrbios psiquiátricos e comprometimento intelectual (NEVES et al., 2011). Profilaxia Segundo a Organização Mundial da Saúde, a teníase é uma infecção erradicável (NEVES et al, 2011). Desta forma, as medidas são: tratamento de pessoas infectadas, construção de rede de esgotos, combate ao abate clandestino de suínos e bovinos, assim como impedir o contato de porcos com fezes (uma vez que são coprófagos), evitar a contaminação de água, orientar as pessoas a não comer carne suína e bovina crua ou malcozida. Saiba mais Para aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, leia: LOPES, R. M.; MELO, T. L. Percepção dos alunos, em anos iniciais do ensino fundamental, relacionada à higienização das mãos. Interdisciplinar: Revista Eletrônica da UNIVAR, v. 1, n. 11, p. 117‑121, 2014. Disponível em: <http://www.revista.univar.edu.br/index.php/interdisciplinar/article/ view/287/268>. Acesso em: 23 jun. 2015. 8.4 Schistosoma spp. Esse helminto trematódeo pertence à classe Digenea e é distinguido das outras espécies dessa classe por apresentar sexos separados e acentuado dimorfismo sexual. O Schistosoma mansoni causa uma infecção intestinal denominada esquistossomíase ou esquistossomose mansônica, pois o parasito localiza‑se nas vênulas do intestino grosso e sobretudo no reto. É uma doença que ocorre predominantemente na África, em algumas Ilhas do Caribe e América do Sul. O S. mansoni apresenta várias fases em seu ciclo biológico, como: adulto (macho e fêmea), ovo, miracídio, esporocisto e cercária. As fêmeas medem cerca de 1,5 cm e apresentam, próximo à metade anterior, à ventosa oral e ao acetábulo. Chegam a pôr 300 ovos por dia. Já os machos medem cerca de 1 cm e apresentam, na região anterior, a ventosa e o acetábulo, enquanto na região posterior, apresentam o canal ginecóforo (a fêmea fica albergada nesse canal ginecóforo para ser fecundada).81 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 ImunologIa e ParasItologIa Macho Fêmea Figura 54 – Casal de Schistosoma mansoni Boca do macho Boca da fêmea Ventosa Sulco ginecóforo Figura 55 – Casal de Schistosoma mansoni em que é possível observar a fêmea alojada no canal ou sulco ginecóforo do macho 82 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Unidade III O ovo mede cerca de 150 µm de comprimento por 60 µm de largura, possui uma casca dupla e resistente. O ovo maduro contém o miracídio e possui uma expectativa de vida de aproximadamente 20 dias e acaba morrendo caso a expulsão não se realize dentro de 3 a 4 semanas após a ovoposição. Observação Ovoposição é o ato de depositar ovos realizado por seres ovíparos e ovovivíparos. O miracídio apresenta forma cilíndrica medindo 160 µm de comprimento por 60 µm de largura, e na região anterior encontram‑se glândulas adesivas e glandulas de penetração. Os miracídios de S. mansoni possuem fototropismo, embora não apresentem olhos e nem órgãos fotossensíveis, e podem buscar moluscos hospedeiros em profundidade que varia de um a dois metros. Seu hospedeiro é o molusco de água doce do gênero Biomphalaria, acredita‑se que esse molusco libera uma substância que estimula a atividade miracidiana, desenvolvendo uma ação quimiocinética. Os miracídios precisam penetrar no hospedeiro intermediário dentro das primeiras horas da eclosão, pois em função da idade do miracídio o poder invasivo se reduz a zero dentro de 10 a 12 horas. Assim que os miracídios penetram no molusco, transformam‑se numa estrutura sacular alongada, denominada esporocistos primários. Esses esporocistos primários se desenvolvem transformando‑se em esporocistos segundários, quando maduros, exibem uma abertura na região anterior para a eliminação das cercárias. Cercária Miracídio Ovo Figura 56 – Ovo, miracídio e cercária de Schistosoma mansoni 83 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 ImunologIa e ParasItologIa As cercárias apresentam comprimento de 500 µm, com cauda bifurcada. Possuem uma ventosa oral e uma ventosa ventral (acetábulo), e é pela ventosa ventral que as cercárias se fixam na pele do hospedeiro para a penetração. A cauda das cercárias não possui órgãos definidos, servindo somente para a movimentação da larva em meio líquido e quando a cercária penetra na pele do hospedeiro definitivo, a cauda fica do lado de fora. Figura 57 – Cercária de Schistosoma mansoni O que faz com que as cercárias penetrem na pele do hospedeiro definitivo são as substâncias lipídicas da superfície epidérmica desse hospedeiro, pela ação lítica das proteases liberadas de suas glândulas. Assim que penetra o corpo, a cercária torna‑se um esquistossômulo, após oito dias esses esquistossômulos começam a chegar ao fígado e a alimentar‑se de sangue. Ciclo biológico Após penetrar na pele do