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OS BASTIDORES DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL • PRESSÕES DAS CORTES LUSITANAS • EXIGÊNCIA DO RETORNO DE D. PEDRO I O RETORNO DE D. JOÃO VI • APOIO DA ARISTOCRACIA • DESOBEDIÊNCIA DAS ORDENS DE LISBOA O “ARRANJO POLÍTICO” DIVERGÊNCIAS ENTRE AS ELITES PARTIDO PORTUGUÊS COMERCIANTES LUSITANOS, BUROCRATAS. RETORNO DE D.PEDRO I. MEDIDAS RECOLONIZADORAS. PARTIDO BRASILEIRO BUROCRATAS, COMERCIANTES, GRANDES PROPRIETÁRIOS E INVESTIDORES URBANOS. DEFENDIAM REDUÇÃO DE TRIBUTOS E RUPTURA COM LAÇOS COM PORTUGAL. DEFESA DA REPÚBLICA E ALGUNS O FIM DA ESCRAVIDÃO GOVERNO DE D. PEDRO I GRANDES AGITAÇÕES POLÍTICAS A CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO O ESTADO BRASILEIRO E MANUTENÇÃO DE PRIVILÉGIOS MONARQUIA CONSTITUCIONAL DE CARÁTER AUTORITÁRIO ADOÇÃO DE UM LIBERALISMO MODERADO AS RESISTÊNCIAS GOVERNO DA BAHIA • OPTOU EM FICAR LEAL ÀS CORTES PORTUGUESAS • VIOLENTA GUERRA: 07.09.22 E 02.07.23 OUTRAS REGIÕES • ALAGOAS, SERGIPE, CEARÁ, PIAUÍ, PERNAMBUCO E MARANHÃO O SENTIDO DA INDEPENDÊNCIA SEM RUPTURAS A SITUAÇÃO GERAL DO BRASIL RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL EUA PORTUGAL INGLATERRA D. Pedro I nomeou um novo presidente para Pernambuco e acabou deflagrando o movimento separatista conhecido como Confederação do Equador. Gravura (41,2 x 32 cm) de Giuseppe Gianni, 1830. Domínio público, Biblioteca Nacional Digital O CONTEXTO ECONÔMICO NO NORDESTE crise econômica da região, em decorrência da queda na venda do açúcar e do algodão, insatisfação política com a centralização do poder político do Império, na figura de D. Pedro I. o estopim foi a nomeação de um presidente para a província de Pernambuco que não agradava grande parte da população. O GOVERNO DE D. PEDRO I: AÇÕES monarca realizou a dissolução da Assembleia Nacional Constituinte Dispensou Manuel Carvalho Pais de Andrade Colocou em seu lugar, para exercer o cargo de governador, Francisco Pais Barreto medidas centralizadoras O CONTEXTO DA DEFLAGRAÇÃO DO MOVIMENTO As câmaras municipais de Olinda e de Recife negaram aprovação aos atos do imperador. Alegavam que assim agiam movidas pela "desconfiança não pequena em que se acham todos os habitantes desta província (...), receando (...) o restabelecimento do antigo e sempre detestável despotismo, a que estão dispostos a resistir corajosamente". A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824) ❑ Com clima tenso que se instaurou em Pernambuco após a dissolução da Assembleia de 1823 e a divulgação da Constituição Outorgada de 1824 ❑ D. Pedro I nomeou um novo presidente para a província – Francisco Pais Barreto –, destituindo Manuel Paes de Andrade, que fora escolhido pelas Câmaras de Olinda, Recife, Igaraçu, Pau-d'Alho, Cabo, Limoeiro e Serinhaém. ❑ Inicialmente, a revolta eclodiu no estado de Pernambuco, expandindo-se para outros, tal qual o Ceará, o Rio Grande do Norte e a Paraíba. Capa da Constituição de 1824 com o brasão da monarquia. Domínio público, Biblioteca Nacional A Constituição Outorgada criou o Poder Moderador, que conferia grande poder a Pedro I. Óleo sobre tela (1.123 x 949 cm) de Manuel de Araújo Porto-Alegre, 1826. Domínio público, Museu Histórico Nacional O texto original e manuscrito da Constituição de 1824. Domínio público, Biblioteca Nacional Uma das folhas da ata da reunião do Grande Conselho, em que foi discutida a posse de Francisco Pais Barreto como o novo presidente da província de Pernambuco. Domínio público, Biblioteca Nacional Digital A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824) movimento revolucionário e emancipacionista de cunho republicano e separatista entre os monarquistas e os liberais. período do Primeiro Reinado, quando Dom Pedro I outorgou a Carta Magna de 1824, que culminou na elaboração da Constituição Brasileira em março de 1824. Manifesto do presidente (destituído por D. Pedro I) da província de Pernambuco, conclamando