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ORTOPEDIA

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ORTOPEDIA 
TRAUMATO-ORTOPEDIA 
FRATURAS ORTOPÉDICAS 
 Perda da continuidade óssea 
 Possui urgência cirurgica 
 Localização do osso: 
 Epífise de um osso longo: 
extremidade articular. Epífise 
proximal e epífise distal. 
 Diáfise: estrutura intermediária do 
osso longo. 
 Metáfise: está entre a diáfise e a 
epífise do osso. Região mais 
vascularizada, cuja fratura consolida 
com maior rapidez 
 Fise: entre a metáfise e epífise. É 
cartilagem de crescimento 
 
 Lesão de partes moles: 
 Fechada 
 Aberta/exposta 
 Denominações especiais (PROVA): 
 Galho verde (criança): incompleta, 
um lado quebra e o outro 
amassa/enverga, não sofre fratura 
completa 
 Tórus (criança): amassa ao invés de 
quebrar 
 Por estresse (ou fadiga):trauma 
crônico e repetitivo 
 Patológica: em osso frágil por 
doença prévia 
 Tratamento: 
 Redução (realinhar): 
 Fechada/incruenta (por 
manipulação) 
 Aberta/cruenta: cirúrgica 
 Estabilização 
 Aparelho gessado 
 Cirurgia (fio, placa, parafuso, fixador 
externo, haste intramedular...) 
 Complicações: 
 Da fratura: 
 Lesão arterial (rara) 
 Síndrome compartimental: gera 
contratura de Volkmann (músculo 
substituído por fibrose devido 
desconhecimento da síndrome) 
 Embolia gordurosa/TEP 
 Osteomielite 
 Do tratamento: 
 Consolidação viciosa: aconteceu 
com fragmentos ósseos mal 
alinhados, consolidaram 
deformados 
 Pseudo-artrose (não-consolidação): 
não acontece a consolidação depois 
de 9 meses 
FRATURA EXPOSTA (PROVA) 
 Fragmento ósseo em contato com o 
meio externo 
 Conduta: 
 ATLS: Conduta inicial no trauma 
 Curativo estéril + imagem 
radiológica 
 Antibiótico em até 3h após entrada 
e profilaxia anti-tetânica. 
 Cirurgia em até 6h. Se passar do 
tempo, já haverá contaminação 
extensa e o antibiótico deverá ser 
continuado por 2 semanas e 
suspensa a cirurgia, pois a fratura 
será considerada infectada 
 Desbridamento/ limpeza mecânica 
(mínimo 10L de soro) / 
estabilização da fratura. 
 NÃO SE FAZ LIMPEZA DA FRATURA 
NA SALA DO TRAUMA!!! Lá é local 
contaminado 
 Classificação de GUSTILLO-ANDERSON 
(PROVA) 
TIPO FERIDA 
(exposição) 
Contaminação/lesão 
de partes moles 
ANTIBIÓTICO 
I < 1cm Pequena CEFA de 1ª 
(cefazolina) 
II 1-10 cm Moderada CEFA de 1ª + 
Aminoglicosídeo 
(ou CEFA de 3ª) 
 
*Se área rural: 
associar 
penicilina 
III >10cm Grande: 
IIIA: Cobertura 
cutânea possível 
IIIB: Exige retalho 
IIIC: Lesão arterial 
grave que necessita 
de reparo vascular 
PAF de alta energia ou área rural: sempre grupo III 
FRATURA FISÁRIA (PROVA) 
 Anatomia: 
 
 Classificação de Salter-Harris: as 
classificações III e IV são mais difíceis 
de corrigir. 
 
*Sinal de Thurston-Holland: fratura da fise 
que sobe em direção à metáfise, formando 
um triângulo. 
 
LUXAÇÃO 
 Perda da congruência articular (“vai e 
fica”) 
 Tem uma urgência cirúrgica maior que 
uma fratura 
 Luxação de cotovelo: lesão do nervo 
ulnar 
 Luxação de joelho: lesão da artéria 
poplítea (principal) e do nervo fibular 
 Luxação do quadril: lesão do nervo 
ciático. 
LUXAÇÃO DA CABEÇA DO RÁDIO OU 
PRONAÇÃOO DOLOROSA (PROVA) 
 Causa: elevar a criança com membro 
superior estendido 
 Clínica: membro em pronação fixa 
 Tratamento: 
 Manobra de redução: supinação e 
flexão. 
ENTORSE 
 Perda momentânea da congruência 
articular (“vai e volta”) 
ENTORSE DO TORNOZELO (PROVA) 
 Mais comum: lateral (inversão) 
 Lesão: ligamento talofibular anterior. 
 Tratamento: RICE 
R epouso 
I ce (gelo) 
C ompressão 
E levação 
LESÃO TIPOS TRATAMENTO 
Fratura 
exposta 
Gustillo I Curativo estéril 
Desbridamento 
Lavagem (10l) 
Cirurgia 
*Antitetânica 
CEFA de 1ª 
Gustillo II 
 
