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MemorexCNU(Bloco03)-Rodada03

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03 
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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03 
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 2 
 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo (a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 03. As outras 03 rodadas serão disponibilizadas 
na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível imediatamente 
Rodada 02 Disponível imediatamente 
Rodada 03 Disponível imediatamente 
Rodada 04 05/02/2024 
Rodada 05 12/02/2024 
Rodada 06 19/02/2024 
 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
POLÍTICAS PÚBLICAS ...................................................................... 4 
DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA .... 6 
ÉTICA E INTEGRIDADE .................................................................. 10 
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE ................................... 14 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL ............................................. 18 
FINANÇAS PÚBLICAS..................................................................... 22 
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA .................... 25 
POLÍTICAS PÚBLICAS .................................................................... 28 
CARACTERIZAÇÃO DA PAISAGEM NO MEIO RURAL ........................ 31 
PRÁTICAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA NO MEIO RURAL .......... 34 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO MEIO RURAL ..................... 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 4 
POLÍTICAS PÚBLICAS 
 
DICA 01 
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
A descentralização de políticas públicas deve levar em consideração as particularidades 
locais, bem como as características socioeconômicas, culturais e políticas da região. 
Isso é essencial para garantir que as políticas sejam adequadas às demandas e também 
às necessidades da população da local em questão. 
DICA 02 
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
No caso do Brasil, por se tratar um país com diversidade regional muito grande, é essencial 
que as políticas públicas sejam adaptadas às realidades distintas dos estados e 
municípios. 
 Exemplo: Uma política de moradia pública que funciona bem em uma grande cidade pode 
não ser a ideal para uma pequena cidade do interior. 
DICA 03 
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
A descentralização de políticas públicas também deve fazer a promoção da participação 
popular, pois isso é de suma importância para garantir que as políticas sejam criadas e 
implementadas de maneira democrática e inclusiva. 
 No nosso Estado Democrático de Direito, a participação popular pode ser promovida por 
intermédio de mecanismos como por exemplo consultas públicas, audiências públicas e 
conselhos de políticas públicas. Esses mecanismos dão a população a chance de expressar 
as suas opiniões e também as demandas sobre as políticas públicas. 
DICA 04 
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
 Um ponto que merece sua atenção é que a pauta sobre a descentralização ganhou muito 
espaço com a democratização do país que, dentre outros princípios, passa a viabilizar a 
maior participação dos cidadãos na criação e implementação das políticas. 
ATENÇÃO!! 
JÁ CAIU EM CONCURSO: 
em termos de descentralização e democratização de políticas públicas, a atuação do 
Estado-rede combina um conjunto de princípios, entre os quais destaca-se o da 
subsidiariedade. 
DICA 05 
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
O processo de descentralização em si é complexo, especialmente se levarmos em 
consideração as mais distintas capacidades administrativas dos vários Estados e Municípios 
para fazer a gestão pública. 
MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03 
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 5 
 Como isso começou: o marco constitucional brasileiro de descentralização das políticas 
sociais, de assistencial social, cultural e de saúde, por exemplo, precisa de uma série de 
ações para garantir a efetividade dessas políticas, como limitar as competências de cada 
âmbito de governo no financiamento de cada política, cumprir o orçamento que estiver 
previsto e repasses financeiros aos respectivos sistemas municipais, estaduais e nacional. 
DICA 06 
MONITORAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS 
 Sobre o monitoramento de políticas públicas, os indicadores são ferramentas muito 
importantes. No caso do monitoramento da política pública de educação, por exemplo, o 
governo federal pode definir indicadores como: 
 A taxa de matrícula; 
 A taxa de conclusão; 
 A taxa de empregabilidade dos egressos do Ensino Médio. 
DICA 07 
EXEMPLO DE POLÍTICA 
 No caso do monitoramento da política pública de saúde, o governo estadual poderia 
definir indicadores como: 
 A taxa de cobertura vacinal; 
 A taxa de mortalidade por doenças transmissíveis e 
 A taxa de satisfação dos usuários do sistema de saúde. 
DICA 08 
POLÍTICAS PÚBLICAS SÃO APENAS POLÍTICAS DE GOVERNO? 
 Políticas Públicas não são apenas políticas de governo. São direitos adquiridos por 
todos cidadãos. Esses direitos estão garantidos na constituição federal, que é a lei maior do 
brasil, e em outras legislações (ECA, Estatuto do Idoso, Lei Orgânica da Assistência Social, 
etc), que devem ser implementadas e garantidas pelos governos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA 
 
DICA 09 
POLÍTICA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS - CONFERÊNCIA MUNDIAL DE 
DIREITOS HUMANOS EM VIENA 
Foram criados em decorrência de uma recomendação feita na Conferência Mundial de 
Direitos Humanos em Viena. 
 Apenas o Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH -3) está em vigor. 
 A Conferência Mundial de Direitos Humanos de Viena de 1993 reafirmou os Princípios da 
indivisibilidade e universalidade dos Direitos Humanos, já previstos na carta da ONU 
e na Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH). 
 O Brasil foi um dos primeiros países a acolher a recomendação, no governo de Fernando 
Henrique foi estabelecido o primeiro programa de Direitos Humanos em 1996. 
DICA 10 
PROGRAMAS NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS 
Segundo Valério Mazzuoli, são apenas propostas para temas de debate nacional em matéria 
de direitos humanos, que não têm força normativa. 
 1º Programa Nacional de Direitos Humanos, por meio do Decreto nº. 1.1903, de 
maio de 1966: identificação dos principais obstáculos à promoção dos direitos humanos no 
país; aexecução, a curto, médio e longo prazo. 
 2º Programa Nacional de Direitos Humanos, Decreto nº 4229, de 13 de maio de 
2002: concepção de direitos humanos como um conjunto de direitos universais, indivisíveis 
e interdependentes; identificação dos obstáculos, difundir o conceito de direitos humanos, 
entre outros. 
 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), por meio do Decreto nº. 
7.037, de 21 dezembro de 2009: está estruturado em 6 (seis) eixos orientadores: 
 Interação democrática do Estado e sociedade civil (Sociedade influenciando na tomada 
de decisão); 
 Desenvolvimento e Direitos Humanos (desenvolvimento com liberdade e sustentável); 
 Universalizar direitos em um contexto de desigualdades; 
 Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência; 
 Educação e Cultura em Direitos Humanos; 
 Direito à memória e à verdade (relacionado ao período da ditadura). 
 
 
 
 
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 7 
DICA 11 
ESTRUTURA DO PNDH-3 
O documento é dividido em tópicos e subtópicos. O ponto inicial são os eixos orientadores, 
que são seis, dentro de cada eixo há diretrizes (25 ao total), em cada diretriz há objetivos 
estratégicos (82 objetivos) e dentro de cada objetivo estratégico há ações 
programáticas, que correspondem a 521 no total. 
ATENÇÃO!! 
O Eixo IV é o mais importante para a prova, trata da “Segurança Pública, Acesso à 
Justiça e Combate à Violência” e as diretrizes 16 e 14. 
 As metas, prazos e recursos necessários para a implementação do PNDH-3 serão 
definidos e aprovados em Planos de Ação de Direitos Humanos bianuais. 
DICA 12 
PNDH-3 
O PNDH-3 será implementado de acordo com os seguintes eixos orientadores e suas 
respectivas diretrizes; 
 Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil: 
 Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de 
fortalecimento da democracia participativa; 
 Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das 
políticas públicas e de interação democrática; 
 Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informações em Direitos Humanos 
e construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação; 
 IMPORTANTE: O PNDH serve como orientação para as ações governamentais, sendo 
assim um referencial. 
DICA 13 
PNDH-3 
 Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos: 
 Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social 
e econômica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e 
regionalmente diverso, participativo e não discriminatório; 
 Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de 
desenvolvimento; e 
 Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, 
incluindo as gerações futuras como sujeitos de direitos; 
 
