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MemorexCNU(Bloco04)-Rodada03

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MEMOREX CNU (BLOCO 04) – RODADA 03 
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MEMOREX CNU (BLOCO 04) – RODADA 03 
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 2 
 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo (a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 03. As outras 03 rodadas serão disponibilizadas 
na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível imediatamente 
Rodada 02 Disponível imediatamente 
Rodada 03 Disponível imediatamente 
Rodada 04 05/02/2024 
Rodada 05 12/02/2024 
Rodada 06 19/02/2024 
 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independentemente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
POLÍTICAS PÚBLICAS ...................................................................... 4 
DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA .... 6 
ÉTICA E INTEGRIDADE .................................................................. 11 
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE ................................... 15 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL ............................................. 19 
FINANÇAS PÚBLICAS..................................................................... 23 
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA .................... 26 
POLÍTICAS PÚBLICAS .................................................................... 30 
SOCIOLOGIA E PSICOLOGIA APLICADAS AO TRABALHO ................ 33 
SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO E DA TRABALHADORA .......... 36 
DIREITO DO TRABALHO................................................................. 39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 4 
POLÍTICAS PÚBLICAS 
DICA 01 
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
A descentralização de políticas públicas deve levar em consideração as particularidades 
locais, bem como as características socioeconômicas, culturais e políticas da região. 
Isso é essencial para garantir que as políticas sejam adequadas às demandas e também às 
necessidades da população da local em questão. 
DICA 02 
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
No caso do Brasil, por se tratar um país com diversidade regional muito grande, é 
essencial que as políticas públicas sejam adaptadas às realidades distintas dos estados e 
municípios. 
Ex.: Uma política de moradia pública que funciona bem em uma grande cidade pode não 
ser a ideal para uma pequena cidade do interior. 
DICA 03 
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
A descentralização de políticas públicas também deve fazer a promoção da participação 
popular, pois isso é de suma importância para garantir que as políticas sejam criadas e 
implementadas de maneira democrática e inclusiva. 
No nosso Estado Democrático de Direito, a participação popular pode ser promovida por 
intermédio de mecanismos como por exemplo consultas públicas, audiências públicas e 
conselhos de políticas públicas. Esses mecanismos dão a população a chance de expressar 
as suas opiniões e também as demandas sobre as políticas públicas. 
DICA 04 
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
Um ponto que merece sua atenção é que a pauta sobre a descentralização ganhou muito 
espaço com a democratização do país que, dentre outros princípios, passa a viabilizar a 
maior participação dos cidadãos na criação e implementação das políticas. 
 JÁ CAIU EM CONCURSO: Em termos de descentralização e democratização de 
políticas públicas, a atuação do Estado-rede combina um conjunto de princípios, entre os 
quais destaca-se o da subsidiariedade. 
DICA 05 
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
O processo de descentralização em si é complexo, especialmente se levarmos em 
consideração as mais distintas capacidades administrativas dos vários Estados e Municípios 
para fazer a gestão pública. 
O marco constitucional brasileiro de descentralização das políticas sociais, de assistencial 
social, cultural e de saúde, por exemplo, precisa de uma série de ações para garantir a 
efetividade dessas políticas, como limitar as competências de cada âmbito de governo no 
financiamento de cada política, cumprir o orçamento que estiver previsto e repasses 
financeiros aos respectivos sistemas municipais, estaduais e nacional. 
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 5 
DICA 06 
MONITORAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS 
Sobre o monitoramento de políticas públicas, os indicadores são ferramentas muito 
importantes. No caso do monitoramento da política pública de educação, por exemplo, o 
governo federal pode definir indicadores como: 
 A taxa de matrícula; 
 A taxa de conclusão; 
 A taxa de empregabilidade dos egressos do Ensino Médio. 
DICA 07 
EXEMPLO DE POLÍTICA 
No caso do monitoramento da política pública de saúde, o governo estadual poderia 
definir indicadores como: 
 A taxa de cobertura vacinal; 
 A taxa de mortalidade por doenças transmissíveis; 
 A taxa de satisfação dos usuários do sistema de saúde. 
DICA 08 
POLÍTICAS PÚBLICAS SÃO APENAS POLÍTICAS DE GOVERNO? 
Políticas Públicas não são apenas políticas de governo. São direitos adquiridos por todos 
cidadãos. Esses direitos estão garantidos na Constituição Federal, que é a lei maior do 
Brasil, e em outras legislações (ECA, Estatuto do Idoso, Lei Orgânica da Assistência Social, 
etc.), que devem ser implementadas e garantidas pelos governos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMOREX CNU (BLOCO 04) – RODADA 03 
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 6 
DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA 
DICA 09 
POLÍTICA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS - CONFERÊNCIA MUNDIAL DE 
DIREITOS HUMANOS EM VIENA. 
Foram criados em decorrência de uma recomendação feita na Conferência Mundial de 
Direitos Humanos em Viena. 
Apenas o Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH -3) está em vigor. 
A Conferência Mundial de Direitos Humanos de Viena de 1993 reafirmou os Princípios da 
indivisibilidade e universalidade dos Direitos Humanos, já previstos na carta da ONU 
e na Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH). 
O Brasil foi um dos primeiros países a acolher a recomendação, no governo de Fernando 
Henrique foi estabelecido o primeiro programa de Direitos Humanos em 1996. 
DICA 10 
PROGRAMAS NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS 
Segundo Valério Mazzuoli, são apenas propostas para temas de debate nacional em matéria 
de direitos humanos, que não têm força normativa. 
 1º Programa Nacional de Direitos Humanos, por meio do Decreto nº. 1.1903, de 
maio de 1966: identificação dos principais obstáculos à promoçãodos direitos humanos no 
país; a execução, a curto, médio e longo prazo. 
 2º Programa Nacional de Direitos Humanos, Decreto nº 4229, de 13 de maio de 
2002: concepção de direitos humanos como um conjunto de direitos universais, indivisíveis 
e interdependentes; identificação dos obstáculos, difundir o conceito de direitos humanos, 
entre outros. 
 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), por meio do Decreto nº. 
7.037, de 21 dezembro de 2009: está estruturado em 6 (seis) eixos orientadores: 
 Interação democrática do Estado e sociedade civil (Sociedade influenciando na tomada 
de decisão); 
 Desenvolvimento e Direitos Humanos (desenvolvimento com liberdade e sustentável); 
 Universalizar direitos em um contexto de desigualdades; 
 Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência; 
 Educação e Cultura em Direitos Humanos; 
 Direito à memória e à verdade (relacionado ao período da ditadura). 
DICA 11 
ESTRUTURA DO PNDH-3 
O documento é dividido em tópicos e subtópicos. 
O ponto inicial são os eixos orientadores, que são seis; dentro de cada eixo há diretrizes 
(25 ao total), em cada diretriz há objetivos estratégicos (82 objetivos) e dentro de cada 
objetivo estratégico há ações programáticas, que correspondem a 521 no total. 
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 7 
ATENÇÃO!! 
O Eixo IV é o mais importante para a prova, trata da “Segurança Pública, Acesso à 
Justiça e Combate à Violência” e as diretrizes 16 e 14. 
As metas, prazos e recursos necessários para a implementação do PNDH-3 serão definidos 
e aprovados em Planos de Ação de Direitos Humanos bianuais. 
DICA 12 
PNDH-3 
O PNDH-3 será implementado de acordo com os seguintes eixos orientadores e suas 
respectivas diretrizes: 
Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil: 
 Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de 
fortalecimento da democracia participativa; 
 Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das 
políticas públicas e de interação democrática; 
 Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informações em Direitos Humanos e 
construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação. 
ATENÇÃO!! 
O PNDH serve como orientação para as ações governamentais, sendo assim um 
ref erencial. 
DICA 13 
PNDH-3 
Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos: 
 Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, COM INCLUSÃO 
SOCIAL E ECONÔMICA, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, 
cultural e regionalmente diverso, participativo e não discriminatório; 
 Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de 
desenvolvimento; 
 Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, 
incluindo as gerações futuras como sujeitos de direitos. 
Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades: 
 Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e 
interdependente, assegurando a cidadania plena; 
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 8 
 Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento 
integral, de forma não discriminatória, assegurando seu direito de opinião e 
participação; 
 Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais; 
 Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade. 
Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência: 
 Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública; 
 Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e 
justiça criminal; 
 Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da 
investigação de atos criminosos; 
 Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e 
na redução da letalidade policial e carcerária; 
 Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas 
ameaçadas; 
 Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas 
e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; 
 Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o 
conhecimento, a garantia e a defesa de direitos. 
 Curiosidade: O PNDH não possui força vinculante em si, pois é mero decreto 
presidencial editado à luz do art. 84 da Constituição, visando a fiel execução das leis e 
normas constitucionais. 
DICA 14 
PNDH-3 
Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos: 
 Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação 
em Direitos Humanos para fortalecer uma cultura de direitos; 
 Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos 
sistemas de educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições 
formadoras; 
 Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção 
dos Direitos Humanos; 
 Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público; 
 Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação 
para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos. 
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 9 
Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade: 
 Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da 
cidadania e dever do Estado; 
 Diretriz 24: Preservação da memória histórica e construção pública da verdade; 
 Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada com promoção do direito à memória 
e à verdade, fortalecendo a democracia. 
 Cheirinho de prova: De acordo com o Plano Nacional da Educação em Direitos 
Humanos, a educação em direitos humanos é compreendida como um processo sistemático 
e multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos, articulando algumas 
dimensões, como por exemplo o fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem 
ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, 
bem como da reparação das violações. 
DICA 15 
PNDH-3- MUDANÇAS IMPORTANTES 
Por conta das diferenças de opiniões no que tange o PNDH-3, o governo editou o Decreto 
7.177/2010. 
Um exemplo desta mudança é a chamada ação programática “g” do Objetivo Estratégico 
III. Senão vejamos esta mudança: 
COMO ERA: Redação original da Ação programática “g”: Apoiar a aprovação do projeto 
de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir 
sobre seus corpos. 
COMO ESTÁ HOJE: Redação da Ação programática “g” após o Decreto 7.177/2010: 
Considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de 
saúde. 
DICA 16 
COMBATENDO A DISCRIMINAÇÃO- ETARISMO 
 Etarismo: É o conjunto de estereótipos, preconceitos e discriminações direcionados a 
pessoas com base na idade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). 
Em um caso bem recente, que focou o Brasil, alunas de um curso universitário gravaram 
um vídeo, onde as três ironizam o fato de existir dentro da sua sala de aula, do curso de 
biomedicina, uma aluna de 44 anos. Segundo a fala preconceituosa das três alunas, a sua 
colega não deveria estar na faculdade por estar na faixa etária dos 40 anos, chegando até 
a insinuar que a colega não saberia usar o Google. 
O vídeo espalhou-se nas redes sociais e nos meios de comunicação, trazendomuita revolta 
aos que assistiram. A estudante de 44 anos, alvo das afirmações discriminatórias das 
colegas, recebeu uma verdadeira rede de apoio de outros colegas, da própria instituição de 
ensino e da sociedade. As três alunas que debocharam da colega desistiram do curso. 
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Fonte: Revista Marie Claire 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÉTICA E INTEGRIDADE 
DICA 17 
DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017 
Este Decreto dispõe sobre a política de governança da administração pública federal direta, 
autárquica e fundacional. 
São princípios da governança pública: 
 Capacidade de resposta; 
 Integridade; 
 Confiabilidade; 
 Melhoria regulatória; 
 Prestação de contas e responsabilidade; 
 Transparência. 
DICA 18 
DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017 
São diretrizes da governança pública: 
 Direcionar ações para a busca de resultados para a sociedade, encontrando soluções 
tempestivas e inovadoras para lidar com a limitação de recursos e com as mudanças de 
prioridades; 
 Promover a simplificação administrativa, a modernização da gestão pública e a 
integração dos serviços públicos, especialmente aqueles prestados por meio eletrônico; 
 Monitorar o desempenho e avaliar a concepção, a implementação e os resultados das 
políticas e das ações prioritárias para assegurar que as diretrizes estratégicas sejam 
observadas; 
 Articular instituições e coordenar processos para melhorar a integração entre os 
diferentes níveis e esferas do setor público, com vistas a gerar, preservar e entregar valor 
público; 
 Fazer incorporar padrões elevados de conduta pela alta administração para orientar o 
comportamento dos agentes públicos, em consonância com as funções e as atribuições de 
seus órgãos e de suas entidades; 
 Implementar controles internos fundamentados na gestão de risco, que privilegiará 
ações estratégicas de prevenção antes de processos sancionadores; 
 Avaliar as propostas de criação, expansão ou aperfeiçoamento de políticas públicas e de 
concessão de incentivos fiscais e aferir, sempre que possível, seus custos e benefícios. 
 