todos os brasileiros a aderirem à Confederação do Equador. Domínio público, Arquivo Nacional A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824) ❑ A revolta, de conteúdo "antilusitano", teve como líder Manuel de Carvalho, que participara ativamente da Revolução de 1817 e que, por conta disto, fora exilado nos Estados Unidos da América, tornando-se grande admirador daquele país. ❑ Em 2 de julho de 1824, Manuel de Carvalho proclamou a Confederação do Equador, uma nova república na América, que deveria unir, num mesmo Estado, todas as províncias da Bahia até o Grão-Pará. Ele foi conselheiro do governo revolucionário de 1817, além de presidente de Pernambuco e principal líder da Confederação do Equador, em 1824 Trecho de panfleto manuscrito, distribuído à população pelos revolucionários: melhor "sofrer mil mortes" do que ser "escravo de déspotas tiranos". Domínio público, Arquivo Nacional O Manifesto da Proclamação da Confederação do Equador declarava, entre outros pontos, que "salta aos olhos a negra perfídia, são patentes os (...) perjúrios do Imperador". Ficava bem clara a ideia que os participantes faziam do monarca, e temiam os rumos que o Império tomaria após a outorga da Constituição de 1824. Panfleto manuscrito, distribuído à população pelos revolucionários: melhor "sofrer mil mortes" do que ser "escravo de déspotas tiranos". Domínio público, Arquivo Nacional A casa-grande acabou rompendo com a Confederação do Equador, movimento que foi ganhando contornos cada vez mais populares e radicais. Desenho aquarelado publicado em Casa-Grande, Our House, na década de 1840. Domínio público A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824) novo Estado Republicano federalista anti-lusitano (baseado no modelo norte-americano e na Constituição da Colômbia), Venda no Recife, onde os portugueses dominavam o comércio. O sentimento nativista ressurgido em Pernambuco incluía um forte sentimento antilusitano. Gravura de J. M. Rugendas, 1835. Domínio público, Biblioteca Nacional Digital O PAPEL DA IMPRENSA A imprensa local cumpriu importante papel na divulgação dos objetivos do movimento republicano. Sentinela da Liberdade (Cipriano Barata) Tífis Pernambucano (Frei Caneca) CRIPRIANO BARATA (1762-1838) ❑ As ideias liberais ganharam ímpeto a partir da presença e da atuação, no Recife, do político e jornalista baiano Cipriano José Barata de Almeida, que retornava da Europa. ❑ "homem de todas as revoluções“ ❑ foi detido na Fortaleza do Brum, em Pernambuco, em 17 de novembro de 1823. ❑ Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco, Atacada e Presa na Fortaleza do Brum por Ordem da Força Armada Reunida. Transferido posteriormente para o Rio de Janeiro, acabaria passando por inúmeras fortalezas, permanecendo detido até 1830. Cabeçalho do Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco, jornal liberal de Cipriano Barata, no qual ele atacava o governo imperial. Domínio público, Biblioteca Nacional Digital FREI CANECA (1779-1825) ❑ Em sintonia com a pregação do político e jornalista Cipriano Barata estava o frei carmelita Joaquim do Amor Divino Rabelo ❑ Dirigindo o jornal O Typhis Pernambucano, Frei Caneca fazia sua pregação republicana, denunciando o autoritarismo imperial e conclamando a população à luta. ❑ Em seu primeiro número, lançado em 25 de dezembro de 1823, o Typhis anunciava que o país parecia "uma nau destroçada pela fúria oceânica, ameaçando soçobro, carecendo da ajuda decidida e abnegada de todos os seus filhos". https://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/historia-do-brasil/brasil-monarquico/8904 https://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/historia-do-brasil/brasil-monarquico/8904 FREI CANECA (1779-1825) Cabeçalho do jornal em que Frei Caneca defendia ideias republicanas e convocava o povo à luta. Domínio público, Fundação Joaquim Nabuco A FORTE REPRESSÃO uma violenta repressão iniciou-se em agosto de 