 
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 8 
 Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades: 
Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e 
interdependente, assegurando a cidadania plena; 
Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu 
desenvolvimento integral, de forma não discriminatória, assegurando seu direito de 
opinião e participação; 
 Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais; 
 Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade; 
 
 Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência: 
Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública; 
Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e 
justiça criminal; 
Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da 
investigação de atos criminosos; 
Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e 
na redução da letalidade policial e carcerária; 
Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas 
ameaçadas; 
Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de 
penas e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; 
Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o 
conhecimento, a garantia e a defesa de direitos; 
O PNDH não possui força vinculante em si, pois é mero decreto presidencial editado à 
luz do art. 84 da Constituição, visando a fiel execução das leis e normas constitucionais. 
DICA 14 
PNDH-3 
 Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos: 
Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação 
em Direitos Humanos para fortalecer uma cultura de direitos; 
Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos 
sistemas de educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições 
formadoras; 
Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e 
promoção dos Direitos Humanos; 
Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público; e 
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Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação 
para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos; 
 Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade: 
Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da 
cidadania e dever do Estado; 
Diretriz 24: Preservação da memória histórica e construção pública da verdade; e 
Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada com promoção do direito à 
memória e à verdade, fortalecendo a democracia. 
ATENÇÃO!! 
De acordo com o Plano Nacional da Educação em Direitos Humanos, a educação em 
direitos humanos é compreendida como um processo sistemático e multidimensional que 
orienta a formação do sujeito de direitos, articulando algumas dimensões, como por 
exemplo o fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e 
instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem 
como da reparação das violações. 
DICA 15 
PNDH-3- MUDANÇAS IMPORTANTES 
 Por conta das diferenças de opiniões no que tange o PNDH-3, o governo editou o 
Decreto 7.177/2010. Um exemplo desta mudança é a chamada ação programática “g” 
do Objetivo Estratégico III. Senão vejamos esta mudança: 
Como era Como está hoje: 
Redação original da Ação programática 
“g”: Apoiar a aprovação do projeto de lei 
que descriminaliza o aborto, considerando 
a autonomia das mulheres para decidir 
sobre seus corpos. 
Redação da Ação programática “g” após o 
Decreto 7.177/2010: Considerar o 
aborto como tema de saúde pública, com 
a garantia do acesso aos serviços de 
saúde. 
DICA 16 
COMBATENDO A DISCRIMINAÇÃO - ETARISMO 
 Etarismo é o conjunto de estereótipos, preconceitos e discriminações direcionados a 
pessoas com base na idade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). 
Em um caso bem recente, que focou o Brasil, alunas de um curso universitário gravaram 
um vídeo, onde as três ironizam o fato de existir dentro da sua sala de aula, do curso de 
biomedicina, uma aluna de 44 anos. Segundo a fala preconceituosa das três alunas, a 
sua colega não deveria estar na faculdade por estar na faixa etária dos 40 anos, chegando 
até a insinuar que a colega não saberia usar o Google. 
O vídeo espalhou-se nas redes sociais e nos meios de comunicação, trazendo muita revolta 
aosque assistiram. A estudante de 44 anos, alvo das afirmações discriminatórias das 
colegas, recebeu uma verdadeira rede de apoio de outros colegas, da própria instituição de 
ensino e da sociedade. As três alunas que debocharam da colega desistiram do curso. 
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 10 
ÉTICA E INTEGRIDADE 
 
DICA 17 
DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017 
Este Decreto dispõe sobre a política de governança da administração pública federal direta, 
autárquica e fundacional. 
 São princípios da governança pública: 
 Capacidade de resposta; 
 Integridade; 
 Confiabilidade; 
 Melhoria regulatória; 
 Prestação de contas e responsabilidade; 
 Transparência. 
DICA 18 
DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017 
 São diretrizes da governança pública: 
 Direcionar ações para a busca de resultados para a sociedade, encontrando soluções 
tempestivas e inovadoras para lidar com a limitação de recursos e com as mudanças de 
prioridades; 
 Promover a simplificação administrativa, a modernização da gestão pública e a integração 
dos serviços públicos, especialmente aqueles prestados por meio eletrônico; 
 Monitorar o desempenho e avaliar a concepção, a implementação e os resultados das 
políticas e das ações prioritárias para assegurar que as diretrizes estratégicas sejam 
observadas; 
 Articular instituições e coordenar processos para melhorar a integração entre os 
diferentes níveis e esferas do setor público, com vistas a gerar, preservar e entregar valor 
público; 
 Fazer incorporar padrões elevados de conduta pela alta administração para orientar o 
comportamento dos agentes públicos, em consonância com as funções e as atribuições de 
seus órgãos e de suas entidades; 
 Implementar controles internos fundamentados na gestão de risco, que privilegiará ações 
estratégicas de prevenção antes de processos sancionadores; 
 Avaliar as propostas de criação, expansão ou aperfeiçoamento de políticas públicas e de 
concessão de incentivos fiscais e aferir, sempre que possível, seus custos e benefícios. 
 
 
 
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DICA 19 
DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017 
 São também diretrizes da governança pública: 
 Manter processo decisório orientado pelas evidências, pela conformidade legal, pela 
qualidade regulatória, pela desburocratização e pelo apoio à participação da sociedade; 
 Editar e revisar atos normativos, pautando-se pelas boas práticas regulatórias e pela 
legitimidade, estabilidade e coerência do ordenamento jurídico e realizando consultas 
públicas sempre que conveniente; 
 Definir formalmente as funções, as competências e as responsabilidades das estruturas 
e dos arranjos institucionais; 
 Promover a comunicação aberta, voluntária e transparente das atividades e dos 
resultados da organização, de maneira a fortalecer o acesso público à informação. 
DICA 20 
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI 
 São objetivos do Sitai: 
 Coordenar e articular as atividades relativas à integridade, à transparência e ao acesso 
à informação; 
 Estabelecer padrões para as práticas e as medidas de integridade, transparência e acesso 
à informação; 
 Aumentar a simetria de informações e dados nas relações entre a administração pública 
federal e a sociedade. 
DICA 21 
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI 
 Programa de integridade: conjunto de princípios, normas, procedimentos e 
mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e fraude, de 
irregularidades, ilícitos e outros desvios éticos e de conduta, de violação ou desrespeito a 
direitos, valores e princípios que impactem a confiança, a credibilidade e a reputação 
institucional; 
 Plano de integridade: plano que organiza as medidas de integridade a serem adotadas 
em determinado período, elaborado por unidade setorial do Sitai e aprovado pela autoridade 
máxima do órgão ou da entidade; 
 Funções de integridade: funções constantes nos sistemas de corregedoria, ouvidoria, 
controle interno, gestão da ética, transparência e outras essenciais ao funcionamento do 
programa de integridade. 
 
 
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DICA 22 
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI 
 A Política de Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal 
compreende a: 
 Transparência passiva, para garantir a prestação de informações em atendimento a 
pedidos apresentados à administração pública federal com fundamento na Lei nº 12.527, 
de 2011; 
 Transparência ativa, para garantir a divulgação de informações nos sítios eletrônicos 
oficiais; e 
 Abertura de bases de dados produzidos, custodiados ou acumulados pela 
administração pública federal, para promover pesquisas, estudos, inovações, geração de 
negócios e participação da sociedade no acompanhamento e na melhoria de políticas e 
serviços públicos. 
DICA 23 
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI 
 Compete ao órgão central do Sitai: 
 Estabelecer as normas e os procedimentos para o exercício das competências das 
unidades integrantes do Sitai e as atribuições dos dirigentes para a gestão dos programas 
de integridade; 
 Orientar as atividades relativas à gestão dos riscos para a integridade; 
 Exercer a supervisão técnica das atividades relacionadas aos programas de integridade 
geridos pelas unidades setoriais, sem prejuízo da subordinação administrativa dessas 
unidades ao órgão ou à entidade da administração pública federal a que pertençam; 
 Coordenar as atividades que exijam ações conjuntas de unidades integrantes do Sitai; 
 Monitorar e avaliar a atuação das unidades setoriais; 
 Realizar ações de comunicação e capacitação relacionadas às temáticas de integridade, 
transparência e acesso à informação; 
 Dar ciência aos órgãos ou às entidades de fatos ou situações que possam comprometer 
o seu programa de integridade e recomendar a adoção das medidas de remediação 
necessárias; 
 Planejar, coordenar, executar e monitorar a Política de Transparência e Acesso à 
Informação da Administração Pública Federal; 
 Estabelecer normas complementares necessárias ao funcionamento do Sitai. 
 