hospedeiro definitivo, o parasito desenvolve sua fase adulta nos vasos sanguíneos, mais precisamente, nas veias mesentéricas, onde a fêmea põe seus ovos. Depois de atravessarem a mucosa intestinal, os ovos são liberados juntamente com as fezes; alcançando a água, os ovos liberam os miracídios, que ficam nadando até encontrarem o molusco do gênero Biomphalaria. Um vez nos tecidos do molusco, o miracídio sofre alterações morfológicas e transforma‑se em esporocisto primário; esse passa por poliembrionia e gera os esporocistos secundários que, em seguida, transformam‑se em uma larva infectante, denominada cercária. As cercárias, de volta ao meio líquido (rio, lago, lagoa) após abandonar o hospedeiro intermediário, ficam nadando próximas à superfície até encontrar a pele do hospedeiro definitivo, onde penetram ativamente e transformam‑se em esquistossômulos. 84 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Unidade III Trabalhadora com os pés imersos em água doce As cercárias amadurecem no fígado dos humanos (hospedeiros finais) e tornam‑se vermes adultos Fígado humano O verme macho abriga a fêmea dentro de um sulco do seu corpo na época da reprodução Os vermes cruzam e botam ovos nos vasos sanguíneos do aparelho intestinal Ovos fertilizados abandonam a parede do intestino e saem para o ambiente através das fezes Cercárias com cauda nadam livremente Ovos se abrem na água e soltam as larvas (miracídios) Dentro do caramujo os esporocistos se desenvolvem em cercárias e são soltos na água Cercárias penetram no corpo das pessoas, perdem suas caudas e se alojam no fígado Miracídios penetram no Caramujo (hospedeiro intermediário) e se desenvolvem em esporocistos Caramujo Intestino Ovos Figura 58 – Ciclo biológico de Schistosoma mansoni Os esquistossômulos, uma vez dentro do hospedeiro definitivo, migram para o coração, pulmão, fígado e quando chegam ao sistema porta intra‑hepático, completam seu desenvolvimento e tornam‑se parasitos adultos, em 25 a 28 dias. Esses vermes adultos acasalam‑se e migram para as veias mesentéricas da parede intestinal (REY, 2011) Patogenia A esquistossomose apresenta‑se, na maioria dos casos, assintomática, no entanto, em alguns indivíduos, podem‑se desenvolver lesões hepatoesplênicas graves. A patogenia depende de vários fatores, como carga parasitária, estado nutricional, idade e resposta imunológica do hospedeiro. No início da fase aguda o paciente sente mal‑estar, tosse, dores musculares e pode ou não apresentar febre; passados uns 50 dias, a pessoa desenvolve enterocolite aguda e formação de granulomas no 85 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 ImunologIa e ParasItologIa fígado. As lesões hepatoesplênicas ocorrem devido à hipersenibilidade do hospedeiro aos antígenos secretados dos ovos (NEVES, 2011) Na fase crônica o indivíduo apresenta alterações no intestino, fígado (esplenomegalia e ascite) e sistema nervoso central. No intestino, o paciente apresenta fezes mucosanguinolenta devido à passagem de vários ovos pela luz intestinal. No fígado, as alterações se iniciam após a ovoposição e formação de granulomas. O volume do fígado aumenta e torna bastante dolorosa a palpação, pois ocorrem alterações na veia porta com formação de trombos. Observação Veia porta é uma veia no corpo humano que drena sangue do sistema digestório e de suas glândulas, e é formada pela união da veia esplênica e da veia mesentérica superior. A esplenomegalia ocorre devido à hiperplasia dos elementos do sistema macrofágico fagocítico e do tecido reticular. No caso da ascite, trata‑se de uma forma hepatoesplênica mais grave, em que há alterações hemodinâmicas no paciente. No sistema nervoso central ocorre a neuroesquistossomíase. Acredita‑se que ela se desenvolve devido à reação do organismo à presença de ovos do parasito no órgão. Os sintomas são dor na região lombar com irradiação aos membros inferiores, constipação intestinal, impotênca sexual, alteração dos reflexos, dentre outros. Figura 59 – Corte transversal de uma veia com Schistosoma mansoni 86 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Unidade III Profilaxia Como profilaxia para a esquistossomose mansonica é necessário: • tratamento da população infectada: os medicamentos mais eficazes são o praziquantel e o examniquine, de uso oral e dose única; • educação sanitária: profissionais capacitadosdevem instruir a população de áreas endêmicas quanto aos riscos de contaminação e transmissão; • saneamento ambiental: utilização de água tratada, instalações sanitárias adequadas e tratamento de esgotos; • controle de moluscos: realizado pelo controle dos criadouros e aplicação de drogas moluscicidas, como a Niclosamida. Saiba mais Para aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, leia: CASTINEIRAS, T. M. P. P.; MARTINS, F. S. V. Infecções por helmintos enteroprotozoários. Cives‑UFRJ, 2003. Disponível em: <http://www.cives. ufrj.br/informes/helmintos/hel‑0ya.pdf>. Acesso em: 23 jun. 2015. Resumo Os protozoários flagelados se movimentam por meio de flagelos e alguns desses protozoários podem causar doença sexualmente transmissível. A G. lamblia é um parasita cosmopolita que atinge homens e mulheres, causando a doença giardíase. Apresenta duas formass de vida, o cisto, que é a forma infectante, e o trofozoíto. Os protozoários habitam o intestino delgado e são eliminados pelas fezes. A transmissão ocorre através de água e alimentos contaminados pelos cistos, e o indivíduo infectado apresenta diarreia aguda, mas a maioria dos indivíduos apresentam a forma assintomática. Como a profilaxia envolve a ingestão de água filtrada ou fervida, o saneamento básico é essencial. O T. vaginalis, agente etiológico da tricomoníase, causa doenças em homens e mulheres. São organismos que habitm a mucosa vaginal na mulher, e no homem habitam a uretra e a prostata. Sua transmissão 87 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 ImunologIa e ParasItologIa ocorre por relação sexual, sendo classificada como uma DST. A maioria dos indivíduos apresenta a forma assintomática, quando apresenta sintomas, na mulher ocorre leucorreia, ardor, prurido e sensação de queimação; no homem pode haver uretrite e prostato‑vesiculite. Sua profilaxia consiste no uso de preservativo, tratamento efetivo e educação sanitária. Dentre os helmintos, o A. lumbricoides é o agente causador da ascaridíase. É o parasita cosmopolita mais frequente em humanos, habitando o intestino (jejuno‑íleo) movendo‑se contra a corrente peristáltica. O hospedeiro elimina os ovos pelas fezes e ao entrar em contato com um novo hospedeiro, inicia‑se um novo ciclo. A patogenia do A. lumbricoides pode ocorrer pela migração das larvas para o fígado e pulmão; e por vermes adultos que podem permanecer na luz intestinal, ocasionando obstrução intestinal. O indivíduo infectado pode expelir os vermes pelo nariz e boca. A profilaxia consiste em educação sanitária, construção de fossas sépticas, tratamento dos indivíduos infectados. A ancilostomose pode ser causada pelos parasitas N. americanos e A. duodenale. A patogenia causada pelos Ancilostomídeos pode gerar lesões na mucosa intestinal devido à cápsula bucal. O N. americanos consome de 0,03 a 0,06 ml de sangue por dia, o A. duodenale consome de 0,15 a 0,30 ml de sangue por dia. Podem ocorrer alterações no coração, fígado e rim. A profilaxia consiste na utilização de calçado, já que o parasita pode perfurar tecido epitelial, na educação, na instalação sanitária e no tratamento dos indivíduos infectados. A teníase é uma doença causada por vermes adultos da T. solium e T. saginata, no entanto, na fase larvária, a T. solium parasita o porco e a T. saginata, os bovinos. Cisticercose é uma morbidade causada pela presença de larvas nos tecidos dos hospedeiros suínos e bovinos. Indivíduos infectados por T. saginata apresentam dor abdominal, naúseas, cefaleia, constipação intestinal, podendo ocorrer obstrução intestinal. No caso da T. solium, muitos indivíduos apresentam‑se assintomáticos, podendo evoluir para uma situação de gravidade caso o homem torne‑se hospedeiro das larvas, resultando na cisticercose humana. A profilaxia consiste no tratamento de pessoas infectadas, na construção de rede de esgoto, em impedir o contato de porcos com fezes, em evitar a contaminação de água e em orientar as pessoas a não comer carnes cruas ou malcozidas de suínos e bovinos. O S. mansoni causa uma infecção intestinal denominada esquistossomose. Apresenta as fases adulto, ovo, miracídio, esporocisto e cercária. A maioria dos indivíduos apresentam‑se assintomáticos, podendo desenvolver lesões hepatoesplênicas graves e alterações no SNC. A sua profilaxia consiste em tratamento do indivíduo infectado, educação sanitária, saneamento ambiental, controle de moluscos. 88 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Unidade III Exercícios Questão 1. Observe a figura a seguir e assinale a afirmativa incorreta: Figura 60 A) A imagem mostra‑nos o ciclo da Taenia saginata, pois seu hospedeiro intermediário é o boi. B) Uma tênia adulta vive presa à parede do intestino delgado, onde ocorre sua autofecundação. C) Quando as fezes de uma pessoa contaminada são depositadas no solo por falta de instalações sanitárias adequadas, os ovos desse verme podem contaminar água e verduras e ser ingerido pelo porco ou pelo boi. D) Uma vez no corpo do hospedeiro intermediário, o ovo do verme eclode, liberando o cisticerco, que se aloja nos músculos do animal. Nos músculos ele cresce e assume o aspecto de uma bolsa cheia de líquido chamado de oncosfera. E) O diagnóstico dessa doença é feito através de exames de fezes. Resposta correta: alternativa D. Análise das alternativas A) Alternativa incorreta. 