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RESPOSTAS DAS QUESTÕES BLOCO 3 final

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RESPOSTAS DAS QUESTÕES BLOCO 3 – TEORIA DO INVESTIMENTO
19) Em que situações a Taxa Interna de Retorno (TIR) é um dos melhores indicadores para a tomada de decisões da firma? (Gabriel da Rocha)
A Taxa Interna de Retorno é uma métrica usada para avaliar qual o percentual de retorno de um projeto para a empresa. Ao encontrar essa taxa, ela será comparada à Taxa Mínima de Atratividade, se a Taxa Interna de Retorno de um projeto exceder a Taxa Mínima de Atratividade significa que o projeto é viável.
Então o empresário estima a Taxa de Retorno de seu investimento (a eficiência marginal do capital) cotejando o lucro esperado, calculado a partir de sua visão sobre o comportamento das variáveis, com o custo de aquisição dos equipamentos necessários à implantação de suas decisões de investimento. Se essa Taxa de retorno é maior que a taxa para obtenção de fundos ou de aplicações de recurso no mercado financeiro (taxa de Juros) então ele sente motivado à realização desse investimento, juros é o custo de oportunidade do investimento. A Taxa Interna de Retorno tem critério definitivo no tocante de investimento voltado a redução de custos, entrar em um novo mercado, decisão de diversificação do produto e aumento da qualidade do produto.
Como situações em que a TIR é um dos melhores indicadores para a tomada de decisões da firma, também pode-se citar:
· Oportunidades alternativas de investimento;
· Decisão sobre tecnologias alternativas;
· Importante definição de linhas de produtos;
· Decisão sobre usar fundos de terceiros (ações, dívidas)
· Critério de investir ou não investir;
· Decisão de diversificação ou entrada no novo mercado;
· Investimentos para reduzir custos ou melhorar a qualidade dos produtos.
20) Discorra acerca do jogo especulativo dos investidores profissionais. (Leo)
 Quando se fala de investidor profissional podemos dividi-los em dois grupos, de um lado os gestores de Assets, Private Equity e venture capital e os investidores pessoa física que operam em sua própria carteira. Dentre as formas de análise existem algumas como a análise fundamentalista, análise técnica, análise quantitativa e de leitura de fluxo e volume, todas elas ajudam o investidor a tomar a melhor decisão de acordo com seu perfil.
Uma diferença pontual dos gestores para os investidores que investem seu próprio capital na certeira PF são as barreiras de compliance, gestão de risco e volume. Uma grande asset (que gere recursos de terceiros), devido ao seu volume de patrimônio terá dificuldades de se movimentar de forma rápida e eficiente e ou de entrar e sair de ativos menos líquidos, limitações estas que são dirimidas por uma carteira menor.
As grandes Assets possuem times super qualificados de gestão e operação o torna os riscos de operação mais amenos por mais que eles continuem existentes e sempre presentes. 
No Brasil existem agências reguladoras no mercado financeiro como a CVM (Comissão de valores mobiliários) e a ANBIMA, que ajudam a manter o mercado regulado e livre de distorções e manipulação de preços, por mais que elas ainda existam. Técnicas como pump and dump, front running ou spoofing são proibidas.
Vale destacar também os fundos de HFT (High frequency trading) que são softwares extremamente rápidos e tecnológicos que aproveitam-se dos spreads e em operações extremamente rápidas e com baixo retorno buscam obter lucros. A mais famosa gestora que usa HFT é a Citadel do Ken Griffin, que opera com US$33 Bilhões e no primeiro semestre de 2020 reportou um lucro de incríveis US$2 Bilhões. 
21) Diferencie especulação de empreendimento. (JP Marquez)
	Compreende-se por especulação a tentativa de obtenção de lucro no curto prazo pelos investidores em decorrência das oscilações sofridas pelos preços dos papéis negociados em bolsa. Dentre os fatores que fazem os preços oscilarem, pode-se citar a grande quantidade de investidores irracionais operando, visto que estes agem motivados por informações que não são relevantes economicamente.
	Por outro lado, empreendimento é a tentativa, por meio da realização de investimentos produtivos, do empresário em obter rendas futuras com a venda dos produtos produzidos pelos bens de capital. Classifica-se o processo de investir como muito complexo, visto que o mesmo engloba questões como lucros correntes, valor presente esperado dos lucros futuros, expectativas alheias quanto ao consumo e desempenho econômico, quantidade corrente de bens de capital, taxa real de juros, eficiência marginal do capital, câmbio etc. 