 
 
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 13 
DICA 24 
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI 
 Compete também ao órgão central do Sitai: 
 Desenvolver e disponibilizar procedimentos, padrões, metodologias e sistemas 
informatizados que permitam a disseminação, a obtenção, a utilização e a compreensão de 
informações públicas; 
 Monitorar o atendimento às solicitações de acesso à informação e o cumprimento das 
obrigações de transparência ativa e de abertura de dados; 
 Estimular e apoiar a adoção de medidas de integridade, transparência e acesso à 
informação para o fortalecimento das políticas públicas; 
 Definir critérios e indicadores para a avaliação e o monitoramento da implementação da 
Política de Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal; 
 Promover o uso dos dados e das informações públicas pela sociedade para a melhoria da 
gestão, das políticas e dos serviços; 
 Identificar bases de dados e de informaçõesde interesse público e, conforme o caso, 
sugerir às unidades setoriais a abertura em transparência ativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 14 
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE 
DICA 25 
ESTATUTO DO IDOSO (LEI Nº 10.741/2003) - DA GARANTIA DE PRIORIDADE 
ASSEGURADA AO IDOSO 
Dispõe o art. 3ºdo Estatuto do Idoso que, é obrigação da família, da comunidade, da 
sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação 
do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao 
trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e 
comunitária. 
 Nos termos do § 1º, a garantia de prioridade compreende: 
Atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados 
prestadores de serviços à população; 
Preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas; 
Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao 
idoso; 
Viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as 
demais gerações; 
Priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do 
atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de 
manutenção da própria sobrevivência; 
Capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e 
na prestação de serviços aos idosos; 
Estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter 
educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento; 
Garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais. 
Prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda. 
DICA 26 
ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL (LEI FEDERAL N° 12.288/10) 
 O Estatuto se divide em quatro títulos: 
 Disposições preliminares: trazem conceitos e definições gerais; 
 Direitos fundamentais: tratam sobre saúde, educação, lazer, cultura, liberdade, 
moradia, trabalho, meios de comunicação; 
 Sistema Nacional de promoção da Igualdade Racial (NAPIR): definem os objetivos 
do sistema. 
 Disposições finais. 
 
 
 
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DICA 27 
FINALIDADE DO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL 
 A Lei nº 12.288/2010 instituiu o Estatuto, com a finalidade de garantir à população 
negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, 
coletivos e difusos e o combate à discriminação e demais forma de intolerância étnica. E 
conceitua: 
 Discriminação Racial Ou Étnico Racial: Toda distinção, exclusão, restrição ou 
preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha 
por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de 
condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, 
econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada. 
 Desigualdade Racial: Toda situação injustificada de diferenciação de acesso e 
fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em 
virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica. 
 População Negra: Conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, 
conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga. 
 Políticas Públicas: São ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no 
cumprimento de suas atribuições institucionais. 
 Ações Afirmativas: Programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela 
iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da 
igualdade de oportunidades. 
DICA 28 
DIREITOS FUNDAMENTAIS PREVISTOS NO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL 
 Os direitos fundamentais previstos no Estatuto estão distribuídos entre os artigos 6º ao 
46, são eles: 
 Saúde; 
 Educação, cultura, esporte e lazer; 
 Liberdades: consciência, crença e exercício de cultos religioso; 
 Terra e moradia; 
 Trabalho; 
 Meios de Comunicação. 
DICA 29 
RACISMO E O CASO MADALENA GORDIANO 
O caso Madalena Gordiano foi bastante emblemático. Mas se faz essencial estudá-lo, 
principalmente pelos meandros racistas que ele carrega. Madalena, uma mulher negra, 
viveu durante 38 anos em situação análoga à escravidão. Há uma visão errônea da 
“mãe preta”, romantizada nas memórias de infância de escritores e intelectuais brasileiros, 
como por exemplo Carlos Drummond de Andrade, trazendo um silenciamento da violência 
contra as escravizadas domésticas. 
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O cativeiro de Gordiano terminou graças a denúncia de um vizinho anônimo. A ação é 
referente a uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) de trabalho análogo à 
escravidão. 
Muito mais do que a escravidão em pleno século 21, este caso também expôs o racismo 
que ainda existe na sociedade. 
 IMPORTANTE: Um dado histórico que merece sua atenção é que o Brasil do período 
pós abolição atraiu mão-de-obra originária da Europa com a concessão de terras e outras 
vantagens com o intuito de “branquear” a sociedade. 
DICA 30 
RACISMO E O CASO MIGUEL 
O caso do menino Miguel também um marco na história do preconceito social e do 
racismo no Brasil. Miguel, um menino recifense e filho de uma empregada doméstica, caiu 
de uma altura de aproximadamente 35 metros, após ser deixado com a patroa de sua mãe. 
Ele morreu algumas horas depois. 
 E qual a ligação deste caso com o racismo? Miguel era um menino negro e vivia com 
sua mãe em uma região de subúrbio do Recife. Ao passo de que a patroa é uma mulher 
branca e de família rica. Recentemente, em sede de uma ação civil pública, os ministros do 
TST negaram um recurso da defesa e acataram o que disse o Ministério Público do Trabalho 
sobre a existência de racismo estrutural, sexismo e classismo na contratação de 
Mirtes Renata e Marta Santana, genitora e avó do menino Miguel Otávio. 
DICA 31 
INCLUSÃO DE PESSOAS COM TEA NO MERCADO DE TRABALHO 
Como incluir uma pessoa neuro atípica em um mercado de trabalho que ainda se utiliza, 
em alguns casos, de métodos de seleção defasados? Como fazer com que estas pessoas 
tenham acesso às vagas ofertadas pelo mercado de atividades brasileiro? 
Perguntas complexas com uma resposta simples, mudanças reais, mudanças que não 
estejam só presentes em um pedaço de papel. Quando falamos de inclusão, há de se 
entender que não existe um empecilho, mas uma série de fatores que acabam por provocar 
um efeito cascata, que culminam na segregação. 
Embora a normatização de leis inclusivas, como a Lei Berenice Piana e o Estatuto da Pessoa 
com Deficiência, bem como a participação signatária do Brasil na Convenção Internacional 
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo ONU e adotada pela nação 
brasileira em 2009 com força constitucional, tenha representado um avanço muito grande, 
a verdade é que o Brasil caminha a lentos passos quando a temática é a inclusão de pessoas 
com deficiência. Um dos principais artigos do Estatuto da Pessoa Com Deficiência afirma, in 
verbis: 
Art. 37. Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação 
competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da 
legislação trabalhista e previdenciária, na qual devemser atendidas as regras de 
acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável 
no ambiente de trabalho. 
 
