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5 4 - Confederação do Equador 1824


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OS BASTIDORES DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 
• PRESSÕES DAS CORTES LUSITANAS 
• EXIGÊNCIA DO RETORNO DE D. 
PEDRO I
O RETORNO DE D. JOÃO VI
• APOIO DA ARISTOCRACIA 
• DESOBEDIÊNCIA DAS ORDENS DE 
LISBOA
O “ARRANJO POLÍTICO”
DIVERGÊNCIAS ENTRE AS ELITES
PARTIDO 
PORTUGUÊS
COMERCIANTES LUSITANOS, 
BUROCRATAS.
RETORNO DE D.PEDRO I.
MEDIDAS RECOLONIZADORAS.
PARTIDO 
BRASILEIRO
BUROCRATAS, COMERCIANTES, 
GRANDES PROPRIETÁRIOS E 
INVESTIDORES URBANOS.
DEFENDIAM REDUÇÃO DE TRIBUTOS 
E RUPTURA COM LAÇOS COM 
PORTUGAL.
DEFESA DA REPÚBLICA E ALGUNS O 
FIM DA ESCRAVIDÃO
GOVERNO DE D. PEDRO I 
GRANDES 
AGITAÇÕES 
POLÍTICAS
A CONSTRUÇÃO 
DA NAÇÃO
O ESTADO 
BRASILEIRO E 
MANUTENÇÃO DE 
PRIVILÉGIOS
MONARQUIA 
CONSTITUCIONAL 
DE CARÁTER 
AUTORITÁRIO
ADOÇÃO DE UM 
LIBERALISMO 
MODERADO 
AS RESISTÊNCIAS
GOVERNO DA BAHIA
• OPTOU EM FICAR LEAL ÀS CORTES 
PORTUGUESAS
• VIOLENTA GUERRA: 07.09.22 E 02.07.23
OUTRAS REGIÕES
• ALAGOAS, SERGIPE, CEARÁ, PIAUÍ, 
PERNAMBUCO E MARANHÃO 
O SENTIDO DA INDEPENDÊNCIA
SEM 
RUPTURAS
A 
SITUAÇÃO 
GERAL DO 
BRASIL 
RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 
EUA PORTUGAL INGLATERRA
D. Pedro I nomeou um novo presidente 
para Pernambuco e acabou deflagrando o 
movimento separatista conhecido como 
Confederação do Equador. Gravura (41,2 
x 32 cm) de Giuseppe Gianni, 1830. 
Domínio público, Biblioteca Nacional 
Digital
O CONTEXTO ECONÔMICO NO NORDESTE
crise econômica da região, 
em decorrência da queda 
na venda do açúcar e do 
algodão, 
insatisfação política com a 
centralização do poder 
político do Império, na 
figura de D. Pedro I.
o estopim foi a nomeação 
de um presidente para a 
província de Pernambuco 
que não agradava grande 
parte da população.
O GOVERNO DE D. PEDRO I: AÇÕES 
monarca realizou 
a dissolução da 
Assembleia Nacional 
Constituinte
Dispensou Manuel 
Carvalho Pais de Andrade
Colocou em seu lugar, para 
exercer o cargo de 
governador, Francisco Pais 
Barreto
medidas centralizadoras
O CONTEXTO DA DEFLAGRAÇÃO DO MOVIMENTO
As câmaras municipais de Olinda e de Recife negaram aprovação
aos atos do imperador. Alegavam que assim agiam movidas pela
"desconfiança não pequena em que se acham todos os
habitantes desta província (...), receando
(...) o restabelecimento do antigo e sempre detestável
despotismo, a que estão dispostos a resistir corajosamente".
A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824)
❑ Com clima tenso que se instaurou em Pernambuco após a dissolução da
Assembleia de 1823 e a divulgação da Constituição Outorgada de 1824
❑ D. Pedro I nomeou um novo presidente para a província – Francisco Pais
Barreto –, destituindo Manuel Paes de Andrade, que fora escolhido pelas
Câmaras de Olinda, Recife, Igaraçu, Pau-d'Alho, Cabo, Limoeiro e
Serinhaém.
❑ Inicialmente, a revolta eclodiu no estado de Pernambuco, expandindo-se para
outros, tal qual o Ceará, o Rio Grande do Norte e a Paraíba.