 
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 12 
DICA 19 
DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017 
São também diretrizes da governança pública: 
 Manter processo decisório orientado pelas evidências, pela conformidade legal, pela 
qualidade regulatória, pela desburocratização e pelo apoio à participação da sociedade; 
 Editar e revisar atos normativos, pautando-se pelas boas práticas regulatórias e pela 
legitimidade, estabilidade e coerência do ordenamento jurídico e realizando consultas 
públicas sempre que conveniente; 
 Definir formalmente as funções, as competências e as responsabilidades das estruturas 
e dos arranjos institucionais; 
 Promover a comunicação aberta, voluntária e transparente das atividades e dos 
resultados da organização, de maneira a fortalecer o acesso público à informação. 
DICA 20 
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI 
São objetivos do Sitai: 
 Coordenar e articular as atividades relativas à integridade, à transparência e ao acesso 
à informação; 
 Estabelecer padrões para as práticas e as medidas de integridade, transparência e 
acesso à informação; 
 Aumentar a simetria de informações e dados nas relações entre a administração pública 
federal e a sociedade. 
DICA 21 
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI 
 Programa de integridade: Conjunto de princípios, normas, procedimentos e 
mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e fraude, de 
irregularidades, ilícitos e outros desvios éticos e de conduta, de violação ou desrespeito a 
direitos, valores e princípios que impactem a confiança, a credibilidade e a reputação 
institucional; 
 Plano de integridade: Plano que organiza as medidas de integridade a serem adotadas 
em determinado período, elaborado por unidade setorial do Sitai e aprovado pela autoridade 
máxima do órgão ou da entidade; 
 Funções de integridade: Funções constantes nos sistemas de corregedoria, ouvidoria, 
controle interno, gestão da ética, transparência e outras essenciais ao funcionamento do 
programa de integridade. 
 