 
 
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DICA 32 
INCLUSÃO DE PESSOAS COM TEA NO MERCADO DE TRABALHO 
Somente a conscientização verdadeira é o caminho real para a inclusão espontânea de 
pessoas com Transtorno do Espectro Autista no mercado de trabalho, e não uma 
obrigatoriedade para as empresas, pois não tem o menor sentido que em plena Era da 
Informação ainda existam pessoas que mantenham ideias tacanhas sobre a deficiência. 
 Neste sentido, é pertinente citar um princípio pouco conhecido no Direito Empresarial, 
que é o Princípio da Função Social da Empresa, e isto inclui também a sociedade de 
economia mista e a empresa pública. Tal princípio não nasceu com intuito de obstar as 
relações privadas características do direito empresarial nem tampouco retirar de tais 
relações o princípio da autonomia da vontade, mas sim trazer motivar um balanceamento 
entre o direito privado e o Estado de Democrático de Direito, dando assim às relações 
empresarias um sentido de bem estar à coletividade, que em nada frustra as questões 
relacionadas a lucros, por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL 
 
DICA 33 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA 
 Administração Direta (Entes Políticos): União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
 OBS.: Os órgãos que compõe a administração direta não possuem personalidade 
jurídica. 
 
 Administração Indireta (Entes Administrativos): Autarquia, Sociedade de Economia 
Mista, Fundação Pública e Empresa Pública. 
Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX, 
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e 
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de 
fundação, cabendo à lei complementar, no caso da fundação, definir as áreas de sua 
atuação. 
Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais entes 
administrativos. 
DICA 34 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura 
administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para 
cumprimento do interesse público. 
O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) executa 
o rumo adotado. 
 Sentido material/objetivo: é a atividade estatal exercida sob um regime jurídico, 
por meio de serviço público, polícia administrativa, fomento à iniciativa privada ou 
intervenção. 
 Sentido formal/subjetivo: são os sujeitos que atuam em nome da Administração 
Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da federação) e 
Administração Pública Indireta (órgãos e entidades). 
DICA 35 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 A administração indireta é composta por pessoas jurídicas, com personalidade 
jurídica: 
 Autarquias; 
 Fundações; 
 Empresas Públicas; 
 Sociedades de Economia Mista; 
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 19 
As pessoas jurídicas que se enquadram na administração indireta necessitam de lei para 
sua existência. 
DICA 36 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 Estão previstos no caput do artigo 37, são eles: 
 
Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja a Direta (União, 
Estados, Distrito Federal e Munícipios) ou a Indireta (autarquia, fundação pública, 
sociedade de economia mista e empresa pública) dos 3 Poderes (Judiciário, Executivo e 
Legislativo). 
DICA 37 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
Trata-se de expoente máximo do Estado Democrático de Direito. Traduz a submissão do 
Poder Público à lei, ou seja, a Administração deve atuar de acordo com o que preconiza a 
lei. 
 O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração 
Pública e outra aos particulares, vejamos: 
 Particulares: é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. 
 Administração pública: pode fazer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou 
autoriza (ato discricionário). 
DICA 38 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
Em que pese ser o expoente máximo do Estado Democrático de Direito, o princípio da 
legalidade, excepcionalmente, pode ser relativizado, permitindo que o Poder Público ladeie 
às disposições legais. Nos casos de decretação do estado de defesa e de sítio e de 
L
IM
P
E
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
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 20 
edição de medida provisória, o Chefe do Poder Executivo detém maior liberdade de 
atuação. 
É o conhecido “Poder Discricionário”, possuindo assim o agente maior liberdade quando da 
prática do ato. 
 IMPORTANTE: No que diz respeito à legalidade privada e a legalidade pública, o famoso 
doutrinador Hely Lopes Meirelles leciona os diferentes significados que a legalidade tem no 
Direito Privado e no Direito Público. Uma das mais famosas passagens do autor, objeto de 
incontáveis questões nos concursos públicos, é a seguinte: 
“Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na 
administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública 
só é permitido fazer o que a lei autoriza”. 
 Já no caso da legalidade privada particular temos a ideias de que a lei é de liberdade 
e autonomia da vontade, de forma que os ditames legais operam fixando limites 
negativos à atuação privada. Logo, o silêncio legislativo no que se refere ao regramento de 
determinada conduta é recebido no âmbito privado como uma permissão para agir. 
DICA 39 
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 
É conhecido também como princípio da isonomia e princípio da finalidade. 
 Possui 03 acepções, vejamos: 
 Finalidade: a finalidade precípua da Administração Pública é buscar satisfazer o 
interesse público. Caso o ato seja praticado com finalidade distinta a essa, restará nulo por 
desvio de finalidade. 
Em sentido amplo, o princípio da impessoalidade busca o atendimento do interesse 
público. Já em sentido estrito, visa atender a finalidade específica prevista em lei 
para o ato administrativo. 
 Vedação à promoção pessoal: não é permitido ao agente público se valer de 
realizações da Administração Pública como se fossem próprias. Assim, é vedado, por 
exemplo, constar símbolo de partido político em obra pública. Trata-se essa, inclusive, de 
proibição expressamente prevista no parágrafo 1º, do artigo 37, da CF/88. 
§ 1º. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos 
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não 
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de 
autoridades ou servidores públicos. 
 Isonomia: a Administração Pública deve se relacionar com os particulares de forma 
imparcial. 
DICA 40 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
Impõe aos agentes públicos o dever de atuar de forma honesta. Sua atuação dever pautar-
se pelos princípios da boa-fé e probidade. 
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 21 
A ação popular, prevista no artigo 5º, inciso LXXIII, é instrumento de controle da 
moralidade administrativa: 
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular 
ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade 
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, 
salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. 
 São conteúdos da chamada moralidade administrativa: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBIDADE 
ÉTICA 
HONESTIDADE 
DECORO 
LEALDADE 
BOA-FÉ 
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FINANÇAS PÚBLICAS 
DICA 41 
INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS 
– LDO 
A LDO também conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos 
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando 
as providências a serem tomadas, caso se concretizem. 
 Agora vejamos as atribuições da LDO conforme a Constituição Federal: 
 Metas e Prioridades; 
 Estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com 
trajetória sustentável da dívida pública; 
 Orienta a elaboração da LOA; 
 Dispõe sobre alterações na legislação tributária; 
 Estabelece a política de aplicação das agências de financiamento oficiais de fomento; 
 Anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção dos recursos para investimentos. 
DICA 42 
A LDO NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF) 
 Abaixo as atribuições da LDO conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal: 
 Equilíbrio entre receitas e despesas; 
 Critérios e formas de limitação de empenho; 
 Controle de custos e avaliação dos resultados; 
 Condições e exigências para transferências de recursos; 
 Anexo de Metas Fiscais, Anexo de Riscos Fiscais e anexo específico. 
DICA 43 
INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - TABELA DE PRAZOS 
 As bancas sempre cobram os prazos referentes às leis de orçamento, assim, é importante 
estar atento. Segue: 
PPA Envia até 31 agosto - devolve até 22 dezembro: 
 (DOM:DIRETRIZES/OBJETIVOS/METAS) 
LDO Envia até 15 abril - devolve até 17 julho: 
(MP:METAS/PRIORIDADES) 
LOA Envia até 31 agosto - devolve até 22 dezembro: 
(FIS: ORÇAMENTO FISCAL/ INVESTIMENTOS EM EMPRESAS/SEGUR. SOCIAL) 
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 23 
DICA 44 
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL 
 A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê alguns termos importantes, os quais são de 
extrema importância para sua prova. Vejamos: 
 Anistia - perdão da multa; 
 Remissão - perdão da dívida; 
 Isenção - dispensa legal do débito tributário devido; 
 Subsídio - incentivo do estado a determinadas situações de interesse público; 
 Crédito presumido – é o montante do imposto cobrado na operação anterior. 
DICA 45 
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 
 De acordo com a LC n° 101 de 2000, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de 
forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias: 
 Conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos 
com os objetivos e metas; 
 Será acompanhado das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento 
de despesas obrigatórias de caráter continuado; 
 Conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base 
na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada 
ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais 
imprevistos. 
 Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que 
as atenderão, constarão da lei orçamentária anual. 
 O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas 
de crédito adicional. 
DICA 46 
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E TRANSPARÊNCIA FISCAL 
O Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal tem por objetivo reforçar a 
transparência fiscal dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e compatibilizar 
as respectivas políticas fiscais com a da União. 
 IMPORTANTE: este Programa será avaliado, revisado e atualizado periodicamente, e 
será amplamente divulgado, inclusive em meios eletrônicos de acesso público. 
 