89 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 ImunologIa e ParasItologIa Justificativa: a afirmação é verdadeira, pois a Taenia saginata tem como hospedeiro intermediário o boi, e a Taenia solium, o porco. B) Alternativa incorreta. Justificativa: a afirmação é verdadeira, pois a tênia possui meios fisiológicos de autofecundação sem a necessidade de parceiros para fecundar seus ovos, que são expelidos com as fezes. C) Alternativa incorreta. Justificativa: a afirmação é verdadeira, pois as medidas de prevenção incluem o saneamento básico (tratamento de água e esgoto), fiscalização das carnes de porco e boi; cozimento prolongado da carne com cisticerco antes da ingestão; tratamento de doentes e bons programas de educação e sensibilização, incentivando bons hábitos de higiene no dia a dia. D) Alternativa correta. Justificativa: a afirmação é falsa, pois uma vez no corpo do hospedeiro intermediário, o ovo do verme eclode, liberando a oncosfera, que se aloja nos músculos do animal. Nos músculos ela cresce e assume o aspecto de uma bolsa cheia de líquido chamada de cisticerco. E) Alternativa incorreta. Justificativa: o diagnóstico da teníase normalmente é feito por meio da análise do exame de fezes e da observação da tênia no bolo fecal. Questão 2. Existe uma frase popular usada em certas regiões próximas a lagos e açudes: “se nadou e depois coçou, é porque pegou”. Essa frase refere‑se à infecção por: a) Plasmodium vivax. b) Trypanossoma cruzi. c) Schistosoma mansoni. d) Taenia solium. e) Ancylostoma duodenalis. Resolução desta questão na plataforma. 90 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 FiguRAS e iluSTRAçõeS Figura 3 CONTEUDO_9643/118_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_9643/118_0.gif>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 4 CONTEUDO_9643/120_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_9643/120_0.gif>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 5 CONTEUDO_9643/119_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_9643/119_0.gif>. Acesso em: 22 jun. 2015. Figura6 CONTEUDO_9643/122_0.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_9643/122_0.gif>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 10 PEAKMAN, M.; VERGANI, D. Basic and clinical immunology. 3. ed. Edimburgo: Churchill Livingstone, 2009. Figura 13 CONTEUDO_9597/05.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagem/ conteudo_9597/05.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 14 CONTEUDO_9597/01.JPG. Disponível em: <http://objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_9597/01.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 16 PEAKMAN, M.; VERGANI, D. Basic and clinical immunology. 3. ed. Edimburgo: Churchill Livingstone, 2009. Figura 17 PEAKMAN, M.; VERGANI, D. Basic and clinical immunology. 3. ed. Edimburgo: Churchill Livingstone, 2009. 91 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Figura 20 CONTEUDO_8505/53.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8505/53.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 21 CONTEUDO_8505/45.JPG. Disponível em:<http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8505/45.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 22 CONTEUDO_8190/76.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8190/76.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 23 CONTEUDO_8190/70.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8190/70.jpg>. Acesso em: 20 de junho de 2015. Figura 24 CONTEUDO_8190/63.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8190/63.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 25 CONTEUDO_8511/85.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8511/85.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 26 CONTEUDO_8511/88.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8511/88.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 27 CONTEUDO_8511/89.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8511/89.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 28 CONTEUDO_8190/64.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8190/64.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. 92 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Figura 29 CONTEUDO_8511/84.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8511/84.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 30 CONTEUDO_8511/68.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8511/68.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 31 A_4_1.