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 13 
DICA 22 
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI 
A POLÍTICA DE TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL compreende a: 
 Transparência passiva, para garantir a prestação de informações em atendimento a 
pedidos apresentados à administração pública federal com fundamento na Lei nº 12.527, 
de 2011; 
 Transparência ativa, para garantir a divulgação de informações nos sítios eletrônicos 
oficiais; 
 Abertura de bases de dados produzidos, custodiados ou acumulados pela administração 
pública federal, para promover pesquisas, estudos, inovações, geração de negócios e 
participação da sociedade no acompanhamento e na melhoria de políticas e serviços 
públicos. 
DICA 23 
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI 
Compete ao órgão central do Sitai: 
 Estabelecer as normas e os procedimentos para o exercício das competências das 
unidades integrantes do Sitai e as atribuições dos dirigentes para a gestão dos programas 
de integridade; 
 Orientar as atividades relativas à gestão dos riscos para a integridade; 
 Exercer a supervisão técnica das atividades relacionadas aos programas de integridade 
geridos pelas unidades setoriais, sem prejuízo da subordinação administrativa dessas 
unidades ao órgão ou à entidade da administração pública federal a que pertençam; 
 Coordenar as atividades que exijam ações conjuntas de unidades integrantes do Sitai; 
 Monitorar e avaliar a atuação das unidades setoriais; 
 Realizar ações de comunicação e capacitação relacionadas às temáticas de integridade, 
transparência e acesso à informação; 
 Dar ciência aos órgãos ou às entidades de fatos ou situações que possam comprometer 
o seu programa de integridade e recomendar a adoção das medidas de remediação 
necessárias; 
 Planejar, coordenar, executar e monitorar a Política de Transparência e Acesso à 
Informação da Administração Pública Federal; 
 Estabelecer normas complementares necessárias ao funcionamento do Sitai. 
 
 
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 14 
DICA 24 
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI 
Compete também ao órgão central do Sitai: 
 Desenvolver e disponibilizar procedimentos, padrões, metodologias e sistemas 
informatizados que permitam a disseminação, a obtenção, a utilização e a compreensão de 
informações públicas; 
 Monitorar o atendimento às solicitações de acesso à informação e o cumprimento das 
obrigações de transparência ativa e de abertura de dados; 
 Estimular e apoiar a adoção de medidas de integridade, transparência e acesso à 
informação para o fortalecimento das políticas públicas; 
 Definir critérios e indicadores para a avaliação e o monitoramento da implementaçãoda 
Política de Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal; 
 Promover o uso dos dados e das informações públicas pela sociedade para a melhoria 
da gestão, das políticas e dos serviços; 
 Identificar bases de dados e de informações de interesse público e, conforme o caso, 
sugerir às unidades setoriais a abertura em transparência ativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 15 
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE 
DICA 25 
ESTATUTO DO IDOSO (LEI Nº 10.741/2003) - DA GARANTIA DE PRIORIDADE 
ASSEGURADA AO IDOSO 
Dispõe o art. 3º do Estatuto do Idoso que, é obrigação da família, da comunidade, da 
sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com ABSOLUTA PRIORIDADE, a efetivação 
do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao 
trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e 
comunitária. 
Nos termos do § 1º, a garantia de prioridade compreende: 
 Atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados 
prestadores de serviços à população; 
 Preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas; 
 Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao 
idoso; 
 Viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com 
as demais gerações; 
 Priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do 
atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de 
manutenção da própria sobrevivência; 
 Capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e 
na prestação de serviços aos idosos; 
 Estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter 
educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento; 
 Garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais. 
 Prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda. 
DICA 26 
ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL (LEI FEDERAL N° 12.288/10) 
 O Estatuto se divide em quatro títulos: 
 Disposições preliminares: Trazem conceitos e definições gerais; 
 Direitos fundamentais: Tratam sobre saúde, educação, lazer, cultura, liberdade, 
moradia, trabalho, meios de comunicação; 
 Sistema Nacional de promoção da Igualdade Racial (NAPIR): Definem os objetivos 
do sistema; 
 Disposições finais. 
 
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 DICA 27 
FINALIDADE DO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL 
 A Lei nº 12.288/2010 instituiu o Estatuto, com a finalidade de garantir à população 
negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos 
individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e demais forma de 
intolerância étnica. E conceitua: 
 Discriminação Racial Ou Étnico Racial: Toda distinção, exclusão, restrição ou 
preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha 
por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de 
condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, 
econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada. 
 Desigualdade Racial: Toda situação injustificada de diferenciação de acesso e 
fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em 
virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica. 
 População Negra: Conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, 
conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga. 
 Políticas Públicas: São ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no 
cumprimento de suas atribuições institucionais. 
 Ações Afirmativas: Programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela 
iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da 
igualdade de oportunidades. 
DICA 28 
DIREITOS FUNDAMENTAIS PREVISTOS NO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL 
 Os direitos fundamentais previstos no Estatuto estão distribuídos entre os artigos 6º 
ao 46, são eles: 
 Saúde; 
 Educação, cultura, esporte e lazer; 
 Liberdades: consciência, crença e exercício de cultos religioso; 
 Terra e moradia; 
 Trabalho; 
 Meios de Comunicação. 
DICA 29 
RACISMO E O CASO MADALENA GORDIANO 
O caso Madalena Gordiano foi bastante emblemático. Mas se faz essencial estuda-lo, 
principalmente pelos meandros racistas que ele carrega. Madalena, uma mulher negra, 
viveu durante 38 anos em situação análoga à escravidão. Há uma visão errônea da “mãe 
preta”, romantizada nas memórias de infância de escritores e intelectuais brasileiros, como 
por exemplo Carlos Drummond de Andrade, trazendo um silenciamento da violência contra 
as escravizadas domésticas. 
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O cativeiro de Gordiano terminou graças a denúncia de um vizinho anônimo. A ação é 
referente a uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) de trabalho análogo à 
escravidão. 
Muito mais do que a escravidão em pleno século 21, este caso também expôs o racismo 
que ainda existe na sociedade. 
 IMPORTANTE: Um dado histórico que merece sua atenção é que o Brasil do período 
pós abolição atraiu mão-de-obra originária da Europa com a concessão de terras e outras 
vantagens com o intuito de “branquear” a sociedade. 
DICA 30 
RACISMO E O CASO MIGUEL 
O caso do menino Miguel também um marco na história do preconceito social e do racismo 
no Brasil. Miguel, um menino recifense e filho de uma empregada doméstica, caiu de uma 
altura de aproximadamente 35 metros, após ser deixado com a patroa de sua mãe. Ele 
morreu algumas horas depois. 
E qual a ligação deste caso com o racismo? Miguel era um menino negro e vivia com 
sua mãe em uma região de subúrbio do Recife. Ao passo de que a patroa é uma mulher 
branca e de família rica. Recentemente, em sede de uma ação civil pública, os ministros do 
TST negaram um recurso da defesa e acataram o que disse o Ministério Público do Trabalho 
sobre a existência de racismo estrutural, sexismo e classismo na contratação de 
Mirtes Renata e Marta Santana, genitora e avó do menino Miguel Otávio. 
DICA 31 
INCLUSÃO DE PESSOAS COM TEA NO MERCADO DE TRABALHO 
Como incluir uma pessoa neuro atípica em um mercado de trabalho que ainda se utiliza, em 
alguns casos, de métodos de seleção defasados? Como fazer com que estas pessoas tenham 
acesso às vagas ofertadas pelo mercado de atividades brasileiro? Perguntas complexas com 
uma resposta simples: Mudanças reais, mudanças que não estejam só presentes em um 
pedaço de papel. Quando se fala de inclusão, há de se entender que não existe um 
empecilho, mas uma série de fatores que acabam por provocar um efeito cascata, que 
culminam na segregação. 
Embora a normatização de leis inclusivas, como a Lei Berenice Piana e o Estatuto da 
Pessoa com Deficiência, bem como a participação signatária do Brasil na Convenção 
Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo ONU e adotada 
pela nação brasileira em 2009 com força constitucional, tenha representado um avanço 
muito grande, a verdade é que o Brasil caminha a lentos passos quando a temática é a 
inclusão de pessoas com deficiência. Um dos principais artigos do Estatuto da Pessoa ComDeficiência afirma, in verbis: 
Art. 37. Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação 
competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da 
legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de 
acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável 
no ambiente de trabalho. 
 