 
 
 
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DICA 47 
DIRETRIZES IMPORTANTES 
É de responsabilidade do PPA trazer as Diretrizes, Objetivos e Metas para a administração 
pública federal, contudo é de responsabilidade da LDO trazer Diretrizes para a 
elaboração dos orçamentos anuais – fato que pode ser constatado nas últimas LDO’s. 
 Diretrizes: 
 LDO: estabelece para Administração Pública; 
 PPA: estabelece para a elaboração/execução da LOA. 
DICA 48 
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E TRANSPARÊNCIA FISCAL 
Este programa poderá estabelecer metas e compromissos para o Estado, o Distrito Federal 
e o Município. 
 Poderá não é o mesmo que deverá. 
 IMPORTANTE: O Estado, o Distrito Federal e o Município que aderir ao Programa 
firmará o compromisso de contrair novas dívidas EXCLUSIVAMENTE de acordo com os 
termos do Programa. 
 O Programa poderá estabelecer limites individualizados para contratação de dívidas em 
percentual da receita corrente líquida, de acordo com a capacidade de pagamento apurada 
conforme metodologia definida pelo Ministério da Economia. 
DICA BÔNUS 
RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL 
Se trata da ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e se corrigem 
desvios que podem afetar o equilíbrio das contas públicas, por intermédio dos cumprimento 
de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no 
que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e 
outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, incluindo por antecipação de 
receita, concessão de garantia e inscrição em restos a pagar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 25 
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA 
 
DICA 49 
ORGANIZAÇÃO 
Depois de planejar suas estratégias e ações, a instituição passa para a etapa chamada 
organização. Nesta etapa, deve-se olhar para os recursos financeiro, humanos e 
materiais, e definir a estrutura administrativa e a divisão de trabalho que irão gerenciá-
los. A organização é o momento que propicia ao negócio pôr em prática o planejamento. 
 Também pode ser dividida em três níveis: institucional, intermediária e operacional. 
 Palavras-chave para organização = Alocação de recursos / Atribuição de tarefas. 
DICA 50 
GOVERNANÇA - PRINCÍPIOS DA BOA GOVERNANÇA 
 Vejamos onde estão localizados os princípios da boa governança: 
 Transparência e publicidade; Lei de acesso à informação (CF, art. 37 e Lei 12.527/2011); 
 Moralidade (CF, art. 37); 
Impessoalidade (CF, art. 37); 
Economicidade (CF, art. 70); 
Legalidade (CF, arts. 37 e 70); 
Legitimidade (CF, art. 70); 
Planejamento e controle (Decreto Lei 200/1997, art. 6º); 
Desburocratização dos serviços (Decreto nº 5.378/2005); 
Governança, gestão de riscos e controles internos (IN Conjunta CGU/MP 001/2016). 
DICA 51 
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL 
 No que diz respeito ao chamado Diagnóstico Organizacional, é de fundamental 
importância para que a empresa identifique: 
 Suas forças; 
 Suas fraquezas; 
 Suas oportunidades; 
 Suas ameaças. 
Pode ocorrer por pesquisa-diagnóstico,estando ligada ao clima organizacional, podendo 
ter abordagem geral ou ser focado em uma área ou questão específica da organização. 
 
 
 
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 26 
DICA 52 
CICLO DE VIDA DE UM PROJETO 
 O ciclo de vida do projeto é dividido em cinco fases de gestão de projeto: 
 Iniciação; 
 Planejamento; 
 Execução; 
 Monitoramento; 
 Encerramento. 
DICA 53 
ÁREAS DE CONHECIMENTO DE UM PROJETO 
 As áreas de conhecimento de um projeto são: 
Integração 
Escopo 
Tempo 
Custos 
Qualidade 
Recursos Humanos 
Comunicação 
Riscos 
Aquisições 
Partes Interessadas 
DICA 54 
GERENCIAMENTO DE RISCOS DO PROJETO 
 O gerenciamento dos riscos do projeto inclui: 
 Os processos de condução do planejamento; 
 Identificação, da análise; 
 Planejamento das respostas; 
 Implementação das respostas e; 
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 27 
 Monitoramento dos riscos em um projeto. 
O gerenciamento dos riscos do projeto tem por objetivo aumentar a probabilidade ou o 
impacto dos riscos positivos e diminuir a probabilidade ou o impacto dos riscos negativos, 
a fim de otimizar as chances de sucesso do projeto. 
DICA 55 
ORGANIZAÇÕES: PLANEJAMENTO 
 O planejamento poderá ser considerado: 
OUSADO INTERMEDIÁRIO CONSERVADOR 
Mudar radicalmente as 
metas e estratégias da 
organização. 
Trazendo melhorias só em 
uma ou mais áreas, que 
também podem exigir 
mudanças nas metas e 
estratégias. 
Preocupando-se somente com 
a estabilidade, tendo como 
objetivo assegurar a 
continuidade da organização. 
DICA 56 
ORGANIZAÇÕES: PLANEJAMENTO 
 Segundo o doutrinador Paludo (2009): 
“Planejamento é um processo racional para a tomada de decisão, com vistas a 
selecionar e executar um conjunto de ações, necessárias e suficientes, que possibilitarão 
partir de uma situação atual existente e alcançar uma situação futura desejada”. 
 O planejamento são as decisões e ações presentes e futuras, bem como indaga e 
observação dos resultados dessas ações e decisões. 
DICA 57 
ORGANIZAÇÕES: PLANEJAMENTO 
 CUIDADO: Para não confundir planejamento com plano 
 No planejamento temos um processo, propriamente dito. 
 Já o plano se trata do resultado deste processo, que analisa detalhadamente os objetivos 
gerais em objetivos específicos (especiais), trazendo e ordenando as ações que se fizerem 
precisas para alcançar esses objetivos. 
DICA 58 
ODOS DE DESDOBRAMENTO DE OBJETIVOS 
O desdobramento de metas também conhecido como cascata de metas ou cascading goals. 
Se trata de uma abordagem estratégica que tem por intuito fazer o alinhamento dos 
objetivos organizacionais de uma empresa com as metas específicas de suas distintas 
unidades, áreas, departamentos e colaboradores. 
 IMPORTANTE: O desdobramento dos objetivos e metas de uma organização 
condiciona a formulação dos objetivos e metas táticas da gestão de pessoas. 
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 28 
POLÍTICAS PÚBLICAS 
 