Acrescentar: aminoglicosídeo 
*rural: + penicilina 
Gustillo III 
Fratura 
da fise 
Salter-Harris I/II Redução fechada + gesso 
Salter-Harris III/ IV Redução aberta + fixação interna 
Salter-Harris V: Cirurgia: reduzir deformidades 
Luxação Lembrar pediatria: pronação 
dolorosa (cabeça do rádio) 
Reduzir (urgência!): cotovelo (n.ulnar) / joelho (a. 
poplítea)/ quadril (n. ciático) 
Entorse Lembrar: entorse lateral do 
tornozelo 
RICE: Repouso/ Ice (gelo)/ Compressão/ Elevação 
OSTEOMIELITE 
 Infecção bacteriana óssea 
 Pode ocorrer por via: 
 Contiguidade: pé diabético, fratura 
exposta, cirurgia, celulite 
 Hematogênica: mais comum em 
crianças. (PROVA) 
 Fisiopatologia: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Conduta: 
 História clínica: dor óssea que se 
acentua à compressão digital na 
região óssea referida (geralmente 
na metáfise) 
 Laboratório: aumento de PCR e VHS 
(exorbitante, as vezes ultrapassa 
100) 
 Raio X simples: altera com 10-14 
dias 
 Elevação e espessamento do 
periósteo (periostite) 
 Lesão lítica (cavidade 
gipertransparente): só aparece após 
destruição de 30% da mineração 
óssea. 
 Se vier normal: lançar mão de 
outros exames como a RNM e 
cintilografia óssea. 
Inflamação óssea 
 
Aumento da pressão intraóssea 
 
Isquemia/ Necrose 
Sequestro ósseo (maior marca de 
cronificação) 
 Drenagem cirúrgica: desbridamento 
cirúrgico ou punção 
 Antibiótico 
 Cronificação: cirurgia 
(sequestrectomia) 
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA AGUDA 
 Epidemiologia: meninos, acometendo 
metáfise de ossos longos (fêmur, tíbia) 
 O principal germe é Stafilococos 
aureus!! 
 Todas as faixas etárias (S. aureus): 
oxacilina 
 Recém-nascido (S. aureus, 
Streptococos do grupo B, gram- 
negativos): oxacilina e gentamicina 
 Anemia falciforme (Salmonella): 
ceftriaxone 
 Cobrir pseudômonas se Osteomielite 
associada à lesão penetrante do pé: 
cefepime, piperacilina + tazobactam... 
 Inicialmente a administração de 
antibiótico deve ser IV, e de acordo 
com a resposta pode trocar para via 
oral 
TUMORES ÓSSEOS 
 Quadro clínico: dor e proeminência 
óssea que vai de semanas a meses 
 Tipos: 
 Osteossarcoma (prova): 
 Sarcoma de Ewing (prova): 
 Condrossarcoma: 
 O tumor mais comum do osso é 
metástase óssea. 
OSTEOSSARCOMA 
 Mais comum em adolescentes e 
adultos jovens 
 Formação de ossos novos imaturos: 
aumento de fosfatase 
 Acomete metáfise de ossos longos, 
principalmente de fêmur distal e tíbia 
proximal. Pode acometer úmero 
proximal também. 
 Cerca de 80% se localiza em fêmur 
distal e tíbia proximal 
 Radiografia: triângulo de Codman em 
raio de sol (linhas perpendiculares indo 
em direção à lesão) 
 
 
 Tratamento: cirurgia + quimioterapia 
(neo/adjuvante) 
SARCOMA DE EWING 
 Mais comum em criança e adolescente 
e raça branca 
 Acomete pelve e metadiáfise de ossos 
longos (fêmur, tíbia, úmero) 
 Radiografia: 
 Lesão permeativa (ou “roído de 
traças”): bolinhas pretas no 
parênquima ósseo 
 Reação periosteal em “casca de 
cebola” (prova) 
 