Capa da Constituição de 1824 com o 
brasão da monarquia. Domínio público, 
Biblioteca Nacional
A Constituição Outorgada criou o Poder 
Moderador, que conferia grande poder a 
Pedro I. Óleo sobre tela (1.123 x 949 cm) de 
Manuel de Araújo Porto-Alegre, 1826. 
Domínio público, Museu Histórico Nacional
O texto original e manuscrito da Constituição de 1824. Domínio 
público, Biblioteca Nacional
Uma das folhas da ata da reunião do 
Grande Conselho, em que foi 
discutida a posse de Francisco Pais 
Barreto como o novo presidente da 
província de Pernambuco. Domínio 
público, Biblioteca Nacional Digital
A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824)
movimento revolucionário e 
emancipacionista de cunho 
republicano e separatista 
entre os monarquistas e 
os liberais.
período do Primeiro Reinado, 
quando Dom Pedro I 
outorgou a Carta Magna de 
1824, que culminou na 
elaboração da Constituição 
Brasileira em março de 1824.
Manifesto do presidente (destituído por D. 
Pedro I) da província de Pernambuco, 
conclamando todos os brasileiros a 
aderirem à Confederação do Equador. 
Domínio público, Arquivo Nacional
A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824)
❑ A revolta, de conteúdo "antilusitano", teve como líder Manuel de Carvalho,
que participara ativamente da Revolução de 1817 e que, por conta disto, fora
exilado nos Estados Unidos da América, tornando-se grande admirador
daquele país.
❑ Em 2 de julho de 1824, Manuel de Carvalho proclamou a Confederação do
Equador, uma nova república na América, que deveria unir, num mesmo
Estado, todas as províncias da Bahia até o Grão-Pará.
Ele foi conselheiro do governo revolucionário de 1817, além de
presidente de Pernambuco e principal líder da Confederação do
Equador, em 1824
Trecho de panfleto manuscrito, distribuído à população pelos
revolucionários: melhor "sofrer mil mortes" do que ser
"escravo de déspotas tiranos".
Domínio público, Arquivo Nacional
O Manifesto da Proclamação 
da Confederação do Equador 
declarava, entre outros 
pontos, que "salta aos 
olhos a negra perfídia, 
são patentes os (...) 
perjúrios do 
Imperador". Ficava bem 
clara a ideia que os 
participantes faziam do 
monarca, e temiam os rumos 
que o Império tomaria após a 
outorga da Constituição de 
1824.
Panfleto manuscrito, distribuído à população 
pelos revolucionários: melhor "sofrer mil 
mortes" do que ser "escravo de déspotas 
tiranos". Domínio público, Arquivo Nacional
A casa-grande acabou rompendo com a Confederação do Equador, 
movimento que foi ganhando contornos cada vez mais populares e 
radicais. Desenho aquarelado publicado em Casa-Grande, Our House, na 
década de 1840. Domínio público
A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824) 
novo Estado
Republicano
federalista 
anti-lusitano 
(baseado no modelo 
norte-americano e na 
Constituição da 
Colômbia),
Venda no Recife, onde os portugueses dominavam o comércio. O
sentimento nativista ressurgido em Pernambuco incluía um forte
sentimento antilusitano. Gravura de J. M. Rugendas, 1835. Domínio
público, Biblioteca Nacional Digital
O PAPEL DA IMPRENSA 
A imprensa local cumpriu 
importante papel na 
divulgação dos objetivos 
do movimento republicano.
Sentinela da Liberdade 
(Cipriano Barata)
Tífis Pernambucano (Frei 
Caneca)
CRIPRIANO BARATA (1762-1838)
❑ As ideias liberais ganharam ímpeto a partir da presença e da atuação, no
Recife, do político e jornalista baiano Cipriano José Barata de Almeida, que
retornava da Europa.
❑ "homem de todas as revoluções“
❑ foi detido na Fortaleza do Brum,
em Pernambuco, em
17 de novembro de 1823.
❑ Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco, Atacada e Presa na Fortaleza do
Brum por Ordem da Força Armada Reunida. Transferido posteriormente para o Rio de
Janeiro, acabaria passando por inúmeras fortalezas, permanecendo detido até 1830.
Cabeçalho do Sentinela da Liberdade na
Guarita de Pernambuco, jornal liberal de
Cipriano Barata, no qual ele atacava o governo
imperial. Domínio público, Biblioteca Nacional Digital
FREI CANECA (1779-1825)
❑ Em sintonia com a pregação do político e jornalista Cipriano
Barata estava o frei carmelita Joaquim do Amor Divino Rabelo
❑ Dirigindo o jornal O Typhis Pernambucano, Frei Caneca fazia sua
pregação republicana, denunciando o autoritarismo imperial e
conclamando a população à luta.