 
 
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DICA 32 
INCLUSÃO DE PESSOAS COM TEA NO MERCADO DE TRABALHO 
Somente a conscientização verdadeira é o caminho real para a inclusão espontânea de 
pessoas com TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA no mercado de trabalho, e não uma 
obrigatoriedade para as empresas, pois não tem o menor sentido que em plena Era da 
Informação ainda existam pessoas que mantenham ideias tacanhas sobre a deficiência. 
Neste sentido, é pertinente citar um princípio pouco conhecido no Direito Empresarial, que 
é o Princípio da Função Social da Empresa, e isto inclui também a sociedade de 
economia mista e a empresa pública. Tal princípio não nasceu com intuito de obstar as 
relações privadas características do direito empresarial nem tampouco retirar de tais 
relações o princípio da autonomia da vontade, mas sim trazer motivar um balanceamento 
entre o direito privado e o Estado de Democrático de Direito, dando assim às relações 
empresarias um sentido de bem estar à coletividade, que em nada frusta as questões 
relacionadas a lucros, por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL 
DICA 33 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA 
 Administração Direta (Entes Políticos): União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Os órgãos que compõe a administração direta não possuem personalidade jurídica. 
Administração Indireta (Entes Administrativos): Autarquia, Sociedade de Economia 
Mista, Fundação Pública e Empresa Pública. 
Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX, 
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e autorizada 
a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo 
à lei complementar, no caso da fundação, definir as áreas de sua atuação. 
Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais entes 
administrativos. 
DICA 34 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura 
administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para cumprimento 
do interesse público. 
O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) executa 
o rumo adotado. 
Sentido material/objetivo: É a atividade estatal exercida sob um regime jurídico, 
por meio de serviço público, polícia administrativa, fomento à iniciativa privada ou 
intervenção. 
Sentido formal/subjetivo: São os sujeitos que atuam em nome da Administração 
Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da federação) e 
Administração Pública Indireta (órgãos e entidades). 
DICA 35 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
A administração indireta é composta por pessoas jurídicas, com personalidade 
jurídica: 
 Autarquias; 
 Fundações; 
 Empresas Públicas; 
 Sociedades de Economia Mista; 
As pessoas jurídicas que se enquadram na administração indireta necessitam de lei para 
sua existência. 
 
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DICA 36 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 Estão previstos no caput do artigo 37, são eles: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja a Direta (União, 
Estados, Distrito Federal e Munícipios) ou a Indireta (autarquia, fundação pública, 
sociedade de economia mista e empresa pública) dos 3 Poderes (Judiciário, Executivo e 
Legislativo). 
DICA 37 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
Trata-se de expoente máximo do Estado Democrático de Direito. Traduz a submissão do 
Poder Público à lei. Ou seja, a Administração deve atuar de acordo com o que preconiza a 
lei. 
 O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração 
Pública e outra aos particulares, vejamos: 
 Particulares: É permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. 
 Administração pública: Pode fazer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou 
autoriza (ato discricionário). 
DICA 38 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
Em que pese ser o expoente máximo do Estado Democrático de Direito, o princípio da 
legalidade, excepcionalmente, pode ser relativizado, permitindo que o Poder Público ladeie 
às disposições legais. Nos casos de Decretação do Estado de Defesa e de Sítio e de 
edição de medida provisória, o Chefe do Poder Executivo detém maior liberdade de 
atuação. 
 É o conhecido “Poder Discricionário”, possuindo assim o agente maior liberdade quando 
da prática do ato. 
 IMPORTANTE: No que diz respeito à legalidade privada e a legalidade pública, o famoso 
doutrinador Hely Lopes Meirelles leciona os diferentes significados que a legalidade tem no 
Direito Privado e no Direito Público. 
LIMPE 
Legalidade 
Impessoalidade 
Moralidade 
Publicidade 
Eficiência 
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 Uma das mais famosas passagens do autor, objeto de incontáveis questões nos concursos 
públicos, é a seguinte: 
“Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na 
administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública 
só é permitido fazer o que a lei autoriza”. 
Já no caso da legalidade privada particular temos a ideias de que a lei é de liberdade e 
autonomia da vontade, de forma que os ditames legais operam fixando limites negativos 
à atuação privada. Logo, o silêncio legislativo no que se refere ao regramento de 
determinada conduta é recebido no âmbito privado como uma permissão para agir. 
DICA 39 
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 
É conhecido também como princípio da isonomia e princípio da finalidade. 
 Possui 03 acepções, vejamos: 
 Finalidade: A finalidade precípua da Administração Pública é buscar satisfazer o 
interesse público. Caso o ato seja praticado com finalidade distinta a essa, restará nulo por 
desvio de finalidade. 
Em sentido amplo, o princípio da impessoalidade busca o atendimento do interesse público. 
Já em sentido estrito, visa atender a finalidade específica prevista em lei para o ato 
administrativo. 
 Vedação à promoção pessoal: Não é permitido ao agente público se valer de 
realizações da Administração Pública como se fossem próprias. Assim, é vedado, por 
exemplo, constar símbolo de partido político em obra pública. Trata-se essa, inclusive, de 
proibição expressamente prevista no parágrafo 1º, do artigo 37, da CF/88. 
§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos 
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não 
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de 
autoridades ou servidores públicos. 
 Isonomia: A Administração Pública deve se relacionar com os particulares de forma 
imparcial. 
DICA 40 
PRINCÍPIODA MORALIDADE 
Impõe aos agentes públicos o dever de atuar de forma honesta. Sua atuação dever pautar-
se pelos princípios da boa-fé e probidade. 
A ação popular, prevista no artigo 5º, inciso LXXIII, é instrumento de controle da 
moralidade administrativa. 
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular 
ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade 
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, 
salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus de sucumbência. 
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 IMPORTANTE: São conteúdos da chamada moralidade administrativa: 
 Probidade; 
 Ética; 
 Honestidade; 
 Decoro; 
 Lealdade; 
 Boa-fé. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FINANÇAS PÚBLICAS 
DICA 41 
INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS 
– LDO 
A LDO também conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos 
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando 
as providências a serem tomadas, caso se concretizem. 
 Agora vejamos as atribuições da LDO conforme a Constituição Federal: 
 Metas e Prioridades 
 Estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com 
trajetória sustentável da dívida pública. 
 Orienta a elaboração da LOA. 
 Dispõe sobre alterações na legislação tributária. 
 Estabelece a política de aplicação das agências de financiamento oficiais de fomento. 
 Anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção dos recursos para investimentos. 
DICA 42 
A LDO NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF) 
 Abaixo as atribuições da LDO conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal: 
 Equilíbrio entre receitas e despesas 
 Critérios e formas de limitação de empenho 
 Controle de custos e avaliação dos resultados 
 Condições e exigências para transferências de recursos 
 Anexo de Metas Fiscais, Anexo de Riscos Fiscais e anexo específico 
DICA 43 
INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - TABELA DE PRAZOS 
As bancas sempre cobram os prazos referentes às leis de orçamento, assim, é importante 
estar atento. Segue: 
PPA envia até 31 agosto → devolve até 22 dezembro: 
 (DOM:DIRETRIZES/OBJETIVOS/METAS) 
LDO envia até 15 abril → devolve até 17 julho: 
 (MP:METAS/PRIORIDADES) 
LOA envia até 31 agosto → devolve até 22 dezembro: 
(FIS: ORÇAMENTO FISCAL/ INVESTIMENTOS EM EMPRESAS/SEGUR. SOCIAL) 
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DICA 44 
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL 
A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê alguns termos importantes, os quais são de extrema 
importância para sua prova. 
 Termos Importantes 
 Anistia - perdão da multa; 
 Remissão - perdão da dívida; 
 Isenção - dispensa legal do débito tributário devido; 
 Subsídio - incentivo do estado a determinadas situações de interesse público; 
 Crédito presumido – é o montante do imposto cobrado na operação anterior. 
DICA 45 
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
De acordo com a LC n° 101 de 2000, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de 
forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias: 
Conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos 
com os objetivos e metas; 
Será acompanhado das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento 
de despesas obrigatórias de caráter continuado; 
Conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base 
na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada 
ao: 
• Atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. 
• Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que 
as atenderão, constarão da lei orçamentária anual. 
• O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas 
de crédito adicional. 
DICA 46 
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E TRANSPARÊNCIA FISCAL 
O Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal tem por objetivo reforçar a 
transparência fiscal dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e compatibilizar 
as respectivas políticas fiscais com a da União. 
 IMPORTANTE: Este Programa será avaliado, revisado e atualizado periodicamente, e 
será amplamente divulgado, inclusive em meios eletrônicos de acesso público. 
 