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_5370/A_4_1. jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 32 CONTEUDO_8190/118.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8190/118.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 33 CONTEUDO_8511/71.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8511/71.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 34 CONTEUDO_8190/74.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8190/74.jpg>. Acesso em: 21 jun. 2015. Figura 35 CONTEUDO_9607/28.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_9607/28.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 36 CONTEUDO_8505/54.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8505/54.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 37 CONTEUDO_8190/68.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8190/68.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. 93 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Figura 38 CONTEUDO_8505/64.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8505/64.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 39 CONTEUDO_8448/47.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8448/47.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 40 CONTEUDO_9162/81_.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_9162/81_.gif>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 41 CONTEUDO_8522/122.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8522/122.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 42 CONTEUDO_8522/122.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8522/122.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 43 CONTEUDO_10243/21.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_10243/21.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 44 CONTEUDO_8448/48.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8448/48.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 45 CONTEUDO_8525/140.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8525/140.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 46 CONTEUDO_8525/142.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8525/142.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. 94 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Figura 47 CONTEUDO_8525/136.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8525/136.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 48 CONTEUDO_8525/137.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8525/137.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 49 CONTEUDO_8448/2.2.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8448/2.2.gif>. Acesso em: 21 jun. 2015. Figura 50 CONTEUDO_8518/103.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8518/103.jpg>. Acesso em: 21 jun. 2015. Figura 51 CONTEUDO_8518/108.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8518/108.jpg>. Acesso em: 21 jun. 2015. Figura 52 CONTEUDO_8518/112.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8518/112.jpg>. Acesso em: 21 jun. 2015. Figura 53 CONTEUDO_8518/100_P.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8518/100_p.jpg>. Acesso em: 21 jun. 2015. Figura 54 Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8448/39.jpg>. Acesso em: 21 jun. 2015. Figura 55 CONTEUDO_8448/1.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8448/1.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2015. 95 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Figura 56 CONTEUDO_9684/38.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_9684/38.gif>. Acesso em: 20 jun. 2015. Figura 57 CONTEUDO_8528/152.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8528/152.jpg>. Acesso em: 21 jun. 2015. Figura 58 CONTEUDO_8448/41P.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8448/41p.jpg>. Acesso em: 21 jun. 2015. Figura 59 CONTEUDO_8528/151.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/ conteudo_8528/151.jpg>. Acesso em: 21 jun. 2015. Figura 60 EXERCÍCIOS sobre platelmintos. Brasilescola, questão 4. Disponível em: <http://exercicios.brasilescola. com/exercicios‑biologia/exercicios‑sobre‑platelmintos.htm#resposta‑2976>. Acesso em: 30 jun. 2015. 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Brasilescola, questão 2. Disponível em: <http://exercicios.brasilescola.com/exercicios‑biologia/exercicios‑sobre‑platelmintos. htm#resposta‑2976>. Acesso em: 30 de jun. 2015. 98 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 99 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 100 Re vi sã o: M ar ci lia - D ia gr am aç ão : M ár ci o 01 -0 7- 20 15 Informações: www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000
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