DICA 59 
LEI DE CRIMES AMBIENTAIS (LEI 9.605/1998 E ALTERAÇÕES) 
A Lei de Crimes Ambientais é a legislação brasileira que normatiza as normas, bem como 
as penalidades para a proteção do meio ambiente, sendo formalmente conhecida como 
Lei nº 9.605/1998. Essa legislação foi criada para regulamentar o artigo 225 da 
Constituição Federal, que estabelece a proteção ao meio ambiente como um dever do Estado 
e da sociedade. 
 A Lei de Crimes Ambientais engloba uma série de temas relacionados à proteção do 
meio ambiente, incluindo a preservação de recursos naturais, a conservação da 
biodiversidade, a prevenção e o controle da poluição, entre outros. Ela define uma série de 
condutas consideradas crimes ambientais e estabelece as sanções e penalidades 
correspondentes para quem as comete. 
DICA 60 
LEI DE CRIMES AMBIENTAIS (LEI 9.605/1998 E ALTERAÇÕES) 
 São alguns dos exemplos de crimes ambientais previstos na Lei de Crimes 
Ambientais: 
 Desmatamento ilegal; 
 Poluição do ar, da água ou do solo; 
 Caça, pesca ou coleta de espécies da fauna e flora protegidas sem autorização; 
 Transporte de produtos perigosos de forma inadequada; 
 Destruição de áreas de preservação permanente (APP) e reservas legais. 
DICA 61 
LEI DE CRIMES AMBIENTAIS (LEI 9.605/1998 E ALTERAÇÕES) 
É importante enfatizar que a Lei de Crimes Ambientais não é somente uma ferramenta 
punitiva, mas também um instrumento para promover a conscientização e a 
responsabilidade ambiental em nossa sociedade. 
 DICA: do ponto de vista do Direito Ambiental, este visa não somente a punição das 
transgressões, mas também promover a prevenção, a conservação e a restauração do meio 
ambiente. 
DICA 62 
SISTEMA NACIONAL DE CADASTRO RURAL 
O Sistema Nacional de Cadastro Rural, também conhecido como SNCR, é um sistema 
utilizado pelo governo de um país para registrar informações sobre propriedades 
rurais. 
Ele auxilia a manter um banco de dados completo e atualizado sobre quem são os 
proprietários, a localização, o tamanho e outras características das terras agrícolas e rurais 
em todo o país. Isso é essencial para fins de planejamento agrícola, tributação, controle de 
terras e monitoramento ambiental. 
 
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 29 
DICA 63 
SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR (SEAF) 
 O SEAF foi criado para abordar esses desafios e promover a sustentabilidade da 
agricultura familiar. Suas principais características e funções incluem: 
 Cobertura contra riscos: o SEAF oferece proteção financeira aos agricultores familiares 
contra eventos adversos, como secas, enchentes, pragas, doenças e perdas na produção. 
Isso ajuda a reduzir os riscos financeiros associados à agricultura e a proteger o patrimônio 
desses agricultores. 
 Acesso facilitado: o programa busca tornar o seguro agrícola mais acessível aos 
agricultores familiares, muitos dos quais têm recursos limitados. Isso pode ser alcançado 
por meio de subsídios, prêmios acessíveis e assistência técnica para entender e contratar 
os seguros. 
 Promoção da segurança alimentar: ao proteger as safras e a renda dos agricultores 
familiares, o SEAF contribui para a segurança alimentar no país. Isso porque a agricultura 
familiar é responsável por grande parte da produção de alimentos consumidos 
internamente. 
 Desenvolvimento sustentável: o programa também busca promover práticas agrícolas 
sustentáveis, incentivando a adoção de técnicas que reduzam os impactos ambientais e 
melhorem a produtividade no longo prazo. 
 Redução da pobreza rural: o SEAF desempenha um papel importante na redução da 
pobreza nas áreas rurais, uma vez que ajuda a proteger a renda dos agricultores familiares 
e a manter a estabilidade econômica de suas comunidades. 
DICA 64 
SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR (SEAF) 
A função social do SEAF é, portanto, crucial para garantir a continuidade da agricultura 
familiar e a manutenção de comunidades rurais prósperas. 
Ao oferecer proteção financeira e incentivar práticas sustentáveis, o programa 
contribui para a estabilidade econômica e social das áreas rurais, além de fortalecer a 
produção de alimentos no país. 
→ Isso é fundamental para a segurança alimentar, o desenvolvimento econômico e a 
redução da desigualdade no Brasil. 
DICA 65 
SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR (SEAF) E A SEGURANÇA ALIMENTAR 
A agricultura familiar é uma fonte importante de alimentos para a população, como umtodo. 
 IMPORTANTE: O SEAF auxilia na garantia de que a produção agrícola não seja 
interrompida por eventos climáticos adversos, contribuindo para a minoração da 
insegurança alimentar no país. 
 
 
 
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 30 
DICA 66 
SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR (SEAF) E A SEGURANÇA ALIMENTAR 
O SEAF começa com o cadastro de agricultores familiares elegíveis. 
 IMPORTANTE: são considerados agricultores familiares aqueles que possuem até 4 
módulos fiscais de terra e que têm sua renda proveniente principalmente da agricultura. 
Os agricultores têm a opção de escolher o seguro que melhor se adapte às suas 
necessidades. Há diferentes tipos de cobertura, que podem englobar proteção contra perdas 
de safra devido a eventos climáticos adversos, pragas, doenças, entre outros. 
DICA 67 
SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR (SEAF) 
No que diz respeito ao estímulo à produção sustentável, ao oferecer assistência técnica e 
incentivar práticas agrícolas sustentáveis, o SEAF contribui para a conservação do solo, da 
água e da biodiversidade. 
→ Isso promove a agricultura de longo prazo e a proteção do meio ambiente. 
DICA 68 
SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR (SEAF) 
O SEAF desempenha um papel crucial na proteção dos agricultores familiares contra os 
riscos inerentes à agricultura, como secas, enchentes, pragas e doenças. 
→ Isso ajuda a garantir a estabilidade financeira das famílias rurais, evitando que elas 
caiam em situações de pobreza devido a perdas inesperadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CARACTERIZAÇÃO DA PAISAGEM NO MEIO RURAL 
 
DICA 69 
CARTOGRAFIA 
A Cartografia é uma disciplina que se dedica ao estudo da representação gráfica da 
Terra e de suas características geográficas. Ela abrange uma ampla variedade de 
tópicos e conceitos, mas alguns dos assuntos mais importantes e fundamentais da 
Cartografia, um deles são as projeções Cartográficas, que é a escolha de projeções 
cartográficas é crucial na representação da superfície esférica da Terra em um plano. 
 Diferentes projeções têm vantagens e desvantagens específicas, e a compreensão delas 
é essencial para criar mapas precisos. 
DICA 70 
CARTOGRAFIA- SISTEMAS DE COORDENADAS 
 Os Sistemas de Coordenadas Cartógrafos utilizam: 
 Sistemas de coordenadas geográficas (latitude e longitude) e; 
 Sistemas de coordenadas planas (como UTM); 
 E para quê? Para localizar pontos específicos na superfície da Terra. 
 DICA 71 
CARTOGRAFIA TEMÁTICA 
A Cartografia Temática é uma ferramenta poderosa que desempenha um papel fundamental 
na tomada de decisões em uma variedade de campos. 
 Esses mapas especializados concentram-se em aspectos específicos da geografia e 
fornecem informações valiosas que orientam ações e políticas em várias áreas. 
 Aqui estão alguns exemplos de como a cartografia temática influencia a tomada de 
decisões: 
 Gestão de Recursos Naturais: Mapas temáticos de uso do solo, cobertura vegetal e 
distribuição de recursos hídricos auxiliam na gestão sustentável de recursos naturais, como 
florestas, água e terras agrícolas. Eles ajudam a identificar áreas críticas para conservação 
e desenvolvimento. 
 Planejamento Urbano: Mapas temáticos de densidade populacional, infraestrutura 
urbana e zonas de risco facilitam o planejamento de cidades e a alocação de recursos para 
serviços públicos, como transporte, habitação e saneamento. 
 Agricultura e Agricultura de Precisão: Agricultores usam mapas temáticos para 
otimizar o plantio de culturas, monitorar o solo e prever safras. Isso resulta em maior 
produtividade e uso eficiente de insumos. 
 Epidemiologia: A cartografia temática de doenças e saúde pública é crucial para rastrear 
a propagação de doenças, identificar áreas de surto e direcionar recursos médicos. 
 Climatologia: Mapas temáticos climáticos informam decisões sobre irrigação, construção 
de infraestrutura resistente a climas extremos e adaptação às mudanças climáticas. 
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 32 
DICA 72 
CARTOGRAFIA TEMÁTICA 
 Exemplo comum de cartografia temática é o mapa climático, que representa padrões 
de clima e temperatura em uma região específica. Esses mapas utilizam cores e 
símbolos para indicar as diferentes zonas climáticas e as variações sazonais. 
 Eles são importantes para meteorologistas, cientistas ambientais e agricultores, 
ajudando-os a tomar decisões informadas sobre previsões climáticas, cultivo de culturas e 
muito mais. 
DICA 73 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 
Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) são poderosas ferramentas que combinam 
dados geográficos, análise espacial e tecnologia da informação para criar um 
entendimento mais profundo do nosso mundo. 
 Esses sistemas permitem a captura, armazenamento, análise e visualização de 
informações geográficas, permitindo que indivíduos e organizações tomem decisões 
baseadas em dados espaciais. 
 Um SIG consiste em uma variedade de componentes, incluindo hardware, software, 
dados geográficos, pessoas e procedimentos. Ele é usado em diversas áreas, como 
planejamento urbano, gestão de recursos naturais, logística, saúde pública e muito mais. 
DICA 74 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 
Os SIG desempenham UM PAPEL VITAL na gestão de desastres naturais, na análise 
ambiental e na monitorização de mudanças ao longo do tempo. 
 Eles contribuem para uma melhor compreensão de fenômenos complexos e para o 
desenvolvimento de soluções sustentáveis. 
DICA 75 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 
 São algumas das principais aplicações do SIG: 
 Planejamento Urbano e Regional: Os SIG são usados por autoridades municipais e 
regionais para gerenciar o crescimento urbano, zoneamento, transporte público, 
infraestrutura e serviços públicos. Eles auxiliam na tomada de decisões relacionadas ao 
desenvolvimento sustentável e na alocação eficiente de recursos. 
 Gestão de Recursos Naturais: No setor ambiental, os SIG são utilizados para monitorar 
o uso da terra, a qualidade da água, a gestão florestal, a conservação da biodiversidade e 
a agricultura sustentável. Eles ajudam na identificação de áreas críticas para a preservação 
e no planejamento de práticas de manejo adequadas. 
 