 
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DICA 47 
DIRETRIZES IMPORTANTES 
É de responsabilidade do PPA trazer as Diretrizes, Objetivos e Metas para a administração 
pública federal, contudo é de responsabilidade da LDO trazer Diretrizes para a elaboração 
dos orçamentos anuais – fato que pode ser constatado nas últimas LDO’s. 
Diretrizes: 
 LDO: Estabelece para Administração Pública; 
 PPAE: Estabelece para a elaboração/execução da LOA. 
DICA 48 
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E TRANSPARÊNCIA FISCAL 
Este programa poderá estabelecer metas e compromissos para o Estado, o Distrito Federal 
e o Município. 
 IMPORTANTE: O Estado, o Distrito Federal e o Município que aderir ao Programa firmará 
o compromisso de contrair novas dívidas exclusivamente de acordo com os termos do 
Programa. 
O Programa poderá estabelecer limites individualizados para contratação de dívidas em 
percentual da receita corrente líquida, de acordo com a capacidade de pagamento apurada 
conforme metodologia definida pelo Ministério da Economia. 
DICA BÔNUS 
RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL 
Se trata da ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e se corrigem desvios 
que podem afetar o equilíbrio das contas públicas, por intermédio dos cumprimento de 
metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que 
tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e 
outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, incluindo por antecipação de 
receita, concessão de garantia e inscrição em restos a pagar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA 
DICA 49 
BSC – BALANCED SCORECARD 
Uma metodologia desenvolvida para medição do desempenho de aspectos financeiros e 
não financeiros. 
A ideia é utilizar indicadores e assim aferir resultados de maneira equilibrada do ponto de 
vista de várias perspectivas ou dimensões. 
 
A organização conseguirá fazer análises de seus aspectos financeiros, processos internos, 
aprendizado e crescimento e clientes. 
DICA 50 
AS PERSPECTIVAS DO BSC 
Sob a orientação de quatro perspectivas amplas, o BALANCED SCORECARD foca naquilo 
que realmente cria valor para a organização. 
Finanças: “Para satisfazer nossos acionistas, que objetivos financeiros devem ser 
atingidos?” – ótica do acionista; 
Clientes: “Para atingir nossos objetivos financeiros, que necessidades dos clientes 
devemos atender?” – ótica do cliente; 
 Processos internos: “Para satisfazer nossos clientes (Lembrar do conceito do cliente-
usuário) e acionistas, em quais processos internos devemos ser excelentes?”; – ótica do 
acionista e do cliente; 
 Aprendizagem/inovação/crescimento organizacional: “Para atingir nossas metas, 
como nossa organizaçãodeve aprender e inovar?” – ótica da organização. 
 
Visão e 
Estratégia
Recursos
Processos
Aprendizado
Clientes
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 27 
DICA 51 
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL – UMA DEFINIÇÃO DOUTRINÁRIA 
O comportamento organizacional é um ramo de estudos que busca olhar o impacto que 
indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações com 
o propósito de utilizar este conhecimento para melhorar a eficácia organizacional. 
– STEPHEN P. ROBBINS 
O comportamento organizacional é um campo de estudos. Esta afirmação significa que 
se trata de uma certa especialidade com um corpo comum de conhecimentos. O que esse 
campo estuda? Estuda 3 determinantes do comportamento nas organizações: 
INDIVÍDUOS; 
 GRUPOS; 
 ESTRUTURA. 
DICA 52 
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL – EXEMPLO 
A rede norte-americana Starbucks compreende como o comportamento organizacional afeta 
o desempenho de uma organização. Ela construiu e mantém uma excelente relação com 
seus funcionários oferecendo opções de participação acionária e assistência médica e 
odontológica integral para todos, inclusive para os funcionários de meio período. 
Funcionários bem treinados e respeitados tratam bem os clientes. Com cerca de 25 milhões 
de visitantes em suas lojas toda semana, a Starbucks prossegue abrindo novas unidades 
em todo o mundo e aumentando sua receita em 20% ao ano. 
DICA 53 
MODELO ESTRATÉGICO ENTRE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES 
Neste modelo temos o foco no alinhamento entre metas organizacionais e políticas e práticas 
de gestão de pessoas. 
 IMPORTANTE: É preciso ressaltar que este modelo se distingue do modelo 
instrumental, no qual o foco está no resultado. 
DICA 54 
ATENDIMENTO NO SETOR PÚBLICO - ATENDIMENTO E TRATAMENTO 
O trabalho desenvolvido pelo funcionário de atendimento é considerado atividade de 
mediação entre as finalidades da instituição e os objetivos do usuário. Nesse contexto, tem-
se o ponto de vista da instituição, o ponto de vista do usuário e o ponto de vista do 
atendente. 
Vários indicadores podem sinalizar o nível de qualidade do serviço de atendimento, 
dentre os quais: 
Competências institucionais da organização; 
Serviços oferecidos; 
Requisitos necessários para a obtenção dos serviços; 
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 28 
Horários de funcionamento dos setores da organização; 
Tempo de espera previsto para atendimento; 
Prazos para cumprimento dos serviços; 
Mecanismos de comunicação com os usuários; 
Procedimentos para atendimento de reclamações (sistema de ouvidoria); 
Condições para o acesso e a circulação e adaptabilidade. 
DICA 55 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 
Ligação das práticas de gestão de pessoas às estratégias da organização; 
Tradução de estratégias empresariais em capacidades organizacionais e estas em 
práticas de gestão de pessoas; 
Capacidade de gerar, por meio de pessoas, maior competitividade para a empresa; 
 A gestão estratégica de pessoas e seu gerenciamento empresa; 
DICA 56 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 
Competência para prover a empresa com as pessoas necessárias para viabilizar seus 
objetivos estratégicos; 
Habilidade para desenvolver as competências críticas de que a organização necessita 
para criar vantagens competitivas sustentáveis no longo prazo; 
 Envolvimento de todas as pessoas que atuam na organização e não apenas o segmento 
executivo ou técnico; 
DICA 57 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 
Preocupação e meta, no médio e no longo prazo, voltados ao negócio da empresa; 
Reconhecimento de forma explícita dos impactos ambientais externos na atuação da 
área; 
Percepção de que a atuação da área deve perpassar as fronteiras internas da empresa, 
atingindo a cadeia de valor; 
Atuação descentralizada com ênfase na prestação de consultoria interna; 
Preocupação com a gestão das competências organizacionais e individuais. 
 