❑ Em seu primeiro número, lançado em 25 de dezembro de 1823,
o Typhis anunciava que o país parecia "uma nau destroçada pela
fúria oceânica, ameaçando soçobro, carecendo da ajuda decidida
e abnegada de todos os seus filhos".
https://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/historia-do-brasil/brasil-monarquico/8904
https://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/historia-do-brasil/brasil-monarquico/8904
FREI CANECA (1779-1825)
Cabeçalho do jornal em que Frei Caneca defendia ideias republicanas 
e convocava o povo à luta. Domínio público, Fundação Joaquim Nabuco
A FORTE REPRESSÃO 
uma violenta repressão 
iniciou-se em agosto de 
1824. 
As tropas do governo 
avançaram e, com 
sucessivas vitórias, puseram 
fim à Confederação do 
Equador em29 de 
novembro de 1824.
D. Pedro I mostrou-se 
irredutível em relação ao 
cumprimento das penas dos 
condenados à morte.
A FORTE REPRESSÃO 
D. Pedro I instaurou um tribunal 
para julgar e condenar os 
participantes da Confederação 
do Equador. 
Vários dos líderes foram 
condenados à morte. 
o jornalista Cipriano Barata foi 
preso
Padre Mororó foi executado 
Estudo para frei Caneca, obra de Antônio Parreiras
(1860-1934) representado o julgamento de Frei Caneca
Frei Caneca, mentor intelectual do movimento, foi fuzilado dia 13 de
janeiro de 1825 no largo das Cinco Pontas, no Recife, enfraquecendo,
dessa maneira, a Confederação do Equador.
RESOLUÇÃO DE 
QUESTÕES
QUESTÃO 1 IAUPE 2022
“A fim de elaborar o projeto de Constituição que seria apresentado à nova
Assembleia, conforme a promessa feita por ocasião da dissolução, ainda
em novembro de 1823, por sugestão que atribuímos a Vilela Barbosa,
criou o Imperador um Conselho de Estado, composto dos seis Ministros
recentemente nomeados e mais quatro personalidades políticas, todos
brasileiros natos... Imediatamente instalado o Conselho de Estado, com
tanto afinco, trabalhou o novo órgão, sob a presidência e com ativa
participação direta do Imperador, que já no dia 11 do mês seguinte,
dezembro de 1823, completou a sua tarefa primordial, a elaboração do
projeto constitucional.”
(https://bdor.sibi.ufrj.br/bitstream/doc/386/1/339%20PDF%20-%20OCR%20-%20RED.pdf)
QUESTÃO 1 IAUPE 2022
Assinale a alternativa CORRETA no que diz respeito à Constituição de 1824.
A) Desenvolvida à luz das doutrinas que então circulavam na França e Inglaterra, esta
carta constitucional rechaçou as tradições jurídicas de sua antiga metrópole,
considerada como atrasadas e obsoletas.
B) Considerado pelo próprio imperador como vital para a manutenção do Império e da
Ordem Pública, o poder moderador foi criado, dissolvendo os poderes executivos,
judiciário e legislativo.
C) A Assembleia Geral estava dividida entre Senado e Câmara dos deputados, ambas
temporárias, com mandatos de quatro anos, embora não pudesse ser dissolvida
pelo Imperador.
D) A forma de Governo escolhida foi a Monarquia, Hereditária e Liberal. A adoção das
ideias liberais, entretanto, foi questionada por políticos conservadores e liberais, já
que previam, no futuro, a emancipação dos escravos.
E) As eleições seriam indiretas, tendo sido estabelecidos critérios de renda para
determinar quem teria direito ao voto e quem poderia ser votado. Além disso, todas
as mulheres, escravos e homens menores de 25 anos estavam impedidos de votar.
QUESTÃO 2 IAUPE
No Pernambuco da primeira metade do século XIX, ocorreram algumas revoltas
políticas que conturbaram os anos finais da colonização portuguesa na América e
as décadas iniciais do período imperial. Sobre esse contexto, assinale a
alternativa CORRETA.
A) A Revolução Praieira exigiu, em 1817, o retorno da família real para Portugal e a
Independência do Brasil.