 Tratamento: 
1. Quimioterapia neoadjuvante 
2. Cirurgia 
3. Quimioterapia adjuvante 
4. Radioterapia: se não houver 
margem cirúrgica livre de lesão) 
LESÃO PACIENTE LOCALIZAÇÃO RADIOGRAFIA CONDUTA 
Osteossarcoma Adolescente e 
adultos jovens 
Metáfise do ossos 
longos 
Triângulo de codman 
Raios de sol 
QT + Cirurgia 
Sarcoma de 
Ewing 
Criança e 
adolescente 
Pelve + metadiafise 
de ossos longos 
Lesão permeativa 
Casca de cebola 
QT + Cirurgia + RT 
Condrossarcoma Adulto (>40-
60 anos) 
Pelve e fêmur 
proximal 
Variável Cirurgia 
Metástase óssea  Blástica: próstata, carcinoide, oat cell, Hodgkin 
 Lítica: pulmão (exceto oat cell), melanoma, mieloma, tireoide, linfoma 
não-Hodgkin, renal. 
 Mista: CA de mama e gastrintestinal 
ORTOPEDIA PEDIÁTRICA: PROVA! 
DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO 
QUADRIL 
 Articulação INSTÁVEL 
 Fatores de risco: 
 História familiar 
 Primeiro filho: menina 
 Sexo feminino 
 Apresentação pélvica 
 Oligodramnia 
 Gemelaridade 
 Diagnóstico: 
 Manobra de Barlow: quadril luxável. 
Adução do quadril + pressão 
posterior (positivo: palpa luxação) 
 Manobra de Ortolani: quadril 
luxado. Abdução do quadril 
(positivo: click/estalido
por conta da 
redução) 
 Confirmar com USG 
 Tratamento: 
 Suspensório de Pavlik: quadril em 
abdução e flexão 
DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES 
 Necrose da epífise proximal (ou 
cabeça) do fêmur: por ausência de 
fluxo sanguíneo. 
 Fisiopatologia: 
 Isquemia idiopática da cabeça do 
fêmur. 
 Após alguns meses ocorre 
revascularização com remodelação 
defeituosa (a cabeça femoral pode 
ficar menor, maior, torta...) 
 Desenvolve incongruência articular: 
gera artrose na vida adulta. 
 Clínica: 
 Menino 8-15 anos 
 Claudicação 
 Dor: virilha, face interna da coxa e 
joelho 
 Dificuldade de rotação interna e 
abdução do quadril 
 Diagnóstico: raio x do quadril 
 Incidência em AP 
 Incidência de Lauenstein 
(posição de rã): dá a imagem 
em perfil. 
 
Colapso da epífise femoral + 
aumento do espaço articular 
 Tratamento: 
 Contenção da cabeça femoral junto 
ao acetábulo: imobilização (órtese) 
ou cirurgia 
SINOVITE TRANSITÓRIA DO QUADRIL 
 Clínica: criança com claudicação, dor 
no quadril irradiando para coxa e 
joelho (lembra doença de Perthes) 
APÓS INFECÇÃO RESPIRATÓRIA VIRAL 
 Conduta: repouso + analgésico + AINE 
EPIFISIÓLISE 
 Deslizamento da epífise da cabeça 
femoral (através da fise) 
 Clínica: 
 Menino 8-15 anos 
 Claudicação 
 Dor: virilha, quadril e joelho 
 Sinal de Drehman: na flexão do 
quadril também ocorre rotação 
externa 
 Diagnóstico: Raio X (AP e Lauestein) 
 Linha de Klein: porção superior do 
colo do fêmur 
 Normal: atravessa a cabeça femoral 
 Epifisiólise: não atravessa a cabeça 
femoral 
 Tratamento: 
 Fixação através de parafuso 
(epifisiodese) 
DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTER 
 Inflamação da tuberosidade da tíbia 
(epifisite tibial proximal) 
 Clínica: 
 Menino 8-15 anos, praticante de 
esporte 
 Dor + tumoração tibial anterior 
 Diagnóstico: clínica + raio X 
 Tumoração tibial anterior 
 Fragmentação da tuberosidade 
tibial 
 Conduta conservadora: repouso + 
analgésico + AINE + joelheira (protege 
e reduz a sintomatologia e traciona a 
região inflamada) 
DOENÇA CONCEITO CARACTERÍSTICA TRATAMENTO 
Displasia do 
desenvolvimento 
do quadril 
Facilidade de 
luxação do 
quadril 
Barlow e Ortolani alterados Aparelho 
suspenso de 
Pavlik 
Legg-Calvé-
Perthes 
Necrose 
avascular 
Menino 
Claudicação 
Dor: virilha, 
quadril ou joelho 
Raio x de quadril Conter 
articulação 
Sinovite 
transitória do 
quadril 
Idiopática Pós infecção 
respiratória 
Repouso + AINE 
Epifisiólise 
(femoral) 
Deslize da 
epífise femoral 
Rx: linhas de 
Klein 
Fixar com 
parafusos 
Osgood-Schlatter Epifisite 
proximal da tíbia 
Dor/ edema/ tumoração na tíbia 
proximal 
Repouso + 
analgésico + 
AINE

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