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 29 
DICA 58 
RH E GESTÃO DE PESSOAS- PLANO DE AÇÃO 
O plano de ação segue os passos abaixo: 
Papel; 
Processos; 
Estrutura organizacional; 
Plano de atuação. 
 IMPORTANTE: Neste plano de ação, é essencial que se tenha a especificação das ações 
e projetos, atendendo ao plano estratégico da cooperativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 30 
POLÍTICAS PÚBLICAS 
DICA 59 
DECRETO 7.508/2011- TERMOS IMPORTANTES 
Região de Saúde: Espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de 
Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de 
redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de 
integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. 
Portas de Entrada: Serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS. 
DICA 60 
DECRETO 7.508/2011- TERMOS IMPORTANTES 
Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde: Acordo de colaboração firmado 
entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de 
saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, 
indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros 
que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais 
elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde. 
DICA 61 
DECRETO 7.508/2011- TERMOS IMPORTANTES 
Comissões Intergestores: Instâncias de pactuação consensual entre os entes 
federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS; 
Mapa da Saúde: Descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações 
e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a 
capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos 
indicadores de saúde do sistema. 
DICA 62 
DECRETO 7.508/2011- TERMOS IMPORTANTES 
Rede de Atenção à Saúde: Conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis 
de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à 
saúde; 
Serviços Especiais de Acesso Aberto: Serviços de saúde específicos para o 
atendimento da pessoa que, EM RAZÃO DE AGRAVO OU DE SITUAÇÃO LABORAL, 
necessita de atendimento especial. 
DICA 63 
DECRETO 7.508/2011- TERMOS IMPORTANTES 
 Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica: Documento que estabelece: 
 Critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; 
 O tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, 
quando couber; 
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 31 
 As posologias recomendadas; 
 Os mecanismos de controle clínico; 
 O acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos 
gestores do SUS. 
DICA 64 
DECRETO 7.508/2011- PORTAS DE ENTRADA 
São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde 
os serviços: 
De atenção primária; 
De atenção de urgência e emergência; 
De atenção psicossocial; 
Especiais de acesso aberto. 
DICA 65 
PLANEJAMENTO DA SAÚDE 
O Mapa da Saúde será usado na identificação das necessidades de saúde e orientará o 
planejamento integrado dos entes federativos, contribuindo para o estabelecimentode 
metas de saúde. 
 IMPORTANTE: No planejamento devem ser considerados os serviços e as ações 
prestados pela iniciativa privada, de forma complementar ou não ao SUS, os quais 
deverão compor os Mapas da Saúde regional, estadual e nacional. 
DICA 66 
RELAÇÃO NACIONAL DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE - RENASES 
A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES compreende todas as ações 
e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integralidade da 
assistência à saúde. 
 IMPORTANTE: O Ministério da Saúde disporá sobre a RENASES em âmbito nacional, 
observadas as diretrizes pactuadas pela CIT. 
DICA 67 
RELAÇÃO NACIONAL DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE - RENASES 
Qual é o prazo que o Ministério da Saúde tem para publicar as atualizações da 
RENASES? A cada dois anos, o Ministério da Saúde consolidará e publicará as 
atualizações da RENASES. 
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios pactuarão nas respectivas Comissões 
Intergestores as suas responsabilidades em relação ao rol de ações e serviços constantes 
da RENASES. 
 
 
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DICA 68 
RELAÇÃO NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS – RENAME 
A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME compreende a seleção e a 
padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no 
âmbito do SUS. 
 IMPORTANTE: O Ministério da Saúde é o órgão competente para dispor sobre a 
RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional, observadas 
as diretrizes pactuadas pela CIT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SOCIOLOGIA E PSICOLOGIA APLICADAS AO TRABALHO 
DICA 69 
DISCRIMINAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO 
A discriminação no mercado de trabalho pode ocorrer de várias formas, incluso: 
 Recusa de emprego; 
 Discriminação salarial; 
 Promoções e oportunidades; 
 Assédio e bullying. 
DICA 70 
DISCRIMINAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO 
Os tipos de discriminação apresentados por Coutinho são: 
Em razão das relações de gênero; 
Em razão de etnia; 
Em razão da origem; 
 Em razão da idade; 
 Em razão da pessoa com deficiência; 
 Em razão da saúde do trabalhador; 
 Em razão do acidente do trabalho. 
DICA 71 
DISCRIMINAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO: ASSÉDIO SEXUAL 
“Assédio sexual que designa basicamente todas as condutas de natureza sexual, em 
suas várias formas de expressões (verbais, gestuais e outras), propostas ou impostas a 
alguém contra sua vontade, sobretudo em locais de trabalho. Nunca é um jogo de sedução. 
Ou seja, são tentativas de troca, sob constrangimento, mesmo que velado, de favores 
sexuais por favores institucionais. Caracteriza-se quando uma parte decide abusar do seu 
poder de mando e força a outra a fazer o que não deseja; portanto denota chantagem ou 
intimidação” (HELOANI; BARRETO, 2018, p. 147). 
São alguns dos exemplos deste tipo de assédio: 
Pedidos de favores sexuais pelo superior hierárquico com promessa de tratamento 
diferenciado em caso de aceitação; 
Ameaças ou atitudes concretas de punição no caso de recusa, como a perda do 
emprego. 
 