	Keynes diz que decisões de investimento completamente amparadas em movimentos na bolsa de valores podem ser prejudiciais ao desenvolvimento econômico, visto que as empresas podem captar recursos que seriam utilizados para fundar novas empresas, diminuindo, assim, o volume de novos investimentos. Não bastasse isso, o autor apresenta mecanismos, como taxação de operações financeiras e permissão de aplicação de rendimentos em apenas atividades produtivas, que desviam o foco dos investidores do mercado financeiro para os investimentos produtivos.
	Por fim, James Tobin, por meio do q de Tobin, nos auxilia a entender como funcionar a relação entre o preço das ações e os investimentos produtivos. Define-se q como a razão entre o valor de mercado do capital instalado avaliado pelo mercado de ações e o valor de reposição do capital instalado. Se q for maior do que 1, compensa realizar o investimento, visto que o dinheiro arrecado com a subscrição das ações mais que compensa o valor do investimento. Se que for igual a 1, a empresa apenas realiza investimento de reposição com o valor arrecadado pela subscrição das ações. Se q for menor do que 1, os empresários desinvestem. Um aumento do preço das ações é entendido pelos investidores como aumento nos rendimentos esperados. 
22) Interprete: “Os especuladores podem não causar danos quando são apenas bolhas num fluxo constante de empreendimentos; mas a situação torna-se séria quando o empreendimento se converte em bolhas no turbilhão especulativo.” (Gabriel Buratto)
Quando a racionalidade é deixada de lado nos empreendimentos e as expectativas são direcionadas nas mudanças favoráveis nas bases convencionais de avaliação, se corre o risco de estar investindo em ativos que não necessariamente estará no seu valor real, e sim criando uma expectativa infundada, havendo então, uma possível perda generalizada para os investidores, com prejuízos irreparáveis, podendo gerar até mesmo crises.
23)	Interprete: “Ao calcular as perspectivas que se oferecem ao investimento devemos levar em conta os nervos e a histeria, além das digestões e das reações às condições climáticas das pessoas de cuja atividade espontânea ela depende principalmente”. (Israel)
Diferindo da linha de pensamento estabelecida pela Escola Clássica, que propunha que o investidor tomava suas decisões de investimento com base em escolhas e deduções puramente racionais do cenário econômico, incluindo nisto não somente a prospecção das condições presentes como também futuras do mercado, o trecho acima, enunciado por Keynes, indica que os a objetividade dos investidores é prejudicada quando a ansiedade, o nervosismo e as emoções, de maneira geral, afetam sua análise, assim como o fazem o comportamento de manada, tão observado no mercado financeiro, e as percepções internas (por vezes “míopes”, sem considerar demais segmentos que podem influenciar indiretamente a liquidez e os retornos dos investimentos ali realizados) daqueles que estão vinculados ao setor visado como área de investimento. Por exemplo, o sentimento comum à época que precedeu a Bolha da Internet (1994 – 2000) era de euforia quanto ao crescimento potencial das empresas que atuavam no mercado digital, e isto levou as firmas a realizarem investimentos em bens de capital em volumes completamente incompatíveis com os retornos reais, justamente por apresentarem um otimismo infundado quanto à liquidez dos referidos investimentos. De maneira correlata, curtos períodos de declínio em um setor de mercado costumam afastar ou retardarinvestimentos ainda que a perspectiva de crescimento no longo prazo seja positiva. 
24) Qual a conexão entre o preço das ações de uma empresa na bolsa de valores e o nível corrente de atividade econômica? (JP Novellino)
Segundo o nível de atividade econômica, tem-se um aumento ou diminuição da produção de uma dada empresa, ou seja, acontece uma mudança na origem de um serviço, objeto ou produto que a empresa tem a oferecer ao mercado, tais mudanças geram oscilações em diversos indicadores econômicos e documentos da empresa em questão, como por exemplo o próprio lucro da mesma, o balanço patrimonial, a demonstração de resultado do exercício (DRE), dívida bruta/patrimônio líquido (um ótimo indicador para se ver o endividamento da empresa), EV/EBITDA (indicador muito bom para se analisar uma empresa, se provando algumas vezes até melhor que o P/L), entre outros. Todos esses indicadores e documentos e até alguns outros que não que foram citados acima tem uma relação forte com o investidor, seja pessoa física seja pessoa jurídica (grandes hedge funds por exemplo), sendo assim, os auxiliando nas tomadas de decisões na hora de comprar ou vender ações e tendo como consequência, um aumento ou diminuição no preço das ações da empresa.

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