1824. As tropas do governo avançaram e, com sucessivas vitórias, puseram fim à Confederação do Equador em29 de novembro de 1824. D. Pedro I mostrou-se irredutível em relação ao cumprimento das penas dos condenados à morte. A FORTE REPRESSÃO D. Pedro I instaurou um tribunal para julgar e condenar os participantes da Confederação do Equador. Vários dos líderes foram condenados à morte. o jornalista Cipriano Barata foi preso Padre Mororó foi executado Estudo para frei Caneca, obra de Antônio Parreiras (1860-1934) representado o julgamento de Frei Caneca Frei Caneca, mentor intelectual do movimento, foi fuzilado dia 13 de janeiro de 1825 no largo das Cinco Pontas, no Recife, enfraquecendo, dessa maneira, a Confederação do Equador. RESOLUÇÃO DE QUESTÕES QUESTÃO 1 IAUPE 2022 “A fim de elaborar o projeto de Constituição que seria apresentado à nova Assembleia, conforme a promessa feita por ocasião da dissolução, ainda em novembro de 1823, por sugestão que atribuímos a Vilela Barbosa, criou o Imperador um Conselho de Estado, composto dos seis Ministros recentemente nomeados e mais quatro personalidades políticas, todos brasileiros natos... Imediatamente instalado o Conselho de Estado, com tanto afinco, trabalhou o novo órgão, sob a presidência e com ativa participação direta do Imperador, que já no dia 11 do mês seguinte, dezembro de 1823, completou a sua tarefa primordial, a elaboração do projeto constitucional.” (https://bdor.sibi.ufrj.br/bitstream/doc/386/1/339%20PDF%20-%20OCR%20-%20RED.pdf) QUESTÃO 1 IAUPE 2022 Assinale a alternativa CORRETA no que diz respeito à Constituição de 1824. A) Desenvolvida à luz das doutrinas que então circulavam na França e Inglaterra, esta carta constitucional rechaçou as tradições jurídicas de sua antiga metrópole, considerada como atrasadas e obsoletas. B) Considerado pelo próprio imperador como vital para a manutenção do Império e da Ordem Pública, o poder moderador foi criado, dissolvendo os poderes executivos, judiciário e legislativo. C) A Assembleia Geral estava dividida entre Senado e Câmara dos deputados, ambas temporárias, com mandatos de quatro anos, embora não pudesse ser dissolvida pelo Imperador. D) A forma de Governo escolhida foi a Monarquia, Hereditária e Liberal. A adoção das ideias liberais, entretanto, foi questionada por políticos conservadores e liberais, já que previam, no futuro, a emancipação dos escravos. E) As eleições seriam indiretas, tendo sido estabelecidos critérios de renda para determinar quem teria direito ao voto e quem poderia ser votado. Além disso, todas as mulheres, escravos e homens menores de 25 anos estavam impedidos de votar. QUESTÃO 2 IAUPE No Pernambuco da primeira metade do século XIX, ocorreram algumas revoltas políticas que conturbaram os anos finais da colonização portuguesa na América e as décadas iniciais do período imperial. Sobre esse contexto, assinale a alternativa CORRETA. A) A Revolução Praieira exigiu, em 1817, o retorno da família real para Portugal e a Independência do Brasil. B) A Revolução Pernambucana de 1817, liderada por escravos e ex‐escravos, pregou a abolição da escravatura logo após a independência política do Brasil. C) A Revolução Praieira contestou o regime monarquista adotado após a independência, pregando a necessidade de a jovem nação aderir ao sistema político republicano. D) A Confederação do Equador, ocorrida em 1824, contestou o projeto político de D. Pedro I para o Brasil independente, exigindo a implantação do federalismo político. E) A Guerra dos Mascates foi um conflito liderado pela elite de Olinda que questionou a abdicação de D. Pedro I e a implantação de uma regência política no país. QUESTÃO 3 IAUPE Apesar da conquista da Independência do Brasil, não havia a liberdade política que grupos mais radicais desejavam. A administração de D. Pedro I provocava rebeldias e constantes inquietações. Na Confederação do Equador, em 1824, os rebeldes: A) consideravam a