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 34 
DICA 72 
DISCRIMINAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO: ASSÉDIO SEXUAL 
São alguns dos exemplos deste tipo de assédio: 
Frases ofensivas ou de duplo sentido; 
Alusões grosseiras, humilhantes ou embaraçosas; 
Perguntas indiscretas sobre a vida privada do trabalhador; 
Elogios atrevidos, dentre outros. 
DICA 73 
TIPOS DE ASSÉDIO MORAL 
Um colega é assediado por outro colega = HORIZONTAL; 
Um superior é assediado pelo subordinado = ASCENDENTE; 
Um subordinado é assediado pelo chefe= DESCENDENTE ; 
MISTO (Quando o assédio surge de diferentes direções). 
DICA 74 
DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO 
A prática discriminatória pode ocorrer ANTES, DURANTE OU DEPOIS da relação de 
trabalho. 
 IMPORTANTE: Práticas discriminatórias podem acontecer também na avaliação prévia 
(na entrevista, por exemplo) de candidatos, quando são analisados currículos e feitas 
pesquisas sobre o candidato. 
DICA 75 
DISCRIMINAÇÃO NO ATO DA DISPENSA 
O trabalhador também pode ser discriminado no ato da dispensa. Conduta discriminatória 
mesmo depois da dispensa do empregado. 
EXEMPLO: As empresas que criam as “listas sujas”, que tem nomes de empregados que 
entraram com ação judicial em desfavor do empregador. 
DICA 76 
VÍTIMAS DE DISCRIMINAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO 
Na dinâmica das relações laborais, a discriminação, via de regra, acontece pelo exercício de 
poder hierárquico, numa relação vertical, como, por exemplo, a relação entre chefe e 
subordinado. 
Entretanto no decorrer do contrato de trabalho, é possível que a discriminação aconteça a 
nível horizontal, ou seja, entre os pares ou ainda em nível ascendente, situação em que os 
subordinados são discriminadores dos superiores hierárquicos, como por exemplo a 
discriminação de mulheres em cargos de chefia. 
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 35 
DICA 77 
PREVENINDO A DISCRIMINAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO 
A prevenção e combate à discriminação no trabalho precisa ser algo essencial para todos, 
pois as práticas discriminatórias culminam em consequências negativas de toda ordem. A 
prevenção e o combate à discriminação no trabalho podem começar com medidas simples, 
que podem ser adotadas inclusive em pequenas organizações. 
Para a vítima, os prejuízos podem ser de natureza econômica, social e de saúde. 
DICA 78 
PREVENINDO A DISCRIMINAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO 
É de suma importância que trabalhadores, gestores, gerentes e supervisores sejam 
informados e, caso seja viável, no que diz respeito sobre discriminação nas relações de 
trabalho. 
 Ex.: A criação de SISTEMA DE DENÚNCIAS, definindo uma ou mais pessoas ou até 
mesmo um setor que deve ser responsável pelo recebimento e processamento das 
denúncias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 36 
SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO E DA TRABALHADORA 
DICA 79 
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO (CAT) 
A comunicação de acidente de trabalho se trata de um documento que constata a ocorrência 
de um acidente de trabalho ou uma doença ocupacional. 
É DE QUEM A OBRIGAÇÃO DE EMITIR A CAT, EM CASO DE ACIDENTE DE 
TRABALHO? Do empregador. 
 IMPORTANTE: A empresa onde a pessoa acidentada labora é obrigada a informar o 
acidente até o dia útil seguinte. 
ACIDENTE QUE RESULTA EM ÓBITO: Caso o acidente resulte em morte, a comunicação 
deve ser imediata. 
DICA 80 
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO (CAT) 
É importante que você saiba que a empresa pode sofrer multa aplicada pelo Ministério 
do Trabalho por não comunicar o acidente de trabalho por meio da CAT, como podemos 
observar no Decreto 3.048/99: 
Art.336. Para fins estatísticos e epidemiológicos, a empresa deverá comunicar à 
previdência social o acidente de que tratam os arts. 19, 20, 21 e 23 da Lei nº 8.213, de 
1991, ocorrido com o segurado empregado, exceto o doméstico, e o trabalhador avulso, 
até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à 
autoridade competente, sob pena de multa aplicada e cobrada na forma do art. 286. 
§ 2ºNa falta do cumprimento do disposto no caput, caberá ao setor de benefícios do 
Instituto Nacional do Seguro Social comunicar a ocorrência ao setor de fiscalização, para 
a aplicação e cobrança da multa devida. 
Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data 
do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da 
segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este 
efeito o que ocorrer primeiro. 
DICA 81 
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO (CAT) 
Há 03 tipos de CAT: 
Inicial: Nas situações de acidente de trabalho, trajeto ou doença ocupacional; 
Reabertura: Quando o trabalhador necessitar ser afastado por agravamento de lesão 
de acidente de trabalho ou doença ocupacional; 
Comunicação de Óbito: A CAT nesse caso, é aberta para comunicação de óbito 
culminante de acidente de trabalho ou doença ocupacional. 
 
 
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DICA 82 
TOXICOCINÉTICA 
A toxicocinética se trata de um estudo da relação entre a quantidade de um agente tóxico 
que atua sobre um organismo e a concentração dele no plasma, ligando os processos de 
absorção, distribuição e eliminação do agente, em função do tempo. 
→ Já caiu em prova: A biotransformação é toda alteração que ocorre na estrutura química 
da substância no organismo. 
DICA 83 
TOXICOCINÉTICA- TERMOS IMPORTANTES 
PERIGO: Se trata da capacidade da substância em ocasionar um efeito adverso. 
RISCO: Se trata da probabilidade de a substância produzir dano sob certas condições. 
ATENÇÃO!! 
RISCO = PERIGO X EXPOSIÇÃO 
TOXICIDADE: Capacidade inerente da substância química de produzir um efeito nocivo 
depois da interação com organismo. 
DICA 84 
TOXICOCINÉTICA- TERMOS IMPORTANTES 
AGENTE TÓXICO OU TOXICANTE: Se trata da substância química capaz de fazer um 
efeito nocivo (efeito tóxico) por meio de sua interação com um organismo vivo. 
INTOXICAÇÃO: Se trata do conjunto de sinais e sintomas que destacam o efeito nocivo 
criado pela interação entre agente químico e organismo. 
DICA 85 
TOXICOCINÉTICA 
Dentro das Fases da Intoxicação, temos a Fase Toxicocinética, onde há: 
Absorção; 
Distribuição; 
Biotransformação; 
Excreção. 
DICA 86 
TOXICOCINÉTICA 
Principais vias de exposição: 
Respiratória (mais importante): Gases, vapores, partículas. 
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Cutânea (Passagem pela epiderme por difusão e Difusão através das camadas inferiores 
da epiderme.): Líquidos (solventes). 
Digestiva: Partículas (deglutidas com muco). 
DICA 87 
TOXICODINÂMICA 
A chamada toxicodinâmica se trata do estudo dos mecanismos de ação dos toxicantes nos 
organismos vivos, isto é, sua toxicidade. E mais: A toxicodinâmica traz a descrição da 
interação dinâmica de um toxicante com as moléculas alvos e as consequências biológicas 
dessa interação. 
JÁ CAIU EM CONCURSO: A toxicodinâmica corresponde à ação do agente tóxico no 
organismo. 
DICA 88 
TOXICODINÂMICA 
Existem alguns pontos de extrema importância no estudo desta disciplina, como 
por exemplo: 
Estabelecer procedimentos para antagonizar os efeitos tóxicos; 
Desenvolvimento dos fármacos ou produtos químicos mais seguros; 
A conclusão dos mecanismos de toxicidade dos toxicantes conduziu a uma melhor 
compreensão dos processos fisiológicos e bioquímicos que vão desde a neurotransmissão 
até a reparação do DNA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 39 
DIREITO DO TRABALHO 
DICA 89 
QUAIS SÃO OS TIPOS DE GREVE? 
São alguns dos tipos de greves: 
GREVE DE ZELO OU SLOWDOWN: É um tipo bem inusitado de greve, onde há o 
excesso de zelo tão grande que atrasa a produção, trazendo prejuízos. 
Exemplo real: Em 2023, os Oficiais de Justiça de Portugal fizeram uma greve de zelo 
que começou em junho, sendo tal greve uma nova forma de protesto. 
GREVE ATIVA: Há uma aceleração de forma exagerada no ritmo de trabalho, minorando 
a qualidade do produto e/ou serviço. Não chega a ser uma paralisação, de fato. 
DICA 90 
QUAIS SÃO OS TIPOS DE GREVE? 
São alguns dos tipos de greves: 
GREVE DE RENDIMENTO: Os trabalhadores fazem o trabalho com extrema lentidão. 
Neste caso não há suspensão coletiva do trabalho, mas só a redução do trabalho ou da 
produção. 
GREVE DE CURTA DURAÇÃO: É aquela no qual o trabalho é suspenso somente em uma 
parte da jornada diária. 
Curiosidade: Para o TST, a greve realizada com motivação política explícita, ainda que seja 
de curta duração, é abusiva. 
DICA 91 
QUAIS SÃO OS TIPOS DE GREVE? 
São alguns dos tipos de greves: 
GREVE DE AMABILIDADE: Ela acontece diante da ausência de cortesia no atendimento 
aos clientes. 
GREVE DE OCUPAÇÃO OU LOCK IN: Se trata de uma greve ilícita ou abusiva (exceto 
posição de Godinho, que a considera lícita). Mas como ela ocorre? É uma invasão do 
estabelecimento empresarial para obstar o trabalho de outros trabalhadores (que se 
recusam a aderir ao movimento) ou a saída da empresa, mesmo após o expediente. 
GREVE DE SOLIDARIEDADE: Os trabalhadores tem por intuito o apoio à outra greve 
de grupo diferente. 
GREVE ILEGAL: Se trata da greve deflagrada por categorias proibidas de fazer greve 
ou que não possuem tal direito. 
 