B) A Revolução Pernambucana de 1817, liderada por escravos e ex‐escravos, pregou a
abolição da escravatura logo após a independência política do Brasil.
C) A Revolução Praieira contestou o regime monarquista adotado após a
independência, pregando a necessidade de a jovem nação aderir ao sistema político
republicano.
D) A Confederação do Equador, ocorrida em 1824, contestou o projeto político de D.
Pedro I para o Brasil independente, exigindo a implantação do federalismo político.
E) A Guerra dos Mascates foi um conflito liderado pela elite de Olinda que questionou a
abdicação de D. Pedro I e a implantação de uma regência política no país.
QUESTÃO 3 IAUPE
Apesar da conquista da Independência do Brasil, não havia a liberdade política
que grupos mais radicais desejavam. A administração de D. Pedro I provocava
rebeldias e constantes inquietações. Na Confederação do Equador, em 1824, os
rebeldes:
A) consideravam a Constituição de 1824 como autoritária e conservadora, combatendo
as medidas políticas do governo central.
B) conseguiram ajudas expressivas das províncias do sul do Brasil, interessadas em
afirmar o domínio do liberalismo radical.
C) adotaram ideias socialistas, embora seguissem o modelo da Constituição norte-
americana no seu conteúdo maior.
D) fizeram alianças com as províncias do Norte, mas se limitaram à assinatura de um
manifesto político contra a escravidão.
E) defenderam o liberalismo, propondo mudanças na Constituição de 1824, sem,
contudo, almejar a radicalização política.
QUESTÃO 4 IAUPE PMPE 2016
As primeiras décadas do século XIX foram marcadas pelo chamado ciclo das insurreições liberais em
Pernambuco, com a Insurreição de 1817, a Confederação do Equador e a Revolução Praieira. Essas
insurreições se constituíram em movimentos federalistas e, com exceção da Insurreição
Pernambucana, se contrapunham ao projeto de independência implantado em 1822 por José Bonifácio
e D. Pedro I, a partir do Rio de Janeiro.
No que concerne especificamente à Confederação do Equador, assinale a alternativa CORRETA.
A) Diferindo da Revolução Praieira, que defendia a bandeira da abolição, os principais líderes da
Confederação do Equador eram antiabolicionistas.
B) Os líderes da Confederação do Equador, liberais e republicanos, contestavam o poder centralizado
e autoritário de D. Pedro I e propunham a abolição da escravidão assim como a República
Federalista.
C) Frei Caneca, um dos intelectuais responsáveis pelas ideias basilares da Confederação do Equador,
era um veterano de outras insurreições liberais, como a Praieira.
D) Apesar da derrota das forças da Confederação do Equador para as forças do Império, a Província
de Pernambuco que, a partir dessa revolta, consolidaria uma imagem de província rebelde,
conseguiu assegurar um novo território, a comarca do São Francisco, agregada a partir da Bahia.
E) A Confederação do Equador foi um movimento republicano e federalista, proposto por integrantes
da elite pernambucana, entre os quais se destacavam intelectuais, militares e políticos liberais, que
se espalhou pelas províncias da Paraíba, do Rio Grande do Norte e Ceará.
QUESTÃO 5 CEBRASPE
Assinale a opção correta acerca da Confederação do Equador.
A) A punição aos revoltosos derrotados na Confederação do Equador foi bastante dura,
tendo sido enforcados e fuzilados diversos líderes.
B) Os revoltosos da Confederação do Equador defendiam a separação do Sul do Brasil e o
restabelecimento do vínculo com Portugal.
C) A Confederação do Equador consistiu em um movimento de crítica à excessiva
descentralização política iniciada por D. Pedro I e que acirrava as disputas locais.
D) As reivindicações que compunham a Confederação do Equador contrariavam as ideias
nacionalistas, liberais e antiportuguesas que fundamentavam o pensamento de D. Pedro
I.
E) Dos estados vizinhos a Pernambuco, Ceará foi o único que não aderiu à Confederação
do Equador.
QUESTÃO 6 FCC
As principais motivações para a proclamação da Confederação do Equador, que
ocorreu entre julho e novembro de 1824, foram a
A) difusão da recém promulgada Doutrina Monroe, que alimentava o sentimento
antieuropeu, e a popularidade de Frei Caneca junto às massas, fator responsável pela
grande adesão popular e pela absolvição desse clérigo após o fim da Confederação.