Constituição de 1824 como autoritária e conservadora, combatendo as medidas políticas do governo central. B) conseguiram ajudas expressivas das províncias do sul do Brasil, interessadas em afirmar o domínio do liberalismo radical. C) adotaram ideias socialistas, embora seguissem o modelo da Constituição norte- americana no seu conteúdo maior. D) fizeram alianças com as províncias do Norte, mas se limitaram à assinatura de um manifesto político contra a escravidão. E) defenderam o liberalismo, propondo mudanças na Constituição de 1824, sem, contudo, almejar a radicalização política. QUESTÃO 4 IAUPE PMPE 2016 As primeiras décadas do século XIX foram marcadas pelo chamado ciclo das insurreições liberais em Pernambuco, com a Insurreição de 1817, a Confederação do Equador e a Revolução Praieira. Essas insurreições se constituíram em movimentos federalistas e, com exceção da Insurreição Pernambucana, se contrapunham ao projeto de independência implantado em 1822 por José Bonifácio e D. Pedro I, a partir do Rio de Janeiro. No que concerne especificamente à Confederação do Equador, assinale a alternativa CORRETA. A) Diferindo da Revolução Praieira, que defendia a bandeira da abolição, os principais líderes da Confederação do Equador eram antiabolicionistas. B) Os líderes da Confederação do Equador, liberais e republicanos, contestavam o poder centralizado e autoritário de D. Pedro I e propunham a abolição da escravidão assim como a República Federalista. C) Frei Caneca, um dos intelectuais responsáveis pelas ideias basilares da Confederação do Equador, era um veterano de outras insurreições liberais, como a Praieira. D) Apesar da derrota das forças da Confederação do Equador para as forças do Império, a Província de Pernambuco que, a partir dessa revolta, consolidaria uma imagem de província rebelde, conseguiu assegurar um novo território, a comarca do São Francisco, agregada a partir da Bahia. E) A Confederação do Equador foi um movimento republicano e federalista, proposto por integrantes da elite pernambucana, entre os quais se destacavam intelectuais, militares e políticos liberais, que se espalhou pelas províncias da Paraíba, do Rio Grande do Norte e Ceará. QUESTÃO 5 CEBRASPE Assinale a opção correta acerca da Confederação do Equador. A) A punição aos revoltosos derrotados na Confederação do Equador foi bastante dura, tendo sido enforcados e fuzilados diversos líderes. B) Os revoltosos da Confederação do Equador defendiam a separação do Sul do Brasil e o restabelecimento do vínculo com Portugal. C) A Confederação do Equador consistiu em um movimento de crítica à excessiva descentralização política iniciada por D. Pedro I e que acirrava as disputas locais. D) As reivindicações que compunham a Confederação do Equador contrariavam as ideias nacionalistas, liberais e antiportuguesas que fundamentavam o pensamento de D. Pedro I. E) Dos estados vizinhos a Pernambuco, Ceará foi o único que não aderiu à Confederação do Equador. QUESTÃO 6 FCC As principais motivações para a proclamação da Confederação do Equador, que ocorreu entre julho e novembro de 1824, foram a A) difusão da recém promulgada Doutrina Monroe, que alimentava o sentimento antieuropeu, e a popularidade de Frei Caneca junto às massas, fator responsável pela grande adesão popular e pela absolvição desse clérigo após o fim da Confederação. B) insatisfação das províncias do Norte e do Nordeste com a forte exploração econômica exercida pelo Sudeste, e a abdicação de D. Pedro I em favor de seu filho, ato que fragilizou a centralização política. C) continuidade dos ideais e propósitos defendidos pela Revolução de 1817, e a ameaça de dominação política por parte do governo da Bahia, que encabeçava uma luta pela emancipação do Nordeste brasileiro, defendendo a instauração de outra monarquia. D) reação ao autoritarismo de D. Pedro I, que outorgou uma constituição nesse mesmo ano, e a tentativa de formar uma república composta