 
 
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 33 
DICA 76 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 
 São algumas das principais aplicações do SIG: 
 Agricultura de Precisão: Agricultores usam SIG para coletar e analisar dados sobre o 
solo, clima e culturas. Isso permite a otimização do plantio, irrigação, uso de fertilizantes e 
gestão de pragas, resultando em maior produtividade e redução de custos; 
 Logística e Transporte: Empresas de transporte e logística aproveitam os SIG para 
planejar rotas de entrega eficientes, monitorar frotas, reduzir custos de combustível e 
melhorar o atendimento ao cliente. 
DICA 77 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 
 São algumas das principais aplicações do SIG: 
 Epidemiologia e Saúde Pública: Os SIG são usados para rastrear e mapear a 
disseminação de doenças, identificar áreas de risco, planejar a distribuição de serviços de 
saúde e responder a surtos de doenças; 
 Mineração e Exploração de Recursos: A indústria de mineração utiliza SIG para 
localizar depósitos minerais, planejar operaçõesde mineração, monitorar impactos 
ambientais e cumprir regulamentos de segurança. 
DICA 78 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 
 São algumas das principais aplicações do SIG: 
 Gestão de Emergências: Em situações de desastres naturais ou crises, os SIG são 
cruciais para identificar áreas afetadas, coordenar a evacuação, alocar recursos de socorro 
e planejar a resposta de emergência; 
 Sensoriamento Remoto: SIG são usados para processar e analisar imagens de satélite 
e outras fontes de dados remotamente obtidos, auxiliando na detecção de mudanças na 
cobertura terrestre, monitoramento ambiental e planejamento territorial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRÁTICAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA NO MEIO RURAL 
 
DICA 79 
MANEJO SUSTENTÁVEL DO SOLO 
O manejo sustentável do solo é essencial para garantir a produção agrícola a longo 
prazo, enquanto se preserva a saúde do solo e do meio ambiente. 
 Neste contexto, é crucial adotar práticas que promovam: 
 A conservação do solo; 
 A fertilidade e; 
 A proteção contra erosão. 
DICA 80 
MANEJO SUSTENTÁVEL DO SOLO 
A matéria orgânica é um componente vital para a saúde do solo. Ela melhora a estrutura 
do solo, aumenta sua capacidade de retenção de água e nutrientes, além de fornecer 
alimento para os microrganismos benéficos. 
→ As práticas como a adição de resíduos orgânicos, rotação de culturas e o plantio direto 
podem ajudar a conservar a matéria orgânica no solo, promovendo a sustentabilidade. 
DICA 81 
MANEJO SUSTENTÁVEL DO SOLO 
Rotação de culturas e manejo integrado de pragas: a rotação de culturas é uma 
estratégia que ajuda a quebrar os ciclos de pragas e doenças, além de melhorar a fertilidade 
do solo. 
→ O manejo integrado de pragas envolve o uso de abordagens holísticas, priorizando 
métodos não químicos de controle de pragas. Essas práticas contribuem para um ambiente 
agrícola mais equilibrado e sustentável. 
DICA 82 
MANEJO SUSTENTÁVEL DO SOLO 
A erosão do solo é uma ameaça à sustentabilidade agrícola. A implementação de práticas 
de conservação de água, como a construção de terraços, e o uso de cobertura vegetal para 
proteger o solo contra a erosão são aspectos cruciais do manejo sustentável. 
→ Essas técnicas ajudam a manter a qualidade do solo e a disponibilidade de água para as 
plantas. 
DICA 83 
MANEJO SUSTENTÁVEL DO SOLO 
O Papel da Pedologia no Manejo Sustentável do Solo: A pedologia é a ciência que 
estuda a formação, classificação e características físicas, químicas e biológicas dos solos. 
Ela desempenha um papel central no desenvolvimento de estratégias de manejo sustentável 
do solo. 
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 35 
→ Os solos desempenham um papel crítico na produção de alimentos, na filtragem da água, 
na conservação da biodiversidade e na regulação do clima, tornando o seu manejo 
sustentável de extrema importância. 
DICA 84 
MANEJO SUSTENTÁVEL DO SOLO 
A qualidade do solo é essencial para a produção agrícola e a preservação do meio 
ambiente. A pedologia desempenha um papel crucial na avaliação e na manutenção da 
qualidade do solo, levando em consideração parâmetros como textura, estrutura, pH e teor 
de matéria orgânica. 
→ As práticas como a adição de matéria orgânica, a rotação de culturas e o controle da 
compactação do solo são essenciais para a conservação da qualidade do solo. 
DICA 85 
MANEJO SUSTENTÁVEL DO SOLO 
A pedologia ajuda a identificar áreas vulneráveis à erosão e a desenvolver estratégias 
de prevenção. 
 IMPORTANTE: isso inclui a implementação de práticas de conservação, como a 
construção de terraços, o plantio de faixas de vegetação e a aplicação de técnicas de 
agricultura de conservação. 
DICA 86 
MANEJO DE NUTRIENTES 
O manejo de nutrientes desempenha um papel crítico na agricultura sustentável, garantindo 
a eficiência no uso de fertilizantes e a preservação dos recursos naturais. Este texto 
explora a importância do manejo de nutrientes na produção agrícola e na proteção do meio 
ambiente. 
→ A agricultura moderna depende da disponibilidade adequada de nutrientes essenciais 
para as plantas, como nitrogênio, fósforo e potássio, além de micronutrientes. 
→ O uso excessivo ou inadequado de fertilizantes pode levar à degradação do solo, 
lixiviação de nutrientes para os cursos d'água e poluição ambiental. Portanto, o manejo de 
nutrientes visa otimizar a absorção de nutrientes pelas plantas, minimizando os impactos 
negativos. 
DICA 87 
MANEJO DE NUTRIENTES 
 As práticas de manejo de nutrientes incluem: 
 Análise de Solo: A análise de solo é fundamental para determinar as necessidades 
específicas de nutrientes em uma área agrícola. Com base nos resultados da análise, os 
agricultores podem ajustar as taxas e os tipos de fertilizantes aplicados; 
 Adubação de Precisão: A adubação de precisão envolve a aplicação de fertilizantes de 
acordo com as necessidades das plantas e as variações do solo em diferentes áreas da 
propriedade. Isso reduz o desperdício e economiza recursos; 
 