B) insatisfação das províncias do Norte e do Nordeste com a forte exploração econômica
exercida pelo Sudeste, e a abdicação de D. Pedro I em favor de seu filho, ato que
fragilizou a centralização política.
C) continuidade dos ideais e propósitos defendidos pela Revolução de 1817, e a ameaça
de dominação política por parte do governo da Bahia, que encabeçava uma luta pela
emancipação do Nordeste brasileiro, defendendo a instauração de outra monarquia.
D) reação ao autoritarismo de D. Pedro I, que outorgou uma constituição nesse mesmo
ano, e a tentativa de formar uma república composta por unidades federativas,
fundamentalmente: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
E) influência diretado processo de independência vivido pelo Equador, o qual inspirou o
nome do movimento, e a busca por autonomia política, administrativa e econômica por
parte das províncias que eram as maiores produtoras de gado e cana- de-açúcar.
QUESTÃO 7 APRENDER
A Confederação do Equador foi um movimento de caráter separatista e republicano ocorrido
na região Nordeste do Brasil em 1824. Com início em Pernambuco, o movimento teve
participação das camadas urbanas, elites regionais e intelec-tuais, porém, contou com
grande participação popular que foi um dos principais diferenciais deste movimento. Um
conflito político foi o estopim da revolta, pois a elite de Pernambuco havia escolhido um
governador para a referida província. Porém, em 1824, Dom Pedro I indicou um governador
de sua confiança. Diante dos fatos, qual das alternativas abaixo, contempla o nome do
governador indicado pela elite pernambucana e na sequencia o nome do governador
indicado por Dom Pedro I?
A) Thomas Cochrane | Manuel Carvalho Pais de Andrade.
B) Manuel Carvalho Pais de Andrade | Francisco Paes Barreto.
C) Francisco Paes Barreto | Duarte Coelho de Albuquerque.
D) Duarte Coelho de Albuquerque | Thomas Cochrane.
QUESTÃO 8 IBFC
A Confederação do Equador teve como figura central Frei Caneca, um
intelectual erudito e homem de ação, devido a contrariedade aos atos de D.
Pedro I à época, Manuel de Carvalho proclamou a Confederação do Equador, a
2 de julho de 1824. Sobre a Confederação do Equador assinale a alternativa
correta.
A) A revolução teve conteúdo elitista e fugiu do caráter urbano e popular
B) A revolução teve conteúdo urbano e popular
C) A revolução foi caracterizada pelas lideranças de proprietários rurais e
comerciantes
D) A Confederação do Equador buscava apoiar as decisões de D. Pedro I à
época
QUESTÃO 9 IBADE
A Confederação do Equador (Brasil, 1824) foi um movimento organizado pela
elite pernambucana que defendia a instauração de uma república em parte da
região Nordeste do Brasil. Os confederados defendiam a:
A) autonomia das províncias em relação ao governo centralizador do Império.
B) implantação do Poder Moderador, para regular os conflitos entre os poderes.
C) concentração dos poderes nas mãos do Imperador, tido como figura neutra.
D) indicação pelo Imperador dos presidentes de províncias, evitando disputas
regionais.
E) outorga de uma Constituição, de modo a agilizara legalização do novo
regime.
QUESTÃO 10 IBADE
Confederação do Equador:
Manifesto Revolucionário “Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara, filho de D.
João VI, rei de Portugal, a quem vós, após uma estúpida condescendência com
os brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer descaradamente
escravizar-vos. Que desaforo atrevimento de um europeu no Brasil. Acaso
pensara esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum direito à
Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já fomos
independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (...).”
(BRANDÃO, Ulysses de Carvalho. A Confederação do Equador, Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924)
QUESTÃO 10 IBADE
A causa da Confederação do Equador foi a:
A) extinção do Poder Legislativo pela Constituição de 1824 e sua substituição
pelo Poder Moderador;
B) mudança do sistema eleitoral na Constituição de 1824, que vedava aos
brasileiros o direito de se candidatar ao Parlamento, o que só era possível
aos portugueses;
C) atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e
outorgar uma Constituição que conferia amplos poderes ao imperador;
D) liberação do sistema de mão de obra nas disposições constitucionais, por
pressão do grupo português, que já não detinha o controle das grandes
fazendas e da produção do açúcar;
E) restrição às vantagens do comércio do açúcar pelo reforço do monopólio
português e aumento dos tributos contidos na Carta Constitucional.
GABARITO
1.E
2.D
3.A
4.E
5.A
6.D
7.B
8.B
9.A
10.C
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