por unidades federativas, fundamentalmente: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. E) influência diretado processo de independência vivido pelo Equador, o qual inspirou o nome do movimento, e a busca por autonomia política, administrativa e econômica por parte das províncias que eram as maiores produtoras de gado e cana- de-açúcar. QUESTÃO 7 APRENDER A Confederação do Equador foi um movimento de caráter separatista e republicano ocorrido na região Nordeste do Brasil em 1824. Com início em Pernambuco, o movimento teve participação das camadas urbanas, elites regionais e intelec-tuais, porém, contou com grande participação popular que foi um dos principais diferenciais deste movimento. Um conflito político foi o estopim da revolta, pois a elite de Pernambuco havia escolhido um governador para a referida província. Porém, em 1824, Dom Pedro I indicou um governador de sua confiança. Diante dos fatos, qual das alternativas abaixo, contempla o nome do governador indicado pela elite pernambucana e na sequencia o nome do governador indicado por Dom Pedro I? A) Thomas Cochrane | Manuel Carvalho Pais de Andrade. B) Manuel Carvalho Pais de Andrade | Francisco Paes Barreto. C) Francisco Paes Barreto | Duarte Coelho de Albuquerque. D) Duarte Coelho de Albuquerque | Thomas Cochrane. QUESTÃO 8 IBFC A Confederação do Equador teve como figura central Frei Caneca, um intelectual erudito e homem de ação, devido a contrariedade aos atos de D. Pedro I à época, Manuel de Carvalho proclamou a Confederação do Equador, a 2 de julho de 1824. Sobre a Confederação do Equador assinale a alternativa correta. A) A revolução teve conteúdo elitista e fugiu do caráter urbano e popular B) A revolução teve conteúdo urbano e popular C) A revolução foi caracterizada pelas lideranças de proprietários rurais e comerciantes D) A Confederação do Equador buscava apoiar as decisões de D. Pedro I à época QUESTÃO 9 IBADE A Confederação do Equador (Brasil, 1824) foi um movimento organizado pela elite pernambucana que defendia a instauração de uma república em parte da região Nordeste do Brasil. Os confederados defendiam a: A) autonomia das províncias em relação ao governo centralizador do Império. B) implantação do Poder Moderador, para regular os conflitos entre os poderes. C) concentração dos poderes nas mãos do Imperador, tido como figura neutra. D) indicação pelo Imperador dos presidentes de províncias, evitando disputas regionais. E) outorga de uma Constituição, de modo a agilizara legalização do novo regime. QUESTÃO 10 IBADE Confederação do Equador: Manifesto Revolucionário “Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós, após uma estúpida condescendência com os brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos. Que desaforo atrevimento de um europeu no Brasil. Acaso pensara esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já fomos independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (...).” (BRANDÃO, Ulysses de Carvalho. A Confederação do Equador, Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924) QUESTÃO 10 IBADE A causa da Confederação do Equador foi a: A) extinção do Poder Legislativo pela Constituição de 1824 e sua substituição pelo Poder Moderador; B) mudança do sistema eleitoral na Constituição de 1824, que vedava aos brasileiros o direito de se candidatar ao Parlamento, o que só era possível aos portugueses; C) atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e outorgar uma Constituição que conferia amplos poderes ao imperador; D) liberação do sistema de mão de obra nas disposições constitucionais, por pressão do grupo português, que já não detinha o controle das grandes fazendas e da produção do açúcar; E) restrição às vantagens do comércio do açúcar pelo reforço do monopólio português e aumento dos tributos contidos na Carta Constitucional. GABARITO 1.E 2.D 3.A 4.E 5.A 6.D 7.B 8.B 9.A 10.C Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51