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A fábrica da Reckitt Benckiser

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A fábrica da Reckitt Benckiser (RB) em Derby, Grã-Bretanha, é um modelo de eficiência, mas você não vai encontrar muitos chefes por lá. As duas áreas de produção da unidade ultracompetitiva (uma faz líquidos de alto volume como o detergente Woolite, a outra é a única produtora de aerosóis da Europa) operam com equipes autolideradas. As equipes são responsáveis pelo treinamento, pela melhoria da produtividade e pelo controle de qualidade. A fábrica emprega 200 funcionários e possui apenas três gerentes de produção. Os funcionários recebem bonificações de equipe baseadas na qualidade dos produtos e na rapidez com que resolvem problemas de qualidade.
As equipes autodirigidas também alicerçam a produção da fábrica de produtos de saúde da RB em Hull, na Grã-Bretanha. “O pessoal nas linhas de frente decide como vai trabalhar nas próximas três ou quatro semanas”, conta um líder de equipe na fábrica de Hull, que produz o antiácido Gaviscon® e outros medicamentos de venda livre. Outro líder de equipe se orgulha em dizer que sua equipe se tornou “uma das mais eficientes do norte da Europa”, porque “tivemos a oportunidade de assumir o controle em relação à linha”.
O espírito de equipe da Reckitt Benckiser se estende ao Marketing, pesquisa e outras funções, muitas vezes com equipes virtuais. “Na maioria dos projetos de que participei, os membros de equipe quase sempre estão em países diferentes”, explica Gaonan, que trabalha no grupo de serviços de informação (SI) da RB. “O que você acha que é a base das equipes globais?”, ele pergunta. “O elementos essencial é a confiança. O pessoal de SI que está em um local confia que seus membros de equipe que estão em outro continente entendem totalmente e podem ajudá-los a resolver seus problemas”.
A cultura orientada para equipes da RB é reforçada pela socialização, recompensas e eventos de formação de equipe. Por exemplo, 65 funcionários de 34 países se reuniram recentemente no Brasil para reformar instalações dedicadas a crianças em idade pré-escolar em situação vulnerável e para levantar fundos com uma caminhada na natureza. “Trabalho não faltava, e todos trabalhamos incrivelmente bem em equipe... é o estilo da RB, é claro!”, conta Mmalorato Mabaso, gerente da RB na África do Sul que participou do evento no Brasil. “A equipe se reuniu com um só objetivo em mente: levar esperança às crianças”.
A ênfase da Reckitt Benckiser no trabalho em equipe é um dos motivos para a empresa ser uma rival importante da Procter & Gamble e da Unilever, mas a empresa britânica de produtos de higiene e limpeza não é a única a aproveitar os benefícios das equipes.
1) Identifique no texto os tipos de equipe da empresa RB.
Tipos de equipe da empresa RB identificados no texto:
Equipes autolideradas na fábrica de Derby, responsáveis pela produção de líquidos de alto volume e aerosóis.
Equipes autodirigidas na fábrica de Hull, responsáveis pela produção de produtos de saúde, como o antiácido Gaviscon® e outros medicamentos de venda livre.
Equipes virtuais em funções como Marketing, pesquisa e serviços de informação (SI).
2) Aponte os fatores que contribuíram/contribuem para o sucesso.
Fatores que contribuíram/contribuem para o sucesso da RB:
Implementação de equipes autolideradas e autodirigidas, promovendo maior responsabilidade, treinamento e controle de qualidade por parte dos funcionários.
Envolvimento dos membros das equipes nas decisões e no controle das operações, resultando em maior eficiência e satisfação.
Ênfase na cultura orientada para equipes, promovendo a confiança e a colaboração entre membros de equipes globais.
Socialização, recompensas e eventos de formação de equipe que fortalecem o espírito de equipe e a cultura colaborativa.
3) Analise a viabilidade e os riscos da implementação de equipes semiautônomas no setor de produção: você deverá imaginar se é possível ter equipes semiautônomas em linhas de produção de alimentos, de carros etc., sinalizando os possíveis impactos (positivos ou negativos).
Análise da viabilidade e riscos da implementação de equipes semiautônomas no setor de produção:
Viabilidade:
A implementação de equipes semiautônomas pode levar a uma maior responsabilidade e engajamento dos funcionários, resultando em melhorias na eficiência e na qualidade do produto.
Empoderar as equipes para tomarem decisões pode acelerar processos de resolução de problemas e melhorar a adaptação às mudanças no ambiente de produção.
Equipes semiautônomas podem promover um ambiente de trabalho mais colaborativo e estimular a inovação, já que os membros da equipe estão mais envolvidos no processo de produção.
Riscos:
A transição para equipes semiautônomas requer um forte comprometimento da liderança e um processo de adaptação cultural, podendo encontrar resistência por parte dos funcionários.
Pode haver desafios na gestão e coordenação das equipes semiautônomas, exigindo sistemas eficazes de comunicação e supervisão.
Em setores de produção com requisitos rigorosos de segurança ou conformidade, a implementação de equipes semiautônomas pode aumentar o risco de erros se não houver uma supervisão adequada.
Em resumo, a implementação de equipes semiautônomas no setor de produção pode trazer benefícios significativos, mas é crucial considerar cuidadosamente a cultura organizacional, a aceitação dos funcionários e os requisitos específicos do setor para mitigar possíveis riscos. O sucesso dependerá da abordagem estratégica e da capacidade de adaptação da empresa ao novo modelo de trabalho.

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