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 Uso de Fontes de Nutrientes Alternativas: Além de fertilizantes químicos, os 
agricultores podem utilizar fontes orgânicas, como esterco ou compostagem, para 
enriquecer o solo com nutrientes. Isso contribui para a sustentabilidade e reduz o impacto 
ambiental. 
DICA 88 
MANEJO DE NUTRIENTES 
 As práticas de manejo de nutrientes também incluem: 
 Rotação de Culturas: A rotação de culturas ajuda a melhorar a saúde do solo e reduzir 
a depleção de nutrientes específicos. Culturas diferentes têm diferentes demandas por 
nutrientes, o que pode ser aproveitado para equilibrar o solo; 
 Gestão Integrada de Nutrientes: Uma abordagem integrada considera a interação 
entre nutrientes, água e o ecossistema como um todo. Isso promove uma gestão mais 
holística dos recursos agrícolas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO MEIO RURAL 
 
DICA 89 
MUDANÇA DO CLIMA, ADAPTAÇÃO E MITIGAÇÃO NO MEIO RURAL 
A mudança climática é uma realidade que afeta diretamente as comunidades rurais em 
todo o mundo. 
As alterações nos padrões climáticos têm impactos significativos na agricultura, na 
pecuária e em outras atividades rurais. 
 Agricultores rurais enfrentam desafios cada vez maiores devido à mudança climática. 
Secas, inundações e aumento das temperaturas podem prejudicar as colheitas e a produção 
de alimentos. 
DICA 90 
MUDANÇA DO CLIMA, ADAPTAÇÃO E MITIGAÇÃO NO MEIO RURAL 
A pecuária é outra atividade rural afetada pela mudança climática. 
As condições meteorológicas extremas podem prejudicar a saúde do gado e reduzir a 
produtividade. 
 Mitigação de Emissões no Setor Agrícola: A agricultura também é um contribuinte 
significativo para as emissões de gases de efeito estufa. Discutiremos práticas agrícolas 
sustentáveis que podem ajudar a reduzir essas emissões e mitigar os efeitos da mudança 
climática. 
DICA 91 
MUDANÇA DO CLIMA, ADAPTAÇÃO E MITIGAÇÃO NO MEIO RURAL 
 São algumas das ações podem contribuir para aumentar a capacidade de adaptação 
do país às mudanças climáticas: 
 Incentivo à inovação: fortalecer as instituições públicas de ciência e tecnologia e 
estabelecer mecanismos que facilitem a interação entre instituições públicase privadas; 
 Coleta, introdução e conservação de germoplasma: apoiar as ações de instituições 
públicas responsáveis pela coleta, introdução e conservação de germoplasma do país; 
 Domesticação de novas espécies: identificar espécies selvagens com potencial para 
reduzir a vulnerabilidade do país às mudanças climáticas e apoiar ações de domesticação. 
DICA 92 
POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA – PNMC (LEI Nº 12.187/2009) 
 Termos importantes: 
 Adaptação: Iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e 
humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima; 
 Efeitos adversos da mudança do clima: Mudanças no meio físico ou biota resultantes 
da mudança do clima que tenham efeitos deletérios significativos sobre a composição, 
resiliência ou produtividade de ecossistemas naturais e manejados, sobre o funcionamento 
de sistemas socioeconômicos ou sobre a saúde e o bem-estar humanos; 
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 Emissões: liberação de gases de efeito estufa ou seus precursores na atmosfera numa 
área específica e num período determinado. 
DICA 93 
POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA – PNMC (LEI Nº 12.187/2009) 
 Termos importantes: 
 Fonte: Processo ou atividade que libere na atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou 
precursor de gás de efeito estufa; 
 Gases de efeito estufa: Constituintes gasosos, naturais ou antrópicos, que, na 
atmosfera, absorvem e reemitem radiação infravermelha; 
 Impacto: Os efeitos da mudança do clima nos sistemas humanos e naturais; 
 Mitigação: Mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as 
emissões por unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam 
as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros; 
 Mudança do clima: Mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída 
à atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que se some àquela 
provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis; 
DICA 94 
POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA – PNMC (LEI Nº 12.187/2009) 
 Os instrumentos institucionais para a atuação da Política Nacional de Mudança do 
Clima incluem: 
 O Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima; 
 A Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima; 
 O Fórum Brasileiro de Mudança do Clima; 
 A Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais - Rede Clima; 
 A Comissão de Coordenação das Atividades de Meteorologia, Climatologia e Hidrologia. 
DICA 95 
IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL PRIVADA EM ATIVIDADES RURAIS 
A implementação da gestão ambiental privada em atividades rurais não está isenta de 
desafios. Alguns dos principais obstáculos incluem a falta de conscientização sobre 
questões ambientais, os custos iniciais de adoção de práticas sustentáveis, e a resistência 
à mudança por parte de alguns agricultores. 
No entanto, superar esses desafios é fundamental para garantir a saúde do meio 
ambiente e a prosperidade a longo prazo das atividades rurais. 
 Educação, incentivos financeiros e regulamentações adequadas podem desempenhar um 
papel importante na superação dessas barreiras. 
 
 
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DICA 96 
IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL PRIVADA EM ATIVIDADES RURAIS 
Há muitos exemplos de sucesso na gestão ambiental privada em propriedades rurais ao 
redor do mundo. 
Os agricultores e proprietários rurais têm adotado práticas como a agricultura de 
conservação, a integração de culturas e animais, e a criação de áreas de conservação em 
suas terras. 
 Essas iniciativas têm demonstrado resultados positivos, como o aumento da 
produtividade agrícola, a recuperação de ecossistemas naturais e a preservação da 
biodiversidade. 
DICA 97 
IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL PRIVADA EM ATIVIDADES RURAIS 
A gestão ambiental privada na agricultura não somente ajuda a proteger o meio ambiente, 
mas também oferece benefícios econômicos significativos. 
 Ao adotar práticas sustentáveis, os agricultores privados podem reduzir custos a 
longo prazo, como os relacionados ao uso de insumos, conservação de recursos naturais e 
minimização de riscos. Além disso, a produção de alimentos e produtos agrícolas 
sustentáveis muitas vezes encontra um mercado mais favorável, resultando em preços 
melhores e maior demanda por parte dos consumidores conscientes. Isso torna a gestão 
ambiental uma estratégia inteligente tanto para o planeta quanto para os negócios. 
DICA 98 
AGRICULTURA FAMILIAR 
A agricultura familiar desempenha um papel fundamental na garantia da segurança 
alimentar em muitas partes do mundo. Essas pequenas propriedades agrícolas produzem 
uma grande variedade de alimentos, muitas vezes utilizando métodos tradicionais e 
sustentáveis. 
 A agricultura familiar fornece não apenas alimentos frescos e saudáveis para as 
comunidades locais, mas também contribui para a diversificação da produção agrícola e a 
preservação da biodiversidade. Além disso, ela promove o emprego nas áreas rurais, 
ajudando a combater a pobreza e a fome. 
 
 
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