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investimento planejado e não planejado

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Explique cuidadosamente a diferença entre investimentos planejados e não planejados, e com base nessa teoria, explique a crise de 1929.
Os investimentos planejados (ou voluntários) se referem aos investimentos que empresários decidem realizar com base em suas expectativas e projeções de resultados. Os empresários utilizam diversos fatores levando em consideração a situação atual e futura do crescimento econômico para tomar as suas decisões de investimento de capital físico para a produção. Assim, no investimento planejado, o empresário decide quanto deseja investir e uma variação de estoque que espera efetuar. Dessa forma, os investimentos planejados são os que definem o que será produzido pela a empresa.
O investimento não planejado (ou involuntário) ocorre quando as previsões dos empresários não seguem a realidade, as previsões superestimam a demanda e o produto produzido é maior que o produto consumido, o que leva a formação de estoque. Nessa situação, o empresário reduz a produção para equilibrar a oferta e demanda, e consequentemente, há uma queda nos investimentos. Dessa forma, o investimento não planejado é causado pela incapacidade dos empresários lidarem com todas as incertezas que existem no mercado.
A economia dos EUA passava por um boom econômico na década de 1920, de maneira que havia uma expansão da produção de bens de consumo. Nesse contexto, ao planejar seus investimentos, os empresários projetavam uma alta demanda e para supri-la, altos investimentos em capital físico e aumento de produção, inclusive com o aumento do endividamento.
Porém os empresários não contavam que a prosperidade econômica estava alicerçada em especulações financeiras que poderiam quebrar a qualquer momento. Assim, quando estourou a crise de 1929, o mercado financeiro retraiu- se, houve queda no nível de renda e da confiança dos agentes.
Dessa forma, a diminuição da demanda levou a um acúmulo de bens que não foram vendidos gerando um estoque inesperado por parte das empresas, ou seja, o investimento involuntário. A falta de simetria do investimento planejado com o que de fato ocorreu levou a um investimento involuntário tão grande que aprofundou ainda mais a crise, pois as empresas estavam repletas de estoque sem possibilidade de vendê-los e realizar mais investimentos.

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