 
 
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DICA 92 
TRÁFICO HUMANO 
O Protocolo de Palermo traz definições muito importantes sobre o tráfico humano. Lá, o 
tráfico de pessoas é definido como “recrutamento, transporte, transferência, o alojamento 
ou o acolhimento de pessoas, recorrendo-se à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas 
de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de 
vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o 
consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”. 
O Tráfico humano é crime segundo nosso Código Penal, mais precisamente no art. 149 A. 
Ao contrário do que muitos pensam, o tráfico humano não se destina somente para a 
exploração sexual. Há casos de tráfico humano com o intuito de traficar órgãos, praticar 
adoções ilegais, escravizar com o objetivo de explorar atividade braçal entre outros. No caso 
do tráfico humano, o consentimento do ofendido NÃO excluirá a tipificação do crime. 
O dia 30 de julho é o Dia Mundial de Combate ao Tráfico de Pessoas. 
DICA 93 
TRÁFICO HUMANO NO PERÍODO DA PANDEMIA 
Com a massiva perda de renda, muitas pessoas começaram a se desesperar, em busca 
de trabalho, se tornando assim alvos ainda mais vulneráveis de quadrilhas de tráfico 
humano. 
Ou seja, a crise humanitária trazida pelo covid-19 acabou, de certa forma, ajudando os 
traficantes de pessoas, visto que deixou suas vítimas cada vez mais vulneráveis. Um 
relatório muito recente da UNODC afirma, inclusive, que desde o começo da pandemia até 
hoje, uma em cada três vítimas é menor. 
Sobre os locais de aliciamento, estes variam muito. Muitas vezes, o aliciamento vem 
disfarçado de oferta emprego, de estudos e até mesmo de relacionamento. 
Quer seja pessoalmente ou por meios digital, o aliciador tem por objetivo buscar a 
vítima com o perfil desejado pela sua “demanda”. Um dado aterrorizante é que, em muitos 
casos, a vítima tem alguma relação com o aliciador, como por exemplo uma amizade ou até 
mesmo um parentesco. 
DICA 94 
TRÁFICO HUMANO NO PERÍODO DAPANDEMIA 
Um caso que tem sido crescente nos últimos tempos é uso de aplicativos (de 
relacionamento, de ensino de idiomas entre outros) para fazer este aliciamento, onde o 
traficante se utiliza deste novo método para aliciar sua vítima. 
De uma forma bem resumida, o caso se trata de um homem que traficou uma jovem gaúcha 
para um país do leste europeu chamado Belarus (antiga Bielorússia), mas a jovem 
conseguiu fugir e denunciar o criminoso na Embaixada. 
Caso você deseje fazer um estudo mais aprofundado, indicamos o canal “Sobrevivendo na 
Turquia”, da ativista Danny Boggione. Há vídeos, relatos e entrevistas de suma 
importância neste tema. 
 
 
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 Veja como esse assunto pode ser cobrado em prova: 
QUESTÃO. 
Netto escreve, em 2007, na Revista Em Pauta, o artigo “Desigualdade, Pobreza e Serviço 
Social, problematizando, principalmente, as “novas expressões da questão social”. Sobre 
esse tema, analise as assertivas a seguir: 
I. Ao contrário do que sustentam alguns ideólogos, não se está diante de uma “nova” 
questão social, mas confronta-se com novas expressões da questão social. 
II. A “velha” questão social, conotada com o pauperismo, foi equacionada e, portanto, 
resolvida. 
III. De fato, temos novas problemáticas, seja pela magnitude que adquiriram situações 
que antes não eram socialmente reconhecidas como significativas (violência urbana, 
migrações involuntárias, conflitos étnicos e culturais, opressão/exploração nas relações 
de gênero etc.), seja pela refuncionalização de velhas práticas sociais agora submetidas 
à lógica contemporânea da acumulação e da valorização (o trabalho escravo e 
semiescravo, o tráfico humano, a prostituição, o “turismo sexual” etc.), seja, enfim, pela 
emergência de fenômenos que, novos, vinculam-se aos porões da globalização – as 
consequências da organização do crime em escala planetária. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas a I 
b) Apenas a II 
c) Apenas a III 
d) Apenas I e II 
e) Apenas I e III 
Gabarito: Letra E. 
DICA 95 
TRÁFICO HUMANO: CASO RECENTE JULGADO PELO STF 
Recentemente, a Segunda Turma do STF autorizou a extradição de um acusado de tráfico 
de seres humanos. O caso faz referência a um cidadão de Bangladesh que foi acusado 
também de conspiração para levar ilegalmente estrangeiros para os EUA e por incentivar e 
induzi-los a entrarem ilegalmente no país. 
 IMPORTANTE: destacar que governo dos EUA assumiu compromissos normatizados na 
Lei 13.445/2017 (Lei de Migração). 
DICA 96 
TRÁFICO HUMANO- PONTOS IMPORTANTES 
O tráfico de pessoas ocorre quando a pessoa vitimada é tirada de seu ambiente, de sua 
cidade e até da sua nação e fica com a mobilidade reduzida, sem liberdade de sair da 
situação de exploração sexual ou laboral ou do confinamento para remoção de órgãos ou 
tecidos. 
Exemplo: Há casos notórios de imigrantes peruanos, bolivianos e paraguaios aliciados 
para trabalho análogo ao de escravo em confecções em São Paulo. 
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ATENÇÃO!! 
Em caso de Tráfico de Pessoas, denuncie! Disque: 100 ou Ligue: 180 
DICA 97 
TRÁFICO HUMANO- PONTOS IMPORTANTES 
Um dado muito chocante sobre o tráfico humano é que 70% das vítimas são mulheres e 
meninas. 
Tráfico Interno de Pessoas: É aquele feito dentro de um mesmo Estado-membro da 
Federação, ou de um Estado-membro para outro, dentro do território nacional. 
Ex.: Pessoa natural do Maranhão é traficada para São Paulo. 
Tráfico Internacional de Pessoas: É aquele feito entre países diferentes. 
Ex.: Pessoa natural do Paquistão é traficada para a Coreia do Sul. 
CARREGUE ESSA INFORMAÇÃO PARA A SUA PROVA: O tráfico humano é 3ª 
atividade ilegal mais lucrativa do mundo. 
DICA 98 
TRÁFICO HUMANO- ELEMENTOS DO TRÁFICO DE PESSOAS 
Meios: Ameaça ou utilização da força, abdução, coerção, fraude, engano, abuso de poder 
ou de vulnerabilidade, ou pagamentos ou benefícios em troca do controle da vida da vítima. 
Ato: Recrutamento, transporte, transferência, alojamento ou o acolhimento dos 
indivíduos. 
Objetivo: Aqui temos o intuito de exploração sexual, trabalhos análogos à escravidão, 
submissão à servidão, adoção ilegal e remoção de órgãos. 
 
 
 
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